ressonancia magnetica -

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FACULDADE ANHANGUERA 
Superior Tecnologia Em Radiologia
VIVIANE VIOLANTE ALVES
Ressonância Magnética
 
Campos Dos Goytacazes/Rj
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
Procedimento/Atividade Nº 1	4
CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	9
 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo abordar as atividades propostas sobre ressonância magnética, conforme delineado no roteiro da aula prática.
A ressonância magnética (RM) é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas de radiofrequência e um forte campo magnético para definir com precisão as estruturas do organismo. Essa técnica é capaz de oferecer uma visualização detalhada dos diferentes tecidos do corpo humano, incluindo o cérebro, fígado, ossos, cartilagens, tendões, músculos, entre outros. Através da RM, é possível obter informações anatômicas e funcionais essenciais para o diagnóstico e acompanhamento de diversas condições médicas.
Procedimento/Atividade Nº 1
Atividade proposta:
Conceitos, física da formação e ponderações da imagem:
Conhecer as aplicações clínicas das ponderações de imagens; Conceitos, física da formação e ponderações da imagem.
1- Como TR (tempo de repetição) e TE (tempo de eco) se relacionam na formação de imagens? Resposta: O TR (Tempo de Repetição) e o TE (Tempo de Eco) são parâmetros cruciais na formação de imagens por ressonância magnética, pois influenciam a ponderação da imagem em relação ao contraste dos tecidos. Compreender esses parâmetros é essencial para a correta interpretação das imagens e para a escolha da sequência de pulso apropriada para a investigação clínica desejada.
O TR é o intervalo entre dois pulsos consecutivos de radiofrequência (RF), enquanto o TE é o tempo entre o pulso de RF e a leitura do sinal de eco. Ambos são determinados pela sequência de pulso utilizada na aquisição da imagem.
Na aquisição de uma imagem por ressonância magnética, o TR e o TE afetam a aparência da imagem final, determinando a ponderação em relação ao contraste dos tecidos. Quando o TR e o TE são curtos, a imagem resultante é ponderada em T1, onde os tecidos com alto conteúdo de água, como o líquido cefalorraquidiano, aparecem brilhantes, enquanto os tecidos com baixo conteúdo de água, como os ossos, aparecem escuros. Por outro lado, quando o TR é longo e o TE é curto, a imagem resultante é ponderada em T2, onde os tecidos com alto conteúdo de água, como os músculos, aparecem escuros, enquanto os tecidos com baixo conteúdo de água, como o líquido cefalorraquidiano, aparecem brilhantes.
2- Descreva as ponderações T1, T2 e DP, mostradas nas imagens acima.
R: As ponderações em imagens de Ressonância Magnética (RM) são controladas por certos parâmetros, dependendo do tipo de sequência utilizada. Existem três tipos principais de ponderações: T1, T2 e DP (Densidade Protônica). A gordura, por exemplo, tem um tempo T1 curto e um tempo T2 longo, o que significa que aparece com alta intensidade de sinal em imagens ponderadas em T1 e baixa intensidade de sinal em imagens ponderadas em T2. Estruturas com alta intensidade de sinal são chamadas de hiperintensas ou com hipersinal, enquanto aquelas com baixa intensidade de sinal são chamadas de hipointensas ou com hipossinal.
Na ponderação T1, o contraste entre tecidos é otimizado com a utilização de TE e TR curtos, destacando a gordura em alto sinal. Na ponderação T2, o contraste é otimizado com a utilização de TE e TR longos, fazendo com que a água e outros líquidos apareçam com alto sinal e a gordura com baixo sinal. Na ponderação DP, o sinal varia de acordo com a densidade de prótons nos tecidos, utilizando-se TE curtos para minimizar a ponderação T2 e TR longos para minimizar a ponderação T1.
3- Quando o assunto é a Segurança em Ressonância Magnética (RM), há diversos fatores relacionados às instalações do setor, mas principalmente quando envolve os colaboradores e pacientes, existem condições que merecem atenção e que nunca podem ser esquecidos ou ignorados. Um pequeno descuido pode facilmente causar um acidente, provocar ferimentos graves e até mesmo óbito, provocando danos irreparáveis em alguns casos. Levando em consideração essas circunstâncias, aponte 3 medidas de segurança para o paciente e para o colaborador, enfatizando a importância dessas precauções. 
 
 
 
 R: Três medidas importantes de segurança em ressonância magnética são:
· Retirada de objetos metálicos: Remover todo e qualquer objeto metálico do paciente e acompanhante antes do exame, para evitar acidentes com atração de materiais ferromagnéticos.
· Proteção auricular: Uso de proteções auriculares pelo paciente e equipe, pois o ruído do aparelho durante o exame pode causar danos à audição.
· Monitoramento e comunicação: Adoção de protocolos de monitoramento e comunicação contínua com o paciente durante o procedimento, para que o exame seja interrompido imediatamente se houver qualquer queixa.
 
 4- A imagem acima do lado esquerdo (A) e direito(B), respectivamente, são imagens em:
 R: Cortes axiais de ressonância magnética cerebral, visão comparativa em T1 e T2.
 5-Vamos preencher os campos A, B, C, D, E e F da imagem abaixo, que corresponde a um aparelho de RM. 
Figura (a) Paciente deitado na mesa
Figura (b) Bobina de Rádio Frequência
Figura (c) Bobina de Gradiente
Figura (d) Magneto (imã) 
Figura (e) Scanner
Figura (f) Mesa do Paciente
 
6- Cite 3 exemplos de doenças cerebrais diagnosticadas através da RM, acrescentando pelo menos uma imagem. Comente se é necessário o uso do contraste e por quê?
Tumor Cerebral: Descrição: Tumores cerebrais podem ser identificados e analisados utilizando a Ressonância Magnética (RM). As imagens de alta qualidade fornecidas pela RM oferecem detalhes minuciosos sobre as dimensões, posicionamento e atributos do tumor, viabilizando diagnósticos precisos.
Uso de Contraste: Frequentemente, a aplicação de um contraste, geralmente à base de gadolínio, é essencial para realçar regiões suspeitas ou acentuar a delimitação do tumor, aumentando sua visibilidade.
 
2 - Esclerose Múltipla:
Descrição: A Ressonância Magnética (RM) desempenha um papel essencial no diagnóstico e na monitorização da esclerose múltipla. Essa técnica é capaz de visualizar lesões de desmielinização no cérebro e na medula espinhal, facilitando o acompanhamento da evolução da doença ao longo do tempo.
Uso de contraste: O contraste pode ser utilizado para realçar lesões ativas ou inflamatórias, auxiliando na avaliação do estágio da doença.
3- Acidente Vascular Cerebral (AVC):
Descrição: A Ressonância Magnética (RM) é capaz de detectar acidentes vasculares cerebrais (AVCs), tanto isquêmicos quanto hemorrágicos, ao avaliar alterações no fluxo sanguíneo e a existência de sangramento no cérebro. Isso contribui para a avaliação da extensão dos danos cerebrais.
Uso de Contraste: Em determinadas situações, o contraste pode ser empregado para analisar a perfusão cerebral, detectando regiões com fluxo sanguíneo reduzido ou anômalo.
CONCLUSÃO
Com base no que foi apresentado, compreendemos que a ressonância magnética é um tipo de exame amplamente reconhecido por sua alta precisão e qualidade na obtenção de imagens detalhadas do corpo humano. Cada tipo de ressonância é especializado em avaliar uma parte específica do corpo, oferecendo resultados claros e objetivos que facilitam o diagnóstico de possíveis enfermidades e complicações.
Portanto, esse trabalho foi fundamental para aprofundar nosso conhecimento sobre a ressonância magnética, destacando sua importância como uma ferramenta de diagnóstico cada vez mais utilizada pelos especialistas devido à sua natureza não invasiva e à riqueza de detalhes apresentados nas imagens.
 REFERÊNCIAS
Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 611, de 9 de março de 2022. Disponível em: #heading=h.gnu3bxnmj7ga. Acesso Em 14 maio 2024.
Star Med. O que é Ressonância Magnética (RMN)? Disponível em: https://star.med.br/o-que-e-ressonancia-magnetica-rmn/#:~:text=Resson%C3%A2ncia%20magn%C3%A9tica%20%C3%A9%20um%20m%C3%A9todo,explorando%20aspectos%20anat%C3%B4micos%20e%20funcionais.Acesso Em 14 maio 2024
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