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O conceito de ator das relações inter- nacionais Pode-se definir o ator internacional como uma unidade cu- ja ação incide sobre a vida internacional. Em outras palavras, a ação de um ator internacional ultrapassa as fronteiras nacio- nais, ou seja, é transnacional. Toda e qualquer figura cuja ação impacte de forma rele- vante outros países, outras realidades e tudo que esteja fora das fronteiras do estado. Estados = países, que não podem ser apenas chamados de país, pois engloba apenas o caráter físico da unidade admi- nistrativa, mas quando incluímos elementos políticos “´país”pas- sa a ser considerado Estado. estados = estados federados, unidades administrativas presentes dentro de um país. Ex: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, etc. Na tipologia clássica, os atores internacionais considerados mais relevantes são: Estados. Ex: Canadá.. Organizações Internacionais. Ex: ONU. Forças Transnacionais (ONGs e EMNs). Ex: Monsanto. A tipologia moderna amplia as Forças Transnacionais, incluindo, além das ONGs e das EMNs, atores de caráter político ou sin- dical, religioso, assistencial ou humanitário, desportivo, midiático, criminoso e atores individuais, tais como: Partidos. Ex: Brexit. Sindicatos. Igreja Católica. Médicos sem Fronteiras. BBC. Fifa. Ex: Eliminatórias da copa de 1970 (Nicarágua e El Sal- vador). Grupos terroristas. Ex: Estado Islâmico, Boka Haram, Al-Qaeda, Personalidades Ex: Nelson Mandela, Donald Trump. Os Estados O Tratado de Westfália pôs fim à Guerra dos Trinta Anos na Europa e fez surgir a noção jurídica de Estado que conhece- mos hoje, caracterizada por três elementos: População; Com destaque para o povo, considerados os cidadãos nacionais e os naturalizados, parte da população que desfruta dos direitos políticos. Território; Considerada a base física do Estado, delimitado e inali- enável. Governo. Implicando na representação e exercício da soberania nacional. A Palestina não é considerada um Estado. Interatividade Todas as alternativas apontam atores das relações internacio- nais reconhecidos pela tipologia clássica de Marcel Merle, ex- ceto: a) Emirados Árabes. b) Al Qaeda. c) Nike. d) ONU. e) Greenpeace. As Organizações Internacionais As OIs, também chamadas de Organizações Intergover- namentais, são constituídas pelos Estados por meio de trata- dos internacionais e apresentam uma sede fixa e uma estru- tura permanente de órgãos. As OIs são criadas para um propósito específico (segu- rança, saúde, comércio) por meio da cooperação entre os Es- tados que as criam. As OIs podem ser classificadas segundo: suas funções – gerais (ONU) ou específicas (OMC, OMS, União Europeia, Otan); suas vocações – universais (FMI, OIT), regionais (OEA, Nafta) ou híbridas (Opep, OCDE, Otan). Para existir uma Organização Internacional é necessário um tratado constitutivo que foi assinado e ratificado por todos os membros que participaram das conversações pra se criar tal organização, além de ser necessária uma sede fixa para ser considerada como tal. As Organizações Internacionais e as coalizões políticas A maior parte das OIs foi criada a partir da segunda me- tade do século XX, embora alguns poucos exemplos existam antes disso. As OIs são formadas apenas por Estados, possuem tra- tado constitutivo e sede fixa em um dos países membros. As coalizões internacionais também são formadas por Es- tados, mas não possuem tratado constitutivo nem sede fixa, podendo eventualmente vir a se tornar uma OI. Outros nomes dados para as coalizões são alianças, clu- bes etc. Exemplos de coalizões são: os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), o G-4 etc. As Organizações Internacionais e os blocos econômicos Um bloco econômico ou bloco comercial é uma OI formada por Estados que buscam eliminar ou reduzir as barreiras ao comércio entre eles. Portanto, todo bloco econômico é uma OI. Porém, nem to- da OI é um bloco econômico, já que pode ter outros fins além do comercial (ONU, Otan, OMS, G-4 etc.) Sendo OIs, os blocos econômicos possuem tratado consti- tutivo e sede fixa. São exemplos de blocos econômicos o Mercosul, a União Europeia, o Nafta, a Apec, o Ecowas, o MCCA etc. Os blocos econômicos possuem quatro fases, que nem sem- pre são percorridas nessa ordem pelos Estados: Zona de Livre Comércio (redução ou eliminação das bar- reiras alfandegárias). União Aduaneira (tarifa externa comum). Mercado Comum (livre circulação dos fatores de pro- dução). União Econômica e Monetária (moeda e Banco Central co- muns). Interatividade Todas as alternativas apontam OIs, excetoexcetoexceto: a) Mercosul. b) União Europeia. c) Organização Mundial do Comércio. d) G-7. e) ONU. O G-7 é uma coalizão política, pois eles se reunem em fóruns e encontros pra definir os rumos da economia internacional, e para conversar sobre novas possibilidades de parceria e são o único dentre as alternativas que não são organizações interna- cionais, e também não existe a pretensão por parte de ne- nhum dos sete membros de se tornarem uma organização in- ternacional A ONU Organograma da ONU Assembleia Geral, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Secretáriado, Corte Internacional de Jus- tiça e Conselho de Tutela. O conselho de tutela não atua mais, desde 1994. Era o responsável por cuidar dos países que ainda eram dependentes econômica, política e financeiramente das metrópoles. A Assembleia Geral é o principal órgão deliberativo da ONU, é lá onde os 193 membros tem todos o mesmo poder de voto, e também é lá que temos os programas e os fundos. Ex: (PNUMA)Programa das Nações Unidas para o meio ambiente, (ACNUR) Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, (UNICEF) Fundo das Nações Unidas para a Infância, etc. O Conselho Econômico e Social possui as Agências Especializadas que tem certa autonomia e são muito importan- tes, é considerado o órgão menos democrático, pois ele possui 5 membros permanentes que possuem poder de veto nas vo- tações. Ex: (FMI) Fundo Monetário Internacional, (OIT) Organi- zação Internacional do Trabalho, (FAO) Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, (UNESCO) Or- ganização das Nações Unidas para Ciência, Educação e Cultura, (OMS) Organização Mundial da Saúde, Grupo do Banco Mundial, etc. O Secretáriado é responsável pelas questões administra- tivas. A Corte Internacional de Justiça é o órgão judiciário da ONU. A ONU – Assembleia Geral A Assembleia Geral é o principal órgão deliberativo da ONU. É lá que todos os Estados-membros da Organização se reúnem para discutir os assuntos que afetam a vida de todos os habitantes do planeta. Na Assembleia Geral, todos os países têm direito a um voto, ou seja, existe total igualdade entre to- dos seus membros. Exemplos de votos: resolução, documentos gerais que tratam sobre clima, saúde materna, fome, etc. A ONU – Conselho de Segurança O Conselho de Segurança é o órgão da ONU responsável pela paz e pela segurança internacionais. Ele é formado por 15 membros: cinco permanentes, que possuem o direito a veto, e dez membros não permanentes, eleitos pela Assembleia Geral por dois anos. Os cinco membros permanentes da ONU são, desde sua fundação, Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Esse é o único órgão da ONU que tem poder decisório, is- to é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho. Uma decisão só é aprovada quando 9 dos 15 votos dos membros não permanentes e os 5 votos dos membros per- manentes são favoráveis. É nesse órgão que as votações mais importantes são fei- tas. São votações que vão afetar realmente um país. Ex: impor uma sanção econômica. A ONU – Ecosoc e Secretariado O Conselho Econômico e Social (Ecosoc) é o órgão que co- ordena o trabalho econômico e social da ONU, das agências es- pecializadas e das demais instituições integrantes do Sistema das Nações Unidas. O Ecosoc formula recomendações e inicia atividades rela- cionadas a: desenvolvimento,comércio internacional, industriali- zação, recursos naturais, direitos humanos, condição da mu- lher, população, ciência e tecnologia, prevenção do crime, bem- estar social e muitas outras questões econômicas e sociais. O Secretariado presta serviço a outros órgãos da ONU e administra seus programas e políticas. Seu chefe é o secretá- rio-geral, que é nomeado pela Assembleia Geral por recomen- dação do Conselho de Segurança. Cerca de 16 mil pessoas tra- balham para o Secretariado nos mais diversos lugares do mun- do. A ONU – Corte Internacional de Justiça A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Ho- landa), é o principal órgão judiciário das Nações Unidas. Todos os países que fazem parte do Estatuto da Corte – que é parte da Carta das Nações Unidas – podem recorrer a ela. Somente países, nunca indivíduos, podem pedir pareceres à Corte Internacional de Justiça. Além disso, a Assembleia Ge- ral e o Conselho de Segurança podem solicitar à Corte parece- res sobre quaisquer questões jurídicas, assim como os outros órgãos das Nações Unidas. A CIJ se compõe de quinze juízes chamados “membros” da Corte, eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Se- gurança em escrutínios separados. A ONU funciona? Hoje, são inúmeras as inquietudes acerca das OIs, sobre- tudo da ONU. A política externa de George W. Bush Jr. (2001-2005) e de Donald Trump, as intervenções internacionais sem apro- vação do Conselho de Segurança, a dificuldade em fazer avançar a agenda de proteção ao meio ambiente e as contra- dições entre as normas universais proclamadas pela ONU e a realidade da política internacional geram dúvidas, propostas de reforma para o sistema ONU e muito ceticismo. Interatividade Sobre a ONU, assinale a alternativa que contém a afirmação correta: a) O Conselho de Segurança é o principal órgão deliberativo da ONU. b) O Conselho de Segurança possui um processo decisório con- siderado democrático. c) O Secretário-geral da ONU é nomeado pelo Conselho de Se- gurança. d) O Conselho de Tutela da ONU ainda atua, apesar de suas funções serem hoje desnecessárias. e) As agências especializadas da ONU estão contidas dentro da estrutura do Ecosoc. Outras OIs – União Europeia 1943 – criação do Benelux por Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo com o objetivo de estimular o comércio e eliminar as barreiras alfandegárias. 1951 – criação da Comunidade Econômica do Carvão e do Aço (Ceca) pelo Benelux mais a França, a Alemanha e a Itália. 1957 – criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE) e da Euratom. 1973 – admissão de Inglaterra, Dinamarca e Irlanda. Anos 1980 – admissão de Grécia, Espanha e Portugal. A Grécia, Espanha, Portugal e Itália são consideradas as economias mais fracas da União Européia, e existe uma ex- pressão pejorativa utilizada para fazer referencia a esses países, PIGS (faz referencia a administração porca). 1985 – criação do Espaço Schengen, permitindo a li- vre circulação de pessoas oriundas dos 30 países parceiros, incluindo todos os integrantes da União Europeia (exceto Irlanda e Reino Unido) e três países que não são membros da UE (Islândia, Noruega e Suíça). Anos 1990 – admissão de Grécia, Espanha e Portugal. 1993 – substituição da CEE pela União Europeia e criação do euro. Importante dizer que Inglaterra, Suécia e Dinamarca não aderiram ao euro e que a Grécia só pôde aderir à moeda após cumprir algumas condições, a saber, déficit público máxi- mo de 3% do PIB, inflação baixa e controlada, dívida pública de, no máximo, 60% do PIB, moeda estável e taxa de juros de longo prazo controlada. Anos 2000 – admissão de Bulgária, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, República Tcheca, Romênia e Croácia. A partir de 2008 – crise econômica. A partir de 2015 – crise humanitária. 2017 – anúncio da saída do Reino Unido (Brexit) Outras OIs – Mercosul O Mercosul foi criado em 1991 pelo Tratado de Assunção por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai; apesar das antigas querelas entre esses países, sobretudo Brasil e Argentina. A fase de mercado comum era prevista para 1994, mas nunca foi plenamente alcançada. As sementes do Mercosul foram lançadas em 1979, quando Brasil e Argentina assinaram um protocolo de in- tenções para terminar os constantes atritos entre os dois países. Em 1985, Brasil e Argentina assinaram a Declaração de Iguaçu e, em 1986, a Ata para a Integração Argentinobrasileira e Protocolos. Em 1991, o Tratado de Assunção finalmente foi firmado com a inclusão do Uruguai e do Paraguai, o que foi uma sur- presa. O caso paraguaio era complicado por, pelo menos, dois motivos: no setor agropecuário, o Paraguai competia com o Brasil e, quando a TEC fosse instituída, o Paraguai teria dificul- dades em vender produtos industrializados de outros países para os brasileiros. Apesar de não ter alcançado plenamente a fase de mer- cado comum, o Mercosul tem hoje uma estrutura robusta, com mecanismos próprios de solução de disputas comerciais. A Venezuela se encontra atualmente suspensa do bloco por ter violado a cláusula democrática e a Bolívia aguarda rati- ficação dos membros para ingressar no bloco. Outras OIs – Nafta Em 1989, já existia uma zona de livre comércio entre os EUA e o Canadá. Em 1990, essa zona de livre comércio foi expandida para incluir o México. Em 1992, o Nafta foi oficialmente criado, tendo sido esta- belecidos quinze anos para a eliminação total de barreiras al- fandegárias. Os EUA teriam concordado com a criação do Nafta por dois interesses: diminuir o fluxo de imigrantes mexicanos e controlar a economia mexicana. Embora seja apenas uma zona de livre comércio, existe a livre circulação de capital no Nafta. Embora alguns pontos do tratado beneficiem o México, a livre circulação de capital beneficia muito mais os EUA e o Canadá. Em 2017, Donald Trump tomou posse como presidente dos EUA e renegociou o Nafta para transformá-lo em uma espécie de acordo bilateral com cada país parceiro ao invés de bloco econômico regional. Interatividade Sobre a União Europeia, o Mercosul e o Nafta; assinale a alter- nativa que contém a afirmação correta: a) A União Europeia ainda não logrou alcançar a fase de união econômica e monetária. b) A União Europeia já tem uma moeda comum para os países membros, o euro, mas ainda não tem um Banco Central co- mum. c) O Mercosul é uma união aduaneira. d) O Nafta é uma zona de livre comércio. e) O Nafta é um mercado comum. Questionário 1) Sobre os atores das relações internacionais, assinale a al- ternativa que contém a afirmação correta: a) Os atores internacionais se limitam aos Estados. b)Os atores internacionais se limitam aos Estados e às OIs. c)O Congresso Estadunidense pode ser considerado um ator internacional d)O Talibã jamais pode ser considerado um ator internacional. e) A Nike não pode ser considerada um ator internacional. 2) Sobre o processo decisório no âmbito da ONU, assinale a al- ternativa que contém a afirmação incorretaincorretaincorreta : a)O Conselho de Segurança da ONU é considerado um órgão anacrônico, porque o seu processo decisório reflete a configu- ração de poder do cenário internacional do final da II Guerra Mundial, o que o torna um órgão pouco democrático. b)O Conselho de Segurança da ONU possui 15 membros, 5 permanentes e 10 não permanentes, sendo que estes últimos ocupam o assento rotativo por 2 anos. c)O Conselho de Segurança da ONU só aprova uma decisão quando todos os membros permanentes votam a favor dela. d)O Conselho de Segurança é o principal órgão deliberativo da ONU. e)O Conselho de Segurança é o principal órgão decisório da ONU. 3) Qual órgão da ONU acabou perdendo sua função com o passar dos anos? a) ECOSOC. b) Conselho de Tutela. c) Assembleia Geral. d) Secretariado. e) Conselho de Segurança. 4) Qual das alternativas representa uma Organização Interna- cional que não é um bloco econômico? a) ONU. b) MERCOSUL. c) MCCA. d) União Europeia. e) APEC. 5) Em que consistiam as Forças Transnacionais, definidaspor Marcel Merle em “Sociologia das Relações Internacionais”? a) Estados e OIs. b) EMNs e Estados. c) EMNs e ONGs. d) EMNs e OIs. e) ONGs e OIs. 6) Como a tipologia moderna dos atores das relações internaci- onais se diferencia da tipologia clássica? a) As OIs deixaram de ser atores das relações internacionais. b) As Forças Transnacionais foram ampliadas para incluir ato- res como partidos políticos, sindicatos, personalidades, mídia etc. c) As Forças Transnacionais foram reduzidas para excluir as EMNs e colocá-las em categoria à parte. d) As ONGs deixaram de ser atores das relações internacio- nais. e) Os Estados deixaram de ser atores das relações internacio- nais. 7) Quais são os três elementos básicos formadores de um Es- tado? a) Governo, população e idioma. b) Governo, população e hino. c) Governo, população e bandeira. d) Governo, população e constituição. e) Governo, população e território. 8) Todas as alternativas abaixo apontam OIs reconhecidas pela tipologia dos atores das relações internacionais, excetoexcetoexceto : a) ONU. b) G-4. c) Mercosul. d) União Europeia. e) NAFTA. 9) Em qual fase da integração regional os membros dos blocos econômicos adotam moeda e Banco Central comuns? a) Zona de Livre Comércio. b) Área de Livre Comércio. c) União Aduaneira. d) Mercado Comum. e) União Econômica e Monetária. 10) Qual órgão elege o Secretário-Geral da ONU? a) ECOSOC. b) Conselho de Segurança. c) Conselho de Tutela. d) Assembleia Geral. e) Secretariado. Outras OIs – MCCA O Mercado Comum Centro-Americano (MCCA) foi criado em 1960 por Nicarágua, Honduras, Guatemala e El Salvador pelo Tratado Geral de Integração Econômica Centro-America- no. A Costa Rica se uniu ao bloco em 1962. O Tratado Constitutivo falava na criação de uma união aduaneira até 1967. Honduras e Nicarágua logo começaram a se sentir preju- dicadas e pediram garantias especiais. A precária infraestrutura regional dificultava o processo de integração. A infraestrutura regional sempre é um problema nas integrações do continente americano (América do Sul e América Central). nas Américas menos desenvolvidas existe o problema da interligação dos diferentes modais de transporte. Ex: Modal ferroviário (problema das bitolas de um trem num mesmo país), no Brasil existe uma dificuldade de in- tegrar as regiões por conta da diferença de bitolas. Em 1979, nas eliminatórias da Copa do Mundo de Futebol, que se realizaria em 1970, Honduras e El Salvador demonstra- ram que a rivalidade ia além do campo. Os acontecimentos fizeram com que, na década de 1970, o ritmo da integração fosse diminuindo. Não havia condições mínimas para, frente a uma realida- de complicada como aquela, fazer funcionar uma integração econômica. Os países acabaram por voltar para os antigos ou para novos acordos bilaterais de comércio. Em 1992, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Panamá as- sinaram o Protocolo de Tegucigalpa, uma nova tentativa de cri- ação do MCCA. A Guatemala se juntou ao bloco em 1993, e a Costa Rica em 1995. O novo acordo fala em promover o desenvolvimento econômico dos países integrados e manter os princípios demo- cráticos. Porém, a infraestrutura regional continua sendo um problema para o MCCA. As Forças Transnacionais – ONGs As ONGs, diferentemente das OIs, são entidades sem fins lucrativos, constituídas formalmente e autonomamente e ca- racterizadas por ações de solidariedade no campo das políticas públicas. As ONGs não são atores estatais. São formadas pela sociedade civil, algumas mantém dialogo aberto com os Estados, mas não são financiadas ou su- portadas pelos Estados. São mantidas pelas pessoas. Ex: Greenpeace As Forças Transnacionais – EMNs As EMNs são entidades lucrativas, sendo que algumas possuem uma renda bruta maior do que o PIB de muitos paí- ses. As EMNs geralmente se instalam em países em desenvol- vimento, onde as frouxas legislações trabalhista e ambiental beneficiam suas atividades. Por um lado, algumas EMNs se envolvem em escândalos de exploração do trabalho humano e de exploração insustentá- vel de recursos naturais. Por outro lado, muitas EMNs respeitam o conceito de responsabilidade social e colaboram com projetos e ações hu- manitárias etc. Ex: Faber-Castell Chamamos de IED (Investimento Estrangeiro Direto) a ope- ração pela qual uma EMN abre uma filial em outro país. Ex: em 2013 o ranking mais atrativo de investimento estrangeiro estava 1º - China 2º - EUA 3º - Rússia 4º - Ilhas Virgens 5º - Brasil Interatividade Sobre as Forças Transnacionais, assinale a alternativa que contém a afirmação correta. a) As EMNs são atores estatais. b) As EMNs só passaram a fazer parte das Forças Transna- cionais a partir da tipologia moderna. c) As EMNs, na maioria das vezes, são lembradas enquanto atores que primam pela responsabilidade social. d) As ONGs investem em outros países através dos IEDs. e) As ONGs sempre fizeram parte das Forças Transnacionais. O conceito de sujeito do direito inter- nacional São sujeitos do direito internacional todas aquelas entida- des cujas condutas estão diretamente previstas pelo direito das gentes e que têm a possibilidade de atuar no plano inter- nacional. É possível classificar os sujeitos do direito internacional em quatro grupos: Os Estados; As coletividades interestatais; As coletividades não estatais; e Os indivíduos. Dentro dessa classificação, existem alguns casos especi- ais, como se verá adiante. Os Estados são sujeitos imediatos do direito internacional. As coletividades interestatais, ou OIs, são sujeitos media- tos do direito internacional. São considerados sujeitos mediatos pois são formados pelos Estados, e se o Estado é o sujeito imediáto as organi- zações internacionais são sujeitos mediatos. As coletividades não estatais são classificadas em quatro ti- pos: Os beligerantes; Os insurgentes; Os movimentos de libertação nacional; e A Soberana Ordem Militar de Malta. As coletividades não estatais – os be- ligerantes A beligerância ocorre quando, dentro do Estado, surge uma sublevação da população, armada e politicamente organi- zada, com vistas a alterar o governo vigente, uma situação que quase sempre leva a uma guerra civil. A beligerância deve ser reconhecida pela sociedade inter- nacional quando as facções sublevadas se mostram suficiente- mente fortes para exercer poderes similares aos exercidos pelo Estado contra o qual se rebelam. Na qualidade de beligerante, o grupo rebelado ganha igual- dade jurídica com a ordem estatal, ou seja, com o próprio Es- tado. O exemplo mais famoso de grupo beligerante, reconheci- do pela sociedade internacional através do Pacto Andino, em 1979, é o dos sandinistas, revolucionários da Nicarágua. As coletividades não estatais – os in- surgentes A insurgência ocorre nos casos de conflitos dentro do Es- tado com o objetivo de modificar o sistema político vigente e reestruturar a ordem constitucional em vigor, situação em que a sublevação atinge certo grau de importância sem assumir grandes proporções, não chegando a constituir uma guerra ci- vil, ao contrário do que ocorre nos casos de beligerância. A insurgência normalmente ocorre em guerras internas, com lutas contra um regime colonialista ou lutas de libertação nacional, sem que ocorra o controle político de parte do ter- ritório do Estado, tal como se dá nos casos de beligerância. A insurgência também pode ter motivos sociais, tais como o fim do racismo ou a luta contra a discriminação. O reconhecimento da insurgência pelo Estado não cria au- tomaticamente direitos e deveres em favor dos revoltosos, tal como se dá nos casos de beligerância. Nas palavras de Alfred Verdross, os insurgentes são “be- ligerantes com direitos limitados”. É uma condição semelhante mas eles não possuem os mesmos direitos dos beligerantes depois de reconhecidos. Eles não chegam a provocar uma guerra civil no país, e eles não tem a importância política que os beligerantes possuem. O reconhecimento, por parte de outros Estados, da situ-ação de insurgência é restrito e pontual, não se garantindo aos insurretos direitos especiais, senão apenas certos direitos. O reconhecimento acima mencionado faz com que os atos dos insurgentes deixem de ser qualificados como crimino- sos, de banditismo, terroristas ou de pura violência. As coletividades não estatais – os movimentos de libertação nacional Esses movimentos começaram a surgir a partir de mea- dos do século XX, quando se iniciou o processo de descoloni- zação da África, Ásia, Oceania e Caribe. A ONU, através de resoluções da Assembleia Geral, reco- nheceu essas iniciativas como movimentos de libertação nacio- nal. A diferença dos movimentos de libertação nacional para outros sujeitos do direito internacional reside no fato de que aqueles que os integram não fazem parte do regime governa- mental com o qual estão lutando. Os movimentos de libertação nacional são uma força de resistência ao governo central. O principal exemplo do tipo é a Organização para a Liber- tação da Palestina (OLP), que já celebrou tratados internacio- nais de diversos aspectos, com diversos países, tem escritóri- os de representação e é reconhecida como representante do povo palestino pela ONU. Interatividade Qual das figuras a seguir não pertence à classificação de cole- tividades não estatais? a) Organização para a Libertação da Palestina. b) Estados Unidos da América. c) Estado Islâmico. d) Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. e) Sandinistas. As coletividades não estatais – a So- berana Ordem Militar de Malta Em 1408, a Ordem de Malta nasceu, em Jerusalém, para assistir, enquanto igreja, convento e hospital, aos peregrinos de qualquer raça ou religião. Em 1113, a Ordem de Malta foi colocada sob autoridade da Santa Sé, exercendo sobretudo sua função hospitalar. Como organização de natureza religiosa, a Ordem de Mal- ta se subordina à vontade da Santa Sé e, atualmente, não se justifica reconhecê-la enquanto sujeito do direito internacional. O que a Ordem de Malta mantém com alguns países, in- clusive com o Brasil, são “pseudorrelações diplomáticas”, per- petuadas por pura cortesia. Eles não possuem embaixadas nos países, mas tem re- presentações e escritórios. A Santa Sé e a Cidade do Vatica- no A doutrina, de forma majoritária, sempre classificou a Santa Sé enquanto sujeito do direito internacional, sendo que ela atua internacionalmente, celebra tratados internacionais, exerce direito de legação (antecessor das embaixadas), envia e recebe representantes para e de outros países. A sua nun- ciatura apostólica (equiparável às embaixadas) é chefiada pelo núncio apostólico ou papal, que goza de todas as imunidades di- plomáticas previstas na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961. A Convenção de Viena vai estabelecer as varias imuni- dades que um diplomata e um Cônsul vão ter. Mesmo não sendo diplomata um núncio apostólico também goza de todos esses direitos e imunidades. Já a Cidade do Vaticano é um território sobre o qual a Santa Sé tem soberania. Não existe consenso, mas a Cidade do Vaticano pode também ser encaixada como sujeito do direito internacional, mas na condição de Estado anômalo. Em termos de hierarquia a Santa Sé é mais importan- te do que a Cidade do Vaticano. Santa Sé = Organização religiosa que cuida da Cidade do Vaticano e a principal representante da Igreja Católica. Cidade do Vaticano = Estado A Cruz Vermelha A Cruz Vermelha é uma organização de direito privado, in- dependente e neutra, dotada de estatuto próprio, cuja finali- dade é proporcionar proteção e assistência humanitária às ví- timas da guerra e da violência armada. A Cruz Vermelha é a instituição responsável pela imple- mentação da ação internacional humanitária, reconhecida como tal ao redor de todo o mundo. Tendo em vista esse reconhecimento, a Cruz Vermelha, assim como a Santa Sé e a Cidade do Vaticano, tem sido consi- derada sujeito sui generis do direito internacional (uma organi- zação não governamental com personalidade jurídica internaci- onal). Portanto, a Cruz Vermelha é sujeito de caráter especial que pode relacionar-se diretamente com os Estados nas matérias abrangidas por sua área. Os indivíduos Os indivíduos podem participar das relações internacionais tanto no polo ativo (por exemplo, peticionando para tribunais internacionais ou recebendo proteção diplomática do seu Esta- do) quanto no polo passivo (sendo internacionalmente respon- sabilizados por atos cometidos contra o direito internacional). Quanto aos crimes em que podem se envolver os indivíduos, são de três tipos: Crimes contra a paz; Crimes de guerra; e Crimes contra a humanidade. Os crimes contra a paz consistem no planejamento, pre- paro, incitação ou contribuição para a guerra de agressão ou para a guerra, em violação aos tratados e acordos internacio- nais. Os crimes de guerra consistem em violações ao direito e ao direito costumeiro de guerra (assassinato, tratamento cru- el, deportação de populações civis que estejam ou não em ter- ritórios ocupados para trabalho escravo ou para qualquer ou- tro propósito, assassinato ou tratamento cruel de prisioneiros de guerra ou de pessoas em alto-mar, assassinato de reféns, saques à propriedade pública ou privada, destruição de vilas ou cidades etc.). Os crimes contra a humanidade consistem em assassina- to, extermínio, escravidão, deportação ou outro ato desumano cometido contra a população civil, antes ou durante a guerra, perseguições baseadas em critérios raciais, políticos e religio- sos etc. Ex: Massacre da vila de My Lai. Existe uma diferença fundamental entre os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade. O primeiro são prati- cados pelo efetivo militar que participa da guerra e o segundo são praticados contra a população civil. Ex: Quando alguém extermina um militar que já tinha se rendido levantando bandeira branca este vai ser julgado por crime de guerra, mas se alguém escraviza ou extermina a população civil será julgado como crime contra humanidade. Interatividade Sobre a Cruz Vermelha, assinale a alternativa que contém a afirmação correta: a) É uma organização de direito público, independente e neu- tra, dotada de estatuto próprio. b) É uma organização de direito privado, independente e neu- tra, mas desprovida de estatuto próprio. c) É uma organização de direito privado, independente e neu- tra, dotada de estatuto próprio. d) Tem como fim proporcionar proteção e assistência huma- nitária às vítimas da guerra e da violência armada. e) Tem como fim assistir aos refugiados políticos. Os indivíduos Antes da existência do Tribunal Penal Internacional (TPI), criado em 1998, os crimes desse tipo eram julgados em tribu- nais de exceção, como foi o caso dos nazistas julgados em Nu- remberg pelos crimes de guerra praticados durante a Segun- da Guerra Mundial, ou em tribunais ad hoc, como foram os ca- sos dos acusados pelos crimes praticados na antiga Iugoslávia, em 1991, e em Ruanda, 1994. Esses tribunais não eram per- manentes, ou seja, eram criados para casos específicos. Muito se discutia sobre a legalidade dos tribunais não per- manentes, mas a criação do TPI tornou essas discussões des- necessárias. A competência do TPI para julgar pessoas físicas deve ser considerada a maior prova de responsabilidade individual in- ternacional moderna e reforça a idéia de que os indivíduos também são sujeitos do direito internacional. Sujeitos não formais do direito inter- nacional Para além dos sujeitos do direito internacional, existe cer- ta discussão acerca da existência de sujeitos não formais, aqueles que, apesar de estarem à margem do direito interna- cional, participam de modo não regulamentado da cena inter- nacional, exercendo certa influência nas decisões da sociedade internacional. Basicamente, duas figuras entrariam nessa classificação: As empresas multinacionais; e A mídia global. Os autores do direito internacional reconhecem que essas figuras são mais atores das relações internacionais do que su- jeitos do direitointernacional. E então, atores ou sujeitos? De forma geral, o que muda é a nomenclatura, pois os atores das relações internacionais são os sujeitos do direito in- ternacional, com algumas exceções. Em resumo, nas relações internacionais, os Estados, as OIs e as Forças Transnacionais (ONGs e EMNs, além de outras figuras) são atores, no direito internacional, os Estados, as OIs (sob a terminologia coletividades interestatais) e várias figuras das Forças Transnacionais, em sua tipologia moderna, são su- jeitos do direito internacional, exceto por alguns, que ainda as- sim podem ser encarados como sujeitos não formais. Por fim, vale dizer que existem mais atores das relações internacionais do que sujeitos do direito internacional, na medi- da em que, para ser um sujeito, é necessário ter personalida- de jurídica internacional, o que nem todos os atores das re- lações internacionais possuem. Interatividade Sobre a mídia e seu lugar nas relações internacionais e no di- reito internacional, assinale a alternativa que contém a afir- mação correta: a) Não é um ator das relações internacionais. b) Não é um sujeito formal do direito internacional. c) Tem personalidade jurídica internacional. d) É uma figura de direito público. e) É um sujeito não estatal do direito internacional. Questionário 1) Quem protagonizou a “Guerra do Futebol” em 1979? a) Honduras e El Salvador. b) Honduras e Nicarágua. c) Honduras e Panamá. d) Honduras e Costa Rica. e) Honduras e Guatemala. 2) Sobre as EMNs, assinale a alternativa que contém a afir- mação INCORRETA: a) As EMNs são entidades lucrativas, sendo que algumas pos- suem uma renda bruta maior do que o PIB de muitos países. b) As EMNs geralmente se instalam em países em desenvolvi- mento, onde as duras legislações trabalhista e ambiental bene- ficiam suas atividades. c) Algumas EMNs se envolvem em escândalos de exploração do trabalho humano e de exploração insustentável de recursos naturais. d) Muitas EMNs respeitam o conceito de responsabilidade soci- al e colaboram com projetos e ações humanitárias etc. e) A operação pela qual uma EMN abre uma filial em outro país é denominada IED (Investimento Estrangeiro Direto). 3) Sobre as Forças Transnacionais, assinale a alternativa que contém a afirmação CORRETA: a) As EMNs são atores estatais. b) As EMNs só passaram a fazer parte das Forças Transna- cionais a partir da tipologia moderna. c) As EMNs, na maioria das vezes, são lembradas enquanto atores que primam pela responsabilidade social. d) As ONGs investem em outros países através dos IEDs. e) As ONGs sempre fizeram parte das Forças Transnacionais. 4) Para o Direito Internacional, qual das alternativas abaixo contém sujeito que NÃO faz parte da categoria coletividades não estatais? a) Ordem Soberana de Malta. b) Beligerantes. c) OIs. d) Insurgentes. e) Movimentos de Libertação Nacional. 5)Sobre a situação de beligerância, assinale a alternativa que contém a afirmação INCORRETA: a) A beligerância ocorre quando, dentro do Estado, surge uma sublevação da população, armada e politicamente organizada, com vistas a alterar o governo vigente, uma situação que qua- se sempre leva a uma guerra civil. b) A beligerância é reconhecida pela sociedade internacional quando as facções sublevadas se mostram suficientemente fortes para exercer poderes similares aos exercidos pelo Es- tado contra o qual se rebelam. c) Na qualidade de beligerante, o grupo rebelado ganha igualda- de jurídica com a ordem estatal, ou seja, com o próprio Esta- do. d) O exemplo mais famoso de grupo beligerante, reconhecido pela sociedade internacional através do Pacto Andino em 1979, é o dos sandinistas, revolucionários da Nicarágua. e) O exemplo mais famoso de grupo beligerante, reconhecido pela sociedade internacional através de uma resolução da ONU de 2018, é o Estado Islâmico, grupo terrorista do Iraque e da Síria. 6) Sobre a situação de insurgência, assinale a alternativa que contém a afirmação INCORRETA: a) A insurgência ocorre nos casos de conflitos dentro do Esta- do com o objetivo de modificar o sistema político vigente e reestruturar a ordem constitucional em vigor, situação em que a sublevação atinge certo grau de importância sem assumir grandes proporções, não chegando a constituir uma guerra ci- vil, ao contrário do que ocorre nos casos de beligerância. b) A insurgência normalmente ocorre em guerras internas, com lutas contra um regime colonialista ou lutas de libertação nacional, sem que ocorra o controle político de parte do ter- ritório do Estado, tal como se dá nos casos de beligerância. c) A insurgência também pode ter motivos sociais, tais como o fim do racismo ou a luta contra a discriminação. d) O reconhecimento da situação de insurgência não faz com que os atos dos insurgentes deixem de ser qualificados como criminosos, de banditismo, terroristas ou de pura violência. e) O reconhecimento da insurgência pelo Estado não cria auto- maticamente direitos e deveres em favor dos revoltosos, tal como se dá nos casos de beligerância, pois esse reconheci- mento é restrito e pontual, não se garantindo aos insurretos direitos especiais, senão apenas certos direitos. 7) Qual é o órgão responsável por julgar crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes contra a paz? a) Tribunal Penal Internacional. b) Tribunal de Nuremberg. c) Corte Internacional de Justiça d) Conselho de Segurança. e) Conselho de Direitos Humanos. 8)Qual das alternativas abaixo apresenta sujeito que o Direito Internacional considera não formal? a) Ordem Soberana de Malta. b) Indivíduos. c) Cruz Vermelha. d) EMNs e mídia. e)Santa Sé e Cidade do Vaticano. 9) Onde os líderes nazistas alemães foram julgados pelos cri- mes praticados durante a II Guerra Mundial? a) Tribunal Penal Internacional. b) Corte Internacional de Justiça. c) Tribunal da Alemanha. d) Tribunal de Nuremberg. e) Corte de Direitos Humanos. 10) Qual das alternativas abaixo contém uma figura que é ator das relações internacionais, mas não é considerado sujeito formal do Direito Internacional? a) Rede Globo. b) Donald Trump. c) União Europeia. d) Organização para a Libertação da Palestina. e) Cidade do Vaticano.
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