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A partir do século 9o, vários povos marítimos da Escandinávia, conhecidos e temidos como vikings ou nórdicos, negociaram, invadiram e estabeleceram reinos na Europa, desde a Rússia, no Oriente, até as Ilhas Britânicas, no Ocidente. Colonizaram a Islândia e a Groenlândia e chegaram até a América do Norte. Um grupo se estabeleceu na Normandia e adotou a cultura francesa. Os normandos (o nome vem dos “nórdicos”) conquistaram não apenas a Inglaterra, mas também o sul da Itália e a Sicília. Mas o maior impacto no sul da Europa veio de uma direção diferente: da Arábia. No início do século 7o, o profeta árabe Maomé havia fundado uma nova religião, o Islã, e, na época de sua morte, em 632, ele já havia unificado toda a Arábia. Exortou seus seguidores a espalhar o Islã para mais longe, e, ao longo das décadas que se seguiram, exércitos árabes tomaram territórios bizantinos em toda a África do Norte, na Síria e na Palestina. Em meados do século 9o, o Império Árabe estendia-se desde as fronteiras da Índia a leste até a Península Ibérica (Espanha e Portugal) a oeste. A propagação do Islã não se deu apenas por causa da proeza dos militares e de seus seguidores. Alguns dos povos dos Impérios Bizantino e Persa estavam cansados da perseguição religiosa que tinham sofrido nas mãos de seus governantes, enquanto muitos líderes muçulmanos demonstravam mais tolerância. O mundo islâmico da Idade Média também produziu ampla gama de filósofos, médicos, matemáticos e cientistas, que avançaram ainda mais nas descobertas dos antigos gregos.
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