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RESUMOS DE ORTODONTIA


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2023.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de ortodontia 
Preventiva 
• Evita que aparece más oclusões 
• Prevenção: ainda não há problemas, ou seja, 
oclusão normal 
• Realizada na dentição mista e decídua 
• Utiliza dispositivos simples – remoção de 
hábitos 
• Respiração bucal – encaminhar para o 
otorrino 
• Esclarecer sobre a importância do 
aleitamento materno 
Intercepitiva 
• Age no momento em que é diagnosticado o 
início de um problema, o que acontece 
geralmente na fase da primeira dentição ou 
na dentição mista. 
• Bloqueia e corrige, em fase de instalação a 
ação de um fator deletério 
• Realizada em fase de dentição mista ou 
permanente 
• Interrompe o desenvolvimento de más 
oclusões estabelecendo condições 
favoráveis para o desenvolvimento 
• Ex. chupar dedo, chupetas, respiradores 
bucais. 
• Mordida aberta anterior e mordida cruzada 
posterior: 
 
 
• Tratamento: grade palatina 
 
 
 
• Aparelho expansor: utilizado quando há 
mordida cruzada entre os arcos ou se não 
houver espaço suficiente para os dentes 
permanentes crescerem. 
 
 
 
 
Corretora 
• É a opção indicada quando há a 
necessidade de corrigir problemas de 
oclusão e posicionamento na dentição. 
• Realizada no período de dentição 
permanente 
• Correções mais complexas, severas e 
muitas vezes mutilantes 
• Efeitos ortopédicos bastante limitados 
• Aparelhos ortodônticos fixo/ removíveis 
 
Dentadura x dentição 
• Dentadura: conjunto formado por todos os 
dentes (em pessoa ou animal) conjunto de 
dentes. 
• Dentição: conjunto de dentes que formam 
as duas arcadas (superior e inferior). 
 
Oclusão 
 
• É o encontro dos dentes superiores e 
inferiores, quando a mandíbula se aproxima 
da maxila, pela ação dos músculos 
mastigatórios. 
Oclusão na odontologia 
✓ Estuda as relações da mordida entre a 
arcada dentária superior e inferior 
juntamente com todos os componentes 
do órgão mastigatório 
✓ Objetivo: oclusão ideal 
O que é a má oclusão? 
• É qualquer desvio de um dente ou de um 
grupo de dentes de sua própria posição 
normal da linha de oclusão 
 
Classificação das más oclusões 
• A má oclusão pode ser dentaria, esquelética 
ou dentoesquelética 
 
Dentição decídua 
• Relação de oclusão entre caninos 
Classe I: quando a cúspide do canino superior 
de encaixa na ameia entre o canino e o primeiro 
molar inferior decíduo 
 
Classe II: quando o canino superior decíduo se 
desloca da ameia entre o canino inferior 
decíduo e o primeiro molar inferior decíduo 
para mesial 
 
 
Classe III: quando o canino superior decíduo se 
desloca da ameia entre o canino inferior 
 
 
• Relação distal dos segundos molares 
Vertical, reto ou nivelado: as faces distais dos 
dentes superiores e inferiores então niveladas 
e, portanto, situadas no mesmo plano vertical. 
 
A. Relação em plano reto (76%). B. Relação 
com degrau mesial (14%). C. Relação com 
degrau distal (10%). 
Degrau mesial: a face distal do molar inferior 
está mais mesial com relação ao superior. 
Degrau distal: a face distal do molar inferior 
está mais distal do que a superior. 
 
Guia para o estabelecimento da chave de molar: 
• Plano reto: provavelmente classe 1 
• Plano mesial: provavelmente classe 1 
• Plano distal: provavelmente classe 11 
Tem relação direta com o crescimento 
maxilomandibular 
 
Sobressalência ou overjet 
 
• É uma medida linear realizada 
paralelamente ao plano oclusal para avaliar a 
distância (em milímetros) existente entre a 
face vestibular do incisivo central inferior e 
a borda incisal do incisivo central superior. 
Deve ter o 3mm. 
 
 
Sobremordida ou Overbite 
• Analise vertical 
• É a distância ao sentido vertical, entre as 
bordas incisais dos incisivos centrais 
inferiores e superiores. Está entre 0 a 3mm 
e seu valor normalmente diminui com a idade 
 
Oclusão ideal da dentadura decídua nas visões 
sagital, transversal e vertical 
• Chave de caninos decíduos (sagital) 
 
• Dentes decíduos verticalizados em suas 
bases ósseas 
 
• Transpasse vertical dos incisivos de 1/3 a ½ 
de coroa 
Classificação de Angle 
Classificação de dentes permanentes 
 
 
Relacionamento dentário 
Relação dentaria intra-arcadas 
Relacionamento dos dentes entre si na arcada 
dentária 
6 chaves de oclusão ideal de Andrews 
 
• Chave 1 relações interarcos: As cúspides 
mesiovestibulares dos primeiros molares 
superiores permanentes (16 e 26) ocluam 
nos sulcos mesiovestibulares dos primeiros 
molares inferiores (36 e 46); 
• Chave 2: angulação das coroas 
− É o ângulo formado entre o EVCC (eixo 
vestibular da coroa clínica) e uma linha 
perpendicular ao plano oclusal. 
− Ira definir 
− Muito angulado e pouco angulado 
 
• Chave 3: inclinação das coroas 
− Inclinação vestibulo-lingual 
− É o ângulo formado entre uma linha 
perpendicular ao plano oclusal e uma 
tangente a superfície vestibular do 
dente 
− Ira definir: muito inclinada ou pouco 
inclinada 
 
• Chave 4: ausência de rotações 
− Os dentes não devem apresentar 
giroversões 
− Anterior = menos espaço 
− Posterior = mais espaço 
 
• Chave 5: contatos interproximais justos 
− Ausência de diastemas 
 
• Chave 6: curva de Spee 
− Curvatura anteroposterior determinada 
pela linha imaginaria que passa pelas 
cúspides dos posteriores e caninos 
inferiores 
− Maxila curva convexa e na mandíbula curva 
côncava 
− Ausente ou levemente côncava. 
 
curva côncava – tende a apinhar os dentes – 
pouco espaço 
 
Curva quase plana (espaços correto para os 
dentes) 
 
Curva convexa – tende a provocar diastemas 
• Relação dentaria inter-arcadas 
− relacionamento dos dentes de uma 
arcada dentaria com seus antagonistas 
− A oclusão é estabelecida quando os 
dentes maxilares e mandibulares se 
encontram. 
− A arca maxilar é maior que a mandibular 
em comprimento e em largura 
 
Cúspides cêntricas ou de suporte 
• Manutenção da distância entre a maxila 
e a mandíbula 
• São amplas e arredondadas 
• Possuem papel importante na mastigação 
 
 
Cúspides de balanceio ou guias 
• São pontiagudas e bem definida 
• Proporcionam estabilidade para 
mandíbula 
• Minimizam o impacto aos tecidos 
• Direcionam a mandíbula nos movimentos 
de lateralidade, fechamento e abertura 
• Controlam a mastigação 
 
 
Oclusão dentes posteriores 
 
Oclusão normal: 
✓ Cúspide V dos inferiores oclui na fossa 
central dos superiores; 
✓ Cúspides P dos superiores oclui na fossa 
central dos inferiores 
 
Mordida cruzada 
• Cúspide L dos inferiores oclui na fossa 
central dos superiores 
• Cúspide V dos superiores oclui na fossa 
central dos inferiores. 
 
Relação molar 
• Utiliza-se a classificação de Angle 
1. Na classe I a cúspide MV do 1º molar 
inferior oclui na área de ameia entre o 
2º pré-molar e o 1º molar inferior 
2. Na classe II: cúspide MV do 1ª molar 
inferior oclui com a fossa central do 1º 
molar superior 
3. Na classe III: a cúspide DV do 1º molar 
inferior oclui na área de ameia entre o 
2º pré-molar e o 1º molar superior. 
 
Contatos oclusais dos dentes anteriores 
 
• Bordas incisais dos incisivos inferiores 
devem acomodar-se próximo a superfície 
palatina dos superiores 
• Incisivos superiores devem sobrepor em 
torno de 3 a 4 mm os inferiores 
 
 
Movimentos mandibulares 
• Movimentos protrusivos 
 
 
• Movimento de lateralidade 
 
 
Fatores que interferem no posicionamento 
dental 
Etiologia das más oclusões 
→ Fatores genéticos 
→ Fatores ambientais; 
→ Hábitos deletérios 
Chupeta, sucção dos dedos, interposição 
lingual, deglutição atípica 
→ Problemas respiratórios 
Respiraçãobucal, adenoides, sinusites, 
renites alérgicas 
→ Perda precoce dos dentes 
Ausência de pontos de contato proximal; 
falta de contato oclusal 
Campos de atuação da ortodontia 
✓ Má oclusão dentaria 
✓ Displasia do crescimento do crânio 
facial 
✓ Problemas sintomático – funcionais da 
neuro musculatura buco-maxilo-facial e 
atms 
✓ Corrigir falta de espaço na arcada 
dentaria 
✓ Abertura e fechamento de espaços para 
reabilitação protética 
Tratamento na dentição decídua 
• Crescimento crânio facial em 
desenvolvimento 
• Prevenção 
• Tratamento em fases 
Objetivo 
✓ Prevenir ou minimizar as maloclusões e 
deformidades craniofaciais 
✓ Harmonizar a largura das arcadas 
dentárias 
✓ Corrigir hábitos nocivos de sucção-
chupar bico ou dedo 
✓ Reduz o risco de traumatismo nos 
dentes projetados para a frente 
✓ Guiar dentes permanentes para posição 
mais favorável 
✓ Reestabelecer a função mastigatória 
fonética, estética e de deglutição 
✓ Melhora aparência e autoestima 
Tratamento da dentição permanente 
• Crescimento crânio facial finalizado 
• Tratamentos demorados, severos e 
algumas vezes mutilantes 
• Maiores possibilidades de recidivas 
 
Dentição decídua 
• Compreende desde o nascimento até o 
período imediatamente anterior à opção do 
primeiro dente permanente: 
• A dentição está completa, com a erupção e 
a oclusão dos quatro segundos molares 
decíduos mais ou menos entre os 24 e 30 
meses de vida da criança; 
• Esse período de dentição decídua prolonga-
se até os 6 anos, com a erupção dos 
primeiros molares permanentes, quando se 
tem o início da dentição mista 
• Espaço interdentais-Classificação de Baume 
(1950). 
Classificação de Baume 
• Este pesquisador sugeriu que a finalidade 
do espaçamento anterior era proporcionar 
uma compensação para o diâmetro 
mesiodistal dos dentes permanentes: 
• Quanto maior a quantidade de diastemas, 
melhor o prognóstico para o 
desenvolvimento de uma boa oclusão: 
• Possível haver em uma mesma criança com 
os dois tipos de arco (superior e inferior). 
• Descreveu dois tipos de arcos dentários 
Arco tipo 1: existem diastemas generalizados 
Arco tipo 11: nenhum espaçamento interdental 
apenas o espaço primata pode ser identificado 
 
Arco tipo I: 
• Espaços entre os dentes anteriores, de 
canino a canino decíduo; 
• Arco superior e arco inferior: 
• 0,5 mm cada um, somatória igual ou 
superior a 2,5mm. 
Arco tipo II: 
• Não apresenta espaçamento entre os 
dentes anteriores de um canino a canino: 
em ambos arcos 
 
Espaços primatas 
• São espaços encontrados na dentição 
decídua entre os dentes 
• Arco inferior entre caninos e primeiros 
molares decíduos 
• Arco superior entre caninos e incisivos 
laterais 
 
 
Dentição mista 
 
Fases da dentição mista: 
 
• Primeiro período transicional 
Nesta fase estão presentes os incisivos 
permanentes, primeiros molares permanentes e 
caninos e molares decíduos 
 
 
• Período intertransicional 
 Nesta fase estão presentes os incisivos 
permanentes, primeiros molares 
permanentes e caninos e molares decíduos. 
O período intertransitório é caracterizado 
como um período de repouso na substituição 
dos dentes decíduos pelos permanentes. 
• Segundo período transicional 
Também conhecida como fase do patinho feio 
 ocorre a irrupção dos caninos, pré-molares 
e segundos molares permanentes e vai até a 
irrupção dos segundos molares permanentes 
em linha de oclusão (contato com os dentes 
inferiores) com 12 anos de idade 
 
 
 
 
Espaço livre de Nance “Leeway Space” 
 
• A diferença que existe entre a somatória 
das distancias mesiodistais do canino, 1º e 
2º molares decíduos com somatória a das 
distancias mésiodistais do canino, 1º e 2º 
pré-molares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decídua, Mista e Permanente 
 
1. Pós Natal 
2. Pré Dental 
3. Dentição Decídua 
4. Dentição Mista 
5. 1º Período Transicional Período 
Intertransicional 
6. 2º Período Transicional 
7. Dentição Permanente 
 
Período pré-dental 
Boca do recém nascido 
4º mês VIU até 6º mês de vida P.N. 
 
Abaulamentos ou Roletes Gengivais: 
Ao nascimento, os processos alveolares estão 
recobertos por um espessamento da mucosa 
gengival firmemente aderida, denominada 
rodetes gengivais 
 Logo se segmentam para indicar os locais de 
desenvolvimento dos dentes decíduos. 
 
O rodete gengival da arcada superior apresenta 
a forma de uma ferradura, posicionando-se 
mais para mesial e vestibular em relação à 
inferior. O rodete gengival da arcada inferior 
apresenta a forma de “U” 
 
Dentes Natais e dentes neonatais 
 
 
 
 
 
 
Biogênese da Dentição Decídua: 
Erupção dos Incisivos 
• 6meses a 1 ano. 
• Fechamento do "Espaço Mesial 
Anterior"; 
• Postura mais retraída da língua 
• Sobremordida profunda. 
• Movimentos mais precisos de abertura e 
fechamento Guia incisal decídua. 
Erupção dos 1° Molares Decíduos 
• 12 a 18 meses. 
• 1° Levante de mordida - Dimensão 
Vertical. 
• Sobremordida normal. 
Erupção dos caninos Decíduos 
• 18 a 24 meses 
• Guia canino-aprimoramento mastigação; 
• Ponta de cúspides dos caninos superiores 
posicionadas distalmente aos caninos 
inferiores; 
• Espaços primatas. 
Erupção dos 2 Molares Decíduos 
• 24 a 30 meses 
• Definição do Plano Oclusal (Plano Reto) 
• Estabilização da Dimensão Vertical 
Características normais da dentição decídua: 
✓ Arcos dentários com 20 dentes, 10 na 
arcada superior e 10 na arcada inferior 
✓ Arcos amplos de forma ovoide 
✓ Arcada superior (maior) sobrepõe-se á 
inferior 
Características 
✓ Inclinações Axiais e Plano de Oclusão 
 
Desenvolvimento da oclusão 
A imagem mostra a comparação da inclinação do 
longo eixo dos dentes permanentes (A) e dos 
decíduos (B) 
✓ Dentes decíduos implantados 
verticalmente (M-D e V-L) 
✓ Plano oclusal "RETO" 
✓ Sem curva de Spee e de Wilson 
✓ Paralelismo entre as raízes. 
 
✓ Sobremordida 
✓ Sobressaliência. 
✓ Presença de espaços primatas 
Diastemas mesiais aos caninos superiores e 
distais aos caninos inferiores 
 
✓ Presença de espaços generalizados 
− Arco tipo I e arco tipo II DE BAUME 
 
Oclusão normal na dentição mista 
Estágio de desenvolvimento dentário, no qual os 
dentes decíduos e permanentes estão 
presentes nos arcos dentários. 
 
• Início: erupção do 1º molar permanentes aos 
5-6 anos 
• Término: perda último dente decíduo 
• Dentes sucessores 
• Dentes suplementares/adicionais 
A erupção envolve vários eventos 
simultaneamente 
A. Alongamento da raiz do permanente 
B. Rizólise do decíduo 
C. Movimento através do osso 
D. Crescimento vertical do processo 
alveolar 
E. Crescimento da borda inferior da 
mandíbula 
Etapas da dentição mista 
 Primeiro período transicional: 
erupção dos primeiros Morales e 
incisivos 
 Período intertransicional: período de 
repouso e tem poucas alterações 
intrabucais 
 Segundo período transicional: 
erupção dos caninos e pré-molares 
Erupção dos primeiros molares 
• Ocorre aos 5-6 anos 
• Superfície Distal dos 2º 
• Molares dec. Inferiores - superiores 
• Formação das curvas de Spee e Wilson 
• 2° ganho de D.V. 
1º Período Transacional 
Erupção dos incisivos inferiores 
• Centrais: 6-7 anos 
• Laterais: 7-8 anos em posicionamento 
mais lingual 
• 3-4 mm + largos 
• Apinhamento transitório 
Incisivos superiores irrompem logo após os 
inferiores: 
• Centrais: 7-8 anos 
• Laterais: 8-9 anos 
• Média 5-6 mm+ largos 
• Inclinação labial 
• Sobremordida; 
• Sobressaliência; 
Período Inter-Transacional 
• Repouso: poucas alterações intra-bucais 
• Fase estável 
• Extensa reabsorção de caninos, 1º e 2° 
molares decíduos. 
• Formação das raízes dos incisivos e 1º 
molares 
2º Período Transacional 
• Erupção dos caninos e pré-molares 
INFERIORES 
• A sequência mais favorável é: 3-4-5-7 
• É importante queo canino erupcionem 
primeiro 
Erupção dos caninos e pré-molares superiores 
• As sequencias mais favoráveis são: 4-5-
37 ou 4-3-5-7 
• O canino deve seguir imediatamente a 
erupção dos 2º pré. 
• A erupção do 2º molar fora de sequência 
é tão grave quanto na mandíbula 
Erupção dos segundos molares 
• Ocorre em torno dos 12 anos superiores 
precedem inferiores 
• Caso erupcionem antes de caninos e PM 
poderá ocorrer falta de espaço 
• Formação da curva de Wilson 
− Forma-se com a erupção dos 1º Mp. 
Inferiores devidos a inclinação lingual 
destes dentes 
Fase do “patinho feio” 
− Caracterizada por Sobremordida e 
sobressalência exageradas; 
− Presença de vários diastemas 
− Inclinação labial dos incisivos 
− Incisivos com inclinação distal 
exagerada das coroas 
 
 
Como os incisivos conseguem se posicionar 
corretamente? 
− Alinhamento dos incisivos inferiores 
− Os incisivos conseguem espaço para um 
correto alinhamento através de: 
− Pequeno aumento da largura do arco 
− Espaços interdentais 
− Posicionamento mais labial dos incisivos 
permanentes 
− Espaços primatas 
− A situação é menos crítica que no arco 
inferior 
− Os incisivos superiores se posicionam 
mais labialmente 
− O perímetro do arco não apresenta 
tendencia a redução 
Espaço livre de Nance “Leeway Space” 
• Diferença entre a soma dos diâmetros 
mésiodistais dos caninos e molares decíduos 
e dos caninos permanentes e pré-molares 
• É o espaço para caninos e pré molares 
• Normalmente erupcionam sem grandes 
problemas quanto não há alteração na 
sequência da erupção 
• Superior: 0,9x2=1,8 mm 
• Inferior: 1,7x2=3,4 mm 
 
 
 
 
 
Hábitos bucais deletérios 
• As atividades da musculatura mastigatória 
podem ser divididas em dois tipos básicos: 
→ Funcional: mastigar, falar e deglutir 
→ Parafuncionais: apertar ou ranger os 
dentes, onicofagia, morder objetos etc 
Os hábitos bucais deletérios potencialmente 
causam- dores de maloclusões são a respiração 
bucal, a sucção de chupeta e dedo e o 
pressionamento lingual atípico. 
• Hábitos bucais são padrões de 
contração muscular aprendidos 
• Alguns servem como estimulo ao 
crescimento normal dos maxilares 
• Existem os hábitos deletérios que são 
fatores etiológicos de más oclusões 
• Os dentes ocupam uma posição de 
equilíbrio correspondente ao local onde 
forças opostas, provenientes da 
musculatura intrabucal (língua) e 
extrabucal (bochechas e lábios), 
neutralizar. 
 Uma má oclusão é quebrada quando esse 
equilíbrio é quebrado 
• A má oclusão depende das variáveis: 
intensidade, duração, frequência e a sua 
interação com o padrão de crescimento do 
individuo 
• Os hábitos bucais representam uma 
situação emocional do indivíduo, surgem de 
necessidades psicológicas que podem ou não 
ter efeito na dentadura. 
• Moresca e Feres (1992) consideram como 
um reflexo ou estimulo aprendido que traz 
um certo prazer e/ou satisfação. 
 
 
 
A oclusão pode ser definida como a relação 
estática e funcional que os dentes mantêm 
entre si, com os maxilares, com a musculatura 
peribucal e com o esqueleto craniofacial como 
um todo 
Tipos de hábitos bucais: 
• Deglutição atípica 
• Habito de onicofagia 
• Hábitos de respiração bucal 
• Habito de sucção 
Deglutição atípica 
A fisiologia da deglutição normal em dividida 
em três fases: 
1. Fase bucal – consciente e voluntaria 
2. Fase faríngea – consciente e voluntaria 
3. Fase esofágica – inconsciente e 
involuntária 
• É importante que haja o perfeito equilíbrio 
entre os músculos dos lábios, bochechas e 
língua. 
Deglutição adaptada 
• Na deglutição adaptada a “atípica” 
encontrada é consequência de algum outro 
problema existente, como exemplo 
respirador bucal, mordida aberta etc. 
Sinais: 
→ Olhar cansado 
→ Olheira profunda 
→ Lábios ressecados e com musculatura 
alterada 
→ Maloclusão dentária 
→ Face alongada 
→ Boca entreaberta. 
→ Habito de postura 
 
 
Hábitos bucais deletérios 
1.1 Causas da deglutição atípica 
 Desequilíbrio do controle nervoso 
 Tonsilas inflamadas 
 Macroglossia 
 Anquiloglossia 
 Freio lingual anormal 
 Perdas precoces dentais e diastemas 
anteriores 
 Desnutrição 
 Fatores simbióticos 
 Hábitos alimentares inadequados na 
primeira infância. 
1.2-Diagnóstico da deglutição atípica 
Observar: 
• Posicionamento atípico da língua 
• Ausência de contração do músculo 
masseter 
• Participação da musculatura perioral 
• Tamanho e tonicidade da língua 
• Baba noturna 
• Dificuldades na ingestão de alimentos. 
1.3-Terapêutica da deglutição atípica 
• Métodos Funcionais (Fonoaudiólogo) 
• Métodos Psicológicos (Psicólogo) 
• Métodos Mecânicos (Ortodontista) 
• Métodos Mistos 
1.4-Tipos de deglutição atípica 
a) Deglutição com pressão atípica de lábio 
(interposição labial) 
• Normalmente em repouso, os lábios não 
entram em contato. 
• Na ocasião da deglutição há uma forte 
contração do lábio inferior interpondo-
se entre os Incisivos superior e inferior. 
• Lingualização e apinhamento dos 
Incisivos inferiores e vestibularização 
dos incisivos superiores. 
• Lábio superior hipotônico (aspecto de 
lábio curto). 
• Hipertonia do lábio Inferior e músculos 
do mento. 
• Aumento da sobressaliência e 
sobremordida. 
• Leva a um quadro característico de uma 
má oclusão... 
b) Deglutição com pressão atípica de língua: Ao 
deglutir os dentes não entram em contato. 
• A língua se aloja entre os incisivos, às 
vezes entre 
• pré-molares e molares. Nota-se 
contração dos lábios e das comissuras. 
que acarreta um estreitamento do arco 
à altura dos caninos. 
• Os músculos elevadores da mandíbula 
não mostram nenhuma contração. 
 
As deglutições com pressão atípica de lingua 
classificam-se em: 
 Tipo I - Não causam deformidades 
− Estão os indivíduos portadores de 
deglutição atípica, cuja rigidez de 
estruturas de suporte não permitiram 
que houvesse desequilíbrios. 
− Pressionamento lingual primário pode 
advir da presença de amigdalas palatinas 
hipertróficas, de distúrbios 
neuromusculares inerentes a algumas 
síndromes, e da macroglossia 
− O pressionamento lingual atípico 
secundário. como o próprio nome sugere, 
ocorre em adaptação a uma mordida 
aberta criada pelo hábito de sucção. 
neste caso contribuindo apenas para 
manter ou agravar a alteração 
morfológica já existente 
 Tipo II - compressão lingual anterior 
− A língua exerce pressão nos dentes 
anteriores por lingual ou entre eles. 
As deformidades são: 
− Mordida aberta anterior 
− Mordida aberta e vestibuloversão 
− Mordida aberta anterior, 
vestibuloversão e mordida cruzada 
posterior. 
 Tipo III -Pressão lingual lateral 
− A língua exerce pressão na região 
lateral do arco em nível de pré-molares 
− As deformidades resultantes são: 
− Mordida aberta lateral 
− Mordida aberta lateral e mordida 
cruzada 
 Tipo IV-Pressão lingual anterior e lateral 
As más oclusões resultantes são: 
− Mordida aberta anterior e lateral 
− Mordida aberta anterior e lateral com 
vestibuloversão 
− Mordida aberta anterior e lateral com 
vestibuloversão e mordida cruzada 
posterior. 
Hábito de Onicofagia 
• Geralmente é uma substituição à sucção 
do dedo ou chupeta. 
• Normalmente está associado à 
distúrbios emocionais. 
• Não causa problemas de oclusão. 
− Atresia maxilar com palato ogival e mordida 
cruzada posterior bilateral são sequelas da 
respiração bucal 
− Numa visão extrabucal o indivíduo 
apresenta "faces adenoideanas" 
− Apresentam frequentemente deglutição 
atípica e postura de língua e lábios 
incorreta. 
− A respiração bucal pode persistir como um 
hábito residual. 
Hábito de Respiração Bucal 
Causas: 
• Obstrução das vias aéreas superiores 
• Desvios do septo 
• Cornetos inflamados 
• Adenóides 
• Alergias etc 
Hábito de sucção 
• A sucção é umafunção vital 
• Caso persista (sucção prolongada) 
poderá provocar deformidades dento-
alveolares 
• Normalmente o indivíduo tem 
necessidade psico-emocional deste ato. 
Obs: Não devemos confundir com a fase bucal 
do desenvolvimento da criança 
Podem ser considerados deletérios após os três 
ou quatro anos de idade. 
Moyers diz que o tipo de má oclusão depende 
de: 
→ Posição e quantidade de dedos, posição 
da mandíbula durante a sucção, a 
morfologia esquelética facial, a duração 
da sucção etc. 
→ Mordida aberta anterior é a má oclusão 
mais frequente. 
 
 
 
 
Etiologia 
• Entender a etiologia das más oclusões e 
os fatores etiológicos envolvidos é 
importante para definirmos 
o prognóstico em relação ao tratamento. 
• É o estudo, investigação e diagnostico 
das causas de um fenômeno. 
• Fundamental 
• Na maioria das vezes, há necessidade de 
eliminar as causas, para corrigir o 
problema. 
Classificação dos fatores etiológicos de acordo 
com Graber: 
 Método fácil e didático: 
 Fatores intrínsecos ou locais – aqueles 
que estão relacionados à formação do 
indivíduo (genéticos); 
 Fatores extrínsecos ou gerais – aqueles 
gerados pelo meio ambiente (ex: hábitos 
de sucção deletérios). 
Fatores gerais 
• Hereditariedade 
• Moléstias ou deformidades congênitas 
• Meio ambiente (distúrbios no 
crescimento esquelético 
• Transtornos metabólicos predisponentes 
e enfermidades 
• Problemas nutricionais 
• Hábitos de pressão anormal 
• Postura 
• Traumas e acidentes 
Fatores locais 
• Anomalias de numero dos dentes 
• Anomalias de tamanho dos dentes 
• Anomalias de forma dos dentes 
• Perda precoce dos dentes decíduos 
• Retenção prolongada 
• Erupção tardia de dentes permanentes 
• Via de erupção anormal 
• Anquilose 
• Cárie dental 
• Restaurações dentarias inadequadas 
Freio anormal e barreiras mucosas 
Hereditariedade 
• Responsável por características 
dentofaciais especificas de cada 
individuo 
• Existência de um padrão de crescimento 
e desenvolvimento – intervenção 
A. Influência racial hereditária: (mistura de 
raças desenvolvimento dos maxilares 
B. Tipo facial hereditário (relação da forma 
da face com formato dos arcos) 
C. Influência hereditária no padrão do 
crescimento e desenvolvimento (herança 
familiar) 
Problemas dietéticos (deficiência nutricional) 
Ausência ou produção significativa de vitamina 
A C e D, interfere no processo de formação 
dental. 
Germes dentais em formação → restrições 
nutricionais → alterações morfológicas e 
celulares → distúrbios na amelogênese. 
Hábitos deletérios 
Ex. Sucção dos dedos e chupeta 
 
 
Problemas respiratórios 
✓ Respiração bucal, adenoides, sinusites, 
renites alérgicas 
• Face Adenoideana 
→ Nariz pequeno e boca sempre 
entreaberta. 
Etiologia das más oclusões 
→ Olheiras, lábios ressecados 
 
Perda precoce dos dentes 
• Ausência de pontos de contato 
• Falta de contato oclusal 
• Colapso oclusal 
Postura 
• A postura inadequada é acompanhada pela 
posição anormal da cabeça o que pode 
refletir no crescimento anormal das bases 
ósseas. 
Fatores intrínsecos ou locais 
Diretamente relacionados a cavidade bucal e 
controlados pelos dentistas. 
Anomalias de número 
 Dentes supernumerários 
 
• Dentição permanente 
• Maxila 
→ Maior frequência 
→ Mesiodens (mais comum) 
• Inclusos ou irrompidos 
• Normais ou atípicos 
Causas 
• Alterações durante a formação 
embriológica, 
• Dicotomia do germe dentário, 
• Hiperatividade da lâmina dentária, 
• Hereditariedade, 
• Doenças Congênitas 
Consequências: 
 Impactação dentaria 
 Erupção ectópica 
 Formação de cistos 
 Diastemas 
 Apinhamentos 
 Reabsorção de raízes 
 Ausências dentarias (congênitas) 
• Maior frequência que supranumerários 
• Bilaterais normalmente 
• Oligodontia = faltam 6 ou + dentes 
• Anodontia = 0 dentes, parcial ou total 
• Hipodontia = falta 1 ou + dentes 
Incidência: 
• Terceiros molares superiores e inferiores; 
• Incisivos laterais superiores; 
• Segundo pré-molar inferior; 
• Incisivos inferiores e Segundos pré-molares 
superiores 
CAUSAS 
• Hereditariedade, 
• Doenças congénitas, Infecções locais 
agudas ou crónicas 
• Fissura palatina, 
• Alterações evolutivas da dentição 
CONSEQUÊNCIAS: 
 Perda de espaço no arco, 
 Diastemas, 
 Extrusão do antagonista, 
 Perda de pontos de contatos 
 Retenção prolongada de dentes decíduos 
Anomalias de tamanho 
 Macrodontia 
• Generalizada verdadeira extremamente 
rara-gigantismo pituitário. Generalizada 
relativa dentes normais em maxilares 
pequenos. 
• Localizada envolve um único dente. 
• Regiões de alta incidência: Incisivo 
central superior e Molares. 
 Microdontia 
• Generalizada verdadeira 
→ síndrome de Down 
→ gigantismo pituitário 
→ rara 
• Generalizada relativa 
→ Tamanho normal e arcada pequena 
• Localizada: um dente 
 
CONSEQUÊNCIAS 
Macrodontia/ Microdontia 
• Modificações no comprimento do arco 
• Apinhamentos/ espaçamentos 
CONDUTA CLÍNICA 
✓ Reestabelecer diâmetro MD dos dentes 
✓ Tratamento ortodôntico corretivo 
Anomalias de forma 
• Estão relacionadas às anomalias de 
tamanho. 
• Etiologia: hereditariedade, doenças 
congênitas, traumas. 
 Geminação 
• Tentativa de um germe dentário em dividir-
se, resultando em um dente com coroa 
bífida, ou seja, apenas uma raiz e um canal 
radicular em comum. 
• Prejuízo estético 
 Fusão 
• Dentes que durante a odontogênese 
tentaram se fusionar. 
 
• Prejuízo estético + perda de contatos 
 Dilaceração 
• Angulação ou curvatura acentuada na raiz 
ou coroa de um dente formado; 
• Dificulta ou impede a movimentação 
(exodontia) 
 
 
 Dens in dente 
• Invaginação profunda da superficie da 
coroa ou raiz antes da calcificação; 
• Desenvolvimento de caries; 
• Reabsorção interna; 
 
 Cúspide em garra 
• Projeção lingual na área de cíngulo dos 
incisivos 
• Interferência oclusal 
• Cárie 
 Dente conoides (mais comum) 
• Altamente prevalentes em incisivos 
laterais superiores 3º e molares 
• Afeta a estética 
• Erupção ectópica 
• Diastemas 
• Diminui o comprimento dos arcos 
Freio labial anormal 
• Freios labiais baixos são uma das 
principais causas de diastemas entre 
incisivos centrais. Mas como confirmar a 
causa? 
 
 Freio labial hipertrófico 
Diagnóstico Clinico 
• Proximidade do freio à porção gengival 
interdental 
• Teste de isquemia 
Teste radiográfico 
• Area radiolúcida na área média da 
sutura maxilar 
Conduta 
• Correção espontânea do diastema 
(fisiológico) 
• Fechamento do diastema com placas 
removíveis ou segmentos de arco + 
elásticos 
• Frenectomia 
Perda precoce dos dentes 
• Causa: Traumas e cáries 
 Perda precoce em molares decíduos 
 Consequências 
• Impacção ou ectopia dos dentes 
permanentes, Redução do perímetro do arco 
• Migração mesial dos dentes posteriores e 
extrusão do antagonista 
Retenção prolongada dos dentes decíduos 
Quais as causas? 
• Falta de sincronia entre processo de 
Rizólise e risogênese; 
• Anquilose do dente decíduo; 
• Ausência do dente permanente sucessor 
• Doenças congênitas (ex. Disostose 
Cleidocraniana, sindrome de Down). 
Consequência: 
 Desvio na erupção do permanente 
Erupção tardia dos dentes permanentes 
Quais as causas? 
• Supranumerários ou de fragmento de 
raiz do decíduo, 
• Fatores que bloqueiem ou dificultar a 
erupção do permanente, 
• Fibrose gengival, 
• Problemas endócrinos/ congênitos/ 
síndromes, 
• Traumas 
Via de erupção anormal 
• Padrão hereditário de Apinhamento; 
• Traumatismos nos dentes decíduos 
• Barreiras físicas; 
• Cistos 
• Interferências mecânicas. 
Qual a conduta clínica? 
• Manter a posição 
• Correção ortodôntica 
Anquilose 
• União entre o cemento e a lâmina dura 
• Ausência de ligamento periodontal• Mais frequente em dentes decíduos 
Causas 
• Processos inflamatórios 
• Enfermidades congénitas 
• Endocrinopatias 
• Traumas 
Sinais clínicos 
• Dente em infra oclusão 
• Som seco a percussão 
Sinais radiográficos 
• Ausência do espaço do LP 
• Falta de crescimento vertical alveolar 
Consequências 
• Retenção prolongada do decíduo, 
• Desvio de erupção do dente permanente 
• Redução do perímetro do arco, 
• Extrusão do antagonista 
• Falta de crescimento vertical alveolar 
Cárie 
• Perda total ou parcial da estrutura 
dentária Encurtamento do arco 
• Falta de espaço para o permanente 
• Impacções 
• Desvios de irrupção 
Consequências 
• Processos inflamatórios, 
• Inclinações anormais dos decíduos, 
• Redução do perímetro do arco, 
• Extrusão do antagonista, 
• Perda precoce do dente decíduo. 
Restaurações inadequadas 
Diminuição ou aumento do perímetro do arco 
Reestabelecer: 
• Diâmetro mésio-distal 
• Relações oclusais 
• Altura cérvico-oclusal 
• Perdas prematuras 
Quais as consequências? 
1. Aumento ou diminuição do perímetro 
do arco, 
2. Perda de pontos de contato, 
3. Rotação, 
4. Mordida cruzada, 
5. Contato prematuro, 
6. Apinhamento, 
7. Extrusão ou intrusão de 
antagonistas. 
Outros fatores 
• Neoplasias e granulomas 
• Granuloma piogênico 
• Carcinoma de rebordo 
• Macroglossia 
• Tecido cicatricial por queimaduras 
Conclusão 
As maloclusões possuem uma ampla gama de 
causas gerais, sobre as quais nem sempre o CD 
pode atuar 
O conhecimento básico da etiologia das 
maloclusões fornece a base necessária para um 
bom diagnóstico, planejamento e prognóstico. 
Este conhecimento pode propiciar a intervenção 
no momento certo no sentido de prevenir, 
interceptar ou tratar uma maloclusão. 
 
 
 
 
Biomecânica em ortodontia 
Movimentação dentaria 
• A movimentação dentaria é algo tão simples 
que pode ser realizada até por uma criança 
Biomecânica do movimento ortodôntico 
• Ocorre devido a uma série de alterações 
metabólicas nos tecidos de suporte, quando 
submetidos a forças de variadas direções e 
sentidos 
Ponto de partida: Diagnostico → o que fazer? 
→ como fazer? → princípios mecânicos → 
planejamento = biomecânica correta 
Vantagens: 
✓ Tratamento rápido e indolor 
✓ Menos danos aos tecidos de suporte 
✓ Mais econômico 
✓ Poucos efeitos colaterais 
“O Tratamento ortodôntico parte do princípio 
do movimento dentário que se uma pressão 
prolongada é aplicada em um dente ocorrera o 
seu deslocamento” 
Movimento dentário fisiológico 
São movimentos naturais das estruturas de 
suporte, quando ocorre aplicação de força de 
curta duração. 
1. Durante a mastigação 
2. Erupção dentaria 
3. Migração para mesial 
4. Migração pra oclusal 
Resposta periodontal e óssea a função normal 
 
 
 
Neste tipo de movimento, quando a força é 
aplicada sobre o elemento dentário, este 
desloca-se no interior do espaço alveolar, o que 
provoca o estiramento de algumas fibras 
periodontais e a compressão de outras. 
Simultaneamente, o fluido que preenche os 
espaços entre as fibras também é comprimido 
contra as paredes ósseas. Como sua drenagem 
para fora do alvéolo é lenta, o líquido exerce uma 
resistência hidráulica ao movimento dental. As 
fibras periodontais e o fluido intersticial agirão 
em conjunto, se contrapondo às cargas aplicadas 
sobre o dente, devolvendo-o a posição original 
Resposta óssea a aplicação de forças 
ortodônticas 
 
Resposta ortodôntica ideal 
• A movimentação ortodôntica somente é 
possível graças a propriedade plástica do 
osso alveolar 
• Deposita-se tecido ósseo nas áreas 
submetidas a tração e reabsorve-se tecido 
ósseo nas áreas onde há pressão. 
• O tratamento ortodôntico eficiente requer 
planos de tratamento precisos e planos 
mecânicos precisos 
O que ocorre nas primeiras frações de segundo 
após a colocação do aparelho ortodôntico? 
• A força tenta deslocar a raiz contra o 
alvéolo (mas é contida pela FP e pelo fluido 
intersticial) 
• A carga é transferida ao osso alveolar 
gerando assim o efeito piezoelétrico. 
Biomecânica em ortodontia 
 
Dos primeiros segundos até o 2º dia 
• A raiz se aproxima ainda mais de parede do 
alvéolo 
• O trânsito sanguíneo é dificultado tanto do 
lado de estiramento quanto do lado de 
pressão 
• Resultando em um processo inflamatório 
• Desencadeando osteoclastos no lado de 
pressão e osteoblastos no lado de 
estiramento 
• Clinicamente observa-se dor suave, porém 
não há movimentação. 
 
Após o 2º dia 
• Osteoblastos e osteoclastos iniciam a 
remodelação óssea 
• Aposição e reabsorção 
• Lentamente o alvéolo desloca-se com 
consequente movimentação ortodôntica 
• Interrupção do processo doloroso 
 
Principios Biológicos do Movimento Dental 
Existem dois elementos possíveis de controle 
do movimento dental ortodontico: 
✓ eletricidade biológica ou 
piezoeletricidade 
✓ pressão-tensão 
 sobre o ligamento periodontal. 
Piezoeletricidade ou Eletricidade Biológica 
Representação diagramática da inclinação de um 
incisivo (a). Linha cheia mostrando o dente antes 
do movimento, e as linhas interrompidas após o 
movimento de inclinação. Note a distorção do 
alvéolo no lado de pressão (b) e no lado de tensão 
(c). Superfícies com flecha divergentes são de 
absorção, enquanto que as flechas convergentes 
mostram superfícies de depósito. 
 
Pressão – tensão 
• Baseia-se mais na química do que nos sinais 
elétricos como estímulo para diferenciação 
e consequente movimento dental. 
• Altera o fluxo sanguíneo no ligamento 
periodontal 
 
Área de hialinização 
Degeneração ou necrose estéril das fibras 
periodontais (não há presença de pus) 
As áreas hialinizadas atrasam o movimento 
dental, visto que um tecido conjuntivo saudável 
é necessário a movimentação dental. 
 
 
Absorção óssea direta 
Ocorre do lado de pressão e exclusivamente, é 
observada só em condições experimentais 
controladas 
Absorção a distância, minante ou solapante 
 
Formação óssea 
A formação óssea é o resultado da tensão 
exercida sobre as fibras periodontais. 
 
 
Fatores que interferem na resposta 
ortodôntica 
 
A – Magnitude da força 
Forças inócuas 
Forças leves 
Forças pesadas 
 
B – Ritmo de aplicação 
da força 
Forças contínuas 
Forças intermitentes 
 
C – Condições 
anatômicas 
Volume radicular 
Implantação óssea 
Idade do paciente 
Compleição óssea 
D – Condições 
metabólicas 
Fatores hormonais 
Fatores nutricionais 
Fatores vitamínicos 
 
 
Magnitude da força 
Forças Inócuas: esta tem tão pequena 
magnitude que são incapazes de causar 
movimentação ortodôntica 
Forças Leves: esta proporciona a "força ótima" 
sendo aquela que proporciona uma 
movimentação dental rápida, sem desconforto 
para o paciente e sem danos ósseo ou radicular, 
proporcionara a reabsorção das paredes 
alveolares ou reabsorção frontal de forma mais 
fisiológica possível 
Forças pesadas: a pressão é tão intensa do lado 
de compressão ligamentar que causa um lento 
ou nulo suprimento sanguíneo na região, 
causando áreas de necrose estéril, fenômeno 
conhecido como HIALINIZAÇÃO O que causa 
uma REABSORÇÃO MINANTE ou a distância, o 
que propicia ao dente depois de vários idas 
estagnado uma súbita movimentação. 
 
• Clinicamente forças pesadas são mais 
patológicas que as leves, podendo causar 
alguns distúrbios: 
1. Dor 
2. Mobilidade dental 3. Reações pulpares 
4. Alterações radiculares 
5. Alterações da crista óssea alveolar 
 
 Forças leves Forças pesadas 
Tipo de 
reabsorção 
Frontal (ou 
na parede 
do alvéolo 
Minante ou a 
distancia 
Alterações 
teciduais 
Predo. 
Fisiológica 
Predominantemente 
patológica 
Tipo de 
movimento 
dental 
 
Continuo 
 
Aos saltos 
Reflexo nas 
suturas 
ósseas 
 
Pequeno 
Grande, podendo 
provocar 
movimento 
ortopédico 
Sensaçãodolorosa 
Presentes 
nos 
primeiros 2 
ou 3 dias 
Grande (se as forças 
forem continuas e 
de longa duração) 
 
Ritmo de aplicação da força 
 
Forças Contínuas: Características dos 
aparelhos fixos, persistente e continuada, a 
intensidade tende a decrescer necessitando de 
manutenções 
 
Forças Intermitentes: Características de 
aparelhos removíveis, exemplo disso são os 
aparelhos extrabucais noturnos, onde o 
ortodontista pode aplicar forças leves ou 
pesadas sem lesões teciduais definitivas devido 
as muitas horas para regeneração do tecido. 
 
Condições anatômicas 
• Volume radicular, quanto maior o volume da 
raiz, maior deverá ser a magnitude da força 
aplicada 
• Implantação óssea; se deve ter maior 
cautela com dentes que apresentem perca 
óssea 
• Idade do paciente: quanto mais jovem o 
paciente, maior será a proliferação do LP, 
tendo uma resposta ortodôntica mais rápida 
• Compleição óssea: pacientes com cortical 
óssea mais volumosa e menor volume de osso 
medular tem uma maior dificuldade na 
movimentação e maior tendência a áreas de 
hialinização 
Condições metabólicas 
 
Fatores hormonais: hormônios produzidos pela 
tireóide, paratireóide, hormônio do 
crescimento, hormônios sexuais e até mesmo o 
ciclo menstrual podem influenciar na 
movimentação ortodontica 
Fatores nutricionais: falta de proteínas e 
carência de cálcio pode ocasionar danos a 
qualidade do tecido periodontal e ósseo 
Fatores vitamínicos: Vitamina A (Relacionada a 
atividade de osteoblastos e osteoclástos), C 
(Síntese do colágeno) e D (Absorção de cálcio) 
 
“O aparelho ortodôntico mais eficiente é aquele 
que aplica força ótima de maneira contínua, 
produzindo reabsorção óssea frontal e 
migração dental rápida e indolor” 
 
Princípios biomecânicos 
 
1. Conceitos básicos 
2. Tipos de movimento dental 
1- Conceitos básicos 
A. Força 
Força é definida como a ação de um corpo 
sobre outro. 
 
"Ação de um dispositivo mecânico (fio, mola, 
elastico...) 
"A força pode empurrar ou puxar. 
"No sistema métrico, a unidade de força é um 
grama ou um grama por mm quadrado. 
*A força é classificada como uma grandeza 
vetorial, sua representação é definida 
graficamente por uma seta. 
Lei dos Paralelogramos 
• Determina a resultante de duas forças 
aplicadas sobre o mesmo ponto. 
 
A- Retração; B-elástico intermaxilar; C- 
retração resultante 
A lei dos paralelogramos é utilizada para 
enxergar o vetor resultante de duas forças 
elásticas aplicadas simultaneamente sobre um 
incisivo (força de retração + força de um 
elástico intermaxilar de classe II) 
 
 
B. CORPO 
A massa de qualquer corpo é a quantidade de 
matéria que ele contém. 
Centro de Massa é o ponto central da massa 
deste objeto, quando livre de qualquer 
influência, ex. corpo no espaço. 
Centro de Resistência é o ponto 
correspondente ao centro de massa, quando o 
corpo a ser movido, não está livre no espaço. 
Quando a força passar pelo centro corpo sofre 
uma translação pura. 
Centro de resistência 
Para um objeto livre no espaço, o centro de 
resistência é o mesmo que o centro de massa. 
Se o objeto é parcialmente fixo, como é o caso 
de uma estaca penetrando na terra ou uma raiz 
dentária implantada no osso, o seu centro de 
resistência será determinado pela natureza das 
pressões externas. O centro de resistência 
para o dente está aproximadamente no ponto 
médio da porção da raiz envolvida pelo osso. 
 
C. MOMENTO 
• Quando a força não passa pelo centro de 
resistência o corpo gera uma tendência de 
rotação do mesmo. 
• Quanto maior a força e a distancia do 
centro de resistência maior será o 
momento! 
 
Medida da tendência de girar um objeto em 
torno de algum ponto. Um momento é gerado por 
uma força agindo a uma distância. 
Uma forma de diminuir a magnitude do momento 
é aplicar a força o mais próximo do centro de 
resistência. Em ortodontia, é impraticável 
aplicar a força diretamente à raiz, mas um 
efeito semelhante poderia ser alcançado 
construindo-se um gancho rígido que se 
projetasse para cima da coroa. Então a força 
poderia ser aplicada a este gancho de maneira 
que sua linha de ação passasse perto ou através 
do centro de resistência. 
D. BINÁRIO 
Duas forças de igual magnitude e de direção 
opostas. O resultado da aplicação de duas forças 
dessa maneira é um momento puro, so desde que 
o efeito de translação das duas forças se anule 
Um binário irá produzir rotação pura, girando o 
objeto ao redor do seu centro de resistência, 
enquanto a combinação de uma força e um 
binário pode mudar o modo de girar um objeto 
enquanto ele está sendo movido. 
 
São duas forças paralelas (não coincidentes) de 
igual magnitude e sentidos opostos. 
 
E. FULCRO 
• Representa o centro de rotação do 
movimento dental. 
• - se traçarmos linhas correspondentes ao 
longo eixo do dente na situação original e na 
sua posição após movimentação, teremos um 
ponto onde estas linhas cruzara, este 
denominamos de fulcro. 
• Pode ser controlado pelo ortodontista. 
 
Tipos de movimento dental ortodôntico 
 
A-Inclinação 
Descontrolada, movimento realizado por ap. 
removíveis ou ap. fixos com fios redondos. O 
dente tem o fulcro próximo ao C.R (centro de 
resistência). 
Controlada, há movimento de todo dente com o 
ápice radicular imóvel. O fulcro coincide com o 
final da raiz 
 
B-Translação 
Movimento De corpo 
(Movimentação do dente sem alterar a direção 
do seu longo eixo, com a coroa e raiz 
deslocando-se na mesma direção e magnitude) 
Deslocamento em que o dente não sofre 
alteração no seu longo eixo 
O fulcro está no infinito 
 
C-Rotação 
 
São os movimentos do dente em torno de seu 
longo eixo, melhor visualizado por oclusal 
Como em outros tipos de movimento dentário, é 
favorável a aplicação de forças leves durante o 
tratamento. 
 
D- Extrusão 
Movimento dentário em direção oclusal. 
Movimento simples, uma vez que se processa 
em direção oposta a superfície oclusal 
Para Proffit movimentos extrusivos, não 
produziriam áreas de compressão no ligamento, 
somente tensão 
 
E- Intrusão 
Movimento em direção ao ápice dentário. É um 
dos movimentos mais difíceis de serem 
alcançados pelo ortodontista, pois o dente é 
impulsionado contra a superfície 
 
do osso alveolar