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A avaliação fisioterapêutica da Síndrome de Guillain barre 2

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A avaliação fisioterapêutica da Síndrome de Guillain-Barré é crucial para determinar o plano de tratamento e monitorar o progresso do paciente. Aqui estão alguns dos pontos importantes que são abordados durante a avaliação:
1. **História Clínica:** Compreensão dos sintomas iniciais, progressão da fraqueza muscular, tempo desde o início dos sintomas, tratamentos prévios, e quaisquer condições médicas pré-existentes.
2. **Exame Físico:** Avaliação da força muscular, amplitude de movimento das articulações, sensibilidade, coordenação, reflexos, e função respiratória. A força muscular é frequentemente avaliada usando a escala de força muscular de MRC (Medical Research Council).
3. **Capacidade Funcional:** Avaliação das atividades de vida diária (AVDs) e da capacidade de deambulação (caminhar) do paciente.
4. **Monitoramento Respiratório:** Avaliação da função respiratória, incluindo a capacidade vital, oxigenação e padrões respiratórios. Isso é essencial, pois a fraqueza muscular pode afetar os músculos respiratórios.
5. **Avaliação da Dor:** Verificar se há dor associada à fraqueza muscular ou a outras complicações, como neuropatia.
6. **Avaliação dos Movimentos:** Observação e análise da função motora, incluindo equilíbrio, postura e marcha.
7. **Medidas Específicas:** Podem ser necessários testes adicionais, como eletroneuromiografia (ENMG) para avaliar a condução nervosa e a atividade elétrica muscular.
Com base nessa avaliação inicial, o fisioterapeuta desenvolverá um plano de tratamento individualizado, que pode incluir exercícios de fortalecimento, alongamento, técnicas de mobilização, treino de marcha, terapia respiratória, e cuidados para prevenir complicações como contraturas e úlceras por pressão. É importante monitorar de perto o progresso do paciente e ajustar o plano de tratamento conforme necessário para promover a recuperação e prevenir complicações a longo prazo.

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