Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cidade Ano AMANDA FREITAS OTOBONI SILVA CURSO DE GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: INTRODUÇÃO À BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO. Tupã 2024 Trabalho referente a aula prática executada na matéria de Introdução a Biologia Celular e do Desenvolvimento apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral. Orientador: Prof. Brunna Emanuella Franca Robles AMANDA FREITAS OTOBONI SILVA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 5 2.1 ATIVIDADE 1 ................................................................................................... 6 2.2 ATIVIDADE 2 ................................................................................................... 7 CONCLUSãO .............................................................................................................. 8 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 9 3 1 INTRODUÇÃO As moléculas de ácido desoxirribonucleico (DNA – deoxyribonucleic acid) e de ácido ribonucleico (RNA – ribonucleic acid) são formadas por pequenas estruturas denominadas nucleotídeos. Os nucleotídeos, por sua vez, são formados por um açúcar composto por cinco carbonos (pentose), um grupamento fosfato e uma base nitrogenada (adenina, timina ou uracila, guanina e citosina). Cada base nitrogenada diferencia-se da outra pela composição de sua estrutura química. Entretanto, elas apresentam similaridades entre si. Por exemplo, a citosina (C), a timina (T) e a uracila (U) são classificadas como pirimidinas, porque suas estruturas provêm do anel das pirimidinas, com seis átomos. Já a guanina (G) e adenina (A) são classificadas como purinas, porque suas estruturas são compostas de dois anéis, um com seis átomos e o outro com cinco. A junção dos nucleotídeos resultará na síntese das moléculas de DNA ou RNA, e ocorre por meio de ligações fosfodiéster. As ligações fosfodiéster se devem ao ataque nucleofílico de uma hidroxila da pentose de um nucleotídeo ao grupamento fosfato do nucleotídeo anterior, resultando em uma estrutura semelhante a um “colar de miçangas”, no qual cada “miçanga” corresponde a um nucleotídeo e o “cordão” que as une é a ligação fosfodiéster. É interessante ressaltar que, em 1953, Watson e Crick propuseram o modelo tridimensional das moléculas de DNA com base em descobertas anteriores de difração por raio X das fitas de DNA e experimentos realizados por outros cientistas, como Erwin Chargaff. Nesse modelo, as fitas de DNA foram caracterizadas como uma dupla-hélice formada por duas cadeias helicoidais enroladas ao próprio eixo. Uma das forças que mantêm essa dupla-hélice são as ligações de hidrogênio entre os pares de bases nitrogenadas que são denominadas como complementares (adenina e timina/uracila e citosina e guanina). Cada porção do “colar de miçanga” (nucleotídeos) tem regiões específicas, chamadas de genes. Os genes são responsáveis por todas as características que um indivíduo herda de seus ancestrais. Cada gene tem regiões conhecidas como éxons e íntrons. Os íntrons são geralmente porções do gene responsáveis por mecanismos de regulação, enquanto os éxons são responsáveis pela síntese de proteínas. Os íntrons e os éxons são organizados e separados pelo mecanismo de splicing da molécula de RNA transcrita da fita de DNA. O DNA é dividido em cromossomos, e cada gene tem um “lugar” específico no cromossomo, denominado lócus. Cada espécie tem um conjunto característico de cromossomos. Por exemplo, o genoma (informação genética) humano tem 22 cromossomos diferentes, sendo mais dois cromossomos os sexuais (X ou Y). Dessa forma, cada célula (com exceção das de linhagem germinativa e outros tipos muito raros, que não são capazes de se dividir) tem duas cópias de cada um desses cromossomos, resultando em um total de 46 cromossomos. Por outro lado, as bactérias têm um único DNA, no qual todos os genes estão distribuídos. Diante do exposto, os ácidos nucleicos apresentam características estruturais específicas que permitem que sejam isolados e manipulados para diversos tipos de aplicações. A técnica de hibridização in situ, por exemplo, baseia-se na complementaridade das fitas de DNA ou RNA, utilizando sondas fluorescentes para a detecção da fita complementar em uma determinada amostra. Essa técnica permite o estudo da expressão gênica. Outra técnica, que também tem o mesmo princípio e finalidade, é a reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa (RT-PCR), muito utilizada no diagnóstico de algumas infecções e doenças. 4 2 DESENVOLVIMENTO ATIVIDADE 1 À vista disso, o primeiro passo para a maioria das técnicas citadas é o isolamento e purificação das moléculas de DNA e RNA, que será apresentado detalhadamente a seguir. Iniciei o experimento me direcionando até a pia para higienizar as mãos, após higienização me direcionei até o armário para me equipar dos epis que fiz uso. Coloquei jaleco, máscara, luvas e óculos de proteção. Após isso reajustei o volume da pipeta de 100ul para 25ul, Posicionei a pipeta no tubo de protenaise K e após coloquei em Eppendorf, troquei a ponteira da pipeta. Reajustei o volume da pipeta para 200ul, posicionei a pipeta no tubo com a amostra de sangue, após coloquei em Eppendorf e em seguida troquei a ponteira. Coloquei a pipeta no tampão de Lise S, após coloquei em Eppendorf, troquei a ponteira novamente e tampei o tubo Eppendorf, levando-o para homogeneíze por 20 segundos Pipetei 210ul de álcool 96% Eppendorf e levei para homogeneizar novamente no Vórtex. Pipetei 640ul do Eppendorf no tubo Spin, levei para centrifuga a 11.000 rpm por 1 minuto. Retirei o Eppendorf da centrifuga retirando o spin do tubo de coleta e descartando o mesmo, coloquei o Spin em novo tubo de coleta. Pipetei 500ul do tampão de lavagem SI no tubo Spin e centrifuguei novamente, repeti a mesma troca do tubo de coleta utilizei 600ul o tampão de lavagem SII e centrifuguei novamente. Efetuei o mesmo processo da troca do tubo de coleta e centrifuguei novamente. Retirei o Eppendorf da centrifuga, descartei o tubo de coleta e coloquei o tubo spin em um novo tubo de coleta. Em seguida, pipetei 200ul do tampão de eluição S no tubo spin, esperei 1 minuto e centrifuguei a amostra. Retirei o Eppendorf da centrifuga e retirei o tubo spin do tubo de coleta, abri o espectrômetro e o limepi, depois pipetei 10ul de agua mili-q no mesmo e o fechei. Liguei o Notebook e cliquei na opção ‘’Nucleic acid’ e depois na opção ‘’blank’’. Por último, limpei novamente o espectrômetro reajustei o volume da pipeta colocando em tubo de coleta, após coloquei a amostra no espectrômetro para mensuração da amostra. Etapa de Eluição – por fim ocorre a liberação dos ácidos nucléicos (DNA/ RNA) da membrana. Isto proporciona o DNA purificado pronto para ser utilizado em diferentes aplicações. O rendimento e a qualidade do DNA extraído dependem muito do kit utilizado e podem interferir no resultado de testes realizados posteriormente. Diferença entre os tampões de lavagem SI e SII A principal diferença entre os dois é a concentração de ácido cítrico, sendo o SI mais concentrado que o SII. O tampão SI é geralmente utilizado para limpeza de membranas de alto fluxo e em casos de incrustações mais severas, enquanto o SII é utilizado para limpezas rotineiras em membranas com baixa incrustação. Na etapa de ligação se utiliza o álcool 96%, o álcool desidrata o DNA, de forma que este não fica mais dissolvido no meio aquoso. Além disso, o DNA tende a não ser solúvel em álcoole, deste modo, suas moléculas se agrupam. Como o DNA tem menor densidade que os outros constituintes celulares, ele surge na superfície do extrato. 5 1. No que consiste a etapa de eluição da purificação? A liberação dos ácidos nucléicos (DNA/ RNA) da membrana, isto proporciona o DNA purificado pronto para ser utilizado em diferentes aplicações. O rendimento e a qualidade do DNA extraído dependem muito do kit utilizado e podem interferir no resultado de testes realizados posteriormente. 2. Qual a diferença entre os tampões de lavagem SI e SII? A principal diferença entre os dois é a concentração de ácido cítrico, sendo o SI mais concentrado que o SII. O tampão SI é geralmente utilizado para limpeza de membranas de alto fluxo e em casos de incrustações mais severas, enquanto o SII é utilizado para limpezas rotineiras em membranas com baixa incrustação. 3. Na etapa de ligação, porque se utiliza o álcool 96%? Na etapa de ligação, utiliza-se o álcool 96% devido à sua alta concentração de álcool etílico. Essa concentração é ideal para promover a desidratação e a ligação entre as moléculas, garantindo uma melhor fixação e aderência dos materiais. 6 ATIVIDADE 2 1. Quais os órgãos envolvidos com o sistema reprodutor feminino e masculino? O sistema reprodutor feminino inclui o colo do útero, útero, ovários, trompas de Falópio e vagina. O sistema reprodutor masculino, por outro lado, inclui o pênis, as vesículas seminais, a próstata, os testículos e os ductos deferentes. 2. Qual a importância das células de Sertoli e Leydig? As células de Sertoli são células especializadas encontradas nos túbulos seminíferos dos testículos, responsáveis por desempenhar diversas funções essenciais no processo de espermatogênese. São células de suporte que fornecem um ambiente adequado para o desenvolvimento e maturação dos espermatozoides. As células de Leydig são responsáveis pela produção do hormônio masculino testosterona, que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculinas. 3. Quais os estágios de maturação dos folículos ovarianos? Quanto aos estágios de maturação dos folículos ovarianos, temos basicamente: - A fase pré-antral ou fase de crescimento inicial, onde o folículo começa a maturar. - A fase antral, onde o folículo começa a encher-se de líquido e o óvulo começa a maturar. - A fase pré-ovulatória, onde o folículo continua a crescer e a produzir estrogênio. - A ovulação, onde o folículo rompe e libera o óvulo. 7 3 CONCLUSÃO Em conclusão, a biologia celular é uma disciplina fundamental que nos permite compreender os processos vitais que ocorrem dentro das células, desde a estrutura molecular até as interações complexas entre organelas. Neste trabalho, exploramos a composição e função dos ácidos nucleicos, DNA e RNA, destacando sua importância na transmissão e expressão da informação genética. Discutimos também técnicas de extração de ácidos nucleicos, essenciais para a pesquisa científica e diagnóstico de doenças. Além disso, examinamos a organização do DNA nos cromossomos e a regulação da expressão gênica através de processos como o splicing do RNA. Compreender esses conceitos é crucial para avançar nosso conhecimento sobre o funcionamento das células e os mecanismos subjacentes a doenças genéticas e outras condições patológicas. Por fim, é importante ressaltar que a biologia celular é uma área dinâmica e em constante evolução, com novas descobertas e avanços tecnológicos moldando continuamente nossa compreensão do mundo celular. Ao dominar os princípios básicos da biologia celular, estamos melhor equipados para enfrentar os desafios futuros e contribuir para o progresso da ciência e da medicina.. 8 REFERÊNCIAS Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts e Peter Walter. Biologia Molecular da Célula, 2017
Compartilhar