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internet, que teve sua origem numa pesquisa da década de 1960 sobre redes de comunicação em computadores robustos, deu um passo à frente nos anos 1980 com o desenvolvimento do conjunto de protocolos de internet (o modelo de rede que permite aos computadores comunicarem informações). A invenção da World Wide Web, em 1989, abriu a internet para muito mais pessoas, além de permitir o crescimento do e-mail, o que para muitos usuários substituiu completamente o envio de cartas pelo correio. Melhorias na computação em rede permitiram que máquinas interligadas funcionassem como uma máquina única, muito mais potente, eliminando as despesas de um supercomputador. Desenvolvida na década de 1990, essa técnica antecipou o posterior método de “computação em nuvem”, que possibilitou a interligação de um grande número de máquinas. A “computação em nuvem” baseou-se no poder de processamento existente na “nuvem” criada pelo uso geral de computadores e não exige a sua presença física. Essa prática provocou melhorias nos pequenos computadores: a miniaturização foi crucial na popularização de novos bens de consumo, como telefones celulares, laptops e reprodutores de mídia portáteis. A revolução da informação baseia-se em fatores culturais e comerciais, bem como em avanços tecnológicos. A demanda por esses produtos deriva de maior alfabetização e riqueza, bem como de menores custos de produção. Os níveis mundiais de alfabetização, baixos em 1900, aumentaram constantemente desde então. A maior riqueza média per capita também facilitou a aquisição de novos dispositivos e de um mundo de dados que eles contêm. Esse aumento na riqueza foi particularmente visível na China e na Índia, mas também foi visto em outras áreas onde o uso de novas tecnologias cresceu, como a África Oriental. “Ciberespaço é onde ocorre uma ligação telefônica de longa distância. Ciberespaço é onde o banco mantém seu dinheiro. Onde seus