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LISTA DE EXERCÍCIO DA UNIDADE II 1- Na lei Orçamentária do Município de Cabrália, consta um artigo autorizando o Executivo a alienar, um por exercício, quatro imóveis que integram o seu patrimônio. O dispositivo nesse artigo fere o princípio da: A) anualidade B) universalidade C) unidade D) exclusividade E) Não afetação da receita A LOA tem validade de um ano , portanto, nessa Lei somente constará autorização para alienar um veículo. 2- A receita com a venda de pneus usados pela Prefeitura de Belezura cobria parte das despesas com a aquisição de pneus novos. Movimenta-se orçamentariamente apenas a diferença. Esse procedimento fere o princípio da : a) Unidade b) Anualidade c) Universalidade d) Exlusividade Segundo esse princípio deverá constar na LOA todas as receitas e todas as despesas. 3- São instrumentos de planejamento do setor público, previstos na Constituição Federal e elaborados por leis de iniciativa: a) Do Poder Executivo: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o relatório de Gestão Fiscal. b) Da Administração Direta e Indireta: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos fiscal, da seguridade social e das empresas estatais. c) Do Poder Legislativo: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais d) Do Poder Executivo: o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Art. 165 da CF/88. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais. 4-A Lei do Orçamento deve: A) Fixar a receita e despesa B) Fixar a despesa e orçar a receita C) Fixar a receita e orçar a despesa D) Orçar a receita e a despesa 5-Na proposta orçamentária, quanto à receita e à despesa: A) Dever ser equilibradas B) Poderá haver mais despesas do que receitas C) Poderá haver mais receitas que despesas D) Não precisarão ser previstas em sua totalidade Princípio do Equilíbrio 6-“ Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. “ Esse artigo (6º) da Lei n. 4320/64 explicita: A) o princípio da unidade B) o princípio da anualidade C) a regra do orçamento bruto D) o princípio da universalidade 7 Pelo princípio da unidade: A) cada secretaria municipal deve ter o seu próprio orçamento. B) as despesas públicas devem ser empenhadas previamente. C) um único empenho deve atender às despesas de pessoal. D) as receitas e despesas do município devem constar de um único orçamento. 8.-Enumere a segunda em conformidade com a primeira: 1- Exclusividade (4 ) as receitas de imposto não devem ser vinculadas a órgãos, fundos ou despesas. 2- Universalidade ( 6 ) o total de despesas fixadas não deve ser superior ao total de receitas previstas. 3- Orçamento Bruto ( 2) Todas as receitas e despesas devem ser incluídas no orçamento. 4- Não afetação de receitas (5 ) Também denominado de periodicidade, dispõe que as previsões da receita e da despesa devem se referir a um período limitado de tempo. 5- Anualidade ( 3 ) Todas as receitas e despesas constarão da lei orçamentária anual pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 6- Equilíbrio (1 ) A Lei orçamentária somente poderá conter matérias orçamentárias. Não poderá conter dispositivos estranhos à previsão de receitas e fixação de despesas. 7- Especificação ( 7) Dispõe que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas. 8- Unidade ( 8) O orçamento deve se constituir em uma única peça, abrangendo as receitas e despesas do exercício. 10- Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle da Lei Orçamentária Anual (LOA), tendo em vista a necessidade de torná-la fiel aos objetivos e metas estabelecidos no Plano Plurianual (PPA) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), disciplinando e orientando a ação dos governantes. Verdadeiro Falso 11-O Plano Plurianual (PPA) é considerado um instrumento de planejamento estratégico da Administração Pública. Esta lei, que dá uma visão macro da gestão, tem vigência de 4 anos, coincidindo com o mandato do chefe do Poder Executivo. Verdadeiro Falso 12--Sobre a LOA, marque a única alternativa correta. a. A Lei Orçamentária Anual é uma lei coercitiva. b. A Lei Orçamentária Anual é uma lei impositiva. c. A Lei Orçamentária Anual é uma lei autorizativa. d. Nenhuma das alternativas está correta. 13-O Princípio da Não-Afetação das Receitas Públicas está relacionado à receita de: a. Impostos. b. Taxas. c. Contribuições de Melhoria. d. Todas as alternativas estão corretas. 14- CRA-SC-2016-adaptada) São princípios orçamentários todos os seguintes, EXCETO: a. exclusividade. b. periodicidade. c. dinamicidade. d. publicidade. 15- IBEG-2016-adaptada) “A Lei Orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, excluindo-se dela qualquer dispositivo estranho à estimativa da receita e à fixação da despesa para o próximo exercício”. Tal afirmativa diz respeito ao princípio: a. Do orçamento bruto. b. Da universalidade. c. Da exclusividade. d. Da anualidade. Todas as receitas e despesas = principio da universalidade Em uma só lei = princpio da unidade e também o da legalidade Pelos seus totais, sem quaisquer deduções = princípio do orçamento bruto Com vigencia coincidindo com o exercício financeiro = anualidade A Lei no 4.320, de 17/3/1964, que estatui normas ge- rais de Direito Financeiro, aplicáveis a todas as esferas da Administração Pública (art. 1o), determina obediência aos princípios da unidade, universalidade e anualidade (art. 2o). LEGALIDADE – as ferramentas de planejamento orçamentário dos Entes Federativos, para terem eficácia e legitimidade, necessitam de formalidade legal em conformidade com o art. 165 da Constituição Federal de 1988. • ANUALIDADE – de acordo com esse princípio, que é também chamado de periodicidade, as previsões de receita e despesa devem referir-se, sempre, a um período limitado de tempo, que se denomina exercício financeiro. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, de 1o de janeiro a 31 de dezembro (art. 34 da Lei no 4.320/1964), exceção seja feita aos créditos adicionais reabertos transferidos de um exercício para outro, conforme prevê o § 2o, art. 167, da Constituição Federal . • UNIDADE OU TOTALIDADE – defende a ideia de que o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir, somente, um único orçamento para cada ente da Fede- ração (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) em cada exercício finan- ceiro, ou seja, o princípio da unidade estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas das entidades da Administração Direta e Indireta (excluídas as entidades não dependentes) de um ente federativo devem estar contidas numa só Lei Orçamentária. A finalidade é evitar os orçamentos paralelos. Segundo o MCASP (Parte I), esse princípio é reforçado pelo princípio da “unidade de caixa”, previsto no art. 56 da Lei no 4.320/1964, segundo o qual todas as receitas e despesas convergem para um fundo geral (conta única), com o objetivo de se evitar as vinculações de certos fundos a fins específicos. O objetivo é apresentar todas as receitas e despesas numa só conta, a fim de confrontar os totais e apurar o resultado: equilíbrio, déficit ou superávit. UNIvERSALIDADE – de acordo com esse princípio, o orçamento (uno) deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. A Constituição Federal, em seu art. 165, § 5o, caracteriza o princípio da universalidade, quando estabelece que o orçamento deve conter todas as receitas e as des- pesas referentes aosPoderes da União, seus Fundos, órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive as Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. A universalidade propicia ao Poder Legislati- vo um controle mais eficaz sobre todos os ingressos e dispêndios a serem administrados pelo ente público. • PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO – todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qual- quer tipo de dedução. A regra pretende impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou ne- gativo, resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determina- do serviço público. A Lei no 4.320/1964 consagra o princípio em seu art. 6o. • EQUILÍBRIO – esse princípio estabelece que o montante da despesa autori- zada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de recei- tas estimadas para o mesmo período. Havendo reestimativa de receitas com base no excesso de arrecadação e na observação da tendência do exercício, pode ocorrer a abertura de crédito adicional. Nesse caso, para fins de atua- lização da previsão, devem ser considerados apenas os valores utilizados para a abertura de crédito adicional (MCASP, Parte I). A adoção desse princípio representa uma ferramenta essencial ao controle dos gastos governamentais, apesar de que o equilíbrio, atualmente, tem sido uma simples questão de técnica contábil, haja vista que possíveis exces- sos de gastos podem ser cobertos pela realização de operações de crédito, oferecendo, assim, o “equilíbrio formal”. • EXCLUSIvIDADE – preceitua que o orçamento deva conter apenas matéria orçamentária e não cuidar de assuntos estranhos. O objetivo é impedir que seja utilizado um procedimento legislativo rápido, em virtude dos prazos fatais a que está sujeito, para se aprovarem, com facilidades, medidas que, em tramitação regular, talvez não lograssem êxito. A Constituição Federal, no § 8o de seu art. 165, consolida esse princípio, quando diz que a Lei Orçamen- tária Anual não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de cré- ditos adicionais suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita. • ESPECIFICAÇÃO, DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO – seu obje- tivo é o de vedar as autorizações globais, devendo as despesas ser classifi- cadas com um nível de detalhamento que facilite a análise, por parte das pessoas. De acordo com a Lei no 4.320/1964, a discriminação da despesa, na Lei Orçamentária Anual, far-se-á, no mínimo, por elementos. As Portarias no 42/1999 e no 163/2001 do MPOG/STN normatizam sobre a classificação orçamentária da despesa (institucional, funcional, programática e natureza da despesa). Exceção ao princípio da especificação é a dotação destinada à Reserva de Contingência (definida ao final deste capítulo). • PUBLICIDADE – determina que o conteúdo orçamentário seja divulgado pelos veículos oficiais de comunicação/divulgação, para conhecimento público e eficácia de sua validade, visto que esse é um princípio já exigido para todos os atos oficiais do governo. • UNIFORMIDADE – no aspecto formal, o orçamento deve ser padronizado nos diversos exercícios em que é executado, possibilitando ser comparado ao longo do tempo. • NÃO vINCULAÇÃO DE RECEITA OU NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA – previsto no art. 167, IV, da Constituição Federal, vedando a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para a realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8o, bem como é permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para o pagamento de débitos para com esta. Fonte: Orçamento Aplicado ao Setor Público: Abordagem Simples e Objetiva, 2ª edição João Eudes Bezerra Filho