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INVENÇÃO DA IMPRENSA Se a primeira revolução das comunicações veio com o desenvolvimento da escrita, a segunda chegou com a invenção da imprensa. Quando todos os textos tinham de ser copiados à mão, apenas uns poucos manuscritos podiam circular. A invenção da imprensa com tipos móveis possibilitou a proliferação do número de diferentes textos publicados, e uma distribuição muito maior deles. O impacto social, cultural e intelectual foi enorme. Os chineses começaram a usar blocos de madeira para imprimir textos e desenhos decorativos em têxteis e papel (invenção própria) no século 3o. A madeira desses blocos era esculpida para deixar caracteres ou imagens em relevo. Já no século 9o, livros inteiros eram impressos, e, no século 14, blocos individuais foram esculpidos para cada um dos 80 mil caracteres chineses, que podiam ser recombinados para formar uma página. Esse é o princípio do tipo móvel, mas, com tantos caracteres, os chineses tiveram de se restringir à impressão com blocos de madeira, em que cada página era esculpida como uma unidade. Na Coreia, a impressão com o tipo de metal móvel parece ter sido introduzida no século 14. Os índices de alfabetização no leste da Ásia eram maiores que no resto do mundo até meados do século 19. “Se pensarmos em regulamentar a impressão para corrigir as condutas, então deveremos regu-lamentar todas as recreações e passatempos, tudo o que é agradável ao homem.” John Milton, Areopagitica (1644) A simplicidade do alfabeto romano, com seu número limitado de caracteres, é
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