AULA_1_CONTEXTUALIZACAO_DAS_ATIVIDADES_EXTENSIONISTAS

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PROGRAMA DE EXTENSÃO 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Drª. Grazielle Ueno Maccoppi
 
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CONVERSA INICIAL 
Olá aluna e aluno da Escola de Gestão Comunicação e Negócios da 
Uninter, é uma alegria ter você por aqui. Gostaria de dar as boas-vindas ao nosso 
Programa de Extensão! 
 
Neste material, temos por objetivo esclarecer o que é a extensão, qual foi 
a trajetória de construção desta diretriz educacional e quais são os principais 
impactos dela na sua formação. Vamos lá! 
 
CONTEXTUALIZANDO 
 
 
Para definir um caminho a 
ser percorrido e regulamentar a 
condução da extensão na 
educação superior, o governo 
federal por intermédio do Ministério 
da Educação e Conselho Nacional 
de Educação, publicou em 18 de 
dezembro de 2018, a Resolução Nº 
7. É este documento que serve de 
base para a elaboração deste texto 
e nele estão contidos as Diretrizes 
para a Extensão na Educação 
Superior Brasileira. 
 
 
As Diretrizes, são 
direcionamentos e orientações 
gerais de âmbito regulamentar para 
definir o caminho que será percorrido 
por todas as Instituições de Ensino 
Superior do país e por consequência 
por todos os alunos e alunas deste 
grau de ensino. São as diretrizes que 
conduzem a instrumentalização e o 
gerenciamento de uma determinada 
temática. 
ATIVIDADES DE EXTENSÃO 
 
1 – Base legal 
As atividades de extensão estão compostas na sua grade curricular, ou 
seja, são como disciplinas e fazem parte dos componentes curriculares 
 
 
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obrigatórios do seu curso. Esta obrigatoriedade é instituída pela Resolução Nº 7 
de 18 de dezembro de 2018 do Ministério da Educação, que estabelece a Diretriz 
para a Extensão na Educação Superior Brasileira. A diretriz apresenta as normas 
e regras fundamentais para a implantação e operacionalização da extensão no 
ensino superior. 
A base legal que fundamenta a extensão é a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996). Esta legislação define e regulariza a 
organização da educação brasileira com base nos princípios da Constituição 
Federal de 1988 – Art 214. Foi por meio dela, que surgiu o primeiro Plano 
Nacional de Educação em 2001. O Plano Nacional de Educação que está vigente 
foi aprovado em 2014 e também é conhecido como Lei 13.005/2014. Este 
documento organiza as políticas públicas na área da educação, em âmbito 
nacional e congrega as diretrizes, metas e estratégias da política educacional no 
Brasil no período de 2014 a 2024. 
O Plano Nacional de Educação é composto de 20 metas que se 
desdobram em estratégias e diretrizes para garantir acesso e qualidade 
educacional em todos os níveis. Dentre as metas, a que está relacionada a 
implantação da extensão no ensino superior é a Meta 12, “elevar a taxa bruta de 
matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida 
para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e 
quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 
40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público. Estratégia 
12.7 que apresenta por objetivo ”... assegurar, no mínimo, 10% de créditos 
curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão 
universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande 
pertinência social...” (PNE, 2014). 
Parece confuso? Não é não, vamos visualizar o caminho percorrido: 
 
 
Figura 1 – Base legal que fundamenta a extensão 
 
 
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Fonte: elaboração própria (2022) 
2 – Princípios norteadores 
Possui como propósito, promover a interação de forma transformadora 
entre as instituições de ensino com outros setores da sociedade. É a aplicação 
do conhecimento adquirido de forma permanente e articulada com o ensino e a 
pesquisa. Ou seja, a oportunidade concreta para que você consiga integrar o 
que aprendeu com a realidade prática onde está inserido. 
 
 
Figura 2 – matriz dos princípios da extensão 
 
 
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Fonte: elaboração própria (2022) 
 
Troca de conhecimento: oportunidade de você interagir com a sua 
comunidade acadêmica (seus colegas de turma, de polo, conhecer e integrar 
novos grupos) e sociedade. É o aprimoramento do diálogo para buscar soluções 
para questões complexas presentes no seu contexto; 
Vivência: a fase de estudante é marcada por experiências de formação 
cidadã, ou seja, conhecimentos da ordem da vida que modificam e geram 
transformações para além do profissional – é a promoção de reflexão crítica e 
ética; 
Transformação local, produção de mudanças: já pensou em aplicar seus 
conhecimentos, para modificar e transformar uma realidade? A atividade de 
extensão é uma forma de aplicar os conhecimentos adquiridos durante a sua 
formação, trazendo mudanças. Tem a ver com a responsabilidade e o 
compromisso social que é contemplado no ensino superior; 
Articulação científica: atendendo ao princípio básico presente na 
Constituição Federal, a formação no ensino superior consiste em integrar 
ensino/extensão/pesquisa para a promoção de um desenvolvimento social, 
equitativo, sustentável com a realidade brasileira. 
 
3 – Modalidades 
 
Por questão de organização as atividades extensionistas, estão previstas 
e dispostas nas seguintes modalidades: 
troca de 
conhecimento
Vivência
Transformação 
local
Articulação 
científica
 
 
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Programas: Para compreender o que seriam programas de extensão, 
podemos considerá-lo como um conjunto de projetos e ações, onde todos 
possuem um alinhamento comum em relação aos interesses e objetivos 
estabelecidos no programa. 
Exemplo: Global Meeting Uninter – é um programa de alinhamento 
institucional em atendimento aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da 
ONU. Este programa é constituído de diferentes projetos, como evento, debates, 
políticas e materiais institucionais todos eles atendendo a premissa dos ODS. 
Projetos: é o planejamento de um trabalho/empreendimento ou ação a ser 
realizada. É em um projeto que se apresentam o produto ou serviço que se quer 
efetivar. Nele contém o delineamento do que deve ser feito, de que forma será 
realizado, quais recursos serão utilizados e que resultados se pretende atingir. 
O projeto, pode ser considerado, como a menor unidade de um programa. 
Exemplo: Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é um projeto que contém 
um conjunto de recursos didáticos e pedagógicos organizados com o objetivo de 
formar competências, habilidades, atitudes e valores em uma determinada área 
de atuação profissional. Nele estão contidas todas as disciplinas que farão parte 
da formação do aluno, bem como o detalhamento dos recursos e metodologias 
utilizadas e os resultados que se pretendem alcançar com tal formação. 
Cursos e Oficinas: Os cursos podem ser considerados como um recurso 
técnico limitado a uma temática, para orientar, aprimorar, divulgar e propagar um 
conhecimento específico. As oficinas, são também consideradas como um 
recurso técnico limitado, mas que prevê a realização de atividade prática. Você 
sabia que o Centro Universitário Internacional Uninter possui uma grande 
quantidade de cursos disponíveis para aprofundamento profissional? Consulte o 
site Uninter.com e visite a aba “outros cursos”. 
Eventos: são acontecimentos criados e planejados para propiciar 
momentos de interação e conhecimento. Os eventos podem ser considerados 
como estratégias de divulgação e comunicação e que estabelecem mobilização 
sob diferentes objetivos. 
Prestação de Serviços: é um instrumento de troca (conhecimento, 
recurso, serviço, habilidade) cuja compensação pode ser um ativo financeiro ou 
não. A prestação de serviços no contexto da educação, podem ser 
exemplificadas por ações de atendimento a comunidade, com orientações e 
práticas advindas dos conhecimentos dos cursos. 
 
 
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Exemplo: “Imposto de Renda ao alcance de todos”, uma açãopromovida 
anualmente pelo Curso de Ciências Contábeis da Escola de Gestão 
Comunicação e Negócios, para orientar e auxiliar a população com dúvidas 
relacionadas ao imposto de renda. Nesta prestação de serviço os alunos em 
conjunto com os professores saem da sala de aula para lidar com a realidade 
social. 
 
4 – Referências 
Brasil. (2014). Lei 13.005/2014. Plano Nacional de Educação 2014-2024, 
Brasília, DF. Disponível em: https://pne.mec.gov.br/. Acesso em: 27/05/2022. 
Conselho Nacional de Educação. (2018). Câmara de Educação Superior. 
Resolução no. 07/2018. Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação 
Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 
13.005/2014,que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e da 
outras providências. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/publicacoes-para-
professores/30000-uncategorised/62611-resolucoes-cne-ces-2018 Acesso em: 
28/05/2022. 
MAYORGA, C. REFLEXÕES SOBRE A INTEGRALIZAÇÃO DA EXTENSÃO 
NOS CURRÍCULOS DE GRADUAÇÃO. Interfaces - Revista de Extensão da 
UFMG, [S. l.], v. 9, n. 2, 2021. Disponível em: 
https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/37719 Acesso 
em: 28 maio. 2022. 
República Federativa do Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do 
Brasil. Brasília: Senado Federal. 
 
 
 
 
https://pne.mec.gov.br/
http://portal.mec.gov.br/publicacoes-para-professores/30000-uncategorised/62611-resolucoes-cne-ces-2018
http://portal.mec.gov.br/publicacoes-para-professores/30000-uncategorised/62611-resolucoes-cne-ces-2018
https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/37719