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BRUNA apresentação

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O IMPORTANTE PAPEL DO PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL
Bruna Santiago da Silva
Me. Martin L.K. Oliveira Sousa
Resumo 
Através de uma pesquisa realizada em livros e trabalhos acadêmicos que versem sobre a temática ficou evidente que muitas crianças apresentam dificuldades de aprendizagem durante o processo da alfabetização. O objetivo principal desta pesquisa foi o de relatar a importância do psicopedagogo institucional e as suas causas efeitos dentro de uma instituição. O psicopedagogo é o profissional indicado para assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino aprendizagem e tem uma atuação preventiva.
Palavras Chave: Psicopedagogo; Alfabetização; Instituição.
iNTrodução
 
O número de alunos indisciplinados tem crescido nos últimos anos, por conta disso os professores nem sempre conseguem impor sua autoridade, gastando tempo em conversas para manter a sala em ordem e silêncio, para conseguir avançar no ensino, muitas são as estratégias, os métodos, para tornar a aula mais atrativa, e eficiente, a aprendizagem precisa ser significativa.
Pode-se definir aprendizagem como uma modificação relativamente duradoura do comportamento, experiência, observação. Pode-se dizer que houve aprendizagem quando, por exemplo, se uma pessoa teve contato com um conhecimento ou por uma experiência especialmente significativa para ela, ou observou alguém na realização de algo, e depois disso mostra-se de alguma forma modificada, podendo demonstrar essa modificação desde que se apresentem condições adequadas, e, além disso, mantendo essa mudança por um período relativamente longo.
Na atuação institucional, junto com os educadores, o psicopedagogo,
através de discussões e atividades lúdicas, contribui para o esclarecimento das dificuldades escolares.
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é destacar o papel do psicopedagogo escolar que é muito importante e pode e deve ser pensado a partir da instituição, a qual cumpre uma importante função social que é socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo, ou seja, atraves da aprendizagem, o sujeito é inserido no mundo cultural e simbólico que incorpora a sociedade. 
DESENVOLVIMENTO
 O perfil da educação brasileira apresentou significativas mudanças nas últimas décadas. O desempenho dos alunos remete-nos à necessidade de considerarem a formação do professor, como sendo requisito fundamental para a melhoria dos índices de aprovação, repetência e evasão do ensino.
 Uma criança que faça parte de uma família de poucos recursos, sua alimentação será deficiente e, por isso, seu desenvolvimento físico e sua saúde serão deficientes. Por viver em ambientes com pessoas que não tiveram uma boa formação escolar, sua linguagem terá muitas falhas. 
 A família é colocada como principal responsável pelo fracasso dos alunos, não sendo questionadas, as condições materiais de vida dessas famílias, nem sua participação nas relações sociais de produção que são o que determinam, em última instância, as possibilidades de assistência aos filhos. 
 Nesse contexto, a qualidade de atuação da escola não pode depender somente da vontade de um ou outro professor. É preciso a participação conjunta da escola, da família, do aluno e dos profissionais ligados à educação, assim como, o professor deve reorganizar suas ideias e reconhecer que o aluno não é um sujeito que só faz receber informações, suas capacidades vão além do conhecimento que lhes é “depositado”. 
 Hoje o aluno é estimulado a participar, a começar pelas rodas de conversas, participa ativamente nos grupos sociais, se relaciona, opina, argumenta, a relação: professor x aluno é uma grande troca de saberes, o aluno traz para sala de aula sua leitura de mundo. 
 Em contrapartida, há alunos que extrapolam os limites, desrespeitando professor e colegas, não permanecem em silêncio nos momentos em que é necessário para ouvir seu colega, alguns tentam chamar a atenção para si com sua falta de regras, simplesmente não querem cumprir com seus deveres, só observam seus direitos. 
Segundo Piaget, à medida que o ser se situa no mundo estabelece relação de significações, isto é, atribui significados à realidade em que se encontra. 
 Esses significados não são faculdades estáticas, mas, ponto de partida para atribuição de outros significados. Hoje, os grandes objetivos da Educação são: ensinar a aprender, ensinar a fazer, ensinar a ser, ensinar a conviver em paz, desenvolver a inteligência e ensinar a transformar informações em conhecimento. 
DISCUSSÃO / ÁNALISES DOS RESULTADOS
 Wallon (1978) afirma que a criança acessa o mundo simbólico por meio de manifestações afetivas que se estabelece entre elas e os adultos. Para ele, à medida que o indivíduo se desenvolve cria-se uma forma de expressão mais complexa. O docente passa ser um ponto de referência para o aluno, por isso deve-se redobrar o cuidado na relação entre o professor e o aluno. É importante ressaltar, que toda relação pedagógica tem dimensão. A relação ensinar e aprender não se limita ao espaço da sala de aula. Ela é muito mais ampla, estendendo-se além da escola na medida em que as expectativas e necessidades sociais bem como a cultura, valores éticos, morais e intelectuais, os costumes, as preferências, entre outros fatores presentes na sociedade, tem repercussão direta no trabalho educativo. O presente trabalho nos mostrou que a construção do conhecimento através da concepção construtivista, ou seja, que a educação deve acontecer a partir de um ato/ação de humanidade e de amor entre educador educando. Ambos são cúmplices neste processo, no qual trocam saberes, conhecimentos contínuos e ambos vão descobrindo e construindo novos valores, conhecimentos, experiências de vida e de mundo, dentro do contexto social, cultural e político em que vivem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Concluímos que a participação efetiva e afetiva dos educadores e da família no processo de alfabetização é fundamental para que a criança desenvolva-se de forma positiva, cabendo aos pais a tarefa de orientar seus filhos e encaminhá-los na vida escolar e do educador auto avaliar-se constantemente em relação à sua postura e metodologia, proporcionando experiências educacionais significativas de cunho qualitativo e servindo-lhes de espelho com bons exemplos.
 
Referências 
AQUINO, J. R. G. A desordem na relação professor-aluno: indisciplina, moralidade e conhecimento. In. J. R. G. AQUINO (Org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus editorial, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, São Paulo, Paz e Terra, 1998.
WALLON, H. Do Acto do Pensamento da Criança. São Paulo: Moraes Editores. 1978.
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