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Apostila - módulo1 - Orçamento Público

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CURSO DE ORÇAMENTO PÚBLICO 
APOSTILA - MÓDULO I 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO E DISPOSITIVOS LEGAIS 
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E 
DISPOSITIVOS LEGAIS 
 
 
 
Porto Alegre 
 2023
 
 
 
 
 
 
Estado do Rio Grande do Sul 
Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite 
Governador 
Gabriel Vieira de Souza 
Vice-Governador 
 
Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão 
Danielle Calazans 
Secretária 
Bruno Silveira 
Secretário Adjunto 
Carolina Mór Scarparo 
Subsecretária de Planejamento 
Alessandro Castilhos Martins 
Subsecretário Adjunto de Planejamento 
 
Departamento de Orçamento e Finanças 
Murilo Máximo Santana Borges 
Diretor 
Rômulo Messias Kipper 
Diretor-Adjunto 
 
Equipe de Elaboração e Revisão 
Carolina Gyenes 
Roberta Hansel de Moraes 
Rômulo Messias Kipper 
Tainara Quadros dos Santos Griebeler 
 
 
 
 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................... 4 
1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO ............................................................................. 6 
1.1 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PELO MUNDO - Alguns marcos importantes ......................... 6 
1.2 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO BRASIL - Alguns marcos importantes ............................... 7 
1.3 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO RIO GRANDE DO SUL - Alguns marcos importantes ........ 8 
2. OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PPA, LDO, LOA) E 
DISPOSITIVOS LEGAIS ............................................................................................................................ 12 
2.1 A RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS INSTRUMENTOS ................................................................................. 13 
2.2 O PLANO PLURIANUAL - PPA ........................................................................................................... 15 
2.3 A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO ................................................................................. 16 
2.4 A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA .............................................................................................. 18 
3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
4 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 Originalmente, os orçamentos públicos surgiram como uma forma de impelir 
controle ao Executivo, impondo-se como um instrumento disciplinador das finanças 
públicas. Com o tempo, os orçamentos públicos passaram a ter como função principal ser 
um instrumento de administração, auxiliando no planejamento e na gestão das políticas 
públicas e na ação governamental. 
Atualmente o orçamento público apresenta múltiplas funções: planejamento, 
contábil, financeiro e de controle. Em períodos de estabilidade econômica, o orçamento 
assumiu uma importância ainda maior, passando a mostrar mais claramente como os 
recursos disponíveis são alocados, favorecendo o acompanhamento e a avaliação das ações 
governamentais, principalmente pelos contribuintes e por seus representantes, construindo 
um Estado cada vez mais voltado para os interesses da Sociedade. Da mesma forma, em 
tempos de crise fiscal e econômica, também se mostra um instrumento de planejamento 
capaz de prever as receitas e distribuir os escassos recursos, a fim de atingir as metas 
propostas pelo governo à Sociedade. 
Além disso, o orçamento público possibilita: 
✓ Informar ao gestor se a utilização dos recursos está de acordo com o planejado; 
✓ Informar com precisão os efeitos econômicos da execução orçamentária; 
✓ Permitir ao público e ao legislador conhecer exatamente o que foi feito com os 
recursos públicos; 
✓ Garantir que o gestor público será responsabilizado por aqueles recursos que 
realmente geriu - e por nenhum mais; 
✓ Garantir que o que foi deliberado pelo Legislativo, em termos de distribuição de 
recursos públicos, será cumprido sem "jeitinhos". 
O presente curso pretende qualificar servidores públicos, estudantes de áreas afins e 
demais interessados, de forma a construir e consolidar o conhecimento sobre o processo 
orçamentário, formando uma base teórica e prática, que habilite a compreender e ampliar 
conhecimentos sobre o tema. 
 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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Objetivos do Módulo I 
❖ Apresentar um breve histórico do planejamento orçamentário; 
❖ Tornar visível e clara a relação entre os instrumentos de planejamento (PPA, LDO e 
LOA). 
 
 
Bom trabalho! 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO 
 As raízes do orçamento se situam na Idade Média, apesar de existirem referências 
mais antigas sobre a limitação do poder de tributar ( ex: Código de Manu e Pentateuco). 
Segundo Aliomar Baleeiro, a origem dos orçamentos está ligada ao começo do poder de 
tributar, que teria berço na “Cúria Régia” dos povos europeus. O primeiro documento 
relacionado às finanças públicas data de março de 1091, em que Afonso VI (Monarca 
espanhol) notifica a cobrança de um tributo extraordinário. 
Enquanto a soberania esteve exclusivamente nas mãos de Reis, a estes cabia 
decretar impostos e dar aplicação ao seu produto, sem fiscalização alguma e sem regras às 
quais precisasse obedecer. 
Para fazer frente aos seus gastos administrativos, os monarcas tinham o poder 
discricionário de tributar, o que levou o povo e a oligarquia a conceber que o abuso na 
cobrança de elevados impostos poderia ser limitado através do Parlamento. 
1.1 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PELO MUNDO - Alguns marcos importantes 
❖ Inglaterra - 1217 - outros autores entendem essa como a precedência na 
prática orçamentária, cujo início se deu com a promulgação da Carta Magna Libertatum. O 
Parlamento procurou exercer um maior controle sobre o Príncipe João-Sem-Terra, sob o 
prisma de dois aspectos: 
I - obrigar o Rei a convocar o Parlamento, pelo menos, uma vez por ano, para votar a 
lei de meios; 
II - limitar o campo de ação do Monarca, com respeito à arrecadação de impostos. 
❖ França - 1789 - marco da instituição orçamentária com a adoção do princípio 
do consentimento popular do imposto, após a Revolução Francesa. 
❖ EUA - 1802 - a Câmara dos Representantes criou a Comissão de Meios e 
Recursos, que passou a fazer forte controle sobre as finanças do Governo; 
❖ EUA - década de 1930 -o Departamento de Agricultura e a Administração do 
Vale do Tenessee adotaram classificações orçamentárias por projetos e programas; 
❖ EUA - 1949 - a Comissão Hoover propôs que o orçamento federal fosse 
baseado em funções, atividades e projetos, isto é, o orçamento de desempenho; 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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❖ EUA - década de 1970 - o Orçamento Base-Zero passou a ser amplamente 
utilizado por empresas e organizações públicas, em função da sua utilidade na fase de 
recessão que a economia americana começava a entrar; 
❖ EUA - 1993 - aprovação da Lei de Desempenho e Resultados do Governo, que 
tinha como princípios: o estabelecimento de metas, medição do desempenho, ligação de 
medidas de desempenho com o orçamento e monitoramento no progresso das metas. 
1.2 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO BRASIL - Alguns marcos importantes 
❖ Desde o período colonial (Pacto Colonial) é possível verificar uma 
preocupação com a questão orçamentária no Brasil. Com a vinda do Rei Dom João VI iniciou-
se um processo de organizaçãodas finanças brasileiras. 
❖ 1808 - início da organização das finanças públicas, com a criação do Erário 
Público (Tesouro) e do regime de contabilidade - marco inicial; 
❖ 1822 - com a proclamação da independência, os princípios orçamentários 
passaram a ser matéria integrante das Constituições imperiais e republicanas; 
❖ 1824 - Constituição do Império trazia disposições a respeito da matéria; 
❖ 1830 - criada a Primeira Lei Orçamentária; 
❖ Constituições de 1934 / 1937 / 1946 - aprimoraram as questões 
orçamentárias; 
❖ 1964 - editada a Lei nº 4.320, representando um grande avanço em relação à 
padronização dos orçamentos e balanços dos entes públicos, é considerada a mãe da 
contabilidade pública. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e 
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito 
Federal; 
❖ Constituição de 1967 e Decreto-lei nº 200/67 - incluíram como obrigação do 
Poder Executivo a manutenção de um sistema de controle interno; 
❖ Constituição de 1988 - adotou uma estrutura orçamentária baseada em três 
documentos: PPA, LDO e LOA para todos os entes federativos, reforçando a concepção de 
associação entre planejamento e orçamento; 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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❖ Decreto 2.829/1998 e Portaria MPOG nº42/1999 - substituição da 
classificação funcional-programática pelas classificações funcional e por programas; 
❖ 2000 - Lei Complementar nº 101 (LRF) - vindo a atender dispositivo da CF 88 
no que tange às finanças públicas, e é considerada um código de conduta dos 
administradores públicos. 
❖ 2017 - Lei Complementar nº 159 (RRF) - institui o Regime de Recuperação 
Fiscal dos Estados e do Distrito Federal e altera as Leis Complementares nº 101/2000 e 
156/2016. 
1.3 O PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO NO RIO GRANDE DO SUL - Alguns marcos 
importantes 
 
❖ Constituição Estadual de 1891 - o artigo 20º, parágrafo 7º, estabeleceu como 
competência do chefe supremo do governo e da administração a preparação do projeto do 
orçamento e da despesa do estado para ser enviado à Assembleia, sendo este 
responsabilizado criminalmente, conforme artigo 25º, parágrafo 6º, por atos que 
atentassem contra as leis orçamentárias votadas pela Assembleia e contra a aplicação 
escrupulosa dos fundos nelas consignados; 
❖ Constituição Estadual de 1935 - estabeleceu em seu Capítulo V (artigos 44 ao 
47) normas para a elaboração do orçamento estadual; 
❖ Decreto Lei 396/43 - alterou a discriminação de verbas; 
❖ Constituições Estaduais de 1947 e 1970 - aprimoraram normas para o 
orçamento estadual; 
❖ Década de 1960 - tentativas de implantação do Orçamento-programa; 
❖ Lei 4.633/63 - estabeleceu normas de orçamento e de contabilidade pública 
para os órgãos centralizados e descentralizados da administração estadual do Estado do Rio 
Grande Do Sul; 
❖ Decreto 15.727/63 - alterou o anexo Nº 2, que se refere ao decreto Nº 15.140 
de 13 de maio de 1963, o qual estabeleceu nova classificação para a receita e a despesa 
orçamentária; 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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❖ Decreto 16.187/63 - alterou os anexos Nºs 1 e 2 do decreto Nº 15.140, de 13 
de maio de 1963, e aprovou a interpretação das rubricas orçamentárias da despesa; 
❖ Lei 4.644/63 - LOA 1964 - orçou a receita e fixou a despesa do estado para o 
exercício de 1964; 
❖ Lei 5.686/68 - LOA 1969 - orçou a receita e fixou a despesa do estado para o 
exercício econômico-financeiro de 1969; 
❖ Lei 5.837/69 - criou o cargo de Secretário de Estado de Coordenação e 
Planejamento; 
❖ Decreto 19.801/69 - criou a Secretaria de Coordenação e Planejamento, 
responsável por elaborar os orçamentos estaduais; 
❖ Lei 6.533/73 - instituiu o Quadro dos Técnicos em Planejamento, no serviço 
civil permanente centralizado, dando perenidade de conhecimento para a elaboração dos 
orçamentos estaduais; 
❖ Constituição Estadual de 1989 - aprimorou as normas financeiras e 
orçamentárias, instituindo os instrumentos de planejamento público - PPA, LDO e LOA - no 
âmbito estadual; 
❖ Lei 9.433/1991 - criou a Junta de Coordenação Orçamentária (JUNCOR), com a 
função de compatibilizar e aprovar as propostas do Plano Plurianual, das Diretrizes 
Orçamentárias e dos Orçamentos anuais, composta pelos Secretários de Estado da Fazenda, 
de Planejamento e da Administração, e de mais um membro designado pelo Governador do 
Estado. 
❖ Governo Collares (1991-1994) - elaboração da lei orçamentária foi atribuição 
da Secretaria da Fazenda; 
❖ Lei 10.336/1994 - estatuiu normas para a elaboração e controle dos planos 
plurianuais, das diretrizes orçamentárias, dos orçamentos anuais e dos balanços da 
administração direta e indireta do Estado; 
❖ Governo Britto (1995-1998) - elaboração do orçamento estadual retornou 
para a Secretaria do Planejamento; 
❖ Lei 11.179/1998 - instituiu a participação da população na elaboração do 
orçamento estadual por meio da Consulta Popular; 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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❖ Lei 11.180/1998 (Lei Villela) - introduziu alterações na Lei Complementar nº 
10.336/1994; 
❖ Década de 2000 - utilização de título e subtítulos diferente do formato 
adotado pela União; 
❖ PPA 2004-2007 e LOA 2004 - inseriram a relação entre a ação do PPA e o 
projeto/atividade da LOA; 
❖ 2006 – Foi criado o Sistema de Elaboração do Orçamento; 
❖ Lei 12.697/2007 - transformou a JUNCOR em JUNCOF (Junta de Coordenação 
Orçamentária e Financeira) com as atribuições: I - compatibilizar as propostas do Plano 
Plurianual, das Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais e referendá-las; II - 
compatibilizar a liberação de recursos orçamentários à disponibilidade financeira do Estado; 
e III - acompanhar a execução orçamentária e deliberar sobre a abertura de créditos 
adicionais; 
❖ PLOA 2008 - de forma inovadora, a proposta do Orçamento revelou com 
transparência a difícil situação das finanças públicas estaduais - foi denominado de 
Orçamento Realista. As previsões de receitas e despesas indicam um déficit aproximado de 
R$ 1,3 bilhão em 2008. Contudo, o Parlamento Gaúcho não aceitou a proposta com déficit e 
o governo reelaborou o PLOA 2008, incluindo receitas extraordinárias para gerar o equilíbrio 
entre receitas e despesas; 
❖ Lei Complementar Estadual nº 14.836/2016 - estabeleceu normas de finanças 
públicas no âmbito do Estado, voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal e criou 
mecanismos prudenciais de controle com objetivo de alcançar o equilíbrio financeiro das 
contas públicas; 
❖ 2017 – Foi criado o Sistema de Planejamento e Orçamento - novo sistema 
utilizado para a elaboração do Orçamento estadual; 
❖ Agosto/2017 - Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu a liminar requerida 
pelo Governo do Rio Grande do Sul, para suspender o pagamento das prestações mensais da 
dívida com o governo federal; 
❖ LOA 2019 - Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça Militar, Tribunal de Contas 
do Estado, Assembleia Legislativa e Ministério Público passaram a ter previsão e execução da 
despesa com Contribuição Patronal e Complementação Financeira para a cobertura de 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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déficit para o Regime Próprio de Previdência Social - Repartição Simples (Fundo Financeiro) 
na UO 33 - Encargos dos respectivos órgãos. Ainda na LOA 2019, constou a Unidade 
Previdenciária Descentralizada - UPD para apropriação das despesas com inativos do 
Fundoprev - Civil e do Fundo Financeiro dos respectivos Poderes e órgãos autônomos, 
incluindo a Defensoria que até então tinham seus ativos pagos pelo IPEPrev (órgão 40). 
❖ LOA 2020 (lei 15.399/2019) - explicitou o déficit orçamentário de R$4,9 
bilhões,isto é, a proposta de orçamento foi encaminhada à Assembleia do rio Grande do Sul 
com receitas e despesas em desequilíbrio; 
❖ LOA 2020 (lei 15.399/2019) - criou de instrumentos de programação 
específicos para alocação de despesas com Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), 
com gratificações e com Cargos em confiança, imprimindo mais transparências aos gastos 
com esses itens; 
❖ LOA 2020 (lei 15.399/2019) - reservou recursos para servirem de fonte para 
emendas parlamentares específicas, alocados no Instrumento de Programação (IP) 9001 - 
Reserva de Contingência, do órgão 34 - Reserva de Contingência; 
❖ LOA 2021 (lei 15.562/2020) - novamente, a proposta orçamentária foi 
encaminhada à Assembleia gaúcha com receitas e despesas em desequilíbrio, explicitando o 
déficit de R$ 8 bilhões; 
❖ LOA 2021 (lei 15.562/2020) - congelou o valor a ser repassado para os demais 
poderes do Estado, através de um acordo histórico feito entre o Executivo, Legislativo, 
Judiciário e órgãos autônomos, em virtude da crise financeira estadual e da pandemia de 
COVID-19. 
❖ LOA 2022 (lei 15.771/2021) - Custeio: Fontes Tesouro Livres, Tesouro 
Vinculados ou Próprios das Autarquias e das Fundações, acrescidas dos recursos 0292 – 
Salário-Educação e 0295 – Fundo de Recursos Hídricos (transferências obrigatórias), pela 
cota sugerida pela SEFAZ, que foi reajustada em 1,35%. Poderes com reajuste pela LDO de 
3,75%. Apresentou um déficit primário de R$ 38 milhões e orçamentário de R$ 3,2 bilhões. 
❖ LDO 2023 (lei 15.873/2022) - os conceitos e códigos da fonte de recursos são 
aqueles padronizados em âmbito nacional, conforme disposto na Portaria Conjunta STN/SOF 
nº 20, de 23 de fevereiro de 2021, Portaria STN nº 710, de 25 de fevereiro de 2021, Portaria 
STN nº 925, de 8 de julho de 2021, e alterações posteriores. 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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❖ PLDO 2024 – possui capítulo inédito que trata da “Compatibilidade dos 
resultados fiscais com a trajetória sustentável da dívida pública por meio da alocação 
orçamentária eficiente”. A alocação de recursos na Lei Orçamentária deve atender as regras 
fiscais vigentes; os resultados de análises das ações do Estado com foco na qualidade do 
gasto, do controle de custos e do monitoramento e da avaliação das políticas públicas; 
oportunidades de inovação na geração de novos negócios que viabilizem o ingresso de 
receitas públicas para os órgãos e entidades estaduais; e estudos desenvolvidos e as 
informações estatísticas disponíveis acerca da realidade econômica e social do Estado que 
subsidiem a tomada de decisão. 
 
2. OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (PPA, LDO, LOA) 
E DISPOSITIVOS LEGAIS 
 
Para que o Estado possa desempenhar sua função de proporcionar bem-estar à 
coletividade, são necessários o planejamento e a programação de suas ações. Nesse sentido, 
a Constituição Federal e a Estadual determinaram que o planejamento governamental deve 
ser realizado por meio de três instrumentos de planejamento: o PPA, a LDO e a LOA. 
A Constituição Federal apresenta os instrumentos, conforme o art. 165: 
 
 
 
 
Por simetria, a Constituição Estadual também apresenta os referidos instrumentos, em seu 
art. 149 
 
 
 
 
 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano pluarianual (PPA); 
II – as diretrizes orçamentárias (LDO); 
III – os orçamentos anuais (LOA). 
Art. 149. A receita e a despesa públicas obedecerão às seguintes leis de 
iniciativa do Poder Executivo: 
I – do plano plurianual (PPA); 
II – de diretrizes orçamentárias (LDO); 
III – dos orçamentos anuais (LOA). 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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Da mesma forma, a Lei Complementar 101/00, conhecida como Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF), atribui outra função aos instrumentos de planejamento: a da 
transparência. Essa Lei estabelece normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. 
 
 
 
 
 
 
2.1 A RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS INSTRUMENTOS 
 
O Orçamento Estadual ou a Lei Orçamentária Anual - LOA, o Plano Plurianual - PPA e 
a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO são leis de iniciativa do Poder Executivo que, de um 
lado, enquanto leis, compõem, juntas, as condições que disciplinam a relação entre receitas 
e despesas públicas no Estado do Rio Grande do Sul (conforme art. 149 da Constituição 
Estadual) e, de outro lado, enquanto instrumentos de planejamento e gestão de políticas 
públicas, constituem o Sistema de Planejamento e Orçamento Estadual cujo objetivo é, em 
última instância, viabilizar a implementação das políticas públicas e ações governamentais 
sob a responsabilidade do Estado do Rio Grande do Sul. 
Art. 149. A receita e a despesa públicas obedecerão às seguintes leis, de 
iniciativa do Poder Executivo: 
I - do plano plurianual; 
II - de diretrizes orçamentárias; 
III - dos orçamentos anuais. 
 
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada 
ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, 
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o 
respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o 
Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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A cada quatro anos, no primeiro ano de mandato de uma gestão, é elaborado o PPA, 
que faz a tradução das diretrizes estratégicas do governo em programas e políticas públicas. 
Anualmente, são elaboradas a LDO e a LOA. A LDO compreende as metas e prioridades da 
administração pública para um ano, ou seja, a partir dos programas e políticas presentes no 
PPA vigente, a LDO estabelece normas para se elaborar a LOA do próximo ano. A LOA, por 
sua vez, apresenta o plano de trabalho para o ano com produtos, metas e valores 
financeiros. 
A partir dessa relação, é possível obter a figura abaixo, onde se observa que o PPA 
2024-2027, foi construído levando-se em consideração o Programa de Governo do 
governador eleito, o Mapa Estratégico da sua gestão e o planejamento de longo prazo, será, 
anualmente, desmembrado em planos de trabalho, isto é, na LOA; e, fazendo a ligação entre 
os dois instrumentos está a LDO anual. 
 
Mediante o Orçamento Estadual preveem-se as receitas e fixam-se as despesas 
necessárias para viabilizar a implementação das políticas públicas e programas 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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governamentais. Dispõe-se, assim, de meios para responder a questões básicas do tipo “por 
que” e “para que” em relação à alocação do recurso público. 
 
2.2 O PLANO PLURIANUAL - PPA 
 
O PPA, como instrumento de planejamento dos governos, existe no ordenamento 
constitucional brasileiro desde a Constituição de 1988, que o institui como instrumento 
orientador dos orçamentos públicos. Desde então, o PPA vem evoluindo como ferramenta 
de planejamento e gestão pública e se caracterizando como organizador da ação 
governamental. 
O plano resulta de lei de iniciativa do Poder Executivo que estabelece, de forma 
regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas, quantificados física e financeiramente, e 
os programas da administração direta e indireta, de suas fundações, das empresas públicas e 
das empresas em que o Estado detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social 
com direito a voto. 
De acordo com a Constituição Estadual, o PPA deve ser elaborado no primeiro ano da 
gestão para um período de quatro anos e, sendo o instrumento coordenador de todas as 
ações governamentais, deve orientar a definição das prioridadesconstantes na LDO e a 
elaboração da LOA e dos planos setoriais construídos durante o seu período de vigência. 
O PPA 2024-2027expressa, por meio de seus Programas Temáticos, Ações 
Programáticas, Iniciativas, Produtos, Metas e Indicadores, a orientação do Governo e, 
também, um modelo de gestão comprometido com a geração de resultados e o equilíbrio 
fiscal, tendo em vista o desenvolvimento econômico e social sustentável. 
Para este PPA, foi considerada também a adesão do Estado ao Regime de 
Recuperação Fiscal, que foi instituído pelo Governo Federal através da Lei Complementar n° 
159/2017, e que para o Rio Grande do Sul a aprovação foi homologada em 2022 e terá sua 
vigência até 2030. O plano traz uma série de medidas de ajuste fiscal, dentre elas a redução 
de incentivos e benefícios fiscais que resultem em renúncia de receitas, e o crescimento das 
despesas primárias limitado à variação da inflação. Diante disso, o PPA traz um foco maior 
na seleção de prioridades, analisando a disponibilidade dos recursos, para assim manter a 
eficiência do gasto público sem deixar de atender às necessidades da sociedade. 
 
 
 
 
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2.3 A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO 
Aprovada antes do encerramento da primeira sessão legislativa, a LDO já passa a 
orientar a elaboração da LOA, além de estabelecer as regras que serão observadas durante a 
execução do orçamento ao longo do exercício financeiro subsequente. Portanto, não se 
pode afirmar que sua vigência seja de apenas um ano. 
 
 
 
A LDO, conforme a Constituição Estadual, compreende as metas e prioridades da 
administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento. Cabe destacar que, de acordo com o art. 149, § 3º, no primeiro ano do mandato do 
Governador, as metas e as prioridades para o exercício subsequente integrarão o Projeto de 
Lei do Plano Plurianual, como anexo. Por ser anual e orientar a elaboração dos orçamentos 
em cada exercício, constitui-se em instrumento importantíssimo não só para a discussão e 
definição de prioridades do orçamento, mas também para dispor sobre a distribuição de 
recursos por Poder, as transferências voluntárias, os critérios para as alterações na legislação 
tributária, a política tarifária das empresas da administração indireta, a política de aplicação 
das agências financeiras oficiais de fomento e as diretrizes para política de pessoal. 
A LDO norteia, ainda, aspectos relativos aos limites de expansão de despesas no 
orçamento, tanto para o Poder Executivo como para os outros Poderes e órgãos autônomos. 
Portanto, toda discussão que envolve o processo de elaboração da proposta orçamentária 
deve ser realizada durante o trâmite da mesma. 
Entre as finalidades da LDO, a LRF lhe atribuiu a responsabilidade de tratar, também, 
de outras matérias, tais como: 
❖ estabelecimento de metas fiscais; 
❖ fixação de critérios para limitação de empenho e movimentação financeira; 
❖ publicação da avaliação financeira e atuarial do regime de previdência social; 
❖ margem de expansão das despesas obrigatórias de natureza continuada; e 
❖ avaliação dos riscos fiscais. 
 
Lei n° 15.668/2022 – LDO 2023: 
“Art. 53. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 18 de julho de 2022” 
DOE: 19 de julho de 2022 
 
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Atualmente, a LDO estadual possui os seguintes capítulos: 
I. Prioridades e Metas da Administração Pública Estadual; 
II. Organização e a estrutura dos orçamentos; 
III. Diretrizes para elaboração e execução do orçamento geral da Administração Pública 
Estadual e suas alterações; 
IV. Disposições sobre as alterações na legislação tributária; 
V. Disposições relativas à política de pessoal; 
VI. Política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento; e 
VII. Disposições gerais. 
A referida lei tem como anexos: Prioridades e Metas da Administração Pública Estadual; 
 
 
 
 
❖ Metas Fiscais; e Riscos Fiscais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo de Metas Fiscais: apresenta metas anuais, que devem estar em valores correntes e 
constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário, e montante da dívida 
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
Resultado Primário: Corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas e as despesas, não 
considerando o pagamento do principal e dos juros da dívida, tampouco as receitas financeiras. 
Resultado Nominal: Corresponde à diferença entre todas as receitas arrecadadas e as despesas, 
incluindo pagamentos de parcelas do principal e dos juros da dívida, bem como as receitas 
financeiras obtidas. 
Anexo de Riscos Fiscais: identifica e estima os passivos contingentes e outros riscos fiscais, além de 
informar sobre as operações estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos 
Passivos Contingentes: possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela 
ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou 
é uma obrigação presente que surge em decorrência de eventos passados, mas que não é 
reconhecida ou porque é improvável que a entidade tenha de liquidá-la; ou porque o valor da 
obrigação não pode ser estimado com suficiente segurança. 
Riscos Fiscais: significam a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar 
negativamente as contas públicas, resultantes da realização das ações previstas no programa de 
trabalho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, ou seja, correspondem aos riscos 
provenientes das obrigações financeiras do governo 
 
 
 
 
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2.4 - A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA 
A LOA compreende a programação das ações a serem executadas anualmente, 
visando viabilizar as diretrizes, os objetivos e as metas programadas no PPA, em consonância 
com os dispositivos previstos na LDO. É o instrumento que permite controlar as informações 
de despesas de custeio e de capital dos entes federativos e das autarquias e fundações 
criadas e mantidas com seus recursos, assim como apresentar o orçamento de 
investimentos das empresas estatais e o modo de gestão de seus negócios. 
A Constituição Estadual estabelece, no § 4.º do art. 149, que os orçamentos anuais 
devem ser compatibilizados com o PPA e elaborados com participação popular na forma da 
lei, em conformidade com a LDO, conforme abaixo. Além disso, deverão ser regionalizados e 
terão, entre suas finalidades, a de reduzir desigualdades sociais e regionais, são eles: 
I. o orçamento geral da administração direta, compreendendo as receitas e 
despesas dos Poderes do Estado, seus órgãos e fundos; 
II. os orçamentos das autarquias estaduais; e 
III. os orçamentos das fundações mantidas pelo Estado. 
Estabelece ainda, pelo § 5º, que o orçamento geral da administração direta será 
acompanhado: 
I - dos orçamentos das empresas públicas e de outras empresas em que o Estado, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital com direito a voto; 
II - da consolidação dos orçamentos dos entes que desenvolvem ações voltadas à 
seguridade social; 
III - da consolidação geral dos orçamentos previstos nos incisos I, II e III do parágrafo 
anterior; 
IV - da consolidação geral dos orçamentos das empresas a que se refere o inciso I 
deste parágrafo; 
V - do demonstrativo do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária, tarifária e 
creditícia; e 
VI - do demonstrativo de todas as despesas realizadas mensalmente no primeiro 
semestre do exercício da elaboração da proposta orçamentária. 
 
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A SPGG é o agente do Sistema que tem a função de coordená-lo, através da 
elaboração do PPA e da LOA, cabendo-lhe a implementação e a normatização do processo 
orçamentário que gera o Projeto de Lei Orçamentária Anual - PLOA. Após apreciação do 
Poder Legislativo, tal Projeto torna-se LOA - o Orçamento Estadual propriamente dito - uma 
autorização que se constitui como ponto de partida para a programação de desembolsos 
financeiros do Tesouro Estadual (programação orçamentária) e posterior execução das 
ações. 
Por conseguinte, também são agentes do processo, com função executiva: demais 
órgãos do Poder Executivo (Secretarias, Autarquias e Fundações), Poder Legislativo 
(Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - ALERGS), Poder Judiciário (Tribunal 
de Justiça - TJ), Tribunal de Contas do Estado - TCE, Ministério Público - MP e Defensoria 
Pública - DP, estes três últimos tendo sua autonomia orçamentária respeitada. 
Dessa forma, a LOA apresenta-se como uma lei formal, temporária, ordinária, 
especial e autorizativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Projeto de Lei Orçamentária Anual terá a seguinte composição: 
❖ Orçamento fiscal: referente aos Poderes do Estado, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público; 
❖ Orçamento da seguridade social: abrangendo todas as entidades e órgãos a 
ele vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo Poder Público; e 
Características da LOA 
Lei Formal: ligada ao princípio da legalidade, prevista na CF/88. 
Lei Temporária: vigência limitada a um ano, equivalente ao exercício financeiro. 
Lei Ordinária: pela classificação tradicional das normas jurídicas que consta no 
art. 59 da CF/88 
 
 
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❖ Orçamento de investimento das estatais: envolve as empresas em que o 
Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
Atualmente, a LOA estadual possui a seguinte estrutura: 
I. Projeto de Lei - apresenta os grandes números que estimam a receita e fixam 
a despesa do Estado para o exercício financeiro seguinte, traz algumas autorizações ao 
Poder Executivo, bem como os anexos que integram a lei. 
II. Mensagem - documento técnico em que são apresentadas as bases para a 
elaboração do PLOA. Apresenta cenários econômicos, a situação das finanças estaduais, com 
destaque para as perdas com o FUNDEB, a dívida com a União e o Sistema Previdenciário. 
Além disso, são apresentadas a alocação dos recursos da Consulta Popular, as desonerações 
fiscais e a regionalização do Orçamento. Por último, apresenta o investimento das empresas 
estatais. 
 
III. Volume I - composto pelos seguintes demonstrativos: 
❖ Anexo I - Demonstrativo da Receita consolidada por Fontes e seu 
detalhamento por tipo de Administração (Direta, Autárquica e Fundacional); 
❖ Anexo II - Demonstrativo da Despesa por Órgãos; e 
❖ Anexo III - Programa de Trabalho de cada Unidade Orçamentária. 
 
IV. Volume II - composto pelos seguintes demonstrativos: 
❖ Anexo IV - Demonstrativo dos Programas de Governo; 
❖ Anexo V - Demonstrativo Consolidado da Receita por Fonte e da Despesa por 
Função; 
❖ Anexo VI - Demonstrativo Consolidado da Receita e da Despesa, segundo as 
Categorias Econômicas; 
❖ Anexo VII - Demonstrativo dos investimentos regionais, discriminados por 
projeto e por obra, com a indicação da origem dos recursos; 
❖ Anexo VIII - Demonstrativo da Consulta Popular; 
❖ Anexo IX - Demonstrativo Consolidado da Despesa por Órgãos, segundo as 
Categorias Econômicas; 
❖ Anexo X - Demonstrativo Consolidado da Compatibilidade da Programação do 
Orçamento com os Objetivos e Metas Fiscais; 
❖ Quadro 1 - Demonstrativo Consolidado da Despesa por Programa, Projeto e 
Atividade; 
❖ Quadro 2 - Demonstrativo Consolidado da Despesa por Subfunção, Projeto e 
Atividade; 
 
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❖ Quadro 3 - Demonstrativo Consolidado dos Orçamentos dos Entes que 
desenvolvem Ações voltadas para Seguridade Social; 
❖ Quadro 4 - Demonstrativo da Despesa nos últimos três anos; 
❖ Quadro 5 - Demonstrativo da Receita realizada nos últimos três anos, orçada 
no exercício atual e prevista para o ano subsequente; 
❖ Quadro 6 - Demonstrativo das Despesas realizadas, mensalmente, no 
primeiro semestre do ano anterior; 
❖ Quadro 7 - Demonstrativo do Efeito sobre as Receitas e Despesas decorrentes 
de Isenções, Anistia, Remissões, Subsídios e Benefícios de Natureza Financeira, Tributária, 
Tarifária e Creditícia; 
❖ Quadro 8 - Demonstrativo dos Recursos a serem aplicados na Manutenção e 
no Desenvolvimento do Ensino (CF, art. 212 e CE, 202); e 
❖ Quadro 9 - Demonstrativo dos Recursos a serem aplicados em Ações e 
Serviços Públicos de Saúde (Emenda CF nº 29/2000, regulamentado pela LC nº 141/2012). 
 
V. Volume III - composto pelos seguintes demonstrativos: 
❖ Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais (por função, por fonte de 
recursos e por área); 
❖ Orçamento de Aplicações em Fomento; 
❖ Orçamento Financeiro e Demonstrativo de Formação de Poupança; 
❖ Regionalização dos Investimentos das Empresas Estatais; 
❖ Demonstrativo dos Investimentos - COREDES; e 
❖ Demonstrativo dos Investimentos - Região Funcional. 
 
 
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Conforme a Constituição Estadual, os instrumentos de planejamento obedecem aos 
prazos estabelecidos para tramitação: 
Agora você já tem uma visão básica sobre a origem e a evolução do orçamento 
público e sobre os instrumentos de planejamento da administração pública (PPA, LDO, LOA) 
e seus dispositivos legais. 
Então, faça os exercícios de fixação propostos para esta parte do curso que você 
acabou de estudar. 
 
Bons estudos nos próximos módulos!
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
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3. REFERÊNCIAS 
 
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1967.Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a 
Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 27 fev 
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Acesso em 01 jul 2022. 
 
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JUND, S. Administração, Orçamento e Contabilidade Pública . 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
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MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria Conjunta STN/SOF/ME 
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discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do 
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RIO GRANDE DO SUL. Assembleia Legislativa. Constituição do estado do Rio Grande do Sul. 
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estrutura administrativa do poder executivo do estado do Rio Grande do Sul e dá outras 
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pdf>. Acesso em 04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 13.757, de 15 de julho de 2011. 
Dispõe sobre o regime próprio de previdência social dos servidores militares do estado do 
Rio Grande do Sul, institui o fundo previdenciário dos servidores militares - 
FUNDOPREV/MILITAR -, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 18 
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________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 13.758, de 15 de julho de 2011. 
Dispõe sobre o regime próprio de previdência social do estado do Rio Grande do Sul, institui 
o fundo previdenciário - FUNDOPREV -, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, 
Porto Alegre, 18 Jul 2011. Disponível em 
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%BA%2013758&idNorma=1092&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 14.750, de 15 de outubro de 2015. 
Institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos estaduais 
titulares de cargos efetivos - RPC/RS -, fixa o limite máximo para a concessão de 
aposentadorias e pensões pelo regime próprio de previdência social - RPPS/RS −, autoriza a 
criação de entidade fechada de previdência complementar denominada fundação de 
previdência complementar do servidor público do estado do rio grande do sul - RS-PREV -, e 
dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 16 Out 2015. Disponível em 
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http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complemen
http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lein%C2%BA13601
 
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<http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2
014750&idNorma=1436&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 14.751, de 15 de outubro de 2015. 
Institui a câmara de conciliação de precatórios prevista no art. 97, § 8º, inciso III,do ato das 
disposições constitucionais transitórias − ADCT − da constituição federal. Diário Oficial do 
Estado, Porto Alegre, 16 Out 2015. Disponível em 
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________. Assembleia Legislativa. Lei n.° 15.018, de 17 de julho de 2017. Dispõe sobre as 
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________. Assembleia Legislativa. Lei nº 15.038, de 16 de novembro de 2017. Estabelece, 
nos termos do art. 105 do ato das disposições transitórias da constituição federal, os 
requisitos para a compensação de débitos inscritos em dívida ativa de natureza tributária ou 
de outra natureza, com precatórios do estado do rio grande do sul, suas autarquias e 
fundações, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 17 Nov 2017. 
Disponível em <http://www.al.rs.gov.br 
/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=64196&hTexto=&Hid_ID
Norma=64196>. Acesso em 04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.142, de 05 de abril de 2018. 
Dispõe sobre o regime próprio de previdência social do estado do rio grande do sul - 
RPPS/RS - e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 06 Abr 2018. 
Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M010 
0099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=64551&hTexto=&Hid_IDNorma=64551>. 
Acesso em 04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.143, de 05 de abril de 
2018. Dispõe sobre a reestruturação do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do 
Sul – IPE Prev –, unidade gestora do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio 
Grande do Sul – RPPS/RS. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 06 Abr 2018. Disponível em 
<http://www.al.rs. gov.br/legiscomp/arquivo.asp 
?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2015143 &idNorma=1489&tipo=pdf>. Acesso em 
04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.144, de 05 de abril de 
2018. Dispõe sobre a criação do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do 
Rio Grande do Sul – IPE Saúde – e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto 
http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=
http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO
http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO
http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.%20asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2015143&idNorma=1489&tipo=pdf
http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.%20asp?Rotulo=Lei%20Complementar%20n%BA%2015143&idNorma=1489&tipo=pdf
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
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Alegre, 06 Abr 2018. Disponível em 
<http://www.al.rs.gov.br/legiscomp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20n%BA%2015144&idNo 
rma=1488&tipo=pdf>. Acesso em 04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Regimento Interno. Resolução n.º 2.288, de 18 de janeiro 
de 1991, e alterações. Diário Oficial da Assembleia Legislativa, Porto Alegre, 30 Nov 1993. 
Disponível em <http://www2.al.rs.gov.br/dal/ LinkClick.aspx?file 
ticket=ZiVvjGaiO44%3d&tabid=3682&mid=5357>. Acesso em 04 jun 2022. 
 
________. Assembleia Legislativa. Lei nº 15.595, de 19 de janeiro de 2021. Altera a Lei nº 
14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a estrutura administrativa e diretrizes 
do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei nº 13.601, 
de 1º de janeiro de 2011, que dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do 
Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei nº 14.218, de 8 de abril de 2013, 
que transforma em autarquia a Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul – JUCERGS –
, extingue e cria cargos em comissão e funções gratificadas e dá outras providências; a Lei nº 
12.234, de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre normas para licitação e contratação de 
parcerias público-privadas, institui o Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado do 
Rio Grande do Sul - PPP/RS - e dá outras providências; a Lei nº 12.469, de 3 de maio de 2006, 
que cria a Autoridade Certificadora do Estado do Rio Grande do Sul - AC-RS - e dá outras 
providências; a Lei nº 15.246, de 2 de janeiro de 2019, que introduz modificações na Lei nº 
14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a estrutura administrativa e diretrizes 
do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei nº 11.766, 
de 5 de abril de 2002, que extingue, cria e reduz funções gratificadas, regulamentando a Lei 
Complementar nº 11.742, de 17 de janeiro de 2002, autoriza conversão de vencimentos e dá 
outras providências; a Lei nº 13.116, de 30 de dezembro de 2008, que disciplina as relações 
entre os órgãos do Sistema de Advocacia de Estado, altera a Lei nº 11.766, de 5 de abril de 
2002, cria cargos e gratificações nos Quadros de Procuradores e de Pessoal da Procuradoria 
Geral do Estado e dá outras providências; a Lei Complementar nº 11.742, de 17 de janeiro de 
2002, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Advocacia de Estado, organiza a Procuradoria Geral 
do Estado, disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de Procurador do Estado e dá 
outras providências; e extingue, altera e cria gratificações no âmbito do Sistema de 
Advocacia de Estado. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 19 Jan 2021. Disponível em 
<http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEX 
TO&Hid_TodasNormas=71478&hTexto=&Hid_IDNorma=71478>. Acesso em 04 jun 2022. 
 
__________________. Assembleia Legislativa. Projeto de Lei nº 108/2022. LDO 2023. Dispõe 
sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária para o exercício econômico-
financeiro de 2023 e dá outras providências.Porto Alegre, 13 Mai 2022. Disponível em 
<http://proweb.procergs.com.br/temp/PL_108_2022_19052022092431_in 
t.pdf?19/05/2022%2009:24:35>. Acesso em 19 mai 2022. 
 
http://www.al.rs.gov.br/legis%20comp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20n%BA%2015144&idNorma=1488&tipo=pdf
http://www.al.rs.gov.br/legis%20comp/arquivo.asp?Rotulo=Lei%20n%BA%2015144&idNorma=1488&tipo=pdf
http://www2.al.rs.gov.br/
http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/
http://proweb.procergs.com.br/temp/PL_108_2022_19052022092431
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
 28 
 
__________________. Assembleia Legislativa. Lei Complementar nº 15.680. Altera a Lei nº 
14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a administrativa e diretrizes do Poder 
Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências; a Lei Complementar nº 
10.098, de 3 de fevereiro de 1994, que dispõe sobre o estatuto e regime jurídico único dos 
servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul; a Lei nº 11.127, de 09 de fevereiro 
de 1998, que institui o Sistema Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de 
Passageiros – SETM, cria o Conselho Estadual de Transporte Metropolitano Coletivo de 
Passageiros – CETM e dá outras providências; a Lei nº 10.138, de 08 de abril de 1994, que 
dispõe sobre os cargos em comissão e funções gratificadas de servidores do Poder Executivo 
e de suas Autarquias e dá outras providências; a Lei Complementar nº 11.742, de 17 de 
janeiro de 2002, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Advocacia de Estado, organiza a 
Procuradoria-Geral do Estado, disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de 
Procurador do Estado e dá outras providências; a Lei nº 13.116, de 30 de dezembro de 2008, 
que disciplina as relações entre os órgãos do Sistema de Advocacia de Estado, altera a Lei nº 
11.766, de 5 de abril de 2002, cria cargos e gratificações nos Quadrosde Procuradores e de 
Pessoal da Procuradoria-Geral do Estado e dá outras providências; a Lei nº 14.040, de 6 de 
julho de 2012, que institui o Fundo Estadual de Apoio à Inclusão Produtiva – FEAIP; a Lei nº 
13.421, de 5 de abril de 2010, que institui a Carreira de Analista de Planejamento, 
Orçamento e Gestão e dá outras providências; a Lei nº 13.601, de 01 de janeiro de 2011, que 
dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul e 
dá outras providências; a Lei Complementar nº 13.854, de 26 de dezembro de 2011, que cria 
o Conselho Deliberativo da Região Metropolitana – CDM – e o Gabinete de Governança da 
Região Metropolitana de Porto Alegre, altera a Lei nº 6.748, de 29 de outubro de 1974, e dá 
outras providências; a Lei nº 14.307, de 25 de setembro de 2013, que institui o Programa 
Passe Livre Estudantil e cria o Fundo Estadual do Passe Livre Estudantil; a Lei nº 14.875, de 
09 de junho de 2016, que autoriza o Poder Executivo a conceder serviços de exploração das 
rodovias e infraestrutura de transportes terrestres e dá outras providências; a Lei 
Complementar nº 13.451, de 26 de abril de 2010, que dispõe sobre a Lei Orgânica da 
Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, órgão central do sistema de controle interno do 
Estado do Rio Grande do Sul, disciplina o regime jurídico do cargo da carreira de Auditor do 
Estado e dá outras providências; a Lei Complementar nº 13.452, de 26 de abril de 2010, que 
dispõe sobre a Lei Orgânica da Administração Tributária do Estado do Rio Grande do Sul, 
disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de Agente Fiscal do Tesouro do Estado e 
dá outras providências; a Lei Complementar nº 13.453, de 26 de abril de 2010, que dispõe 
sobre a Lei Orgânica do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, órgão responsável pela 
administração financeira estadual, disciplina o regime jurídico dos cargos da carreira de 
Auditor de Finanças do Estado e dá outras providências; a Lei nº 5.745, de 28 de dezembro 
de 1968, que dispõe sobre a estrutura da Superintendência dos Serviços Penitenciários da 
Secretaria do Interior e Justiça, regula seu funcionamento e dá outras providências e a Lei nº 
 
Curso de Orçamento Público MÓDULO 1 
 
 
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNANÇA E GESTÃO | 2023 
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10.717, de 16 de janeiro de 1996, que altera dispositivos das Leis nº 10.138, de 08 de abril de 
1994, 10.395, de 01 de junho de 1995, cria e extingue cargos e funções e dá outras 
providências. Porto Alegre, 07jun2021.Diário Oficial do Estado, Porto Alegre, 13 Ago 2021. 
Disponível em <http://www.al.rs.gov.br/legis/ 
M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=71929&hTexto=&Hid_I 
DNorma=71929>. Acesso em 04 jun 2022. 
________. Secretaria de Estado do Planejamento, Governança e Gestão. Plano Plurianual 
2020-2023. Manual de Estruturação de Programas. Departamento de Planejamento 
Governamental. Porto Alegre: Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, 2019. 
Disponível em: <https://planejamento.rs.gov.br/ plano-plurianual>. Acesso em 18 jun 2019. 
________. Secretaria de Estado do Planejamento, Governança e Gestão. Departamento de 
Orçamento e Finanças. Manual Técnico de Orçamento - MTO da Administração Direta e 
Indireta. Edição 2023. 1ª versão. Porto Alegre, 2022. Disponível em 
<https://planejamento.rs.gov.br/orcamento-estado>. Acesso em 15 jul 2022. 
 
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WILGES, I. J. Finanças Públicas: orçamento e direito financeiro: para cursos e concursos. 
Porto Alegre RS. 2 ed. 2006. 
 
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https://planejamento.rs.gov.br/plano-plurianual
https://planejamento.rs.gov.br/orcamento-estado

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