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Planejamento Tributário: Questões

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
	
	
	
	
	
	
	
Desempenho: 9,0 de 10,0
	1a Questão
	
	
	A fim de arrecadar recursos para atendimento de situação de calamidade pública, o presidente da República edita Medida Provisória instituindo empréstimo compulsório incidente sobre a venda de combustíveis. Considerando o enunciado, assinale a opção CORRETA:
		
	
	Há flagrante inconstitucionalidade, uma vez que a instituição de empréstimos compulsórios estão sob reserva de lei complementar.
	
	A MP não ofende a legislação tributária, uma vez que, em sede de empréstimo compulsório, é possível o fato gerador enunciado.
	
	O ato é ilegal, por ofensa direta às disposições específicas do CTN.
	
	O ato é perfeitamente legal, não havendo possibilidade de evitar a cobrança do tributo, desde que ocorrido o respectivo fato gerador.
	
	A MP é ilegal, por contrariar expressa disposição da lei que regula a criação de empréstimos compulsórios.
	
	
	
	 2a Questão
	
	
	Acerca do planejamento tributário indique a opção CORRETA
		
	
	A doação disfarçada de empréstimo não é um exemplo de simulação
	
	Segundo a doutrina a elisão é sempre uma conduta ILÍCITA do contribuinte .
	
	Elisão fiscal é sinônimo de evasão fiscal
	
	Todas as alternativas estão corretas
	
	O uso equivocado dos métodos de planejamento tributário podem trazer sérias consequências para o contribuinte.
	
	
	
	 3a Questão
	
	
	Leia o aresto administrativo abaixo, e depois assinale a assertiva correta: Número do Processo: 11080.731161/2011-83 Contribuinte: MARCELO WAINBERG RODRIGUES Tipo do Recurso: RECURSO VOLUNTARIO Data da Sessão: 28/01/2016 Relator(a): MARCIO HENRIQUE SALES PARADA Nº Acórdão: 2202-003.135 Ementa Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF Exercício: 2008, 2009, 2010 SIMULAÇÃO. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO. A simulação é a modalidade de ilícito tributário que, com maior freqüência, costuma ser confundida com elisão. Na simulação, a declaração recíproca das partes não corresponde à vontade efetiva e a causa da ocultação está sempre voltada para a obtenção de algum benefício que não poderia ser atingido pelas vias normais, o que demonstra tratar-se de um ato antecipadamente deliberado pelas partes envolvidas, que se volta para um fim específico, no caso contornar a tributação. Na simulação tem-se pactuado algo distinto daquilo que realmente se almeja, com o fito de obter alguma vantagem. Reconhece-se a liberdade do contribuinte de agir antes do fato gerador e mediante atos lícitos, salvo simulação e outras patologias do negócio jurídico, como o abuso de direito e a fraude à lei, conforme ensina Marco Aurélio Greco. (Planejamento Tributário. 3ª ed. Dialética:2011, p.319) No direito tributário, o conteúdo prevalece sobre a forma. Se o conteúdo fático não guarda qualquer simetria com a relação societária que se tentou desenhar, é caso de simulação. As Sociedades em Conta de Participação estão regidas pelas disposições específicas do Código Civil; dentre as quais há a proibição de os sócios participantes prestarem serviços em nome da Sociedade em Conta de Participação. IRPF. REGIME DE ANTECIPAÇÃO. RESPONSABILIDADE. LIMITES. Quando a incidência na fonte tiver a natureza de antecipação do imposto a ser apurado pelo contribuinte, a responsabilidade da fonte pagadora pela retenção e recolhimento do imposto extingue-se, no caso de pessoa física, no prazo fixado para a entrega da declaração de ajuste anual. Diferentemente do regime no qual a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto é "exclusiva" da fonte pagadora, no regime de retenção do imposto por antecipação, além da responsabilidade atribuída à fonte pagadora para a retenção e recolhimento do imposto de renda na fonte, a legislação determina que a apuração definitiva do imposto de renda seja efetuada pelo contribuinte, pessoa física, na declaração de ajuste anual. Constatada a omissão de rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na declaração de ajuste anual, é legítima a constituição do crédito tributário na pessoa física do beneficiário, ainda que a fonte pagadora não tenha procedido à respectiva retenção. (Súmula CARF nº 12) MULTA DE OFÍCIO. LEGALIDADE. Presentes os pressupostos de exigência, cobra-se multa de ofício pelo percentual legalmente determinado. (Art. 44, da Lei 9.430/1996). Súmula CARF nº 2: O CARF não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária. É de ser analisada a situação particular, bem caracterizada pela Fiscalização, para entender que não houve um simples "erro no preenchimento" da declaração, neste caso, mas uma conduta deliberada entre os sócios da SCP. Recurso Voluntário Negado.
		
	
	A liberdade do contribuinte agir impõe limites ao poder de tributar, ainda que exista simulação, uma vez que o planejamento tributário guarda consonância com o princípio da capacidade contributiva.
	
	No direito tributário, a forma prepondera sobre o conteúdo dos negócios jurídicos.
	
	Existe erro grave no julgado apresentado, pois já teria ocorrido decadência, devido ao lapso entre o julgamento e os fatos geradores.
	
	Não compete ao CARF examinar simulação ou elisão de natureza fiscal, devido à súmula CARF nº 2.
	
	A simulação, a fraude à lei e o abuso de direito permitem que os Agentes Tributários desconsiderem a higidez dos atos praticados pelo contribuinte.
	
	
	
	 4a Questão
	
	
	Na esteira do planejamento tributário, o próprio conceito de tributo pode apresentar distintas acepções, dependendo da visão do agente que o utiliza. Nessa linha de intelecção, o tributo para o contribuinte é visto como:
		
	
	Um ato de discricionariedade do Estado, na visão da fazenda pública.
	
	Uma exação que pode ser instituída por meio de qualquer ato normativo, pois se trata, na visão do Estado, da participação da sociedade no custeio das necessidades públicas.
	
	uma intervenção do Estado no seu patrimônio e, sendo assim, deve ser feita nos estritos limites da lei, na visão do contribuinte.
	
	Sanção aplicada pelo Estado, em função da prática de ato ilícito.
	
	Na visão do contribuinte, um simples ato administrativo para a satisfação das necessidades sociais.
	
	
	
	 5a Questão
	
	
	Indique o elemento que não pode estar no conceito de planejamento tributário lícito
		
	
	comportamento do contribuinte que opta por obrigação acessória menos onerosa
	
	comportamento do contribuinte que deixa de informar ao fisco o valor correto da base de cálculo
	
	comportamento do contribuinte que evita a ocorrência de fato gerador
	
	comportamento do contribuinte que busca regime tributário mais favorável
	
	comportamento do contribuinte que escolhe por praticar fato isento
	
	
	
	 6a Questão
	
	
	Determinada sociedade empresária procura sua consultoria, devido à necessidade de suspender a exigência fiscal para participar de licitação no âmbito municipal. Assinale a alternativa que permitirá a expedição de CPEN para os fins almejados:
		
	
	o pedido de compensação formulado em Mandado de Segurança, em caso de créditos e débitos líquidos e certos.
	
	o parcelamento de créditos tributários inadimplidos.
	
	a apresentação de impugnação administrativa, ainda que seja intempestiva.
	
	o ajuizamento de ação anulatória.
	
	o depósito do montante integral, em títulos da dívida pública ou créditos de natureza financeira, desde que estes últimos tenham sido expedidos pela União.
	
	
	
	 7a Questão
	
	
	O chamado Planejamento fiscal tem por objetivo
		
	
	O planejamento fiscal é proibido no Brasil
	
	Aumentar a carga tributária
	
	Efetuar um projeto seguro e eficaz para redução da carga fiscal
	
	Aumentar o preço dos bens e serviços
	
	Todas as alternativas estão corretas
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	Leia o aresto administrativo abaixo, e depois assinale a alternativa correta:
¿Ementa(s) 
Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias
Período de apuração: 01/01/2009 a 31/07/2010
DIREITO TRIBUTÁRIO.DESCRIÇÃO DA REALIDADE FÁTICA.COMPROVAÇÃO. INDÍCIOS CONVERGENTES.
O Direito Tributário não é avesso à utilização da prova indiciaria ou indireta para referendar a desconsideração de atos, fatos ou negócios jurídicos aparentes, desde que a comprovação resulte de uma soma de indícios convergentes que leve a uma encadeamento lógico suficientemente convincente da ocorrência do fato.
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. INTERPOSTA PESSOA OPTANTE DO SIMPLES. EXCLUSÃO. DESNECESSIDADE.
O procedimento administrativo de caracterização da prestação de serviços por segurados à outra empresa que não aquela para o qual foi contratado tem por fundamento os princípios da primazia da realidade e da verdade material e encontra respaldo nos artigos 116, parágrafo único, e 149, VII, do CTN, sendo irrelevante qualquer procedimento de desconstituição, inaptidão ou exclusão da pessoa jurídica do SIMPLES.
MULTA DE OFÍCIO QUALIFICADA. COMPROVAÇÃO DO ELEMENTO SUBJETIVO.
Sobre o imposto apurado em procedimento fiscal, incide multa de ofício qualificada (150%) sempre que o contribuinte, mediante uma das condutas dolosas previstas nos arts. 71 a 73 da Lei n° 4.502/64, busque defraudar o fisco. Art. 44, § 1°, da Lei n° 9.430/1996.
Recurso Voluntário Provido em Parte
Número do Processo 11065.724735/2011-55 (Data da Sessão 16/07/2014)
Nº Acórdão  302-003.215 - Relator(a) ANDRE LUIS MARSICO LOMBARDI
		
	
	não é legítimo ao órgão julgador administrativo pautar-se em indícios para imputar penalidades tributárias, devido ao rígido princípio da tipicidade tributária.
	
	o princípio da primazia da realidade afasta a norma geral antielisiva, especialmente quando o contribuinte se utiliza de simulação para recolher tributo de modo reduzido.
	
	no Brasil, nunca houve a necessidade de uma cláusula geral antielisiva, pois sempre se entendeu, tanto no âmbito doutrinário como no jurisprudencial, que a substância econômica do negócio deveria prevalecer sobre a forma.
	
	a autoridade administrativa federal está plenamente autorizada a aplicar o parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional.
	
	a autoridade administrativa não pode desconsiderar atos praticados pelo contribuinte no contexto do chamado "planejamento tributário", sejam eles lícitos ou ilícitos, justamente por não ter sido formalmente regulamentado o parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional.
	
	
	
	 9a Questão
	
	
	O secretário de Fazenda de João Pessoa ¿ PB, em razão de incêndio ocorrido no centro dessa cidade no ano de 2014, decidiu, com base em equidade, não realizar lançamento para cobrança do IPTU referente aos anos de 2015 e 2016 para os proprietários de imóveis na área atingida pelo desastre. Acerca dessa situação hipotética e da legislação a ela correlacionada, assinale a opção correta. (CESPE ¿ Concurso: JUIZ DE DIREITO 2015)
		
	
	O IPTU é tributo sujeito a lançamento por homologação, o que torna necessário, na situação descrita, que os contribuintes envolvidos peçam dispensa do pagamento do tributo como condição para validar o ato do secretário de Fazenda.
	
	O lançamento tributário tem conteúdo discricionário, de forma que cabe à autoridade tributária, no caso, o secretário de Fazenda, o juízo de conveniência e oportunidade para a realização do ato, por exemplo, de não lançamento para cobrança do IPTU.
	
	Por ser o IPTU tributo sujeito a lançamento direto, cabe à autoridade tributária verificar de ofício as circunstâncias que cercam o fato gerador, o que dá ao secretário de Fazenda competência para desonerar os contribuintes diante de situações de perda da capacidade contributiva.
	
	Embora a equidade seja um método de integração da legislação tributária, sua aplicação não pode resultar na dispensa do pagamento do tributo devido, ainda que se trate de lançamento de ofício, como ocorre na situação descrita.
	
	A equidade constitui um método de integração da legislação tributária e sua utilização pelo secretário de Fazenda, que exerce a administração tributária, para desonerar os contribuintes atingidos pelo incêndio é autorizada por lei.
	
	
	
	 10a Questão
	
	
	Leia o aresto administrativo abaixo, e depois assinale a alternativa correta:
¿Ementa(s) 
Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias
Período de apuração: 01/01/2009 a 31/07/2010
DIREITO TRIBUTÁRIO.DESCRIÇÃO DA REALIDADE FÁTICA. COMPROVAÇÃO. INDÍCIOS CONVERGENTES.
O Direito Tributário não é avesso à utilização da prova indiciaria ou indireta para referendar a desconsideração de atos, fatos ou negócios jurídicos aparentes, desde que a comprovação resulte de uma soma de indícios convergentes que leve a uma encadeamento lógico suficientemente convincente da ocorrência do fato.
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. INTERPOSTA PESSOA OPTANTE DO SIMPLES. EXCLUSÃO. DESNECESSIDADE.
O procedimento administrativo de caracterização da prestação de serviços por segurados à outra empresa que não aquela para o qual foi contratado tem por fundamento os princípios da primazia da realidade e da verdade material e encontra respaldo nos artigos 116, parágrafo único, e 149, VII, do CTN, sendo irrelevante qualquer procedimento de desconstituição, inaptidão ou exclusão da pessoa jurídica do SIMPLES.
MULTA DE OFÍCIO QUALIFICADA. COMPROVAÇÃO DO ELEMENTO SUBJETIVO.
Sobre o imposto apurado em procedimento fiscal, incide multa de ofício qualificada (150%) sempre que o contribuinte, mediante uma das condutas dolosas previstas nos arts. 71 a 73 da Lei n° 4.502/64, busque defraudar o fisco. Art. 44, § 1°, da Lei n° 9.430/1996.
Recurso Voluntário Provido em Parte
Número do Processo 11065.724735/2011-55 (Data da Sessão 16/07/2014)
Nº Acórdão  302-003.215 - Relator(a) ANDRE LUIS MARSICO LOMBARDI
		
	
	a autoridade administrativa federal está plenamente autorizada a aplicar o parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional.
	
	o princípio da primazia da realidade afasta a norma geral antielisiva, especialmente quando o contribuinte se utiliza de simulação para recolher tributo de modo reduzido.
	
	não é legítimo ao órgão julgador administrativo pautar-se em indícios para imputar penalidades tributárias, devido ao rígido princípio da tipicidade tributária.
	
	a autoridade administrativa não pode desconsiderar atos praticados pelo contribuinte no contexto do chamado "planejamento tributário", sejam eles lícitos ou ilícitos, justamente por não ter sido formalmente regulamentado o parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional.
	
	no Brasil, nunca houve a necessidade de uma cláusula geral antielisiva, pois sempre se entendeu, tanto no âmbito doutrinário como no jurisprudencial, que a substância econômica do negócio deveria prevalecer sobre a forma.
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