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Das Normas Especiais de Tutela do 
Trabalho (Das Disposições Especiais 
sobre Duração e Condições de Trabalho; 
Da Nacionalização do Trabalho).
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, estudaremos as Normas Especiais de Tutela do Trabalho. Alguns 
contratos de trabalho, por seu caráter específico, requer um estudo independente, enfocando as 
características de algumas profissões. A Consolidação das Leis do Trabalho regula esta matéria no 
título III. Lado outro, o tema da Nacionalização do Trabalho tem gerado grandes debates após a 
promulgação da Constituição Federal de 1988, pois esta dispõe, em seu artigo 5o, caput, que 
"todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade." 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Distinguir a jornada de trabalho do bancário de seis e oito horas.•
Indicar a jornada de um motorista profissional empregado.•
Apontar o limite máximo de trabalho contínuo (sem descanso) do empregado nos frigoríficos.•
Desafio
Maria das Dores e José da Silva trabalham no Banco YZ S/A. Maria, na função de caixa executiva, 
cumpre jornada de oito horas diárias, recebendo gratificação de função de 1/3 sobre seu salário. 
José da Silva é o chefe de Maria das Dores. Ele tem mais cinco funcionários sob seu comando e 
também cumpre jornada de oito horas diárias, mas, regularmente, labora por mais 20 minutos 
diariamente. João recebe gratificação de função de 1/3 de seu salário.
Leia a seguir alguns artigos da CLT relacionados ao assunto em análise: 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: [...] 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, 
para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
Art. 224. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa 
Econômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, 
perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. 
§1o A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre 7 (sete) e 22 
(vinte e duas) horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de 15 (quinze) 
minutos para alimentação. 
§2o As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, 
fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o 
valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo. 
Art. 225. A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser excepcionalmente prorrogada até 
8 (oito) horas diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas semanais, observados os preceitos 
gerais sobre a duração do trabalho. 
Art. 226. O regime especial de 6 (seis) horas de trabalho também se aplica aos empregados de 
portaria e de limpeza, tais como porteiros, telefonistas de mesa, contínuos e serventes, empregados 
em bancos e casas bancárias.
Parágrafo único. A direção de cada banco organizará a escala de serviço do estabelecimento de 
maneira a haver empregados do quadro da portaria em função, meia hora antes e até meia hora 
após o encerramento dos trabalhos, respeitado o limite de 6 (seis) horas diárias.
Leia também a Súmula 102 do Egrégio Tribunal Superior do Trabalho: 
BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011 
I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, §2o, da 
CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante 
recurso de revista ou de embargos. 
II - O bancário que exerce a função a que se refere o §2o do art. 224 da CLT e recebe gratificação 
não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes 
de seis. 
III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, §2o, da CLT são devidas 
as 7a e 8a horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação 
de 1/3. 
IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, §2o, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) 
horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. 
V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de 
confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do §2o do art. 224 da CLT. 
VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber 
gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior 
responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta. 
VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço 
legal, ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava 
horas como extras, mas tão somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas.
Para resolver este desafio, analise o texto acima em confronto com a legislação indicada e 
responda: 
1. Qual a correta jornada diária de Maria das Dores? Justifique sua resposta. 
2. Qual a correta jornada diária de José da Silva? Justifique sua resposta. 
3. Qual a jornada semanal de Maria e de José? Justifique sua resposta.
 
Infográfico
Você sabia que a duração da jornada para os trabalhadores em minas no solo é de seis horas diárias 
ou trinta e seis semanais? Veja o infográfico a seguir para saber mais sobre a jornada de trabalho do 
empregado em minas de subsolo.
 
Conteúdo do livro
Vários contratos de trabalho, em decorrência de suas particularidades e em confronto com os 
contratos de outras profissões, requerem características especiais, destacando regras que norteiam 
a variabilidade das condições pessoais e funcionais dos empregados. Para saber mais sobre a 
nacionalização do trabalho, leia com atenção o texto retirado da apostila Direito do Trabalho e 
Legislação Social, de Ione de Faria Belo.
Boa leitura.
Direito do Trabalho e 
Legislação Social
Ione de Faria Belo
BELO, Ione de Faria.
Direito do Trabalho e Legislação Social. 1ª ed. – Cursos de graduação. 197 p.
Bibliografia
1. Direito 2. Direito do Trabalho 3. Título.
Todos os direitos em relação ao design deste material didático são reservados à SAGAH. 
Todos os direitos quanto ao conteúdo deste material didático são reservados ao autor.
Todos os direitos de Copyright deste material didático são reservados à SAGAH.
Direito do Trabalho e Legislação Social
UNIDADE 2
Das Normas Especiais 
de Tutela do Trabalho
Introdução
Determinados contratos de trabalho por 
seu caráter especial requer um estudo 
separado, enfocando as peculiaridades 
de uma ou doutra profissão. O título 
III, da Consolidação trabalhista regula a 
matéria em epígrafe, destaca regras que 
norteiam a variabilidade das condições 
pessoais e funcionais de determinados 
tipos de empregados. Com a finalidade 
de ressaltar as particularidades da 
execução de seus serviços em confronto 
aos demais trabalhadores. A título de 
exemplo podemos citar: o bancário; 
os empregados de telefonia, telegrafia 
submarina e subfluvial, radiotelegrafia 
e radiotelefonia; operadores cinemato-
gráficos etc. Considerando, também, 
aspectos de ordem pessoal de determi-
nados trabalhadores, tais como: mulher, 
menor etc.
MÓDULO 03
Das disposições especiais sobre 
duração e condições de trabalho
Dos bancários
Embora o primeiro sindicato dos 
bancários tenha sido criado em 1923, a 
primeira greve de bancários da história, 
foi deflagrada em l8/04/1932 na cidade de 
Santos. Eram os funcionários do Banespa 
que reivindicavam melhorias salariais e 
das condições sanitárias – havia grande 
incidência de tuberculose à época. 
Essa greve foi vitoriosa; entretanto,a 
conquista que marcou a década de 30 
foi a redução da jornada de trabalho 
para seis horas, em novembro de 1933. 
Surgindo aí as normas especiais para os 
bancários.
O bancário possui jornada de seis horas 
diárias, com exceção dos sábados, 
perfazendo um total de trinta horas 
semanais, assegurado um intervalo 
de quinze minutos para alimentação. 
Contudo, aos bancários que exercem 
a função de direção, gerência, 
fiscalização, chefia e equivalentes ou 
que desempenhem outros cargos de 
confiança e recebam gratificação de 
função com valor não inferior a um terço 
do salário do cargo efetivo não estão 
inseridos no horário de seis horas, estes 
UNIDADE 2
possuem jornada de quarenta horas 
semanais de segunda a sexta. O sábado 
é considerado dia útil não trabalhado 
para o bancário.
Excepcionalmente a duração normal do 
trabalho bancário poderá ser prorrogada 
até oito horas diárias, não excedendo 
quarenta horas semanais. Para os 
ocupantes de cargo de gerencia, chefia 
etc. que percebem a gratificação de 
função será considerada extra aquelas 
que ultrapassar a jornada de oito horas.
Empregados nos serviços de 
telefonia, telegrafia submarina 
e subfluvial, radiotelegrafia e 
radiotelefonia
As empresas que exploram serviços 
de telefonia, telegrafia submarina 
ou subfluvial, radiotelegrafia ou 
radiotelefonia a lei prevê a duração 
máxima de seis horas contínuas de 
trabalho (Art. 227, da CLT). Dispõe 
ainda referido artigo, que em caso de 
necessidade indeclinável o operador 
for obrigado a permanecer em serviço 
além das seis horas fixadas, trabalhar aos 
domingos ou feriados civis e religiosos 
receberá a hora extraordinária com 
acréscimo de cinquenta por cento sobre 
a hora normal se a convenção coletiva 
da categoria não dispuser diferente. 
Valendo chamar a atenção que a lei prevê 
seis horas de trabalho contínuo. Assim, 
caso uma telefonista intermediar outros 
afazeres, tal arquivo, atendimento ao 
público etc. deixará de existir a limitação 
de horário.
Para os operadores de telegrafia, 
radiotelegrafia ou radiotelefonia não 
poderão trabalhar ininterruptamente 
na transmissão manual ou na recepção 
visual, auditiva, com escrita manual ou 
datilográfica se a velocidade for superior 
a vinte e cinco palavras por minuto.
O artigo 229, da Consolidação Trabalhista 
dispõe que os empregados sujeitos ao 
horário variável terão a duração máxima 
de sete horas diárias e dezessete horas 
de folga, deduzindo vinte minutos de 
descanso quando verificar um esforço 
contínuo de mais de três horas.
A Lei prevê, ainda, que os operadores de 
radiotelegrafia embarcados em navios 
ou aeronaves não estão amparados por 
essas disposições, haja vista estarem 
amparados por legislação especial 
de trabalho prevista na Convenção 
Radiotelegráfica internacional de 
Washington. 
Determina, ainda, que as empresas 
deverão organizar as turmas de 
empregados que exerçam a mesma 
função, de maneira que prevaleça o 
revezamento.
Dos operadores cinematográficos
O serviço de operador e auxiliar 
Direito do Trabalho e Legislação Social
UNIDADE 2
cinematográfico é bastante penoso, 
haja vista ora trabalha no claro, ora no 
escuro, ora em sala fechada etc. Assim, 
o legislador previu uma jornada total de
seis horas, sendo cinco horas consecu-
tivas de trabalho na cabine e uma hora
para limpeza, lubrificação dos aparelhos
de projeção ou revisão de filmes. Será
considerada extra a que exceder a sexta
hora.
Nos estabelecimentos de funcionamento 
noturno, será facultado ao operador e ao 
auxiliar, mediante acordo ou convenção 
coletiva do trabalho, executar trabalho 
diurnamente até três vezes por semana 
e entre as sessões diurnas e noturnas 
haja intervalo de no mínimo uma hora. A 
duração cumulativa não poderá exceder 
dez horas e entre duas jornadas haverá 
um intervalo mínimo de doze horas para 
descanso.
Do serviço do motorista pro issional
A Lei 13.103\15 alterou alguns 
dispositivos da seção IV-A da 
Consolidação trabalhista para regular e 
disciplinar a jornada de trabalho e o 
tempo de direção do motorista 
profissional empregado. 
Reflexo da nova legislação, o artigo 235 – 
A da CLT indica inicialmente que a 
seção aplica-se aos motoristas de 
transporte rodoviário coletivo de 
passageiros e de carga São deveres do 
motorista profissional.
Tal categoria possui uma série de 
deveres expressamente mencionados 
no Art. 235-B: da CLT):
 
• I - estar atento às condições de
segurança do veículo;
• II - conduzir o veículo com perícia,
prudência, zelo e com observância
aos princípios de direção defensiva;
• III - respeitar a legislação de
trânsito e, em especial, as normas
relativas ao tempo de direção e de
descanso;
• IV - zelar pela carga transportada
e pelo veículo;
• V - colocar-se à disposição dos
órgãos públicos de fiscalização na via
pública;
VI - (VETADO);
• VII - submeter-se a exames 
toxicológicos com janela de detecção 
UNIDADE 2
mínima de 90 (noventa) dias e a programa 
de controle de uso de droga e de bebida 
alcoólica, instituído pelo empregador, com 
sua ampla ciência, pelo menos uma vez a 
cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, 
podendo ser utilizado para esse fim o 
exame obrigatório previsto na Lei no 9.503, 
de 23 de setembro de 1997 - Código de 
Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos 
últimos 60 (sessenta) dias. 
A curiosidade aqui é que o motorista
está obrigado a submeter-se aos testes 
toxicológicos, e a a recusa em
submeter-se ao teste é considerada 
justa causa para a dispensa do 
empregado.
No que diz respeito à jornada será de 8 
(oito) horas, admitindo-se a sua 
prorrogação por até 2 (duas) horas 
extraordinárias ou, mediante previsão 
em convenção ou acordo coletivo, por 
até 4 (quatro) horas extraordinárias. 
Será considerado como trabalho efetivo 
o tempo em que o motorista 
empregado estiver à disposição do 
empregador, excluídos os intervalos
para refeição, repouso e descanso e o 
tempo de espera.
Está previsto que o motorista terá 
assegurado um intervalo mínimo de 1 
(uma) hora para refeição, podendo esse 
período coincidir com o tempo de 
parada obrigatória na condução do 
veículo. Dentro do período de 24 (vinte 
e quatro) horas, são asseguradas 11 
(onze) horas de descanso, sendo 
facultados o seu fracionamento e a 
coincidência com os períodos de parada 
obrigatória na condução do veículo 
estabelecida pela Lei no 9.503, de 23 de 
setembro de 1997 - Código de Trânsito 
Brasileiro, garantidos o mínimo de 8 
(oito) horas ininterruptas no primeiro 
período e o gozo do remanescente 
dentro das 16 (dezesseis) horas 
seguintes ao fim do primeiro período. 
Em relação às viagens de longa 
distância, o repouso diário pode ser 
feito no veículo ou em alojamento do 
empregador, do contratante do 
transporte, do embarcador ou do 
destinatário ou em outro local que 
ofereça condições adequadas. 
A CLT ainda regulamenta que nos casos 
em que o empregador adotar 2 (dois) 
motoristas trabalhando no mesmo 
veículo, o tempo de repouso poderá ser 
feito com o veículo em movimento, 
assegurado o repouso mínimo de 6 
Parágrafo único. A recusa do 
empregado em submeter-se ao 
teste ou ao programa de controle 
de uso de droga e de bebida 
alcoólica previstos no inciso VII será 
considerada infração disciplinar, 
passível de penalização nos termos 
da lei.
transporte público, assim, se a ferrovia 
for particular a lei não se aplica.
Em caso de urgência ou 
acidentes capazes de colocar em 
risco ou a regularidade do 
serviço, as horas extraordinárias 
excepcionalmente poderá ser elevada 
a qualquer número de horas, 
incumbindo a Estrada (empresa) 
zelar pela saúde, integridade 
e repouso do empregado, 
devendo ainda, comunicar a 
ocorrência ao Ministério do 
Trabalho no prazo máximo de 
dez dias da ocorrência do fato. Lado 
outro, se o funcionário se recusar 
injustificadamentea realizar o 
trabalho extraordinário nos casos de 
acidente ou urgência será 
considerada falta grave.
UNIDADE 2
(seis) horas consecutivas fora do 
veículo em alojamento externo ou, se 
na cabine leito, com o veículo 
estacionado, a cada 72 (setenta e duas) 
horas. Em se tratando de transporte de 
passageiros, nos casos em que o 
empregador adotar 2 (dois) motoristas 
no curso da mesma viagem, o 
descanso poderá ser feito com o 
veículo em movimento, respeitando-se 
os horários de jornada de trabalho, 
assegurado, após 72 (setenta e duas) 
horas, o repouso em alojamento 
externo ou, se em poltrona 
correspondente ao serviço de leito, 
com o veículo estacionado.
Do serviço ferroviário
Dispõe a Lei 1.652/52 em seus artigos 
1º, 2º e 3º, que ferroviários são os 
empregados de empresas ou 
cooperativas que explorem carros-
restaurantes de composições 
ferroviárias, empregados de 
associações constituídas de ferroviários 
e destinado aos mesmos, tal qual: 
cooperativas, farmácias etc., 
carregadores em atividade das 
estações ou pontos de embarque e 
desembarque de passageiros das 
estradas de ferro, aeródromos e portos 
marítimos ou fluviais.
Sendo oportuno lembrar que serviço 
ferroviário a que se refere a Lei é o 
Direito do Trabalho e Legislação Social
UNIDADE 2
Das equipagens das embarcações da 
marinha mercante nacional, 
navegação fluvial e lacustre, tráfego 
nos portos e da pesca
Equipagens é o número de 
trabalhadores que asseguram o 
serviço de uma embarcação, navio 
etc. Dispondo o artigo 248, da CLT 
que: “entre as horas 0 (zero) e 24 (vinte 
e quatro) de cada dia civil, o tripulante 
poderá ser conservado em seu posto 
durante 8 (oito) horas, quer de modo 
contínuo, quer de modo intermitente”.
Esclarece a Súmula 96 do TST que 
a permanência do tripulante a bordo 
do navio, no período de repouso, 
além da jornada, não importa 
presunção de que esteja à disposição 
do empregador ou em regime de 
prorrogação de horário, circunstâncias 
que devem resultar provadas, 
dadas a natureza do serviço.
Dos serviços frigoríficos
Para os trabalhadores no interior 
das câmaras frigoríficas e para os que 
trans-portam mercadorias do ambiente 
quente para o frio e vice-versa, a cada 
uma hora quarenta minutos de 
trabalho contínuo será assegura vinte 
minutos de descanso, 
computados como de trabalho efetivo.
O artigo. 253 da Consolidação Trabalhista 
protege particularmente, a saúde do 
trabalhador em frigoríficos, onde as 
baixas temperaturas das câmaras frias 
são conseguidas pela expansão da 
amônia. Em razão dos inconvenientes da 
baixa temperatura, umidade, poluição 
decorrente do gás amoníaco, e o 
choque de temperatura, a lei garante 
aos empregados que trabalham em 
frigorífico e que movimenta mercadorias 
o descanso de vinte minutos.
Do trabalho em minas de subsolo
A duração do trabalho para o empregado 
em minas no subsolo é de seis horas 
diárias ou trinta e seis horas semanais e, 
a cada três horas de trabalho consecutivo 
é obrigatória um descanso de quinze 
minutos para repouso e será considerado 
como trabalho efetivo. Isto significa que 
o empregado pode trabalhar mais de
seis horas diariamente, mas, terá que
respeitar o limite de trinta e seis horas
semanais. Contudo, pode ter a jornada
prorrogada para até quarenta e quatro
horas semanais mediante acordo coletivo
ou convenção coletiva e prévia autori-
zação do órgão competente em matéria
de segurança e medicina do trabalho,
podendo inclusive ser inferior a seis horas
diárias em razão das condições de insalu-
bridade e métodos de processo adotado.
UNIDADE 2
Chama especial atenção para o artigo 
294 que adota a teoria da jornada in 
itinere, ou seja, o tempo despendido pelo 
empregado da boca da mina ao local de 
trabalho e vice-versa será comutado para 
efeito do salário.
Cuida, ainda, o diploma Consolidado, 
para o fornecimento pela empresa 
exploradora de minas ao trabalhador 
alimentação adequada à natureza 
do trabalho, conforme instruções da 
Secretária de Segurança e Saúde no 
Trabalho e aprovada pelo Ministério do 
Trabalho. Assim, a alimentação deverá 
ser levada até o local de trabalho e não 
será considerado salário in natura, ou 
seja, não terá natureza salarial, haja vista 
ser fornecida em razão do exercício de 
trabalho em condições especiais. 
Lado outro, somente será permitido o 
trabalho de trabalhadores com idade 
compreendida entre vinte e um e 
cinquenta anos. Assim, em razão da 
insalubridade e periculosidade, também, 
não será permitida o trabalho do 
aprendiz.
Dos jornalistas profissionais
O artigo 302, § 1º, da Consolidação 
Trabalhista preceitua jornalista como 
aquele trabalhador intelectual cuja 
função se estende desde a busca de 
informações até a redação de notícias 
e artigos e a organização, orientação e 
direção desse trabalho, e que presta 
serviços para empresa jornalística.
A duração do trabalho do jornalista não 
poderá exceder de cinco horas, tanto 
para o trabalho diurno como para o 
noturno. Poderá ter duração de sete 
horas mediante acordo escrito em que 
estipule aumento salarial correspondente 
ao tempo em excesso. Não se aplicando 
todavia o limite aos que exerçam funções 
de redator-chefe, secretário, chefe e 
subchefe de revisão, chefe de oficina, 
de ilustração, chefe de portaria e aos 
que trabalhem unicamente em serviços 
externos.
Dos professores
Estabelece as normas de trabalho para 
os professores de estabelecimentos 
particulares de ensino, habilitação legal 
e registro no Ministério da Educação. 
A Lei 11.738/08, que entrou em 
vigor em 2013, após julgamento de 
constitucionalidade pelo STF, determina, 
em seu artigo 2º, § 4º, que na composição 
da jornada de trabalho, observar-se-á 
o limite máximo de 2/3 (dois terços) da
carga horária para o desempenho das
atividades de interação com alunos.
Desta forma, no mínimo 1/3 da jornada
de trabalho deve ser destinada às
chamadas atividades extraclasse, isto
para a educação básica.
Direito do Trabalho e Legislação Social
UNIDADE 2
Verifica-se do § 1º, do artigo 2º, da Lei 
11.738/08 que a jornada de trabalho do 
docente será de no máximo, 40 (quarenta) 
horas semanais, respeitando os dois 
terços para interação com os alunos e um 
terço para atividade extraclasse.
Em se tratando de curso superior a carga 
horária será de no máximo quarenta horas 
ou vinte horas semanais. Com dedicação 
exclusiva ou sem exclusividade (Lei 
6.182/74).
Dos químicos
É o profissional com diploma em cursos 
da área da Química tanto de nível superior 
como médio ou os demais habilitados 
pelos Conselhos Regionais de Química. 
A CTPS do químico é fornecida pelo 
Conselho Regional de Química após 
apresentação de vários documentos, 
dentre os quais diploma autenticado 
e se estrangeiro validado no Brasil e 
conterá além da foto, impressão digital, 
as seguintes declarações:
• O nome por extenso;
• A nacionalidade e, se estrangeiro,
a circunstância de ser ou não 
naturalizado;
• A data e lugar do nascimento;
• A denominação da escola em que
houver feito o curso;
• A data da expedição do diploma e
o número do registro no Ministério do
Trabalho, Indústria e Comercio;
• A data da revalidação do diploma,
se de instituto estrangeiro;
• A especificação, inclusive data, de
outro título ou títulos de habilitação;
• A assinatura do inscrito
Da nacionalização do trabalho
Existe uma grande polêmica se a 
Constituição Brasileira de 1988, artigo 
5º, derrogou os artigos 352 e 353 da 
Consolidação Trabalhista, haja vista 
constar do caput do 5º, da Carta Maior 
que: “Todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes”.
Ora, se todos são iguais perante a lei,não poderia nenhuma lei fazer restrição 
ao número dos funcionários estrangeiros 
ou diferenciação entre brasileiros e 
brasileiros natos. Contudo, a celeuma 
continua, entendendo alguns, ser este 
um meio de proteger os brasileiros 
do desemprego e a entrada de um 
contingente grande e desordenada de 
estrangeiros em nosso país.
UNIDADE 2
Assim, prevê o artigo 352 da Consolidação 
Trabalhista que as empresas, individuais 
ou coletivas, que explorem serviços 
públicos dados em concessão, ou 
que exerçam atividades industriais ou 
comerciais, quando composto de três 
ou mais empregados seus quadros, a 
proporção de dois terço de brasileiros, 
podendo ser fixada proporcionalidade 
menor, mediante ato do Poder Executivo 
após apuração do Ministério do 
Trabalho. Valendo ressaltar, ainda, que a 
proporcionalidade é obrigatória não só em 
relação ao quadro de empregados, mas, 
também em relação à correspondente 
folha de salários. Assim, o estrangeiro 
não pode ter salário superior ao do 
brasileiro, exceto quando a empresa não 
tiver quadros organizados em carreiras e 
o brasileiro constar com menos de dois
anos de serviços e o estrangeiro mais de
dois anos; quando mediante aprovação
do Ministério do Trabalho a empresa
houver organizado quadro de carreiras e
for garantido o acesso por antiguidade;
quando o brasileiro for aprendiz,
ajudante ou servente e o estrangeiro
não; a remuneração resultar de maior
produtividade para os que trabalham
por comissão ou tarefa. Garantindo,
ainda, que no caso de falta ou cessação
de serviços, será dispensado primeiro o
estrangeiro somente depois o brasileiro
que exerça função análoga.
Existem algumas exceções: quando se 
tratar de indústria rurais, indústrias de 
natureza extrativa, salvo a mineração 
(§ 2º, Art. 352 da CLT), e por exclusão
as sociedades civis, aos profissionais
liberais e às atividades rurais, que não
são consideradas indústria ou comercio
(MARTINS, 2013).Das relações anuais
de empregados
Nenhuma empresa poderá admitir 
a seu serviço estrangeiro sem que o 
mesmo possua carteira de estrangeiro, 
devidamente anotada. Sendo, ainda, 
obrigada a preencher ficha de registro com 
os dados do empregado, nacionalidade 
e carteira de identidade e o envio anual 
para o Ministério do Trabalho de relação 
de todos os seus empregados.
Primeiramente, para que um estrangeiro 
preste serviço no Brasil é preciso 
autorização para este fim. A nova CTPS 
do estrangeiro consta o número do 
documento de naturalização ou data 
da chegada ao Brasil e demais dados 
constantes da identidade de estrangeiro 
(art. 16, IV, da CLT).
Vale ressaltar que o estrangeiro 
fronteiriço pode exercer atividade no 
Brasil sem a CTPS, bastando, para tanto, 
o documento de identidade expedido
pela Polícia Federal, exigência válida
apenas para trabalhar nas localidades
fronteiriças. Acaso, o fronteiriço queira
trabalhar em outra localidade senão em
cidades contíguas deverá possuir a CTPS.
Dica do professor
Neste vídeo, apresentam-se as normas especiais de tutela do trabalho de alguns profissionais.
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Exercícios
1) (TRT/14a Região - 2013 - Adaptada) 
 
Em conformidade com as Normas Especiais de Tutela do Trabalho, no trecho em que se 
destaca as disposições especiais sobre a duração e as condições de trabalho, analise as 
proposições a seguir: 
I. A jornada de trabalho do profissional radialista é de no máximo 5 (cinco) horas, o que inclui 
a função de coordenador de elenco. 
II. No caso da profissão de radialista, o locutor comentarista esportivo terá duração máxima 
de jornada equivalente a 6 (seis) horas. 
III. Na profissão de radialista, no caso da produção, o assistente de estúdio terá duração 
máxima de jornada equivalente a 6 (seis) horas. 
IV. Segundo a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, trabalhador exercente da 
atividade de venda de anúncios na área comercial pode ser enquadrado na profissão 
regulamentada de radialista, independentemente do registro junto ao Ministério do 
Trabalho, desde que a empresa contratante possa ser legalmente considerada de 
radiodifusão, isso porque a atividade administrativa está incluída dentre as elencadas na 
legislação especial. 
 
Agora marque a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) CORRETA(S):
A) Apenas o item I é verdadeiro.
B) Apenas o item II é verdadeiro.
C) Apenas o item III é verdadeiro.
D) Apenas o item IV é verdadeiro.
E) Todos os itens são falsos.
(TRT/14a Região - 2013 - Adaptada) 
 
Considerando o disposto nos artigos que tratam das disposições especiais sobre duração e 
condições de trabalho, analise as proposições abaixo: 
I. Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que 
movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 
uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo será assegurado um período de vinte 
2) 
minutos de repouso, computado esse intervalo como trabalho efetivo. II. A duração normal 
do trabalho efetivo para os empregados em minas de subsolo não excederá de seis horas 
diárias ou trinta e seis semanais. 
III. No caso do serviço ferroviário, o horário normal de trabalho dos cabineiros nas estações 
de tráfego não excederá de oito horas e deverá ser dividido em dois turnos, com intervalo 
não inferior a uma hora de repouso, não podendo nenhum turno ter duração superior a cinco 
horas, com um período de descanso entre duas jornadas de trabalho de quatorze horas 
consecutivas. 
 
Entre alternativas, marque a que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S): 
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Todos os itens são verdadeiros.
E) Todos os itens são falsos.
3) (TRT/4a Região - 2012 - Adaptada) 
 
Segundo o artigo 358 da CLT, nenhuma empresa, ainda que não sujeita às regras de 
proporcionalidade de empregados brasileiros e estrangeiros, poderá pagar a brasileiro salário 
inferior ao do estrangeiro, a seu serviço. Assinale a afirmativa INCORRETA: 
A) Nos estabelecimentos que não tenham quadros de empregados organizados em carreira, e o 
brasileiro contar menos de 2 (dois) anos de serviço, e o estrangeiro mais de 2 (dois) anos, 
pode-se haver diferença salarial.
B) Quando o brasileiro exercer função análoga à do estrangeiro, poderá receber salário inferior 
ao deste.
C) Quando o brasileiro for aprendiz, ajudante ou servente, e não o for o estrangeiro, pode haver 
diferença salarial.
D) Quando a remuneração resultar de maior produção, para os que trabalham por comissão ou 
por tarefa, pode haver diferença salarial.
E) Quando houver quadro organizado em carreira, devidamente aprovado, em que seja 
garantido o acesso por antiguidade.
4) (TRT/11a Região - 2012) 
 
No que diz respeito à jornada especial da categoria dos professores, é CORRETO afirmar: 
A) Em um mesmo estabelecimento de ensino não poderá o professor, por dia, dar mais de três 
aulas consecutivas, nem mais de seis intercaladas.
B) Aos professores são vedados, aos domingos, a regência de aulas e o trabalho em exames.
C) Não se exigirá dos professores, no período de exames, a prestação de mais de seis horas de 
trabalho diário.
D) A redução da carga horária do professor, em virtude da diminuição do número de alunos, 
constitui alteração contratual ilícita, conforme entendimento sumulado pelo Tribunal Superior 
do Trabalho.
E) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, no período de férias escolares, poder-se-á 
exigir dos professores apenas a realização de exames e de aulas de reforço escolar.
5) (TRT/14a Região - 2013) 
 
Em consonância com os dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho "Das Normas 
Especiais de Tutela do trabalho", sobre o labor do bancário, assinale a alternativa CORRETA: 
A) Segundo a jurisprudência dominante do TribunalSuperior do Trabalho, não integra a 
remuneração do bancário a vantagem pecuniária por ele auferida na colocação ou na venda 
de papéis ou valores mobiliários de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico, 
ainda que exercida essa atividade no horário e no local de trabalho e com o consentimento, 
tácito ou expresso, do banco empregador.
B) Segundo a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado 
empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, exerce cargo de confiança, 
enquadrando-se, portanto, na hipótese do §2o do art. 224 da CLT.
C) Segundo a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, o divisor aplicável 
para o cálculo das horas extras do bancário, se houver ajuste individual expresso ou coletivo 
no sentido de considerar o sábado como dia de descanso remunerado, será 150, para os 
empregados submetidos à jornada de seis horas, prevista no caput do art. 224 da CLT.
Segundo a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, o divisor aplicável 
para o cálculo das horas extras do bancário, se houver ajuste individual expresso ou coletivo 
D) 
no sentido de considerar o sábado como dia de descanso remunerado, será 220, para os 
empregados submetidos à jornada de oito horas, prevista no §2o do art. 224 da CLT.
E) Segundo a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, a gratificação por 
tempo de serviço integra o cálculo das horas extras do bancário.
Na prática
O trabalho de estiva e capatazia é tutelado pela Lei nº 12.815/2013. Você sabe que novidade a 
referida lei trouxe para esses trabalhadores?
 
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Jovem Pan é condenada a pagar acúmulo de funções a Milton 
Neves
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Lei Nº 12.815, de 5 de Junho de 2013
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Motorista Profissional Empregado
A Lei 13.103 trouxe novas regras para o exercício da atividade de motorista profissional 
empregado, que passou a vigorar a partir de 17/04, alterando alguns dispositivos da CLT e do CTB, 
além da própria lei 12.619/12 que antes regulava a matéria. Veja no vídeo abaixo algumas 
alterações que ocorreram:
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/jovem-pan-e-condenada-a-pagar-acumulo-de-funcoes-a-milton-neves
http://publica.sagah.com.br/publicador/objects/attachment/879861060/L12815.pdf?v=907376321
https://www.youtube.com/watch?v=baLBzYjba3c

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