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DO MERCANTILISMO AO CAPITALISMO DE LIVRE MERCADO As potências europeias que começaram a construir impérios ultramarinos a partir do século 16 visavam maximizar sua participação em uma esfera crescente e lucrativa: o comércio internacional. De acordo com a teoria do mercantilismo então estabelecida, a quantidade de riqueza no mundo era fixa. Como consequência, cada uma das principais potências europeias pretendia abocanhar a maior fatia possível do comércio internacional. Essa crença alimentou uma série de guerras ao redor do mundo. Por exemplo, a Guerra dos Sete Anos, de 1756 a 1763, envolveu combates entre potências europeias, especialmente a Inglaterra e a França, não só na Europa, mas em áreas distantes como o Caribe, a América do Norte e a Índia. Essas potências também aprovaram medidas protecionistas, impedindo que todos, com exceção dos cidadãos que morassem naquela pátria, participassem do comércio de importação e exportação para o país colonizador. Nem mesmo seus colonos que moravam em outros países podiam se beneficiar desse comércio. De acordo com o mercantilismo, as colônias foram estabelecidas unicamente em benefício e para lucro do país colonizador. Tais políticas acabaram por levar as colônias britânicas na costa leste da América do Norte a declarar sua independência, criando os Estados Unidos em 1776. No mesmo ano foi publicado na Grã-Bretanha A riqueza das nações, do filósofo escocês e economista político Adam Smith. Esse livro é visto como o texto fundador do capitalismo de livre mercado. Até aquele momento, o comércio internacional estava sujeito a restrições, como impostos indiretos
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