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para diminuir as consequências da guerra e da fome. Alguns de seus notáveis fracassos ocorreram quando suas forças de manutenção da paz não conseguiram impedir o genocídio em Ruanda, em 1994, o massacre de homens muçulmanos bósnios pelas forças sérvias da Bósnia em Srebrenica, em 1995, e outras atrocidades semelhantes. Alguns veem o governo internacional por meio da ONU como o futuro, mas a realidade é que grandes países, como China, Rússia e Estados Unidos, continuam a seguir seus interesses particulares e têm favorecido políticas internacionalistas apenas quando lhes convêm. Isso significa que muitas questões e conflitos internacionais ainda são tratados por meio da cooperação entre Estados-nação separadamente. No entanto, a soberania dos Estados-nação enfrenta desafios significativos. O poder dos governos nacionais é restrito por fatores além de suas fronteiras. Blocos internacionais como a União Europeia originaram-se como áreas de livre comércio, mas se transformaram em organizações a cujas leis e regulamentos seus membros devem obedecer. A maioria dos Estados assinou acordos internacionais que obrigam seus próprios governos a segui-los. A globalização econômica, que coloca grandes empresas fora do contexto nacional, também desgasta o poder do Estado-nação. Elas podem evitar o pagamento de impostos em países onde obtêm grande parte de sua receita. E podem se recusar a investir (por exemplo, construindo fábricas) ou podem abandonar países quando acreditam que as políticas de governos democraticamente eleitos vão diminuir seus lucros. A cultura também se globalizou, devido à crescente facilidade de comunicação, ao alcance dos meios de comunicação de massa (cinema, TV e música popular, por exemplo) e à forma como as mídias sociais constroem comunidades transnacionais de interesse comum. Se a instituição do Estado-nação – uma forma relativamente
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