Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AMEAÇAS À AMAZÔNIA: DESMATAMENTO Amazônia enfrenta uma série de desafios e ameaças. A exploração ilegal de madeira, a expansão da agropecuária, a mineração descontrolada e as mudanças no uso da terra têm causado desmatamento e destruição ambiental na região. Essas atividades têm um impacto negativo não apenas na biodiversidade, mas também nas comunidades indígenas e no equilíbrio global. De acordo com o portal Imazon, que utiliza uma plataforma de inteligência artificial para monitorar o desmatamento na região amazônica, os impactos, cada vez mais evidentes das mudanças climáticas, tornam o combate ao desmatamento na Amazônia prioridade nacional e global, porque se o ritmo da derrubada não for interrompido, a floresta pode perder mais 11.805 km² de mata nativa já nos próximos anos, conforme estimativa da plataforma. Além disso, a devastação prevista causará ainda mais emissões de gases do efeito estufa, e como consequência, estão chuvas fortes, ondas de frio e de calor e secas prolongadas. Se a previsão da plataforma se tornar realidade, o ano de 2023 terá o segundo maior índice de desmatamento desde 2008, ficando atrás apenas de 2021. O gráfico abaixo compara dados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite) com os da PrevisIA (plataforma de monitoramento da Inteligência Artificial): Os três estados mais críticos em relação ao risco de desmatamento em 2023, dentre os nove que compõem a Amazônia Legal, são Pará, Amazonas e Mato Grosso, que também são os maiores em extensão territorial. Ações de Preservação da Amazônia A conservação e preservação da Amazônia permaneceram-se uma preocupação global. Organizações, governos e comunidades locais têm buscado medidas para proteger e gerenciar de forma sustentável essa importante região. Iniciativas de desenvolvimento sustentável, o fortalecimento dos direitos indígenas e a promoção de práticas agrícolas e extrativistas responsáveis são algumas das estratégias que devem ser ampliadas para enfrentar os desafios enfrentados pela Amazônia. A Amazônia é muito mais do que uma floresta tropical. Ela é um tesouro natural de valor inestimável para o mundo inteiro. A preservação desse ecossistema único é fundamental não apenas para a sobrevivência de suas espécies e comunidades, mas também para a saúde e o equilíbrio do nosso planeta como um todo. Segundo reportagem do portal Poder 360 em junho de 2023, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, que havia sido extinto em 2019, foi retomado pelo governo federal nesta segunda-feira, dia 5 de junho de 2023. O plano está dividido em quatro pilares basilares: produção sustentável, monitoramento e controle ambiental, ordenamento fundiário e territorial e instrumentos normativos e econômicos. Existem diversas metas protegidas, abrangendo desde aspectos mais amplos, como a implementação da regulamentação do mercado de carbono no Brasil até o final de 2023, até objetivos mais específicos, como aquisição ou aluguel de seis aeronaves para apoiar as operações da Polícia Federal no combate ao desmatamento até 2024. A região amazônica precisa de soberania A importância da Floresta Amazônica para o ecossistema global é amplamente reconhecida. Durante a primeira edição do Fórum Amazônia, foi enfatizado o papel fundamental da floresta no combate ao aquecimento global, bem como a valorização da soberania da região amazônica. No entanto, é evidente que a região ainda enfrenta diversos desafios, como o desmatamento, as queimadas e outras ações humanas, o que preocupa os especialistas ambientais. O assunto foi tema novamente no último Fórum Amazônia no último mês de maio em Manaus. No evento, a especialista e professora Jane Moura ressaltou a importância de compreender a soberania da região amazônica para o ecossistema e como sua preservação impacta a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. No entanto, ela também destacou que é necessário que três pontos cruciais sejam unidos para que isso se concretize. Moura enfatizou a importância de diálogo entre Governo, Academia e Empresas privadas sobre o assunto. "É essencial reconhecer que a soberania envolve diversos atores e é preciso lembrar que, sem a colaboração entre academia, governo e empresas, ou seja, trabalhando juntos, não conseguiremos abordar essa soberania de forma que possamos colher os benefícios", reforçou Moura. (Entrevista à Reportagem do portal Biomassa). A especialista também salientou que o poder público desempenha um papel crucial nesse processo, uma vez que é responsável por adquirir e compartilhar com a sociedade a importância da floresta, de modo que ela seja valorizada e compreendida.
Compartilhar