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Importância de Gráficos e Tabelas

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO 
CAMPUS BURITICUPU 
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR E TECNOLÓGICO 
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
ONACLAN SANTOS DA COSTA 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DE TABALHAR GRÁFICOS E TABELAS NO ENSINO 
FUNDAMENTAL 6º ANO: na Unidade Integrada Profª Valdeana Almeida dos Reis, no 
Município de Buriticupu-MA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BURITICUPU 
2018 
ONACLAN SANTOS DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DE TABALHAR GRÁFICOS E TABELAS NO ENSINO 
FUNDAMENTAL 6º ANO: na Unidade Integrada Profª Valdeana Almeida dos Reis, no 
Município de Buriticupu-MA. 
 
Monografia apresentada ao curso de Licenciatura em 
Matemática no Instituto Federal do Maranhão – 
IFMA, para obtenção do Titulo de Graduação de 
Licenciatura em Matemática. 
 
Orientador (a): Msc. Adão Nascimento dos Passos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BURITICUPU 
2018 
ONACLAN SANTOS DA COSTA 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DE TABALHAR GRÁFICOS E TABELAS NO ENSINO 
FUNDAMENTAL 6º ANO: na Unidade Integrada Profª Valdeana Almeida dos Reis, no 
Município de Buriticupu-MA. 
 
 
Monografia apresentada ao curso de Licenciatura em 
Matemática no Instituto Federal do Maranhão – 
IFMA, para obtenção do Titulo de Graduação de 
Licenciatura em Matemática. 
 
 
 
 
Aprovado em: ____/____/2018 
 
Nota: _______ 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
Msc. Adão Nascimento dos Passos (Orientador) 
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Açailândia 
 
 
 
 
2º Examinador 
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Buriticupu 
 
 
 
 
 
3º Examinador 
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Buriticupu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O abandono da Matemática traz dano a todo 
conhecimento, pois aquele que a ignora não 
pode conhecer as outras ciências ou as coisas 
do mundo. 
Roger Bacon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho primeiramente à Deus 
que me protege sempre, guia os meus passos e 
aos meus familiares, especialmente aos meus 
pais e professores que sempre deram o melhor 
de si e acreditaram em meu potencial os quais 
me apoiaram nos momentos mais difíceis. 
AGRADECIMENTOS 
 
É com muita satisfação que agradeço ao meu bom Deus, por todas as bênçãos 
concedidas durante toda a minha vida, por estar sempre presente comigo nesta grande jornada. 
Aos meus pais, Manoel Andrade da Costa (in memoriam) e Antonia Santos da 
Costa meus sinceros agradecimentos por todos os momentos que me incentivaram a lutar 
pelos meus ideais, a conquistar sonhos e objetivos que almejo alcançar. 
A meu esposo, Eliezio Pereira Torres, que sempre esteve ao meu lado me dando 
apoio em todos os momentos da minha vida. 
Aos meus filhos Flávia da Costa Alcântara, Marcos Vinicius da Costa Alcântara, 
Antony Gabriel da Costa Torres e Fernando Emanuel da Costa Torres que são o motivo para 
que eu siga em frente sempre. 
Aos filhos de meu esposo: Anthonio Moisés de Sousa Torres, Matheus de Sousa 
Torres, Ana Carol de Sousa Torres e Marcos Felipe de Sousa Torres, que também fazem parte 
da minha vida. 
Também agradeço aos meus irmãos, que sempre estiveram ao meu lado dando – 
me forças e incentivando – me a chegar ao término desta jornada sendo vitoriosa. 
Aos professores, em nome do professor Adão Nascimento dos Passos. 
Aos amigos e colegas de faculdade que me auxiliaram no decorrer do curso e 
sempre me estenderam uma mão amiga. 
Muito, muito obrigada! 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho aborda o ensino e a aprendizagem da estatística, através da coleta de 
dados para se obter informações e realizar uma análise para interpretação de tabelas e gráficos 
expostos nos dias atuais. Utiliza dados interdisciplinares para a apropriação e ampliação de 
conhecimentos, dos conceitos e procedimentos tantos estatísticos como matemáticos. Conduz 
a formulação de ideias e conclusões tendo em vista a formação intelectual do educando a 
partir de sua realidade. O trabalho apresentado traz uma singular reflexão que objetiva 
valorizar o ensino de estatística, destacando a análise e a interpretação de gráficos e tabelas, 
enfatizando a necessidade de ações pedagógicas para efetivá-la, bem como demonstrando que 
a Matemática se faz presente em nosso cotidiano. Esta pesquisa tem como objeto de estudo, as 
dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental, objetivando analisar essas dificuldades, 
detectar os fatores e causas para as mesmas. O presente trabalho propõe reflexão sobre a 
necessidade de abordagem pedagógica para o ensino e a aprendizagem de gráficos. Uma vez 
que o reconhecimento da importância deste assuntos nos currículos escolares dos vários níveis 
de ensino, supõe e exige um melhor aprofundamento dos diversos processos envolvidos na 
interpretação dos gráficos. Bem como se discutirá o ponto de vista teórico do gráfico como 
um mediador das ações sócio-cognitivas humanas, sendo descrita alguns estudos que 
investigaram atividade de compreensão de gráficos. 
 
Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Ensino de Estatística. Dificuldades. Matemática. 
Salvino
Realce
Salvino
Nota
fazer uma revisão, no trabalho inteiro, de gramática e erros de digitação. há alguns erros de concordância durante todo o texto
ABSTRACT 
 
The present work deals with the teaching and learning of statistics through the collection of 
data to obtain information and perform an analysis for the interpretation of tables and graphs 
exposed in the present day. It uses interdisciplinary data for the appropriation and expansion 
of knowledge, concepts and procedures as many statistics as mathematics. It leads to the 
formulation of ideas and conclusions in view of the intellectual formation of the pupil from 
their reality. The present work brings a unique reflection that aims to value the teaching of 
statistics, highlighting the analysis and interpretation of charts and tables, emphasizing the 
need for pedagogical actions to make it effective, as well as demonstrating that mathematics is 
present in our daily life. This study aims to study the learning difficulties in elementary 
school, aiming to analyze these difficulties, to detect the factors and causes for them. The 
present work proposes reflection on the need for a pedagogical approach to teaching and 
learning graphics. Since the recognition of the importance of these subjects in the school 
curricula of the various levels of education supposes and demands a better understanding of 
the different processes involved in the interpretation of the graphs. As well as discussing the 
theoretical point of view of the graph as a mediator of human socio-cognitive actions, and 
describing some studies that investigated graph comprehension activity. 
 
Keywords: Teaching-learning. Teaching Statistics. Difficulties. Mathematics. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS 
 
 
D.A – Dificuldade de Aprendizagem 
EMEB – Escola Municipal de Educação Básica Donald Savazoni 
IBGE – Instituto Brasileiro Geografia e Estatística 
MEC – Ministério da Educação 
PCN’s – Parâmetros Curriculares Nacionais 
PNLD – Programa Nacional do Livro Didático 
SEF – Secretaria da Educação Fundamental 
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
Gráfico 1 – Evolução do número de alunos da escola..............................................................13 
 
Gráfico 2 – Distribuição de meninas e meninos por classe......................................................35Gráfico 3 – Preferências por Modalidade Esportivas...............................................................36 
 
Gráfico 4 – Aniversariantes dos 6º anos da escola Santa Maria...............................................37 
 
Gráfico 5 – Gráficos De Linhas (Variação de temperatura média de Buriticupu – MA) ........42 
 
Gráfico 6 – Gráficos De Barras.................................................................................................43 
 
Gráfico 7 – Utilização de espaços contemplados por árvores pela população local.................44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Tabela simples.........................................................................................................14 
 
Tabela 2 – Tabela de dupla entrada..........................................................................................15 
 
Tabela 3 – Distribuição de Meninas e Meninos em classes do 6º ano......................................35 
 
Tabela 4 – Aniversariantes dos 6º anos da escola Santa Maria................................................36 
 
Tabela 5 – Porcentagem sobre total de casos de correlações entre opiniões e sentimentos 
partidário conforme magnitude e significância estatísticas das correlações (1990, 1997,2002 e 
2007) ........................................................................................................................................39 
 
Tabela 6 – Distribuição da porcentagem de profissionais e estudantes quanto à dificuldade na 
interpretação de escores testes psicológicos.............................................................................39 
 
Tabela 7 – Ordenação das regiões segundo a porcentagem de crianças frequentando creche ou 
pré-escola e a posição quanto à duração média da jornada na Educação Infantil.....................40 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12 
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 13 
3 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 21 
3.1 Objetivo geral .................................................................................................................... 21 
3.2 Objetivos específicos ......................................................................................................... 21 
4 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ESTATÍTICA ...................................................... 22 
5 O PROBLEMA DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ....................................... 27 
3.1 Dificuldade no ensino-aprendizagem da Matemática ................................................... 27 
6 A FUNÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA ........................................... 29 
6.1 A importância do livro didático de Matemática ............................................................ 31 
7 METODOLOGIA ................................................................................................................ 33 
7. 1 Procedimentos metodológicos ......................................................................................... 33 
8 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 35 
8.1 Motivação .......................................................................................................................... 35 
8.2 Coleta e organização de dados ......................................................................................... 36 
8.3 Trabalho com tabelas ....................................................................................................... 37 
8.4 O que são gráficos ............................................................................................................. 40 
8.5 Tipos de gráficos ............................................................................................................... 41 
8.6 Trabalhando porcentagens em gráficos ......................................................................... 43 
9 CONCLUSÃO......................................................................................................................45 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 47 
 
 
 
 
12 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
É crescente a importância atribuída à Educação Estatística na formação de 
qualquer cidadão, haja vista que todos estão expostos às informações estatísticas diversas, 
cotidianamente veiculadas pelos diferentes meios de comunicação. Consequentemente, falhas 
e erros de interpretação poderiam ser explicados como falta de compreensão ou de 
conhecimento da correta maneira de ler um gráfico ou uma tabela. 
A Matemática, como ciência, desempenha um papel fundamental no mundo 
científico e na sociedade, por isso está cada vez mais presente na vida das pessoas. Os vários 
tipos de representação gráfica constituem uma ferramenta importante, pois facilitam a análise 
e a interpretação de um conjunto de dados. 
Os gráficos e tabelas estão presentes em diversos meios de comunicação (jornais, 
revistas, internet) e estão ligados aos mais variados assuntos do nosso cotidiano. Sua 
importância está ligada à facilidade e rapidez com que podemos interpretar as informações. 
Os dados coletados e distribuídos em planilhas podem ser organizados em gráficos e tabelas, 
sendo apresentados de uma forma mais clara e objetiva. 
Várias instituições financeiras espalhadas pelo mundo (Bovespa, BM & F, Down 
Jones, Nasdaq, Bolsa de Nova York, Frankfurt, Hong-Kong, etc.) fazem uso dos gráficos e 
tabelas para mostrar a seus investidores os lucros, os prejuízos, as melhores aplicações, os 
índices de mercado, variação do Dólar e do Euro (moedas de trocas internacionais), 
valorização e desvalorização de ações, dividendos, variação das taxas de inflação de países e 
etc. O recurso gráfico possibilita aos meios de comunicação a elaboração de inúmeras 
ilustrações, tornando a leitura mais agradável. 
13 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
Propondo trabalhar com temas que aproximassem o conteúdo trabalhado à 
realidade do aluno, e tendo em vista a expansão do uso de gráficos como fonte de informação 
e comunicação, delimitando como tema a análise de livros didáticos do Ensino Fundamental. 
Para a construção dos gráficos é necessário obter informações, coletar dados e organizá-los, e 
assim construir os gráficos de acordo com as informações coletadas. 
Existem diferentes tipos de representações gráficas que dão suporte a leitura e 
interpretação de dados coletados com diferentes informações do dia a dia. 
Sabemos como é frequente em situaçoes do dia-a dia as informações serem 
apresentadas por meio de tabelas ou gráficos, e como precisamos fazer previsões ou tomar 
decisões que dependem de uma interpretação precisa dos dados apresentados. 
Fernanda Salla (2018) expõe um exemplo claro, imagine o seguinte: na sala dos 
professores da escola, há um cartaz com a frase “Em 2007, eram 734 estudantes matriculados; 
em 2008, 753; em 2009, 777; em 2010, 794; e, em 2011, 819”. Se você acha que esses 
números não contribuem para mostrar com clareza o histórico da instituição nem para 
destacar o percurso crescente de matrículas, tem toda razão. Há uma maneira mais clara e 
eficiente de apresentar esses dados: um gráfico (Gráfico 1). 
 
Gráfico 1 – Evolução do número de alunos da escola 
 
 
Fonte: SALLA (2018). 
 
Esse exemplo revela claramente que para cada informação que se quer comunicar 
há uma linguagem mais adequada, aí se incluem textos, gráficos e tabelas. “Eles são usados 
para facilitar a leitura do conteúdo, já que apresentam as informaçõesde maneira mais 
visual”, explica Cleusa Capelossi Reis, formadora de Matemática da Secretaria Municipal de 
Educação de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo (SALLA, 2018). 
14 
 
Logo no início do Ensino Fundamental, as crianças precisam aprender a ler e 
interpretar esses tipos de recursos com o qual elas se deparam no dia a dia. Além disso, esse é 
um conteúdo importante da Matemática que vai acompanhá-las durante toda a escolaridade no 
estudo de diversas disciplinas. Para isso é preciso conhecer a existência de vários tipos de 
gráficos (como os de barras, de setor e de linhas, entre outros) e tabelas (simples e de dupla 
entrada). O uso de cada um deles depende da natureza das informações. É importante que os 
alunos sejam apresentados a todos eles e estimulados a interpretá-los. “Aqui tem mais 
quantidade porque esta torre (barra) é maior que a outra” e “a pizza está dividida em três 
partes. Então são três coisas representadas” são falas comuns e que revelam o quanto a turma 
já sabe a respeito. 
Na Escola Municipal de Educação Básica Donald Savazoni (EMEB) na capital 
paulista, afirma Cláudia de Oliveira pediu que os estudantes do 6º ano pesquisassem gráficos 
e tabelas em diversos portadores de texto, como os jornais, e analisou o material com eles. 
Além dos diferentes visuais, ela trabalhou elementos imprescindíveis, como o título (que 
indica o que está sendo representado), a fonte (que revela a origem das informações) e, no 
caso dos gráficos, especificamente, a legenda (que decodifica as cores, por exemplo). De que 
assunto trata o gráfico? Quantos dados são apresentados? Como eles aparecem? Esses são 
questionamentos pertinentes para fazer aos alunos. Então essas intervenções, apoiadas em 
exemplos, são uma forma de encaminhar a turma a notar que há certas regularidades que 
permitem a interpretação independentemente do conteúdo. Por exemplo: num gráfico de 
barras verticais, é a altura que mostra a variação de quantidade e não a largura das barras. No 
caso dos eixos, presentes no gráfico de barras e no de linhas, os intervalos entre as marcações 
são sempre do mesmo tamanho. Isso serve para garantir a proporcionalidade das informações 
apresentadas Tabela 1. 
 
Tabela 1 – Tabela simples 
PRODUTO PREÇO 
Chocolate em barra R$ 0,50 
Maçã R$ 1,00 
Banana R$ 0,70 
Biscoito R$ 3,00 
Pão de queijo R$ 1,50 
Pão com geleia R$ 1,20 
Granola R$ 2,50 
Suco de laranja R$ 1,75 
Fonte: SALLA (2018). 
 
15 
 
A tabela simples é usada para apresentar a relação entre uma e outra (como 
produto e preço). É formada por duas colunas e lida horizontalmente. 
 
Tabela 2 – Tabela de dupla entrada 
Fonte: SALLA (2018). 
 
 A tabela acima é útil para mostrar dois ou mais tipos de dado (como altura e 
peso) sobre um item (nome). Deve ser lida na vertical e na horizontal simultaneamente para 
que as linhas e as colunas sejam relacionadas. 
Quanto às tabelas, há diversas formas de usá-las para organizar as informações. 
Elas podem aparecer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem 
alfabética, quando são compostas de nomes, por exemplo. Ao selecionar o material para 
trabalhar em sala, lembre-se de atentar para a complexidade de cada um. “Quanto mais 
informações reunirem, mais complicados são. Para essa faixa etária, melhor usar material com 
poucos dados, dando preferência aos números absolutos”, explica Leika Watabe, assessora 
técnica educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Escolher temas e 
assuntos que fazem parte do universo da garotada também é importante. Para as crianças do 
6º ano, Cláudia organizou um estudo do tempo de vida de uma série de animais e organizou 
os dados em uma tabela e um gráfico de barras. Na tabela, elas tinham de identificar o assunto 
tratado e verificar as informações sobre os bichos, relacionando os dados. Depois, 
compararam no gráfico as diferenças entre a expectativa de vida de cada um deles. Por fim, a 
educadora propôs alguns problemas para que todos calculassem a diferença de idade entre 
dois animais. Os alunos confrontaram os resultados com o gráfico e concluíram que os valores 
eram proporcionais ao intervalo entre as barras que representavam os bichos. 
Pode-se observar a importância dos gráficos e tabelas na significação do estudo e 
da aprendizagem, explorando os conteúdos de várias disciplinas, que estão presente nos livros 
didáticos e por ele extrair informações que servirão de suporte na busca pela compreensão do 
texto a ser trabalhado, desde que o material não seja simplesmente exposto em um cartaz na 
NOME ALTURA* PESO** 
Andre 1,10 35 
João 1,05 28,5 
Marcos 1,10 33,5 
Paulo 1,12 34,5 
Raquel 1,20 40 
Renan 1,30 31 
Sandro 1,10 32 
* Em metros ** Em quilos 
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sala. Trabalhar a interpretação é fundamental. Somente com essa estratégia em jogo, o grupo 
vai criar familiaridade com esse tipo de representação, se apropriar dele com segurança e 
seguir em frente, construindo seus próprios gráficos e tabelas. 
Diante disso, é perfeitamente justificado o estudo dos temas do bloco tratamento 
da Informação, já nas series iniciais do Ensino Fundamental e principalmente nas séries finais. 
Esse bloco de conteudos é composto de noções de Estatística descritiva, de combinatória e de 
probabilidade. 
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental – 
PCN’s (BRASIL, 1997), no que se refere à estatística descritiva, o aluno deve construir 
procedimentos para coletar dados, bem como interpretar informações apresentadas em tabelas 
ou gráficos. 
Em relação a combinatória, os PCN’s indicam que o objetivo é levar o aluno a 
usar suas proprias estrategias para identificar possiveis maneiras de combinar elementos de 
coleções e de contabilizá-las usando o princípio multiplicativo da contagem. 
Quando se assiste a telejornais e é realizada a leitura de jornais, revistas e outros 
materiais fornecidos pela mídia observam-se vários tipos de gráficos e tabelas, bem como a 
grande variedade de informações que apresentam. 
Também é possível verificar sua utilidade e importância pois tais instrumentos 
estatísticos facilitam e agilizam a interpretação das informações que veiculam, posto que, por 
meio de suas ilustrações, possibilitam aos meios de comunicação despertar a curiosidade dos 
leitores e ouvintes. 
Nas últimas décadas, a Educação Estatística expandiu-se, deixando de ser um 
campo de estudos utilizado somente por especialistas e técnicos e que se restringia a 
universidades e centros de pesquisas. Ampliou-se gradativamente para um momento muito 
mais abrangente, perpassando desde o Ensino Fundamental, Médio e Superior até a 
capacitação de pesquisadores e profissionais de áreas diversas do conhecimento (CAZORLA 
e OLIVEIRA, 2010). Nesse sentido, no Brasil, após a década de 90, estudiosos e 
pesquisadores estatísticos começaram a dispensar maior atenção e cuidado com o ensino de 
estatística, buscando significar socialmente tal conhecimento (ARAUJO, 2008). 
Muitas vezes, os alunos apresentam certa dificuldade de interpretação de gráficos, 
tabelas, de comparações e interpretações dos dados apresentados. No entanto os meios de 
comunicação utilizam a linguagem matemática, linguagem essa que a maioria dos educando 
não conseguem fazer a conexão das informações divulgadas com a Matemática. É importante 
que os mesmos comparem, leiam e interpretem gráficos e tabelas de maneira significativa e 
17 
 
realizem cálculos de porcentagem em diversas situações de seu cotidiano, visto que, estão 
cada vez mais presentes em todos os tipos de mídia e em diversas atividades diárias dos 
estudantes. 
É essencial que a escola proporcione ao estudante, desde o Ensino Fundamental, a 
formação de conceitos que o auxiliem no exercício de sua cidadania. Porém, devemos 
oportunizar aos alunos situações que desenvolvam a capacidade de coletar, ler, interpretar e 
comparar dados, obtendoconclusões, que colaborem em sua formação como cidadão atuante 
na sociedade. 
Sabemos que uma das grandes demandas sociais de nossos dias se relacionam ao 
pensamento estatístico e probabilístico. As informações apresentadas nos meios de 
comunicação, em qualquer campo de conhecimento (científico, político ou social), 
apresentam grande quantidade de dados. Ter capacidade de ler e interpretar os dados 
apresentados de maneira organizada é, hoje, fundamental para que se possam compreender os 
fatos, bem como construir uma opinião, fazer previsões ou tomar decisões. 
De acordo com a Resolução da Organização das Nações Unidas para a Educação, 
a Ciência e a Cultura (UNESCO) de 11 de novembro de 1997, que apoiou a instituição do 
ano de 2000 como o Ano Mundial da Matemática, ressalta-se a importância dessa ciência, 
destacando que o entendimento de sua linguagem e conceitos são universais e que contribuem 
para a cooperação internacional; que esta ciência guarda uma profunda relação com a cultura 
dos povos; que ela desempenha, nos dias atuais, um papel primordial na sociedade devido as 
suas múltiplas aplicações em vários campos de saberes, contribuindo para o desenvolvimento 
das ciências, da tecnologia, das comunicações, da economia. 
A Matemática, como ciência, desempenha um papel fundamental no mundo 
científico e na sociedade, por isso está cada vez mais presente na vida das pessoas. A 
necessidade e, principalmente, a dificuldade que os alunos têm de entender, compreender e 
descrever dados em gráficos e tabelas, foram os motivos que inspiraram a escolha desse tema. 
É de grande valor, a importância que se têm em trabalhar gráficos e tabelas buscando 
informações para coletar dados onde possa se tabular e depois graficar os dados obtidos, 
tambem é importante dar um título a tabela e ao gráfico, através destes pode-se entender e 
compreender com rapidez as informações necessárias para a pesquisa realizada. 
As tabelas e gráficos devem ser inseridos no texto como figura e com a seguinte 
formatação centralizados na página a fonte de letra na tabela deve ser no mínimo de tamanho 
10 pt e no máximo de 12 pt, divida a tabela em duas ou mais, se não couber na página. Para 
títulos, utilize o estilo: Tabela seguida do título da tabela/gráfico (centralizado e negrito). 
18 
 
A fonte dos dados deve ser indicada, alinhando o texto descritivo com a margem 
esquerda da Tabela/Gráfico. Procure evitar grades laterais nas células das tabelas. Tabelas são 
utilizadas para apresentação de dados numéricos, principalmente quando compreendem 
valores comparativos. Os dados em pequenas quantidades, eventuais ou repetitivos, não 
precisam ser apresentados em forma de tabelas ou gráficos. 
Recomenda-se que as tabelas sejam preparadas de maneira que o leitor possa 
compreendê-las, sem que seja necessário recorrer ao texto. Desta forma, suas informações 
devem ser simples e objetivas. 
Elas devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem, para 
que tenha sentido normal de leitura e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro Geografia 
e Estatística (IBGE). O tamanho da letra utilizado nas tabelas é, preferencialmente, igual ao 
do texto, podendo ser diminuído até o limite que não prejudique a leitura. Não se deve utilizar 
letra de tamanho maior que o texto. 
A identificação da fonte da qual foram extraídos os dados utilizados na construção 
das tabelas deve vir no rodapé, precedido da palavra "Fonte". A fonte das legendas deve ser 
tamanho 10. 
Quando a figura for representada apenas por gráficos, a denominação pode ser 
feita somente pela palavra “gráfico”. Estes representam dinamicamente os dados das tabelas, 
sendo mais eficientes na sinalização de tendências. 
Deve-se optar por uma forma ou outra de representação dos dados, isto é, não 
utilizar tabela e gráfico para uma mesma informação. Um gráfico bem construído pode 
substituir, de forma simples, rápida e atraente, dados de difícil compreensão na forma tabular. 
Existem diferentes tipos de gráfico (barras, lineares, de círculos, entre outros) e sua utilização 
não está relacionada ao tipo de informação a ser ilustrada. Sugere-se o uso de: Gráficos de 
linhas - para dados crescentes e decrescentes: as linhas unindo os pontos enfatizam o 
movimento; gráficos de círculos - usados para dados proporcionais; gráficos de barras - para 
estudos temporais; dados comparativos de diferentes variáveis. 
Na sociedade em que vivemos a informação faz parte do cotidiano da maioria das 
crianças, que observam, nos meios de comunicação em geral, uma grande quantidade de 
dados apresentado de variadas formas. Sendo assim é importante que as crianças, desde os 
primeiros anos de vida escolar, desenvolvam habilidades ligadas à estatísticas, tais como 
coletar, organizar e descrever dados, de forma a saber interpretá-los e com base neles tomar 
decisões ou fazer inferências. Tudo que está a volta de uma criança faz parte da vida de cada 
um, são informações que precisam ser coletada, entendida e compreendida de maneira fácil e 
19 
 
rápida, ou seja, é no início da escolaridade que estudantes devem ter os primeiros contato com 
informações que sejam exibidas através de tabelas e gráficos, isso deve ser feito o quanto 
antes pois é nesta fase que o cognitivo do aluno é despertado de forma que os conhecimentos 
irão ter significado reais na aprendizagem e nas informações contidas e vivenciadas no 
decorrer da vida escolar do aluno. 
Além dessa visão de ensino apresentada pelo PCN’s, Lopes e Moran (1998) 
consideram importante destacar os argumentos necessários que têm sido evidenciados nas 
recentes pesquisas sobre o ensino da Estatística (que é o ensino da estatística ligado ao da 
probabilidade) na Escola Básica, como os destacados por Cardeñoso e Azcárate (1995 apud. 
LOPES e MORAN, 1999, p. 46) justificando a inclusão desse tema: 
 
“Seu interesse para a resolução de problemas relacionados com o mundo real e com 
outras matérias do currículo”.- Sua influência na tomada de decisões das pessoas 
quando dispõem somente de dados afetados pela incerteza. Seu domínio facilita a 
análise crítica da informação recebida através, por exemplo, dos meios de 
comunicação. “Sua compreensão proporciona uma filosofia do azar de grande 
repercussão para a compreensão do mundo atual.” 
 
Entendemos que é importante analisar as informações coletadas em coleções de 
livros didáticos, jornais, revistas recomendadas e as avaliações para o desenvolvimento de 
textos e o tratamento da informação, onde possam contribuir para um desenvolvimento do 
raciocínio estatístico claro e objetivo do conhecimento que se quer repassar não deixando 
informações soltas, mas primando por fontes de informações referenciadas e atualizadas. 
Esses conhecimentos trazem inúmeros benefícios de aprendizado aos alunos que estão em 
busca de uma pesquisa de dados para que conclua o processo de identificar dados para tabular 
e depois graficar as informações obtidas. Para Garfild e Gal (1999 apud CARVALHO, 2005, 
p 37): 
 
O raciocínio estatístico pode ser definido como sendo o modo como as pessoas 
raciocinam com as ideias estatísticas, conseguindo assim dar um significado a 
informação estatística. O que envolve fazer interpretações com base em conjuntos de 
dados, representações de dados ou resumos de dados. Muitos dos raciocínios 
estatísticos combinam dados e acaso o que leva a ter de ser capaz de fazer 
interpretações estatísticas e inferências. 
 
Através de muitas informações existente no mundo atual, e com a ajuda do 
raciocínio lógico pode-se observar maneiras de como se deve coletar dados, apenas com uma 
leitura fica fácil de interpretar informações contida em textos, revistas, jornais e até mesmo na 
televisão. Além dos pressupostos anteriores, justifica-se, tambem, que através de informações 
consegue-se obter resultado sob os seguintes argumentos: a leitura na matemática possibilita20 
 
criação, e recriação, dedicação na resolução de situações problemas para uma aprendizagem 
significativa. 
A finalidade é fazer com que o aluno utilize essa aprendizagem na sua vivência 
como uma experiência apoiada em ação, descoberta, reflexão, comunicação e principalmente 
desenvolvimento global. Assim, o ensino de matemática deve apresentar-se como um 
informativo das questões sociais, seja mundial, nacional, e/ ou regionais. Para que se 
desenvolva um pensamento mais amplo a respeito do que fazer e como fazer, o agir social do 
indivíduo buscando sempre novas informações e perspectiva de criar conhecimento prático de 
fácil compreensão através de dados organizados e de interpretação simples e prática. 
 
21 
 
3 OBJETIVOS 
3.1 Objetivo geral 
 
Construir procedimentos para coletar, organizar dados, compreendendo os 
gráficos e tabelas como forma eficiente de comunicação e análise de informações. 
 
3.2 Objetivos específicos 
 
 Utilizar informações relacionadas ao gráficos bem como sua construção 
geométrica. 
 Ler e interpretar gráficos e tabelas. 
 Ler e construir tabelas com a frequência em porcentagem. 
 Relacionar dados de uma tabela com determinação de um gráfico de barras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
4 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ESTATÍTICA 
 
Observa-se que a estatística está relacionada a diversas atividades que o ser 
humano realiza, mas muitas vezes desconhecidas por ele, principalmente no seu trabalho e na 
escola. Nesse sentido, seu ensino, na escola, torna-se indispensável aos alunos, pois estes 
precisam relacionar acontecimentos de sua vida com conteudo escolares, para que haja um 
ensino significativo, de qualidade e que seja utilizado em situações futuras. 
Segundo Conceição (apud OSTRONOFF, 2008 p. 24) “a escola ainda está se 
preocupando com aspectos técnicos da Matemática e pouco com os aspectos da reflexão, do 
planejamento, da busca de estratégias”. E também com relação a estatística que “ a escola 
precisa contemplar isso de maneira mais sistemática, mais diversificada e mais reflexiva por 
que não é só uma habilidade técnica, exige também uma reflexão, certa malícia, em certa 
relação a dados quantitativos”. 
Portanto, os educadores, devem trabalhar os conteudos e as atividades escolares 
com metodologias diferenciadas, de modo a propórcionar ao aluno a capacidade de realizar 
reflexões, interpretações e observações sobre a sua utilização conduzindo a uma 
aprendizagem contextualizada e significativa que seja utilizada em seu cotidiano. De acordo 
com Lopes (1998, p.19), 
 
“não basta ao cidadão entender as porcentagens expostas em índices estatísticos 
como o crescimento populacional, taxas de inflação, desemprego,(…) é preciso 
analisar/ relacionar criticamente os dados apresentados, questionando/ ponderando 
até mesmo sua veracidade. Assim como não é suficiente ao aluno desenvolver a 
capacidade de organizar e representar uma coleção de dados, faz-se necessário 
interpretar e comparar esses dados para tirar conclusões” 
 
Coletar dados é um procedimento fundamental em nossas vidas, constantemente 
fazem-se pesquisas de preços para adquirir bens, produtos e serviços, mas muitas vezes não se 
percebe que essas informações já foram trabalhadas nas aulas de Matemática, pois os 
conteudos não foram contextualizado com as situações de vida do educando. O mesmo 
acontece com os noticiários, propagandas e programas de televisão: as pessoas recebem 
informações de dados numéricos na forma de gráficos e tabelas, mas também não fazem 
relações e interpretações para observar se esses dados são realmente reais. 
Diariamente, estamos diante de inúmeras informações veiculadas na mídia, nas 
quais se encontram frases como “a renda per capita do Brasil foi de” ou “foram registrados, 
em média, x acidentes por dia ,” entre outras. O conceito de média, contextualizado em 
diversas situações, tem sido um conteudo estatístico presente no cotidiano das pessoas em 
23 
 
geral e, principalmente, dos estudantes. Além disso, apesar de todas as críticas que se pode 
fazer sobre o uso da média aritmética nas medidas de avaliação dos alunos, essa é uma prática 
que ainda leva os alunos a terem contato com o cálculo de média constantemente no cotidiano 
escolar. 
Apesar de sua constante utilização, o conhecimento da média aritmética ainda esta 
baseado no domínio do seu algoritimo de cálculo. Estudos (MAGINA et al., 2008; STRAUSS 
e BICHLER, 1988) mostraram que a maior parte dos sujeitos (alunos) conhece o algoritimo 
do cálculo da média aritmética, porém, apresenta dificuldades na utilização de algumas de 
suas propriedades, como tambem na interpretação do valor encontrado para a média. 
Diversos estudos em torno do tratamento têm focado na análise das 
representações dos dados. Analisa-se como o aluno interpreta gráfico e / ou tabela e organiza 
os dados em tabelas, dentre outras habilidades estatísticas correlatas à representação de dados. 
As próprias orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) focam a 
necessidade do entendimento e do uso das representações do campo denominado Tratamento 
da Informação e justificam sua exploração. 
 
Com relação à Estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha construir 
procedimentos para coletar, organizar, comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos 
e representações que aparecem frequentemente em seu dia a dia. Alem disso, 
calcular algumas medidas estatísticas como média, mediana e moda com o objetivo 
de fornecer novos elementos para interpretar dados estatísticos (BRASIL,1997, p. 
52). 
 
Atualmente, as notícias são transmitidas pelos mais diversos meios de 
comunicação, como televisão, jornais impressos, rádio, revistas e internet. Com o surgimento 
de novas tecnologias, as noticias passaram a ser transmitidas mais rapidamente, e algumas 
ocorrem quase que instantaneamente. Existem várias maneiras de se coletar informações, 
esses dados podem ser apresentados em gráficos, tabelas e infográficos etc., que fornecem 
recursos úteis e que possibilitam conclusões acerca do que está sendo pesquisado ou 
investigado, com isso se torna de fácil localização para se obter resultados desejados e 
auxiliam na leitura e na interpretação. Em todas as áreas do conhecimento encontramos 
informações, que estão representadas em forma de dados, organizados em gráficos e tabelas. 
Para esse tipo de conhecimento é preciso saber fazer a leitura e a interpretação dos diferentes 
temas abordados, ou seja, é de fundamental importância que os alunos sejam instigados a 
aprenderem estes tipos de conhecimento para lhe proporcionar um entendimento melhor da 
realidade e formular um senso crítico apurado em sua vivência pois as informações serão 
facilmente absorvidas e a forma de analisar deixará o aluno crítico e consciente das 
24 
 
informações interpretadas e analisadas, sendo assim saberá ter argumentos quando for 
defender um ponto de vista ter uma opinião consistente sabendo que pode e deve falar sua 
opinião com segurança e ciente que é embasamento adquirido do aprendizado que se fez do 
auxílio da análise e interpretação de gráficos e tabelas. 
Nos últimos anos, o ensino de Matemática tem passado por um processo de 
reestruturação, baseado em reflexões sobre o desempenho dos alunos brasileiros em 
avaliações externas à escola. Essas avaliações mostram que nossos alunos apresentam 
problemas em usar corretamente a linguagem matemática, incluindo cálculos aritméticos, em 
particular multiplicação e divisão. Apontam, ainda, um baixo conhecimento em Geometria e 
muita dificudade em lidar com problemas que envolvam gráficos e tabelas. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área da Matemática estão pautadas 
por princípio decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos 
anos, cujo o objetivo principal é o de adequar o trabalho escolara uma nova realidade, 
marcada pela crescente presença dessa área do conhecimento em diversos campos da 
atividade humana. 
A Matemática torna-se um importante instrumento para a melhoria do processo de 
ensino e aprendizagem da mesma, possibilitando assim entender conceitos a partir de sua 
criação, levando em consideração todas suas alterações no decorrer da história, facilitando 
desse modo a compreensão para os alunos, bem como despertando sua curiosidade e 
principalmente interesse para futuras pesquisas e estudos acadêmicos. 
a. A Matemática é importante na medida em que a sociedade necessita e se 
utiliza, cada vez mais de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, que 
por sua vez são essenciais para a inserção das pessoas como cidadãos no mundo 
do trabalho, da cultura e das relações sociais. 
b. A Matemática pode e deve estar ao alcance de todos e a garantia de sua 
aprendizagem deve ser meta prioritária do trabalho docente: 
c. A atividade matemática escolar não é “olhar para coisas prontas e definitivas” 
mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo o aluno, que se servirá 
dele para compreender e transformar sua realidade; 
d. O ensino de matemática deve garantir o desenvolvimento de capacidades 
como: observação, estabelecimento de relações, comunicação (diferentes 
linguagens), argumentação e validação de processo e o estímulo às formas de 
raciocínio com intuição, indução, dedução, analogia, estimativa; o ensino 
aprendizagem tem como ponto de partida a resolução de problemas. 
25 
 
De acordo com os PCN’s o ensino de Matemática tem de desenvolver nos alunos 
a capacidade de estruturação de pensamento que desempenhe um papel importante na 
formação para que sejam capazes de perceber e resolver situações problemas em seu 
cotidiano. 
Com o objetivo de alterar esse quadro, o Ministério da Educação, considerando os 
PCN’s, propõem: 
 
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência 
essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar 
informações, tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade para 
lidar com a atividade matemática. Quando essa capacidade é potencializada pela 
escola, a aprendizagem apresenta melhor resultado (BRASIL, 1997, p. 29). 
 
Também de acordo com os PCN’s, entre as finalidades do ensino de Matemática 
está encorajar os alunos a: 
a. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e 
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, 
característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a 
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para 
resolver problemas; 
b. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do 
ponto de vista de relações entre eles, empregando para isso o conhecimento 
matemático (aritmético, geométrico, métrico, estatístico, combinatório e 
probabilístico); 
c. Selecionar, organizar e produzir informações relevantes para interpretá-las e 
avaliá-las criticamente. 
d. O conhecimento matemático se desenvolve como estratégia para que o ser 
humano atue na sociedade e na natureza; assim, as atividades devem ser 
significativas para a criança antes mesmo de adquirir o aspecto de ferramenta com 
seus algoritmos. 
No âmbito escolar, a matemática é vista como uma linguagem capaz de traduzir a 
realidade e estabelecer suas diferenças. Para que possa obter um resultado de aprendizagem 
mais significativo no campo matemático, estudo de gráficos e tabelas, o aluno deve usar seus 
conhecimentos para transformar o mundo a sua volta, buscar informações visualizadas em 
meios de comunicação, para que seja realmente um indivíduo atuante na sociedade em que 
vive. 
26 
 
A matemática desenvolve no aluno capacidades intelectuais, estrutura o 
pensamento e agiliza o raciocínio, mostrando, conseguindo assim um bom desempenho nas 
outras disciplinas curriculares. É de fundamental importância que o docente explique o quanto 
a matemática faz parte da vida dos alunos, muito antes deles terem ingresso na escola. 
27 
 
5 O PROBLEMA DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM 
 
Os problemas relacionados à dificuldade de aprendizagem escolar dos alunos, é 
uma situação preocupante para os professores que atuam no ensino Fundamental. Para 
Antunes (2008) essas dificuldades podem ser percebidas nas crianças que não tem um bom 
rendimento escolar em uma ou mais áreas, mostrando problemas na: expressão oral, 
compreensão oral, expressão com ortografia apropriada, desenvoltura básica de leitura, 
compreensão da leitura, cálculo matemático. Dificuldade de Aprendizagem (D.A) é um 
problema que está relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de diversas 
formas como: transtornos, dificuldades significativas na compreensão e uso da escrita, na 
forma de falar, ler, escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemáticas. 
 
3.1 Dificuldade no ensino-aprendizagem da Matemática 
 
Os docentes de Matemática têm passado por situações angustiantes quando se 
referem às questões de aprendizagem, por uma área que trata da complexidade dos números, 
os problemas de ensino-aprendizagem nesta área são gritantes tanto nas aulas teóricas quanto 
nas aulas práticas. 
No presente momento a Matemática é uma disciplina que faz parte dos 
componentes curriculares da educação básica, a qual contribui significativamente para a 
formação dos alunos. Embora seja uma disciplina obrigatória são grandes os problemas 
vividos nesta relação professor-aluno e aulas de Matemática, os mesmos apresentam-se com 
falta de atenção, comportamentos desajustados, falta de compromisso com o processo de 
aprendizagem, falta de afetividade, muitas vezes, estes problemas decorrem da postura do 
professor, dificultando a lógica do raciocínio e acarretando um desinteresse por parte dos 
alunos na participação das aulas de Matemática. 
A partir da problemática observada no ensino da disciplina de matemática, a 
didática de gráficos e tabelas, visa reduzir a falta de interesse dos alunos e contribuir 
significativamente no processo de ensino-aprendizagem nas turmas de 6º anos, para isso a 
postura do professor é de orientador e facilitador, visando transformar o ambiente onde se 
encontram em um lugar favorável ao aprendizado dos educandos. Na primeira parte, há uma 
apresentação conceitual sobre estatística, leitura e compreensão de gráficos, planejadas por 
meio de pesquisa sobre o assunto. Na segunda, os grupos apresentam suas discussões e 
28 
 
debatem-no em sala envolvendo os demais colegas. E por último o professor analisa as 
discussões e sugere um teste, para avaliar o desempenho de cada um. 
Comece a aula tendo um bom diálogo com os alunos sobre o estudo de estatística, 
tire dúvidas assim que surgirem, pergunte a classe como esse ramo da Matemática está 
presente no dia-a-dia de todos. Ouça as reflexões da turma e depois cite exemplos, fale 
também da importância que essa ciência tem para a política e economia. 
Sugira, então, que os estudantes, aprimore seu entendimento sobre estatística. 
Solicite a classe que formem grupos e, sorteie alguns temas para pesquisa, cada grupo será 
responsável por um dos assuntos em destaque para que realizem essa atividade, são eles: 
(temas). 
a. O que é estatística? 
b. Para que serve? 
c. Como e Onde é utilizada? 
d. Quais os tipos de gráficos que existem? 
e. Como eles são usados em diferentes situações (pesquisa eleitorais e 
apresentação dos dados ao censo) etc. 
f. Como analisar e interpretar dados presentes em gráficos? 
 
 
 
29 
 
6 A FUNÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE MATEMÁTICA 
 
O livro didático é um grande aliado do trabalho do professor. Uma de suas 
principais funções deve ser a de representar uma fonte de referência do conhecimento 
matemático organizado, sistematizado e historicamente produzido, tanto para alunosquanto 
para professores. Outra função é possibilitar ao trabalho docente uma organização didática 
baseada em determinadas concepções de aprendizagem. 
As funções mais importantes do livro didático na relação com o aluno, tomando, 
como base, Gérard e Roegiers (1993) são: 
 Favorecer a aquisição de conhecimentos socialmente relevantes; 
 Propiciar o desenvolvimento de competência cognitiva, que contribuíram para 
aumentar a autonomia; 
 Consolidar, ampliar, aprofundar, e integrar os conhecimentos adquiridos; 
 Auxiliar na auto avaliação da aprendizagem; 
 Contribuir para a formação social, cultural, desenvolver a capacidade de 
convivência e de exercício da cidadania. 
No que diz respeito ao professor, o livro didático desempenha, entre outras, as 
importantes funções de: 
 Auxiliar no planejamento e na gestão das aulas, seja pelas as atividades, 
exercícios e trabalhos propostos; 
 Favorecer aquisição dos conhecimentos, assumindo o papel de texto de 
referência; 
 Favorecer a formação didático-pedagógica; 
 Auxiliar na avaliação da aprendizagem do aluno: 
Segundo Arruda e Morette (2002), a legitimação desse recurso, vem desde a 
época de Comenius com sua Didática Magna, onde era proposto um único livro como 
referência ao aluno. Desse modo, este recurso começa a padronizar a educação da época. 
Dessa forma, nele passa a ocorrer a reprodução do conhecimento científico de modo 
simplificado, transformando-se, com o passar dos tempos, em um recurso para o currículo 
escolar. 
O recurso para o currículo, acabou virando o currículo que, de fato, é o que a editora 
nos oferece em seus pacotes didáticos: livro texto do aluno, caderno de atividades, 
suplementos de atividades experimentais e o manual do professor, com os objetivos 
gerais, e programa anual, os objetivos específicos, as estratégias e até mesmo 
instrumento de avaliação (MONGILNIK, 1996, p.57). 
30 
 
O livro didático destina-se a dois leitores: o professor e o aluno, em que o 
professor é o transmissor e/ou mediador dos conteúdos que estão nesses livros, e o aluno é o 
receptor de tais conteúdos. É através desses livros que o aluno vai aprender, construir e alterar 
significados em relação a um padrão social, que a própria escola estabeleceu como projeto de 
educação, quando da adoção desse livro didático para utilização na escola. 
Porém, a adoção e a utilização do livro didático na escola, sempre são abordadas 
com categorizações em torno de sua estrutura, que, a princípio, partem para uma análise de 
sua qualidade. 
Em 1985 o governo federal cria o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 
através do decreto 91.542 de 19 de agosto de 1985, como objetivo de distribuir livros 
escolares a todos os aluno matriculados nas escolas públicas de ensino fundamental do país, 
sendo estes livros, até 1996, escolhidos de modo técnico administrativo com os representantes 
do governo, até que a Secretaria da Educação Fundamental (SEF), decide avaliar os livros a 
serem adquiridos para a distribuição, e para isto, compõe equipes de avaliação. 
O PNLD, que tem por objetivo oferecer a alunos e professores de escolas públicas 
do ensino fundamental, de forma universal e gratuita, livros didáticos e dicionários de Língua 
Portuguesa de qualidade, para apoio ao processo de ensino-aprendizagem. 
A Secretaria de Educação Básica coordena o processo de avaliação pedagógica 
sistemática das obras inscritas no PNLD, esse processo é realizado em parceria com 
Universidade Pública de diversas regiões de todo o país, que se responsabilizam pela 
avaliação de livros didáticos nas seguintes áreas: Alfabetização, Língua Portuguesa, 
Matemática, Ciências, História, Geografia e Dicionário da Língua Portuguesa. 
Ao final de cada processo, é elaborado o Guia de Livros Didáticos. Nele são 
apresentados os princípios, os critérios, as resenhas das obras aprovadas e as fichas de 
avaliação que nortearam a avaliação dos livros. O guia é enviado às escolas como instrumento 
de apoio aos professores no momento da escolha dos livros didáticos, ele pode ser utilizado 
por todos os professores de qualquer rede de ensino, pois fica disponível na página do 
Ministério da Educação (MEC), para qualquer pessoa consultar. 
Embora exista uma tendência por parte dos professores e, às vezes pela própria 
cobrança de pais e responsáveis, de que todas as atividades sejam realizadas, ressaltamos que 
o livro didático não deve ser seguido pelo professor como uma regra, sem uma análise crítica 
de sua proposta. 
31 
 
O professor deve ser reconhecido como o regente de sua ação pedagógica, 
podendo selecionar e elaborar atividades que sejam adequada à realidade e às necessidades 
de seus alunos proporcionando, desse modo, a aprendizagem deles. 
 
6.1 A importância do livro didático de Matemática 
 
A importância que o livro didático de Matemática tem, é que ele nos fornece 
informações sobre vários conteúdos, através dele aprendemos alguns dos conceitos 
matemáticos, ele nos permite tirar dúvidas em determinado problema a ser resolvido, 
possibilita aos alunos buscar por informações e respostas dos conteúdos para assim possam 
adquirir conhecimentos e saberes matemáticos e descobrir novos caminhos e curiosidades 
relacionados a Matemática. 
É notável que, além do domínio de certos assuntos e estratégias, eles precisam 
adquirir maior autonomia para estudar e mobilizar seus conhecimentos para aprender 
conteúdos novos. cada coleção de livros tem conteúdo interessante de ser trabalhado e 
pesquisado como por exemplo, Tratamento da Informação, sempre buscando novos métodos 
de coletar, organizar e tabular dados para que com essas informações possam desenvolver os 
gráficos estatísticos, propiciando conhecimentos básicos para um aprendizado significativo. 
Os materiais didáticos auxiliares do professor, quando utilizados adequadamente, ajudam na 
compreensão dos conceitos e dos procedimentos matemáticos. 
O livro didático vem se constituindo ao longo da história da educação escolar, 
como importante recurso, se não o mais importante recurso utilizado por professores e alunos. 
Assim, torna-se importante como os professores desenvolvem os conteúdos matemáticos 
abordados no mesmo em suas práticas de sala de aula. 
O uso de livros didáticos de Matemática é tema frequente nos trabalhos em 
Educação Matemática. Por ser o livro didático, um dos mais importantes componentes do 
cotidiano escolar em todos os níveis de ensino, acredita-se que sua análise pode contribuir 
para o processo de ensino e aprendizagem. 
Os docentes usam o livro como instrumento principal que norteia o conteúdo a ser 
administrado, a sequência desses assuntos, as atividades de aprendizagem e avaliação para o 
ensino. A utilização do livro didático pelo o professor como material didático, ao lado do 
currículo, dos programas e outros materiais, institui-se historicamente como um dos 
instrumentos para o ensino. 
32 
 
Por isso, é importante que o professor disponha de uma diversidade de livros de 
qualidade, e que se adeque as realidades sociais e regionais do Brasil. Dante (1996) apresenta 
várias razões para justificar a importância do livro didático. 
 
[…] – em geral só a aula do professor não consegue fornecer todos os elementos 
necessários para a aprendizagem do aluno, uma parte deles como problemas, 
atividades e exercícios pode ser coberta recorrendo-se ao livro didático. 
 professor têm muitos alunos, afazeres e atividades extracurriculares que o 
impedem de planejar e escrever textos, problemas interessantes e questões 
desafiadoras, sem a ajuda do livro didático; 
 a matemática é essencialmente sequencial, um assunto depende do outro, e o 
livro didático fornece uma ajuda útil para essa abordagem. 
 para professores com formação insuficiente em matemática, um livro didático 
correto e com enfoque adequado pode ajudar a suprir essa deficiência; 
 muitas escolas são limitadas emrecursos como bibliotecas, materiais 
pedagógicos, equipamentos de duplicação, vídeos, computadores, de modo que 
o livro didático constitui o básico, senão o único recurso didático do professor. 
 a aprendizagem da matemática depende do domínio de conceitos e habilidades. 
O aluno pode melhorar esse domínio resolvendo problemas, executando as 
atividades e os exercícios sugeridos pelos livros didáticos; 
 o livro didático de matemática é tão necessário quanto um dicionário ou uma 
enciclopédia, pois ele contém definições, propriedades, tabelas e explicações 
cujas referências são frequentemente feitas pelo professor (DANTE, 1996. p 52-
53). 
 
Os livros didáticos são de suma importância no processo de ensino- 
aprendizagem, pois tem um papel fundamental na resolução de problemas, na busca por 
informações coletadas através de dados presentes nos textos, autores e editores procuram cada 
vez mais melhorar a qualidade dos livros nos diferentes aspectos que ele tem. 
Para Machado (1996), no mercado existem livros didáticos de má qualidade e de 
boa qualidade; alguns livros de qualidade indiscutível deixaram de circular porque professores 
não adotam: por outro lado, diversas comissões de avaliação de livros didáticos em diferentes 
ocasiões, afirmam que muitos livros didáticos utilizados apresentariam erros teóricos, isto é, 
seriam de má qualidade. Daí a necessidade de uma boa análise, por parte dos professores, na 
hora de escolher o livro didático. 
33 
 
7 METODOLOGIA 
7. 1 Procedimentos metodológicos 
 
Trabalhar o conteúdo com significado, levando o aluno a sentir que é importante 
saber o que está sendo ensinado, com isso é importante ter em mãos temas que seja atrativo 
para que o aluno venha relacionar-se com os demais alunos e possam aprimorar conhecimento 
e evolução nos trabalhos apresentados. Aplicando estratégias que possa contribuir para o 
estudo e desenvolvimento de cada um. Assim sendo, dividir a aula em momentos para 
facilitar o entendimento e aprendizado dos mesmos. 
1º) momento: pedir aos alunos que tragam para a aula, recortes que contenham 
tabelas e gráficos de barras ou outros, colocando-os em uma roda de conversa e utilizando o 
quadro, demonstrar que tabelas e gráficos apresentam informações de forma clara por meio de 
recursos gráficos, o que ajuda na leitura e interpretação. 
Os educandos devem ler com atenção os gráficos e identificar de modo correto os 
dados, exigido pelo docente, e estabelecer as relações entre as informações solicitadas. A 
medida em que é realizada a leitura pode aparecer ideias que permitam tirar outras 
conclusões. 
Deverão observar que a leitura das informações é realizada de acordo com o 
comprimento da barra, sendo horizontal ou vertical. Após cada um relata sobre seu gráfico. 
2º) momento: com a sala efetuar uma coleta de dados utilizando assunto que faz 
parte do dia-a-dia deles como (música preferida, brincadeira, time de futebol, idade e 
disciplina que mais gosta etc.), elaborar uma tabela exibindo os dados recebidos e depois 
desenvolver o gráfico de barras relatando as pesquisa. Recurso: jornal, revista, cartolina, 
tesoura, lápis de cor, papel cartão, pesquisa (coleta de dados) Software, Excel e Internet. 
 O que o aluno poderá aprender com esta aula 
Com esta aula, o aluno, por meio da linguagem matemática, aprende a 
importância de compreender e interpretar o significado de tabelas e gráficos. 
Este é um conhecimento muito importante, pois diariamente nos veículos de 
informação e comunicação (jornais, revista etc.) há tabelas e gráficos como suporte para o 
entendimento de reportagens. 
Em termos cognitivos serão trabalhados os seguintes aspectos: 
 Interpretação de textos matemáticos por meio do contato com gráficos e 
tabelas; 
Salvino
Realce
Salvino
Nota
corrigir a concordância na frase
Salvino
Realce
Salvino
Realce
Salvino
Realce
34 
 
 Leitura e interpretação de textos; 
 Aula interativa; 
 Aula colaborativa e cooperativa. 
35 
 
8 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
8.1 Motivação 
 
Para dar início o professor organizou os alunos em duplas e mostrou aos alunos 
respectivamente Gráfico 2 e Tabela 3, citados abaixo. O gráfico 2 de barras abaixo indica a 
distribuição de meninos e meninas em três classes de 6º ano: A, B e C. 
 
Gráfico 2 – Distribuição de meninas e meninos por classe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: DANTES (1996). 
 
Copie a tabela em seu caderno e complete-a com as informações do gráfico. 
Depois responda as questões propostas. 
 
Tabela 3 – Distribuição de Meninas e Meninos em classes do 6º ano 
ALUNOS 6º A 6º B 6º C 
Meninos 10 15 14 
Meninas 14 13 14 
Total 24 28 28 
Fonte: AUTORA (2018). 
 
Questões: 
a) No 6ºano A, há mais meninos ou meninas? Quanto a mais? 
b) Em qual classe há mais meninos? 
c) Em que classe o número de meninos e meninas é o mesmo? 
d) Qual é o número total de alunos de 6º ano? 
 
Salvino
Nota
enriquecer os resultados e discussões. é o ponto alto do trabalho, deve ser tratado com a maior importância. detalhar toda a pesquisa e expor o dados .
Salvino
Nota
descrever inicialemnte sua pesquisa, organizar as informações; apresentar os resultados da pesquisa como um todo e não apenas uma caso investigado; discutir os resultados obtidos diante das observações feitas.
Salvino
Nota
o que foi feito na pesquisa? foram apresentados gráficos e tabelas a um grupo de alunos para que fizessem sua interpretação? foram feitos questionamentos para que investigassem e interpretassem os gráficos e tabelas, para a posteriori responder algum questionário? e antes foi feita uma apresentação dos principais conceitos relacionados à estatística? se sim, tudo isso deve ser descrito no resultados. depois, deves-se comentar detalhadamente cada um dos resultados, isso é a discussão.
36 
 
Podendo formular outras questões referentes ao gráfico e à tabela desta atividade. 
Como por exemplo: 
a) Qual é o número total de meninas no 6º ano? 
b) Há mais meninos no 6º A ou no 6º C? 
 
Gráfico 3 – Preferências por Modalidade Esportivas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: YAHOO, (2018). 
8.2 Coleta e organização de dados 
 
 Creuza, é uma aluna do 6º ano da escola Santa Maria, realizou uma pesquisa 
coletando dados sobre o mês de aniversário de cada colega. 
 Ana você nasceu em que mês? Nasci em março. 
 Para cada colega, observe, as anotações feitas por ela. 
Depois dos dados da pesquisa coletados, o registro pode ser feito de várias 
maneiras. O registro que Creuza fez é o que chamamos de tabulação dos dados coletados. 
Uma vez coletados os dados, eles podem ser organizados em uma tabela, em um gráfico ou 
nos dois. Observe a tabela 4 elaborada por Creuza e traduzida em números. 
 
Tabela 4 – Aniversariantes dos 6º anos da escola Santa Maria 
Meses do 
ano 
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Nº de 
alunos 
15 20 28 30 12 24 13 26 18 30 29 15 
Fonte: AUTORA (2018). 
 
37 
 
 
Esta tabela tem duas linhas: uma delas indica os meses do ano, e a outra, o 
número de alunos dos 6º anos que nasceram em cada um desses meses. Agora observe os 
mesmos dados representado em um gráfico 
 
Gráfico 4 – Aniversariantes dos 6º anos da escola Santa Maria 
 
Fonte: AUTORA (2018). 
 
Observação: o professor poderá recortar tabelas de jornais e revistas que abordem 
assuntos diversos com outros tipos de tabelas e gráficos, utilizados na mídia por exemplo, 
para que os alunos tomem ciência da existência e uso desses outros modelos. 
 
8.3 Trabalho com tabelas 
 
As tabelas são elaboradas com o intuito de mostrar dados numéricos, 
especialmente quando se trata de valores que são comparados. A tabela é um método estático 
sistemático de apresentar os dados em colunas verticais ou horizontais, obedecendo a 
classificação dos objetos ou material da pesquisa. Com a elaboração da lista de tabela o leitor 
tem uma maior compreensão e interpretaçãorápida de dados. A lista é a ordenação dos 
elementos ilustrativos ou explicativos que foram inseridos no trabalho. 
As tabelas são realmente a conjunção entre o pensamento abstrato e a nossa 
necessidade de visualização, mas elas têm um “poder” forte que é a capacidade de nos dar 
Salvino
Nota
daqui em diante não temos mais resultados e discussões, e sim um trecho de referencial teórico, de forma que deveria estar no referencial teórico do trabalho
Salvino
Realce
38 
 
muita informação em pouco espaço. Algumas características de organização textual devem 
ser levadas em consideração. Vejamos algumas: 
 Quando são apresentadas intercaladas no texto, devem estar próximas e logo 
após o trecho em que são citadas 
 Podem ser apresentada em anexo ao texto quando o volume de tabelas for 
grande; 
 Devem ser alinhadas preferencialmente às margens laterais do texto e, quando 
pequenas, devem ser centralizadas; 
 Devem ser disposta de maneira a evitar que sua leitura tenha sentido diferente 
do normal; 
 Não devem apresentar a maior parte das células sem informação da qual se 
trata. 
São utilizadas para apresentação de dados numéricos, principalmente quando 
compreendem valores comparativos. Os dados em pequenas quantidades, eventuais ou 
repetitivos, não precisam ser apresentados em forma de tabelas ou gráficos. 
Recomenda-se que as tabelas sejam preparadas de maneira que o leitor possa 
compreendê-las, sem que seja necessário recorrer ao texto. Desta forma, suas informações 
devem ser simples e objetivas. 
Uma tabela estatística possui como elementos essenciais: Título, Números, 
Cabeçalhos, Colunas indicadora e Casas. Além disso, existem os elementos complementares 
que também podem ser acrescidos, como Notas e Fontes. Vejamos para que serve e como se 
caracteriza cada um deles: 
 Título: informa o conteúdo do corpo da tabela, maneira completa, concisa e 
indicando a natureza do fato estudado; respeitando a seguinte ordem na sua 
apresentação: o que (natureza do estudo), como (variáveis escolhidas para análise 
do fato), onde (local representado) e quando (época abordado) é que os fatos 
foram observados; É colocado na parte superior da tabela, grafado com letras 
minúsculas, respeitando as regras gramaticais do idioma, com espaçamento 
simples entre as linhas. 
 Número: 
o Usado para identificar a tabela no texto ou em anexo; 
o Segue a ordem numérica sequencial em que a tabela aparece no texto; 
o Sua menção é obrigatória; 
39 
 
o É indicado em algarismo arábicos; 
o É precedida da palavra “Tabela”, ambos grafados em negritos. 
Exemplos: 
Tabela 5 – Porcentagem sobre total de casos de correlações entre opiniões e sentimentos 
partidário conforme magnitude e significância estatísticas das correlações (1990, 1997,2002 e 
2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CARREIRÃO (2007). 
 
Tabela 6 – Distribuição da porcentagem de profissionais e estudantes quanto à dificuldade na 
interpretação de escores testes psicológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: VENDRAMINI e LOPES (2008). 
 
 Cabeçalho: A primeira linha da tabela indica o conteúdo das colunas. 
40 
 
o Coluna indicadora: A primeira coluna da esquerda especifica o conteúdo 
das linhas. 
o Corpo: é o conjunto de linhas e colunas que contêm as séries verticais e 
horizontais de informação; 
o Fonte: é o indicativo no rodapé da entidade responsável pelos dados 
numéricos fornecidos ou a referência ao documento do qual foi extraída a 
tabela. Exemplo: 
 Fonte: Dados obtidos do sistema SIGAA Biblioteca,2013. 
 Fonte: Pesquisa industrial. Rio de Janeiro: IBGE, v. 28,n.2 ,2009, p.35. 
 Fonte: IPARDES,2014. 
 Fonte: Vieira, 2010. 
 Recomendações gerais para tabelas 
Recomenda-se que uma tabela seja elaborada de forma a ser apresentada em uma 
única página. 
 
Tabela 7 – Ordenação das regiões segundo a porcentagem de crianças frequentando creche ou 
pré-escola e a posição quanto à duração média da jornada na Educação Infantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBGE (2010). 
 
Uma tabela deve ter nota específica, inscrita no seu rodapé, logo após a nota geral 
(quando esta existir). Sempre que houver a necessidade de esclarecer algum elemento 
específico. 
 
8.4 O que são gráficos 
 
Em estatística, gráfico é a tentativa de se expressar visualmente estatísticas 
simplificadas, matemáticas ou não de algum (uns), dado (os) ou valor (es) obtido (s), assim, 
41 
 
facilitando a compreensão. Gráficos são recursos visuais muitos utilizados para facilitar a 
leitura e a compreensão de informações sobre fenômenos e processos naturais, sociais e 
econômicos. 
Quando a figura for representada somente por gráficos, a denominação pode ser 
feita somente pela palavra “gráficos”. Estes representam dinamicamente os dados da tabela, 
sendo mais eficientes na sinalização de tendências. Deve se optar por uma forma ou outra de 
representação dos dados, isto é, não utilizar tabela e gráfico para uma mesma informação. Um 
gráfico bem construído pode substituir de forma simples, rápida e atraente, dados de difícil 
compreensão na forma tabular. 
Os gráficos constituem uma forma de apresentar dados estatísticos. A intenção é a 
de proporcionar aos leitores em geral a compreensão e a veracidade dos fatos. De acordo com 
a característica da informação precisam escolher o gráfico correto. 
Os gráficos se mostram como uma ferramenta cultural que pode aumentar a 
capacidade humana de tratamento de informação quantitativas e de estabelecimento de 
relações entre as mesmas. A apresentação gráfica é recorrente aliado a coordenação de 
informações quantitativas dispostos em dois eixos perpendiculares, um horizontal (chamado 
eixo dos x e/ou abcissa) e o outro vertical (eixo dos y e/ou ordenada). 
O gráfico é uma representação com forma geométrica construída de maneira exata 
precisa a partir de informações numéricas obtidas através de pesquisas organizadas em uma 
tabela. Existem vários tipos de gráficos, e os mais utilizados são: os de linhas, os de barras e 
os circulares 
 
8.5 Tipos de gráficos 
 
A escolha do tipo de gráfico (lineares, de barras, círculos, entre outros) está 
relacionada ao tipo de informação a ser ilustrada. Sugere-se o uso de: 
 Gráficos de linhas: para dados crescente e decrescente; as linhas unindo 
pontos enfatizam o movimento; 
 Gráficos de círculos: usados para dados proporcionais; 
 Gráficos de barras: para estudos temporais; dados comparativos de diferentes 
variáveis. 
Convencionalmente, os gráficos podem ser classificados de acordo com a técnica 
empregada para se estabelecer a relação entre os valores quantitativos. O modo mais utilizado 
42 
 
está ligado ao gráfico linear, onde a partir da relação entre os elementos de cada eixo são 
definidos pontos que são unidos por segmento de reta (BIANCHINI,1993). 
Os gráficos de linhas são compostos por dois eixos, um vertical e outro horizontal, 
e por uma linha que mostra a evolução de um fenômeno ou processo, isto é, o seu crescimento 
ou diminuição no decorrer de determinado período. 
 
Gráfico 5 – Gráficos De Linhas (Variação de temperatura média de Buriticupu – MA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: RODRIGUES, et al. (2017). 
 
Existem também os chamados gráficos de barras que confrontam quantidades por 
meios de imagens que se assemelham a barras cuja a largura geralmente é constante e não tem 
nenhuma relação com as quantidades, enquanto que, a altura ou comprimento em função da 
magnitude dos valores exibidos. 
O Gráfico de barras é composto por dois eixos, um vertical e o outro horizontal. 
No eixo horizontal são atribuídas as colunas que apresentam a variação de um fenômeno ou 
de um processo de acordo com sua intensidade. Essa intensidade é indicada pelo eixo vertical. 
As barras devem sempre possuir a mesma largura e a distância entre elas deve ser constante. 
Os gráficosde barras são úteis para mostrar alterações de dados em um período de 
tempo ou para ilustrar comparações entre itens. 
 
 
 
43 
 
Gráfico 6 – Gráficos De Barras 
 
Fonte: AUTORA (2018). 
 
Um outro tipo refere-se aos gráficos de setores ou sectograma, representado por 
um círculo cuja área é dividida em regiões equivalentes a determinadas quantidades. Os 
gráficos de setor (ou pizza) são representados por círculos devidamente dividido, de acordo 
com os dados dos fenômenos ou do processo a ser representado. Os valores são expressos em 
números ou em porcentagens. 
De um modo geral a natureza dos dados numéricos apresentados pelos gráficos 
podem ser representativos de quantidades absolutas (e.g. valores monetários) ou valores 
relativos, como é o caso dos gráficos de porcentagens. 
 
8.6 Trabalhando porcentagens em gráficos 
 
Atualmente a Matemática dispõe de ferramentas tecnológicas no intuito de 
dinamizar os cálculos e as representações gráficas. Quanto aos gráficos pode-se utilizar 
programas específicos na sua construção, o Excel e o Calc são ferramentas muito utilizadas 
nesse sentido, mas as representações gráficas também podem ser produzidas artesanal. A 
seguir será apresentado um exemplo de como um gráfico de setor ou pizza, como muitos o 
chamam. 
44 
 
Para representar os dados em um gráfico de setor é preciso que os valores estejam 
em porcentagem, para isso será definido a frequência relativa dos dados obtidos. 
 
Gráfico 7 – Utilização de espaços contemplados por árvores pela população local 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: RODRIGUES, et al. (2017). 
 
 
45 
 
 9 CONCLUSÃO 
 
O estudo de Matemática faz parte da evolução humana, por isso o docente deve 
escolher a formação do conhecimento pelo fazer e pensar do aluno. O papel do professor é de 
colaborador, instigador, formador e incentivador da aprendizagem. 
Para cada assunto, há estratégia adequada e, se o aluno não conseguiu alcançar 
um aproveitamento convincente, então mudar a estratégia é ideal para garantir uma 
aprendizagem significativa. 
O ensino de estatística é, fundamental para proporcionar o desenvolvimento 
realista da prática pedagógica diante da evolução dos saberes produzidos, devido ser uma 
maneira capaz de se trabalhar a interdisciplinaridade, as interpretações em dados reais de 
forma a analisar conforme o texto, de acordo com a realidade dos alunos, buscando torna-la 
significativa, ultrapassando algumas das dificuldades e esclarecimento de cálculos 
matemáticos. 
É interessante que o professor ao trabalhar com a disciplina de Matemática, não se 
isole, mas busque com sabedoria aplicar seus conteúdos relacionando-os com outras 
disciplinas, notando assim, que a interdisciplinaridade é um dos meios pelo qual pode-se 
atualizar e pesquisar novas metodologias de ensino. 
O avanço sócio histórico dos gráficos esteve associado a dificuldade das pessoas 
tratarem informações quantitativas. Nesta definição, os mesmos tornaram-se poderosos 
sistemas de representação que possibilitam sistematizar dados, permitindo a compreensão do 
todo e não apenas de aspectos isolados das informações tratadas. 
No argumento da mídia impressa os gráficos são aspectos de diversas notícias. 
Constituindo-se em mais uma justificativa. No ponto de vista, são utilizados diversos recursos 
tecnológicos que interferem de alguma forma no modelo de apresentação do gráfico, com 
vista a indagar os leitores sobre determinados aspectos das informações. 
Entretanto, conforme foi apresentado, diversas pesquisas apontam para a 
conclusão de que a atividade de interpretação de gráficos não se constitui na apreensão 
automática das informações expressas pelos mesmos. Ao contrário, esta atividade envolve 
tantos processos cognitivos diretamente relacionados a conhecimentos matemáticos, como as 
experiências previas das pessoas (CARRAHER, et al. 1995). 
A importância do entendimento de gráficos no mundo atual tem sido bastante 
reconhecido, tal conteúdo está previsto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997, 
como assunto teórico para primeiros ciclos do ensino fundamental. Ou seja, acredita-se no 
Salvino
Nota
não deve haver citação na conclusão. apenas o desfecho de sua pesquisa e os aspectos relevantes que as mesma fornecer. por exemplo, se chegar á conclusão que o ensino aprendizagem de gráficos e tabelas nesta turma de 6º ano em questão não estão a contento (isso se evidenciado nos resultados da pesquisa) deve-se apresentar possíveis formas de se atacar e minimizar a problemática.
Salvino
Nota
não é momento para apresentar novas informações ao texto. deve sempre se referir ao que foi tratado anteriormente.
46 
 
interesse de se iniciar estudos correspondente a esta área desde o início do estudo formal de 
matemática. 
O fato de gráficos possibilitarem a representação de dados de diversos assuntos 
aumenta a importância de tais sistemas de exposição, uma vez que não se relacionam apenas 
com conteúdos da matemática, mas de fato proporcionam tratamento de informações de várias 
outras áreas do conhecimento. 
A importância do gráfico enquanto recurso matemático de tratamento de 
informações solicita uma melhor pesquisa de investigações sobre a efetivação de processos de 
ensino e de aprendizagem desta atividade cognitiva. Sobretudo no que se refere a qualidade 
do contexto escolar, que redimensiona os assuntos a partir dos objetivos compartilhados pelas 
pessoas envolto naquele cenário. E neste sentido, o atual trabalho deve ser considerado como 
uma etapa inicial criação de outras investigações sobre a interpretação de gráficos enquanto 
atividade social e conteúdo de ensino. 
Outro aspecto importante para essa integração é a presença da internet nos 
laboratórios de informática, a estrutura física e o número de computadores de acordo com o 
número de alunos. Assim, os educando poderão obter resultados positivos, o docente poderá 
modificar sua prática pedagógica, com o uso dessa nova tecnologia como recurso que 
oportuniza uma variedade de dados estatísticos em conteúdos atualizados, estimulando a 
interdisciplinaridade e provocando a aquisição de conhecimentos importantes na formação à 
cidadania. 
 
47 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANTUNES, Celso. Professores e professoras: reflexões sobre a aula e prática pedagógica 
diversas. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
 
ARAUJO, G. E. O tratamento da informação nas séries iniciais uma proposta de 
formação de professores para o ensino de gráficos e tabelas. 2008. 178. f. Dissertação – 
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis (SC). 
 
ARRUDA, J. P,; MORETTI, M T. Cidadania e matemática: um olhar sobre os livros 
didáticos para as séries iniciais do ensino fundamental. Revista Contra pontos. Itajaí, v.2, 
n.6 p. 423-438, 2002. 
 
BIANCHINI, E. Matemática. V. 1-4, 3. ed. ver. e aum. São Paulo: Moderna. 1993. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros 
Curriculares Nacionais: Matemática. Ensino de primeira à quarta série. Brasília: Ministério 
da Educação, 1997. 
 
CARRAHER, D; SCHLIEMANN, A; NEMIROVSKY, R. Undirstanding Graphs Without 
Schooling Hands On! TERC: Cambridgge, MA. 1995. 
 
CARREIRÃO, Y. “Relevant factors for the voting decision in the 2002 presidential election: 
an analysis of the ESEB (Brazilian Electoral Study) Data”. Brazilian Political Science 
Review, vol.1, nº.1, 2007. 
 
CARVALHO, R. P. F. A formação de conceitos probabilísticos em crianças da 4ª série do 
Ensino Fundamental. Brasília – DF, 2005. Dissertação – Pontifícia Universidade Católica 
de Brasília. 
 
CAZORLA, I. M; OLIVEIRA, S.M. Para saber mais. In: CAZORLA, I. M; SANTANA, E. 
(Org.). Do tratamento da informação ao letramento estatístico. Itabuna (BA): Via 
Litterarum, 2010. 
 
DANTE, Luiz Roberto. Livro Didático de Matemática: Uso ou Abuso? Revista Em aberto. 
Brasília, v. 26 n. 69,p. 52-58,

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