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CURSO DE ORÇAMENTO PÚBLICO APOSTILA - MÓDULO I ORIGEM E EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO E DISPOSITIVOS LEGAIS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DISPOSITIVOS LEGAIS Porto Alegre 2023 Estado do Rio Grande do Sul Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite Governador Gabriel Vieira de Souza Vice-Governador Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão Danielle Calazans Secretária Bruno Silveira Secretário Adjunto Carolina Mór Scarparo Subsecretária de Planejamento Alessandro Castilhos Martins Subsecretário Adjunto de Planejamento Departamento de Orçamento e Finanças Murilo Máximo Santana Borges Diretor Rômulo Messias Kipper Diretor-Adjunto Equipe de Elaboração e Revisão Carolina Gyenes Roberta Hansel de Moraes Rômulo Messias Kipper Tainara Quadros dos Santos Griebeler Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................... 4 1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO ............................................................................. 6 1.1 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PELO MUNDO - Alguns marcos importantes ......................... 6 1.2 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO BRASIL - Alguns marcos importantes ............................... 7 1.3 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO RIO GRANDE DO SUL - Alguns marcos importantes ........ 8 2. OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PPA, LDO, LOA) E DISPOSITIVOS LEGAIS ............................................................................................................................ 12 2.1 A RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS INSTRUMENTOS ................................................................................. 13 2.2 O PLANO PLURIANUAL - PPA ........................................................................................................... 15 2.3 A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO ................................................................................. 16 2.4 A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA .............................................................................................. 18 3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 23 Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 4 APRESENTAÇÃO Originalmente, os orçamentos públicos surgiram como uma forma de impelir controle ao Executivo, impondo-se como um instrumento disciplinador das finanças públicas. Com o tempo, os orçamentos públicos passaram a ter como função principal ser um instrumento de administração, auxiliando no planejamento e na gestão das políticas públicas e na ação governamental. Atualmente o orçamento público apresenta múltiplas funções: planejamento, contábil, financeiro e de controle. Em períodos de estabilidade econômica, o orçamento assumiu uma importância ainda maior, passando a mostrar mais claramente como os recursos disponíveis são alocados, favorecendo o acompanhamento e a avaliação das ações governamentais, principalmente pelos contribuintes e por seus representantes, construindo um Estado cada vez mais voltado para os interesses da Sociedade. Da mesma forma, em tempos de crise fiscal e econômica, também se mostra um instrumento de planejamento capaz de prever as receitas e distribuir os escassos recursos, a fim de atingir as metas propostas pelo governo à Sociedade. Além disso, o orçamento público possibilita: ✓ Informar ao gestor se a utilização dos recursos está de acordo com o planejado; ✓ Informar com precisão os efeitos econômicos da execução orçamentária; ✓ Permitir ao público e ao legislador conhecer exatamente o que foi feito com os recursos públicos; ✓ Garantir que o gestor público será responsabilizado por aqueles recursos que realmente geriu - e por nenhum mais; ✓ Garantir que o que foi deliberado pelo Legislativo, em termos de distribuição de recursos públicos, será cumprido sem "jeitinhos". O presente curso pretende qualificar servidores públicos, estudantes de áreas afins e demais interessados, de forma a construir e consolidar o conhecimento sobre o processo orçamentário, formando uma base teórica e prática, que habilite a compreender e ampliar conhecimentos sobre o tema. Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 5 Objetivos do Módulo I ❖ Apresentar um breve histórico do planejamento orçamentário; ❖ Tornar visível e clara a relação entre os instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA). Bom trabalho! Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 6 1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO As raízes do orçamento se situam na Idade Média, apesar de existirem referências mais antigas sobre a limitação do poder de tributar ( ex: Código de Manu e Pentateuco). Segundo Aliomar Baleeiro, a origem dos orçamentos está ligada ao começo do poder de tributar, que teria berço na “Cúria Régia” dos povos europeus. O primeiro documento relacionado às finanças públicas data de março de 1091, em que Afonso VI (Monarca espanhol) notifica a cobrança de um tributo extraordinário. Enquanto a soberania esteve exclusivamente nas mãos de Reis, a estes cabia decretar impostos e dar aplicação ao seu produto, sem fiscalização alguma e sem regras às quais precisasse obedecer. Para fazer frente aos seus gastos administrativos, os monarcas tinham o poder discricionário de tributar, o que levou o povo e a oligarquia a conceber que o abuso na cobrança de elevados impostos poderia ser limitado através do Parlamento. 1.1 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PELO MUNDO - Alguns marcos importantes ❖ Inglaterra - 1217 - outros autores entendem essa como a precedência na prática orçamentária, cujo início se deu com a promulgação da Carta Magna Libertatum. O Parlamento procurou exercer um maior controle sobre o Príncipe João-Sem-Terra, sob o prisma de dois aspectos: I - obrigar o Rei a convocar o Parlamento, pelo menos, uma vez por ano, para votar a lei de meios; II - limitar o campo de ação do Monarca, com respeito à arrecadação de impostos. ❖ França - 1789 - marco da instituição orçamentária com a adoção do princípio do consentimento popular do imposto, após a Revolução Francesa. ❖ EUA - 1802 - a Câmara dos Representantes criou a Comissão de Meios e Recursos, que passou a fazer forte controle sobre as finanças do Governo; ❖ EUA - década de 1930 -o Departamento de Agricultura e a Administração do Vale do Tenessee adotaram classificações orçamentárias por projetos e programas; ❖ EUA - 1949 - a Comissão Hoover propôs que o orçamento federal fosse baseado em funções, atividades e projetos, isto é, o orçamento de desempenho; Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 7 ❖ EUA - década de 1970 - o Orçamento Base-Zero passou a ser amplamente utilizado por empresas e organizações públicas, em função da sua utilidade na fase de recessão que a economia americana começava a entrar; ❖ EUA - 1993 - aprovação da Lei de Desempenho e Resultados do Governo, que tinha como princípios: o estabelecimento de metas, medição do desempenho, ligação de medidas de desempenho com o orçamento e monitoramento no progresso das metas. 1.2 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO BRASIL - Alguns marcos importantes ❖ Desde o período colonial (Pacto Colonial) é possível verificar uma preocupação com a questão orçamentária no Brasil. Com a vinda do Rei Dom João VI iniciou- se um processo de organizaçãodas finanças brasileiras. ❖ 1808 - início da organização das finanças públicas, com a criação do Erário Público (Tesouro) e do regime de contabilidade - marco inicial; ❖ 1822 - com a proclamação da independência, os princípios orçamentários passaram a ser matéria integrante das Constituições imperiais e republicanas; ❖ 1824 - Constituição do Império trazia disposições a respeito da matéria; ❖ 1830 - criada a Primeira Lei Orçamentária; ❖ Constituições de 1934 / 1937 / 1946 - aprimoraram as questões orçamentárias; ❖ 1964 - editada a Lei nº 4.320, representando um grande avanço em relação à padronização dos orçamentos e balanços dos entes públicos, é considerada a mãe da contabilidade pública. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal; ❖ Constituição de 1967 e Decreto-lei nº 200/67 - incluíram como obrigação do Poder Executivo a manutenção de um sistema de controle interno; ❖ Constituição de 1988 - adotou uma estrutura orçamentária baseada em três documentos: PPA, LDO e LOA para todos os entes federativos, reforçando a concepção de associação entre planejamento e orçamento; Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 8 ❖ Decreto 2.829/1998 e Portaria MPOG nº42/1999 - substituição da classificação funcional-programática pelas classificações funcional e por programas; ❖ 2000 - Lei Complementar nº 101 (LRF) - vindo a atender dispositivo da CF 88 no que tange às finanças públicas, e é considerada um código de conduta dos administradores públicos. ❖ 2017 - Lei Complementar nº 159 (RRF) - institui o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal e altera as Leis Complementares nº 101/2000 e 156/2016. 1.3 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO RIO GRANDE DO SUL - Alguns marcos importantes ❖ Constituição Estadual de 1891 - o artigo 20º, parágrafo 7º, estabeleceu como competência do chefe supremo do governo e da administração a preparação do projeto do orçamento e da despesa do estado para ser enviado à Assembleia, sendo este responsabilizado criminalmente, conforme artigo 25º, parágrafo 6º, por atos que atentassem contra as leis orçamentárias votadas pela Assembleia e contra a aplicação escrupulosa dos fundos nelas consignados; ❖ Constituição Estadual de 1935 - estabeleceu em seu Capítulo V (artigos 44 ao 47) normas para a elaboração do orçamento estadual; ❖ Decreto Lei 396/43 - alterou a discriminação de verbas; ❖ Constituições Estaduais de 1947 e 1970 - aprimoraram normas para o orçamento estadual; ❖ Década de 1960 - tentativas de implantação do Orçamento-programa; ❖ Lei 4.633/63 - estabeleceu normas de orçamento e de contabilidade pública para os órgãos centralizados e descentralizados da administração estadual do Estado do Rio Grande Do Sul; ❖ Decreto 15.727/63 - alterou o anexo Nº 2, que se refere ao decreto Nº 15.140 de 13 de maio de 1963, o qual estabeleceu nova classificação para a receita e a despesa orçamentária; Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 9 ❖ Decreto 16.187/63 - alterou os anexos Nºs 1 e 2 do decreto Nº 15.140, de 13 de maio de 1963, e aprovou a interpretação das rubricas orçamentárias da despesa; ❖ Lei 4.644/63 - LOA 1964 - orçou a receita e fixou a despesa do estado para o exercício de 1964; ❖ Lei 5.686/68 - LOA 1969 - orçou a receita e fixou a despesa do estado para o exercício econômico-financeiro de 1969; ❖ Lei 5.837/69 - criou o cargo de Secretário de Estado de Coordenação e Planejamento; ❖ Decreto 19.801/69 - criou a Secretaria de Coordenação e Planejamento, responsável por elaborar os orçamentos estaduais; ❖ Lei 6.533/73 - instituiu o Quadro dos Técnicos em Planejamento, no serviço civil permanente centralizado, dando perenidade de conhecimento para a elaboração dos orçamentos estaduais; ❖ Constituição Estadual de 1989 - aprimorou as normas financeiras e orçamentárias, instituindo os instrumentos de planejamento público - PPA, LDO e LOA - no âmbito estadual; ❖ Lei 9.433/1991 - criou a Junta de Coordenação Orçamentária (JUNCOR), com a função de compatibilizar e aprovar as propostas do Plano Plurianual, das Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos anuais, composta pelos Secretários de Estado da Fazenda, de Planejamento e da Administração, e de mais um membro designado pelo Governador do Estado. ❖ Governo Collares (1991-1994) - elaboração da lei orçamentária foi atribuição da Secretaria da Fazenda; ❖ Lei 10.336/1994 - estatuiu normas para a elaboração e controle dos planos plurianuais, das diretrizes orçamentárias, dos orçamentos anuais e dos balanços da administração direta e indireta do Estado; ❖ Governo Britto (1995-1998) - elaboração do orçamento estadual retornou para a Secretaria do Planejamento; ❖ Lei 11.179/1998 - instituiu a participação da população na elaboração do orçamento estadual por meio da Consulta Popular; Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 10 ❖ Lei 11.180/1998 (Lei Villela) - introduziu alterações na Lei Complementar nº 10.336/1994; ❖ Década de 2000 - utilização de título e subtítulos diferente do formato adotado pela União; ❖ PPA 2004-2007 e LOA 2004 - inseriram a relação entre a ação do PPA e o projeto/atividade da LOA; ❖ 2006 – Foi criado o Sistema de Elaboração do Orçamento; ❖ Lei 12.697/2007 - transformou a JUNCOR em JUNCOF (Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira) com as atribuições: I - compatibilizar as propostas do Plano Plurianual, das Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais e referendá-las; II - compatibilizar a liberação de recursos orçamentários à disponibilidade financeira do Estado; e III - acompanhar a execução orçamentária e deliberar sobre a abertura de créditos adicionais; ❖ PLOA 2008 - de forma inovadora, a proposta do Orçamento revelou com transparência a difícil situação das finanças públicas estaduais - foi denominado de Orçamento Realista. As previsões de receitas e despesas indicam um déficit aproximado de R$ 1,3 bilhão em 2008. Contudo, o Parlamento Gaúcho não aceitou a proposta com déficit e o governo reelaborou o PLOA 2008, incluindo receitas extraordinárias para gerar o equilíbrio entre receitas e despesas; ❖ Lei Complementar Estadual nº 14.836/2016 - estabeleceu normas de finanças públicas no âmbito do Estado, voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal e criou mecanismos prudenciais de controle com objetivo de alcançar o equilíbrio financeiro das contas públicas; ❖ 2017 – Foi criado o Sistema de Planejamento e Orçamento - novo sistema utilizado para a elaboração do Orçamento estadual; ❖ Agosto/2017 - Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu a liminar requerida pelo Governo do Rio Grande do Sul, para suspender o pagamento das prestações mensais da dívida com o governo federal; ❖ LOA 2019 - Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça Militar, Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa e Ministério Público passaram a ter previsão e execução da despesa com Contribuição Patronal e Complementação Financeira para a cobertura de Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 11 déficit para o Regime Próprio de Previdência Social - Repartição Simples (Fundo Financeiro) na UO 33 - Encargos dos respectivos órgãos. Ainda na LOA 2019, constou a Unidade Previdenciária Descentralizada - UPD para apropriação das despesas com inativos do Fundoprev - Civil e do Fundo Financeiro dos respectivos Poderes e órgãos autônomos, incluindo a Defensoria que até então tinham seus ativos pagos pelo IPEPrev (órgão 40). ❖ LOA 2020 (lei 15.399/2019) - explicitou o déficit orçamentário de R$4,9 bilhões,isto é, a proposta de orçamento foi encaminhada à Assembleia do rio Grande do Sul com receitas e despesas em desequilíbrio; ❖ LOA 2020 (lei 15.399/2019) - criou de instrumentos de programação específicos para alocação de despesas com Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), com gratificações e com Cargos em confiança, imprimindo mais transparências aos gastos com esses itens; ❖ LOA 2020 (lei 15.399/2019) - reservou recursos para servirem de fonte para emendas parlamentares específicas, alocados no Instrumento de Programação (IP) 9001 - Reserva de Contingência, do órgão 34 - Reserva de Contingência; ❖ LOA 2021 (lei 15.562/2020) - novamente, a proposta orçamentária foi encaminhada à Assembleia gaúcha com receitas e despesas em desequilíbrio, explicitando o déficit de R$ 8 bilhões; ❖ LOA 2021 (lei 15.562/2020) - congelou o valor a ser repassado para os demais poderes do Estado, através de um acordo histórico feito entre o Executivo, Legislativo, Judiciário e órgãos autônomos, em virtude da crise financeira estadual e da pandemia de COVID-19. ❖ LOA 2022 (lei 15.771/2021) - Custeio: Fontes Tesouro Livres, Tesouro Vinculados ou Próprios das Autarquias e das Fundações, acrescidas dos recursos 0292 – Salário-Educação e 0295 – Fundo de Recursos Hídricos (transferências obrigatórias), pela cota sugerida pela SEFAZ, que foi reajustada em 1,35%. Poderes com reajuste pela LDO de 3,75%. Apresentou um déficit primário de R$ 38 milhões e orçamentário de R$ 3,2 bilhões. ❖ LDO 2023 (lei 15.873/2022) - os conceitos e códigos da fonte de recursos são aqueles padronizados em âmbito nacional, conforme disposto na Portaria Conjunta STN/SOF nº 20, de 23 de fevereiro de 2021, Portaria STN nº 710, de 25 de fevereiro de 2021, Portaria STN nº 925, de 8 de julho de 2021, e alterações posteriores. Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 12 ❖ PLDO 2024 – possui capítulo inédito que trata da “Compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória sustentável da dívida pública por meio da alocação orçamentária eficiente”. A alocação de recursos na Lei Orçamentária deve atender as regras fiscais vigentes; os resultados de análises das ações do Estado com foco na qualidade do gasto, do controle de custos e do monitoramento e da avaliação das políticas públicas; oportunidades de inovação na geração de novos negócios que viabilizem o ingresso de receitas públicas para os órgãos e entidades estaduais; e estudos desenvolvidos e as informações estatísticas disponíveis acerca da realidade econômica e social do Estado que subsidiem a tomada de decisão. 2. OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PPA, LDO, LOA) E DISPOSITIVOS LEGAIS Para que o Estado possa desempenhar sua função de proporcionar bem-estar à coletividade, são necessários o planejamento e a programação de suas ações. Nesse sentido, a Constituição Federal e a Estadual determinaram que o planejamento governamental deve ser realizado por meio de três instrumentos de planejamento: o PPA, a LDO e a LOA. A Constituição Federal apresenta os instrumentos, conforme o art. 165: Por simetria, a Constituição Estadual também apresenta os referidos instrumentos, em seu art. 149 Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano pluarianual (PPA); II – as diretrizes orçamentárias (LDO); III – os orçamentos anuais (LOA). Art. 149. A receita e a despesa públicas obedecerão às seguintes leis de iniciativa do Poder Executivo: I – do plano plurianual (PPA); II – de diretrizes orçamentárias (LDO); III – dos orçamentos anuais (LOA). Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 13 Da mesma forma, a Lei Complementar 101/00, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), atribui outra função aos instrumentos de planejamento: a da transparência. Essa Lei estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. 2.1 A RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS INSTRUMENTOS O Orçamento Estadual ou a Lei Orçamentária Anual - LOA, o Plano Plurianual - PPA e a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO são leis de iniciativa do Poder Executivo que, de um lado, enquanto leis, compõem, juntas, as condições que disciplinam a relação entre receitas e despesas públicas no Estado do Rio Grande do Sul (conforme art. 149 da Constituição Estadual) e, de outro lado, enquanto instrumentos de planejamento e gestão de políticas públicas, constituem o Sistema de Planejamento e Orçamento Estadual cujo objetivo é, em última instância, viabilizar a implementação das políticas públicas e ações governamentais sob a responsabilidade do Estado do Rio Grande do Sul. Art. 149. A receita e a despesa públicas obedecerão às seguintes leis, de iniciativa do Poder Executivo: I - do plano plurianual; II - de diretrizes orçamentárias; III - dos orçamentos anuais. Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 14 A cada quatro anos, no primeiro ano de mandato de uma gestão, é elaborado o PPA, que faz a tradução das diretrizes estratégicas do governo em programas e políticas públicas. Anualmente, são elaboradas a LDO e a LOA. A LDO compreende as metas e prioridades da administração pública para um ano, ou seja, a partir dos programas e políticas presentes no PPA vigente, a LDO estabelece normas para se elaborar a LOA do próximo ano. A LOA, por sua vez, apresenta o plano de trabalho para o ano com produtos, metas e valores financeiros. A partir dessa relação, é possível obter a figura abaixo, onde se observa que o PPA 2024-2027, foi construído levando-se em consideração o Programa de Governo do governador eleito, o Mapa Estratégico da sua gestão e o planejamento de longo prazo, será, anualmente, desmembrado em planos de trabalho, isto é, na LOA; e, fazendo a ligação entre os dois instrumentos está a LDO anual. Mediante o Orçamento Estadual preveem-se as receitas e fixam-se as despesas necessárias para viabilizar a implementação das políticas públicas e programas Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 15 governamentais. Dispõe-se, assim, de meios para responder a questões básicas do tipo “por que” e “para que” em relação à alocação do recurso público. 2.2 O PLANO PLURIANUAL - PPA O PPA, como instrumento de planejamento dos governos, existe no ordenamento constitucional brasileiro desde a Constituição de 1988, que o institui como instrumento orientador dos orçamentos públicos. Desde então, o PPA vem evoluindo como ferramenta de planejamento e gestão pública e se caracterizando como organizador da ação governamental. O plano resulta de lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas, quantificados física e financeiramente, e os programas da administração direta e indireta, de suas fundações, das empresas públicas e das empresas em que o Estado detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto. De acordo com a Constituição Estadual, o PPA deve ser elaborado no primeiro ano da gestão para um período de quatro anos e, sendo o instrumento coordenador de todas as ações governamentais, deve orientar a definição das prioridadesconstantes na LDO e a elaboração da LOA e dos planos setoriais construídos durante o seu período de vigência. O PPA 2024-2027expressa, por meio de seus Programas Temáticos, Ações Programáticas, Iniciativas, Produtos, Metas e Indicadores, a orientação do Governo e, também, um modelo de gestão comprometido com a geração de resultados e o equilíbrio fiscal, tendo em vista o desenvolvimento econômico e social sustentável. Para este PPA, foi considerada também a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal, que foi instituído pelo Governo Federal através da Lei Complementar n° 159/2017, e que para o Rio Grande do Sul a aprovação foi homologada em 2022 e terá sua vigência até 2030. O plano traz uma série de medidas de ajuste fiscal, dentre elas a redução de incentivos e benefícios fiscais que resultem em renúncia de receitas, e o crescimento das despesas primárias limitado à variação da inflação. Diante disso, o PPA traz um foco maior na seleção de prioridades, analisando a disponibilidade dos recursos, para assim manter a eficiência do gasto público sem deixar de atender às necessidades da sociedade. Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 16 2.3 A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO Aprovada antes do encerramento da primeira sessão legislativa, a LDO já passa a orientar a elaboração da LOA, além de estabelecer as regras que serão observadas durante a execução do orçamento ao longo do exercício financeiro subsequente. Portanto, não se pode afirmar que sua vigência seja de apenas um ano. A LDO, conforme a Constituição Estadual, compreende as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Cabe destacar que, de acordo com o art. 149, § 3º, no primeiro ano do mandato do Governador, as metas e as prioridades para o exercício subsequente integrarão o Projeto de Lei do Plano Plurianual, como anexo. Por ser anual e orientar a elaboração dos orçamentos em cada exercício, constitui-se em instrumento importantíssimo não só para a discussão e definição de prioridades do orçamento, mas também para dispor sobre a distribuição de recursos por Poder, as transferências voluntárias, os critérios para as alterações na legislação tributária, a política tarifária das empresas da administração indireta, a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento e as diretrizes para política de pessoal. A LDO norteia, ainda, aspectos relativos aos limites de expansão de despesas no orçamento, tanto para o Poder Executivo como para os outros Poderes e órgãos autônomos. Portanto, toda discussão que envolve o processo de elaboração da proposta orçamentária deve ser realizada durante o trâmite da mesma. Entre as finalidades da LDO, a LRF lhe atribuiu a responsabilidade de tratar, também, de outras matérias, tais como: ❖ estabelecimento de metas fiscais; ❖ fixação de critérios para limitação de empenho e movimentação financeira; ❖ publicação da avaliação financeira e atuarial do regime de previdência social; ❖ margem de expansão das despesas obrigatórias de natureza continuada; e ❖ avaliação dos riscos fiscais. Lei n° 15.668/2022 – LDO 2023: “Art. 53. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 18 de julho de 2022” DOE: 19 de julho de 2022 Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 17 Atualmente, a LDO estadual possui os seguintes capítulos: I. Prioridades e Metas da Administração Pública Estadual; II. Organização e a estrutura dos orçamentos; III. Diretrizes para elaboração e execução do orçamento geral da Administração Pública Estadual e suas alterações; IV. Disposições sobre as alterações na legislação tributária; V. Disposições relativas à política de pessoal; VI. Política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento; e VII. Disposições gerais. A referida lei tem como anexos: Prioridades e Metas da Administração Pública Estadual; ❖ Metas Fiscais; e Riscos Fiscais. Anexo de Metas Fiscais: apresenta metas anuais, que devem estar em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário, e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Resultado Primário: Corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas e as despesas, não considerando o pagamento do principal e dos juros da dívida, tampouco as receitas financeiras. Resultado Nominal: Corresponde à diferença entre todas as receitas arrecadadas e as despesas, incluindo pagamentos de parcelas do principal e dos juros da dívida, bem como as receitas financeiras obtidas. Anexo de Riscos Fiscais: identifica e estima os passivos contingentes e outros riscos fiscais, além de informar sobre as operações estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos Passivos Contingentes: possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou é uma obrigação presente que surge em decorrência de eventos passados, mas que não é reconhecida ou porque é improvável que a entidade tenha de liquidá-la; ou porque o valor da obrigação não pode ser estimado com suficiente segurança. Riscos Fiscais: significam a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas, resultantes da realização das ações previstas no programa de trabalho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, ou seja, correspondem aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 18 2.4 - A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA A LOA compreende a programação das ações a serem executadas anualmente, visando viabilizar as diretrizes, os objetivos e as metas programadas no PPA, em consonância com os dispositivos previstos na LDO. É o instrumento que permite controlar as informações de despesas de custeio e de capital dos entes federativos e das autarquias e fundações criadas e mantidas com seus recursos, assim como apresentar o orçamento de investimentos das empresas estatais e o modo de gestão de seus negócios. A Constituição Estadual estabelece, no § 4.º do art. 149, que os orçamentos anuais devem ser compatibilizados com o PPA e elaborados com participação popular na forma da lei, em conformidade com a LDO, conforme abaixo. Além disso, deverão ser regionalizados e terão, entre suas finalidades, a de reduzir desigualdades sociais e regionais, são eles: I. o orçamento geral da administração direta, compreendendo as receitas e despesas dos Poderes do Estado, seus órgãos e fundos; II. os orçamentos das autarquias estaduais; e III. os orçamentos das fundações mantidas pelo Estado. Estabelece ainda, pelo § 5º, que o orçamento geral da administração direta será acompanhado: I - dos orçamentos das empresas públicas e de outras empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital com direito a voto; II - da consolidação dos orçamentos dos entes que desenvolvem ações voltadas à seguridade social; III - da consolidação geral dos orçamentos previstos nos incisos I, II e III do parágrafo anterior; IV - da consolidação geral dos orçamentos das empresas a que se refere o inciso I deste parágrafo; V - do demonstrativo do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária, tarifária e creditícia; e VI - do demonstrativo de todas as despesas realizadas mensalmente no primeiro semestre do exercício da elaboração da proposta orçamentária. Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 19 A SPGG é o agente do Sistema que tem a função de coordená-lo, através da elaboração do PPA e da LOA, cabendo-lhe a implementação e a normatização do processo orçamentário que gera o Projeto de Lei Orçamentária Anual - PLOA. Após apreciação do Poder Legislativo, tal Projeto torna-se LOA - o Orçamento Estadual propriamente dito - uma autorização que se constitui como ponto de partida para a programação de desembolsos financeiros do Tesouro Estadual (programação orçamentária) e posterior execução das ações. Por conseguinte, também são agentes do processo, com função executiva: demais órgãos do Poder Executivo (Secretarias, Autarquias e Fundações), Poder Legislativo (Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - ALERGS), Poder Judiciário (Tribunal de Justiça - TJ), Tribunal de Contas do Estado - TCE, Ministério Público - MP e Defensoria Pública - DP, estes três últimos tendo sua autonomia orçamentária respeitada. Dessa forma, a LOA apresenta-se como uma lei formal, temporária, ordinária, especial e autorizativa. O Projeto de Lei Orçamentária Anual terá a seguinte composição: ❖ Orçamento fiscal: referente aos Poderes do Estado, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; ❖ Orçamento da seguridade social: abrangendo todas as entidades e órgãos a ele vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público; e Características da LOA Lei Formal: ligada ao princípio da legalidade, prevista na CF/88. Lei Temporária: vigência limitada a um ano, equivalente ao exercício financeiro. Lei Ordinária: pela classificação tradicional das normas jurídicas que consta no art. 59 da CF/88 Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 20 ❖ Orçamento de investimento das estatais: envolve as empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Atualmente, a LOA estadual possui a seguinte estrutura: I. Projeto de Lei - apresenta os grandes números que estimam a receita e fixam a despesa do Estado para o exercício financeiro seguinte, traz algumas autorizações ao Poder Executivo, bem como os anexos que integram a lei. II. Mensagem - documento técnico em que são apresentadas as bases para a elaboração do PLOA. Apresenta cenários econômicos, a situação das finanças estaduais, com destaque para as perdas com o FUNDEB, a dívida com a União e o Sistema Previdenciário. Além disso, são apresentadas a alocação dos recursos da Consulta Popular, as desonerações fiscais e a regionalização do Orçamento. Por último, apresenta o investimento das empresas estatais. III. Volume I - composto pelos seguintes demonstrativos: ❖ Anexo I - Demonstrativo da Receita consolidada por Fontes e seu detalhamento por tipo de Administração (Direta, Autárquica e Fundacional); ❖ Anexo II - Demonstrativo da Despesa por Órgãos; e ❖ Anexo III - Programa de Trabalho de cada Unidade Orçamentária. IV. Volume II - composto pelos seguintes demonstrativos: ❖ Anexo IV - Demonstrativo dos Programas de Governo; ❖ Anexo V - Demonstrativo Consolidado da Receita por Fonte e da Despesa por Função; ❖ Anexo VI - Demonstrativo Consolidado da Receita e da Despesa, segundo as Categorias Econômicas; ❖ Anexo VII - Demonstrativo dos investimentos regionais, discriminados por projeto e por obra, com a indicação da origem dos recursos; ❖ Anexo VIII - Demonstrativo da Consulta Popular; ❖ Anexo IX - Demonstrativo Consolidado da Despesa por Órgãos, segundo as Categorias Econômicas; ❖ Anexo X - Demonstrativo Consolidado da Compatibilidade da Programação do Orçamento com os Objetivos e Metas Fiscais; ❖ Quadro 1 - Demonstrativo Consolidado da Despesa por Programa, Projeto e Atividade; ❖ Quadro 2 - Demonstrativo Consolidado da Despesa por Subfunção, Projeto e Atividade; Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 21 ❖ Quadro 3 - Demonstrativo Consolidado dos Orçamentos dos Entes que desenvolvem Ações voltadas para Seguridade Social; ❖ Quadro 4 - Demonstrativo da Despesa nos últimos três anos; ❖ Quadro 5 - Demonstrativo da Receita realizada nos últimos três anos, orçada no exercício atual e prevista para o ano subsequente; ❖ Quadro 6 - Demonstrativo das Despesas realizadas, mensalmente, no primeiro semestre do ano anterior; ❖ Quadro 7 - Demonstrativo do Efeito sobre as Receitas e Despesas decorrentes de Isenções, Anistia, Remissões, Subsídios e Benefícios de Natureza Financeira, Tributária, Tarifária e Creditícia; ❖ Quadro 8 - Demonstrativo dos Recursos a serem aplicados na Manutenção e no Desenvolvimento do Ensino (CF, art. 212 e CE, 202); e ❖ Quadro 9 - Demonstrativo dos Recursos a serem aplicados em Ações e Serviços Públicos de Saúde (Emenda CF nº 29/2000, regulamentado pela LC nº 141/2012). V. Volume III - composto pelos seguintes demonstrativos: ❖ Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais (por função, por fonte de recursos e por área); ❖ Orçamento de Aplicações em Fomento; ❖ Orçamento Financeiro e Demonstrativo de Formação de Poupança; ❖ Regionalização dos Investimentos das Empresas Estatais; ❖ Demonstrativo dos Investimentos - COREDES; e ❖ Demonstrativo dos Investimentos - Região Funcional. Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 22 Conforme a Constituição Estadual, os instrumentos de planejamento obedecem aos prazos estabelecidos para tramitação: Agora você já tem uma visão básica sobre a origem e a evolução do orçamento público e sobre os instrumentos de planejamento da administração pública (PPA, LDO, LOA) e seus dispositivos legais. Então, faça os exercícios de fixação propostos para esta parte do curso que você acabou de estudar. Bons estudos nos próximos módulos! Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 23 3. REFERÊNCIAS BALEEIRO, A. Uma Introdução à Ciência das Finanças e à Política Fiscal. Disponível em <http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/ entenda /cursopo/origens.html>. Acesso em 28 Set 2017. BRASIL. Presidência da República. Decreto-Lei Federal nº 200, de 25 de fevereiro de 1967.Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 27 fev 1967. Disponível em <http://www.planalto.gov.br /ccivil_03/decreto-lei/del0 200.htm>. Acesso em 01 jul 2022. _______. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, 5 out 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui% C3%A7ao.htm>. Acesso em 01 jul 2022. ________. Presidência da República. Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 5 mai 2000. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm>. Acesso em 01 jul 2022. ________. Presidência da República. Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União, Brasília, 3Jun 1964. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/leis/L4320compilado.htm>. Acesso em 01 jul 2022. GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 365p. INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL- IBAM. MACHADO JR., J. T.; REIS, H. C. Modelo de Orçamento-Programa para Municípios, Rio de Janeiro, 1971. JUND, S. Administração, Orçamento e Contabilidade Pública . 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 907p. MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria Conjunta STN/SOF/ME nº 117, de 28 de outubro de 2021. Portaria STN nº 1131, de 04 de novembro de 2021. Portaria STN/SPREV/ME/MTP nº 119, de 04 de novembro de 2021 (DOU de 08/11/2021). Manual De Contabilidade Aplicada Ao Setor Público (MCASP): PARTE: Geral, I, II, III, IV e V. Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Válido para o exercício de 2022. 9 ed. Brasília, 2021. Disponível em <https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/manual-de-contabilidade-aplicada- ao-setor-publico-mcasp/2021/26>. Acesso em 12 abr 2022. http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0%20200.htm Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 24 ________.Secretaria de Orçamento Federal. Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999.Atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, Projeto, Atividade, operações especiais, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 15 Abr 1999. Disponível em <http://www.planejamento.gov.br/secretarias /upload/Legislacao /Portarias/>. Acesso em 13 maio 2022. ________. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria interministerial nº 163, de 4 de maio de 2001 e suas alterações até 14 de junho de 2018. Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 7 Mai 2001. Disponível em <http://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p =2501:1:3859016804340::NO:::>. Acesso em 13 maio 2022. ________. Secretaria do Tesouro Nacional. Secretaria de Orçamento Federal. Portaria conjunta nº 20, de 23 de fevereiro de 2021. Estabelece a padronização das fontes ou destinações de recursos a ser observada no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Diário Oficial da União, Brasília, 24 Fev 2021. Disponível em <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-conjunta-stn/sof-n-20-de-23-de-fev ereiro- de-2021-304861747>. Acesso em 13 junho 2022. ________. Secretaria de Orçamento Federal. Manual Técnico de Orçamento- MTO. Edição 2023. 4ª versão. Brasília, 2022. Disponível em <https://www1.siop.planejamento.gov.br/mto/doku.php/mto2023>. Acesso em 12 mai 2022. RIO GRANDE DO SUL. Assembleia Legislativa. Constituição do estado do Rio Grande do Sul. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 03 Out 1989. Disponível em <http://www2.al.rs.gov.br/dal/LinkClick.aspx?fileticket=WQdIfqNoXO4%3d &tabid=3683&mid=5359>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 10.336, de 28 de dezembro de 1994. Estatui normas para a elaboração e controle dos planos plurianuais, das diretrizes orçamentárias, dos orçamentos anuais e dos balanços da administração direta e indireta do estado. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 29 Dez 1994. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/ arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complementa r%20n%BA%2010336&idNorma=24&ti po=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei nº 11.179, de 25 de junho de 1998. Dispõe sobre a consulta direta à população quanto à destinação de parcela do orçamento do estado do rio grande do sul voltada a investimentos de interesse regional. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 26 Jun 1998. 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Dispõe sobre o Fundo de Assistência à Saúde - FAS/RS, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 31 Mar 2004. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complemen tar%20n%BA%2012066&idNorma=29&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei n.° 13.601, de 01 de janeiro de 2011. Dispõe sobre a estrutura administrativa do poder executivo do estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 01 Jan 2011. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Leinº13601&idNorma=1048&tipo= pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 13.757, de 15 de julho de 2011. Dispõe sobre o regime próprio de previdência social dos servidores militares do estado do Rio Grande do Sul, institui o fundo previdenciário dos servidores militares - FUNDOPREV/MILITAR -, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 18 Jul 2011. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2 013757&idNorma=1091&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 13.758, de 15 de julho de 2011. Dispõe sobre o regime próprio de previdência social do estado do Rio Grande do Sul, institui o fundo previdenciário - FUNDOPREV -, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 18 Jul 2011. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n %BA%2013758&idNorma=1092&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 14.750, de 15 de outubro de 2015. Institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos estaduais titulares de cargos efetivos - RPC/RS -, fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime próprio de previdência social - RPPS/RS −, autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar denominada fundação de previdência complementar do servidor público do estado do rio grande do sul - RS-PREV -, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 16 Out 2015. Disponível em http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complement http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complemen http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lein%C2%BA13601 Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 26 <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2 014750&idNorma=1436&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 14.751, de 15 de outubro de 2015. Institui a câmara de conciliação de precatórios prevista no art. 97, § 8º, inciso III,do ato das disposições constitucionais transitórias − ADCT − da constituição federal. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 16 Out 2015. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_Todas Normas=62406&hTexto=&Hid_IDNorma=62406>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei n.° 15.018, de 17 de julho de 2017. Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária para o exercício econômico-financeiro de 2018 e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 18 Jul 2017. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?HidTipo= TEXTO&Hid_TodasNormas=64000&hTexto=&Hid_IDNorma =64000>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei nº 15.038, de 16 de novembro de 2017. Estabelece, nos termos do art. 105 do ato das disposições transitórias da constituição federal, os requisitos para a compensação de débitos inscritos em dívida ativa de natureza tributária ou de outra natureza, com precatórios do estado do rio grande do sul, suas autarquias e fundações, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 17 Nov 2017. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br /legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=64196&hTexto=&Hid_ID Norma=64196>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.142, de 05 de abril de 2018. Dispõe sobre o regime próprio de previdência social do estado do rio grande do sul - RPPS/RS - e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 06 Abr 2018. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M010 0099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=64551&hTexto=&Hid_IDNorma=64551>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.143, de 05 de abril de 2018. Dispõe sobre a reestruturação do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul – IPE Prev –, unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio Grande do Sul – RPPS/RS. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 06 Abr 2018. Disponível em <http://www.al.rs. gov.br/legiscomp/arquivo.asp ?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2015143 &idNorma=1489&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.144, de 05 de abril de 2018. Dispõe sobre a criação do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul – IPE Saúde – e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo= http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.%20asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2015143&idNorma=1489&tipo=pdf http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.%20asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2015143&idNorma=1489&tipo=pdf Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 27 Alegre, 06 Abr 2018. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20n%BA%2015144&idNo rma=1488&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Regimento Interno. Resolução n.º 2.288, de 18 de janeiro de 1991, e alterações. Diário Oficial da Assembleia Legislativa, Porto Alegre, 30 Nov 1993. Disponível em <http://www2.al.rs.gov.br/dal/ LinkClick.aspx?file ticket=ZiVvjGaiO44%3d&tabid=3682&mid=5357>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Assembleia Legislativa. Lei nº 15.595, de 19 de janeiro de 2021. Altera a Lei nº 14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a estrutura administrativa e diretrizes do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei nº 13.601, de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei nº 14.218, de 8 de abril de 2013, que transforma em autarquia a Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul – JUCERGS – , extingue e cria cargos em comissão e funções gratificadas e dá outras providências; a Lei nº 12.234, de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre normas para licitação e contratação de parcerias público-privadas, institui o Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado do Rio Grande do Sul - PPP/RS - e dá outras providências; a Lei nº 12.469, de 3 de maio de 2006, que cria a Autoridade Certificadora do Estado do Rio Grande do Sul - AC-RS - e dá outras providências; a Lei nº 15.246, de 2 de janeiro de 2019, que introduz modificações na Lei nº 14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a estrutura administrativa e diretrizes do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei nº 11.766, de 5 de abril de 2002, que extingue, cria e reduz funções gratificadas, regulamentando a Lei Complementar nº 11.742, de 17 de janeiro de 2002, autoriza conversão de vencimentos e dá outras providências; a Lei nº 13.116, de 30 de dezembro de 2008, que disciplina as relações entre os órgãos do Sistema de Advocacia de Estado, altera a Lei nº 11.766, de 5 de abril de 2002, cria cargos e gratificações nos Quadros de Procuradores e de Pessoal da Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências; a Lei Complementar nº 11.742, de 17 de janeiro de 2002, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Advocacia de Estado, organiza a Procuradoria Geral do Estado, disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de Procurador do Estado e dá outras providências; e extingue, altera e cria gratificações no âmbito do Sistema de Advocacia de Estado. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 19 Jan 2021. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEX TO&Hid_TodasNormas=71478&hTexto=&Hid_IDNorma=71478>. Acesso em 04 jun 2022. __________________. Assembleia Legislativa. Projeto de Lei nº 108/2022. LDO 2023. Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária para o exercício econômico- financeiro de 2023 e dá outras providências.Porto Alegre, 13 Mai 2022. Disponível em <http://proweb.procergs.com.br/temp/PL_108_2022_19052022092431_in t.pdf?19/05/2022%2009:24:35>. Acesso em 19 mai 2022. http://www.al.rs.gov.br/legis%20comp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20n%BA%2015144&idNorma=1488&tipo=pdf http://www.al.rs.gov.br/legis%20comp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20n%BA%2015144&idNorma=1488&tipo=pdf http://www2.al.rs.gov.br/ http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/ http://proweb.procergs.com.br/temp/PL_108_2022_19052022092431 Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 28 __________________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.680. Altera a Lei nº 14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a administrativa e diretrizes do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei Complementar nº 10.098, de 3 de fevereiro de 1994, que dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul; a Lei nº 11.127, de 09 de fevereiro de 1998, que institui o Sistema Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros – SETM, cria o Conselho Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de Passageiros – CETM e dá outras providências; a Lei nº 10.138, de 08 de abril de 1994, que dispõe sobre os cargos em comissão e funções gratificadas de servidores do Poder Executivo e de suas Autarquias e dá outras providências; a Lei Complementar nº 11.742, de 17 de janeiro de 2002, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Advocacia de Estado, organiza a Procuradoria-Geral do Estado, disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de Procurador do Estado e dá outras providências; a Lei nº 13.116, de 30 de dezembro de 2008, que disciplina as relações entre os órgãos do Sistema de Advocacia de Estado, altera a Lei nº 11.766, de 5 de abril de 2002, cria cargos e gratificações nos Quadrosde Procuradores e de Pessoal da Procuradoria-Geral do Estado e dá outras providências; a Lei nº 14.040, de 6 de julho de 2012, que institui o Fundo Estadual de Apoio à Inclusão Produtiva – FEAIP; a Lei nº 13.421, de 5 de abril de 2010, que institui a Carreira de Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão e dá outras providências; a Lei nº 13.601, de 01 de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei Complementar nº 13.854, de 26 de dezembro de 2011, que cria o Conselho Deliberativo da Região Metropolitana – CDM – e o Gabinete de Governança da Região Metropolitana de Porto Alegre, altera a Lei nº 6.748, de 29 de outubro de 1974, e dá outras providências; a Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013, que institui o Programa Passe Livre Estudantil e cria o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil; a Lei nº 14.875, de 09 de junho de 2016, que autoriza o Poder Executivo a conceder serviços de exploração das rodovias e infraestrutura de transportes terrestres e dá outras providências; a Lei Complementar nº 13.451, de 26 de abril de 2010, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, órgão central do sistema de controle interno do Estado do Rio Grande do Sul, disciplina o regime jurídico do cargo da carreira de Auditor do Estado e dá outras providências; a Lei Complementar nº 13.452, de 26 de abril de 2010, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Administração Tributária do Estado do Rio Grande do Sul, disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de Agente Fiscal do Tesouro do Estado e dá outras providências; a Lei Complementar nº 13.453, de 26 de abril de 2010, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, órgão responsável pela administração financeira estadual, disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de Auditor de Finanças do Estado e dá outras providências; a Lei nº 5.745, de 28 de dezembro de 1968, que dispõe sobre a estrutura da Superintendência dos Serviços Penitenciários da Secretaria do Interior e Justiça, regula seu funcionamento e dá outras providências e a Lei nº Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 29 10.717, de 16 de janeiro de 1996, que altera dispositivos das Leis nº 10.138, de 08 de abril de 1994, 10.395, de 01 de junho de 1995, cria e extingue cargos e funções e dá outras providências. Porto Alegre, 07jun2021.Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 13 Ago 2021. Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legis/ M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=71929&hTexto=&Hid_I DNorma=71929>. Acesso em 04 jun 2022. ________. Secretaria de Estado do Planejamento, Governança e Gestão. Plano Plurianual 2020-2023. Manual de Estruturação de Programas. Departamento de Planejamento Governamental. Porto Alegre: Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, 2019. Disponível em: <https://planejamento.rs.gov.br/ plano-plurianual>. Acesso em 18 jun 2019. ________. Secretaria de Estado do Planejamento, Governança e Gestão. Departamento de Orçamento e Finanças. Manual Técnico de Orçamento - MTO da Administração Direta e Indireta. Edição 2023. 1ª versão. Porto Alegre, 2022. Disponível em <https://planejamento.rs.gov.br/orcamento-estado>. Acesso em 15 jul 2022. ROURE, A. de. O Orçamento. Livraria, Papelaria e Litho-Typographia Pimenta de Mello & C.: Rio de Janeiro, 1926. WILGES, I. J. Finanças Públicas: orçamento e direito financeiro: para cursos e concursos. Porto Alegre RS. 2 ed. 2006. http://www.seplan.rs.gov.br/download/20150514092125manual_ppa_2016_2019___volume_i___2__edicao.pdf http://www.seplan.rs.gov.br/download/20150514092125manual_ppa_2016_2019___volume_i___2__edicao.pdf https://planejamento.rs.gov.br/plano-plurianual https://planejamento.rs.gov.br/orcamento-estado
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