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PALIATIVOS: CUIDADOS AO FINAL DA VIDA Nos Estados Unidos, onde cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente, o cuidado aos pacientes no estágio final de suas vidas é uma grande responsabilidade para os médicos, mas também uma oportunidade recompensadora para fornecer suporte essencial em um momento delicado. • Definição de Final da Vida: • O final da vida é o período de semanas ou meses em que se espera a morte devido a uma doença terminal ou crônica, onde o foco principal dos cuidados é no alívio dos sintomas e no aumento da qualidade de vida. • Prognóstico: • Médicos devem ajudar os pacientes a compreender que estão se aproximando do fim de suas vidas, o que influencia decisões sobre tratamento. • Estimativas prognósticas são desafiadoras, especialmente para doenças com trajetórias variáveis, mas ferramentas como modelos computacionais podem auxiliar. • Expectativas sobre o Final da Vida: • Pacientes frequentemente temem mais a forma como vão morrer do que a morte em si, incluindo medos de dor, perda de controle e ser um fardo para a família. • A morte é muitas vezes vista como um fracasso da medicina, o que pode gerar sentimentos de culpa e negação. Abordagem dos Médicos: • Discussão sobre Prognóstico: • Médicos devem abordar a questão do prognóstico de forma sensível, perguntando ao paciente se desejam discutir o assunto. • Reconhecendo que alguns pacientes podem se sentir desconfortáveis com informações prognósticas, uma abordagem cuidadosa é essencial. • Expectativas dos Pacientes: • Os pacientes têm várias expectativas sobre o final da vida, incluindo controle da dor, preservação da dignidade e preparação para a morte. • A ênfase na cura pode muitas vezes obscurecer a importância de oferecer conforto e apoio emocional aos pacientes terminais. Importância do Cuidado Paliativo: • Controle de Sintomas: • Além do prognóstico, o foco principal deve ser no controle dos sintomas e no bem-estar emocional do paciente. • Evitar prolongar desnecessariamente a vida e preservar a dignidade são aspectos fundamentais para muitos pacientes. • Local de Morte: • A maioria das mortes nos Estados Unidos ocorre em hospitais ou instituições de cuidados a idosos, mas muitos pacientes prefeririam passar seus últimos dias em casa, rodeados pela família. • Preparação para a Morte: • Ajudar os pacientes a se prepararem para a morte e fortalecer seus relacionamentos com entes queridos são componentes essenciais de um final de vida com qualidade. Comunicação e Cuidado ao Paciente no Final da Vida: • Habilidades de Comunicação: • Cuidados no final da vida requerem habilidades de comunicação para diagnosticar, informar, facilitar decisões e expressar empatia. • A boa comunicação está ligada ao conhecimento e respeito pelos desejos do paciente, incluindo a capacidade de dar más notícias de forma sensível. • Sugestões para Dar Más Notícias: • Escolha local e horário apropriados. • Seja direto e evite jargões. • Permita períodos de silêncio para expressão de emoções. • Observe as reações do paciente e demonstre empatia. • Tranquilize o paciente quanto ao alívio da dor e faça planos para o futuro. • Três Obrigações dos Médicos: • Identificar, compreender e aliviar o sofrimento do paciente, abordando aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais. • Servir como facilitadores de esperança, ajudando os pacientes a encontrar significado e objetivos realistas. • Garantir aos pacientes que os cuidados continuarão até o fim da vida, prometendo não abandono. Atenção à Família: • Papel dos Familiares: • Familiares desempenham um papel central no cuidado ao paciente e podem enfrentar emoções intensas, como medo, raiva e tristeza. • O médico deve reconhecer o impacto da doença na família e oferecer apoio emocional e prático. • Intervenções para Ajudar a Família: • Comunicação clara e compassiva, planejamento de cuidados avançados e apoio para cuidados domiciliares são essenciais. • Empatia com as emoções da família e acompanhamento durante o luto são fundamentais para oferecer suporte eficaz. • Autocuidado Médico: • Cuidar de pacientes no final da vida pode ser gratificante, mas também desafiador. • Os médicos devem desenvolver tolerância às incertezas e cuidar de suas próprias necessidades para evitar sobrecarga emocional. REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Abordagem dos Médicos: Importância do Cuidado Paliativo: Comunicação e Cuidado ao Paciente no Final da Vida: Atenção à Família:
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