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IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-301-377-píginas-17

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trabalho	 da	 Alemanha	 Ocidental	 era	 estrangeira.	 O	 número	 de	 estrangeiros
supera	o	da	força	de	trabalho	local	nos	países	ricos	mas	não	populosos	do	Golfo
Pérsico.
REFUGIADOS
A	 Convenção	 das	 Nações	 Unidas	 sobre	 Refugiados,	 de	 1951,
define	um	refugiado	como	alguém	forçado	a	fugir	de	seu	país	por
causa	de	perseguição,	guerra	ou	violência,	ou	que	sofre	um	receio
fundamentado	 de	 perseguição	 por	 motivos	 de	 raça,	 religião,
nacionalidade,	 opinião	 política	 ou	 filiação	 a	 determinado	 grupo
social.	 As	 guerras	 ao	 longo	 dos	 séculos	 20	 e	 21	 levaram	 à
existência	 de	 grandes	 fluxos	 de	 refugiados.	 A	 Segunda	 Guerra
Mundial	 sozinha	 deu	 origem	 a	 cerca	 de	 60	milhões.	 Em	 2004,
estimou-se	 que	 havia	 37,5	 milhões	 de	 refugiados	 em	 todo	 o
mundo.	Até	o	final	de	2014,	o	número	subiu	para	60	milhões,	dos
quais	 quase	 dois	 terços	 se	 deslocaram	 internamente.	 A	 maioria
dos	 países	 aderiu	 à	 Convenção	 dos	 Refugiados	 e,	 portanto,
teoricamente,	 reconhece	 suas	 obrigações	 de	 conceder	 asilo	 e
cuidar	dos	 refugiados	que	acabam	no	 interior	de	suas	 fronteiras.
Ao	mesmo	tempo,	muitos	países	dedicam	esforços	consideráveis
para	impedir	que	os	refugiados	cheguem	às	suas	praias.
Esses	trabalhadores	migrantes	geralmente	não	se	fixam	de	forma	permanente;
os	alemães,	por	exemplo,	se	referiam	a	eles	como	Gastarbeiter	 (“trabalhadores
convidados”).	 Isso	 contrasta	 com	os	migrantes	que	 fogem	de	perseguição,	que
não	 podem	 voltar	 para	 casa.	 Exemplos	 incluem	 os	 huguenotes	 –	 protestantes
franceses	expulsos	da	França	pelo	católico	Luís	XIV	–,	que	se	estabeleceram	na
Inglaterra	no	final	do	século	17,	e	os	judeus,	que	fugiram	da	Alemanha	nazista

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