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Prévia do material em texto

Sociologia, 
Administração e 
Extensão Rurais
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. João Luiz de Souza Lima
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco 
Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
• Discorrer acerca da evolução do capitalismo e da empresa/organização no âmbito do 
mundo contemporâneo;
• Conduzir o assunto envolvendo a evolução dos valores da economia e da administração 
como uma excelente oportunidade de interação dos conhecimentos sobre a temática, 
incluindo as oportunidades derivadas para o conhecimento do surgimento das organiza-
ções, no âmbito da Ciência Econômica, e as suas perspectivas ao longo do século XXI.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Introdução;
• Evolução da Ética Capitalista;
• Teorias Econômicas;
• Revolução Industrial;
• Ciclos da Economia Brasileira;
• Economia Social.
Evolução dos Valores da
Economia e da Administração 
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
 Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
 Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
 No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
 Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
Introdução
Esta Unidade apresenta e discorre sobre a evolução dos valores da economia 
e da administração, baseando-se nos preceitos do surgimento do sistema capi-
talista, bem como da necessidade de harmonia na sociedade frente aos desafios 
daí surgidos. Apresenta, ainda, questões que levam à reflexão da importância das 
empresas/organizações para a economia brasileira e mundial como um todo.
Os principais conceitos do sistema capitalista, tais como a acumulação do ca-
pital, a existência dos mercados, a necessidade da concorrência, a classificação do 
produto e serviço, a teoria do preço, da produção e do bem-estar, a demanda, a 
oferta e o ponto de equilíbrio, os bens e o papel do governo serão discorridos na 
presente Unidade.
O sistema capitalista que molda o funcionamento da economia como um todo 
será plenamente discorrido. Em princípio, a existência de pessoas ricas e pobres faz 
parte do equilíbrio da economia, segundo os defensores do capitalismo. Na maior 
parte dos casos, é utilizado o darwinismo social para explicar tal situação. Por sua 
vez, a Economia procura explicar as leis que regem o comportamento dos agentes 
econômicos (indivíduos, organizações, governo e mercados).
A Unidade abordará também o papel do governo, o qual deve agir como fonte 
do equilíbrio dos agentes econômicos/sociais, tais como a empresa/organização, os 
fornecedores, a concorrência, os intermediários de mercado, as pessoas e o merca-
do propriamente, o qual envolve os clientes/consumidores finais.
Por fim, a Unidade será finalizada com a apresentação da teoria keynesiana, que 
surge como a proposta mais eficaz para o enfrentamento das crises econômicas.
Evolução da Ética Capitalista
A ideologia capitalista não constituiu a norma do padrão ético da História do 
Mundo Ocidental. Na verdade, a maior parte da História registrada considerou 
inaceitável essa ideologia. Contudo, as trocas e as atividades econômicas são tão 
antigas como a história registrada da Humanidade. Os livros do Velho Testamento 
e o Código de Hamurabi, como exemplos, estavam repletos de regras e códigos 
de ética, visando às atividades comerciais. 
A Figura 1 apresenta a gravura que ilustra o Código de Hamurabi.
Na Grécia Antiga, o comércio floresceu, a despeito do ideal de autossuficiência, 
com ênfase na base econômica assentada na cultura agrícola e animal. De uma 
forma geral, os filósofos gregos julgavam as atividades comerciais com desdém, 
considerando-as necessárias, mas pouco agradáveis. 
8
9
Figura 1 – Código de Hamurabi
Fonte: Wikimedia Commons
O Império Romano acompanhava os gregos nessa atitude, tolerando a neces-
sidade do comércio, mas atribuindo a essas atividades um nível pouco elevado.
Na Idade Média, a economia se caracterizou como um período de estagnação 
e de ausência de desenvolvimento econômico e social. Foi dominada pelas duas 
organizações sociais da época, o sistema feudal e a Igreja Católica.
O sistema feudal, com a sua estrutura fechada e sua definição específica das 
atribuições do senhor feudal e do servo-camponês, dominou a vida econômica da 
Europa Ocidental. 
A Igreja Católica, por sua vez, forneceu a ideologia e fixou o sistema de valores 
da sociedade inteira. A principal preocupação das pessoas era salvar suas próprias 
almas. O ensinamento religioso dizia que o homem se encontrava na terra apenas 
por um pequeno período, no qual precisa preparar-se para a eternidade e para a 
salvação. A Igreja foi a instituição que prevaleceu sobre a comunidade feudal e os li-
mites das nações. Sua influência foi grande em todas as áreas da atividade humana.
A ideologia religiosa preponderante tinha em pouco valor as atividades comerciais 
e empresariais e lhe impunha regras e limitações estritas. A usura era considerada 
uma forma de pecado, e o próprio comércio era visto como de duvidosa pureza. 
9
UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
A doutrina religiosa refletia certa hostilidade para com os homens de negócio 
e para com a atividade comercial e empresarial. No entanto, ocorreu uma altera-
ção nos pronunciamentos da Igreja em relação às atividades comerciais, através 
das ideias formuladas e implementadas por São Tomás de Aquino, na metade do 
século XIII. Este introduziu o conceito do preço justo e explicou as margens de lu-
cro obtidas no processo comercial como sendo o salário do comerciante, pelo seu 
trabalho. Sua opinião de que havia um preço justo, do qual podia ser determinado 
pelo mercado, constituiu uma concessão de vulto às atividades comerciais.
A Figura 2 apresenta o retrato de São Tomás de Aquino, que foi considerado 
um dos maiores teólogos da Igreja Católica e responsável pelas mudanças no pensa-
mento da Igreja em relação aos lucros, bem como à postura dos homens de negócio: 
Figura 2 – São Tomás de Aquino
Fonte: Wikimedia Commons
O credo capitalista não surgiu de repente e maduro, na sociedade ocidental. Ao 
contrário, resultou de um processo revolucionário que teve suas raízes nos novos 
ângulos pelos quais a Igreja começou a encarar os assuntos relacionados com o 
mundo dos negócios, na última parte da Idade Média. Antes do início do século 
XVI, boa parte das restrições do período medieval era derrubada. O processo de 
urbanização pelo qual passavam as populações e a criação de comunidades e de 
nações estimulavam a intensificação do comércio e dos negócios. O crescente co-
mércio marítimo de nações como Inglaterra, França, Holanda, Espanha e Portugal 
estimularam mais as atividades comerciais. 
10
11
Alguns historiadores consideram o judaísmo a principal força a atuar no de-
senvolvimento do sistema capitalista. Os valores judaicos básicos, envolvendo o 
autocontrole, o trabalho intenso, a sobriedade, a parcimônia e a aderência às leis 
e ensinamentos religiosos constituíram um molde a conduzir ao desenvolvimentoeconômico e compatível com o capitalismo crescente.
Por sua vez, Max Weber salientou que as mudanças verificadas na ética religiosa 
em resultado da Reforma e do Movimento Protestante propiciaram um clima 
ético e, consequentemente, econômico, altamente favorável ao progresso do ca-
pitalismo. Weber mostrou que o crescente protestantismo na Inglaterra, Holanda, 
Alemanha e, posteriormente nos Estados Unidos da América (EUA), constituiu a 
razão principal para esses países serem os primeiros a se lançarem ao desenvolvi-
mento industrial.
A Figura 3 apresenta o retrato de Max Weber, que foi considerado um dos maio-
res sociólogos contemporâneos e um dos fundadores da Sociologia. Além disso, foi 
o autor de um dos livros mais importantes do século XX, intitulado Ética protes-
tante e o espírito do capitalismo.
Figura 3 – Max Weber
Fonte: Wikimedia Commons
Na época da Independência Norte-Americana, a ética capitalista estava bem 
entrincheirada na Holanda, Inglaterra e nas Colônias Norte-Americanas.
A despeito de haver dominado o cenário econômico no decorrer dos séculos 
XVI e XVII, por volta de 1750 a filosofia do mercantilismo estava em colapso. 
Segundo a concepção mercantilista, o indivíduo subordinava-se ao Estado, e as 
atividades econômicas e sociais destinavam-se a apoiar o poderio desse Estado.
11
UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
Em 1776, com a publicação da obra de Adam Smith, Uma análise sobre a 
natureza e a causa da riqueza das nações, a ética capitalista recebeu sua teoria 
suprema. Smith defendeu as liberdades econômicas, com base na premissa de que 
promovendo seus interesses pessoais cada indivíduo beneficiaria a sociedade total. 
A metáfora da “mão invisível” do mercado e da concorrência restringiria os inte-
resses pessoais, garantindo, assim, a maximização dos proveitos sociais. 
A Figura 4 apresenta o retrato de Adam Smith, que foi considerado o “Pai da 
Economia Moderna”:
Figura 4 – Adam Smith
Fonte: Wikimedia Commons
A teoria de Adam Smith residia em permitir a cada pessoa tomar em consi-
deração apenas seus próprios interesses e ampliar ao máximo seu proveito e sua 
riqueza e, ainda assim, promover automaticamente a melhor distribuição possível 
das riquezas, em benefício dos interesses sociais mais amplos. O mecanismo de 
controle era fornecido pela concorrência de mercado, que era automática e não 
precisava nem do controle do Estado nem de qualquer outro controle externo para 
garantir seu funcionamento eficiente. 
Adam Smith salientava que qualquer interferência estatal nas atividades comerciais 
tenderia a desfazer o equilíbrio natural; ou seja, apregoava o princípio do laissez-faire, 
deixar as peças funcionarem sozinhas na distribuição dos recursos dentro dos limites 
impostos pelo mercado. A teoria de Smith a respeito do capitalismo, reforçada e 
de certa forma modificada pelo economista David Ricardo, compôs a filosofia da 
Revolução Industrial e ainda hoje conta com grande aceitação no mundo.
O sociólogo Herbert Spencer, na última metade do século XIX, com base na 
teoria de Charles Darwin sobre a origem das espécies e a sobrevivência do mais 
apto, criou a correspondente visão social, o darwinismo social. A nova teoria dava 
a entender que as pessoas mais capazes e possuidoras de maiores recursos ascen-
deriam à cúpula da hierarquia social e que essa era a ordem natural das coisas. 
12
13
No regime do darwinismo social era apenas natural a existência de classes ricas 
e pobres, e qualquer tentativa de perturbar essa ordem hierárquica era considerada 
antinatural e contrária ao melhor interesse da sociedade. Assim, era claro o apoio 
que o darwinismo social dava à ética protestante e à concepção de Adam Smith 
do laissez-faire. Contudo, no século XIX começaram a surgir as primeiras dissidên-
cias em relação à ideologia capitalista. O mais famoso dissidente foi Karl Marx, que 
em 1848 escreveu com Frederick Engels a obra intitulada O manifesto comunista
e, em 1867, O capital. 
Marx e Engels encaravam o sistema capitalista em evolução como uma ameaça 
de vulto à estrutura social, e recomendavam uma medicação revolucionária. Para 
esses teóricos, os industrialistas, capitalistas e a burguesia estavam desfazendo a 
ordem social estabelecida. Marx concitou a uma revolução do proletariado para 
quebrar a ordem capitalista e estabelecer o comunismo.
As atividades antissociais desenvolvidas por numerosos industrialistas no fim do 
século XIX deram origem a uma enorme e substancial insatisfação pública em rela-
ção ao sistema empresarial. O aparecimento de gigantescas corporações e trustes
e dos notórios poderes monopolistas que tinham levou várias forças internas da so-
ciedade a reclamar alguma forma de regulamento ou controle. Evidenciaram que a 
desenfreada aplicação do laissez-faire podia não mostrar eficiência em um sistema 
de oligopólio e de monopólio. Assim, o período compreendido entre o final do sé-
culo XIX e o início do século XX foi marcado pela introdução de atos reguladores 
do governo, principalmente nos Estados Unidos.
Embora desde os distantes anos do século XVII se encontrem nos Estados Uni-
dos traços de atividades trabalhistas organizadas, foi somente a partir da segunda 
metade do século XIX que os sindicatos de trabalhadores se mostraram eficientes 
como poder contrabalanceador dos industrialistas. 
Durante as primeiras fases da Revolução Industrial, numerosas restrições le-
gais foram impostas à ação coletiva dos grupos de trabalhadores, tanto nos Estados 
Unidos como na Europa Ocidental. Essencialmente, os tribunais sustentavam que 
os sindicatos constituíam conspirações que visavam à restrição do comércio. 
Nos Estados Unidos, o movimento “Knights of Labor” foi organizado em 1869 
e permaneceu como sociedade secreta até 1879, quando começou a operar livre 
e abertamente. 
A organização foi franqueada a todos os trabalhadores, se tendo formado uma co-
alizão com grupos de trabalhadores do campo, para a defesa de importantes reformas 
sociais consideradas necessárias diante das práticas antissociais dos industrialistas. 
A American Federation of Labor (AFL), fundada em 1886, serviu de padrão 
para o movimento trabalhista norte-americano. Entre 1895 e 1920 surgiram 
organizações trabalhistas radicais, como o Partido Trabalhista Socialista e a 
Industrial Workers of the World (IWW). 
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UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
A IWW reunia os trabalhadores da indústria em organizações militantes, visando 
à derrubada do sistema capitalista. Embora tendo saído de cena após a Primeira 
Guerra Mundial, representou uma violenta reação contra o darwinismo industrial 
predominante naquele período. 
A década de 1920 constituiu o ponto alto da empresa norte-americana e do sistema 
industrial, com previsões de prosperidade sem limites. Mas a década de 1930 rebaixou 
consideravelmente o conceito dos empresários e apresentou à ideologia capitalista o 
mais violento desafio. A Grande Depressão, iniciada com o desmoronamento do 
mercado acionário, em 1929, e continuando com um colapso econômico maciço, 
ameaçou a própria estrutura do sistema econômico e social da época. O desemprego 
disseminado por toda parte e o colapso dos mercados sacudiram as raízes da ideologia 
capitalista clássica, e o bode expiatório que apareceu foi a empresa.
A doutrina clássica era um belo modelo de sistema fechado com ajuste automá-
tico. Não havia necessidade de qualquer interferência ou de qualquer força externa 
para assegurar a distribuição ótima e a plena utilização dos recursos econômicos. 
Na doutrina econômica clássica, as depressões por um lado eram aceitas como 
inevitáveis e por outro eram considerados períodos de ajustamento de curta dura-
ção, constituindo apenas deslocações de menor porte na utilização de recursos. 
Na linha desse modelo, a plena utilização dos recursos e o pleno emprego seriam 
atingidos em um novo ponto de equilíbrio. Isso, entretanto, não foi o que ocorreu 
durante a GrandeDepressão. 
A Grande Depressão estendeu-se, com ligeiras modificações de 1929 até que o 
estímulo da Segunda Guerra Mundial à atividade industrial introduzisse uma meia-volta.
Embora a própria Grande Depressão constituísse naquela época uma suposta 
prova da falência do sistema econômico e da ética capitalista clássica, coube ao 
economista inglês John Maynard Keynes, através do livro The general theory of 
employment, interest and money – Teoria geral do emprego, do juro e da 
moeda –, em 1936, apresentar a explicação teórica do fato.
A tese keynesiana questionava a própria base da doutrina econômica clássica 
do laissez-faire, pela qual o mecanismo do mercado e o sistema de preços se ajus-
tariam automaticamente, passando para um ponto de equilíbrio da plena utilização 
dos recursos e da mão de obra. A Figura 5 apresenta o retrato de John Maynard 
Keynes, que foi considerado um dos maiores economistas contemporâneos.
Figura 5 – John Maynard Keynes
Fonte: Wikimedia Commons 
14
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John Keynes explicou a Grande Depressão sugerindo que se podia alcançar 
o equilíbrio a despeito de muitas pessoas involuntariamente desempregadas e de 
outros recursos não utilizados. Deu mais ênfase ao consumo do que às poupanças, 
como meio de se chegar à utilização plena dos recursos. Sem um sistema autoa-
justável operando a favor do pleno emprego tanto da mão de obra como de outros 
recursos, por essa tese seria necessária uma força externa que fornecesse o meca-
nismo de equilíbrio, portanto, essa força seria o governo.
A teoria keynesiana foi recebida com hostilidade por parte da comunidade em-
presarial da época e ainda permaneceu sob suspeita dos agentes econômicos. 
No entanto, pouco se contradiz de que a inescapável realidade da Grande Depres-
são e da persuasão dos pontos de vista de Keynes exerceram influência sobre a 
ética capitalista, transformando-a para sempre. 
Talvez a maior influência que Keynes exerceu sobre as transformações da ética 
capitalista pode ser vista nas propostas ativas do “new deal”, o qual consistia 
no termo aplicado ao programa do presidente norte-americano Franklin Delano 
Roosevelt, entre 1933 e 1938, pelo qual procurava recuperar a economia dos EUA 
e acabar com a Grande Depressão. 
O termo new deal, que significa novo acordo, foi utilizado por Roosevelt em 
seu discurso de 1932, quando aceitou a indicação para ser candidato à Presidência 
da República.
A incapacidade de resolver os problemas surgidos após a Grande Depressão le-
vou à derrota do, então presidente, republicano Hoover para Roosevelt, democrata, 
em 1933. 
A legislação do new deal foi proposta por políticos progressistas, administrado-
res e especialistas a serviço do presidente. A inspiração veio de economistas da es-
cola de Keynes, que pregavam a intervenção do Estado na economia para diminuir 
os focos de tensão social, por meio de grandes investimentos públicos: construção 
de estradas, usinas, escolas etc. O objetivo era melhorar a distribuição de renda, a 
fim de aumentar a capacidade de absorção do mercado interno. 
O plano foi aprovado por maioria esmagadora no Congresso norte-americano. 
Suas principais medidas foram: 
• O fechamento temporário dos bancos e a requisição dos estoques de ouro para 
sanear as finanças; 
• A desvalorização da moeda por meio de uma inflação moderada, com o obje-
tivo de elevar os preços dos produtos agrícolas e permitir que os fazendeiros 
pagassem suas dívidas; 
• A emissão de papel-moeda e o abandono do padrão-ouro, que permitiu ao 
Banco Central norte-americano financiar o seguro-desemprego, para os esta-
dunidenses em todos os campos, visando atender a população mais carente.
A legislação emergencial de 1933 acabou com a crise bancária e restaurou a 
confiança pública. As medidas de alívio do chamado primeiro new deal, entre 
15
UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
1933 e 1935, como a criação da autoridade do Vale do Tennessee (Tennessee 
Valey), estimularam a produtividade e a administração de projetos de trabalho 
reduziu o desemprego. A falência das agências do governo central provocou o 
segundo new deal, entre 1935 e 1938, devotados à recuperação por meio de 
medidas como o Ato de Seguridade Social, que garantiu o seguro-desemprego, 
dando cobertura previdenciária aos assalariados e estabeleceu a liberdade sindical. 
O new deal estendeu a autoridade do governo federal e deu atenção imediata 
aos problemas trabalhistas. Apoiaram trabalhadores, fazendeiros e pequenos em-
presários e, indiretamente, a população negra, que foi beneficiada pela legislação, 
que propôs a equiparação das oportunidades e a criação de padrões mínimos de 
salário, carga horária, descanso e seguridade. 
O problema do desemprego, no entanto, somente foi resolvido às vésperas da 
Segunda Guerra Mundial, com a reativação da indústria bélica, a partir de 1937, 
em função do rearmamento dos países da Europa.
Teorias Econômicas
As principais teorias econômicas são mercantilista, da fisiocracia, clássica (teoria 
do liberalismo), marxista, neoclássica e keynesiana.
Teoria Mercantilista
A teoria mercantilista representou um conjunto de princípios que orientou os 
Estados europeus para a expressiva expansão comercial ocorrida entre os séculos 
XV e XVII. Seus principais expoentes foram os ingleses Thomas Mun (1571-1641) 
e Josiah Child (1630-1699), os franceses Barthélemy de Laffemas (1545-1612), 
Jean-Baptiste Colbert (1619-1683) e Antoine de Montchrestien (1575-1621) e o 
italiano Antonio Serra (1568-?).
A riqueza de uma nação, segundo os economistas mercantilistas, provém de 
suas reservas de metais preciosos, em especial o ouro e a prata, que eram 
moedas correntes na época. O Estado, portanto, deveria acumular reservas desses 
metais pela descoberta de novas jazidas de minério e/ou pela obtenção de superávit 
comercial (exportando mais do que importando).
Teoria da Fisiocracia
No século XVIII, o francês François Quesnay (1694-1774) fundou a Escola Fisio-
crata, que contestou o pensamento mercantilista. Outro representante foi o francês 
Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781), autor de Reflexões sobre a formação e 
a distribuição da riqueza, publicado em 1766.
Os economistas fisiocratas defendem as sociedades agrícolas porque para es-
ses a terra é a única fonte de riqueza de uma nação. A indústria e o comércio 
16
17
são necessários, porém, produtivos por se limitar a transformar uma coisa em outra 
ou a transferir de lugar mercadorias preexistentes. 
O estudo Quadro econômico (1756), de Quesnay, foi a primeira análise do 
equilíbrio global da economia. O autor demonstra como a renda gerada na agricul-
tura é redistribuída na comunidade. Ao contrário dos mercantilistas, os fisiocratas 
rejeitam a interferência do governo nas atividades que seguem leis naturais da Eco-
nomia – oferta e procura. As expressões laissez-faire e laissez-passer (deixar fazer, 
deixar passar), que se converteram nas máximas do liberalismo, nasceram com os 
economistas fisiocratas.
Teoria Clássica (Teoria do Liberalismo)
A Ciência Econômica foi consolidada com a Escola Clássica. O marco funda-
mental é a obra Uma investigação sobre a natureza e causas da riqueza das 
nações (1776), do escocês Adam Smith (1723-1790). Após a morte de Smith, três 
nomes aperfeiçoaram e ampliaram suas ideias: o francês Jean-Baptiste Say (1767-
1832) e os ingleses Thomas Malthus (1766-1834) e David Ricardo (1772-1823).
O pensamento clássico se desenvolveu na segunda metade do século XVIII e 
no século XIX. Desse modo, centra suas reflexões nas transformações do processo 
produtivo, trazidas pela Revolução Industrial. 
Adam Smith afirmava que não é a prata ou o ouro que determina a prosperidade 
de uma nação, mas sim o trabalho humano. Em consequência, qualquer mudança 
que aprimore as forças produtivas enriquece uma nação. 
A principal dessas forças produtivas – além da mecanização – é a divisão social 
do trabalho, amplamente estudada por esse teórico. A Escola também abordaas 
causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acu-
mulação de capital.
Os economistas clássicos defendem o liberalismo e elaboram o conceito de 
racionalidade econômica, no qual o indivíduo deve satisfazer às suas necessidades 
sem se preocupar com o bem-estar coletivo. Essa busca egoísta e competitiva, no 
entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção 
nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das 
forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Adam Smith, os homens, 
conduzidos por uma “mão invisível”, acabam promovendo um fim que não era 
intencional. Entende-se por esta expressão, ou seja, a “mão invisível”, a própria 
concorrência existente do mercado.
Teoria Marxista
O seu principal expoente foi o alemão Karl Heinrich Marx (1818-1883), cujas 
ideias – expostas em Contribuição à crítica da economia política (1857) e em 
17
UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
O capital (1867-1869) – exerceram forte influência em várias áreas das Ciências 
Humanas. É igualmente determinante a colaboração de Friedrich Engels (1820-
1895). Com o tempo, o marxismo recebeu importantes contribuições, como as de 
Vladimir Ilyich Ulianov, mais conhecido pelo pseudônimo de Lênin que, além de 
líder e teórico da Revolução Russa, escreveu O imperialismo, etapa superior do 
capitalismo (1916).
A teoria marxista procura explicar como o modo de produção capitalista pro-
picia a acumulação contínua de capital. A resposta está na confecção das merca-
dorias. Resultam da combinação de meios de produção (ferramentas, máquinas e 
matéria-prima) e do trabalho humano. No marxismo, a quantidade de trabalho 
socialmente necessária para produzir uma mercadoria é o que determina seu valor. 
A ampliação do capital ocorre porque o trabalho produz valores superiores aos dos 
salários (força de trabalho). 
A esse diferencial Karl Marx deu o nome de “mais-valia”, conceito fundamental de 
sua teoria por ser considerada a fonte dos lucros e da acumulação capitalista. Marx foi 
considerado um dos maiores pensadores da Economia, da Sociologia e da Filosofia.
Teoria Neoclássica
A Escola Neoclássica surgiu no fim do século XIX com o austríaco Carl Menger 
(1840-1921), o inglês William Stanley Jevons (1835-1882) e o francês Léon Walras 
(1834-1910). Posteriormente, destacam-se o inglês Alfred Marshall (1842-1924), 
o austríaco Knut Wicksell (1851-1926), o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e o 
norte-americano Irving Fisher (1867-1947).
Os economistas neoclássicos negam a teoria clássica do valor-trabalho. Am-
parados pelas ideias do filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832), criador do 
utilitarismo, afirmam que o valor de um produto é uma grandeza subjetiva: 
relaciona-se com a utilidade que tem para cada um. 
Essa utilidade, por sua vez, depende da quantidade do bem de que o indivíduo 
dispõe. Nos desertos, por exemplo, a água é um produto valioso, ao passo que 
em regiões chuvosas o valor cai consideravelmente. Dessa maneira, o preço das 
mercadorias e dos serviços passa a ser definido pelo equilíbrio entre a oferta e a 
procura. Essa lei do mercado, para os economistas neoclássicos, conduz à esta-
bilidade econômica.
Teoria Keynesiana
Foi o conjunto de teorias que se derivam das ideias do economista inglês John 
Maynard Keynes (1883-1946). A obra Teoria geral do emprego, do juro e da 
moeda (1936) revolucionou o pensamento econômico da época, então dominado 
pelos neoclássicos. A enorme repercussão do trabalho de Keynes também se deve 
ao momento histórico de seu lançamento, ou seja, a Grande Depressão Econô-
mica, ocorrida na década de 1930 com a quebra da Bolsa de Valores de Nova 
Iorque, nos EUA, em 1929.
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19
John Keynes contestou as hipóteses neoclássicas de que as forças do mercado 
conduzem ao equilíbrio econômico. Mostrou que é possível, em uma economia de 
mercado, a permanência de longas crises econômicas, marcadas pela recessão e 
pelo desemprego. Segundo Keynes, as crises acontecem quando o investimento 
na economia é relativamente reduzido, não sendo suficiente para garantir o pleno 
emprego da força de trabalho existente. Para superá-las, recomendou o aumento 
do gasto público, com o objetivo de suprir a deficiência de demanda do setor pri-
vado. As obras estatais, por exemplo, criam postos de trabalho, diminuindo, assim, 
o desemprego.
Revolução Industrial
A Revolução Industrial consiste no processo de mudança de uma economia 
agrária e baseada no trabalho manual para uma dominada pela indústria me-
canizada. Teve início na Inglaterra por volta de 1760 e se alastrou para o resto 
do mundo.
Caracteriza-se pelo uso de novas fontes de energia, pela invenção de máquinas 
que aumentam a produção, pela divisão e especialização do trabalho, pelo 
desenvolvimento do transporte e da comunicação e pela aplicação da Ciência 
na indústria. Provoca profundas transformações na sociedade: o declínio da 
terra como fonte de riqueza, o direcionamento da produção em larga escala 
para o mercado internacional, a afirmação do poder econômico da burguesia, 
o surgimento do operariado e a consolidação do capitalismo como sistema 
dominante na sociedade.
Primeira Revolução Industrial
O pioneirismo inglês, no século XVIII, deve-se ao acúmulo de capital – em razão 
da rápida expansão do comércio ultramarino e continental –, às reservas de carvão 
e ferro, à grande quantidade de mão de obra, ao avanço tecnológico e à existência 
de mercados consumidores. Em sua origem está a Revolução Gloriosa (1688), que 
assinala o final do absolutismo inglês e coloca a burguesia no controle do Estado. 
Importante!
Que a Revolução Gloriosa marcou o fim do absolutismo na Inglaterra, em 1688, com o 
fortalecimento do Parlamento em relação à autoridade real? A dinastia dos Stuart foi 
inaugurada em 1603 por Jaime I, que procurou fortalecer a monarquia absoluta de direito 
divino e o anglicanismo. Seu filho, Charles I, subiu ao trono em 1625. Três anos depois, foi 
obrigado pelos líderes do Parlamento a assinar a Petição de Direitos, comprometendo-se 
a não cobrar impostos sem a aprovação parlamentar. Em 1629, porém, o rei dissolveu o 
Parlamento, readquirindo o controle da política financeira.
Você Sabia?
19
UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
A disponibilidade de capital e o sistema financeiro eficiente facilitam os investi-
mentos dos empresários, que constroem ferrovias, estradas, portos e sistemas de 
comunicação, favorecendo o comércio. Os campos são apropriados pela burguesia, 
no processo chamado de cercamento, originando extensas propriedades rurais. 
Com isso, os camponeses são expulsos das terras, migram para as cidades e se tor-
nam mão de obra à disposição. Por outro lado, aumenta a produção de alimentos, 
contribuindo para o crescimento populacional.
 O desenvolvimento de máquinas – como a máquina a vapor e o tear mecânico – 
permite o crescimento da produtividade e a racionalização do trabalho. Com a apli-
cação da força a vapor às máquinas fabris, a mecanização difundiu-se na indústria 
têxtil. Para melhorar a sua resistência, o metal substituiu a madeira, estimulando a 
siderurgia e o surgimento da indústria pesada de máquinas. A invenção da locomo-
tiva e do navio a vapor acelerou a circulação das mercadorias.
O novo sistema industrial instituiu duas novas classes opostas: os empresários, 
donos do capital, dos modos e bens de produção; e os operários, que vendem sua 
força de trabalho em troca de salário. 
A Revolução Industrial concentrou os empregados em fábricas e mudou ra-
dicalmente o caráter do trabalho. Para aumentar o desempenho dos operários, a 
produção é dividida em várias etapas. 
O trabalhador executa uma única, sempre do mesmo modo. Com a mecaniza-
ção, o trabalho desqualificou-se, o que reduziu os salários. No início, os empresá-
rios impuseram duras condições aos operários para ampliar a produção e garantir 
margem de lucro crescente. Estes, então,organizaram-se em associações para rei-
vindicar melhores condições de trabalho, dando origem aos sindicatos.
Segunda Revolução Industrial
Iniciou-se a partir de 1870, com a industrialização da França, Alemanha, Itália, 
dos EUA e do Japão, entre outros. Novas fontes de energia (eletricidade e petróleo) 
e produtos químicos, como o plástico, foram desenvolvidos, e o ferro foi substituído 
pelo aço. Surgiram máquinas e ferramentas mais modernas. 
Em 1909, Henry Ford criou a linha de montagem e a produção em série. Na se-
gunda metade do século XX, quase todas as indústrias já estavam mecanizadas e 
a automação alcançou todos os setores das fábricas. As inovações técnicas aumen-
taram a capacidade produtiva das indústrias e o acúmulo de capital. As potências 
industriais passaram a buscar outros mercados consumidores.
Terceira Revolução Industrial
No período Pós-Segunda Guerra Mundial, a partir da década de 1950, surgiram 
complexos industriais e empresas multinacionais. As indústrias química e eletrônica 
cresceram. Os avanços da automação, informática e engenharia genética foram 
20
21
incorporados ao processo produtivo, que dependia cada vez mais de alta tecnologia 
e de mão de obra especializada. A informatização substituiu, em alguns casos, a mão 
de obra humana, contribuindo para a eliminação de inúmeros postos de trabalho.
Quarta Revolução Industrial
Uma revolução industrial é caracterizada por mudanças abruptas e radicais, mo-
tivadas pela incorporação de tecnologias, tendo desdobramentos nos âmbitos econô-
mico, social e político. Segundo teóricos, o mundo passa por uma transição de época 
e estaria no início da Quarta Revolução Industrial, ou da chamada Indústria 4.0.
O desenvolvimento e a incorporação de inovações tecnológicas nesta nova eta-
pa da história mudarão radicalmente e para sempre o mundo como o conhecemos 
e moldarão a indústria e os negócios dos próximos anos.
A Quarta Revolução Industrial envolve novas tecnologias que estão unificando 
os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas de de-
senvolvimento. A velocidade, amplitude e profundidade desta Quarta Revolução 
Industrial estão forçando o repensar de como os países se desenvolvem, como as 
organizações criam valor e o que significa ser um humano.
A Quarta Revolução Industrial é algo fabricado pelo próprio homem e está sob 
o seu controle, e como as novas formas de colaboração e governança, acompa-
nhadas por uma narrativa positiva e compartilhada, podem dar forma à nova Re-
volução Industrial para o benefício de toda a sociedade planetária. Caso o homem 
aceite a responsabilidade coletiva para a criação de um futuro em que a inovação e 
tecnologia servem às pessoas, poderá elevar a humanidade a alcançar novos níveis 
de consciência ética e moral. 
A Quarta Revolução Industrial será impulsionada por um conjunto de tecnolo-
gias disruptivas como, por exemplo:
• A robótica;
• A inteligência artificial;
• A realidade aumentada;
• Big data (análise de volumes massivos de dados);
• A nanotecnologia;
• A impressão tridimensional (3D);
• A biologia sintética;
• A chamada internet das coisas, onde cada vez mais dispositivos, equipamen-
tos e objetos serão conectados uns aos outros por meio da internet. 
Algumas dessas inovações estão em sua fase de “infância” e ainda não mostra-
ram todo o seu potencial. 
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UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
A Quarta Revolução Industrial não se define por cada uma dessas tecnologias 
isoladamente, mas pela convergência e sinergia entre as quais. Pode-se afirmar 
que ocorre uma conexão entre os mundos digital e físico, que são as “coisas”, e o 
mundo biológico, que representa o próprio homem. 
Na chamada Indústria 4.0 há uma cadeia produtiva totalmente conectada, a 
chamada manufatura avançada, na qual os processos são adaptáveis às neces-
sidades de produção/operação, os recursos são usados com maior eficiência (em-
pregando menos energia) e produtos/serviços serão customizados de acordo com a 
necessidade do cliente (cada pedido é único).
A Tabela 1 apresenta a cronologia da Revolução Industrial:
Tabela 1 – Cronologia da Revolução Industrial
Revolução 
Industrial
Século Precursor Fatores econômicos
1ª XVIII Inglaterra Ferro, carvão mineral 
e vapor de água
2ª XIX EUA Aço, petróleo e eletricidade
3ª XX
Grupo dos Sete 
(G7) e Organização 
para Cooperação e 
Desenvolvimento 
Econômico (OCDE)
Computadores e robótica
4ª XXI
G7, OCDE e o grupo de 
países de economias 
emergentes formado por 
Brasil, Rússia, Índia, China e 
África do Sul (Brics)
Biotecnologia
Ciclos da Economia Brasileira
O Tratado de Tordesilhas, acordo assinado por Portugal e Espanha, dividiu o mun-
do a partir de um meridiano 370 léguas a Oeste do Arquipélago de Cabo Verde. Essa 
linha passa na altura das atuais cidades de Belém, PA e Laguna, SC. Portugal ficou 
com as terras a Leste e a Espanha, com as terras a Oeste. Dessa forma, os dois países 
estabeleceram os limites dos territórios descobertos durante a expansão marítima.
Pedro Álvares Cabral e sua esquadra chegaram ao Litoral Sul da Bahia em 22 
de abril. Foi o descobrimento do Brasil. O desembarque aconteceu no dia seguin-
te e, em 26 de abril foi celebrada a primeira missa no território encontrado. Até 
hoje não foram encontrados documentos que permitam saber, com certeza, se a 
descoberta foi intencional ou acidental. No entanto, Portugal sabia da existência de 
terras a Oeste desde a chegada de Colombo à América e já havia garantido parte 
dessas pelo Tratado de Tordesilhas. E seus navegadores conheciam bem as cor-
rentes marítimas do Atlântico Sul. Com a chegada de Cabral, o País tomou posse 
oficialmente das novas terras.
22
23
A partir de 1530, a Coroa portuguesa iniciou a colonização do Brasil, primeiro 
com as Capitanias Hereditárias, depois com o Governo Geral, instalado em 1548. 
As Capitanias só foram extintas em 1759, e o Governo Geral durou até 1808.
Do século XVI em diante foi crescente o tráfico de escravos advindos da África, 
tornando o negro a maior força de trabalho na Colônia. Nesse período, além da 
extração de pau-brasil, a plantação de cana-de-açúcar impulsionou a economia.
No fim do século XVII foram descobertas ricas jazidas de ouro nos atuais 
Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O período de maior produção foi 
de 1735 a 1754. Em 1789, quando a Coroa anunciou a derrama, medida para 
cobrar supostos impostos atrasados, eclodiu, em Vila Rica (atual Ouro Preto, MG), 
a Inconfidência Mineira. A revolta fracassou e, em 1792, um de seus líderes, 
Tiradentes, morreu enforcado.
Em 1808, a Corte portuguesa transferiu-se para o Brasil, fugindo das tropas de 
Napoleão Bonaparte. O regente, Dom João VI, abriu os portos do País, permitindo 
o funcionamento de fábricas e fundou o Banco do Brasil. O País se tornou, em 
1815, Reino Unido a Portugal e Algarves.
Em 1818, Dom João VI foi coroado rei. Três anos depois voltou para Portugal, 
deixando seu filho mais velho, Dom Pedro, como regente do País. Em 7 de setembro 
de 1822, Dom Pedro proclamou a Independência do Brasil.
Pau-Brasil
Embora não tivesse atraído o mesmo interesse que o comércio com a Índia, 
o pau-brasil foi explorado pelos portugueses com grande lucro e transformou-
-se na primeira atividade econômica importante da nova terra. As árvores eram 
cortadas por índios em troca de objetos de metal, tais como facas, machados e 
anzóis, ou de tecidos, enfeites e espelhos. À medida que a madeira foi escassean-
do no litoral, tornou-se ainda maior a participação indígena na localização e na 
derrubada do pau-brasil no interior. Houve também muito contrabando de toras, 
feito principalmente por franceses, que não reconheciam os tratados de partilha 
dos novos territórios.
Cana-de-Açúcar
O mercado europeu estava ávido por açúcar no século XVI. Com solo apropria-
do para o cultivo de cana-de-açúcar e facilidade para comprar escravos, Pernam-
buco e Bahia passaram a ser os centros da culturacanavieira, atingindo o apogeu 
entre 1570 e 1650. Grandes investimentos foram feitos em terras, equipamentos 
e mão de obra, transformando os engenhos em unidades de produção completas 
e autossuficientes. Estimativas do final do século XVII indicam a existência de 528 
engenhos na Colônia, que exportavam anualmente 37 mil caixas de 35 arrobas de 
açúcar (cada arroba equivale a 15 quilos). Esse mercado só foi abalado na segunda 
metade do século XVII, quando os holandeses começaram a produzir açúcar em 
grande escala, nas Antilhas.
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UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
Mineração
No final do século XVII e início do XVIII foram descobertas ricas jazidas de 
ouro nos atuais Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, atraindo portu-
gueses e aventureiros da Metrópole e de todas as partes da Colônia. Muitos trou-
xeram escravos. A Coroa autorizou a livre exportação de ouro, tributado no valor 
de um quinto da produção, e foi instituída a Intendência de Minas para fiscalizar 
a atividade mineradora. Era permitido a alguns escravos conservar parte do ouro 
descoberto para comprar sua liberdade. O período de maior produção ocorreu 
entre 1735 e 1754, quando a exportação anual chegou à média de 14,5 mil quilos. 
A exploração de diamante cresceu por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e 
Serra do Frio, no Norte de Minas Gerais. Em 1734 foi criado o Distrito Diamanti-
no, com uma intendência para administrar as lavras.
Café
As primeiras mudas de café chegaram ao Brasil contrabandeadas da Guiana 
Francesa por Francisco de Melo Palheta, em 1727. As plantações multiplicaram-se 
e, em meados do século XIX, o produto ocupou parte das terras de antigas lavou-
ras de cana-de-açúcar e de algodão e grande porção do chamado Oeste Paulista. 
Essa vigorosa expansão da cafeicultura foi resultado do crescimento do consumo 
nos EUA e na Europa e da crise que atingiu importantes regiões produtoras, como 
Haiti, Ceilão (atual Sri Lanka) e Java, na Indonésia. Com o preço em alta nos mer-
cados consumidores, o produto tornou-se muito atraente e houve, no Brasil, terras 
e escravos subutilizados em outras lavouras, além de solos novos e férteis, como a 
terra roxa do interior paulista. Com a interrupção definitiva do tráfico de escravos 
africanos, em 1850, surgiu o primeiro grande problema: escassez de mão de obra. 
A solução encontrada foi promover a vinda de estrangeiros.
Êxodo Rural
Na década de 1970, a população urbana no Brasil somava 52 milhões, contra 
41 milhões de moradores nas áreas rurais. As grandes cidades, por concentrarem o 
maior número de fábricas e indústrias, eram as que mais atraiam os trabalhadores 
advindos do campo. Nesse período, só a Capital de São Paulo recebeu, aproxima-
damente, 3 milhões de migrantes. 
Entre 1970 e 1980, a expansão urbana se manteve em níveis elevados, e no 
fim dessa década, 67,6% dos brasileiros já residiam em centros urbanos. Em 1980, 
todas as regiões brasileiras tinham nas cidades a maioria de seus habitantes.
No final da década de 1980, verificava-se que 40 milhões de pessoas (33,6% da 
população da época) tinham migrado do campo para a cidade, de um município 
para outro ou de uma região do País para outra. 
24
25
O fenômeno brasileiro é considerado um dos maiores êxodos populacio-
nais da história. Nesse processo, o Estado de São Paulo, especialmente a Capital, 
destacou-se. O processo de urbanização diminuiu nos anos seguintes. O surgi-
mento de novos postos de serviço nas áreas rurais, desvinculados da agricultura, 
tendeu a diminuir o êxodo do campo. Hoje, prestação de serviços, construção civil, 
comércio e área social são setores em crescimento nas áreas rurais e já chegam 
a garantir rendimentos mensais maiores que os da cidade. Ainda assim, as áreas 
rurais registram crescimento negativo pela primeira vez, por causa da redução de 
sua população em números absolutos.
Entre 1991 e 1996, as cidades ganharam cerca de 12,1 milhões de habitantes, 
e registrava-se uma taxa de urbanização de 78,36%. O ano de 1996 foi um marco 
da superioridade numérica da população urbana em todos os Estados brasileiros. O 
último a fazer a transição foi o Maranhão, que até 1991 apresentava a maior parte 
da população em áreas rurais.
Indústria no Brasil
Os efeitos da quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, sobre a agricultura 
cafeeira e as mudanças geradas pela Revolução de 1930 no Brasil modificaram o 
eixo da política econômica, que assumiu caráter mais nacionalista e industrialista.
Já em 1931, Getúlio Vargas anunciou a determinação de implantar a chamada 
indústria de base – siderúrgica, metalúrgica, mecânica, química e outras. Com 
essas, o País poderia reduzir sua importação, estimulando a produção nacional de 
bens de consumo. As medidas concretas para a industrialização foram tomadas 
durante o Estado Novo. As dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial ao 
comércio internacional favoreceram essa estratégia de substituição de importações. 
Em 1943 foi fundada no Rio de Janeiro a Fábrica Nacional de Motores (FNM). 
Em 1946 começou a operar o primeiro alto-forno da Companhia Siderúrgica 
Nacional (CSN), em Volta Redonda, RJ. A Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras)
foi criada em outubro de 1953 e detém o monopólio de pesquisa, extração e refino 
de petróleo. Todas são empresas estatais.
O nacionalismo da Era Vargas foi substituído pelo desenvolvimentismo do go-
verno Juscelino Kubitschek (JK), de 1956 a 1961. Atraindo o capital estrangeiro 
e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de 
proteção do mercado interno, JK implantou a indústria de bens de consumo durá-
veis, sobretudo eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o número 
dessas indústrias e das fábricas de peças e componentes. Ampliou os serviços de 
infraestrutura, como transporte e fornecimento de energia elétrica.
Com os investimentos externos e internos, estimulou a diversificação da eco-
nomia nacional, aumentando a produção de insumos, máquinas e equipamentos 
pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, trans-
porte ferroviário e construção naval. No início da década de 1960, o setor industrial 
superou a média de crescimento dos demais setores da economia brasileira.
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UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
O crescimento acelerou-se e se diversificou no período do chamado “Milagre 
Econômico”, de 1968 a 1974. A disponibilidade externa de capital e a determi-
nação dos governos militares de fazer do Brasil uma “potência emergente” 
viabilizaram pesados investimentos em infraestrutura (rodovias, ferrovias, teleco-
municações, portos, usinas hidrelétricas, usinas nucleares), nas indústrias de base 
(mineração e siderurgia), de transformação (papel, cimento, alumínio, produtos 
químicos, fertilizantes), equipamentos (geradores, sistemas de telefonia, máquinas, 
motores, turbinas), bens duráveis (veículos e eletrodomésticos) e na agroindústria de 
alimentos (grãos, carnes, laticínios). 
No início da década de 1970, a economia apresentava resultados excepcionais, 
com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo a 12%, e o setor industrial a 18% ao 
ano. Já em meados da mesma década, a crise do petróleo e a alta internacional 
dos juros desaceleraram a expansão industrial. Com o financiamento externo mais 
caro, a economia brasileira entrou em um período de dificuldades crescentes, que 
levaram o País, na década de 1980, ao desequilíbrio do balanço de pagamentos e 
ao descontrole da inflação. 
O Brasil mergulhou em uma longa recessão que praticamente bloqueou seu 
crescimento econômico. No começo da década de 1990, a produção industrial foi 
praticamente a mesma de dez anos atrás. E no decorrer da década, igualmente por 
conta da abertura econômica que permite a entrada maciça de produtos importa-
dos, o setor industrial vem encolhendo e perdendo participação no PIB nacional 
para o setor de serviços, tendência que se mantém no início do século XXI.Abertura Econômica no Brasil
O Brasil passou por mudanças em sua política econômica a partir da década 
de 1990. A redução das alíquotas de importação iniciada na gestão do presidente 
Fernando Collor de Mello permitiu a entrada, no País, de grande variedade de bens 
de consumo. Enquanto muitas empresas não suportaram a concorrência estrangeira, 
outras importaram tecnologia para modernizar suas linhas de montagem. Segundo 
o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre 1990 e 
1995, a participação dos insumos e produtos importados na indústria passou de 6 
para 15,6%.
Outra grande mudança registrada no Brasil a partir da década de 1990 foi o 
avanço do programa de privatizações. Setores como o siderúrgico, petroquímico, 
informática e serviços públicos, principalmente de telecomunicações, eletricida-
de, transporte e saneamento, passaram a ser explorados pelo capital privado, em 
muitos casos transnacional. Números do Programa Nacional de Desestatização 
(PND) apontam que, até o início de 2000, os resultados obtidos corresponderam à 
privatização de 65 empresas e concessão de 58 serviços públicos.
26
27
O estudo realizado pela área Corporate Finance da KPMG Brasil fornece 
uma boa medida da participação de grandes corporações na economia brasileira. 
O trabalho aborda o processo de fusões e aquisições durante a década de 1990 e 
destaca que das 2.308 operações realizadas no período, 61% envolveram recursos 
estrangeiros. Os Estados Unidos foram o país que mais investiu no Brasil (457 
transações), seguido de França (111), Reino Unido (69), Alemanha (60), Argentina 
(57), Itália (48), Portugal (44), Espanha (43) e Canadá (34).
Economia Social
A inserção no mercado de trabalho é um dos fatores que explicam as condi-
ções de vida das pessoas, mas não o único. Uma pessoa desempregada ou um 
trabalhador informal geralmente possui níveis de renda e riqueza menores que um 
trabalhador de uma grande empresa multinacional ou um pequeno empreendedor. 
Entretanto, o nível de educação, o acesso à saúde e a disponibilidade de terras e de 
crédito influenciam no padrão de vida dos trabalhadores. E o nível de riqueza e de 
renda dos pais muitas vezes determina a inserção dos filhos no mercado de traba-
lho. Essas características acompanham o indivíduo antes mesmo que este obtenha 
um emprego. A pobreza e a distribuição de renda dependem de fatores que são 
determinados dentro e fora do mercado de trabalho.
Quando os especialistas se referem ao número de pobres no Brasil, estão 
mencionando um conjunto de pessoas que recebem renda inferior a um determinado 
patamar – a chamada linha de pobreza –, apenas suficiente para satisfazer às 
despesas básicas com alimentação, vestuário, habitação e transporte. Esse patamar 
varia de acordo com o custo de vida das várias regiões.
Conforme os cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 
2018 o Brasil possuía cerca de 57,9 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, 
o que representa 34,1% da população. 
Em 1993, antes da implantação do plano real, 41,6% da população brasileira 
estavam abaixo da linha de pobreza. Ou seja, apesar do fraco desempenho da eco-
nomia nos últimos anos e dos efeitos da inflação, o real tem impacto positivo sobre 
a distribuição de renda, embora essa ainda continue extremamente concentrada.
A pobreza tem se tornado cada vez mais um problema urbano: do total de po-
bres no País, 76% estão nas grandes metrópoles e áreas urbanas e apenas 24% 
vivem nas áreas rurais, de acordo com o último levantamento do Ipea, realizado 
em 2018. Existe também a chamada linha de indigência – nível de renda abaixo 
do qual as pessoas não conseguem satisfazer sequer às despesas de alimentação. 
Segundo o Instituto, em 2018 o Brasil possuía 25,2 milhões de indigentes (14,6% 
da população total).
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UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
Importante!
Esta Unidade sobre a evolução dos valores da economia e da administração teve 
como objetivo principal discorrer acerca da evolução do sistema capitalista no âmbito 
do Brasil e do mundo contemporâneo.
Foram abordados os principais conceitos das teorias econômicas, da Revolução 
Industrial e dos ciclos da economia brasileira. No último item foram abordados os 
conceitos envolvendo a economia social e a pobreza.
É importante enfatizar que os aspectos até aqui apresentados são mínimos em rela-
ção ao todo que você, estudante da área de negócios, deve saber. Procure assistir às 
Videoaulas, acessar a plataforma e verificar as referências citadas, pois quanto mais 
autores você conhecer, mais apto(a) estará para resolver problemas e emitir opiniões 
nos diversos ramos da evolução do sistema capitalista, bem como os conceitos das 
teorias econômicas.
Em Síntese
28
29
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Banco Mundial (World Bank)
https://bit.ly/3bKIid1
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
https://bit.ly/3dMNsXS
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
https://bit.ly/2R51L0e
Banco Central do Brasil (BCB) 
https://bit.ly/2X58qLU
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
https://bit.ly/2R51Qky
29
UNIDADE Evolução dos Valores da Economia e da Administração 
Referências
BLANCHARD, O. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
DELFIN NETTO. A. O estado da arte em Economia. São Paulo: Saraiva, 2007.
LACERDA, A. C. Economia brasileira. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
MARQUES, R. M. Brasil sob a nova ordem: a economia brasileira contemporâ-
nea. São Paulo: Saraiva, 2009.
MENDES, J. T. G. Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
MOCHÓN, F. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PIRIS, M. C. Economia brasileira: da Colônia ao governo Lula. São Paulo: 
Saraiva, 2010.
TEBCHIRANI, F. R. Princípios de Economia: micro e macro. Curitiba, PR: Inter-
saberes, 2012.
30

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