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11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u4_ana_ima
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834419&atividadeDescrica… 1/24
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IDENTIFICAR OS ÓRGÃOS
TORÁCICOS E ABDOMINAIS
95 minutos
Aula 1 - Sistema cardiovascular
Aula 2 - Sistema respiratório
Aula 3 - Sistema digestivo
Aula 4 - Demais órgãos abdominais
Referências
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INTRODUÇÃO
Prezado estudante, temos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do sistema
cardiovascular e os componentes envolvidos na circulação no adulto, comparando-a com a circulação fetal.
Nesta seção, vamos focar a associação entre o sistema cardiovascular e o sistema respiratório, em especial o
pulmão e o mediastino. Como o coração e os vasos são órgãos sem osso, podem ser facilmente confundidos
com o sangue e serem estudados com �ltros especí�cos, como os �ltros moles, entre outros. 
Aproveite esta aula e estude bastante, a �m de que seu conhecimento seja ampliado e, dessa forma, você
consiga ajudar mais pessoas.  
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
O foco da nossa aula de hoje é conhecer o sistema cardiovascular (Figura 1), que é composto de uma rede
circulatória e do órgão muscular denominado coração. O coração é um órgão muscular responsável pelo
bombeamento de sangue para os vasos sanguíneos, sendo capaz de contrair em torno de 100 mil vezes
durante o dia todo, resultando, em média, 35 milhões de contrações em 1 ano e, ao total, 2,5 bilhões de
vezes ao longo do período de vida média. Pensando em termos de circulação, o coração é responsável pelo
bombeamento de sangue para os pulmões, visando a sua hematose e permitindo a entrada de oxigênio
para dentro da célula e a retirada do gás carbônico.
Figura 1 | Sistema cardiovascular
Aula 1
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Prezado estudante, temos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do
sistema cardiovascular e os componentes envolvidos na circulação no adulto, comparando-a
com a circulação fetal.
22 minutos
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Fonte: Pixabay.
Pensando em termos de potência, o coração é pequeno, sendo equivalente a uma mão fechada; já em
termos de estrutura, tem, aproximadamente, 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em ponto mais amplo
e cerca de 6 cm de espessura. O seu peso varia de acordo com o sexo, sendo 250 g em mulheres adultas e
300 g para homens. O coração está posicionado sobre o diafragma, que se localiza próximo da linha
mediana da cavidade torácica; ele está posicionado no mediastino, que se trata de uma região anatômica
que se inicia no esterno à coluna vertebral e, também, da costela ao diafragma, além de estar localizado
entre os pulmões direito e esquerdo.
O coração se assemelha, morfologicamente, a um cone deitado de lado e cujo ápice é pontiagudo, formado
pela ponta do ventrículo esquerdo, localizando-se sobre o diafragma.
Para identi�cação correta do ápice do coração, devemos direcionar o olhar para frente, para baixo e para a
esquerda. A base do coração se encontra do lado oposto ao ápice e é formada pelos dois átrios, que são as
câmaras superiores do coração, sendo que o átrio esquerdo apresenta maior abrangência por conta da
circulação sanguínea. É possível, também, identi�car inúmeras faces no coração, sendo elas a face
esternocostal, que é profunda, e a face diafragmática, que é a parte do coração, localizada entre o ápice e a
margem direita se apoiando sobre o diafragma. Além das faces, encontramos as margens: a margem direita
voltada para o pulmão direito e a margem esquerda, voltada para o pulmão esquerdo.
Fazendo o revestimento do coração, encontramos uma membrana, denominada pericárdio, que envolve o
coração; ela restringe a movimentação do coração em relação a sua postura e à posição do mediastino,
porém a contração se mantém de elevada intensidade e vigorosa. É possível encontrar dois tipos de
pericárdio, o �broso e o seroso. O pericárdio �broso é composto por tecido conjuntivo inelástico, resistente,
denso e irregular; ele é o responsável por impedir a hiperdistensão do coração, fornecendo proteção e
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ancorando esse coração ao mediastino. Já o pericárdio seroso é bem mais profundo e é formado por uma
membrana mais delicada, bem como forma as membranas denominadas lâmina parietal do pericárdio
seroso e lâmina visceral do pericárdio seroso. O espaço entre eles é denominado cavidade do pericárdio.  
POSICIONAMENTO ANATÔMICO NA FORMAÇÃO DAS IMAGENS
RADIOLÓGICAS
A partir dos conceitos obtidos em relação ao sistema cardiovascular, pode-se detectar, por meio de imagens
radiológicas, uma pericardite, que é conhecida como in�amação do pericárdio, sendo que o tipo mais
comum é o agudo, que começa abruptamente e, geralmente, está associado a uma infecção viral. Nesse
sentido, é possível sentir dor torácica, que pode irradiar para o ombro, sendo essa causada por irritação do
pericárdio ou mesmo atrito pericárdico. O tempo de persistência do tipo agudo é de 1 semana,
aproximadamente, desde que tratada com medicamentos que induzem a redução da in�amação. Já a
pericardite crônica apresenta longa duração e as complicações ocorrem gradualmente; nesse tipo, pode
haver acúmulo de líquido no pericárdio, podendo ser fatal, já que este comprime o coração em uma
condição denominada tamponamento cardíaco.
Estruturalmente, o coração é composto por quatro câmaras cardíacas (Figura 2), sendo duas câmaras atriais
(direito e esquerdo – recepção de sangue) e duas câmaras ventriculares (direito e esquerdo – bombeamento
do sangue). A função dos átrios é receber sangue dos vasos que retornam o sangue ao coração,
denominados veias, enquanto os ventrículos ejetam o sangue do coração para vasos arteriais. É muito
comum ocorrer sulcos na superfície do coração, que contém os vasos coronarianos e uma quantidade
variável de gordura, sendo que eles delimitam a fronteira entre os átrios. Um sulco bem conhecido e de
importância clínica é o sulco atrioventricular anterior, que é raso e se localiza na face esternocostal do
coração, delimitando a fronteira externa entre os ventrículos.
Figura 2 | Divisão da área cardíaca
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Fonte: Anatomia , papel e caneta.
O átrio direito forma a margem direita do coração e recebe sangue de três veias, sendo elas: veia cava
superior, veia cava inferior e seio coronário. A parede posterior do coração é lisa, enquanto a posterior é
áspera, por conta das cristas musculares denominadas músculos pectíneos. Entre esses átrios, é possível
identi�car o septo interatrial, que, quando está mal formado, pode desencadear um quadro de CIA –
comunicação interatrial. O quadro desse septo é uma depressão denominada fossa oval, derivada do
forame oval que se fechou logo após o nascimento. Para passar para o ventrículo, o sangue deve, primeiro,
passar pelas 3 válvulas atrioventriculares, por isso denominada tricúspide.
O ventrículo direito apresenta de4 a 6 micrômetros de espessura e é responsável por formar a maior parte
da face esternocostal. O interior do ventrículo contém uma série de cristas denominadas trabéculas cárneas,
sendo que a função delas é transmitir o sistema de condução. Por meio de uma sequência, as cordas
tendíneas são associadas a trabéculas cárneas, que são denominadas músculos papilares. Assim como
ocorre com os átrios, no ventrículo, também é observado o septo atrioventricular, em que uma disfunção
embriológica pode causar a CIV – comunicação interventricular. O caminho do sangue é ir em direção aos
pulmões através do tronco pulmonar, que se divide nas artérias pulmonares direita e esquerda.
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CONTEXTUALIZAÇÃO CLÍNICA DAS POSIÇÕES ANATÔMICAS CARDÍACAS
PARA AQUISIÇÃO DAS IMAGENS RADIOLÓGICAS
Como vimos no bloco anterior, o coração é formado por 4 câmaras, sendo dois átrios e 2 ventrículos.
Descrevemos, no bloco anterior, o átrio e o ventrículo direitos, agora, vamos descrever, anatomicamente, o
átrio e o ventrículo esquerdos.
O átrio esquerdo apresenta o mesmo tamanho do átrio direito e sua função é receber sangue dos pulmões
através das veias pulmonares. Assim como ocorre com o átrio direito, o átrio esquerdo também apresenta
parede lisa, enquanto a posterior é rugosa. Para o sangue ir para a próxima câmara (ventrículo esquerdo), é
necessário passar pela valva atrioventricular esquerda, que é denominada valva bicúspide ou mitral.
O ventrículo esquerdo é a câmara mais espessa e funcional do coração; é responsável por formar o ápice
cardíaco e apresenta, basicamente, as mesmas composições do ventrículo direito, bem como ancora a valva
atrioventricular esquerda. O caminho do sangue a partir dele é através da aorta ascendente da aorta, e
parte desse sangue vai para as artérias coronárias, que se rami�cam da parte ascendente da aorta.
É interessante salientar que, durante a vida fetal, ocorre um ducto que chamamos de temporário, ducto
arterioso ou canal arterial, que tem por função desviar sangue do tronco pulmonar para a aorta. Como os
pulmões, nesse caso, não são funcionantes, pouco sangue vai para eles (manutenção do desenvolvimento
pulmonar), já o restante vai ser desviado para a aorta. Fisiologicamente, o ducto ou canal arterial deve
fechar logo após o nascimento (em até 48h) e, no local, dar-se um ligamento conhecido como ligamento
arterial, que liga o arco da aorta e o tronco pulmonar.
Na circulação pós-natal, o coração funciona bombeando o sangue em dois circuitos fechados a cada
contração, iniciando duas circulações bem estabelecidas: circulação sistêmica e pulmonar. O ventrículo
esquerdo bombeia sangue do coração para a circulação sistêmica e recebe sangue com alto teor de
oxigênio, pois recebe sangue oxigenado dos pulmões. Esse ventrículo ejeta sangue para a aorta que migra
em direção às artérias sistêmicas subsequentemente, retornando ao coração por meio do caminho oposto.
O lado direito bombeia sangue para a circulação pulmonar, recebendo sangue com pobre teor de oxigênio
para ser direcionado às artérias pulmonares para sofrer a hematose nos pulmões. Esse sangue retorna ao
coração através das veias pulmonares.
A nutrição das células da camada do coração precisa de uma rede adicional de vasos, sendo ela denominada
circulação coronária. Nesse contexto, são encontradas artérias coronárias e veias coronárias, e uma
obstrução parcial do �uxo sanguíneo nas artérias coronárias pode desencadear diversas consequências,
como isquemia miocárdica (Figura 3), sendo ela uma redução no �uxo sanguíneo para o miocárdio.
Geralmente, esse bloqueio desencadeia hipóxia. A angina no peito é uma patologia que apresenta dor
intensa acompanhada de isquemia miocárdica. Geralmente, é descrita como aperto forte no tórax seguida
de compressão cuja dor irradia para o ombro esquerdo. Já a obstrução completa de uma artéria coronariana
pode resultar em infarto agudo do miocárdio, sendo conhecida pela morte de uma área de tecido por conta
da interrupção de �uxo.
Figura 3 | Radiogra�a: isquemia do miocárdio
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Fonte: iStock.
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante. Neste vídeo, você terá a oportunidade de conhecer a composição do sistema cardiovascular
e suas principais características e patologias, que podem comprometer a sua funcionalidade, em especial do
coração, bem como vamos detalhar a anatomia cardíaca e comparar a circulação pulmonar e sistêmica do
adulto com a circulação fetal. Com essas informações, será possível interpretar o tipo de exame radiológico
que melhor identi�ca e diagnostica patologias.
Vamos lá!  
 Saiba mais
Para complementar o estudo, sugerimos a leitura do artigo Desempenho diagnóstico da
angiotomogra�a computadorizada e de avaliação seriada da troponina cardíaca sensível em pacientes
com dor torácica e risco intermediário para eventos cardiovasculares, de Soiero e colaboradores (2022).
Nesse artigo, você será capaz de compreender mais detalhes de como a angiotomogra�a coronária
(ATC) tem sido usada para avaliação de dor torácica, principalmente em pacientes de baixo risco (e
poucos dados existem com pacientes em risco intermediário).
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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O artigo em português está disponível para leitura em: https://abccardiol.org/wp-
content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-20210006/0066-782X-abc-20210006.pdf.  Acesso em: 13
abr. 2022.
INTRODUÇÃO
Prezado estudante, temos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do sistema
respiratório, as principais funções desse sistema e a vascularização envolvida. Esse tecido é um tecido mole
que precisa de proteção da caixa torácica, que permite a sua expansão a cada respiração (inspiração e
expiração). É necessário observar que há diferença entre as vias aéreas superiores e inferiores, tanto em
composição celular como estrutural, bem como conhecer a anatomia das vias áreas, pois, assim, será mais
fácil identi�car as alterações que ocorrem nas imagens radiológicas. 
Aproveite esta aula e estude bastante, a �m de ampliar seus conhecimentos e, dessa forma, ajudar mais
pessoas!   
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
O foco da nossa aula de hoje é conhecer o sistema respiratório. Ele é composto pelas vias aéreas superiores
(nariz, faringe, laringe e traqueia) e vias aéreas inferiores (brônquios e pulmões). Podemos classi�car o
sistema respiratório, funcionalmente, em duas camadas, sendo elas a porção condutora formada por
cavidades e vários tubos conectados, sendo estes intra e extrapulmonares. A função dessa porção é
aquecer, �ltrar e umedecer o ar para direcioná-lo aos pulmões; já a zona respiratória está localizada no
pulmão e é o local em que ocorre a hematose. Além da hematose, os pulmões ajudam a regular o pH
sanguíneo, controlando a acidose respiratória ou alcalose respiratória; são capazes de sentir cheiros
diferentes por meio da presença de diferentes populações celulares, como as células odoríferas; e capazes
de �ltrar o ar e produzir sons vocais (Figura 1).
Iniciando a descrição da porção condutora,
encontramos o nariz, que é um órgão especializado
formado por duas partes: a externa (visível) e a
interna, denominada cavidade nasal. Na parte
externa, encontramososso e cartilagem que podem
Aula 2
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Prezado estudante, temos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do
sistema respiratório, as principais funções desse sistema e a vascularização envolvida.
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https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-20210006/0066-782X-abc-20210006.pdf
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A faringe também é chamada de garganta, sendo essa um tubo em forma de funil que apresenta cerca de
13 cm de comprimento e se estende para o nível da cartilagem cricoidea, sendo essa mais inferior à laringe.
Como há revestimento de musculatura esquelética, há como manter a faringe aberta ou patente, auxiliando
na deglutição dos alimentos. Anatomicamente, ela é dividida em 3 porções:
• Parte nasal da faringe (nasofaringe).
• Parte oral da faringe (orofaringe).
• Parte laríngea (laringofaríngea).
A nasofaringe é composta pelo palato mole; a porção posterior é composta pela tonsila faríngea; e a
orofaringe encontra-se em posição posterior à cavidade oral, estendo-se desde o palato mole até o nível do
hioide, sendo possível identi�car dois pares de tonsilas: palatina e lingual.
POSICIONAMENTO ANATÔMICO NA FORMAÇÃO DAS IMAGENS
RADIOLÓGICAS
Figura 1 | Sistema respiratório
Fonte: Wikimedia Commons.
ser detectados nos exames de raio-x, aparecendo
esbranquiçados. O principal osso é o osso nasal, e o
tecido cartilaginoso compõe o septo nasal, que
permite a movimentação do nariz. Na face interna,
encontra-se uma grande quantidade de pelos que
servem para detectar estímulos olfatórios,
modi�cam de acordo com as vibrações da fala,
fazendo uma ressonância do ar. A cavidade nasal é
o local que está alinhado com o músculo e a túnica
mucosa, e é nesse local que encontramos os
cóanos. Além disso, também são observados ductos
dos seios paranasais (que têm por função drenar o
muco) e os ductos lacrimonasais (que têm por
função drenar lágrimas). Os seios paranasais são
espaços delimitados pelos ossos cranianos, sendo
eles o frontal, esfenoide, etmoide e a maxila. A
função principal desse seio é servir como câmara de
ressonância para produção de som e produção de
muco. Quando essa cavidade está preenchida por
muco não drenado, isso pode resultar em processos
infecciosos, em aumento da pressão craniana e dor
no lobo frontal, como na sinusite.
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A partir dos conceitos obtidos em relação ao sistema respiratório, continuaremos a descrição anatômica das
partes da porção condutora e respiratória.
A laringe é conhecida por uma pequena conexão entre a parte laríngea da faringe e a traqueia, sendo
identi�cadas peças cartilaginosas (tireoidea, epiglote e cricoidea; aritenoide, cuneiforme e corniculada). São
as pregas aritenoides que in�uenciam alterações na mudança e tensão das pregas vocais. A cartilagem
tireoidea também é conhecida como pomo de Adão, e sua composição é duas lâminas fundidas de
cartilagem hialina, que permitem a movimentação de acordo com a respiração e deglutição. Ela varia entre
os sexos por conta da in�uência dos hormônios de crescimento.
A epiglote atua durante a deglutição do alimento, pois a faringe se eleva para receber o alimento e a epiglote
move-se para baixo, cobrindo-a. Faz-se interessante salientar que, quando pequenas partículas de fumaça,
alimento ou partícula de poeira passam para a região da laringe, pode ocorrer o re�exo da tosse, na
tentativa de se expelir o material inalado. Quando ocorre uma laringite ou in�amação da laringe, pode haver
rouquidão, e isso ocorre devido a infecções respiratórias ou mesmo substâncias irritantes. Se esse processo
continuar ativo, como por fumaça advinda do cigarro, poderá desencadear o câncer da laringe,
caracterizado por rouquidão, dor ao engolir, dor que pode irradiar até a orelha.
A traqueia é um tubo revestido de cartilagem hialina que proporciona �exibilidade e �rmeza; ela está
localizada na porção anterior ao esôfago e se divide em brônquios, na entrada dos pulmões, sendo eles
direito e esquerdo. O anel cartilaginoso está organizado em forma de C incompleto, e isso impede que a
traqueia não colapse, obstruindo a passagem de ar. Nesse contexto, são caracterizadas várias condições
que podem bloquear o �uxo de ar, por exemplo: quando os anéis cartilaginosos são acidentalmente
esmagados, excesso de muco, aspiração de um objeto maior que o diâmetro da traqueia ou, até mesmo, um
tumor canceroso. Caso a obstrução ocorra acima do nível da laringe, pode ser realizada uma traqueotomia.
A partir da traqueia, ocorre a rami�cação dos
brônquios, formando os brônquios principais direito
e esquerdo, sendo que o direito vai para o pulmão
direito, enquanto o esquerdo vai para o pulmão
esquerdo. Como o direito tende a ser mais curto e
largo, quando um objeto é aspirado erroneamente,
pode, facilmente, alojar-se no brônquio direito. Uma
característica importante é que esses brônquios
também apresentam anéis incompletos
cartilaginosos e um tecido mucoso que produz
elevada quantidade de muco para lubri�cação da
região. Entre os brônquios, ocorre a presença da
carina, uma crista interna. Quando ela está
altamente alargada e distorcida, pode indicar
carcinoma de linfonodo, uma patologia grave que
merece atenção e cuidado extremo.
Figura 2 | Traqueia
Fonte: iStock.
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CONTEXTUALIZAÇÃO CLÍNICA DAS POSIÇÕES ANATÔMICAS RESPIRATÓRIAS
PARA AQUISIÇÃO DAS IMAGENS RADIOLÓGICAS
Como vimos no bloco anterior, a rami�cação a partir da traqueia forma os brônquios principais direito e
esquerdo. A partir deles, há uma extensa rami�cação que formará os alvéolos pulmonares.
Os pulmões são o local em que ocorre a hematose, ou seja, as trocas gasosas entre o meio ambiente e o
organismo ocorrem dentro dos alvéolos pulmonares, que são sacos minúsculos e ocos presentes dentro dos
pulmões. A aparência de esponja dos pulmões se deve aos quase 300 milhões de alvéolos presentes em
cada um, que estão envolvidos por capilares pulmonares (em torno de 1.000 capilares para cada alvéolo), o
que aumenta muito a superfície para a troca de gases. O que diferencia os capilares alveolares dos demais é
sua capacidade de se dilatar quando os níveis de oxigênio dentro dos alvéolos �cam elevados e de se
contrair em baixos níveis de oxigênio, fazendo com que o �uxo sanguíneo seja direcionado para os alvéolos
com mais oxigênio. 
Os pulmões têm formato cônico com seu ápice na primeira costela, e sua porção inferior é côncava ampla e
repousa na superfície superior do diafragma; além disso, eles são circundados pelas cavidades pleurais, que
são revestidas pela pleura (membrana serosa). A pleura visceral cobre as superfícies pulmonares, já a pleura
parietal reveste a superfície interna da parede torácica e, entre elas, temos a cavidade pleural. 
Os processos de respiração podem ser divididos em pulmonar e celular. A troca de gases (oxigênio e gás
carbônico) entre o ambiente externo e todos os tecidos, de modo a atender as demandas das células,
corresponde à respiração pulmonar, enquanto a respiração celular corresponde à absorção de oxigênio e
liberação de gás carbônico pelas células.Qualquer tipo de variação na respiração pulmonar afeta,
diretamente, os níveis de oxigênio e prejudica o seu fornecimento para os tecidos. Ou seja, uma diminuição
da concentração de oxigênio (hipóxia) pode limitar as atividades metabólicas do tecido afetado e levar à
morte desse tecido. Nos casos de anóxia, o suprimento de oxigênio é totalmente interrompido e ocorre a
morte das células, que é o que vemos em casos de derrames e infartos. 
Quando inspiramos e expiramos uma vez, completamos um ciclo respiratório, e nossa capacidade
respiratória corresponde ao volume total de ar que os pulmões conseguem reter nesse processo. Essa
capacidade está intimamente relacionada com a qualidade de insu�ação pulmonar e com a mecânica
respiratória, o que pode estar relacionada com fatores como obstruções nas vias aéreas superiores. 
Mas não podemos confundir capacidade respiratória com capacidade pulmonar. A capacidade respiratória é
a quantidade de ar que os pulmões conseguem reter em um ciclo respiratório, enquanto a capacidade
pulmonar está relacionada com a quantidade de oxigênio transportada pela circulação sanguínea. Nesse
contexto, é importante lembrar que o ar aparecerá preto/escuro nas imagens radiológicos, e quando, por
algum motivo, a cavidade estiver preenchida, poderá ocorrer substituição de ar por muco, ou seja, nas
imagens radiológicas, ele aparecerá esbranquiçado.  
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VÍDEO RESUMO
Olá, estudantes. Neste vídeo, você terá a oportunidade de conhecer a composição do sistema respiratório,
suas principais características e patologias que podem comprometer a sua funcionalidade, em especial, a
dos pulmões, bem como vamos detalhar a anatomia pulmonar e comparar os órgãos que formam a porção
condutora e o pulmão, que forma a porção respiratória. Com essas informações, será possível interpretar o
tipo de exame radiológico que melhor identi�ca e diagnostica patologias.
Vamos lá!  
 Saiba mais
Para complementar o estudo, sugerimos a leitura do artigo Oxidative damage induced by cigarette
smoke exposure in mice: impacto n lung tissue and diafragma muscle.  
Por meio desse artigo, você será capaz de compreender mais detalhes sobre a avaliação do dano
oxidativo e o impacto nas imagens radiológicas.
O artigo em português está disponível para leitura em:
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/D3MbyFjDyBNR98DGLfVhdrH/?lang=en. Acesso em: 14 abr. 2022.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Prezado estudante, teremos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do sistema
digestório, as principais funções desse sistema e a vascularização envolvida. Esse sistema é complexo e
composto por vários órgãos que apresentam morfologia diferenciada, sendo preciso atenção para
diferenciá-los. A análise das patologias e seus diagnósticos são feitos por meio de diversos exames de
imagem, em que é possível visualizar estruturas anormais, in�amações e presença de tumores causados por
alimentos, medicamentos, estresse, entre outros.
Aproveite esta aula e estude bastante, a �m de ampliar seus conhecimentos quanto à impressão desses
órgãos nas imagens radiológicas e poder ajudar muitas pessoas!   
Aula 3
SISTEMA DIGESTIVO 
Prezado estudante, teremos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do
sistema digestório, as principais funções desse sistema e a vascularização envolvida.
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COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO
O foco da nossa aula de hoje é conhecer o sistema digestório (Figura 1), que é formado por dois grupos,
sendo o primeiro formado pelo canal alimentar e o segundo pelos órgãos acessórios. O canal alimentar é
formado por um tubo contínuo, que inicia na boca e termina no ânus, formado por boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado e grosso. Somente o tubo não é su�ciente para que o processo de digestão e
absorção ocorra com sucesso, nesse caso, os órgãos acessórios são imprescindíveis, sendo eles compostos
por dentes, língua, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
Figura 1 | Sistema digestório
Fonte: Wikipedia.
O estômago é um órgão que apresenta alargamento do canal em forma de J e que se encontra diretamente
abaixo ao diafragma (Figura 2). A sua função principal é servir como um movimento de mistura e propulsão
que auxilia na digestão do alimento. Entre as demais funções que o estômago desempenha, temos a
mistura do alimento a secreções para formar o quimo, bem como ser local de armazenamento para
liberação do intestino delgado e de secretar suco gástrico composto por várias enzimas, fator intrínseco que
ajuda na absorção da vitamina B12 e, também, da lipase gástrica; por �m, ele é capaz de secretar a lipase
gástrica.
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Anatomicamente, o estômago é dividido em 4 regiões, sendo elas: cárdia, fundo, corpo e piloro. A cárdia é a
região localizada entre o esôfago e a porção do fundo; a porção mais arredondada na porção superior é o
fundo; já o corpo é a maior porção e localiza-se centralmente; e o piloro pode ser dividido em antro pilórico,
canal pilórico e o piloro, propriamente dito, sendo que este faz contato com o duodeno.
Quando o estômago está vazio, é possível observar as pregas gástricas, sendo elas aparentes na forma de
rugas. A margem medial é côncava e denominada curvatura menor, enquanto a margem lateral convexa é
denominada curvatura maior. Uma patologia muito comum que ocorre na região do piloro é a estenose
pilórica, sendo um estreitamento do óstio pilórico que deve ser corrigido rapidamente. O sintoma mais
clássico é o vômito em jato quando apertado, e é interessante salientar que, histologicamente, é possível
identi�car apenas 3 regiões, sendo elas: cárdia, corpo/fundo e piloro.
Figura 2 | Estômago
Fonte: Wikipedia.
Anatomicamente, o pâncreas está localizado na porção retroperitoneal e encontra-se em posição posterior à
curvatura maior do estômago. Ele consiste em uma cabeça, corpo e cauda que estão associados ao duodeno
por meio do ducto pancreático principal. A cabeça é a região que está próxima ao duodeno, o corpo é a
maior região do corpo, enquanto a cauda é a região mais a�lada. O pâncreas é conhecido por ser uma
glândula exócrina, responsável pela secreção das enzimas digestivas, e uma glândula endócrina, por meio
da liberação dos hormônios presentes na Ilhota pancreática. São esses hormônios que auxiliam na digestão,
na glicemia e na regularização da �siologia óssea. Por ser uma glândula exócrina, secretam o suco
pancreático por meio de ductos denominados ductos pancreáticos e acessórios; geralmente, o ducto
pancreático se une ao ducto colédoco, que tem sua procedência do fígado e da vesícula biliar e é capaz de
entrar no duodeno como um ducto comum chamado ampola hepatopancreática ou mesmo pelo epônimo
Ampola de Vater. 
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POSICIONAMENTO ANATÔMICO NA FORMAÇÃO DAS IMAGENS
RADIOLÓGICAS
A partir dos conceitos obtidosem relação ao sistema digestório, vamos continuar aplicando os conceitos
anatômicos em relação ao fígado, que é a glândula mais pesada do nosso corpo capaz de regeneração,
desde que a lesão não complete 2/3 do órgão, e se encontra abaixo do diafragma, ocupando porção
signi�cativa do hipocôndrio direito e algumas partes da região epigástrica da cavidade abdominopélvica.
Complementando a informação, a vesícula biliar é um saco que apresenta formato de pera e se localiza na
face posterior do fígado.
Anatomicamente, o fígado é quase completamente revestido por peritônio visceral e dividido em dois lobos
principais, lobo hepático direito maior e lobo hepático esquerdo menor, que são unidos por um ligamento
denominado ligamento falciforme (resquício do desenvolvimento embrionário). É importante salientarmos
que o lobo esquerdo ainda pode ser subdividido em lobo quadrado inferior e lobo caudado posterior. Além
disso, são identi�cados outros ligamentos, como o ligamento redondo, que é um remanescente da veia
umbilical do feto, e os ligamentos coronários direito e esquerdo.
Anatomicamente, a vesícula biliar (Figura 3) é composta por uma ampla região denominada fundo da
vesícula biliar, que está localizada na margem inferior do fígado, e uma região do corpo que é a parte
central; além disso, o colo da vesícula biliar é a parte mais estreitada.
Figura 3 | Vesícula biliar
Fonte: Wikipedia.
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Pensando em termos de digestão e absorção, os intestinos são peças fundamentais. O intestino delgado é a
primeira porção e é responsável pela digestão e absorção, e isso ocorre por meio da presença das
vilosidades intestinais. Esse aumento da área de absorção e contato facilita a entrada dos nutrientes para
que eles possam ser convertidos em energia na forma de adenosina trifosfato. Anatomicamente, ele
apresenta cerca de 2 cm de diâmetro e seu comprimento pode chegar até 3 m na pessoa viva, bem como
serpenteia a parte central da cavidade abdominal e se abre para o intestino grosso. A primeira porção é o
duodeno, espaço mais curto localizado na região retroperitoneal, apresentando formato de C. Seu
comprimento chega a cerca de 25 cm até se fundir com jejuno, sendo que a região jejunal é a região que
ocupa cerca de 1 m de comprimento, e a maior porção é o íleo, que apresenta cerca de 2 m de
comprimento, sendo essa a porção �nal que se abre no intestino grosso depois da passagem pelo óstio ileal.
As principais funções do intestino delgado envolvem a mistura do quimo com as enzimas digestivas
advindas do pâncreas que facilitam a absorção, além de impulsionar o quimo por meio do peristaltismo. É
nessa porção que deve ocorrer a completa digestão de carboidratos, proteínas e lipídios, bem como
completa a digestão dos ácidos nucleicos. Caso a digestão não ocorra adequadamente, as bactérias que
estão presentes na região do cólon são responsáveis pela fermentação desses alimentos pouco digeríveis e
absorvíveis denominados fodmaps. 
CONTEXTUALIZAÇÃO CLÍNICA DAS POSIÇÕES ANATÔMICAS DIGESTÓRIAS
PARA AQUISIÇÃO DAS IMAGENS RADIOLÓGICAS
Como vimos, os órgãos que compõem o sistema digestório são vários, e para �nalizar, iremos aplicar os
conhecimentos anatômicos referentes ao intestino grosso, que apresenta cerca de 1 m de comprimento e
inicia-se no íleo e �naliza-se no ânus. É nessa porção que encontramos a maior parte das bactérias que são
responsáveis pela fermentação dos alimentos que foram fracamente digeridos/absorvidos, bem como
podemos identi�car quatro regiões anatômicas, sendo elas: ceco, colo, reto e, por �m, canal anal. Esse orgão
apresenta como principais funções a agitação muscular a �m de movimentar o alimento através do
peristaltismo, bactérias convertendo proteínas em aminoácidos e produzindo vitaminas B e K. São capazes
de absorver poucas moléculas de água, íons e vitaminas e formam as fezes.
O ceco (Figura 4) é uma pequena bolsa que se encontra pendurada na porção inferior do óstio ileal, sendo
esse o local de abertura do intestino delgado para o grosso. Anexa ao ceco, encontramos uma estrutura em
forma de tubo altamente espirada denominada apêndice vermiforme. Uma in�amação do apêndice é
denominada apendicite, sendo esta precedida da obstrução do lúmen do apêndice pelo quimo, presença de
corpos estranhos, estenoses (embrionária ou não) ou mesmo dobras no próprio órgão que ocorreram
durante o desenvolvimento embrionário no retorno do processo de herniação �siológica.
Tal in�amação apresenta como sintomas febre alta, contagem de leucócitos elevada e neutró�lo
extremamente superior ao padrão de referência. Nesse sentido, pode resultar em edema e isquemia,
progredindo para gangrena. Inicialmente, começa uma dor referida próxima ao umbigo, seguido de perda
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de apetite, evoluindo para anorexia, náuseas e vômitos em jato. Algumas horas após, ela se torna contínua,
difusa e grave, podendo se intensi�car com qualquer movimento. A melhor forma de tratamento é a
apendicectomia, que é a remoção do apêndice vermiforme.
Figura 4 | Ceco
Fonte: Wikipedia.
A região do colo é dividida em 4 porções: ascendente, transverso, descendente e sigmoide. Faz-se
interessante salientar que os cólons ascendente e descendente são considerados retroperitoneais, já os
cólons transverso e sigmoide não são. O reto é a porção �nal do intestino grosso e apresenta, na sua porção
�nal, o canal anal. Essa porção do canal anal é denominada colunas anais, sendo ela composta por pregas
longitudinais altamente vascularizadas. A abertura do canal anal é denominada ânus, havendo a
necessidade, pra isso, de músculos como esfíncter interno do ânus, responsável pelo movimento
involuntário, sendo ele classi�cado como músculo liso, e esfíncter externo do ânus, nesse caso, voluntário,
composto por tecido muscular estriado esquelético.
Para �nalizar o estudo, avaliaremos, anatomicamente, o baço, sendo ele uma estrutura oval localizada no
hipocôndrio esquerdo. Sua face superior é lisa e convexa; ele é dividido em duas partes, a polpa branca,
composta de tecido linfático contendo artéria central, e a polpa vermelha, composta de tecido conjuntivo
frouxo. É nesse órgão que ocorre a hemocaterese. 
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VÍDEO RESUMO
Olá, estudante. Neste vídeo, você terá a oportunidade de conhecer a composição do sistema digestório, os
principais órgãos e como eles se apresentam nas radiogra�as convencionais e tomogra�as, sabendo que
sua composição é de tecido mole. Vamos focar suas principais características, funções e patologias que
podem comprometer a sua funcionalidade, logo, com essas informações, será possível interpretar o tipo de
exame radiológico que melhor identi�car e diagnosticar patologias.
Vamos lá!  
 Saiba mais
Para complementar o estudo, sugerimos a leitura do artigo Transplante hepático em sarcomas
embrionário indiferenciado de fígado em adultos: relato de caso. Por meio dele, você será capaz de
compreender mais detalhes da patologia e como pode ser realizado o diagnóstico por meio de
tomogra�a computadorizada do fígado.
O artigo em português está disponível para leitura em:
https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/1118/1667. Acesso em: 14 abr. 2022.
Para visualizar o objeto, acesseseu material digital.
INTRODUÇÃO
Prezado estudante, teremos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do sistema
urinário e os aspectos que podem ser avaliados em exames de imagem, como radiogra�a convencional e
tomogra�a computadorizada; além disso, serão enfocados os principais aspectos funcionais desse sistema e
a vascularização envolvida. Durante a aula, vocês, ainda, terão a oportunidade de conhecer detalhes sobre a
aorta abdominal e a veia cava inferior e como elas se inter-relacionam. Aproveite esta aula e estude
bastante, a �m de ampliar seus conhecimentos de impressão desses órgãos e suas funcionalidades nas
imagens radiológicas, conseguindo ajudar muitas pessoas!   
Aula 4
DEMAIS ÓRGÃOS ABDOMINAIS 
Prezado estudante, teremos o prazer de começar nosso estudo descrevendo a composição do
sistema urinário e os aspectos que podem ser avaliados em exames de imagem, como
radiogra�a convencional e tomogra�a computadorizada.
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COMPOSIÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO E VASOS ACESSÓRIOS
O foco da primeira parte da aula é conhecer o sistema urinário (Figura 1), seus principais componentes e
suas principais funções. Ao iniciarmos pela descrição anatômica, encontramos que o sistema urinário é
composto de dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. A função dele é fazer a �ltração do
sangue e, dessa maneira, retornar grande parte de solutos para a corrente sanguínea. O �uido que foi
liberado fará, a partir de então, parte da composição da urina, que passará pelos ureteres e será
armazenada na bexiga urinária até que consiga ser eliminada pela uretra. Quanto às funções
desempenhadas pelos rins, eles regulam o volume e a composição do sangue, ajudam a regular a pressão
arterial, pH sanguíneo e os níveis de glicose, bem como são responsáveis por produzir dois hormônios
importantes, como calcitriol e eritropoietina, eliminando a urina como escória metabólica.
Figura 1 | Sistema urinário
Fonte: Wikipedia.
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Anatomicamente, os rins são órgãos pares, de aparência avermelhada e em forma de feijão. Eles estão
localizados logo acima da cintura, posicionados entre o peritônio e a parede posterior do abdome; são
órgãos considerados retroperitoneais e estão posicionados entre as últimas vértebras torácicas e a terceira
vértebra lombar. Como estão protegidos pelas últimas costelas (XI e XII), se houver fraturas ou lesões, estas
poderão causar perfuração renal, e quando o rim é lesado nessa magnitude, é incompatível com a vida.
Pensando em termos de posicionamento anatômico, o rim direito está relativamente mais baixo que o rim
esquerdo, e isso ocorre devido ao posicionamento do fígado.
Um rim de adulto é diferente do rim de um feto ou criança. No adulto, ele mede cerca de 12 cm de
comprimento, 7 cm de largura e 3 cm de espessura e o seu peso varia entre 135 e 150g. Voltada para a
coluna, encontramos a margem medial, que apresenta posicionamento côncavo, e, nessa posição,
encontramos o hilo renal, ao qual partem o ureter, os vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
Ao fazermos o revestimento externo, encontramos três camadas que circundam cada rim. A mais externa é
uma cápsula �brosa composta de um tecido conjuntivo denso altamente contínuo; a sua função é proteger
contra possíveis traumatismos e auxilia a manter a forma do rim apropriada. Internamente, encontramos
uma cápsula de tecido adiposo que chamaremos de cápsula �brosa; sua função também é proteger o rim
contra traumas e auxiliar no posicionamento dos rins na cavidade abdominal. Super�cialmente,
encontramos a fáscia renal, composta de tecido conjuntivo denso que tem por função ancorar os rins nas
estruturas que os circundam e, também, na parede abdominal.
Re�etindo sobre o posicionamento renal, embriologicamente falando, pode ser identi�cada uma condição
denominada nefroptose, ou seja, rim �utuante. Esse tipo de condição permite o deslocamento da posição
renal, no caso, uma “queda” renal, e isso ocorre devido à falta de �xação nos órgãos adjacentes ou por conta
de falta de revestimento adequado do tecido adiposo. Essa condição ocorre em pessoas que apresentam
baixa constituição de tecido adiposo, ou seja, fáscia renal de�ciente, mas qual a consequência dessa
condição? O ureter pode torcer e levar ao bloqueio do �uxo urinário, e como não ocorrerá �uxo urinário,
ocorrerá re�uxo da urina para os tecidos renais, o que desencadeará lesões que comprometerão a sua
capacidade morfológica e estrutural.
POSICIONAMENTO ANATÔMICO NA FORMAÇÃO DAS IMAGENS
RADIOLÓGICAS
A partir dos conceitos obtidos em relação ao sistema urinário, precisamos descrever a histoarquitetura renal
para entender as grandes alterações que aparecem nas imagens radiológicas. Em um corte frontal,
identi�camos duas grandes regiões, uma região vermelha clara e super�cial, denominada córtex renal, e a
mais interna, que apresenta coloração vermelha escura, denominada medula renal, já internamente,
encontram-se as pirâmides renais.
A base da pirâmide apresenta formato triangular e está voltada para o córtex renal, já o ápice se volta para o
hilo renal, e, nesse caso, é chamado de papila renal. Encontramos, nessa região cortical, a zona cortical
externa e zona justamedular interna, e é essa região cortical que denominamos parênquima, em que
identi�camos os néfrons, que drenam todo o �ltrado glomerular para os ductos coletores. Os ductos
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acabam por drenar para estruturas em forma de alças, que denominamos cálices renais maiores e cálices
renais menores. Em termos de quantidade, é possível observar entre 8 e 18 cálices menores e,
aproximadamente, 2 ou 3 cálices maiores. A partir desses cálices, a urina �ui para a pelve renal, que seria
uma grande cavidade presente na periferia das papilas; em seguida, essa mesma urina desemboca no
ureter e, assim, alcança a bexiga urinária.
Tendo em vista a função renal de �ltração glomerular, esta deve apresentar uma rede altamente
vascularizada, e a artéria responsável por essa irrigação é a artéria renal. Em seguida, o sangue percorre as
artérias segmentares, que são responsáveis pela emissão de ramos, formando as artérias interlobares, que
se arquearão entre o córtex e a medula, sendo essas artérias denominadas artérias arqueadas,
responsáveis pela produção de várias artérias interlobulares, que irradiam para fora, entram no córtex e
emitem ramos denominados arteríolas glomerulares aferentes.
Fazendo a composição glomerular, é identi�cada arteríola glomerular eferente, que é responsável por levar
o sangue para fora do glomérulo. A partir do momento em que há �ltração glomerular, os capilares
glomerulares eferentes, que chamaremos de arteríola reta, irrigam diferentes porções dos túbulos que
compõem o néfron, que está localizado na medula renal. Nesse sentido, o segmento das veias é comum às
veias interlobulares e �uem para as arqueadas, em seguida, às veias interlobares. O sangue, entãi, sai do rim
por meio de uma veia renal que é única e bem característica e emerge do hilo renal, sendo responsável pelo
transporte de sangue venoso.
Re�etindo na circulação sanguínea, a partir do momentoque o sangue sai pela artéria aorta, ele con�ui para
a parte ascendente da aorta, sendo que parte dele acaba �uindo para as artérias coronárias. Assim que o
sangue está na parte ascendente da aorta, ele �ui pelo arco dela e desemboca na parte descendente da
aorta, que é composta pelas partes torácicas e abdominal. São esses ramos os responsáveis por irrigar
todos os demais órgãos que compõem o nosso corpo. Na circulação fetal, ocorre de maneira diferente,
tendo em vista que o pulmão apresenta pouca ou nenhuma função, apenas sofre maturação e
desenvolvimento. O sangue, nesse sentido, é desviado do tronco pulmonar para a aorta, e o propósito do
ducto arterioso é se fechar logo após o nascimento, e o remanescente dele é o ligamento arterial, que é
responsável por ligar o arco da aorta e o tronco pulmonar. 
CONTEXTUALIZAÇÃO CLÍNICA DAS POSIÇÕES ANATÔMICAS DIGESTÓRIAS
PARA AQUISIÇÃO DAS IMAGENS RADIOLÓGICAS
No bloco anterior, vimos o conceito do sistema urinário e as artérias tão importantes para manter a
homeostasia de todos os sistemas. Frente a isso, existem patologias que podem ser identi�cadas pela
ultrassonogra�a (Figura 2), como as varizes, fazendo com que as veias se tornem dilatadas e, até mesmo,
retorcidas; nesse caso mais grave, podem ser chamadas de veias varicosas, comuns no esôfago, canal anal e
veias super�ciais localizadas nos membros inferiores, podendo desencadear uma dor profunda. Outra
nomenclatura utilizada para esse tipo de varizes no canal anal é hemorroidas, sendo comum que haja
sangramento no esôfago ou mesmo no canal anal.
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Figura 2 | Ultrassonogra�a das veias
Fonte: Wikipedia.
O retorno venoso ao coração deve ocorrer por meio das veias, sendo elas a veia cava superior e inferior, e
ambas devem desembocar no átrio direito. A veia cava inferior é responsável por coletar o sangue de todos
os órgãos abdominais, e essas veias precisam ter uma constituição �rme, para não se romper com qualquer
fratura, e elasticidade o su�ciente para acomodar todo o sangue que passa por elas.
Considerando a nomenclatura das veias, podemos considerar que elas podem ser super�ciais ou profundas.
Além das veias cavas, desemboca, também no coração, o seio coronário, que recebe sangue das veias
cardíacas, responsáveis por drenar o coração.
O foco da nossa aula é identi�car a veia cava inferior (VCI), que é considerada a maior veia do nosso corpo e
apresenta cerca de 4 cm de diâmetro. O seu início começa pela união das veias ilíacas comuns que estão
atrás do peritônio, dessa maneira, passa pelo forame do diafragma e, assim, consegue entrar no átrio
direito. Os órgãos responsáveis pela sua drenagem são o abdome, a pelve renal e os membros inferiores.
Um ponto que merece atenção é que são essas veias que são comprimidas durante os diferentes estágios
dos �nais da gestação pelo útero aumentado. Como essa compressão ocorre em grande quantidade, a
tendência é que ocorram edemas, principalmente sendo nos tornozelos e nos pés, bem como a presença de
veias varicosas, que tendem a ser temporárias. 
É interessante salientarmos que muitas pequenas veias podem desembocar na veia cava inferior, porém ela
não recebe veias diretamente do sistema digestório e glândulas acessórias, como baço, pâncreas e vesícula
biliar. Todo esse sangue desemboca na veia porta do fígado, que, então, é drenado pelas veias mesentéricas
superior e inferior, e forma a veia hepática, e essa veia, então, é a responsável por drenar o sangue para a
veia cava inferior.
As veias que drenam para a veia cava inferior são: veias frênicas inferiores, veias hepáticas, veias lombares,
veias suprarrenais, veias renais, veias reprodutoras ou gonadais (que podem ser as testiculares no homem e
ováricas nas mulheres), veias ilíacas comuns, veias ilíacas internas e veias ilíacas externas.  
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834419&atividadeDescric… 23/24
VÍDEO RESUMO
Olá, estudantes. Neste vídeo, você terá a oportunidade de conhecer a composição do sistema urinário, sua
composição morfológica (anatômica e histológica) e funcional, bem como a importância dos vasos que estão
relacionados, como a aorta abdominal e suas rami�cações, assim como a veia cava inferior e a sua
respectiva drenagem.
Com essas informações, será possível interpretar o tipo de exame radiológico que melhor identi�car e
diagnosticar patologias.
Vamos lá!  
 Saiba mais
Para complementar o estudo, sugerimos a leitura do artigo Hipertensão secundária: abordagem nos
cuidados de saúde primários, de Leitão (2021).  
A partir dele, você será capaz de compreender mais detalhes sobre como identi�car a hipertensão
secundária e o papel das artérias renais no seu desenvolvimento.
O artigo em português está disponível para leitura em:
https://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/12722. Acesso em: 14 fev. 2022.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de radiologia: diagnóstico por imagem. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015. 
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica: integrada com exame físico e técnicas de imagem. 1. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017. 
MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem.  2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
REFERÊNCIAS
7 minutos
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11/11/2023, 18:29 wlldd_222_u4_ana_ima
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=eldasilva2791%40gmail.com&usuarioNome=ELDA+DA+SILVA+CARVALHO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3834419&atividadeDescric… 24/24
Aula 2
BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de radiologia: diagnóstico por imagem. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica: integrada com exame físico e técnicas de imagem. 1. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014. 
PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem.  2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
Aula 3
BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de radiologia: diagnóstico por imagem. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica: integrada com exame físico e técnicas de imagem. 1. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem.  2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
Aula 4
BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de radiologia: diagnóstico por imagem. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
DUGANI, S. et al. Anatomia clínica: integrada com exame físico e técnicas de imagem. 1. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
MARTINI, F. H. et al. Anatomia e �siologia humana: uma abordagem visual. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014.
PRANDO, A.; MOREIRA, F. A. Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem.  2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2014.
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