Crowdsourcing de sustentabilidade urbana Dados, pessoas e tecnologias na governança participativa - ScienceDirect

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23/04/24, 21:13 Crowdsourcing de sustentabilidade urbana. Dados, pessoas e tecnologias na governança participativa - ScienceDirect
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Futuros
Volume ��, novembro de ���� , páginas ��-���
Crowdsourcing de sustentabilidade urbana.
Dados, pessoas e tecnologias na governança
participativa
Chiara Certomà ,Filippo Corsini,Francisco Rizzi
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https://doi.org/��.����/j.futures.����.��.���
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Abstrato
O objetivo deste artigo é prefigurar o futuro da governança da sustentabilidade urbana através da
implementação de soluções baseadas em crowdsourcing para processos de governança.
Exploramos a convergência entre pesquisas recentes em governança de sustentabilidade urbana e
crowdsourcing. Isto é feito através da revisão da literatura, a fim de adquirir evidências
importantes para apoiar o processo indutivo de construção de teoria e para destacar as tendências
futuras na pesquisa participativa e na formulação de políticas que exploram as TIC e o software
social da Web 2.0 .
A nossa análise indica que uma relação transformadora entre dados e pessoas cria novas formas
de procura distante de soluções e de tomada de decisões . Argumentamos que o interesse no
crowdsourcing se expandiu das pesquisas em computação para aplicações sociais e ambientais.
Esta nova dimensão prática abre o futuro da integração do crowdsourcing nas melhores práticas
na governação da sustentabilidade num contexto urbano.
Com base nas evidências de que a implementação do crowdsourcing na futura governação da
sustentabilidade urbana é cada vez mais reconhecida como uma prioridade comum, o documento
sugere que os decisores políticos dediquem mais recursos para garantir a abertura, transparência,
interoperabilidade e adaptabilidade das plataformas de crowdsourcing.
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https://www.sciencedirect.com/journal/futures
https://www.sciencedirect.com/journal/futures/vol/74/suppl/C
https://doi.org/10.1016/j.futures.2014.11.006
https://s100.copyright.com/AppDispatchServlet?publisherName=ELS&contentID=S0016328714001918&orderBeanReset=true
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Introdução
Nas últimas décadas, estudiosos interdisciplinares concentraram-se nas cidades como o espaço
apropriado para a investigação de soluções inovadoras para a sustentabilidade global (Breheny,
1992, McCormick et al., 2001, NÆss, 2001). A definição de prioridades políticas destinadas a
promover os princípios de sustentabilidade urbana foi abordada em todas as principais reuniões
da ONU sobre ambiente e desenvolvimento, e foi incluída entre as principais questões em
documentos oficiais (Nações Unidas, 1992, ONU, 2002, MDGR, 2011, Rio+20, 2011).
Ao mesmo tempo, a Internet, as TIC pessoais e o software livre conduziram à recolha de dados
ascendentes e relevantes para a sustentabilidade urbana e à partilha de dados através de
tecnologias peer-to-peer e wiki. Da mesma forma, o armazenamento de alta largura de banda e a
Web 2.0 foram acolhidos como um atalho para a democratização dos processos de governação
(Brabham, 2013a, Bott e Young, 2012). Assim, ferramentas de crowdsourcing (por exemplo,
software para smartphones, blogs, wikis, aplicações de bookmarking social, redes sociais,
software peer to peer) e processos (por exemplo, mapeamento social, recolha de informação
geográfica voluntária, redes sociais geo-referenciadas, co-design, cloud processamento, etc.)
permitem a resolução de vários problemas baseados na web, envolvendo grandes grupos de
usuários que executam funções (por exemplo, comunicação ampla instantânea, coleta e análise de
big data, co-design, etc.) que de outra forma seriam difíceis de automatizar ou caro de
implementar (Howe, 2006).
Embora o crowdsourcing tenha sido originalmente definido como um modelo de negócios
baseado na web que exige colaboração aberta e voluntária no desenvolvimento de soluções
criativas (Howe, 2006), agora é geralmente entendido na literatura científica e na literatura
cinzenta como um processo de inovação distribuída online (Brabham, 2008). que mobiliza uma
série de ferramentas dedicadas para resultados significativos também na investigação pública e na
governação (Brabham, 2009, Brabham, 2012, Brabham, 2013a). Pode, portanto, ser fundamental na
abordagem de questões desafiadoras de sustentabilidade urbana (como o consumo de energia, a
eficiência dos transportes, a privação e o acesso desigual aos recursos, à água e ao saneamento,
aos esgotos e à disponibilidade e distribuição de serviços ambientais).
A crescente circulação de informação no mundo offline através de dados digitais está a capacitar
um maior número de pessoas para criar novas redes orientadas para a sustentabilidade. Apesar
disso, a forma como o crowdsourcing pode promover uma governação virtuosa no sentido do
cumprimento dos princípios de sustentabilidade no ambiente urbano foi apenas marginalmente
investigada.
A fim de contribuir para preencher esta lacuna, exploramos o estado da arte e prefiguramos
cenários futuros na ciência e na governação urbana caracterizados pela ampla difusão de
instalações digitais, bem como pelo futuro desenvolvimento do crowdsourcing e o seu poder para
promover processos participativos inovadores. em áreas relacionadas à sustentabilidade.
Primeiro examinamos a literatura científica e cinzenta existente sobre sustentabilidade urbana e
crowdsourcing, e depois vemos como as duas áreas de investigação podem convergir e oferecer
novas oportunidades. Acreditamos que a integração de dados de campos de investigação
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diferentes, mas complementares (gestão ambiental, estudos urbanos, ciência-tecnologia e estudos
sociais, planeamento, etc.) pode destacar o papel potencial do crowdsourcing na governação da
sustentabilidade urbana.
Trechos de seção
Uma análise longitudinal da literatura
A forma como a utilização extensiva de ferramentas de crowdsourcing pode promover a
governação da sustentabilidade urbana requer uma exploração teórica da atual transformação dos
processos de produção/recolha, gestão/elaboração e partilha de dados. Além disso, implica
identificar sinais orientados para o futuro que emergem da atividade online quotidiana que,
apesar de serem atualmente clandestinos, são suscetíveis de conduzir a transformações sociais
marcantes nos próximos anos (Glassey, 2012).
Usamos uma abordagem de três etapas…
Caminhos dominantes de investigação no domínio da governação da
sustentabilidade urbana
Áreas de pesquisa diferentes, mas conectadas, emergem de uma exploração aprofundada das
contribuições do conjunto completo de artigos fornecidos pela análise longitudinal. Conforme
mostrado na Figura 1, os domínios do crowdsourcing e da governança da sustentabilidade urbana
agregam dois grupos separados de contribuições na literatura científica. No entanto, a gestão
ambiental em áreas urbanas (marcadores verdes na Figura 1) é um dos temas que atrai o interesse
de estudiosos interdisciplinares. Isto é confirmado por…
Tendências atuais e integração futura entre crowdsourcing e governança da
sustentabilidade urbana
Tomamos a extensa definição fornecida por Enrique Estellés-Arolas e Fernando González Ladrón-
de-Guevara (Estellés-Arolas& González-Ladrón-De-Guevara, 2012) como a mais adequada para
descrever a tendência atual e o potencial futuro do crowdsourcing, particularmente no domínio
da governação da sustentabilidade urbana. Na verdade, apesar de ter sido originalmente
concebido para definir as exigências de procura de soluções orientadas para o consumidor por
parte dos operadores empresariais, hoje o crowdsourcing refere-se a qualquer abordagem
inclusiva do cidadão.…
Conclusões
Ao analisar criticamente os pontos convergentes entre os personagens do crowdsourcing da
literatura científica e cinzenta e os requisitos da sustentabilidade urbana e das práticas
participativas, as nossas conclusões mostram que:
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EU.como uma das formas mais inovadoras de produção participativa de conhecimento e
abordagens de tomada de decisão, o crowdsourcing tem algumas características (como
publicidade, abertura, inclusão e acessibilidade) que parecem se adequar bem aos requisitos da
sustentabilidade urbana, bem como…
…
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