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dinossauros. Sabemos que, no passado, houve períodos de enorme atividade vulcânica, que preenchiam a atmosfera com poeira durante anos a fio, bloqueando a luz do Sol, inibindo a fotossíntese e prejudicando, assim, a oferta de alimentos na base de quase todas as cadeias alimentares. A erupção vulcânica também lança quantidades gigantescas de dióxido de enxofre e dióxido de carbono na atmosfera. O dióxido de enxofre cria uma chuva ácida venenosa, e o dióxido de carbono colabora com o aquecimento global. O segundo candidato é a queda nos níveis do mar, mais provavelmente como resultado do resfriamento global, como acontece durante as eras do gelo, quando mais água dos oceanos fica presa nas calotas polares. Níveis marítimos em queda reduzem a área das plataformas continentais, a zona mais produtiva dos oceanos, e também podem interferir nos padrões climáticos. O último candidato é o mais drástico. Nesse cenário, um grande asteroide ou cometa se choca com a Terra. A explosão gigantesca teria criado uma onda de choque imensamente destrutiva e, possivelmente, megatsunamis e incêndios florestais extensos. Como no cenário vulcânico, a atmosfera teria se enchido de fumaça e poeira, barrando a luz do Sol e, assim, atrapalhando as cadeias alimentares. Se o objeto tiver atingido rochas ricas em enxofre, talvez tenha trazido chuva ácida em grande escala. Hoje é amplamente aceito que um grande asteroide atingiu a Terra há cerca de 66 milhões de anos, mas continua o debate se ele foi a única causa da extinção dos dinossauros. As extinções em massa dão uma acelerada na evolução, deixando muitos nichos ecológicos vazios. Com a extinção dos dinossauros, um grupo de animais que tinham passado 150 milhões de anos despercebidos aproveitou a oportunidade de prosperar e de se diversificar e se espalhou no planeta. Trata-se dos mamíferos.
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