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trabalho da Alemanha Ocidental era estrangeira. O número de estrangeiros supera o da força de trabalho local nos países ricos mas não populosos do Golfo Pérsico. REFUGIADOS A Convenção das Nações Unidas sobre Refugiados, de 1951, define um refugiado como alguém forçado a fugir de seu país por causa de perseguição, guerra ou violência, ou que sofre um receio fundamentado de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou filiação a determinado grupo social. As guerras ao longo dos séculos 20 e 21 levaram à existência de grandes fluxos de refugiados. A Segunda Guerra Mundial sozinha deu origem a cerca de 60 milhões. Em 2004, estimou-se que havia 37,5 milhões de refugiados em todo o mundo. Até o final de 2014, o número subiu para 60 milhões, dos quais quase dois terços se deslocaram internamente. A maioria dos países aderiu à Convenção dos Refugiados e, portanto, teoricamente, reconhece suas obrigações de conceder asilo e cuidar dos refugiados que acabam no interior de suas fronteiras. Ao mesmo tempo, muitos países dedicam esforços consideráveis para impedir que os refugiados cheguem às suas praias. Esses trabalhadores migrantes geralmente não se fixam de forma permanente; os alemães, por exemplo, se referiam a eles como Gastarbeiter (“trabalhadores convidados”). Isso contrasta com os migrantes que fogem de perseguição, que não podem voltar para casa. Exemplos incluem os huguenotes – protestantes franceses expulsos da França pelo católico Luís XIV –, que se estabeleceram na Inglaterra no final do século 17, e os judeus, que fugiram da Alemanha nazista
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