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gabarito Introdução aos estudos históricos (1)

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A
Gabarito
utoatividades
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS 
HISTÓRICOS
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
Prof.ª Cyntia Simioni França
Prof. Evandro André de Souza
Prof. Jó Klanovicz
Prof. Paulo César dos Santos
Prof. Julho Zamariam
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
UNIDADE 1
SEÇÃO 1
1 Explique com suas palavras os motivos pelos quais a história não 
pode ser comparada às ciências exatas (experimentais):
R.: A história se distancia da lógica de laboratórios que pode ser comprovada 
a partir de experimentos científicos. Isto porque a história nunca oferece as 
condições para experimentos idênticos e muito menos passíveis de serem 
repetíveis. Nesse sentido, o passado histórico é o objeto de investigação 
e seu próprio laboratório experimental. Assim, a história é diferente das 
ciências exatas (como a Física) porque não oferece causas suficientes para 
impor regras preestabelecidas, e por isso, a lógica histórica está estritamente 
adequada ao que denominamos de materiais históricos, pois as lógicas do 
processo social e econômico estão sendo continuamente infringidas pelas 
contingências (movimentos), de modo que invalidaria qualquer regra nas 
ciências experimentais.
2 Por que a história, durante algum tempo, foi mantida sob vigilância? 
R.: A história era mantida sob controle e vigilância porque deveria estar 
apenas a serviço dos interesses do Estado, então, é óbvio que ela torna-se 
um problema enquanto área do saber e como disciplina. Para resolver tal 
situação, restringe-se a História simplesmente a uma genealogia da nação.
SEÇÃO 2
1 Nas palavras do historiador medievalista Bloch (2001, p. 7), em seu 
livro Apologia da história ou o ofício de historiador, a “história é 
entendida como uma ciência em construção”. Justifique a concepção 
do autor.
R.: Porque seu método de análise ainda encontra-se em vias de construção, 
não é uma história acabada, que não pode ser refutada e reescrita.
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2 Não se deve identificar a história como uma “[...] ciência do passado, 
pois o passado não é objeto de ciência” (BLOCH, 2001, p. 7). Por que 
o autor ressalta que a história não é a ciência do passado?
R.: Porque é a partir dos questionamentos do presente que o historiador 
volta a debruçar suas questões para o passado. Portanto, a história, segundo 
Bloch, é a ciência dos homens no tempo.
SEÇÃO 3
1 Explique a denominação da Nova História Cultural.
R.: A Nova História Cultural utiliza a expressão “nova” para diferenciar as 
pesquisas historiográficas das formas anteriores de pensar a história cultural, 
enquanto que o emprego da palavra “cultura” é para demonstrar a diferença 
de História intelectual, área que abrange as formas de pensamento, antiga 
história das ideias, e também da História social. A cultura é entendida como 
um conjunto de significados partilhados e construídos pelos homens para 
explicar o mundo.
2 Quais são os autores que fazem uma releitura da teoria marxista?
R.: Edward Thompson, Eric Hobsbawn e Cristopher Hill.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE
1 Analise o texto que segue e responda às questões apresentadas a 
seguir: 
É que formular um problema é precisamente o começo e o 
fim de toda a história. Se não há problemas, não há história. 
Apenas narrações, compilações. Lembrem-se: se não falei 
de “ciência da história”, falei de “estudo cientificamente 
conduzido”. Estas duas palavras não estavam lá para 
compor a frase. A fórmula cientificamente conduzida implica 
duas operações, as mesmas que se encontram na base 
de qualquer trabalho científico moderno: indicar problemas 
e formular hipóteses. Duas operações que já aos homens 
do meu tempo revelavam ser especialmente perigosas. 
Porque pôr problemas, ou formular hipóteses, era muito 
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simplesmente trair. Nesse tempo, os historiadores viviam num 
respeito pueril e devoto pelos “fatos”. Habitava-os a convicção 
ingênua e tocante de que o sábio era um homem que, ao 
olhar pelo seu microscópio, aprendia logo uma braçada de 
fatos. (FEBVRE, 1989, p. 31-32). 
a) A qual corrente historiográfica o texto pertence? 
R.: O texto faz parte da Escola dos Annales.
b) Segundo Febvre, o que deve ser fundamental para a construção do 
conhecimento histórico?
R.: Segundo o autor, se não há problemas, não há história. Portanto, a 
problemática é fundamental.
c) O texto faz uma crítica a qual corrente historiográfica? Justifique 
retirando a frase que apresenta tais críticas. 
R.: A historiografia tradicional ressalta as narrações, compilações e a devoção 
aos fatos.
2 Após a leitura dos dois fragmentos, responda à questão:
Texto a – D. Pedro II foi o segundo imperador do Brasil. Sábio e dinâmico, 
nasceu em 1825, no Rio de Janeiro e faleceu em 1891, em Paris.
Texto b – O desenvolvimento da produção produz a desigualdade no meio 
da tribo: formam-se na tribo grupos que possuem direitos diferentes. Aí está 
um efeito da divisão do trabalho. 
Analisando os textos acima, podemos identificar que estão sendo 
escritos a partir da história tradicional? Justifique sua resposta, 
argumentando e diferenciando ambos. 
R.: O texto A embasa-se na historiografia tradicional porque apresenta datas, 
fatos e heróis, enquanto que o texto B faz parte da escola marxista que busca 
explicar a sociedade a partir da base economicista.
3 Leia atenciosamente o texto: A História é a história do homem, não de 
um só homem, mas da humanidade, e é construída a partir de nossa 
vivência, fruto das nossas ações diárias e não de algo sonhado. 
Portanto, fazemos parte dela e nela desempenhamos um papel. Ao 
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pensar em História podemos dizer que ela tem dois sentidos: a história 
vivida e a compreensão desta história vivida, pois construímos a 
História todos os dias através dos nossos atos e ações, bem como 
temos a necessidade de entendê-los, isto é, compreender como eles 
refletem em nossas vidas e entender as condições de nossa realidade. 
Quando pedi para os alunos explicarem o que compreendem sobre história, 
fiquei surpresa com algumas respostas, entre elas:
Aluno 1 – A história é fundamental apenas para conhecer as festas cívicas, 
a bandeira e o hino nacional.
Aluno 2 – Pode-se dizer que a história é apenas a ciência do passado, cabe 
apenas compreender a história dos reis, imperadores.
Aluno 3 – Nem todos podem ser considerados sujeitos históricos, porque 
senão impossibilita compreender as condições da realidade.
A partir das respostas obtidas, se você estivesse na condição de 
professor, como faria a correção dos três alunos?
Para responder a esta questão devemos nos lembrar de algumas 
questões importantes: não estudamos história apenas para entender, 
conhecer as festas cívicas, a bandeira e o hino nacional. A história, 
nessa perspectiva, abrange a historiografia tradicional. Com a Escola 
dos Annales novos objetos de estudo surgiram, diferentes abordagens 
e problemáticas; a história não é apenas a ciência do passado e não 
se restringe apenas ao estudo da história dos reis, imperadores, mas 
de todos os indivíduos; nem todos podem ser considerados sujeitos 
históricos:esta afirmativa cai por terra com o surgimento da Escola dos 
Annales e da Nova Esquerda Inglesa, que considera todas as pessoas 
como sujeitos históricos. Você concorda com os apontamentos que 
justificam os conceitos equivocados apresentados pelos alunos 1, 2 e 3?
R.: O acadêmico deverá argumentar a partir da sua concepção de história.
4 Quais as contribuições de Walter Benjamin para a história?
R.: O autor traz grandes contribuições ao apresentar uma arqueologia 
da cultura, ao analisar a sociedade do século XIX e buscar compreender 
as imagens que os homens tinham acerca da sua realidade. Um de seus 
estudos voltou-se para a Paris do século XIX, para discutir conceitos como 
os de fetichismo da mercadoria, fantasmagorias, racionalidade instrumental, 
bem como, refutou o historicismo, em que a história ficava presa a um tempo 
cronológico, homogêneo e vazio. Propõe a construção de uma história a 
contrapelo das tendências racionais instrumentais. 
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5 Leia o texto a seguir: Embora se compare o ofício do historiador com o 
do detetive, pois ambos procuram pistas para realizar a investigação, 
no entanto, o que os diferencia é que o historiador possui um método 
específico de análises. Outro fator que os diferencia é que o detetive 
volta-se principalmente para investigação de casos misteriosos, 
suspeitos, assassinatos, pois não está preocupado especificamente 
em buscar o passado, isto faz com que ele compreenda apenas aquele 
público envolvido no mistério ou processo criminal, apresentando 
a verdade sobre aquele fato ocorrido. Enquanto o historiador volta-
se para a História e sua pesquisa traz luz aos acontecimentos 
ocorridos e que ainda acontecem em nossas sociedades humanas, 
mas que consequentemente jamais terá certeza sobre o que de fato 
aconteceu, visto que procura reconstituir por meio das fontes uma 
época específica com uma das possíveis interpretações acerca 
do evento histórico. Por isso, sabe-se que a “verdade” é sempre 
parcial e incompleta, o que os historiadores produzem são “verdades 
históricas”. 
A partir da leitura, escreva com suas palavras uma síntese acerca da 
investigação histórica.
R.: O acadêmico, você deverá levantar os elementos necessários para 
o desenvolvimento de uma pesquisa, bem como o ofício do trabalho do 
historiador.
UNIDADE 2
SEÇÃO 1
1 A elaboração de uma pesquisa depende em grande parte da obtenção 
e do tratamento das fontes históricas. Contudo, nem sempre as 
fontes se encontram disponíveis em bom estado de conservação 
ou possuem ampla movimentação pelos pesquisadores. Por outro 
lado, existe uma busca por novas fontes que possam aprofundar 
ainda mais o estudo e trazer à tona novos sujeitos e particularidades 
à pesquisa. Diante disto, disserte sobre os tipos de fontes que são 
possíveis de serem utilizadas na pesquisa histórica, bem como o 
papel do historiador frente às fontes.
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R.: Espera-se que o acadêmico relate as fontes históricas utilizadas nas 
pesquisas, contemplando a diversidade das fontes, citando a relevância de 
cada uma. O historiador deve problematizar e historicizar as fontes, para 
que estas não assumam o papel de verdade absoluta dentro da pesquisa.
2 Faça um relato acerca das características históricas da sua 
comunidade, bairro ou cidade.
R.: Espera-se que o acadêmico realize um relato, oral ou escrito, da sua 
comunidade, salientando criticamente aspectos de ordem histórica. 
SEÇÃO 2
1 O conceito de documento sofreu transformações durante os períodos 
históricos, bem como o tratamento empregado a esta fonte. Na 
primeira metade do século XX, uma nova corrente historiográfica 
surge, instaurando um olhar diferenciado sobre o documento e, 
consequentemente, um novo modo de escrever a História. Diante 
disto, disserte sobre a influência da Escola dos Annales para a nova 
concepção de documento.
R.: Espera-se que o acadêmico aborde as principais mudanças, como a 
crítica à utilização restrita aos documentos oficiais, e a inserção de novas 
fontes para a historiografia.
2 A narrativa histórica é construída pelo olhar do historiador! Para que 
essa tarefa seja realizada é necessário que esse profissional faça 
uso das chamadas fontes históricas. Escreva um texto salientando a 
importância das fontes históricas. Não se esqueça de dar exemplos.
R.: O texto deve explicar de forma clara a importância das fontes para o 
ofício do historiador. Os exemplos apresentados devem tratar do tipo de fonte 
utilizada para a realização de determinada investigação histórica.
SEÇÃO 3
1 Entre as várias fontes disponíveis para o historiador, a oralidade se 
apresenta como uma das mais interessantes, pois, além do relato, ela 
possibilita o contato entre o pesquisador e o entrevistado, permitindo 
a construção de uma visão da experiência com fatos, fenômenos e 
emoções que foram vivenciados diretamente. 
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Partindo desse pressuposto, descreva a importância da História Oral 
como campo de conhecimento.
R.: Espera-se que o acadêmico ressalte a importância da História Oral como 
forma de estudo da micro-história, das minorias e sujeitos excluídos da história 
oficial. É válido ressaltar que o uso da oralidade na produção histórica foi alvo 
de críticas devido à subjetividade do relato.
2 Organize uma exposição com fotos que caracterize a história da sua 
cidade ou região nos últimos 50 anos ou mais.
R.: Orientados pelo tutor, os alunos deverão organizar uma exposição no polo 
com fotos históricas da sua cidade ou região. Cada foto deve ter legenda 
contendo as seguintes informações: Ano. Nome do objeto. Função do objeto.
SEÇÃO 4
1 A relação entre pesquisa e aprendizagem da História é extremamente 
importante, pois esse método estreita os temas e os conteúdos 
históricos com a realidade na qual os estudantes se encontram 
inseridos. Que outros sentidos podem ser aproveitados a partir 
da metodologia de projetos de pesquisas na didática do ensino da 
história?
R.: Espera-se que o acadêmico ressalte a importância da História local, a 
articulação entre teoria e prática e o desenvolvimento do pensamento crítico 
dos alunos, refletido na capacidade de problematizar determinado assunto.
2 Disserte sobre o papel da ética na pesquisa em História.
R.: Espera-se que o acadêmico realize de forma correta a citação das fontes 
utilizadas para a pesquisa, bem como tenha compromisso com a credibilidade 
das informações catalogadas para a investigação histórica.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE
1 Para a escrita da História, o historiador analisa um fato ou um contexto 
de determinado período. Para que esta análise tenha fundamento, 
é necessário o trabalho com fontes históricas. Estas, por sua vez, 
possibilitam a reflexão do historiador acerca do período histórico em 
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questão. As fontes históricas passaram por algumas transformações 
ao longo dos anos.
Sobre as fontes históricas, assinale V para alternativas verdadeiras e F 
para alternativas falsas.
(V) Dentro do que se define como fonte histórica, encontramos as fontes 
escritas e não escritas. Cabe ao historiador munir-se de fontes históricas 
variadas, documentos, cartas, fotografias, relatos orais, entre outras fontes, 
para enriquecer o trabalho de investigação da pesquisa.
(V) Independente da fonte histórica utilizada, é necessário que o historiador, 
responsável pela pesquisa histórica, faça a leitura crítica destas fontes. 
Problematizar a fonte se faz necessário para que a pesquisa não se 
enquadre em uma narrativa de fatos, sem novas reflexões e novos 
questionamentos.
(F) O trabalho com fontes históricaspermite que o historiador pesquise 
e explore o período histórico com precisão. Com as diversas fontes 
históricas acessíveis ao historiador, a fidelidade com a verdade histórica e a 
preocupação em estabelecer verdades absolutas sobre os fatos históricos 
ganham força e espaço dentro da historiografia atual.
(V) A fonte histórica é um dado que necessita de uma nova análise 
constantemente. Independente do período histórico em que ele foi 
produzido, a análise do mesmo objeto de estudo, em tempos diferentes, 
é crucial para a pesquisa histórica, pois entende-se que a escrita do 
historiador atenderá questões relacionadas ao tempo presente, e à 
realidade na qual está inserido.
2 
[...] a história oral pode dar grande contribuição para o resgate da memória 
nacional, mostrando-se um método bastante promissor para a realização de 
pesquisa em diferentes áreas. É preciso preservar a memória física e espacial, 
como também descobrir e valorizar a memória do homem. A memória de um 
pode ser a memória de muitos, possibilitando a evidência dos fatos coletivos 
(THOMPSON, 1992, p.17).
Assim como afirma Thompson, a História Oral constitui-se de um método 
de fazer pesquisa, no qual é possível resgatar a memória individual ou 
coletiva acerca de um fato, ampliando o conhecimento de um fato ou 
período histórico. 
Sobre a História Oral, assinale V para as alternativas verdadeiras e F 
para as alternativas falsas. 
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(V) A História Oral está inserida no conjunto de fontes não escritas, e permite 
que o historiador tenha acesso a sujeitos históricos negligenciados em 
muitos documentos oficiais. A História Oral, enquanto fonte de pesquisa, 
possibilita a pesquisa dentro de diversos campos da História, como a 
História Social e Cultural.
(V) A História Oral ganhou espaço dentro da historiografia na Grécia, com 
Tucídides, quando este defende o uso de narrativas pessoais para 
escrever o livro sobre a guerra do Peloponeso. Desde então, as escolas 
historiográficas buscam o aperfeiçoamento deste método, problematizando 
as narrativas e inserindo questionamentos atuais a estas memórias.
(V) A História Oral tem como material de análise a memória, seja ela individual 
ou coletiva. Estas memórias aproximam o historiador da vivência de um 
grupo ou de uma pessoa sobre o período histórico em que a pesquisa 
está inserida. Desta forma, as narrativas da memória não necessitam 
de questionamentos ou problematização, pois a História Oral, enquanto 
método de pesquisa, busca a veracidade da memória para compor o 
trabalho de investigação da pesquisa.
(V) A História oral conquistou seu espaço dentro da historiografia no século 
XX, caracterizando-se como um importante método de pesquisa, 
principalmente para estudos referentes às minorias excluídas, muitas 
vezes, das produções historiográficas. Apesar desta relevância, desde 
o seu surgimento, a História Oral é compreendida como um modo de 
“preencher lacunas” quando os documentos oficiais não suprem as 
necessidades da pesquisa.
3 
O historiador, por definição, está na impossibilidade de ele próprio constatar 
os fatos que estuda. Nenhum egiptólogo viu Ramsés; nenhum especialista 
das guerras napoleônicas ouviu o canhão de Austerlitz. Das eras que nos 
precederam, só poderíamos falar segundo testemunhas. Estamos, a esse 
respeito, na situação de investigador que se esforça para reconstruir um crime 
ao qual não assistiu; do físico, que, retido no seu quarto pela gripe, só conhece 
os resultados de suas experiências graças aos relatórios de funcionários de 
laboratório. Em suma, em contraste com o conhecimento do presente, o do 
passado seria necessariamente “indireto” (BLOCH, 2001, p.69).
Neste pensamento, Bloch afirma a fragilidade de trabalhar com o passado, 
e também, esboça a sua percepção sobre o ofício do historiador. A 
definição do historiador e da escrita da história sofreu transformações e 
ainda é discutida no ambiente acadêmico. Sabendo que este profissional 
ocupa-se de diversas fontes históricas para compor a escrita da História, 
o debate gira em torno do compromisso deste profissional com a História 
e as metodologias utilizadas para a sua escrita. 
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Sobre o ofício do historiador, assinale V para as alternativas verdadeiras 
e F para as alternativas falsas. 
(F) O historiador possui um compromisso restrito com a História e os fatos que 
a compõem. Sendo ele o responsável pela investigação do passado, deve 
buscar fontes variadas que respondam à pergunta lançada pela pesquisa 
histórica questionando as fontes históricas de acordo com o período em 
que foram produzidas.
(V) A definição do historiador, assim como a forma de escrever a História, 
sofreu transformações ao longo dos anos, acompanhando os contextos 
sociais em que a discussão estava inserida. Inicialmente, o historiador 
era um narrador de fatos, preocupado com a veracidade de sua escrita. 
Com o surgimento das novas correntes historiográficas, entre elas a “Nova 
História”, o historiador assume um papel investigativo, lançando perguntas 
do tempo presente sob determinado fato.
(F) As fontes históricas constituem a matéria-prima do historiador. Desta forma, 
o historiador deve valer-se de um leque variado de fontes que possibilitem a 
expansão e enriquecimento teórico da sua pesquisa. As fontes são produto 
do seu tempo, possuindo um caráter de subjetividade que pode dificultar 
ou facilitar a pesquisa. Por isso, os historiadores utilizam majoritariamente 
fontes escritas para a produção histórica, sendo estas mais confiáveis.
(V) A História é uma ciência que está em constante transformação, pois é 
vivenciada diariamente. As fontes históricas permitem que o historiador 
explore e analise as fontes sobre determinado período, produzindo assim 
um novo conceito sobre determinado objeto de pesquisa. Desta forma, 
todas as manifestações, períodos e movimentos históricos são objetos 
de pesquisa do historiador, podendo ser problematizados e estudados.
4 A escrita da História é realizada pela articulação de vários componentes; 
documentos, escolhas feitas pelo historiador, organização e seleção 
de informações que até então estavam fracionadas. O trabalho com 
documentos, para compor a escrita da História, constitui-se de um 
exercício praticado por muitos historiadores, desde a antiguidade, 
sofrendo variações na metodologia de trabalho, e principalmente, ao 
sentido dado ao documento em cada período histórico. 
Sobre o documento histórico e seu valor nos diferentes períodos 
históricos, assinale a alternativa correta.
(x) Com a expansão do cristianismo, tanto na Europa quanto no Oriente 
Médio, houve uma nova interpretação dos documentos e da forma 
de escrever a História. Neste período, a Bíblia se apresenta como a 
única fonte documental segura e verdadeira referente à História da 
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humanidade e dos homens. Com isso, o valor social da História é 
desarticulado em função das concepções cristãs, propagadas durante 
o período medieval.
( ) Na Grécia Antiga, o documento histórico possuía o caráter de científico. 
Os historiadores utilizavam os documentos para comparar a cientificidade 
da História, através dos relatos orais. Tucídides foi quem iniciou o trabalho 
de organização das fontes orais. Na sua obra, a Guerra do Peloponeso, 
utilizou fontes orais e documentos escritos.
( ) Utilizar a escrita como forma de documentar os relatos históricos era algo 
inusitado no mundo antigo. Escrever era considerado trabalho de povos 
bárbaros, sendo que a oralidade foi utilizada por várias civilizações. Os 
romanos inovaram neste sentido. Utilizaram a técnica de documentar os 
relatos orais, utilizavam pedras, estátuas, documentos e outras formasde registro.
( ) Os egípcios utilizavam a História cotidiana para fins de registro. Utilizavam 
várias técnicas para documentar o dia a dia da população, o que se tornou, 
posteriormente, objeto de estudo de historiadores. No Egito, este tipo de 
registro foi substituído, paulatinamente, pelos documentos escritos para fins 
didáticos, moral e registro civil, arquivados em acervos e arquivos oficiais. 
5 Entre o final do século XIX e início do século XX, o conceito de 
História e historiografia sofreu transformações significativas, 
sendo reconfigurado de acordo com a nova corrente de ideias que 
estava surgindo. A Escola dos Annales propunha um novo modo 
de escrever a História, libertando-se dos paradigmas tradicionais, 
interessando-se por toda atividade humana, através de manifestações 
culturais e sociais. Com isto, a Nova História, corrente historiográfica 
associada à Escola dos Annales, insere novas concepções à noção de 
“documento” que até então estava restrita aos documentos oficiais. 
Desta forma, os historiadores ampliaram seu campo de análise e de 
objeto de estudo, aproximando-se de sujeitos históricos até então 
silenciados pela História tradicional. 
Sobre os tipos de relatos e documentos, assinale V para alternativas 
verdadeiras e F para alternativas falsas.
(V) A partir da Nova História o conceito de documento é reformulado, 
abrangendo uma vasta possibilidade de pesquisas. O historiador conta com 
outros tipos de documentos para além dos escritos. As fotografias, filmes 
e outras manifestações culturais tornam-se objeto de análise e estudo 
destes pesquisadores, indicando as transformações que ocorrem com o 
tempo, as mudanças estruturais, culturais e morais de uma sociedade. 
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Vale ressaltar que este tipo de documento visual é produto da percepção 
de outra pessoa, sendo que é necessária a análise crítica do historiador.
(V) A Oralidade consiste em uma metodologia de análise recente na 
historiografia, e que durante muito tempo foi alvo de críticas devido ao 
caráter subjetivo dos relatos. Por ser uma metodologia valiosa para a 
pesquisa, são necessários alguns procedimentos para a sua realização, 
como a entrevista semiestruturada, instrumentos de gravação e o processo 
de transcrição. Não existe um procedimento único e padrão para a 
realização de entrevistas, mas é necessário estabelecer regras quanto 
à postura ética do entrevistador, entrevistado e resultado da entrevista.
(F) Com o avanço da mídia em todas as suas formas, o acesso a algumas 
informações tornou-se rápido e dinâmico. A utilização de documentos 
multimidiáticos mostra-se recente na historiografia, sendo amplamente 
utilizados por historiadores da nova geração, ao considerar como fonte 
de pesquisa para fins acadêmicos e didáticos, relatos postados em redes 
de compartilhamento, como o Youtube e outras redes sociais.
(F) Os documentos escritos apresentam-se como os mais confiáveis no que 
tange à fonte de pesquisa. Esta segurança no documento escrito se explica 
desde a sua produção até o modo de armazenamento, sendo arquivados 
em acervos ou arquivos oficiais. Contudo, existem documentos escritos 
que não garantem confiabilidade ao pesquisar, sendo chamados de 
documentos secundários. Cartas, fotografias e outros objetos e produções 
pessoais são comumente excluídos da lista de fontes do historiador.
6 A fonte histórica se apresenta como ferramenta principal na escrita 
da História. As fontes são variadas e, quando utilizadas de forma 
diversificada, abrangem uma grande área de análise e possibilidades 
para o historiador. A metodologia empregada nos estudos determina 
as fontes e o tratamento que estas necessitam para enriquecer e fazer 
sentido para a pesquisa, sendo necessária uma postura profissional e 
ética do historiador quanto ao modo de elaborar e produzir a análise 
e a produção histórica. 
Sobre a pesquisa histórica e seus métodos, assinale a alternativa 
CORRETA:
(x) Toda pesquisa parte de um problema, um questionamento que 
parte do historiador. Para responder esta pergunta, são necessários 
procedimentos metodológicos que possibilitem a realização da pesquisa. 
Após formular a pergunta da pesquisa, que pode ser da realidade local 
do pesquisador ou do aluno, faz-se necessária a composição de um 
quadro com levantamentos de revisões bibliográficas, metodologias 
que poderão ser utilizadas e hipóteses para a pesquisa.
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( ) A pesquisa histórica parte dos objetivos. Sendo este o primeiro passo 
a ser elaborado pelo pesquisador, toda produção deverá responder aos 
objetivos gerais e específicos. A escolha da metodologia, fundamentação 
teórica e hipóteses deverão responder a esses objetivos, sendo que, se 
isto não for possível, a produção histórica não possui validade no campo 
acadêmico.
( ) A revisão bibliográfica é um procedimento de suma importância para a 
pesquisa. Além de ter acesso ao que já foi produzido acerca do tema, 
é possível selecionar os teóricos que irão fundamentar a pesquisa. A 
fundamentação teórica é o primeiro procedimento que deve ser feito pelo 
pesquisador, a fim de verificar se a pesquisa será possível de ser realizada 
através dos meios teóricos.
( ) Cinema, fotografias e outras fontes de cunho representativo de um meio 
social podem ser utilizados como fonte histórica. Com este tipo de fonte é 
possível analisar detalhes sociais e culturais de um determinado período 
histórico, além de detalhes cotidianos. Por se tratar de uma representação 
de algo que aconteceu, este tipo de fonte não necessita de uma análise 
crítica do historiador, sendo que esta já passou por este crivo de quem 
a produziu.
UNIDADE 3
SEÇÃO 1
1 No século XIX, fazer história passa a ter outro significado. O padrão 
de escrita, pautado nas narrativas ou nas testemunhas oculares foi 
deixado de lado, dando ênfase à escrita baseada na racionalização 
e métodos de pesquisa. Em função deste contexto, como era vista a 
história a partir do século XIX?
(x) Uma disciplina autônoma, tendo como foco a construção científica 
da História, apropriando-se de abordagens e teorias que pudessem 
construir uma história metódica.
( ) Uma área de conhecimento puramente informativa que baseava seus 
estudos principalmente nas relações de classe.
( ) Um privilégio das elites sociais, pois somente essa classe fazia parte do 
fazer histórico.
( ) Uma área de conhecimento dependente da geografia e outras ciências 
mais antigas.
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2 O conhecimento histórico passou por vários processos de 
transformação ao longo dos anos. As formas de se produzir história 
e de se construir o conhecimento histórico foram determinadas por 
diversos fatores sociais e nas diferentes formas de conceituar a 
História, dentro do campo acadêmico. A partir deste contexto, assinale 
a alternativa CORRETA acerca do conceito de conhecimento histórico.
( ) O conhecimento histórico, tal qual conhecemos hoje, foi definido pela 
Nova História, sendo por ela estipulado que o conhecimento histórico se 
dá através da pesquisa documental.
(x) O conceito de conhecimento histórico, assim como os métodos de 
obtenção deste, está sendo reformulado constantemente. Ele depende 
dos debates acerca do que é História, sobre os procedimentos de 
pesquisa e da posição do profissional da história frente aos métodos 
de pesquisa.
( ) O conhecimento histórico se dá única e exclusivamente através do 
profissional da História, por meio de seus métodos de pesquisa. Vale 
ressaltar que a produção do conhecimento histórico só pode ser viável se 
este pesquisador se mantiver dependente das áreas vizinhas da História. 
Sem este contato, não há pesquisa.
( ) O conhecimento histórico só é possível sefor realizado com base nas 
narrativas sobre o fato. As testemunhas oculares são fundamentais para 
a pesquisa, sendo que não há como contestar suas narrativas.
SEÇÃO 2
1 A historiadora Natallie Zemon Davis, em seu livro O Retorno de Martin 
Guerre, narra a história do jovem camponês Martin, que desaparece 
por 12 anos. Em certo momento, surge um homem que julga ser o 
camponês desaparecido, sendo aceito pela comunidade e pela família 
de Martin. Em razão de alguns conflitos, sua identidade é colocada 
em questionamento na justiça. O caso é levado a tribunal, percorre 
várias instâncias judiciais, quando, em último grau de recurso, o 
verdadeiro Martin Guerre reaparece, levando o suposto impostor à 
condenação final. 
 Pela história de Martin, a historiadora apresentou aspectos profundos 
da sociedade francesa do século XVI. Podemos desvendar as relações 
entre casais, pais e filhos e o cotidiano das famílias camponesas. O 
fato histórico, neste caso, se encontra na identidade de um camponês, 
sujeito que poderia ter sido excluído da narrativa histórica por outras 
escolas historiográficas. Desta forma, disserte sobre a importância 
da análise do fato histórico, dentro da produção historiográfica.
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R.: A concepção de fato histórico varia de acordo com a produção historiográfica 
e do recorte que o historiador deseja fazer. O fato histórico consiste na voz 
que desejamos ouvir dentro da pesquisa. A partir desta voz, ou seja, do fato 
histórico, é que serão extraídas informações que possam contextualizar e 
fundamentar a pesquisa. A metodologia empregada na pesquisa atribuirá 
a este fato histórico novas representações, que possivelmente não foram 
observadas em outro momento ou por outras linhas historiográficas.
2 Durante o exercício da docência, muitas vezes, o professor encontra 
certa dificuldade, e até mesmo frustração, na tentativa de aproximar 
a produção histórica com o planejamento escolar. Esta aproximação 
esbarra em conflitos entre os próprios profissionais da educação, que, 
muitas vezes, não se identificam como pesquisadores e historiadores, 
e sentem dificuldades em inserir o aluno dentro da discussão histórica. 
Nesse contexto, apresente argumentos que fundamentem a aproximação 
e a relevância da produção histórica com a prática docente.
R.: Inicialmente é importante frisar que o professor é um pesquisador, pois se 
pressupõe que, para preparar um plano de aula, o professor realiza pesquisas 
sobre o tema, além de fazer alguns recortes temáticos, visto que é inviável 
abranger todos os assuntos durante uma aula. 
A aproximação do aluno com a História ocorre através da inserção da realidade 
deste, com o conteúdo estudado. O processo de identificação entre a realidade 
do aluno e o conteúdo desperta curiosidade e interesse por parte do aluno, 
auxiliando no processo de aprendizagem. A História local se apresenta como 
uma abordagem interessante para esta prática. Além disto, colocar o aluno 
no papel de historiador, fazendo com que este busque as informações para 
construir o pensamento, é uma metodologia válida para compreender o 
trabalho do historiador e da produção historiográfica.
SEÇÃO 3
1 A produção historiográfica sofreu diversas mudanças ao longo dos 
anos. As escolas historiográficas diferem na forma de analisar o 
objeto histórico e na metodologia empregada para a pesquisa. Da 
mesma maneira que houve transformações na escrita, o papel do 
historiador e da historiadora como pesquisador e pesquisadora 
também sofreu modificações, sendo necessário analisar sua função 
e importância dentro do contexto de cada época.
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Sendo assim, procure estabelecer as diferenças entre o trabalho do 
historiador durante a História Antiga e do trabalho do historiador 
contemporâneo.
R.: É importante ressaltar que na História Antiga, precisamente na Suméria e 
no Egito, o historiador tinha o papel de narrador de fatos, com o objetivo de 
enaltecer o poder dos governantes, destacando seus feitos. As sociedades 
antigas geralmente tinham indivíduos imbuídos de relatar os fatos e feitos 
dos governantes, onde pode-se observar que a História era escrita a partir da 
visão dos “vencedores”, de pessoas que ocupavam grandes posições sociais.
Com as mudanças na historiografia, a partir do século XX, o historiador tem 
como função entender o passado, sem julgamento de valores, tentando 
conectar-se ao contexto social da época, para desta forma compreender 
o presente. É de fundamental importância que este profissional se atente 
às várias vozes que compõem uma história, às diversas fontes que estão 
disponíveis, enriquecendo a produção histórica.
2 A construção do conhecimento histórico se dá pela junção de 
diversos fatores. Não podemos reduzir este tipo de conhecimento 
unicamente aos acontecimentos passados, pois para que ele seja 
produzido é necessário atentar para o registro do historiador, às 
escolhas temáticas, aos recortes que este irá fazer para a elaboração 
da produção histórica. Estas escolhas estão condicionadas também 
ao contexto social, político e econômico da época, influenciando os 
documentos e outras fontes em que o historiador irá se apoiar para 
o registro da história. 
Desta forma, explique qual a influência do historiador e da historiadora na 
construção do conhecimento histórico para a formação das identidades 
nacionais e locais.
R.: Em alguns períodos históricos, os regimes totalitários manipularam 
documentos, imprensa e outras formas de comunicação, que hoje são fontes 
de pesquisa para o historiador. Neste período a História tinha como objetivo 
enaltecer os feitos dos ditadores, ressaltando as ações positivas de seu 
governo, e camuflando as decisões que anulavam os direitos da população. 
Em regimes democráticos, a manipulação pode ocorrer de maneira sutil, 
através de valores e conceitos de cunho preconceituoso. 
De todas as formas, a História se mostra necessária para moldar os discursos 
das sociedades, construindo identidades baseadas nos discursos de trabalho 
e progresso, cultuando determinadas tradições e perpetuando diversas 
práticas culturais apoiadas na construção da História local ou nacional.
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SEÇÃO 4
1 Com a fragmentação da História no século XX, os campos da 
história se ampliam, possibilitando um novo olhar metodológico 
para o objeto de estudo. O historiador José D’Assunção Barros, 
no seu artigo intitulado Os Campos da História – uma introdução 
às especialidades da História (2004), alerta para a dificuldade 
de diferenciação das modalidades do campo da história, sendo 
difícil de enquadrar uma pesquisa histórica dentro de uma única 
modalidade. Segundo o historiador, “a ampla maioria dos bons 
trabalhos historiográficos situa-se na verdade em uma interconexão 
de modalidades” (BARROS, 2004, p. 17). Sendo assim, discorra sobre 
a importância da interconexão entre os campos da história para a 
pesquisa historiográfica.
R.: A pesquisa histórica se vale de diversas fontes para dar voz aos vários 
sujeitos relacionados à ela. Da mesma forma, é difícil enquadrar uma produção 
historiográfica dentro de um único campo da História, pois podemos analisar 
o mesmo objeto de diversas formas, empregando metodologias diferentes, e 
explorando questões que, muitas vezes, não condizem com o campo em que 
a pesquisa se concentra. No decorrer da pesquisa e da escrita historiográfica, 
nos deparamos com situações que nos exigem conhecimento e uso de outros 
campos da História para dar sentido àquela produção.
FONTE: Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/revis/revis16/art3_16.pdf>. 
Acesso em: 9 jul. 2014.
2 Podemos perceber que, apesar de ser uma tendência recente de 
pesquisa, a históriaambiental já vem sendo objeto de estudo de 
pesquisadores e historiadores há muito tempo. O estudo da relação 
do homem com o meio ambiente existe desde o século XVIII, e desde 
então, vem acompanhando as transformações na concepção de 
produção histórica, de acordo com as ideias e o contexto social de 
cada período. A história ambiental apresenta-se também como uma 
abordagem interdisciplinar de grande valia para diversas disciplinas 
escolares; inclusive pode tornar-se uma proposta de pesquisa 
interessante. Desta forma, comente como o professor de história 
pode abordar esse tema em sala de aula.
R.: O professor de história pode abordar a história ambiental através da 
sustentabilidade, conceito recente e concreto para os alunos.
Para além, faz-se necessário atentar para as diferenças socioambientais, as 
diversas formas culturais de uma sociedade relacionar-se com a natureza.
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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE
1 Recentemente, houve uma discussão ampla do campo acadêmico e 
político referente à regularização da profissão do historiador. Opiniões 
contra e a favor foram confrontadas com base no projeto de lei 
formulado, que foi criticado também por não destacar os elementos 
fundamentais da história. Sobre o projeto de lei nº 368, de 2009, 
assinale a alternativa que contemple elementos que a compõe:
(x) O projeto de lei prevê que o exercício da profissão do historiador é 
garantido para aqueles que possuem o diploma de curso superior 
em História no Brasil ou revalidado no Brasil. Ainda, estipula que é 
de atribuição deste profissional a organização e planejamento da 
pesquisa histórica.
( ) O projeto de lei prevê que o exercício da profissão do historiador é garantido 
para aqueles que possuem o diploma de curso superior em História no Brasil. 
Porém, existe uma ressalva resguardando o direito do exercício da profissão 
do historiador apenas aos bacharéis graduados no Brasil.
( ) O projeto de lei prevê que o exercício da profissão de historiador é 
garantido para aqueles que possuem o diploma de curso superior em 
História no Brasil ou revalidado no Brasil. Este projeto atribui como 
função do historiador unicamente a docência em História no nível 
superior. No Ensino Fundamental e Médio a docência fica a cargo do 
professor licenciado em História.
( ) O projeto de lei não abrange os historiadores formados em instituições 
estrangeiras.
2 A produção do conhecimento histórico implica uma série de preceitos 
em que o historiador deve se basear. Dentro destes preceitos, 
podemos destacar a importância das fontes históricas disponíveis 
e das escolhas temáticas e metodológicas do historiador. Sobre o 
conhecimento histórico, assinale V para alternativas verdadeiras e 
F para alternativas falsas.
(V) O conhecimento histórico é amplo no que tange à produção histórica, pois 
abrange desde a problematização do documento, como fonte histórica, 
até a metodologia empregada na pesquisa, que dá sentido ao documento, 
objeto ou evento dentro da pesquisa.
(V) O conhecimento histórico também ocorre dentro da sala de aula. O professor 
é um pesquisador, pois necessita da pesquisa para o planejamento das 
aulas. Além disso, o professor deve incentivar os alunos a exercitarem a 
pesquisa histórica, apresentando diferentes metodologias de pesquisa.
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(F) O conhecimento histórico se dá unicamente através da História, não 
possuindo o caráter de interdisciplinaridade com áreas afins. O historiador 
deve enquadrar o assunto dentro das dimensões da História.
(F) O conhecimento histórico está condicionado às mudanças na historiografia 
que ocorreram no século XX. Desta forma, a escrita da história, e 
consequentemente o conhecimento histórico, estão pautados na relação 
entre a escrita e a documentação oficial, na tentativa de fazer um relato 
fidedigno do evento.
3 O que faz com que a história surja enquanto disciplina e compreendida 
como produção das relações humanas não está ligado unicamente à 
ânsia da sociedade em buscar respostas para questões econômicas 
e políticas, ou da necessidade de reunir documentos e elaborar 
registros. Outras questões perpassam o ofício e o universo do 
historiador. De que forma se explica esta busca que é oriunda do 
ofício e do universo do historiador?
(x) Trata-se da necessidade de conseguir elaborar pesquisas da história 
e do passado, e delas extrair sentidos e significações às questões 
do presente, passado e futuro, concomitantemente.
( ) Trata-se da necessidade de extrair orientação geográfica e temporal com 
relação a todas as dimensões do planeta.
( ) Trata-se da necessidade de conseguir elaborar pesquisas e reflexões a 
partir da história e do passado, e delas extrair explicações econômicas, 
no sentido de justificar as ações dos mercadores de valores e do mundo 
dos negócios contemporâneos.
( ) Trata-se da necessidade de conseguir elaborar reflexões da história, e 
delas extrair orientações e sentidos diante das questões e angústias 
exclusivamente filosóficas que acompanharam o homem ao longo da 
história da humanidade.
4 No início do século XX, o conceito de história passa por uma grande 
mudança de cunho teórico-metodológico, consequentemente, 
alterando a forma de escrever história. Partindo desse pressuposto, 
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
(F) A nova visão acerca do conhecimento histórico priorizou e garantiu o 
enaltecimento das datas, fatos e nomes de pessoas que se destacaram 
em algum fato/evento.
(F) O historiador passa a concentrar a pesquisa histórica nos relatos orais, 
sendo que estes passam a ser considerados fontes históricas de extrema 
veracidade, sem necessitar do crivo da problematização.
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(V) A história passa a ter o cunho de investigação, onde o historiador amplia 
o leque de fontes históricas, realiza escolhas temáticas e elabora um 
discurso, negativo ou positivo, acerca do objeto pesquisado.
(V) N e s t a f a s e o c o r r e u m a n o v a f o r m a d e s e f a z e r 
h is tó r i a , i n t i t u lada ma is ta rde de Esco la dos Anna les . 
5 O conceito de fato histórico sofreu modificações ao longo dos anos, 
sofrendo uma grande transformação no século XX, dando novas 
conotações à escrita da história. Sobre o fato histórico, assinale a 
alternativa CORRETA.
(x) O fato histórico não pode ser entendido como algo engessado, dado e 
acabado. Ele é resultado do processo de interpretação do historiador, 
e por isso não é um elemento neutro dentro da escrita histórica.
( ) O historiador não tem poder de interpretar um fato histórico, pois este é 
um elemento dado, apresenta-se de forma “pura”, pois é resultado de um 
determinado evento. Cabe ao historiador inseri-lo dentro da pesquisa.
( ) Cabe ao historiador se ater ao fato histórico em si. A análise do contexto 
histórico em que o fato foi produzido não é de grande relevância para o 
conhecimento histórico.
( ) Fato histórico é algo relativo à produção histórica. Desta forma, não cabe 
ao professor de História do Ensino Fundamental e Médio aplicar este 
conceito em sala de aula.
UNIDADE 4
SEÇÃO 1
1 Quais são as principais contribuições de Santo Agostinho para as 
discussões sobre o tempo?
R.: Agostinho é um dos primeiros pensadores a fazer a diferenciação entre 
um tempo histórico e cronológico. O autor afirma que existe um tempo ligado 
ao ser humano, aos acontecimentos humanos, que não depende apenas da 
cronologia, mas sim dos aspectos culturais de cada povo e da maneira com 
que eles percebem o seu tempo.
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2 Quais são as contribuições paraa discussão sobre o tempo 
apresentadas por Kant e Hegel?
R.: Os dois autores, como homens do Iluminismo, apresentam a ideia de que 
o tempo é linear, ou seja, o tempo único que toda a humanidade perpassa, e 
progressivo, tendo um objetivo maior que sempre é melhor do que o estágio 
anterior. Para eles a história tem um fim, um objetivo final, que para Kant é 
a Sociedade Moral e para Hegel é o Estado.
SEÇÃO 2
1 Quais são as principais contribuições da Escola dos Annales para a 
visão sobre tempo e história que temos atualmente?
R.: A Escola dos Annales e seus pensadores pulverizam o ideal de tempo 
como algo linear e progressivo. O tempo agora é plural, múltiplo, ligado a 
diferentes categorias de análises, chamadas de duração. O tempo não é mais 
progressivo e nem tem um fim, um objetivo final.
2 Quais são as principais ideias que influenciam os professores de 
história ao pensarem suas concepções temporais?
R.: Principalmente aquelas ligadas à Escola Metódica, dita positivista, ao 
Marxismo e à Escola dos Annales.
SEÇÃO 3
1 Quais são as dimensões temporais apresentadas por Braudel e que 
revolucionaram o pensamento sobre o tempo a partir da Escola dos 
Annales?
R.: Braudel apresenta o tempo marcado pelas durações. O tempo curto é 
dos fatos históricos, o médio seria o da formação das conjunturas e o longo, 
das estruturas.
2 Por que os Annales criticaram a visão temporal dos Positivistas?
R.: Os positivistas se recusam a estudar a história do tempo presente, ou mesmo 
de um passado mais próximo da atualidade. Para eles, quanto maior fosse o 
recuo sobre o tempo a ser estudado, melhor seria o trabalho do historiador.
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SEÇÃO 4
1 Quais seriam as vantagens e desvantagens de uma abordagem de 
ensino baseada na História Temática?
R.: O trabalho com eixos temáticos liberta o professor e os alunos da ditadura 
da história cronológica, que muitas vezes requer um esforço muito grande 
para sua adequação. Contudo, eliminar totalmente a cronologia é um erro, 
pois é a partir da cronologia que conseguimos realizar as ligações temáticas.
2 Por que o trabalho do professor de história é tão importante quando 
tratamos da questão do tempo?
R.: O professor, especialmente o que irá trabalhar com os anos iniciais do 
Ensino Fundamental II, contribuirá para a formação do ideal de tempo destes 
alunos, ajudando e influenciando na elaboração de uma ideia que pode ser 
apenas presa ao cronológico ou que vai além, refletindo sobre o tempo de 
uma maneira social e histórica.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE
1 
[...] mesmo agindo de acordo com suas vontades e isoladamente, operam, 
sem saber, e não importaria muito se soubessem, de acordo com os desígnios 
da natureza, avançando como que por um fio condutor e trabalhando para 
a realização de um propósito em uma marcha contínua. (KANT, 1784, p. 4). 
Esta citação, relativa à época do Idealismo alemão, apresenta uma visão 
de história ligada a um tempo:
a) (x) Linear e progressivo, uma vez que o fio condutor da história é o seu 
fim, seu objetivo, como se o tempo tivesse um único fim e objetivo.
b) ( ) Tempo cíclico, pois os acontecimentos enxergados à luz do fio condutor 
sempre se repetiriam, num devir constante da história.
c) ( ) Tempo linear e repressivo. O fio condutor, segundo a citação, apresenta 
um ideal de saudosismo, valorizando sempre o passado.
d) ( ) Tempo desorganizado, uma vez que apresenta o tempo e os rumos da 
história sem qualquer lógica ou significado.
e) ( ) Tempo cronológico, pois não há tempo de socialização nenhuma, 
apresenta apenas uma sequência infinita de datas e acontecimentos 
diversos.
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Na segunda metade do século XX teria ocorrido uma aceleração da história. 
O passado se torna história, em nossa época, a um ritmo alucinante: a história 
corre atrás de nós, está em nossos calcanhares. Por história, Augé entende 
os eventos ou séries de eventos que numerosas pessoas reconhecem como 
tal: os Beatles, 1968, a Argélia, o Vietnã, o muro de Berlim, a guerra do Golfo, 
a desintegração da União Soviética... Há uma superabundância de eventos 
considerados relevantes, de que somos informados simultaneamente a seu 
acontecimento, acumulando-se em ritmo rápido demais para sua assimilação 
ou sua consideração em perspectiva. (CARDOSO, 2004, p. 3) 
Segundo a citação, a sensação que temos de que o tempo está mais 
rápido, acelerado, é justificável por conta:
a) ( ) Da duração dos eventos, que antes eram muito rápidos, fugazes, e 
agora parecem se alastrar em maior velocidade pelas esteiras da História.
b) (x) Dos vários acontecimentos que são julgados como importantes 
fatos históricos que merecem o olhar e a interpretação do professor. 
Por isso, com esta abundância de fatos, o tempo passa mais rápido.
c) ( ) Da reinterpretação de alguns acontecimentos históricos por historiadores 
revisionistas, que analisam tais eventos com um olhar mais contemporâneo.
d) ( ) Da interferência das ciências exatas no ofício do historiador e das 
ciências humanas em geral, que influenciaram de maneira positiva a 
interpretação da história.
e) ( ) Dos poucos acontecimentos históricos que realmente merecem a atenção 
especial do historiador, uma vez que tudo que se apresenta como notícias 
atualmente são perfeitamente desprezáveis.
3 
Trata-se, como disse Braudel, do tempo na medida do indivíduo 
e de suas experiências imediatas. Assim, um terremoto que 
destrói uma cidade, um golpe de Estado que derruba um 
regime democrático, a assinatura de um tratado econômico de 
livre comércio ou a publicação de um novo livro são diversos 
acontecimentos da história no breve tempo, de ordem geográfica, 
política, econômica ou cultural, entre outras. (AGUIRRE ROJAS, 
2013, p. 21). 
Com base na explicação acima sobre a curta duração de Braudel, 
podemos considerar fatos pertinentes a esta conjuntura, EXCETO:
a) ( ) A bomba atômica de Hiroshima.
b) ( ) O atentado terrorista do World Trade Center.
26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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c) (x) A Segunda Guerra Mundial.
d) ( ) O primeiro jogo da Seleção Brasileira de Futebol, em 21/07/1914.
e) ( ) A criação da Petrobrás, em 1954.
4 Quando o historiador escolhe um tema para ser estudado, ele deverá 
ter alguns cuidados para viabilizar esse estudo. Tais cuidados 
fazem parte do método que este pesquisador utilizará para tornar 
sua pesquisa possível, um método que não é o empírico, mas não 
deixa de ter seu lado científico. Assinale a alternativa que demonstra 
corretamente alguns desses cuidados.
a) ( ) Definir um tema, focar a análise de uma única fonte histórica, isolar a 
análise com relação a outros campos do conhecimento.
b) ( ) Não problematizar em excesso as questões, fazer uma delimitação 
extremamente ampla do objeto e não se preocupar com os métodos de 
análise das fontes.
c) ( ) Escolha de um tema de caráter pessoal, fazer uma rápida pesquisa sobre 
as fontes principais e jamais utilizar as fontes primárias para sua análise.
d) (x) Delimitar corretamente o tema, os recortes temporal e espacial, 
reunir as fontes para análise, se necessário, fazer uso de fontes 
auxiliares e lançar mão de pesquisas que contribuam com o estudo.
e) ( ) Problematizar as questões propostas, isolar as fontes, escolher um 
método de análise e não se preocupar com pesquisas sobre outros autores 
que trabalham o tema.
5 Emprestando uma das concepções de Jacques Le Goff, nas línguas 
românicas (português, espanhol, italiano, francês, romeno e catalão), 
‘história’ exprime dois conceitos diferentes. O primeiro significa esta 
“procura das ações realizadas pelos homens” de que Heródoto falou, 
que se esforça por se constituir em ciência, a ciência histórica. O 
segundo, que o objetodessa procura é exatamente aquilo que os 
homens fizeram, ou seja, as ações dos homens (LE GOFF, 1990, p. 18).
Com base nesta afirmação, podemos concluir que uma definição clara 
sobre o que é história é:
a) ( ) O estudo do passado, a tentativa quase que desesperada de recriar os 
fatos históricos tendo como base o empirismo.
b) ( ) A ciência que estuda o tempo, especificamente o passado, permeando 
algumas ações humanas e indiferentemente do local a ser estudado.
c) ( ) A ciência que estuda a ação humana em um determinado período de 
tempo e espaço (lugar geográfico).
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d) ( ) A análise das transformações geográficas que as ações humanas 
proporcionaram ao longo dos tempos.
e) ( ) O recontar das histórias do passado, dos principais acontecimentos e 
dos sujeitos históricos importantes.
f) ( ) Os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente 
documentados, como as festas populares e a cultura das pessoas comuns.
g) (x) Esses historiadores buscavam as fontes como base das verdades 
históricas, mas também aceitavam a contribuição de outras fontes, 
como as imagéticas.

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