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Estradas e Pavimentação Estradas e Pavimentação Estrada Estrada, de acordo com a definição do Dicionário Houaiss é uma "via mais larga que um caminho, que atravessa certa extensão territorial, ligando dois ou mais pontos, e através da qual as pessoas, animais ou veículos transitam". O Código de Trânsito do Brasil define estrada como uma "via rural não pavimentada", ao contrário de uma rodovia, que seria pavimentada. Por outro lado, a estrada distingue-se de um simples caminho pois é concebida para a circulação de veículos de transporte. Um dos grandes impulsionadores da evolução rodoviária foram os romanos, deixando até hoje (e ainda em boas condições) uma larga rede de estradas, a típica estrada romana. Rodovia Uma rodovia é qualquer estrada rural asfaltada. De acordo com definições no Anexo I do Código de Trânsito do Brasil, são vias rurais de rodagem pavimentadas, o que corresponde a uma via de transporte interurbano de alta velocidade, que podem ou não proibir o seu uso por parte de pedestres e ciclistas, sendo de fácil identificação por sua denominação. Em relação à largura e circulação de automóveis, uma rodovia pode ser de pista simples, pista dupla, pista múltipla. Pista simples São aquelas em que há somente um pavimento asfáltico, que é compartilhado pelos veículos nos dois sentidos de circulação (mão dupla). Veículos nesse tipo de rodovia devem trafegar sempre do lado direito da pista (em relação a si), porém podendo utilizar o outro lado da pista para efetuar ultrapassagens em determinadas condições. https://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1rio_Houaiss https://pt.wikipedia.org/wiki/Trilha https://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_romana https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Rural Pista dupla São aquelas que possuem duas faixas de rolamento em cada direção (ou sentido) com barreira física central, o canteiro e que possui outras barreiras meios-fios (guias), muretas, guard rail, etc., que dificultam conversões ou retornos irregulares, de forma que, cada sentido de circulação possui uma pista própria. Essa construção permite o desenvolvimento de uma maior velocidade e também uma maior segurança, já que torna mais difícil que dois veículos colidam frontalmente em alta velocidade, que é uma das causas frequentes de acidentes em rodovias de pista simples. Pista múltipla São aquelas que possuem três ou mais faixas de rolamento em cada direção (ou sentido) - podendo haver, inclusive, pistas duplas, triplas, quádruplas, etc. Calçada pode referir-se a: Passeio ou calçada — caminho para pedestres Calçada portuguesa — tipo de revestimento em pedra tipicamente português Calçada (Salvador) — bairro da cidade brasileira de Salvador da Bahia Calçadão — forma de pavimentação de praças ou ruas pedonais Pavimentos Os pavimentos podem ser divididos em dois tipos – flexível e rígido. Os pavimentos flexíveis são aqueles compostos por revestimento asfáltico (CAUQ). Já os pavimentos rígidos são aqueles em que o revestimento é constituído por placas de concreto de cimento Portland (PCS). Este trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade técnica e econômica entre os dois pavimentos, comparando sua aplicação em obras rodoviárias. Os comparativos foram feitos através de revisões bibliográficas referentes às características técnicas e os custos alusivos a implantação e manutenção dos dois tipos de pavimentos. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a https://pt.wikipedia.org/wiki/Passeio https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%A7ada_portuguesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%A7ada_(Salvador) https://pt.wikipedia.org/wiki/Cal%C3%A7ad%C3%A3o pavimentação rígida apresenta características técnicas mais vantajosas e possui um valor de investimento final que o torna a alternativa mais viável na implantação de pavimentos rodoviários. A implementação de rodovias no Brasil teve início em 1920, com o apoio dos Estados Unidos, ao oferecer financiamento para a abertura de estradas, e em 1937 foi criado o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), órgão responsável pela construção, manutenção, fiscalização, e elaboração de estudos técnicos relacionados a estradas. Mas somente em 1956, no governo de Juscelino Kubitschek, foi dada maior ênfase ao setor rodoviário. Ocorreu uma notável evolução das estradas, passando a exercer um papel fundamental na integração nacional. Isto foi possível graças ao Plano de Metas, que previa um Plano Qüinqüenal de Obras Viárias. A partir de 1964, os governos militares também deram prioridade ao transporte rodoviário, continuando o projeto de integração nacional com o objetivo de povoar os vazios demográficos e integrá-los às demais regiões do país, facilitar a exploração dos potenciais naturais dessas regiões e criar eixos rodoviários onde deveriam ser assentadas famílias, inclusive de outras regiões (MELLO, 2004). Hoje, para ofertar rodovias de qualidade, tanto no transporte de mercadorias, como para locomoção de pessoas, é indispensável um melhor estudo de tecnologias que tragam uma série de opções para o seu desenvolvimento e que possuam soluções econômicas, duradoras e sustentáveis. A pavimentação é uma etapa de suma importância para se ter rodovias de qualidade. Segundo Bernucci et al. (2010), o pavimento rodoviário é classificado tradicionalmente em dois tipos básicos – flexível e rígido, podendo também ser comumente chamados de pavimento asfáltico e pavimento de concreto de cimento Portland, respectivamente. Estrutura do pavimento De acordo com Balbo (2007) pavimentar um via propicia o aumento operacional para o tráfego de veículos, através da implantação de uma superfície mais regular e mais aderente, proporcionando aos usuários maior conforto no deslocamento e mais segurança em condições de pista úmida ou molhada. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT (2006), o pavimento de uma rodovia consiste de uma superestrutura formada por um sistema de camadas de espessura finita, construída após a https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/qualidade https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/desenvolvimento terraplenagem, destinada a resistir e distribuir os esforços verticais oriundos dos veículos, a melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança, e a resistir aos esforços horizontais, tornando mais durável a superfície de rolamento. Essas camadas são divididas em revestimento, base, sub-base, reforço de subleito e subleito. O glossário de termos técnicos rodoviários (DNER, 2017) as define como: Subleito: maciço de terra que serve de fundação para o pavimento ou revestimento; Reforço de subleito: camada granular do pavimento executada com o objetivo de melhorar a capacidade de suporte de carga do subleito e de reduzir espessura da sub-base; Sub-base: camada corretiva do subleito e complementar à base, com as mesmas funções desta, e executada quando, por razões de ordem econômica, for conveniente reduzir a espessura de base; Base: camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os ao subleito, e sobre a qual se constrói o revestimento; Revestimento: camada mais acima do pavimento, que recebe diretamente as ações verticais e horizontais dos veículos, e destinada a melhorar as condições do rolamento quanto ao conforto e segurança. Classificação do pavimento De forma geral, são conhecidos três tipos de pavimentos. Eles são classificados em pavimentos flexíveis, pavimentos semi-rígidos e pavimentos rígidos, porém esse estudo procuradar ênfase aos pavimentos flexíveis e rígidos. Pavimento flexível De acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT (2006), os pavimentos flexíveis são aqueles compostos por uma camada superficial asfáltica – revestimento, apoiadas em camadas de base, sub-base e de reforço do subleito, constituídas por materiais granulares, solos ou misturas de solos, sem adição de agentes cimentantes, e que sob carregamento sofre deformação elástica em todas as camadas, ou seja, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes e com pressões concentradas Com relação aos materiais utilizados nos pavimentos flexíveis, os agregados correspondem entre 90% e 95% do revestimento, sendo responsável por suportar e transmitir as cargas aplicadas pelos veículos e resistir ao desgaste sofrido pelas solicitações. Já o material betuminoso – asfalto, corresponde entre 5% e 10% do revestimento, tendo função aglutinante e ação impermeabilizante (BERNUCCI et al., 2010). Dentre os tipos de revestimento dos pavimentos flexíveis, existem as misturas usinadas. Para Bernucci et al. (2010), essa mistura de agregados e ligante é feita em uma usina estacionária, e posteriormente transportada para o local de utilização. Ainda segundo Bernucci et al. (2010), um dos tipos mais utilizados no Brasil é o concreto asfáltico usinado a quente – CAUQ O CAUQ pode ser empregado como revestimento, camada de ligação – binder, regularização ou reforço do pavimento. O concreto betuminoso somente deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10ºC, e sua execução não é permitida em dias de chuva (DNIT, 2006). Na Especificação de Serviço do Concreto Asfáltico – 031/2006–ES (DNIT, 2006), os materiais constituintes são o agregado miúdo, o agregado graúdo, o ligante asfáltico e o filer. A composição deste concreto asfáltico deve satisfazer a algumas tolerâncias em relação à granulometria e a percentuais do ligante asfáltico determinados no projeto de mistura. O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra, uma mistura dos dois ou outro material indicado nas especificações complementares. Suas partículas individuais devem ser resistentes, sem a presença de torrões de argila e sem substâncias nocivas, apresentando uma percentagem igual ou superior a 55% de areia. Já o agregado graúdo pode ser pedra britada, escória, seixo rolado preferencialmente britado ou outro material indicado nas especificações complementares, com desgaste Los Angeles igual ou superior a 50%. O ligante asfáltico é classificado em três tipos de cimentos asfálticos de petróleo: CAP-30/45, CAP 50/70 e CAP 85/100. O material de enchimento, filer, deve ser constituído por materiais finamente divididos, como cimento Portland, cal extinta, pós-calcários. Quando aplicado deve estar seco e sem grumos. O processo executivo do CAUQ é divido em várias etapas, e de acordo com a Especificação de Serviço do Concreto Asfáltico – 031/2006–ES (DNIT, 2006), sendo elas: Imprimação: o ligante betuminoso, geralmente é asfalto diluído, CM-30 e CM- 70, é aplicado por um caminhão com bomba reguladora de pressão e sistema de aquecimento, logo após o perfeito adensamento da base e a varredura da superfície com vassoura mecânica. O ligante deve ser absorvido pela base em 72 horas, tendo como objetivo a impermeabilização do solo através da penetração do material betuminoso. A taxa de aplicação é definida em laboratório, variando entre 0,8 l/m² a 1,6 l/m². Pintura de ligação: passados mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, a pintura de ligação de ser feita. O material betuminoso utilizado tem uma taxa recomendada pelo DNIT de 0,3 l/m² a 0,4 l/m², e as mais usadas são: RR-1C e RR-2C. O objetivo da sua aplicação é promover melhor condição de aderência entre a superfície da base e o CAUQ. Distribuição do CAUQ: o CAUQ deve ser distribuído sobre a superfície já imprimada e pintada, com auxílio de caminhões basculantes adequados e vibroacabadoras. Os materiais utilizados não devem exceder a temperatura de 177ºC. Compactação do CAUQ: ao término da distribuição, a compactação deve ser iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Porém, em superelevação deve-se começar a compactação sempre pelo lado mais baixo para o ponto mais alto da curva. Ela é feita com o rolo pneumático e rolo metálico liso. Com o fim da compactação o tráfego só é aberto após o completo resfriamento. Pavimento rígido Segundo Bernucci et al. (2010), os pavimentos rígidos são aqueles em que o revestimento é constituído por placas de concreto de cimento Portland. Revestimento este que possui elevada rigidez em relação às camadas inferiores e espessura fixa em função da resistência à flexão das placas, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Para Balbo (2009), essas placas de concreto de cimento Portland são assentadas sobre o solo de fundação ou uma sub-base, no qual desempenham as funções de revestimento e base, podendo ou não ser armadas com barras de aço. Os principais materiais utilizados em pavimentos rígidos são o cimento Portland CP-I, CP-II, CP-III e CP-IV, agregados graúdos e miúdos, água, aditivos, materiais selantes de juntas, fibras de plástico ou de aço e barras de aço CA- 50, CA-60 e CA-25 (DNIT, 2004). Segundo Balbo (2009), o revestimento do pavimento rígido é feito com concreto, o qual pode ser elaborado por pré-moldagem ou produção in loco, e dos tipos de pavimentos rígidos existentes, o pavimento de concreto simples – PCS é o mais comum na pavimentação rodoviária. O PCS é formado de placas de concreto moldadas in loco, definidas por serragem de juntas transversais e longitudinais, algumas horas após a sua moldagem. Na construção dessas placas vários tipos de concreto podem ser empregados, como o concreto convencional, o concreto de alta resistência e o concreto compactado com rolo (BALBO, 2009). Para Pitta (1998), o pavimento de concreto simples apresenta na composição do concreto, o cimento tipo Portland, o agregado miúdo, o agregado graúdo, a água e como opcional, aditivos químicos. O pavimento também é composto por barras de aço de transferência e de ligação e por selante de juntas. Os cimentos tipo Portland adequados à pavimentação de concreto simples são o Portland comum – CP-I, Portland composto – CP-II, Portland de alto forno – CP-III e o Portland pozolânico – CP-IV. O agregado miúdo mais indicado é a areia natural quartzosa, cuja dimensão máxima característica dos grãos é de 4,8 mm, não sendo admitidos grãos menores do que 0,075 mm. Já agregado graúdo mais utilizado é o pedregulho ou a pedra britada, ou ainda a mistura de ambos, cuja gradação granulométrica fique entre 50 mm e 4,8 mm. A água destinada ao amassamento do concreto deve atender aos limites máximos determinados pela norma DNIT 036/2004-ME, deve ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. Os aditivos químicos são opcionais, contudo possuem importante ação na melhoria dos fatores físicos e químicos do concreto. Os mais convenientes a serem empregados no concreto são os plastificantes, os incorporadores de ar e os aceleradores de endurecimento. Nas barras de transferência, quando prevista no projeto, o aço é obrigatoriamente liso e sem o uso de aços especial. Já as barras de ligação podem usar os dois tipos de aço, desde que o cálculo feito seja referido ao aço efetivamente empregado. O selante de juntas deve ser aderente ao concreto, resistente à infiltração de água, à penetração de sólidos e resistente à ação de solventes. Dependendo da sua natureza e do tipo de aplicação, pode ser moldado a quente, moldado a frio ou pré-moldado. Segundo DNIT (2013), o processo executivo do pavimento de concreto simples obedece algumas etapas,a saber: Preparo da sub-base: a sub-base deve estar nivelada e regularizada, com sua conformação geométrica mantida até a ocasião da execução do pavimento. Caso tenha sido indicada a colocação de película isolante e impermeabilizante sobre a superfície da sub-base, deve-se verificar se a mesma está corretamente esticada e se as emendas são feitas com transpasse de 20 cm, no mínimo. Mistura, lançamento e espalhamento do concreto: o concreto deve ser produzido em centrais do tipo gravimétrica, dosadoras e misturadoras, de forma homogênea e sem segregação. O período máximo entre a mistura e o lançamento do concreto deve ser de 30 minutos. O lançamento pode ser feito por descarga lateral ou frontal à pista. No espalhamento do concreto podem ser usados diversos equipamentos como a pá-distribuidora do sistema de fôrmas deslizantes, pá triangular móvel, rosca sem-fim ou caçamba que receba o concreto, distribuindo-o com altura uniforme por toda largura da pista. Adensamento do concreto: o adensamento do concreto deve ser feito por vibradores hidráulicos ou elétricos fixados em barras de altura variável, possibilitando executar a pista na espessura projetada. Deve haver alimentação contínua do equipamento, a fim de manter homogênea a superfície final. Acabamento do concreto: o acabamento do concreto deve ser executado pela passagem da régua acabadora longitudinal. Também devem ser empregadas as desempenadeiras metálicas de cabo longo, na direção transversal à pista e em seguida as desempenadeiras metálicas de base larga, para o acabamento final, junto com as desempenadeiras de cabo curto, para acabamentos localizados. Após a perda do brilho superficial do pavimento acabado, deve-se executar a texturização da superfície do pavimento, através de ranhuras, para aumentar a aderência com os pneumáticos. Cura do concreto: na cura do concreto devem ser utilizados produtos químicos capazes de formar uma película plástica. A aplicação deve ser realizada manualmente ou com equipamento autopropelido, devendo ser iniciada logo após a texturização do concreto. Caso acorra evaporação da água de amassamento durante a concretagem, deve ser aplicada uma segunda demão de produto químico. Execução das juntas: as juntas longitudinais e transversais devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não se permitindo desvios de alinhamento superiores a 5 mm. As juntas longitudinais são divididas em juntas longitudinais de articulação e de construção. Já as juntas transversais se dividem em juntas transversais serradas e de construção. Nas juntas longitudinais são instaladas as barras de ligação, obedecendo às posições e especificações definidas em projetos. E nas juntas transversais são instaladas as barras de transferência, com suas especificações definidas no projeto, devendo as barras permitir a movimentação da junta. Comparativo técnico Na escolha do tipo de pavimento a ser utilizado na pavimentação rodoviária, é de fundamental importância analisar as características técnicas de cada tipo de pavimento. Com isso, faz-se o comparativo técnico entre o pavimento flexível e o pavimento rígido, relacionando a características de construção, de manutenção, de comportamento, de segurança e de sustentabilidade. Segurança Com base em Carvalho (2007), o pavimento de concreto tem maior capacidade de reflexão da luz que o pavimento de asfalto, por ter superfície clara, melhorando consideravelmente a visibilidade horizontal e noturna dos motoristas, principalmente em dias de chuva e também permite uma maior aderência dos pneus à superfície de rolamento em comparação com o pavimento asfáltico, o que permite relevante redução na distância de frenagem. O pavimento de concreto proporciona maior velocidade de escoamento da água em comparação ao pavimento asfáltico, graças à texturização, diminuindo o acúmulo de água superficial que se forma na pista nos dias chuvosos, melhorando a resistência à derrapagem. Porém o pavimento flexível apresenta melhor aderência das demarcações viárias em relação ao pavimento rígido, devido a sua textura rugosa (RIBAS, 2017). https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/sustentabilidade Sustentabilidade Segundo Ribas (2017), os métodos de execução com técnicas de reciclagem com o uso dos materiais dos pavimentos já existentes ou a combinação com outros materiais, como asfalto borracha de pneus inservíveis, asfalto com polímero, permite a pavimentação flexível ser uma alternativa mais econômica e ecológica em comparação a pavimentação rígida, diminuindo a geração de impactos ambientais negativos, preservando os recursos naturais. A produção do concreto utilizado na pavimentação rígida consome até quatro vezes menos energia que a produção do asfalto, a superfície clara do concreto contribui para a economia de iluminação pública, para a redução da temperatura ambiente, minimizando os gastos com ar condicionado e reduzindo a poluição ambiental (CARVALHO, 2007). Destaca ainda Silva Filho (2011), que estudos feitos pela Portland Cement Association confirmam uma significativa redução no consumo de combustíveis em veículos pesados quando trafegam em pavimentos rígidos em comparação com os pavimentos flexíveis proporcionado pela superfície rígida, indeformável e estável, que cria menor resistência ao rolamento e exige menor esforço da parte mecânica dos veículos. Comparativo econômico Com os resultados obtidos até agora no presente artigo, vê-se que o pavimento rígido leva certa vantagem em relação ao pavimento flexível no que diz respeito às questões técnicas apresentadas com as suas implantações. Porém para melhor determinar que alternativa de pavimentação será mais viável é imprescindível compará-las economicamente, quanto aos custos inerentes à implantação e manutenção. De acordo com o DNIT (2017), em sua planilha de custos médios gerenciais, para implantação de pavimento flexível em pista simples com faixa de 3,6 m e acostamento de 2,5 m com revestimento em CAUQ com 10 cm de espessura para pista e acostamento, é necessário o custo médio de R$ 3.159.000,00 por quilômetro. Já para a implantação de pavimento rígido em pista simples com faixa de 3,6 m e acostamento de 2,5 m com revestimento em PCS com espessura de 18 cm para pista e 10 cm para o acostamento, é exigido o custo médio de R$ 5.430.000,00 por quilômetro. Fica evidente para o comparativo que o custo médio de implantação por quilômetro do pavimento rígido com revestimento em PCS é aproximadamente 42% mais caro do que o custo médio de implantação por quilômetro do pavimento flexível com revestimento em CAUQ. Em outra abordagem, contemplando agora a implantação de uma pista simples com 7,0 m de largura, considerando toda estrutura do pavimento e de acordo VDMc, os custos de implantação seriam, segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) Os pisos de pavimento rígido, também conhecidos como pavimento de concreto, são extremamente técnicos, devido sua alta exigência em uso, o fluxo intenso de carros, caminhões e carretas impõe condições extremamente rígidas, seus projetos e fiscalização são extremamente exigentes devendo ser realizados por profissionais experientes para se evitar resultados medíocres e manutenções desnecessárias e custosas. Desenvolvemos métodos exclusivos de nivelamento de pisos de balanças de a alta precisão este tipo de piso exigiu uma técnica executiva completamente diferente dos pisos convencionais uma vez que sua precisão de milímetros impõe métodos executivos modernos, específicos e acima de tudo, precisos. Corpo de Prova Concreto: corpos-de-prova. Quando o concreto é recebido na obra, são coletadas amostras para realizar ensaios de resistência e verificar se o material está adequado para uso. Os corpos deprova são moldados segundo padrão eordens específicas. CBUQ CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) ou CAUQ (concreto asfáltico usinado a quente) é um dos tipos de revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas e rodovias brasileiras. Os pavimentos são estruturas compostas por múltiplas camadas, sendo que o revestimento é a camada responsável por receber e transmitir a carga dos veículos, além de servir de proteção contra o intemperismo. http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/102/artigo286026-1.aspx https://www.masterplate.com.br/piso-concreto-polido/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Intemperismo O CBUQ é normalmente composto por um agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e um ligante (CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo), obtido da destilação fracionada do petróleo. A mistura dos agregados com o ligante é realizada a quente em uma usina de asfalto e transportada até o local de sua aplicação por caminhões especialmente equipados onde é lançado por equipamento adequado chamado de vibroacabadora. Após seu lançamento a mistura é compactada por rolos compactadores até atingir a densidadeespecificada em projeto. Asfalto Asfalto refinado. O asfalto (não confundir com alcatrão) é um betume espesso, de material aglutinante escuro e reluzente, de estrutura sólida, constituído de misturas complexas de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular, além de substâncias minerais, resíduo da destilação a vácuo do petróleo . Não é um material volátil, é solúvel em bissulfeto de carbono, amolece a temperaturas entre 150°C e 200°C, com propriedades isolantes e adesivas. Também denomina a superfície revestida por este betume. É muito usado na pavimentação de ruas, estradas e aeroportos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia https://pt.wikipedia.org/wiki/Brita https://pt.wikipedia.org/wiki/Destila%C3%A7%C3%A3o_fracionada https://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo https://pt.wikipedia.org/wiki/Asfalto https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vibroacabadora&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcatr%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Betume https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocarboneto https://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_molecular https://pt.wikipedia.org/wiki/Mineral https://pt.wikipedia.org/wiki/Destila%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo https://pt.wikipedia.org/wiki/Vol%C3%A1til https://pt.wikipedia.org/wiki/Sol%C3%BAvel https://pt.wikipedia.org/wiki/Bissulfeto_de_carbono https://pt.wikipedia.org/wiki/Pavimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Refined_bitumen.JPG https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Road_in_Norway.jpg Existem vários tipos de asfalto: O CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo (Ex. CAP-20, CAP-70); O ADP - Asfalto Diluído de Petróleo(Ex. CM-30, CR-250); A Emulsão Asfáltica (Ex. RR-2C, RM-1C); entre outros. Dentro da engenharia rodoviária, cada tipo de asfalto se destina a um fim. Por exemplo: o ADP é utilizado para a imprimação (impermeabilização) da base dos pavimentos. Por outro lado, o CAP e as emulsões asfálticas são constituintes das camadas de rolamento das rodovias, de maneira que o CAP entra como constituinte dos revestimentos asfálticos de alto padrão como o CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente - ao passo que as emulsões asfálticas são constituintes dos revestimentos de médio e baixo padrão, como os pré-misturados a frio e a quente (PMF e PMQ) e os tratamentos superficiais, as lamas asfálticas e microasfalto. Cabe ressaltar que a adoção de um revestimento de alto, médio ou baixo padrão leva em conta aspectos como: número e tipo de veículos pesados que transitam/transitarão na rodovia; vida útil adotada para o pavimento; disponibilidade de material; composição das camadas inferiores do pavimento, entre outros. Os registros mais antigos são de 3000 a.C., quando ele era usado para conter vazamentos de águas em reservatórios, já passando pouco depois a pavimentar estradas no Oriente Médio. Nesta época, ele não era extraído do petróleo, mas sim feito com piche retirado de lagos pastosos. A partir de 1909 iniciou-se o emprego de asfalto derivado do petróleo, devido a sua maior pureza e viabilidade econômica, sendo atualmente o principal meio de produção de asfalto. Aplicação Embora em larga utilização no Brasil, o asfalto como solução para as rodovias em regiões tropicais não é ideal, devido ao intenso intemperismo destas regiões. Rodovias com superfície de concreto são mais resistentes às intensas variações diurnas de temperatura e umidade características do clima tropical. https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia https://pt.wikipedia.org/wiki/Pavimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Emuls%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia https://pt.wikipedia.org/wiki/CBUQ https://pt.wikipedia.org/wiki/Ve%C3%ADculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Quarto_mil%C3%A9nio_a.C. https://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_M%C3%A9dio https://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo https://pt.wikipedia.org/wiki/Piche https://pt.wikipedia.org/wiki/1909 https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_tropical https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_tropical Usina de asfalto Uma usina de asfalto é um conjunto de equipamentos mecânicos e eletrônicos interconectados de forma a produzir misturas asfálticas. Variam em capacidade de produção e princípios de proporcionamento dos componentes, podendo ser estacionárias ou móveis. Para garantir que o concreto apresente o desempenho esperado e possua os níveis de resistência e elasticidade adequados é preciso realizar a retirada de amostras de corpo de prova para testes. São regidos pela ABNT NBR 5738:2015 os procedimentos para para moldagem e cura de corpos de prova, retirada de moldes e também para colocação e transporte dos corpos de provas são todos descritos. De acordo com uma construtora deve moldar 6 corpos de prova por lote de caminhão entregue em obra. Dessa forma, verifica-se a resistência de 100% do concreto que chega a obra. “Para os testes de resistência à compressão retira- se corpos de prova de 10×20. Para o módulo de elasticidade, retiramos corpos de prova de 15×30”. Fiscalização do corpo de prova Para realizar os testes com o corpo de prova é necessário contratar um laboratório que possua acreditação, como Inmetro. Responsáveis por todo o processo de retirada de corpos de prova, o engenheiro da Sim Engenharia orienta que seja preparado um funcionário da equipe para acompanhar esse serviço feito pelo laboratório. Esse profissional deve ter conhecimento técnico de cada passo para se certificar de que as retiradas estão sendo feitas de maneira correta. “O profissional da minha equipe tem conhecimento e verifica se o moldador está seguindo a norma técnica”. É necessário também dedicar um local da obra fechado e arejado para moldagem e armazenamento dos corpos de prova até que sejam levados para o laboratório. Entre as verificações que o engenheiro da construtora deve fazer no trabalho do moldador, uma das premissas é estar atento para que ele retire a quantidade de amostra que a norma preconiza. http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15030/material/NBR%205738%20-%2015_aula.pdf Outro ponto importante é verificar se a fôrma destinada ao molde não está danificada ou com as dimensões incorretas, porque isso pode afetar o resultado do material coletado. A Norma também aponta que, para lubrificar a fôrma, é preciso passar uma fina camada de óleo mineral. Se esse óleo for passado em excesso, pode se misturar ao concreto e prejudicar o resultadodo teste. O armazenamento desses moldes deve ser realizado em uma casa, não podendo ser exposto ao sol ou a chuva, nem as vibrações que podem ocorrer na obra. É necessário proteger os moldes de pancadas ou acidentes. “Além disso, desses 6 corpos de prova que tiramos para resistência a compressão, o laboratório retira os 4 primeiros que são para as idades de 28 dias e esse último par que seria para 91 dias, fica retido em obra, armazenado em um tanque de cura, prescrito conforme norma”, explica Hugo Alexandre. Dessa maneira, se houver alguma falha de transporte ou de recebimento, a construtora terá o concreto daquele lote armazenado em obra. Pavimento Flexível O que é pavimento flexível? O pavimento flexível é criado a partir de uma mistura de materiais que são prensados ou compactados para dar-lhes mais força. O pavimento de estradas pavimentadas pode ser pavimento rígido ou flexível, dependendo das condições da estrada e da área em torno dela. Para entender um pavimento flexível, é importante entender como funciona o sistema de pavimentação em obras de infra-estrutura e de construção. Quando uma estrada precisa ser pavimentada, primeiramente, ela deve ser analisada com base em estudos, a fim de identificar os tipos de materiais de pavimentação que apresentarão resultados mais eficazes. A área circundante e o ambiente também são examinados com a finalidade de determinar o quão forte ou fraco precisa ser o pavimento, e se ele suportará as intempéries do tempo, com chuvas intensas, e a pressão do tráfego. A intensidade de tráfego na estrada é considerada um fato de extrema importância, pois uma estrada com pouco trânsito não precisa ser reforçada tanto quanto uma estrada com altos níveis de tráfego. Em seguida, um tipo de pavimento é escolhido. O pavimento possui uma camada superior onde os carros passam por cima e uma camada de base que suporta a camada superior e a protege contra o desgaste. Uma camada extra https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/saiba-como-escolher-e-utilizar-desmoldante-para-formas-de-concreto/ pode ser adicionada entre os dois pavimentos, oferecendo mais força e durabilidade. Pavimento rígido Para criar um pavimento flexível, pequenas pedras são esmagadas, pressionadas e misturadas com uma cola conhecida como betume. O betume é aquecido a cerca de 150 graus Celsius antes de a pedra ser adicionada. As máquinas de pavimentação, em seguida, despejam a mistura sobre a estrada, criando o pavimento. Um pavimento rígido, por outro lado, tem uma camada de base estabelecida e, em seguida, uma laje de concreto é adicionada. Os materiais podem ser ligeiramente alterados para ter maior estabilidade, dependendo da área e das condições da estrada. O craqueamento é um problema comum do concreto, especialmente em áreas de maior tráfego. O material de composição desse tipo de pavimento flexível pode ser adaptado para dar conta dos diferentes níveis de tráfego e dos padrões climáticos em regiões diferentes. A estrada é examinada antes de o pavimento rígido ou flexível ser escolhido. Um engenheiro determina qual a frequência de uso da estrada, a quantidade de água que entra em contato com a estrada, quantas vezes as reparações teriam de ser feitas no futuro, e, assim, produz o orçamento. Pavimentação Asfáltica O revestimento asfáltico na composição de pavimentos flexíveis é uma das soluções mais tradicionais e utilizadas na construção e recuperação de vias urbanas, vicinais e de rodovias. O sistema de pavimentação é formado por quatro camadas principais: revestimento de base asfáltica, base, sub-base e reforço do subleito. O revestimento asfáltico na composiçãode pavimentos flexíveis é uma das soluções mais tradicionais e utilizadas na construção e recuperação de vias urbanas, vicinais e de rodovias. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda), mais de 90% das estradas pavimentadas nacionais são de revestimento asfáltico. O sistema de pavimentação é formado por quatro camadas principais: revestimento de base asfáltica, base, sub-base e reforço do subleito. Dependendo da intensidade e do tipo de tráfego, do solo existente e da vida útil do projeto, o revestimento pode ser composto por uma camada de rolamento e camadas intermediárias ou de ligação. Mas nos casos mais comuns, utiliza-se uma única camada de mistura asfáltica como revestimento. O asfalto pode ser fabricado em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (para tratamentos superficiais). Além da forma de produção, os revestimentos também podem ser classificados quanto ao tipo de ligante utilizado: a quente com o uso de concreto asfáltico, o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBQU) ou a frio com o uso de emulsão asfáltica (EAP). O Concreto Betuminoso Usinado a Quente é o mais empregado no Brasil. Trata-se do produto da mistura de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico, ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas, em função da característica viscosidade-temperatura do ligante. Mais econômicas, as misturas asfálticas usinadas a frio são indicadas para revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego, ou ainda como camada intermediária (com concreto asfáltico superposto) e em operações de conservação e manutenção. Neste caso, as soluções podem ser pré- misturadas e devem receber tratamentos superficiais posteriores. Tipos de revestimento As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler (material de enchimento). Pavimentação Asfáltica - os três tipos mais usuais nas misturas a quente são os listados a seguir. Todos eles podem ser empregados como revestimento de pavimentos de qualquer volume de tráfego, desde o muito baixo até o muito elevado. Concreto asfáltico de graduação densa: possui curva granulométrica contínua e bem-graduada de forma a proporcionar uma composição com poucos vazios. Os concretos asfálticos densos são as misturas asfálticas usinadas a quente mais utilizadas como revestimentos asfálticos de pavimentos no Brasil. Suas propriedades, no entanto, são muito sensíveis à variação do teor de ligante asfáltico. Em excesso ou em falta, o ligante pode gerar problemas de deformação permanente e de perda de resistência, levando à formação de trincas. Mistura de graduação aberta: tem curva granulométrica uniforme com agregados quase que exclusivamente de um mesmo tamanho. Diferentemente do concreto asfáltico, mantém uma grande porcentagem de vazios com ar não preenchidos graças às pequenas quantidades de fíler, de agregado miúdo e de ligante asfáltico. Isso faz com que esse revestimento seja drenante, possibilitando a percolação de água no interior da mistura asfáltica. Enquadra- se nessa categoria a chamada mistura asfáltica drenante, conhecida no Brasil por camada porosa de atrito (CPA) e comumente empregada como camada de rolamento quando se quer aumentar a aderência pneu-pavimento sob a chuva. Mistura de graduação descontínua: os revestimentos desse tipo têm maior quantidade de grãos de grandes dimensões em relação aos grãos de dimensões intermediárias, completados por certa quantidade de finos. O resultado é um material mais resistente à deformação permanente com o maior número de contatos entre os agregados graúdos. Enquadra-se nessa categoria o Stone Matrix Asphalt (SMA), geralmente aplicado em espessuras variando entre 1 cm, 5 cm e 7 cm e caracterizado pela macrotextura superficialmente rugosa e pela eficiente drenagem superficial. Bueiro Bueiro, boca-de-lobo, boca de lobo, sumidouro, sumidoiro, ou sarjeta, são as valas, geralmente localizadas ao longo das viaspavimentadas, para onde escoam as águas da chuva drenadas pelas sarjetas com destino às galerias pluviais. É comum certa confusão no uso dotermo. No português europeu, a tampa redonda de metal que se vê em geral no meio da rua é, na verdade, a tampa de um poço ou caixa de visita, erradamente chamada às vezes de bueiro. A especialização da engenharia civil que estuda a drenagem pluvial, também chamado de esgoto pluvial, é a engenharia hidráulica. Nas rodovias e ferrovias, denominam-se bueiros também as tubulações de drenagem dos rios e córregos que cruzam o leito da estrada. Instalação Para o cálculo dos bueiros e das redes de drenagem, são utilizados diversos métodos em hidrologia e em especial o chamado "Método Racional", através da Fórmula Racional: Q = C.i.A https://pt.wikipedia.org/wiki/Via_p%C3%BAblica https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_pluvial https://pt.wikipedia.org/wiki/Sarjeta https://pt.wikipedia.org/wiki/Galeria_pluvial https://pt.wikipedia.org/wiki/Galeria_pluvial https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_europeu https://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C3%A7o_de_visita https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_civil https://pt.wikipedia.org/wiki/Esgoto https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_hidr%C3%A1ulica https://pt.wikipedia.org/wiki/Drenagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rrego https://pt.wikipedia.org/wiki/Drenagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrologia onde: Q = vazão ; C = coeficiente de escoamento superficial; i = intensidade da chuva local; A = área de drenagem da bacia hidrográfica. As instalações de bueiros possuem três formas comuns: Caixa com grelha ou grade: sistema de captação vertical formado por um orifício na sarjeta, em geral retangular, coberto por uma grade metálicaou de concreto; Boca de lobo: sistema de captação lateral em que uma caixa apresenta-se coberta por uma tampa, em geral de concreto, e, abaixo dela, na altura da sarjeta, há uma abertura para a entrada das águas; Sistema combinado: formado por uma grelha e uma boca de lobo. Os bueiros são pontos importantes da rede de drenagem da cidade. A instalação de bueiros é importante também para o controle das enchentes, já que captam a água das chuvas que não se infiltra no solo por causa da impermeabilização deste. Ralo Ralo ou sumidouro é a saída de água pias, em um cômodo (banheiro, cozinha etc.), ou área externa (quintal etc.) de uma edificação. Em geral os ralos são extremidades de canos conectados à rede de esgotos (ralos internos) ou rede de drenagem (ralos externos) da edificação. Tais extremidades em geral também se apresentam protegidas por tampas permeáveis (proteção na forma grade de orifícios ou frestas), de modo a impedir a entrada de detritos que as entupam. O termo "ralo" também pode referir-se essa tampa. Quando externo à edificação, recebe o nome de bueiro. Instalação A instalação de ralos é realizada com o pressuposto de que toda a água saia por ele, sem risco de transbordamento. A escolha de um ralo (cano e orifício adequados) maior ou menor é realizada testando-se cumpre tal pressuposto. https://pt.wikipedia.org/wiki/Vaz%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_hidrogr%C3%A1fica https://pt.wikipedia.org/wiki/Metal https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto https://pt.wikipedia.org/wiki/Boca_de_lobo https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_drenagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Enchente https://pt.wikipedia.org/wiki/Impermeabiliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Sumidouro https://pt.wikipedia.org/wiki/Pia https://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civil https://pt.wikipedia.org/wiki/Cano_(material) https://pt.wikipedia.org/wiki/Esgoto https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_drenagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Ralo_Protetor https://pt.wikipedia.org/wiki/Bueiro Esta "escolha do ralo mais adequado" também pode ser referida como "dimensionamento do ralo". Existem três formas típicas de se dimensionar: padrões (casos similares): escolhe-se o mesmo tipo de ralo que em um caso similar (edificação similar e bem-sucedida na escolha). ensaios: simulando a ocorrência de casos extremos e verificando se um ralo temporário (protótipo) dá conta da vazão. modelos: calculando-se os parâmetros principais do ralo conforme modelagem do sistema (abaixo). Dimensionamento Para o cálculo de sumidouros de água podem ser utilizados diversos modelos, sendo que os mais utilizados levam em conta as seguintes variáveis (abstrações): Q: vazão, taxa de saída da água (de interesse o seu valor máximo); I: taxa da entrada de água (valor máximo). Para o caso de uma pia típica, ou de um box de banho, onde I é conhecido (vazão máxima da torneira ou chuveiro), basta escolher um ralo com capacidade Q ≥ I. Nas àreas internas (sem incidência de chuva) a fonte I pode ser suposta como uma torneira presente no próprio cômodo ou água trazida por baldes. Estimando-se I, mesmo que de forma mais vaga, pode-se obter novamente o dimensionamento do ralo através de Q ≥ I. (para uma modelagem mais orientada a objetivos de faxina, ver nota abaixo). Para o caso de áreas externas, sujeitas a chuvas (ralos ligados à rede de drenagem), a estimativa de I vai depender da intensidade média das piores chuvas do local, e da forma como contabilizamos isso. O modelo de Runoff da Hidrologia é o mais simples e utilizado: I = C.i.A onde temos i: intensidade da chuva; C: coeficiente de escoamento superficial; https://pt.wikipedia.org/wiki/Sumidouro https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_(matem%C3%A1tica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Vaz%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Pia https://pt.wikipedia.org/wiki/Torneira https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuveiro https://en.wikipedia.org/wiki/Runoff_model A: área de drenagem (exposta às chuvas). NOTA: como usualmente ralos internos são utilizados para fins de limpeza do cômodo, pode-se também adotar um modelo similar a este, supondo todo o chão do cômodo (de área A) tomado por uma fina lâmina de água, durante operação de faxina mais drástica. Protetor Um Ralo protetor ou tampa de ralo é um objeto que complementa o ralo, com os seguintes objetivos principais: Bloquear o acesso de animais pelo cano de esgoto para o interior das habitações; Filtrar, mantendo os tubos e canos sempre limpos e desobstruídos, além de evitar a perda de objetos pequenos. O protetor é ecologicamente correto por ser uma barreira física, dispensando o uso de produtos químicos. Padrões O Ralo Protetor modelo 94 serve para : os Ralos seco e caixas de passagem de 100 mm. O Ralo Protetor modelo 95 serve para : todos os modelos de grelhas removíveis, Porta-grelhas e Caixas sifonadas para tubos de 100 mm. O Ralo Protetor modelo 143 serve para : grelhas de para tubos de 150 mm. todos os tipos de grelhas removíveis com parte inferior lisa para tubos de 150 mm. O Ralo Protetor modelo 146 serve para : grelhas para tubos de 150 mm. https://pt.wikipedia.org/wiki/Esgoto todos os tipos de grelhas removíveis com parte inferior lisa para tubos de 150 mm. Manta Asfaltica As mantas asfálticas configuram sistema de impermeabilização flexível e pré- fabricado e são confeccionadas à base de asfalto modificado com polímeros e estruturantes em poliéster ou polietileno. Em geral, seu uso é indicado para lajes, reservatórios, jardineiras, paredes de encostas, áreas frias, dentre outros. Em comparação a outros sistemas de impermeabilização, a manta asfáltica é indicada especialmente para estruturas sujeitas a movimentação. A NBR 9952 - Manta Asfáltica para Impermeabilização lista as principais características técnicas das mantas, classificando-as em quatro categorias conforme os respectivos índices de tração, alongamento, flexibilidade e espessura - este vai de 3 mm a 4 mm, no mínimo. As mantas ainda diferem quanto ao tipo de acabamento, que pode ser de alumínio, de polietileno, ardosiado, geotêxtil, entre outros. No entanto, os acabamentos não são listados em norma. Nevessublinha a importância de um projeto de impermeabilização bem feito para evitar a necessidade de obras de correção ou execução de impermeabilização posterior à finalização do empreendimento. Segundo ele, o custo do serviço de impermeabilização em relação ao custo total de uma obra fica entre 2% e 2,5% - independente de a solução ser manta asfáltica ou outro sistema. Se o serviço não for executado, a impermeabilização posterior sobe para 13% a 14% do custo total dessa obra, na base anterior. O gestor do IBI também indica a importância de contratar empresas que atendam às questões ambientais, com política adequada de destinação de resíduos e em conformidade com as questões normativas e de segurança do trabalhador. É preciso contratar não somente pelo aspecto da competência técnica, mas também verificar se a empresa age corretamente dentro do que a resolução Conama 307 exige", diz em referência à resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente quanto a critérios e procedimentos para gestão de resíduos da construção civil. Logística Alguns aplicadores têm estoques próprios de manta asfáltica. Mas o mais comum, principalmente em grandes contratações, é que a compra seja feita diretamente junto aos fabricantes pela própria construtora, que negocia o fornecimento para diversas obras em andamento. "Canteiros de construtoras que fazem esse procedimento são bem preparados para armazenar os produtos", diz Neves. "O que percebo, tanto pelos aplicadores quanto pelos fabricantes, é que a armazenagem não é um problema", completa. Como a manta asfáltica não é um produto delicado e que apresenta alta resistência, não há grandes preocupações quanto a evitar poeira ou impactos. Não se pode, entretanto, ter elementos cortantes no espaço de armazenamento. Como o produto é enrolado, pode ser armazenado na vertical para melhor aproveitamento do espaço. Na aplicação da manta asfáltica, a construtora deve ter o cuidado para que haja espaço adequado e suficiente para o trabalho. "Como o material é normalmente aplicado a quente, tem que haver distância de outras atividades e outros profissionais", diz Neves. Ele lembra também que durante a aplicação não se pode caminhar sobre as mantas, o que só pode ser feito após a cura e o teste de estanqueidade. Segundo Neves, as recomendações da norma regulamentadora de segurança do trabalho, a NR-18, para atividades de impermeabilização estão em consulta pública. Mas os aplicadores não devem dispensar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) de praxe para a atividade: botas, luvas (de PVC ou borracha), óculos de segurança, capacete, máscara de proteção e uniforme com calça e mangas compridas. A manta asfáltica é uma solução para impermeabilização produzida a partir do petróleo e tem uso indicado em diferentes situações, que vão desde áreas úmidas até coberturas. A norma técnica em vigor referente a este material, a ABNT NBR 9952 - Manta Asfáltica com Armadura para Impermeabilização - Requisitos e Métodos de Ensaio, divide o produto em alguns tipos distintos dependendo de parâmetros e valores específicos, como espessura, absorção de água, flexibilidade à baixa temperatura, entre outros. “Desta forma, a escolha do tipo correto de manta asfáltica depende das características da obra e especificações do projeto Reparador Instantâneo de Asfalto INSTANT-PAV - Asfalto e pavimentação O reparador instantâneo INSTANT-PAV foi desenvolvido na Europa e a mais nova versão foi trazida para o Brasil e adaptada às nossas condições climáticas para tapar buracos e valas com maior rapidez e praticidade. Com mais de 20 anos no mercado brasileiro o INSTANT-PAV é um concreto asfáltico não emulsionado (não contém água ), sem cheiro, composto de agregados pétreos de granulometria específica com ausência de alcatrão de hulha, pré-misturado a quente para aplicação a frio. Rápido e eficaz, o INSTANT-PAV permite que a área reparada seja liberada ao tráfego imediatamente, conseguindo seu assentamento e compactação através do peso dos veículos passantes, sem que o material seja arrastado pelos pneus, além disso, é entregue pronto para uso para todo o Brasil, acondicionado em sacos multifoliados de 40kg, com estocagem garantida de até 12 meses, desde que armazenado em local coberto e sem umidade. Necessita somente de uma pessoa, um vassourão e uma pá para a sua aplicação. Características: * Não necessita de aquecimento ou mistura. * Não tem cheiro. * Não necessita de imprimação. * Maior resistência à água. * A compactação é feita pelos veículos passantes. * Dispensa o uso de equipamentos. * Menor custo. * Menor tempo de cura. * Não gruda nos pneus. * Estocagem de 12 meses, com garantia de fábrica. * Perda de apenas 5% do material. * Não desagrega com ocorrências de chuvas logo após sua aplicação (não emulsionado). * Desgaste mínimo, em 90% dos casos tem durabilidade igual ou superior à pavimentação original Stela Selamil Stelaflex NS é um selante do tipo secativo moldado “in loco”, monocomponente, aplicado a frio, cuja cura acontece através do contato direto com o ar atmosférico. Aplicado em fendas de dilatação de pontes, viadutos, passarelas, edificações e pavimento rígido, oferece uma solução definitiva de vedação, garantindo a durabilidade e a vida útil das obras. Flexível e resistente aos agentes agressivos, Stelaflex NS proporciona juntas estanques e de extrema dificuldade de penetração de incompressíveis. Processo de pavimentação de estradas Estrutura de múltiplas camadas construída sobre a terraplenagem e destinada, técnica e economicamente, a resistir aos esforços oriundos do tráfego e a melhorar as condições de rolamento. Pode-se classificar os pavimentos em 3 tipos: Rígidos: placas de concreto de cimento Portland Semi-rígidos: revestido de camada asfáltica e com base estabilizada quimicamente (cal, cimento) Flexíveis: revestido de camada asfáltica e com base de brita ou solo Mais recentemente há uma tendência de usar-se a nomenclatura pavimentos de concreto de cimento Portland (ou simplesmente concretocimento) e pavimentos asfálticos, respectivamente, para indicar o tipo de revestimento do pavimento. Nos pavimentos asfálticos, estão em geral presentes camadas de base, de sub-base e de reforço do subleito. Regularização do subleito Camada irregular sobre o subleito. Corrige falhas da camada final de terraplenagem ou de um leito antigo de estrada de terra. Reforço do Subleito Quando existente, trata-se de uma camada de espessura constante sobre o subleito regularizado. Tipicamente um solo argiloso de qualidades superiores a do subleito. Sub-base Entre o subleito (ou camada de reforço deste) e a camada de base. Material deve ter boa capacidade de suporte. Previne o bombeamento do solo do subleito para a camada de base. Base Abaixo do revestimento, fornecendo suporte estrutural. Sua rigidez alivia as tensões no revestimento e distribui as tensões nas camadas inferiores. Base e Sub-base Nos pavimentos asfálticos, a camada de base é de grande importância estrutural. As bases podem apresentar uma das seguintes diversas constituições: Granular Sem Aditivo Solo; Solo-brita; Brita graduada. Com aditivo Solo melhorado com cimento; Solo melhorado com cal. Coesiva Com ligante ativo Solo-cimento; Solo-cal; Concreto rolado. Com ligante asfáltico Solo-asfalto; Macadame asfáltico; Mistura asfáltica. Base Granular: Não tem coesão, não resiste à tração, dilui as tensões de compressão, principalmente devido a sua espessura. Base Coesiva: Dilui as tensões de compressão também devido a sua rigidez, provocando uma tensão de tração em sua face inferior Revestimento Flexível Revestimentos constituídos por associação de agregados e materiaisbetuminosos. Esta associação pode ser feita de 2 maneiras: penetração ou mistura. Mistura O agregado é pré-envolvido com o material betuminoso, antes da compressão. Pré-misturado a frio Ligantes: emulsão asfáltica. Agregados: vários tamanhos, frios. Areia-asfalto a frio Agregado miúdo + emulsão. Pré-misturado a quente Ligante: cimento asfáltico. Agregados: vários tamanhos, aquecidos. Areia-asfalto a quente Espessura não deve ser > 5cm. Agregados miúdos aquecidos + cimento asfáltico Concreto asfáltico (CA ou CBUQ) e Misturas Asfálticas Especiais SMA, BBTM, CPA, Gap-graded Pavimento flexível 1 - A carga se distribuí em parcelas proporcionais à rigidez das camadas 2 - Todas as camadas sofrem deformações elásticas significativas 3 - As deformações até um limite não levam ao rompimento 4 - Qualidade do SL é importante pois é submetido a altas tensões e absorve maiores deflexões Pavimento rígido 1 - Placa absorve maior parte das tensões 2 - Distribuição das cargas faz-se sobre uma área relativamente maior 3 - Pouco deformável e mais resistente à tração 4 - Qualidade de SL pouco interfere no comportamento estrutural Pavimento do Ponto de Vista Estrutural A solicitação de tráfego e as características das camadas do pavimento são de grande importância estrutural. Limitar as tensões e deformações na estrutura do pavimento, por meio da combinação de materiais e espessuras das camadas constituintes, é o objetivo do Projeto Estrutural (Dimensionamento) Terraplenagem para Asfalto Corpo de Aterro ou Corte Corpo de aterro: A locação topográfica que vai dizer os pontos que sofrerão corte ou aterro. Nos pontos que devem ser aterrados as camadas de aterro de material de 1° categoria que devem ser de no máximo 30cm compactadas, possuírem GC (grau de compactação) >= 95% Proctor Normal e desvio de umidade de +/- 2%. A função do corpo de aterro é aterrar o terreno da cota primitiva até a cota de projeto, ou cota de terraplenagem. A etapa seguinte são as camadas finais. Macete 01: ao lançar uma camada deve-se considerar o empolamento do material, ou seja, se o material possui 27% de empolamento, ao lançar o material para conseguir uma camada de 30cm compactada, deve-se lançar 30,0cm X 1,27 = 38,1cm. Uma camada de 38,1cm de material solto. Pavimento é toda estrutura apoiada sobre a Camada Final de Terraplenagem (CFT) e destinada a receber o tráfego proporcionando conforto e segurança ao usuário. Camadas Finais São as 3 últimas camadas de MS – material selecionado – de 1° categoria, espessura de 20cm compactadas, possuírem GC (grau de compactação) >= 100% Proctor Normal e desvio de umidade de +/- 2%. Macete 02: As camadas finais são divididas em 1° final, 2° final e 3° final (ou subleito). Em todas as camadas é preciso “correr linha”. Correr linha é a atividade para verificar se a camada está executada de acordo com o greide locado pela topografia. Essa atividade que vai dizer se há a necessidade de cortar ou aterrar em alguns pontos ao longo do trecho executado. A partir do subleito, 3° camada final, é preciso “correr viga”, Viga de Benkelman, para determinar a deflexão do pavimento. Macete 03: Ao correr a Viga de Benkelman verificar a distância em que devem ser medidos os pontos em relação ao bordo de pavimento ou da faixa de rolamento. Macete 04: Nas camadas finais é preciso fazer o controle de umidade das camadas para que elas não percam a umidade e, assim, não precisem ser retratadas. Sub-base A sub-base em rodovias e grandes avenidas é, geralmente, formada por uma composição de materiais dosados em uma usina de solos. Esses materiais atendem a uma faixa granulométrica A, B ou C. Para atender a essa faixa granulométrica faz-se a composição de materiais como: MS (material selecionado) + Brita 0 + Brita 1 + Areia. As vezes alguns projetos são compostos apenas de MS e Brita 1, em percentuais, por exemplo 70% MS e 30% Brita 1. Quando sai da usina em caminhões o material já está na umidade ótima, pronto para ser aplicado. Assim, não há a necessidade de ser “gradeado”. Caso ele perca a umidade ótima será necessário “gradear” para colocá-lo novamente na umidade ótima. Evite esse retrabalho! Macete 05: A usina de solos é calibrada para uma produção em toneladas por hora (t/h), de acordo com a produção planejada por dia. A espessura da camada depende do projeto, deve possuir GC (grau de compactação) 100% PI (proctor intermediário). Na sub-base também é necessário “correr linha” e “correr viga”. Macete 06: Ao finalizar a sub-base é preciso dar o acabamento nela, ou seja, dê uma raspada de leve com a motoniveladora e passe o rolo liso (ou rolo chapa) sem vibrar. Base A base tem a função de resistir e distribuir a sub-base a os esforços do tráfego sobre o revestimento ou capa (no caso de asfalto/CBUQ). A espessura da camada depende do projeto, deve possuir GC (grau de compactação) 100% PIm (proctor intermodificado). Também pode ser dosada em usina de solos de acordo com a faixa e com os materiais mais nobres em maiores percentuais. Por exemplo 70% Brita 1 e 30% MS (uma inversão da sub-base proposta anterior). Na Base também corre-se linha, corre-se viga com muito critério em relação a qualidade do serviço porque é na base se será aplicado o revestimento ou, capa. Macete 07: é necessário dar o acabamento na Base com uma raspada com Patrol, rolo de pneu e uma final com rolo chapa sem vibrar. Finalizada essas etapas entra-se na aplicação do CBUQ, conhecido porpularmente como Asfalto. Essa etapa será tratada em um post a parte porque é longa e, também, cheia de macetes. Normas Técnicas de Referência DNIT 104/2009-ES – Terraplenagem – Serviços preliminares DNIT 105/2009-ES – Terraplenagem – Caminhos de serviço DNIT 106/2009-ES – Terraplenagem – Cortes DNIT 107/2009-ES – Terraplenagem – Empréstimos DNIT 108/2009-ES – Terraplenagem – Aterros A construção de uma nova estrada – seja de asfalto ou de concreto – exige a produção de uma estrutura de pavimento ligada, iniciando com uma camada de base estável até uma camada de superfície precisamente nivelada. A camada de base serve como fundação para a pavimentação. Dependendo das tensões esperadas, a estrada deve ser composta de camadas de diferentes espessuras afim de aguentar às mais diversas condições climáticas e permanecer estável por muitos anos. A camada inferior envolve essencialmente uma mistura não ligada de pedra graúda e brita, assim como areia triturada, afim de atingir a capacidade de carga desejada e absorver cargas de trânsito de forma que o subleito não seja deformado. Em muitos casos, uma camada de base ligada é colocada sobre uma camada de base não ligada. Asfalto, cimento ou cal são os mais usados como ligante. Misturas contendo asfalto são chamadas de camada de base de asfalto com pavimentação quente ou a frio, dependendo do tipo de mistura. A camada de base é considerada ligada hidraulicamente quando cimento ou cal são usados como ligante. A pavimentação de asfalto exige uma logística complexa. É necessário tomar muito cuidado para garantir que haja mistura o suficiente disponível e que o material não esfrie. A vibroacabadora e o rolo formam uma equipe insubstituível neste processo. http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT104_2009_ES.pdf http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT105_2009_ES.pdf http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT106_2009_ES.pdf http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT107_2009_ES.pdf http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT108_2009_ES.pdf O primeiro passo de pavimentação é do caminhão que abastece o asfalto na moega da vibroacabadora. Dois transportadores independentes transportam o material pela máquina para a traseira, onde ele é uniformemente distribuído entre a vibroacabadora e peneirado por dois transportadoreshelicoidais de rotação controlada individualmente. Ao pavimentar uma mistura padrão, a temperatura deve sempre permanecer acima de 110 °C afim de garantir que haja tempo suficiente para a compactação. Em vibroacabadoras modernas, os sistemas de compactação da mesa podem ser acionados separadamente. As mesas de alta compactação atingem resultados superiores. Como resultado, os rolos operando atrás da vibroacabadora necessitarão de menos passadas para atingir o grau final de compactação especificado. A compactação do pavimento de asfalto deve produzir uma superfície uniforme com a maior resistência possível a derrapagem, e garantir que as camadas individuais de asfalto estejam interligadas de forma firme e durável para produzir alta estabilidade e resistência a desgastes, assim como um nivelamento duradouro. Os rolos compactadores reduzem o número de vazios. Isso torna o asfalto mais resistente ao estresse e estende sua durabilidade. Basicamente, a compactação se torna mais eficiente com o aumento da temperatura da mistura pavimentada. A taxa de temperatura mais vantajosa depende da composição da mistura, da largura do pavimento e do tipo de ligante usado. O operador do rolo inicia a compactação nos pontos de junção e segue até a borda da estrada. A compactação dinâmica é usada principalmente para o principal processo de compactação. Os cilindros vibram horizontalmente (oscilação) ou verticalmente (vibração), aumentando significativamente o efeito de compactação. "Alisamento" final. O concreto é um material altamente durável e adequado para estradas que tenham cargas com tensões consideráveis. A pavimentação de concreto é um método padrão que é principalmente usado para pavimentar grandes estradas e rodovias usando a tecnologia inset. O caminhão descarrega o concreto na frente da vibroacabadora, que então espalha o concreto sobre toda a largura do pavimento com seu helicoidal ou com um espargidor., formando o perfil do concreto para a estrada com o molde de concreto. Vibradores de alta frequência dentro da pavimentadora de concreto vibram a altas frequências, expelindo ar do concreto e, assim, fazendo a compactação. Ao mesmo tempo, a vibroacabadora pode também inserir amarrações de ligação ou barras de ferro no concreto fresco. Estas barras irão reforçar o concreto. Em seguida, fendas no pavimento de concreto são feitas sobre os reforços. Estas fendas garantem que as rachaduras, que são invariavelmente produzidas como resultado da tensão e de flutuações de temperatura, são desviadas no pavimento de concreto de forma controlada. A estrada é nivelada com vigas de acabamento e super alisadoras. A utilização de saco de aniagem arrastado geralmente garante uma textura de superfície antiderrapante. Uma unidade de cura é normalmente usada para aplicar dispersão ao concreto fresco para que o concreto cure de maneira uniforme. Bordas, barreiras de proteção central de rodovias e canais para escoamento de água – o concreto pode ser moldado de diversas formas. Tais perfis de concreto podem ser produzidos de forma simples e econômica com o uso da tecnologia de pavimentação de concreto offset. Para pavimentação de concreto offset, o material é normalmente transferido para a moega de abastecimento a partir de um caminhão de mistura de concreto. Este material é transferido para o concreto offset, montado ao lado da pavimentadora, por correia transportadora articulável ou um transportador parafuso articulável. O concreto produz o perfil monolítico conforme a pavimentadora offset se move. A gama de formas e tamanhos possíveis é imensa, desde formatos comuns, como o perfil New Jersey, até soluções customizadas. Aplicações offset para bordas de estradas e barreiras contra acidentes com uma altura máxima de 2 m para caminhos estreitos são alguns exemplos. A pavimentação offset é rápida e eficiente quando comparada à colocação manual de elementos pré-fabricados. Projeto de Estradas É a primeira fase da escolha do traçado de uma estrada. Tem por objetivo principal o levantamento e a análise de dados da região necessários à definição dos possíveis locais por onde a estrada possa passar. Nesta fase são detectados os principais obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos e escolhidos locais para o lançamento de anteprojetos. 2.3.1.1.Elementos necessários para a fase de reconhecimento a) Localização dos pontos inicial e final da estrada; b) Indicação dos pontos obrigatórios de passagem; b.1) Pontos Obrigatórios de Passagem de Condição: são pontos estabelecidos antes de qualquer estudo, condicionando a construção da estrada à passagem por eles. São determinados por fatores não técnicos, como fatores políticos, econômicos, sociais, históricos, etc. b.2) Pontos Obrigatórios de Passagem de Circunstância : são pontos selecionados no terreno, durante o reconhecimento, pelos quais será tecnicamente mais vantajoso passar a estrada (seja para se obter melhores condições de tráfego e/ou para possibilitar obras menos dispendiosas). A escolha desses pontos é, portanto, um problema essencialmente técnico. c) Retas que ligam os pontos obrigatórios de passagem. c.1) Diretriz Geral: É a reta que liga os pontos extremos da estrada, representando a solução de menor distância para realizar a ligação entre os pontos extremos. c.2) Diretriz Parcial: É cada uma das retas que liga dois pontos obrigatórios intermediários. Do estudo de todas as diretrizes parciais resulta a escolha das diretrizes que fornecerão o traçado final da estrada. A topografia da região pode impor a passagem da estrada por determinados pontos. A garganta G é um exemplo, constituindo-se num ponto obrigatório de passagem de circunstância. As tarefas a serem desenvolvidas na fase de reconhecimento consistem basicamente de: • Coleta de dados sobre a região (mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados sócioeconômicos, tráfego, estudos geológicos e hidrológicos existentes, etc); • Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigatórios de passagem de condição (no campo, em cartas ou em fotografias aéreas); • A determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se apenas os pontos obrigatórios de condição; • Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância; • Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis; • Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo da diretriz geral; • Levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas; • Avaliação dos traçados. Muitas vezes o projetista, na sua coleta de dados para os trabalhos de reconhecimento, encontra informações em forma de mapas ou cartas1 e tem a possibilidade de iniciar, no escritório, os trabalhos preliminares de lançamento das alternativas de traçados sobre os mapas ou cartas topográficas disponíveis. Geralmente dispõe-se de mapas em escalas pequenas, dando apenas indicações dos cursos d’água e, esquematicamente, o relevo do terreno. O estudo neste tipo de carta não é suficiente para a escolha da melhor alternativa de traçado, sendo necessário deslocar-se ao campo e percorrer várias diretrizes selecionadas em escritório, para se definir qual a melhor. Assim como o reconhecimento sobre a carta deve ser seguido de uma verificação no campo, esse reconhecimento visual do terreno é complementado por um levantamento topográfico expedito, que nos permita fazer o desenho da(s) faixa(s) reconhecidas(s). O reconhecimento em cartas pode ser auxiliado pelo emprego de fotografias aéreas, através da observação estereoscópica. Carta geográfica: Representação da imagem da terra, mediante convenções cartográficas em uma superfície plana; mapa. Dá-se o nome de estereoscopia à observação em 3 dimensões de 2 fotos aéreas consecutivas que se recobrem parcialmente, através de aparelhosespeciais chamados "estereoscópios". O estereoscópio consta de duas lentes de aumento cujos centros distam entre si uns 6 cm e cuja base é colocada paralelamente à linha de vôo das fotografias já orientadas. O observador olha as fotos através das lentes obtendo visão ampliada delas • Bússula, para que se possa determinar os azimutes, rumos e deflexões dos alinhamentos; • Clinômetro, para medida de ângulos verticais; • Aneróide, para medir diferença de nível entre dois pontos do terreno; • Podômetro, passômetro ou um telêmetro , para medida das distâncias. O engenheiro percorre o traçado da estrada, escolhendo as posições adequadas de passagem e vai anotando a extensão dos alinhamentos, os valores angulares registrados, os obstáculos que o traçado terá que vencer. As anotações são feitas em uma caderneta de campo. Reconhecimento Os custos de operação correspondem aos custos operacionais dos veículos que usarão a estrada. Estes dependem das condições geométricas da estrada, as quais irão oferecer melhor desempenho na operação do tráfego e definem o comprimento virtual do trecho. Os custos de conservação são estimados em função do volume de tráfego previsto. A rigor, a alternativa mais viável é aquela que apresenta os menores custos totais de transporte. Porém, como os resultados são ainda preliminares, o engenheiro deve usar o bom senso na seleção final das alternativas Na fase de reconhecimento da estrada seleciona-se uma ou duas alternativas de traçado, cujos estudos topográficos foram desenvolvidos a partir de levantamento de natureza expedita, empregando-se métodos de baixa precisão. No reconhecimento não se justifica levantar grandes detalhes topográficos, face ao caráter preliminar dos estudos. Com o objetivo de realizar o Projeto Definitivo de Engenharia da Estrada, executa-se uma segunda etapa de estudos, com mais detalhes, possibilitando a obtenção de todos os demais elementos para a elaboração de um projeto inicial da estrada. Esta nova etapa é denominada Exploração ou Projeto.
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