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RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui 1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL PRÍNCÍPIO DA LEGALIDADE XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Legalidade = Reserva legal + Anterioridade da lei penal. RESERVA LEGAL SOMENTE LEI (EM SENTIDO ESTRITO) pode definir condutas criminosas e estabelecer penas. As leis devem ter conteúdo preciso. Medidas Provisórias, Decretos, e demais diplomas legislativos não podem estabelecer condutas criminosas nem cominar sanções. O STF Admite que medida provisória pode tratar de material penal, desde que favoreça o réu. Analogia pode ser feita quando for beneficiar o réu, sendo proibida a analogia in malam partem. Normas penais em branco: dependem de outra norma pra que sua aplicação seja possível. Ex: O artigo que depende de definição de drogas, que é definida em portaria da Anvisa. Homogênea: editada pelo mesmo órgão que produziu a norma penal em branco. Heterogênea: editada por órgão diverso Obsd: Código penal e Lei das Contravenções foram editados como decreto-lei, mas foram recepcionados pela CF. ANTERIORIDADE DA LEI PENAL Somente haverá crime e pena se a lei que prevê o crime for anterior ao fato. A Doutrina e a Jurisprudência entendem que estes princípios são aplicáveis, também, às MEDIDAS DE SEGURANÇA. Jhonatan Souza e Silva - jhonatansouza172@gmail.com - CPF: 057.811.251-59 https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui 2 DEMAIS PRINCÍPIOS Taxatividade A lei deve ser certa e não deve ser criminalizada uma situação vaga. Ofensividade Para haver crime deve haver ofensa (crime de dano) ou exposição a risco (crimes de perigo) ao bem jurídico tutelado (patrimônio, vida, etc.). Princípio da Alteridade Para haver crime, o dano ou o perigo de dano deve ser dirigido a terceira pessoa. Não há crime praticado contra si próprio. Insignificância/Bagatela Causa de exclusão da Tipicidade Material A conduta não ofende de forma relevante o bem jurídico. A conduta não é materialmente típica. Requisitos (Pelo STF e STJ): Mínima Ofensividade da conduta do agente Nenhuma periculosidade social da ação Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento Inexpressividade da lesão jurídica provocada (em regra, até 10% do salário mínimo). Súmula 589 do STJ: É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. Súmula 599 do STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública. Exceção: tributários federais e de descaminho, se o valor máximo do tributo suprimido for de até 20 mil reais. Intervenção Mínima A intervenção do Direito Penal seja mínima. Se divide em: Fragmentariedade e Subsidiariedade Fragmentariedade O Direito Penal só deve tutelar os bens jurídicos mais importantes e os ataques mais intoleráveis a esses bens. Subsidiariedade Só é para aplicar o Direito Penal quando os demais ramos do direito não servirem para resolver o conflito e/ou punir a conduta. Responsabilidade Penal Pessoal/Individual/ Intranscedência da pena/personalidade Apenas quem comete a infração penal é que poderá ser alvo de uma pena. Art. 5º, XLV da CF: nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; Materialização do Fato/Exteriorização do Fato Para haver punição, deve haver uma conduta (ação ou omissão). Regra Atos preparatórios não são puníveis. Exceção São puníveis se eles constituírem crimes autônomos por si só. Jhonatan Souza e Silva - jhonatansouza172@gmail.com - CPF: 057.811.251-59 https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw RESUMO DIREITO PENAL https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui 3 Responsabilidade Penal Subjetiva Necessário que haja demonstração de “dolo” ou “culpa” (quando esta for prevista) Adequação Social Condutas que poderiam configurar crimes podem não ser punidas por se inserirem no âmbito de normalidade de uma determinada sociedade. A adequação social exclui a tipicidade. Proporcionalidade São proibidos os excessos (garantismo negativo) e também a proteção deficiente (garantismo positivo). Excepcionalidade Alguém só pode ser punido a título de “culpa” quando a modalidade culposa for prevista em lei. CP: Art. 18, Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. vedação ao bis in idem Ninguém pode ser processado ou punido duas vezes pelo mesmo fato (mesma conduta). Individualização da Pena Eventual condenação deve ser proferida observando-se as peculiaridades do caso concreto de cada indivíduo. CF: Art. 5º, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes Individualização da pena ≠ Intranscedência da pena Jhonatan Souza e Silva - jhonatansouza172@gmail.com - CPF: 057.811.251-59 https://irmaospolicia.com.br/ https://instagram.com/irmaospolicia https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw Princípios do direito penal Príncípio da legalidade Reserva Legal anterioridade da lei penal Demais princípios
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