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Manual de Matemática De lá pra cá mostra a história, evolução, os representates mais significativos e a importância da Matemática. Conhecenco o Manual de Matemática Presente em provas escolares, concursos, vestibulares e, também, no dia-a-dia, a matemática é uma ferramenta essencial para a construção de um futuro promissor. O Manual de Matemática foi criado para ajudá-lo nessa empreitada. Então, mãos à obra! Por que...? muitas vezes o aluno, por não ter um referencial de estudo, não sabe o porquê de aprender determinado assunto, bem como onde usará os conhecimentos adqui- ridos. Neste Boxe, um professor responde a essas dúvidas, explicando a importância de cada tema abordado e trans- formando os conceitos em aplicações práticas do dia-a-dia. O Saiba mais mostra a inter- ligação das disciplinas dian- te de um mesmo fenômeno ou relaciona assuntos da uni- dade ou do capítulo com Te- mas Transversais, levando à reflexão, à crítica e à busca de soluções. Editor:Editor:Editor:Editor:Editor: Raul Maia Coordenação Editorial:Coordenação Editorial:Coordenação Editorial:Coordenação Editorial:Coordenação Editorial: Eliana Maia Lista Autor:Autor:Autor:Autor:Autor: Ana Maria de Oliveira Colaborador:Colaborador:Colaborador:Colaborador:Colaborador: Valéria Barbosa Santos Revisores:Revisores:Revisores:Revisores:Revisores: Ana Paula Ribeiro Christina Lucy Fontes Soares Gislene Pereira Rodrigues de Oliveira Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Oliveira, Ana Maria Manual de Matemática / Ana Maria de Oliveira; colaboradora Valéria Barbosa Santos. –– São Paulo : DCL, 2005. ISBN 85-7338-892-7 1. Matemática I. Santos, Valéria Barbosa. II. Título 04-3971 CDD – 510.7 Índices para catálogo sistemático: 1. Matemática : Ensino Médio 510.7 Gerente de Arte:Gerente de Arte:Gerente de Arte:Gerente de Arte:Gerente de Arte: Daniela Máximo Capa:Capa:Capa:Capa:Capa: Antônio Briano Jr. PPPPProjeto Gráfico:rojeto Gráfico:rojeto Gráfico:rojeto Gráfico:rojeto Gráfico: Geiza de Sousa Caria Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação:Diagramação: José Marcos Rigamont Thiago Nieri Virtual Diagramação PPPPProdução Gráfica:rodução Gráfica:rodução Gráfica:rodução Gráfica:rodução Gráfica: Roze Pedroso Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos exclusivos desta publicação: Difusão Cultural do Livro Ltda. Rua Manoel Pinto de Carvalho, 80 CEP: 02712-120 – São Paulo / SP www.editoradcl.com.br dcl@editoradcl.com.br Sumário Apresentação ...................................................................... 7 De lá pra cá ...................................................................... 8 Unidade I – ÁLGEBRA Capítulo 1 Teoria dos Conjuntos .................................... 11 Capítulo 2 Conjuntos Numéricos ................................... 17 Capítulo 3 Expressões Algébricas ................................... 24 Capítulo 4 Potências e Raízes ......................................... 33 Capítulo 5 Equação ....................................................... 37 Exercícios Propostos ...................................... 48 Unidade II – FUNÇÃO E LOGARITMO Capítulo 1 Função ......................................................... 58 Capítulo 2 Função do 1º Grau ...................................... 74 Capítulo 3 Função do 2º Grau ou Quadrática ............... 87 Capítulo 4 Função Modular ......................................... 105 Capítulo 5 Função Exponencial ................................... 115 Capítulo 6 Logaritmo................................................... 124 Exercícios Propostos .................................... 149 Unidade III – TRIGONOMETRIA Capítulo 1 Introdução à Trigonometria ........................ 169 Exercícios Propostos .................................... 224 Unidade IV – SEQÜÊNCIA OU SUCESSÃO Capítulo 1 Introdução à Seqüência ou Sucessão .......... 237 Capítulo 2 Progressão Aritmética ................................. 240 Capítulo 3 Progressão Geométrica ............................... 248 Exercícios Propostos .................................... 260 Unidade V – MATRIZES E DETERMINANTES Capítulo 1 Matrizes ...................................................... 268 Capítulo 2 Determinantes ............................................ 284 Capítulo 3 Sistemas Lineares ........................................ 297 Exercícios Propostos .................................... 313 Unidade VI – LOGARITMO Capítulo 1 Fatorial/Números Binomiais e Binômio de Newton ................................... 324 Exercícios Propostos .................................... 335 Unidade VII – ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE Capítulo 1 Análise Combinatória .................................. 340 Capítulo 2 Probabilidade ............................................. 349 Exercícios Propostos .................................... 362 Unidade VIII – GEOMETRIA PLANA Capítulo 1 Geometria Plana ......................................... 368 Capítulo 2 Geometria Espacial de Posição ................... 390 Capítulo 3 Geometria Métrica Espacial ......................... 396 Exercícios Propostos .................................... 418 Unidade IX – NÚMEROS COMPLEXOS E POLINÔMIOS Capítulo 1 Números Complexos .................................. 433 Capítulo 2 Polinômios/Equações Polinomiais ............... 450 Exercícios Propostos .................................... 466 Unidade X – GEOMETRIA ANALÍTICA Capítulo 1 Introdução à Geometria Analítica ............... 474 Exercícios Propostos .................................... 515 Unidade XI – MATEMÁTICA FINANCEIRA Capítulo 1 Matemática Financeira ............................... 523 Capítulo 2 Noções de Estatística .................................. 539 Exercícios Propostos .................................... 552 Referências Bibliográficas e Sites para Pesquisa ...................................... 560 Apresentação Podemos relacionar a Matemática ao dia-a-dia do alu- no, bem como utilizar os conceitos aprendidos em situ- ações práticas. Proporcionaremos ao aluno uma breve revisão de ál- gebra e geometria, ajudando-o a percorrer novos cami- nhos e aplicar conhecimentos e habilidades anteriormen- te adquiridos. Este livro tem a preocupação de ajudar o estudante a crescer como cidadão, levantando discussões sobre questões sociais, analisando-as e propondo soluções. Com base em diversas linguagens do cotidiano, levar o aluno a procurar uma linguagem matemática para ex- plicar os processos matemáticos que ocorrem ao seu redor, introduzindo novos conceitos feitos por meio de situações-problema contextualizadas, visualizando e con- cretizando experiências, integrando-os às diferentes dis- ciplinas. A invenção dos números Como foi inventado o número? A invenção do númeronúmeronúmeronúmeronúmero não aconteceu de repente nem foi uma única pes- soa responsável por ela. Na verdade, o número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos e animais. Durante a Pré-História, os homens utilizavam pedras, nós de cordas e os próprios dedos para contar. Foi assim, contando objetos com outros objetos, que a humanidade co- meçou a formar o conceito de número. Para o homem primitivo, o número cinco, por exemplo, estaria sempre ligado a algo concreto: cinco dedos, cin- co vasos etc. Com os avanços que marcaram o fim da Pré-História, a quantidade de ob- jetos de uma coleção passou a ser representada por desenhos (símbolos). Eles foram criados por estudiosos do Antigo Egito para realizar cálculos rápi- dos e precisos. Esse fato foi fundamental para o desenvolvimento da Mate- mática. Depois dos egípcios, outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração, mas somente por volta do século III a.C. começoua se formar um sistema numérico mais prático e eficiente que todos os outros já criados até então: o sistema de numeração romanosistema de numeração romanosistema de numeração romanosistema de numeração romanosistema de numeração romano, em que eram utilizadas as letras do alfabeto para representar os números. Esse sistema foi adotado por mui- tas nações. BrBrââmaneman Sâ Árabe do oeste Árabe do leste Sééculo XIculo Sééculo XVculo Século XVI Os hindus tinham os seus próprios métodos de cálculos, que eram realiza- dos por meio de apenas nove sinais. A referência a nove, e não a dez símbolos, significa que o passo mais importante dos hindus para formar seu sistema de numeração – a invenção do zero – ainda não havia chegado ao Ocidente. Ao longo dos anos, os símbolos hindus foram sendo alterados e levados a toda a Europa por meio dos árabes. Com o livro de Al-Khowarizmi, o mais brilhante matemático árabe de todos os tempos, os símbolos 0 1 2 3 4 5 6 70 1 2 3 4 5 6 70 1 2 3 4 5 6 70 1 2 3 4 5 6 70 1 2 3 4 5 6 7 8 98 98 98 98 9 ficaram conhecidos no mundo todo como a notação de Al-Khowarizmi e hoje como algarismos indoalgarismos indoalgarismos indoalgarismos indoalgarismos indo-arábicos-arábicos-arábicos-arábicos-arábicos. Manual de Matemática 10 I PPPPPor que apror que apror que apror que apror que aprender ender ender ender ender ÁlgebrÁlgebrÁlgebrÁlgebrÁlgebraaaaa????? Onde usar os conhecimentOnde usar os conhecimentOnde usar os conhecimentOnde usar os conhecimentOnde usar os conhecimentos sobros sobros sobros sobros sobreeeee ÁlgebrÁlgebrÁlgebrÁlgebrÁlgebraaaaa????? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – ÁLGEBRA Além de estimular o raciocínio lógico e dedutível, o estudo da algébra perimite-nos encontrar soluções de determinadas situações-problema, no nosso dia- a-dia. Numa empresa freqüentemente surgem problemas re- lacionados com custos, com a produção, divisão de lucros, etc. Na Medicina, os médicos utilizam muitas fórmulas ma- temáticas, principalmente para calcular a quantidade de remédios que deve ser dada aos pacientes. A álgebra é apenas uma ferramenta. A habilidade de resolver problemas desenvolve-se aos poucos. Manual de Matemática 11 Capítulo 1 TEORIA DOS CONJUNTOS A Teoria dos Conjuntos nos mostra, por meio dos símbolos, uma linguagem matemática mais simples e compreensível, auxiliando as várias outras ciências. Conjunto É toda coleção ou classe de objetos bem definidos, o mesmo que agrupa- mento. Exemplos: a) O conjunto dos números ímpares. b) O conjunto dos números primos. Indicamos os conjuntos por letras maiúsculas e os elementos por letras minúsculas entre chaves. Exemplo: M = {a, e, i, o, u} Representação de um conjunto • Por extensão: enumerando seus elementos, agrupando-os entre chaves. Exemplos: Conjunto dos números pares: {0, 2, 4, 6, 8, ...} A ÁLGEBRA E A VIDA Em álgebra precisamos respeitar as propriedades entre os números de um contexto, compreendendo, aceitando e aplicando regras. Na vida em sociedade é necessário ter respeito aos direitos e deveres de todos, compreendendo, aceitando e aplicando nossa filosofia de vida, sem prejudicar os outros. É tendo clareza dos pensamentos e consciência das atitudes corretas que os seres humanos terão condições de exercitar sua cidadania e conseqüentemente deixá-la como exemplo para outras gerações. Manual de Matemática 12 Conjunto dos algarismos arábicos: {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} Conjunto dos divisores positivos de 25: {1, 5, 25} • Por uma propriedade: destacando uma propriedade comum apenas aos seus elementos. Exemplos: A = {x ∈ ¸ / 2 ≤ x < 10} = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} D = {x ∈ ¸ / x ≤ 4} = {4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...} Obs.: Os símbolos ∈ (pertence) ou ∉ (não pertence) são utilizados para relacionar elementos conjuntos. • Diagrama de Venn: Exemplo: Seja o conjunto: 52 8 11 14 B B = {2, 5, 8, 11, 14} Igualdade Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos elementos. Indicação: A=B Exemplo: Os conjuntos A = {2, 4, 6, 8, 10, 12} e B = {x / x é par, positivo, menor que 14} Desigualdade Indicação: A ≠ B (negação de igualdade) Exemplo: A = {0, 1, 2, 3} B = {1, 5, 8} A ≠ B Manual de Matemática 13 Subconjuntos Um conjunto A é subconjunto de B se, e somente se, todo elemento de A pertencer também a B. Indicamos que A é subconjunto de B, se A está contido em B ou A é uma parte de B. A ⊂ B ou B ⊃ A Exemplos: {1, 2} ⊂ {1, 2, 3, 4} {e, u} ⊂ {a, e, i, o, u} É importante destacar: • ∅ ⊂ A O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto. • B ⊂ B Todo conjunto é subconjunto impróprio de si mesmo. Obs.: 1) Se A não for subconjunto de B, escrevemos A ⊄ B ou B A (B não contém A). 2) Os símbolos são utilizados para relacionar conjunto com conjunto. União de Conjuntos Chama-se união (ou reunião) de um conjunto A com um conjunto B ao con- junto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B. A ∪ B = {x / x ∈ A ou x ∈ B} Exemplo: 3 4 5 0 7 6 A B A ∪ B = {0, 3, 4, 5, 6, 7} A = {0, 3, 6, 7} B = {3, 4, 5, 6} Manual de Matemática 14 A TERRA, E TUDO O QUE ESTÁ SOBRE ELA, INCLUSIVE O SER HUMANO, É PRODUTO DE QUÊ? A gravidade uniu os átomos, formando as estrelas. Com o tempo, as estrelas explodiram, lançando os novos elementos químicos no espaço, e tornaram- se os corpos celestes. A união de vários elementos formou o Sistema Solar. Para compreendermos e estudarmos esses elementos, precisamos de várias ciências: Matemática, Física, Química, Geografia, Astronomia etc. Intersecção de Conjuntos Chama-se intersecção de A com B o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e a B. A ∩ B = {x / x ∈ A e x ∈ B} Exemplos: a) 3 7 5 1 4 2 A B A = {1, 2, 3, 4} B = {2, 3, 5, 7} A ∩ B = {2, 3} b) 8 10 5 7 A B A = {5, 7} B = {8, 10} A ∩ B = ∅ Neste caso, não há elementos que pertencem a A e a B. Portanto, A e B são chamados de disjuntos (A ∩ B = ∅). Diferença de Conjuntos Chama-se diferença de conjunto entre A e B o conjunto formado pelos ele- mentos de A que não pertencem a B. A – B = {x / x ∈ A e x ∉ B} Manual de Matemática 15 Exemplos: a) a e f c d b A B A ={a, b, c, d} B = {a, b, e, f} A – B = {c, d} b) 1 5 73 A B A ={1, 3} B = {1, 3, 5, 7} A – B = ∅ Conjunto Complementar Chama-se complementar de B em relação a A (B ⊂ A) o conjunto A – B, o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B. Notação: BAC = A – B Exemplo: 3 6 4 10 0 A B A= {0, 3, 4, 6, 10} B = {3, 4, 6} B AC = A – B = {0, 10} Conjunto das Partes Chama-se conjunto das partes de B aquele formado por todos os subconjuntos de B. Notação: P(B) = {x / x ⊂ B} Exemplos: a) A= {b} P(A) = {∅ ,{b}} b) A = {a, b, c} P(A) = {∅, {a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c}, {a, b, c}} Manual de Matemática 16 Podemos afirmar que: n (P(A)) = 2n(A) O número de elementos do conjunto das partes é 2n quando n for o número de elementos do conjunto. Exemplo: Seja B um conjunto de 4 elementos. Determine o total de subconjuntos de B. Solução: n(P(B)) = 24 n(P(B)) = 16 Número de Elementos da União de Conjuntos Sejam A e B dois conjuntos finitos e n(A) = o número de elementos de A; n(B) o número de elementos de B; n(A ∪ B) = o número de elementos de A ∪ B e n(A ∩ B) = o número de elementos de A ∩ B. Note que A ∪ B = n(A) + n(B) – n(A ∩ B) Obs.: • Se A ∩ B = ∅, teremos n(A ∪ B) = n(A) + n(B) • O número de elementos da união de três conjuntos é: n(A ∪ B ∪ C) = n(A) + n(B) + n(C) – n(A ∩ B) – n(A ∩ C) – n(B ∩ C) + n(A ∩ B ∩C) A B C Manual de Matemática 17 Exemplo: Numa pesquisa sobre a preferência em relação a dois jornais, foram con- sultadas 500 pessoas e o resultado foi o seguinte: 220 delas lêem o jornal X, 150 lêem o jornal Y e 40 lêem os jornais X e Y. Pergunta-se: a) Quantas pessoas lêem apenas o jornal X? 180 pessoas b) Quantas pessoas lêem apenas o jornal Y? 110 pessoas c) Quantas pessoas lêem jornais? 330 pessoas d) Quantas pessoas não lêem jornais? 170 pessoas Solução: a) 220 – 40 = 180 b) 150 – 40 = 110 c) 180 + 110 + 40 = 330 d) 500 – 330 = 170 Capítulo 2 CONJUNTOS NUMÉRICOS Com o sistema de numeração hindu ficou fácil escrever qualquer número. 0,58,48352 Com esses números, criou-se a necessidade prática de contar as coisas da natureza, portanto criou-se o número natural. Manual de Matemática 18 Os números naturais simplificam mais o trabalho dos números fracionários. O número fracionário passou a ser expresso como uma razão de dois nú- meros naturais. Exemplo: 8 9 . Assim, os números inteiros e os números naturais são chamados de núme- ros racionais. Podemos colocar esses números sobre uma reta numérica. Ela tem aplica- ções práticas muito importantes. Tomemos como exemplo as linhas do tempo utilizadas em história. Ela nos ajuda a compreender melhor há quanto tempo pessoas conhecidas, líderes, cientistas e artistas nos deixaram. 700 a.C. 600 a.C. 500 a.C. 400 a.C. 300 a.C. 200 a.C. 100 a.C. 0 100 d.C. 200 d.C. 300 d.C. 400 d.C. 500 d.C. 600 d.C. 700 d.C. 800 d.C. 900 d.C. 1000 d.C. 1100 d.C. 1200 d.C. – – ágoras – S crates 0 – Jesus Cristo ? – átia 569? – Maomé século II a.C. século I a.C. Manual de Matemática 19 1300 d.C. 1400 d.C. 1500 d.C. 1600 d.C. 1700 d.C. 1800 d.C. 1900 d.C. 2000 d.C. 2100 d.C. Nossos bisavós nasceram no s culo XIX Nós nascemos no século XX nascerão no século XXI – – – – – 1839 – Machado de Assis – – 1903 – Portinari Neste capítulo, faremos uma revisão e aprofundaremos nossos conheci- mentos sobre conjuntos numéricos. Conjunto dos Números Naturais (µµµµµ) µ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, ...} µ* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, ...} → o zero foi excluído do conjunto µ. Conjunto dos Números Inteiros (¹¹¹¹¹) ¹ = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, ...} Subconjuntos de ¹ ¹+ = {0, 1, 2, 3, ... }¹– = {..., – 5, – 4, – 3, – 2, – 1, 0} NOÇÃO DE CONJUNTO A luz proveniente dos objetos atinge nossos olhos. A figura ao lado nos mostra que não vemos somente com os olhos, mas sim com um conjunto: olhos, nervo óptico e cérebro. Manual de Matemática 20 Conjuntos dos Números Racionais (¶¶¶¶¶) Todo número racional pode ser colocado na forma a b , com a ∈ ¹, b ∈ ¹ e b ≠ 0. ¶= = ∈ ∈ ≠ a x / x , com a , b e b 0 b ¹ ¹ Exemplos: • Representação decimal de um número a) 3 4 = 0,75 b) – 1 2 = – 0,5 c) 4 5 = 0,8 d) 3 100 = 0,03 Esses exemplos referem-se às decimais exatas. • Decimais Periódicas a) 4 9 = 0,444... b) 15 99 = 0,1515... Esses exemplos referem-se às decimais não exatas, periódicas, que possu- em um número infinito de algarismos. Podemos representar geometricamente os números racionais sobre uma reta. –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 1 2 3 4 7 2 7 6 Manual de Matemática 21 Conjunto dos Números Irracionais ($$$$$) O conjunto dos números irracionais é formado por números decimais infini- tos não periódicos e não podem ser escritos na forma a b . Exemplos: a) Radicais do tipo 2 , 3 , 8 (raízes quadradas que não são quadrados perfeitos) b) O número H = 3,141592... c) O número e = 2,718... (conhecido como número de Euler) PODEMOS RELACIONAR A MATEMÁTICA COM A MÚSICA? As frações desempenham um papel importante na relação Matemática (números e formas) e música (sons). Um exemplo são as frações e as notas musicais de um piano. Em cada tecla do piano, o comprimento das cordas é corres- pondente às notas. Considere o comprimento da corda dó igual a 1. 2 3 1 2 4 9 1 3 1 4 1 dó 1 ré 1 mi 1 fá 1 sol 1 lá 1 si 1 dó 2 dó 3ré 2 mi 2 fá 2 sol 2 lá 2 si 2 Como podemos observar, as frações como 1 2 4 , , 2 3 9 nos dão a relação entre os comprimentos das cordas cujos sons são musi- calmente próximos e que compõem as notas musicais dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Manual de Matemática 22 Conjunto dos Números Reais ( ¸¸¸¸¸) O conjunto dos números reais é formado pela união do conjunto ¶�(conjunto dos números racionais) com o conjunto $ (conjunto dos números irracionais). Exemplos: • 11; 0,444...; 5 8 ; 10 ; 3,123762...; 2,08. Resumindo conjuntos numéricos: Intervalos Reais Denomina-se intervalo qualquer subconjunto dos números reais. Dados dois números reais a e b, com a < b, temos: PARA QUE SERVE O ZERO? Na Matemática, a função do zero é importante. O zero viabiliza a subtração de um número natural por ele mesmo (3 – 3 = 0). Se multiplicado por um algarismo qualquer 0 · 5 = 0, não deixa de ser zero. Se dividido por qualquer número, 0 : 6 = 0, não muda seu jeito. Será que ele é inútil? Experimente colocar alguns zeros a direita do valor de um cheque e você verá a diferença. Agora, se todos os zeros do universo ficarem ao lado esquerdo de outro algarismo, nada mudará. Daí vem a expressão “zero a esquerda” que indica na Matemática insignificância. Manual de Matemática 23 a b [a, b] = {x ¸/ a X x X b} a b ]a, b[ = {x ¸/ a < x < b} a b [a, b[ = {x ¸/ a X x < b} a b ]a, b] = {x ¸/ a < x X b} a [a, Z[ = {x ¸/ x h a} a ]a, Z[ = {x ¸/ x > a} a ]– Z, a[ = {x ¸/ x < a} a ]– Z, a] = {x ¸/ x X a} União e Intersecção de Intervalos Exemplos: Sejam os intervalos ] –2, 1] e [0, 3[, determine: a)] –2, 1] | [0, 3[ –2 –2 1 0 3 3 ]–2, 1] | [0, 3[ ]–2, 1] | [0, 3[ = ]–2, 3[ b) ]–2, 1] { [0, 3[ –2 0 1 0 3 1 ]–2, 1] { [0, 3[ ]–2, 1] { [0, 3[ = [0, 1] Manual de Matemática 24 Capítulo 3 EXPRESSÕES ALGÉBRICAS As expressões matemáticas que apresentam números e letras são chama- das expressões literais ou algébricas. Exemplos: a) 3x – 4 b) x – 2y + 3z c) 4y2 – 2 5 a3 b Valor numérico de uma expressão algébrica Valor numérico de uma expressão algébrica é o número que se obtém quando substituímos cada letra por um certo número. Exemplos: a) 2x + 9, para x = –1 Substituímos o x por –1 2 . (–1) + 9 = 7 O valor numérico de 2x + 9, para x = –1, é 7. b) –abc + 3a, para a = 2, b = 3 e c = – 4 Solução: – abc + 3a – 2 . 3 . (– 4) + 3 . 2 24 + 6 = 30 c) 8x3 – 7xy, para x = – 1 e y = 1 Solução: 8 . (–1)3 – 7 . (–1) . 1 8 . (–1) +7 = –1 Termos Algébricos Na expressão algébrica: 4x2 + 8xy – 2 5 a2b os termos são: 4x2, 8xy, – 2 5 a2b Manual de Matemática 25 Destacamos: o coeficiente e a parte literal em cada termo. Na expressão dada temos: 4x2 c o coeficiente 4, parte literal x2 8xy c coeficiente 8, parte literal xy – 2 5 a2 b c coeficiente – 2 5 , parte literal a2 b. Monômios São expressões (um só termo) em que não aparecem operações (adição ou subtração). Exemplos: a) 4xy b) – 3a2 c) 5 7 x3 Polinômios É uma soma algébrica de dois ou mais monômios. Exemplos: a) x2 – x + 6 b) – 4a3 – 1 2 a2 + a – 3 Termos Semelhantes São aqueles que têm a mesma parte literal. Exemplos: a) 4a2, –2a2 e 21 a 3 são semelhantes, pois têm a mesma parte literal a2. b) 2xy3, 31 xy 4 − são semelhantes, pois têm a mesma parte literal xy3. Contra-exemplo:1 ab 5 e 6a2b não são semelhantes, pois têm a parte literal diferente: ab n a2 b. Manual de Matemática 26 Operações Soma Algébrica de Monômios Exemplos: Efetue as operações e reduza os termos semelhantes a) 6x + 4y2 – 2x – 5y2 = = 4x – y2 Para reduzir termos semelhantes, adicionamos os coeficientes e conservamos a parte literal. b) (x2 – 4x) – (4x2 + 5x –2)= = x2 – 4x – 4x2 – 5x + 2 = – 3x2 – 9x + 2 ASSEMBLÉIA NO AR “Os tipos de dança constituem um meio de expressão para as abelhas escolherem o local de um novo ninho. A rainha e algumas operárias estudam a região. De volta ao en- xame, revelam as direções dos lugares visitados por meio de dan- ças. Os balés aéreos, sempre em forma de oito, traçam um eixo cujo ângulo em relação ao Sol indica os rumos dos novos endereços propostos. Aos poucos, mais e mais abelhas agregam-se a um dos balés apresentados, mostrando que ele agrada à maior parte da colônia. É um ritual de votação. O novo endereço é decidido pelo consenso. As propostas minoritárias são gradualmente abandonadas e todos os insetos passam a voar da mesma ma- neira.” Viu como a Matemática também está no cotidiano das abelhas? Fonte: Superinteressante. abril, 1999. Manual de Matemática 27 Multiplicação e Divisão de Monômios Exemplos: a) x2 . (– 3x3) b) (8x4 y2) : (– 2xy) c) (12x3 y4 z2 – 3x3 y4 z2) : 3xy2 z = – 3x5 = – 4x3y = (9x3 y4 z2) : 3xy2 z = 3x2 y2 z Potenciação e Radiciação de Monômios Exemplos: a) (– 3ab2)2 = 9a2 b4 c) 2 4 24x y 2xy= b) 3 3 9 31 1x y x y 2 8 − −= d) 3 6 23 1 1 a b ab 27 3 = Multiplicação de Polinômios Dados os polinômios A(x) = x2 – 2x + 3 e B(x) = x – 2, para calcular seu produto obedecemos aos seguintes passos: x2 – 2x + 3 x – 2 – 2x2 + 4x – 6 x3 – 2x2 + 3x x3 – 4x2 + 7x – 6 Divisão de Polinômios (Método da chave) Utilizando o método da chave, dividir A(x) = 2x3 – x2 + 3 por B(x) = x – 1. 2x3 – x2 + 0x + 3 | x – 1 – 2x3 + 2x2 2x2 + x + 1 → Quociente x2 + 0x –x2 + x x + 3 –x + 1 4 → Resto Manual de Matemática 28 Note que: Dividendo = Divisor x Quociente + Resto A(x) = B(x) x Q(x) + R(x) • grau do quociente = grau do dividendo – grau do divisor • grau do resto < grau do divisor Produtos Notáveis Quadrado da soma de dois termos (x + y)2 = (x + y) . (x + y) x + y x + y (x + y)2 = x2 + 2xy + y2 x2 + xy 1º termo ↵ ↓ xy + y2 2º termo x2 + 2xy + y2 O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, mais duas vezes o primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo. Vamos desenvolver os produtos, usando a regra. a) (m + n)2 = m2 + 2mn + n2 b) (4 + a)2 = 42 + 2 . 4 . a + a2 = 16 + 8a + a2 c) (2x + y)2 = (2x)2 + 2 . 2x . y + y2 = 4x2 + 4xy + y2 d) 2 2 1a b 2 + = (a2 b)2 + 2 . a2 b . 1 2 + 21 2 = a4 b2 + a2 b + 1 4 Quadrado da diferença de dois termos (x – y)2 = (x – y) . (x – y) (x – y)2 = x2 – 2xy + y2 O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro, menos duas vezes o primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo. Exemplos: a) (2x – 5)2 = (2x)2 – 2 . 2x . 5 + 52 = 4x2 – 20x +25 Manual de Matemática 29 b) 2 2 2 2x x x x 2x1 2 1 1 1 3 3 3 9 3 − = − ⋅ ⋅ + = − + c) (3a3 – 2a)2 = (3a3)2 – 2 . 3a3 . 2a + (2a)2 = 9a6 – 12a4 +4a2 Produto da soma pela diferença de dois termos (x + y) . (x – y) = x2 – y2 O produto da soma pela diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro, menos o quadrado do segundo. Exemplos: a) (2x + 3y) . (2x – 3y) = (2x)2 – (3y)2 = 4x2 – 9y2 b) (6 + 3b) . (6 – 3b) = 62 – (3b)2 = 36 – 9b2 c) 2 2 2 2 2 41 1 1 1a a (a ) a 5 5 5 25 + ⋅ − = − = − Cubo da soma de dois termos (x +y)3 = (x + y) . (x + y) . (x + y) (x + y)2 . (x + y) = (x2 + 2xy +y2) . (x + y) (x +y)3 = x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 O cubo da soma de dois termos é igual ao cubo do primeiro, mais três vezes o quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o primeiro pelo quadra- do do segundo, mais o cubo do segundo. Exemplos: a) (a + b)3 = a3 + 3a2 b + 3ab2 + b3 b) (x + 1)3 = x3 + 3x2 1 + 3x12 + 13 = x3 + 3x2 + 3x +1 c) (3 + ab)3 = 33 + 3 . 32 . ab + 3 . 3 . (ab)2 + (ab)3= 27 + 27ab + 9a2 b2 +a3 b3 Cubo da diferença de dois termos (x – y)3 = (x – y) . (x – y) . (x – y) (x – y)2 . (x – y) (x2 – 2xy + y2) . (x – y) (x – y)3 = x3 – 3x2 y + 3xy2 – y3 Manual de Matemática 30 O cubo da diferença de dois termos é igual ao cubo do primeiro, menos três vezes o quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o primeiro pelo quadrado do segundo, menos o cubo do segundo. Outros Produtos Notáveis Importantes • Quadrado da soma de três termos (a + b + c)2 = (a + b + c) . (a + b + c) (a + b + c)2 = a2 + b2 + c2 + 2ab + 2bc + 2ac Exemplo: (x + 3y + z) = x2 + (3y)2 + z2 + 2 . x . 3y + 2 . 3y . z + 2xz = x2 + 9y2 + z2 + 6xy + 6yz + 2xz • Soma de dois cubos (a + b) . (a2 – ab + b2) = a3 + b3 Exemplo: (x + 3) . (x2 – 3x + 9) = x3 + 27 • Diferença de dois cubos (a – b) . (a2 + ab + b2) = a3 – b3 Exemplo: (x – 2) . (x2 + 2x + 4) = x3 – 8 Fatoração Fatorar uma expressão algébrica é transformá-la em produto de dois ou mais fatores. Fator Comum Exemplos: a) 2x + 4y O fator comum é 2, determinado pelo M.D.C. de 2 e 4 2x + 4y = 2(x+2y) b) a2b – 3ab3 O fator comum é ab a2b – 3ab3 = ab(a – 3b2) Agrupamento Exemplos: a) ax + ay + bx + by Manual de Matemática 31 • agrupamos os termos com fatores comuns: ax + ay + bx + by • colocamos o fator comum em evidência a(x + y) + b(x + y) • colocamos (x + y) em evidência (x + y) . (a + b) Portanto, ax + ay + bx + by = (x + y) . (a + b) b) abx2 + aby2 + cx2 + cy2 = ab(x2 + y2) + c(x2 +y2) = (ab + c) . (x2 + y2) Diferença de dois Quadrados Exemplos: Vejamos como se obtém a forma fatorada: a) 9 – x2 2 9 3 x x = = 9 – x2 = (3 + x) . (3 – x) b) 4a2 – 16b6 2 6 3 4a 2a 16b 4b = = 4a2 – 16b6 = (2a + 4b3) . (2a – 4b3) Trinômio do 2º grau x2 – Sx + P = (x + a) (x + b) Para fatorar o trinômio do 2º grau, devemos tomar a + b = S e ab = P ↓ ↓ soma produto Manual de Matemática 32 Exemplos: a) x2 – 5x + 4 = (x + 4) · (x + 1) S = 4 + 1 = 5 a = 4 P = 4 . 1 = 4 b = 1 b) x2 – 8x + 15 = (x – 5) · (x – 3) S = – 8 a = – 5 P = 15 b = – 3 Trinômio Quadrado Perfeito Exemplo: x2 + 4x + 4 2x x 4 2 = = x2 + 4x + 4 = (x + 2)2 Verificação de um trinômio quadrado perfeito: a) Dois de seus termos são quadrados perfeitos (x2 e 4). b) O termo do meio é mais ou menos duas vezes o produto das raízes do 1º vezes o 3º termo. (2 · x · 2) = 4x c) 4a2 – 12ab + 9b2 ↓ ↓ Verificação Raiz: 2a Raiz: 3b 2 · 2a · 3b = 12ab 4a2 – 12ab + 9b2 = (2a –3b)2 M.M.C. e M.D.C. de expressões algébricas Para encontrarmos o m.m.c e o m.d.c. de expressões algébricas, basta fatorar cada uma das expressões. O m.d.c. será o produto dos fatores comuns, tomados com seus menores expoentes. O m.m.c. será o produto dos fatores comuns e não comuns, tomados com seus maiores expoentes. Exemplos: Determine o m.d.c. e o m.m.c. das seguintes expressões: Manual de Matemática 33 → → a) 4x3 y6 e 6x5 y2 m.d.c = 2x3 y2 m.m.c = 12x5 y6 b) x2 – 4 e 2x + 4 m.d.c. = x + 2 x2 – 4 = (x + 2) . (x – 2) m.m.c. = 2 · (x + 2) . (x – 2) 2x + 4 = 2(x + 2) c) x2 – 9; 4x – 12; x2 – 6x + 9 m.d.c. = (x – 3) x2 – 9 = (x + 3) . (x – 3) m.m.c. = 4 . (x – 3)2 . (x +3 ) 4x – 12 = 4(x – 3) x2 – 6x + 9 = (x – 3)2 Capítulo 4 POTÊNCIAS E RAÍZES Potências Antigamente, os cálculos eram efetuados com nós de uma corda, ábacos e as primeiras máquinas de calcular. Hoje os cálculos evoluíram com a descobertada quinta operação inventada pelos matemáticos: a potenciação. Nas ciências, para se escreverem números muito grandes ou muito peque- nos usam-se potências. Os astrônomos medem a distância entre as estrelas com uma unidade cha- mada ano luz, que representa a distância percorrida pela luz em um ano. Essa distância vale aproximadamente 9.500.000.000.000 km. Para facilitar, escre- vemos esse número 1 ano luz = 9,5 . 1012 km. Podemos perceber que é prático representar números desse tamanho usan- do potências. expoente an = b c potência base Para a ∈ ¸, b ∈ ¸, n ∈ µ. Então: − = n n 1 a a , a ≠≠≠≠≠ 0 Manual de Matemática 34 Propriedades: a) am . an = am+n d) (a . b)m = am . bm b) am : an = am–n e) m m m a a b b = c) (am)n = am . n Exemplos: a) 23 . 24 = 23+4 = 27 g) (32 . 6)4 = 38 . 64 b) 3–4 . 33 = 3–4+3 = 3–1 h) 2 2 2 1 1 1 3 3 9 = = c) 5–1 : 53 = 5–1–3 = 5–4 i) 3 31 2 8 2 − = = d) 42 : 4–2 = 42–(–2) = 44 j) 1 1 5 5 − = e) (3–3)2 = 3–6 f) (2 . 5)3 = 23 . 53 A POTÊNCIA E A ENERGIA O Sol é nossa maior fonte de energia. Se compararmos o Sol a uma lâmpada caseira, perceberemos que esta tem potência de 102 W (100W) enquanto o Sol tem potência luminosa de 4 · 1026W. Deu para perceber a diferença? Embora a Terra receba apenas uma pequena parcela da energia liberada pelo Sol (a maior parte vai para o espaço), ela é muito importante para a manutenção da vida no Planeta. Devemos tomar cuidado com seus raios ultravioleta, que são prejudiciais à saúde humana. l) 3 3 1 13 3 27 − = = Manual de Matemática 35 Raízes Qual é o número positivo que elevado ao quadrado dá 64? Basta pensar um pouco e descobrir que esse número é 8. O número 8 é então chamado raiz quadrada de 64. radical índice ← n b a= → raiz radicando para a �¸, b �¸ e n �µ* Propriedades: a) n n na b a b⋅ = ⋅ d) ( )p n pn a a= b) n n n a a ,b 0 bb = ≠ e) n pn m m pa a⋅ ⋅= c) n mn m a a⋅= Exemplos: a) 3 3 332 3 2 3 6⋅ = ⋅ = d) ( )3 4 34 2 2= b) 3 3 3 2 2 33 = e) 2 4 83 3 4 122 2 2⋅ ⋅= = c) 3 62 2= Potenciação com expoente racional m -m n mn n m n m n 1 1 a = a a = = aa Exemplos: a) 2 3 235 5= c) 1 2 13 3 − = b) 1 22 2= d) 2 5 5 2 1 2 2 − = → → Manual de Matemática 36 Racionalização de denominadores Frações tais como 5 3 2 3 3 2 , , e 5 5 3 22 − , possuem denomina dores irracionais. Elas têm de ter seus denominadores transformados em nú- meros racionais. 1º caso: O denominador é um radical com índice 2. a) 2 2 5 2 5 2 5 2 5 55 5 5 ⋅ = = b) 2 3 5 3 5 15 15 55 5 5 ⋅ = = c) 2 1 2 3 1 3 3 3 3 2 3 62 3 3 2 3 ⋅ = = = ⋅ 2º caso: O denominador é um radical com índice diferente de 2. a) 5 3 5 5 52 2 2 5 5 53 2 5 3 2 3 2 3 2 3 2 22 2 2 ⋅ = = b) 3 3 3 32 2 2 3 3 32 3 1 2 3 1 3 3 3 62 3 3 2 3 ⋅ = = ⋅ Manual de Matemática 37 De um modo geral, o fator racionalizante de n pa é n n pa − . 33333º caso caso caso caso caso: O denominador é uma soma ou diferença de dois radicais. a) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 2 3 2 2 3 22 3 2 3 2 3 2 3 2 2 3 2 2 3 2 3 2 − ++ ⋅ = − + − + = = + − b) ( )22 1 3 5 1 3 5 3 5 3 5 3 5 9 5 43 5 3 5 3 5 + − − − − ⋅ = = = −+ − − Capítulo 5 EQUAÇÃO Resolver uma equação faz parte do nosso dia-a-dia. O que significa resolver uma equação? Resolver uma equação significa achar um número desconhecido x, tornan- do a igualdade verdadeira. Veja, por exemplo, a equação do 1º grau x + 4 = 2x – 1. Se substituirmos x = 5; x + 4 = 2x – 1 5 + 4 = 2 . 5 – 1 9 = 9 (V) Logo x = 5 é solução da equação. Denomina-se equação toda igualdade entre expressões algébricas que se transforma numa identidade numérica. Tipos de equações Equação do 1º grau ax + b = 0 Manual de Matemática 38 Equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0 Equação Biquadrada ax4 + bx2 + c = 0 Equação Irracional 4x 1 x 2− = + Equação Modular |x – 2| = 4 Equação Logarítmica logx4 = 2 Equação do 1º grau É toda sentença matemática aberta que possa ser realizada na forma: ax + b = 0 com a ≠ 0 Zero ou Raiz São os valores da incógnita x que tornam a sentença matemática verda- deira. Para que a raiz seja encontrada, devemos isolar o valor da incógnita no primeiro membro. A raiz de uma equação do 1º grau é igual a: b a − . Conjunto solução: b S a − = Se o francês François Viète (1540-1603) não começasse a representar quantidades por letras nas equações, como a + b = c, a matemática seria escrita com palavras. Seria complicado fazer cálculos se não fosse essa substituição. Manual de Matemática 39 Exemplos: a) 2x 1 2 2x 2 1 2x 3 3 3 x S 2 2 − = = + = = = b) x 2x 1 3 5 5x 15 − = 6x 15 − 15 15 = x 15 x 15 S { 15} − = = − = − c) ( ) ( ) 2 2 y 1 y 2 17 y y 1 y y y 1 y y 1 + − − = + + + + ( ) ( ) y y 2 y y 1 − − + ( ) 17 y y 1 = + 2y 22y 1 y+ + − { } 2y 17 4y 17 1 4y 16 16 y 4 y 4 S 4 + = = − = = = = Equação Literal do 1º grau Dizemos que a equação é literal se os coeficientes forem literais. Exemplos: a) ax + 3a = 2a ax = 2a – 3a ax = –a Manual de Matemática 40 x = a a − ⇒ isolando x x = –1 S = {–1} b) ab + (b + 1) x = (a + x) b + a ab ⋅ ⋅ + bx + x = ab + bx ˆ + a e liminando os parenteses x = a S = {a} ⇒ Equação Impossível É toda equação que não apresenta solução. O conjunto solução é vazio. Exemplo: 4 + 2x = 10 + 2x Essa equação é impossível porque: 2x – 2x = 10 – 4 0x = 6 x = 6 0 S = ∅ Logo, há que satisfaça a igualdade. Equação indeterminada É toda equação que apresenta infinitas soluções. Exemplo: 3x – 5 = 3x – 5 3x – 3x = – 5 + 5 0x = 0 x = 0 0 (indeterminação) Sistemas de equações lineares com duas incógnitas Há três métodos de resolução desses sistemas: • Substituição; • Adição; • Comparação. Manual de Matemática 41 Método da Substituição Esse método consiste em isolar o valor de uma das variáveis em uma das equações e depois “substituir” esse valor na outra. Exemplo: Dado o sistema: x 2y 3 x 2y 5 − = + = Isolado x na primeira equação, temos x = 3 + 2y. Substituindo x = 3 + 2y na segunda equação: 3 + 2y + 2y = 5 4y = 5 – 3 4y = 2 2 y 4 1 y 2 = = Substituindo 1 y 2 = na primeira equação: x 3 2y 1 x 3 2 2 x 4 = + = + ⋅ = O conjunto solução do sistema é formado pelo par ordenado 1 S 4, 2 = . Nesse caso, o sistema é determinado (admite solução única). Método da Adição Devemos adicionar as equações 1 e 2 de modo que uma das incógnitas “desapareça”. Às vezes é necessário preparar o sistema, multiplicando cada equação por um número conveniente. Manual de Matemática 42 Tomando o mesmo exemplo x 2y 3 x 2y 5 − = + = e multiplicando a equação por (–1) x− 2y 3 x + = − 2y 5 4y =2 2 y = 4 1 y = 2 + = = 1 S 4, 2 Método da Comparação Consiste em comparar uma mesma variável em cada uma das equações: x 3 2y x 5 2y = + = − isolando uma variável em um membro. Comparando: 3 + 2y = 5 – 2y 2y + 2y = 5 – 3 4y = 2 2 y 4 1 y 2 = = = 1 S 4, 2 Sistemas Equivalentes São aqueles que apresentam a mesma solução. Exemplo: Substituindo1 y 2 = na primeira equação, temos: x 2y 3 1 x 2 3 2 x 1 3 x 3 1 x 4 − = − ⋅ = − = = + = Substituindo 1 y 2 = na segunda equação, temos: 1 x 5 2 2 x 4 = − ⋅ = Manual de Matemática 43 Determine m e n para que os sistemas x 1 y 2 = = − e + = + = mx 3y 2m x ny 3 sejam equivalentes. Substituindo x = 1 e y = – 2 no sistema mx 3y 2m x ny 3 + = + = ( )m 3 2 2m m 6 m 6 1 2n 3 2n 2 n 1 + + ⋅ − = ⇒ − = + ⇒ = − − = ⇒ − = ⇒ = − Equação Polinomial do 2º grau Equação Polinomial do 2º grau na variável x é toda equação do tipo ax2 + bx + c = 0 , com a ∈ ¸, b ∈ ¸ e c ∈ ¸. Equação Incompleta Uma equação é incompleta quando b = 0 ou c = 0. Vejamos alguns exemplos: a) 2 2 2 2 3x 3 0 temos a 3, b 0 e c 3 3x 3 3 x 3 x 1 x 1 x 1 S { 1, 1} − = = = = − = = = = ± = ± = + − Sempre que b = 0, as raízes serão c c x ' e x " a a − − = = − b) ( ) 2x 2x 0 temos a 1, b 2 e c 0 x x 2 0 x 0 ou x 2 0 x 2 S {0, 2} − = = = − = − = = − = = = Sempre que c = 0, as raízes serão x’ = 0 e b x " a − = (isolando x2) (extraindo a raiz quadrada) (fatorando) Manual de Matemática 44 Equação Completa Nesse caso, utilizaremos a fórmula de Báskhara, em que: 2 –b±=b – 4ac x = 2a e ∆∆ Exemplos: a) x2 – 5x + 4 = 0 temos a =1, b = –5 e c = 4 ∆ = (– 5)2 – 4 . 1 . 4 ∆ = 25 – 16 ∆ = 9 ( ) 5 3 x ' x ' 45 9 2x 5 32 1 x '' 1 2 + = ⇒ = − − ± = −⋅ = = S={1, 4} Obs.: Sempre que ∆ > 0, a equação admite duas raízes reais e distintas. b) 4x2 – 12x + 9 =0 temos a=4, b= –12 e c = 9. ∆ = (–12)2 – 4 . 4 . 9 ∆ = 144 – 144 ∆ = 0 ( )12 0 12 0 x x 2 4 8 12 3 x ' x '' 8 2 3 S 2 − − ± ± = ⇒ = ⋅ = = = = Manual de Matemática 45 Sempre que ∆ = 0, a equação admite uma única raiz. c) 2x2 – x + 5 = 0 temos a = 2, b = –1 e c = 5 ∆ = (– 1)2 – 4 . 2 . 5 ∆ = 1 – 40 ∆ = – 39 Como ∆ < 0, não existem raízes reais S = ∅, mas admite raízes comple- xas, como veremos nos próximos capítulos. Relações entre raízes e coeficientes Consideremos a equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, teremos: bS x ' x '' a − = + = em que S é a soma das raízes. c P x ' x '' a = ⋅ = em que P é o produto das raízes. Assim, podemos escrever x2 – Sx + P = 0, como vimos anteriormente. Também podemos colocar uma equação do 2º grau na forma fatorada. (x – x’) . (x – x”) = 0 Exemplos: 1) Sejam r e s as raízes da equação x2 – 5x + 4 =0. Calcule: a) 1 1 r s + b) r2 + s2 a) Para determinar o valor da expressão 1 1 r s + , é necessário acharmos a soma e o produto das raízes. ( ) cbS r s P r s aa 5 4 S 5 P 4 1 1 1 1 r s s r 5 r s 4 − = + = = ⋅ = − − = = = = + + = ⋅ Manual de Matemática 46 b) r2 + s2 = (r + s)2 = r2 + 2rs + s2 52 = r2 + s2 + 2 . 4 r2 + s2 = 25 – 8 r2 + s2 = 17 2) Coloque a equação x2 + 2x – 3 = 0 na forma fatorada. Solução: Primeiramente, acharemos as raízes da equação. x2 + 2x – 3 = 0 ∆ = 22 – 4 . 1 . (–3) ∆ = 4 + 12 ∆ = 16 2 4 x ' x ' 1 2 16 2x 2 42 x '' x " 3 2 − ± = ⇒ = − ± = − − = ⇒ = − Colocando na forma fatorada: (x – 1) . (x + 3) = 0 Equação Biquadrada É toda equação do tipo ax4 + bx2 + c = 0, com a ≠ 0, a ∈ ¸, b ∈ ¸ e c ∈ ¸. Utilizamos um artifício, fazendo x2 = y. Assim obtemos uma equação do 2º grau. Exemplos: a) x4 – 9x2 = 0 fazendo x2 = y, temos: y2 – 9y = 0 substituindo y = 0 e y = 9 y(y – 9) =0 x2 = 0 x2 = 9 y = 0 ou y – 9 = 0 x = 0 x = 9± y = 9 x = ± 3 S = {–3, 0, 3} Manual de Matemática 47 b) x4 + x2 – 2 = 0 1 9 1 3y y 2 2 1 3 y ' 1 2 1 3 y '' 2 2 − ± − ± = ⇒ = − + = = − − = = − y2 + y – 2 = 0 ∆ = 12 – 4 . 1 . (–2) ∆ = 9 Considerando x2 = y, temos: substituindo y = 1 x2 = 1 x = 1± x = ± 1 S = {–1, 1} Obs.: Se y < 0, não há solução. Neste exemplo desconsideremos y = –2. Equação Irracional Equação Irracional é aquela que apresenta incógnita sob radical. A solução é obtida isolando o radical num dos membros, eliminando-o e elevando os dois membros da equação a uma potência conveniente. Exemplos: a) x 3 2− = Verificação ( )2 2x 3 2− = x 3 2− = Substituindo x por x – 3 = 4 7 temos: x = 4 + 3 ⇒ x = 7 7 3 2 4 2 − = = S = {7} 2 = 2 (V) É necessário verificar se todas as soluções satisfazem a equação. b) ( ) ( ) 2 2 22 x 25 x 1 1 xx 25 − + + = = − − + – x2 + 25 = 1 – 2x + x2 –2x2 + 2x + 24 = 0 Dividindo a equação por –2 Manual de Matemática 48 x2 – x – 12 = 0 ∆ = (– 1)2 – 4 . 1 . (–12) ∆ = 1 + 48 ∆ = 49 ( ) 1 7 x ' 41 49 1 7 2x x 1 72 2 x '' 3 2 + = = − − ± ± = ⇒ = − = = − Verificação ( ) ( )2 2 Para x = 4 para x = –3 – 4 25 4 1 3 25 3 1 9 4 1 16 3 1 + + = − − + − = + = − = 3 + 4 = 1 4 – 3 = 1 7 = 1 (F) 1 = 1 (V) S = {–3} EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1) Relacione os elementos e os conjuntos dados, utilizando os símbolos ∈ ou ∉. a) – 3 e µ e) 4− e ¸ b) 0 e µ* f) – 0,3 e ¶ c) 5 8 e ¹ g) – 5 e ¸ d) 0,18 e ¶ h) 5 10 e ¹ 2) Represente os seguintes conjuntos por extensão de seus elementos. a) A = {x ∈ µ / x ≥ 3} b) B = {x ∈ µ / 0 < x ≤ 4} c) C = {x ∈ ¹* / –3 ≤ x ≤ 1} d) D = {x ∈ ¶ / 2x2 + x = 0} e) E = {x ∈ ¸+ / x2 – 5x + 4 = 0} Manual de Matemática 49 3) Calcule o número de elementos do conjunto A ∪ B, sabendo que A, B e A ∩ B são conjuntos com 80, 40 e 20 elementos respectivamente. 4) Sendo A = ]– 2, 1] e B = [– 3, 0], determine: a) A ∪ B c) A – B b) A ∩ B d) ABC 5) Sendo A = ]– ∞, 2[, B = [ –1, ∞[ e C = [ –3, 4[, determine A – (B ∩ C). 6) Assinale a alternativa correta. a) {2} ∈ {2, 3} c) {1} ⊂ {{1}, {2}} b) 3 ⊂ {3, 4} d) {2} ∈ {{1}, {2}} 7) Dado o conjunto B = ] –4, 2], podemos afirmar que: a) 2 ∈ B ( ) c) 0 ∈ B ( ) b) – 4 ∈ B ( ) d) ∅ ∈ B ( ) 8) Determine a união dos seguintes intervalos: a) ] –1, 4[ ∪ [ 3, 7] c) [ –4, 4] ∪ [ 0, 3[ b) ] –∞, 1] ∪ [ 1, 3] 9) Determine a intersecção dos seguintes intervalos: a) ]1, 3] Ç ]–∞, 6] c) [–1, ∞[ ∩ ]–2, 1[ b) [–2, 3] ∩ [0, 6] d) ]2, 4] ∩ [3, 6[ 10) Determine o número de elementos de P(A) quando: a) A = {1, 2, 3} b) A = {x / x é número ímpar menor que 9} 11) Efetue as somas algébricas, reduzindo os termos semelhantes. a) 5bc + 8b2 – bc – 6b2 + 2bc b) 5a2b – (2a2b – 7a2b) – a2b c) 5a2 – 2b2 + 3a – b2 + 2b – a2 d) 3xy xz xy xz 4 2 3 − + − Manual de Matemática 50 12) Efetue os seguintes produtos: a) (– abc) · (2ab2c) d) (4x2y2) · (–3xy3) b) ( )5 21a c ac 3 ⋅ e) ( ) 24xy x y xz 3 4 − ⋅ ⋅ − c) 23 8b 4 9 − ⋅ 13) Efetue as seguintes divisões: a) (x3y2) : (4xyz) d) (x5y5z5) : (x2yz2) b) (3x6) : (–3x–4) e) ( )3 22m n : mn 5 − c) 2 5 3 25a b c 15ab c : 4 16 − 14) Calcule as seguintes potências: a) (–3a2b3c)2 d) 42ab 3 − b) 0 101a b 2 − e) 2 3 2a b : (5a b ) 2 − c) (–2xyz2)3 15) Calcule a raiz quadrada: a) 29x d) 436a 81 b) 4 2169a c e) 2 6 4 4 2 m n p x y c) 6 4 449m n p Manual de Matemática 51 16) Escreva o polinômio que representa o perímetro das figuras: a) 3a 3a 2a 4a b) 4b 4b a a 2a 17) Calcule os produtos: a) –2x · (x – y) e) (x –1) · (x2 – 7x +10) b) a2 · (a + 2b) f) (3a – 2) · (a +1) c) 2m · (3m2 – 5m + 7) g) (x2 – 2x +5) · (3x2 + 4x + 2) d) –3a3 (a2 – a + 4) 18) Efetue: a) (2x3 – 14x2 + 30x – 9) : (x2 – 5x + 3) b) (2a3 – 9a2 + 13a – 6) : (a2 – 3a + 2) c) (x4 – x + 1) : (x – 2) 19) Desenvolver os produtos notáveis: a) (a+ 5)2 d) 2x 1 3 + f) (5a 3 – y)2 b) (x + 2)2 e) (m – 3)2 g) 23 2a 5 − c) (2 + 3y)2 20) Simplifique a expressão: ( ) ( ) ( )2 2 13a 1 2a 2 2a 2 4 a a 4 − − + ⋅ − + ⋅ − 21) Fatore os seguintes polinômios: a) 4a – 3ax c) 35x3y2 – 14x2y3 b) 3 5a a a 3 3 3 + + d) x(m + 1) – y(m + 1) Manual de Matemática 52 e) a(x + y) – b(x + y) + c(x + y) g) ax – x + ab – b f) 3 5 10 a a 3 3 + h) 2an + n – 2am – n 22) Determine o m.m.c: a) 6a2b3c4 e 4a3c2d3 d) 5a + 10, 2a + 4 e 3a + 6 b) x2 – 9 e x2 – 6x +9 e) xy + 5x e y2 + 10y + 25 c) x2 – 7x, x2 – 49 e 2x +14 23) Determine o conjunto solução das equações: a) 5 4 x 4 x 2 = + − e) 3(x – a) = 2(x + b) b) 10 2 1 3x x 6 + = f) 1 a a x a a x ax + + = + c) 5(x + 2) – 2(3x – 1) = 13 g) x ax am b m b + − = d) ( ) x 64 x 1 3 2 − − − + = 24) Resolva os sistemas: a) 3x y 11 x 2y 8 − = − + = c) x 5y 24 3x 2y 4 + = − − = − e) x y 24 2 y 2x 14 3 − = − − = b) 2x y 3 3x 2y 8 − = + = d) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 x 2 2 y 3 18 y 2 y 3 2x 3 − = − − + = + 25) Calcule: a) 80 + 32 · 2–3 c) ( ) ( )2 033 11 52 2 3 7 − − − − − − − + + b) ( ) ( )1 21 2 2 2 2 1 2 − − − + − − − − Manual de Matemática 53 26) Aplique as propriedades da potenciação: a) 24 · 22 · 2 e) [(x2)–3]b b) (–3)5 · (–3) · (–3)7 · (–3)3 f) a3x+1 · a2x – 4 c) (0,1)6 · (0,1)3 · (0,1)–2 g) ( ) 12 12 10 20 2 8 : 2 4 4 4 − − − ⋅ ⋅ d) 2 11 3 3 − ⋅ h) 6 21 1 : 2 2 − − − 27) Racionalize o denominador das seguintes frações: a) 5 5 c) 5 5 3 b) 2 3 3 d) 3 2 ab a b 28) Resolva as equações: a) x2 – x – 12 = 0 f) 2x 4 5− = b) x2 – 11x + 28 = 0 g) 4 x x 4 0+ − − = c) (x –3)2 = 9 h) 2x 1 x 3 3− + + = d) (2x – 1) · (x – 4) = (7 + x) · (–x –2) i) 3 23 3x 8 x 2+ = − e) x 4x 1 5+ + = Respostas 1) a) ∉ c) ∉ e) ∉ g) ∈ b) ∉ d) ∈ f) ∈ h) ∉ 2) a) A = {3, 4, 5, 6, 7, 8, ...} d) D = 1 ,0 2 − b) B = {1, 2, 3, 4} e) E = {1, 4} c) C = {–3, –2, –1, 1} 3) A ∪ B = 100 Manual de Matemática 54 4) a) [–3, 1] b) ]–2, 0] c) ∅ d) [–3, –2[ 5) ]–∞, –1] 6) d 7) a) V b) F c) V d) F 8) a) –1 7 b) 3 c) –4 4 9) a) 1 3 b) 0 3 c) –1 1 d) 3 4 10) a) 8 b) 16 11) a) 6bc + 2b2 c) 4a2 – 3b2 + 3a2 + 3a + 2b b) 9a2b d) 13 3 xy xz 12 2 − 12) a) –2a2b3c2 c) 3 2 b 3 − e) 4 2 1 x y z 3 b) 6 3 1 a c 3 d) –12x3y5 13) a) 2x y 4z c) 3 24ab c 3 − e) 2 5 m n 2 − b) – x10 d) x3yz3 Manual de Matemática 55 14) a) 9a4b6c2 c) –8x3y3y6 d) 4 8a b 81 b) 1 e) 1 10ab − 15) a) 3x c) 7m3n2p e) 3 2 2 mn p x y b) 13a2c d) 2 2 6 2 a a 9 3 = 16) a) 12a b) 4a + 8b 17) a) –2x2 + 2xy e) x3 – 8x2 + 17x – 10 b) a3 + 2a2b f) 3a2 + a – 2 c) 6m3 – 10m2 + 14m g) 3x4 – 2x3 – 9x2 + 16x + 10 d) –3a5 + 3a4 – 12a3 18) a) q 2x 4 r 4x 3 = − = + c) 3 2q x 2x 4x 7 r 15 = + + + = b) q 2a 3 r 0 = − = 19) a) a2 +10a + 25 e) m2 – 6m + 9 b) x2 + 4x + 4 f) 25a6 – 10a3y + y2 c) 4 + 12y + 9y2 g) 2 9 12 a 4a 25 5 − + d) 2x 2x 1 9 3 + + 20) 9a2 – 7a + 5 21) a) a(4 – 3x) e) (a – b + c) . (x + y) b) 2 4 a (1 a a ) 3 + + f) 2 5 a(a 2) 3 + c) 7x2y2 (5x – 2y) g) (a – 1) . (x + b) d) (x – y) . (m + 1) h) (2a + 1) . (n – m) Manual de Matemática 56 22) a) 12a3b3c4d3 d) 30(a + 2) b) (x – 3)2 . (x + 3) e) x(y + 5)2 c) 2x(x + 7) . (x –7) 23) a) S = {26} e) S = {3a + 2b} b) S = {32} f) a S a 1 = − c) S = {–1} g) S = {bm} d) 20 S 9 = 24) a) S = {(– 2, 5)} d) S = {(2, 3)} b) S = {(2, 1)} e) S = {(12, 30)} c) S = {(– 4, – 4)} 25) a) 17 8 b) 1 16 c) –8 26) a) 27 e) x–6b b) (–3)16 f) a5x – 3 c) (0,1)7 g) 16 d) 31 3 h) 81 2 − 27) a) 5 c) 5 45 3 3 b) 6 9 d) 3 2ab 28) a) S = {– 3, 4} f) S = {–3, 3} b) S = {4 , 7} g) S = ∅ c) S = {0, 6} h) S = {1} d) S = { } i) S = {–2, 5} e) S = {2}
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