Prévia do material em texto
17 Áreas de exames periciais Química Forense Contábeis e Financeiras Engenharia Informática Meio Ambiente Biometria Forense Registros de Áudio e Imagens Eletroeletrônicas Genética Forense Medicina e Odontologia Balística Local Veículos Documentoscópicas Merceológicas Bombas e Explosivos Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural Introdução • Forense • Ciência forense: aplicação ou adaptação de técnicas científicas dentro de um processo legal. • Química forense • Ciência orientando a Justiça a tomar decisões É Crime?É Crime? Introdução Química Forense: aplicação da química em interesses do judiciário. Aplicações da Química Forense Identificação preliminar de drogas de abuso apreendidas, por meio de colorimetria e testes de precipitação; Aplicações da Química Forense Identificação definitiva de drogas de abuso apreendidas, por técnicas espectrais, após separação por métodos cromatográficos; Aplicações da Química Forense Extração de drogas de abuso de fios de cabelo ou fluidos corporais, com o fim de detectá-las; Útil para definir homicídio qualificado; Análise toxicológica em vísceras e fluidos humanos; Caso da Cristiane Coelho no Ceará; Marido e filho autista; Chumbinho. Em primeiro depoimento à polícia, Cristiane declarou que o marido era quem havia matado o filho, usando tranquilizantes, além de tê-la agredido, e em seguida tentado suicídio. O pai, Francilewdo, chegou a ser preso. • O laudo toxicológico, no entanto, revelou que o menino morreu por ingestão de veneno de rato. • Chumbinho - Aldicarbe A polícia descobriu uma página do militar no Facebook, onde ele teria publicado informações sobre o crime que cometeria. O suposto anúncio, foi atualizado enquanto Francilewdo estava em coma. A esposa estava com o celular do marido. A perícia revelou que a mãe do menino usava o notebook para pesquisas sobre "como envenenar pessoas com chumbinho", enquanto o marido usava para fins de trabalho. A perícia encontrou veneno na casa da família, dentro de um encanamento de pia. "Não há uma prova, é um conjunto de provas que demonstra cabalmente que fica impossível a defesa fazer contestações (...). Cada laudo complementa o outro" A motivação do crime, de acordo com as investigações, seria um seguro do Exército de cerca de R$ 150 mil, os soldos do militar e um outro seguro que o subtenente havia feito em nome do filho mais velho. “Ela era a principal beneficiária. Aplicações da Química Forense Quantificação de drogas de abuso, de adulterantes e diluentes. Projeto Pequi. Aplicações da Química Forense Comparação de tintas veiculares para a elucidação de crimes em que haja fragmentos do entintamento no local de crime. Ex: tinta vermelha em carro prata. Aplicações da Química Forense Análise comparativa de tintas de instrumentos escrituradores em documentos questionados, para elucidar se foram utilizadas uma ou mais canetas; (operação passando a limpo) Aplicações da Química Forense Análise físico-química de gemas, com o fim de determinar a sua natureza mineral e, por conseguinte, o seu valor monetário; (sequestro de bens) Aplicações da Química Forense Identificação química ou microscópica de resíduos de pólvora incombusta nas mãos de suspeitos de homicídios; Disparo de arma de fogo Exame residuográfico Exame residuográfico Química Forense Métodos químicos clássicos: Custos baixos e maior disponibilidade (substituindo métodos instrumentais em locais onde ainda não estejam disponíveis). Química Forense Métodos instrumentais: Em qualquer análise química uma etapa clássica está sempre envolvida (preparar e diluir soluções por exemplo). Morte do Menino Ítalo Morte do Menino Ítalo Segundo o b.o. do caso, os policiais disseram que dois tiros partiram do carro furtado no momento em que ele era seguido pela PM. E que, após o veículo perder o controle e bater, mais um tiro foi dado de dentro dele. Nesse momento, dois policiais da Rocam assumiram ter dado um disparo cada um. Morte do Menino Ítalo • Como o menino caiu depois de baleado? • A perícia diz que a posição do corpo indica que o garoto parecia tentar sair do carro. • Havia arma e projéteis no carro? Morte do Menino Ítalo Havia pólvora na mão do menino? Houve tiros vindos do carro? Não foi só o menino de 11 anos que deu versões diferentes para o caso. Um advogado que chegou a dizer à GloboNews e a Corregedoria da PM ter ouvido um disparo sair do carro furtado pelos menores mudou a versão. Aplicações da Química Forense Análise físico-química comparativa de resíduos de solo colhidos de locais de crime ou de solas de sapato, com o fim de concluir sobre a presença de indivíduos suspeitos em locais de crime Maio de 2010. Principal suspeito :Ex-policial Mizael Bispo (ex-namorado da vítima), Primeiro julgamento com transmissão ao vivo.Outro réu: Evandro Bezerra Silva, segurança do Mizael Embora tenha reafirmado que a terra encontrada no sapato de Mizael não era compatível com a da represa, Pattoli confirmou que a alga é a mesma. “A terra não ser compatível não significa que ele não esteve na represa”. Pattoli o sapato de Mizael "esteve na represa" pelas algas encontradas na sola. Um dos advogados então questionou se as algas poderiam ser de "outra represa", no que o perito disse que sim. “Doutor, seu cliente disse que não esteve em nenhuma represa. O senhor agora está contrariando seu cliente?”, interferiu o assistente de acusação. Aplicações da Química Forense Revelação de gravações adulteradas de chassis e números de série de objetos diversos impressos em suportes metálicos, por meio de ataque ácido; Revelação de caracteres suprimidos Gravação: compactação diferenciada da estrutura cristalina do metal no local em que é impresso Identificação com gravação em baixo relevo Revelação de caracteres suprimidos Um processo de punção é utilizado para marcação por compressão. A superfície da chapa metálica onde sofreu a compressão fica afundada em relação a superfície não utilizada Revelação de caracteres suprimidos Compactação por punção Revelação de caracteres suprimidos Uma chapa metálica devidamente polida possui os átomos espaçados uniformemente em sua rede cristalina. Após a gravação dos caracteres, haverá afundamento da superfície onde foi gravada. Cria-se uma região mais densa. Revelação de caracteres suprimidos O processo de adulteração, em geral, não suprimi totalmente os caracteres originais. Isso depende do grau de raspagem e polimento aplicados na chapa metálica Revelação de caracteres suprimidos Compactação por punção Revelação de caracteres suprimidos Os átomos constituintes da rede cristalina ficarão mais compactados na região em que foi realizada a gravação dos caracteres. O processo de corrosão ocorre mais rapidamente na parte lisa, devido a menor densidade e, consequentemente, com uma área superficial maior. Aplicação em balística Aplicação em balística Aplicação em balística Aplicação em perícias de veículos Aplicação em perícias de veículos Aplicação em perícias de veículos Aplicação em perícias de veículos Aplicação em perícias de veículos Aplicações da Química Forense Identificação de adulterações em medicamentos; Aplicações da Química Forense Análise de combustíveis fósseis e de álcool, com o fim de identificar suas origens ou revelar a presença de adulterantes. Muito comum nos países do norte, principalmente Roraima. Aplicações da Química Forense Identificação de traços de explosivos em locais de pós- explosão, para embasamento de investigações policiais; Aplicação em outras áreas periciais Locais de crime Elucidação da dinâmica e autoria Ação do luminol Luminol Teste presuntivo (não definitivo); Nem sempre há evidências visíveis de sangue;Muito sensível; Traços superiores a 1ppb; Manchas de difícil visualização; Áreas suspeitas de terem sido lavadas na cena do crime Luminol Não interfere com exames mais sofisticados, como por exemplo a análise de DNA Hemoglobina Fe II ferroso Com ar oxidação Fe III ferríco Luminol Heme Fe II vermelho intenso Hemina Fe III castanho escuro A hemina age como catalisador, desencadeando a oxidação do luminol pelo peróxido de hidrogênio, solução alcalina. Luminol As análises preliminares são altamente sensíveis, porém não são específicas, sendo ratificadas posteriormente em laboratório. Luminol Falso positivos Superfícies metálicas, oxidantes químicos, catalíticos e sais de metais pesados como cobre, níquel, substâncias comuns como iodo, ferrugem, água sanitária, formalina e peroxidase de vegetais. Luminol Sangue brilho duradouro. O local limpo com hipoclorito apresenta intermitência na luminescência. Revelação de impressões digitais Reveladores: Ninidrina Nitrato de prata Cianoacrilato Caso da Argentina e da UFSC Introdução Realização de análises Química Analítica aplicada para resolução de questões de interesse judiciário. Principais amostras analisadas Drogas de abuso; Agrotóxicos; Medicamentos; Combustíveis; Bebidas; Principais amostras analisadas Amostras em locais de incêndio; Amostras em locais de pós explosão; Análise toxicológica em vísceras e fluidos humanos; Resíduos biológicos; Química Forense Histórico - arsênio As 2 O 3 é bastante tóxico. É um composto sólido, branco, com uma propriedade bastante útil para aqueles que desejam envenenar alguém: é solúvel em água, sem cheiro e produz soluções incolores. Caso Blandy 1752 Mary Blandy Capitão William Cranstoun Sr. Francis Blandy Servente Dr. Anthony Addington Porção do amor Introdução ao estudo das drogas João Gordo Keith Richards Definição de droga da OMS Qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas produzindo alterações em seu funcionamento. (fonte OBID) Definição de droga da Anvisa DROGA - substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Quando citado em inglês a palavra “drug”, esta deve ser traduzida, preferencialmente, como fármaco e não como droga. (Lei n.° 5.991/73; Decreto n.° 79.094/77; Portaria n.° 344/98) Definição de drogas da lei 11.343/2006 Substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. Drogas Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. Substâncias químicas que influenciam processos fisiológicos ou mentais no organismo. Drogas Psicotrópicas Droga psicoativa ou substância psicotrópica é a substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. Drogas Psicotrópicas Essa alteração pode ser proporcionada para fins: recreacionais (alteração proposital da consciência), rituais ou espirituais (uso de enteógenos), científicos (funcionamento da mente) ou médico-farmacológicos (como medicação). Farmacologia Estudo científico das drogas, sua origem, composição química e ação esperada, os efeitos desejáveis e indesejáveis Conceitos importantes Dependência física; Dependência psicológica; Tolerância; Síndrome de abstinência; Tolerância Fenômeno responsável pela necessidade sempre presente que o viciado sente em aumentar o uso da droga. Tolerância Quando o organismo se acostuma com a droga e passa a exigir doses maiores para conseguir os mesmos efeitos Dependência Definição unânime Relação alterada entre um indivíduo e seu modo de consumir uma substância Dependência (ONU) Diferenças individuais em fatores genéticos, biológicos, sociais e culturais influenciam os efeitos de uma substância em uma pessoa e o resultado do seu uso, Dependência Física Crise de abstinência; Nível fisiológico; Impossível a suspensão brusca das drogas; Adaptação do organismo,independente da vontade do indivíduo; Dependência Física A dependência física e a tolerância podem se manifestar isoladamente ou associadas, somando-se à dependência psicológica. Dependência Psicológica Impulso irrefreável, tem que fazer uso das drogas a fim de evitar o mal-estar; Alterações psíquicas que favorece a aquisição do hábito; Dependência psíquica e a tolerância significam que a dose deverá ser ainda aumentada para se obter os efeitos desejados; Dependência Psicológica Em estado de dependência psíquica, o desejo de tomar outra dose ou de se aplicar, transforma-se em necessidade, que se não satisfeita leva o indivíduo a um profundo estado de angústia, (estado depressivo). Crise de abstinência Distúrbios fisiológicos claramente observáveis que obriguem à retirada gradual da droga. Reflete o grau de adaptação do organismo à droga. Fonte: Jandira Masur e E. A. Carlini Classificação das drogas (UNODC) Depressivas; Estimulantes; Alucinógenas; Drogas depressoras do sistema nervoso central Efeito - fazem com que o cérebro funcione lentamente, reduzindo a atividade motora, a ansiedade, a atenção, a concentração, a capacidade de memorização e a capacidade intelectual (fonte OBID). Drogas depressoras do sistema nervoso central Exemplos: Álcool; Barbitúricos; Benzodiazepínicos; Inalantes; Opiáceos. Drogas estimulantes do sistema nervoso central Efeito - aceleram a atividade de determinados sistemas neuronais, trazendo como consequências um estado de alerta exagerado, insônia e aceleração dos processos psíquicos (fonte OBID). Drogas estimulantes do sistema nervoso central Exemplos: Anfetaminas; Cocaína; Cafeína; Tabaco. Drogas perturbadoras do sistema nervoso central Efeito - produzem uma série de distorções qualitativas no funcionamento do cérebro, como delírios, alucinações e alteração na senso-percepção. Por essa razão, são também chamadas de alucinógenos. (fonte OBID) Drogas perturbadoras do sistema nervoso central Uma outra denominação para as drogas alucinógenas é psicotomiméticos, devido ao fato de serem conhecidas como psicoses as doenças mentais nas quais esses fenômenos ocorrem de modo espontâneo. Psicodélicas ??? Drogas perturbadoras do sistema nervoso central Exemplos: Maconha; LSD; Ecstasy; DMT; Psilocibina; Mescalina; Anticolinérgicos. Sinergismo Álcool + Benzodiazepínicos Café + tabaco Antagonismo Anfetaminas + Benzodiazepínicos Álcool + Tabaco Não se deve criminalizar todas as substâncias psicoativas Não são todas as substâncias psicoativas que têm a capacidade de provocar dependência. Muitas são usadas com a finalidade de produzir efeitos benéficos, como o tratamento de doenças, sendo consideradas, assim, medicamentos. Informações sobre drogas OBID Observatório de informações sobre drogas. SENAD Secretária Nacional anti drogas Cebrid – Centro brasileiro de informações sobre drogas (Unifesp) Uniad – Unidade de pesquisa em álcool e drogas Motivos para utilização de drogas (UNODC) Cura; Religioso (Misticismo); Recreativo; Existenciais; Formas de administração das drogas (UNODC) Ingeridas; inaladas; fumadas; injetadas; cheiradas. Existem maneiras menos prejudiciais de consumir drogas? Drogas lícitas e ilícitas As drogas sempre fascinaram a humanidade; A linha que separa as drogas lícitas das ilícitas é tênue e, muitas vezes, imaginária; É para a sociedade em geral? Não existe controle de qualidade para os usuários de drogas Fizemos uma apreensão em São Paulo em 2003 num laboratório caseiro e achamos veneno para rato no comprimido deecstasy. Na cocaína, mais de 50% do pó são medicamentos esmagados e outras coisas. (Fonte Jornal do Brasil) Ação das drogas Neurotransmissores As drogas, no caso, alteram o comportamento de seus usuários, justamente porque suas moléculas, clandestinas no sistema nervoso, conseguem mexer no nível dos neurotransmissores. Ação das drogas Neurotransmissores Endorfina* (modulador) Gaba Noradrenalina Serotonina Acetilcolina Existem drogas pesadas e drogas leves? Estudo de David Nutt Universidade de Bristol 2009 Estudo com 20 drogas Nível de dependência; Efeitos no organismo; Interação social; Estudo de David Nutt Universidade de Bristol 2009. Presidente do comitê assessor do governo britânico sobre abuso de drogas. O Laudo Pericial Criminal Em Química Forense Laudo pericial Relatório redigido pelos peritos a respeito dos exames realizados. (Ascendino Cavalcante) Laudo de perícia criminal Discurso narrativo do resultado do estudo e dos exames realizados sobre um crime; A redação deve primar pela impessoalidade e pela objetividade; Expressar os exames; Documentação da prova material; Estrutura do laudo pericial Identificação (numeração); Título (área pericial); Preâmbulo; Quesitos; Histórico (não é obrigatório); Estrutura do laudo pericial Descrição do material a ser examinado; Objetivo; Exames (métodos, discussão e resultados); Respostas aos quesitos ou conclusões; Fechamento com assinatura do(s) Perito(s). Identificação (numeração); SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJ – DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL EM GOIÁS SETOR TÉCNICO-CIENTÍFICO LAUDO Nº 999/2011 – SETEC/SR/DPF/GO Título LAUDO DE EXAME DE SUBSTÂNCIA (COCAÍNA) LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL (QUÍMICA FORENSE) Preambulo Em X de X de 2012, no SETOR TÉCNICO- CIENTÍFICO da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Estado de X, designado pelo Chefe do Setor, Perito Criminal Federal FULANO, o Perito Criminal Federal CICLANO elaborou o presente laudo pericial, no interesse do Inquérito Policial no X/2012-SR/DPF/XX, Preambulo - continuação ..., a fim de atender a solicitação do Delegado de Polícia Federal FULANO, contida no Memorando no X/2012-SR/DPF/XX de XX/XX/2012, registrado no Sistema de Criminalística sob o no XXX/2012 em XX/XX/2012, Preambulo - continuação ..., descrevendo com verdade e com todas as circunstâncias tudo quanto possa interessar a Justiça e respondendo aos quesitos formulados, abaixo transcritos: Quesitos 1) Qual a natureza e características do material apresentado para exames? Quesitos 2) Os exames realizados no material apresentado detectaram a existência de substância(s) classificada(s) como entorpecente(s) pela legislação brasileira, ou algum sujeita(s) a algum outro tipo de controle legal? Quesitos 3) Em caso positivo, referida(s) substância(s) pode(m) já no estado em que se encontra(m) causar dependência física e/ou psíquica? Quesitos 4) Caso positivo de apreensão de cocaína, qual a forma de apresentação da substância (pasta- base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína; etc). Quesitos 5) Outros dados julgados úteis.” Histórico Relatório de diligência. Exemplo: No dia X, o signatário deste laudo compareceu no local onde, na presença do Fulano retirou amostras dos itens X a Y do Auto de Apreensão nº X/2012, que acompanhava o expediente de solicitação dos exames. Após a retirada das amostras, os referidos itens foram embalados em saco plástico transparente e lacrados com a fita lacradora nº W. Descrição do material a ser examinado Ao Perito foi apresentado 01 (um) tablete de secção retangular contendo substância vegetal prensada, seca, de coloração castanho-escuro, exibindo segmentos de hastes, caules, sementes, folhas e inflorescências, com peso bruto de X g (xis gramas). Descrição do material a ser examinado O tablete, acima descrito, estava acondicionado em um plástico transparente, envolto em uma sacola plástica branca, amarrado com fita adesiva e encontrava-se no interior de uma caixa de sapatos. Objetivo Os exames têm por objetivo esclarecer ao solicitante quanto às características do material apresentado, bem como se o mesmo é de uso proscrito no Brasil e se pode causar dependência física e/ou psíquica. Exames Sistemática realizada; Descrição das análises realizadas; • Análises químicas; • Análises instrumentais; Resultados (podendo ser tabelados); Exames A Tabela a seguir mostra as substâncias identificadas em cada uma das amostras examinadas. Amostra Substância identificada 1 Benzocaína, cafeína, lidocaína e cocaína 2 Ácido bórico 3 Benzocaína Exames - resultados dos exames instrumentais Exames - resultados dos exames instrumentais Exames - resultados dos exames instrumentais REGISTRO 0573-11 AMOSTRA 06 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % T Match:72.89 Molecular Formula: H3 B1 O3 Sample Prep: KBr pel let CAS Number: 10043-35-3 Boric ac id 10 20 30 40 50 60 70 80 90 % T 1000 1500 2000 2500 3000 3500 Wavenumbers (cm-1) Respostas aos quesitos ou conclusões 1) Qual a natureza e características do material apresentado para exames? Resposta: Vide item I-DO MATERIAL EXAMINADO, sendo que as análises realizadas no material enviado a exame revelaram a presença de cocaína. Respostas aos quesitos ou conclusões 2) Os exames realizados no material apresentado detectaram a existência de substância(s) classificada(s) como entorpecente(s) pela legislação brasileira, ou algum sujeita(s) a algum outro tipo de controle legal? Respostas aos quesitos ou conclusões 2) Sim. A substância cocaína, identificada na amostra, é substância entorpecente integrante da Portaria nº 344/98-SVS/MS, republicada no DOU de 01.02.1999 e atualizada através da RDC Nº 26/2010 de 13/04/2010, em sua “LISTA F1 – Substâncias Entorpecentes”. Respostas aos quesitos ou conclusões 3) Em caso positivo, referida(s) substância(s) pode(m) já no estado em que se encontra(m) causar dependência física e/ou psíquica? Sim. A cocaína é capaz de causar dependência física e/ou psíquica se consumida no estado em que foi apresentada para exames. Respostas aos quesitos ou conclusões 4) Caso positivo de apreensão de cocaína, qual a forma de apresentação da substância (pasta- base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína; etc)? Respostas aos quesitos ou conclusões Os testes de solubilidade realizados no material permitiram identificar o alcalóide cocaína na forma de cocaína-base em todas as amostras em que estava presente. Respostas aos quesitos ou conclusões 5) Outros dados julgados úteis. As substâncias Benzocaína, Cafeína e lidocaína são integrantes da Lista II do Anexo I da Portaria nº 1274/MJ de 26 de agosto de 2003 Fechamento Tendo por bem esclarecido o assunto, o Perito informa que cerca de Xg (xig decigramas) de cada amostra foram consumidos nos exames realizados. O restante é armazenado como contraprova em embalagem lacrada (envelope nº X), conforme preceitua o Art. 170 do Código de Processo Penal. Fechamento Nada mais havendo a lavrar, o Perito encerra o presente Laudo, produzido em X (xis) folhas. RICARDO BATISTA BORGES PERITO CRIMINAL FEDERAL Primeira Classe Matrícula 9530 Cromatografia Do grego Chrom: Cor graphie: escrever fonte: QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Cromatografia N° 7, MAIO 1998 Cromatografia - Histórico Primeira técnica cromatográfica, criada pelo botânico russo Mikhail Semyonovich Tswet em 1900 em pesquisas sobre a clorofila. Cromatografia - Histórico Separou pigmentos de folhas de plantas (componentes de extratos de folhas). O método foi descrito em 30 de dezembrode 1901 no 11o Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo. Cromatografia - Histórico Primeira publicação feita foi em 1903. O termo cromatografia foi usado pela primeira vez em uma publicação de 1906 no jornal de botânica alemão. Cromatografia - Histórico CaCO 3 éter de petróleo mistura de pigmentos Pigmentos separados Cromatografia - Conceitos básicos Processo de migração diferencial Cromatografia - Conceitos básicos Fase estacionária Cromatografia - Conceitos básicos Fase móvel Cromatografia - Classificação Suporte da fase estacionária: Planar, Centrífuga, Coluna; Natureza da fase móvel: gasosa, líquida, supercrítica; Tipo de interação: adsorção, partição, troca iônica, exclusão, etc; Objetivo da separação: analítica, preparativa,etc; Resolução ou eficiência: CLAE, CGAR. Cromatografia classificação Fonte: QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Cromatografia N° 7, MAIO 1998 Cromatografia clássica em coluna Fase estacionária: Sílica gel, alumina, etc Fase móvel: solventes orgânicos Cromatografia em coluna Amostra, fase móvel e fase estacionária Cromatografia em coluna Separação dos componentes Cromatografia - Migração diferencial em coluna Difusão da amostra na fase estacionária Cromatografia em coluna - Variáveis Adsorção; Não dispõem de colunas comerciais; Quantidade de amostra a ser eluída; Cromatografia intrinsecamente preparativa. Ordem de polaridade Ácido carboxílico Álcool Aminas Sulfetos Aldeidos Cetonas Éster Éter Alquenos Alcanos Escolha da fase móvel A fase móvel tem a função de solvente propriamente dito; Deve ter baixo ponto de ebulição (35° a 85°C) Escolha da fase móvel Deve promover o desenvolvimento dos componentes da mistura na coluna e remover esses componentes do adsorvente seletivamente. Eluente em ordem crescente de polaridade Hexano Éter de petróleo Cicloexano Tolueno Diclorometano Clorofórmio Éter etílico Acetato de etila Piridina Acetona* Etanol Metanol Ácido acético Eluentes A vazão do eluente pode ser aproximadamente de uma gota por segundo; Não se deve aumentar muito rapidamente a polaridade do eluente para se evitar a sobreposição de bandas; Cromatografia em Camada Delgada Cromatografia em camada delgada Fácil execução; Separações em breve espaço de tempo; Versatilidade; Grande repetitividade; Baixo custo. Cromatografia em camada delgada Pode ser de aplicação analítica ou preparativa; Relação com a espessura da camada de adsorvente Quantidade da amostra a ser analisada Cromatografia em camada delgada Processo de separação: Principalmente adsorção, mas com fases estacionárias tratadas, pode ocorrer partição ou troca iônica. Ex. celulose que é suporte de fase estacionária líquida Cromatografia em camada delgada Seleção da fase móvel Papel fundamental na separação da mistura; Existe uma competição entre as moléculas da fase móvel e da amostra, pela superfície do adsorvente. Cromatografia em camada delgada Seleção da fase móvel Na escolha da fase móvel, devem-se considerar a natureza química das substâncias a serem separadas e a polaridade da fase móvel. Cromatografia em camada delgada Seleção da fase móvel Na escolha da fase móvel, devem-se considerar a natureza química das substâncias a serem separadas e a polaridade da fase móvel. Série eluotrópica – poder de eluição Hexano Éter de petróleo Cicloexano Tolueno Diclorometano Clorofórmio Éter etílico Acetato de etila Piridina Acetona* Etanol Metanol Ácido acético Cromatografia em camada delgada Seleção da fase móvel Observa-se que pequenas variações na composição da fase móvel levam a grandes alterações no deslocamento das manchas Cromatografia - Fator de retenção Cromatografia em camada delgada Cromatografia - Aplicações ➢ Identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes; ➢ Purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis; ➢ Separação dos componentes de uma mistura; ➢ Acompanhamento de reações químicas; Cromatografia Gasosa Injetor Fase móvel: gás Fase estacionária Coluna em um forno Detector Cromatografia Gasosa Injetor Fase móvel: gás Fase estacionária Coluna em um forno Detector Cromatografia Gasosa - Injetor Cromatografia Gasosa - Injetor Cromatografia Gasosa - Sistema de injeção Automático Manual Cromatografia Gasosa – Fase móvel Cromatografia Gasosa - Coluna / Forno Cromatografia Gasosa - coluna Propriedades: fase estacionária Temperatura de trabalho Cromatografia Gasosa - Tipos de colunas Capilar Diâmetro: 0,10 a 0,53 mm Comprimento: 15 a 100 m Empacotadas / Recheadas Diâmetro: 3 a 6mm Comprimento: 1 a 5 m Cromatografia gasosa - Interação da amostra com a fase estacionária Adsorção Partição Cromatografia - Cromatograma Cromatografia - Cromatograma Resolução Cromatografia Gasosa Programação da análise cromatográfica Temperatura do injetor Temperatura do detector Temperatura da coluna (isoterma ou gradiente de temperatura) Cromatografia Gasosa - Vantagens Alto poder de resolução; Possibilidade de detecção em escala de nano a picogramas; Possibilidade de acoplar um espectrômetro de massas como detector, possibilitando a identificação imediata das substâncias presentes na amostra. Cromatografia Gasosa - Limitações Compostos voláteis; Compostos estáveis termicamente; Como cromatografia preparativa, limitada a escala de microgramas a miligramas; Cromatografia líquida de alta eficiência Cromatografia líquida que utiliza instrumentos que podem ser completamente automatizados Cromatografia líquida de alta eficiência Cromatografia líquida que utiliza instrumentos que podem ser completamente automatizados Cromatografia líquida de alta eficiência Cromatografia líquida que utiliza instrumentos que podem ser completamente automatizados Cromatografia líquida de alta eficiência Colunas recheadas; Fase móvel eluída sob altas pressões; CLAE - Colunas Saturação (ou pré-coluna) – colocada entre a bomba e o injetor (condiciona a FM) Guarda – colocada entre o injetor e a coluna de separação (protege a coluna de separação); Separação – responsável pela separação dos componentes presentes na amostra.) CLAE - Eluição Isocrática - força cromatográfica da FM é constante. Gradiente – composição da FM varia durante a separação. De modo que a força cromatográfica aumenta gradativamente (semelhante a programação de temperatura em CG) CLAE versus CG CG: amostra deve ser suficientemente volátil, passando pela coluna na forma de vapor. A amostra deve ser estável termicamente. CLAE versus CG A CLAE requer somente que a amostra seja solúvel na fase móvel . CLAE versus CG A CLAE possui duas fases cromatográficas de interação seletiva com as moléculas da amostra e uma maior variedade de fases estacionárias e é feita a baixas temperaturas. Cromatografia Liquida Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Malpighiales Família: Erythroxylaceae Género: Erythroxylum Espécie: E. coca Nome binomial Erythroxylum coca Natural ou sintética A cocaína é uma substância natural ou sintética? Folhas 0,3 a 1 % Pasta base 50 a 85% Informações químicas Fórmula molecular C 17 H 21 NO 4 Massa molar 303,353 g/mol Nome IUPAC 3-benzoiloxi-8-metil-8- azabiciclo. [3.2.1]octano-4- carboxilico ANDES 8.000 Km de extensão. É a maior cadeia de montanhas do mundo (em comprimento). Venezuela até a Patagônia e em seus trechos mais largos chega a 160 km do extremo leste ao oeste. Origem e História da Cocaína Utilização da folha de coca na América do Sul a milhares de anos. Os incas a consideravam um presente dos deuses. Porque? História - Cocaína Levada ao conhecimento dos europeus no início do séculoXVI (início da colonização americana); Não obteve popularidade até o século XIX. Provavelmente pela deterioração da planta no transporte; História - Cocaína A cocaína foi isolada em1859 por Albert Niemann. História - Cocaína O interesse europeu pelas folha de coca apareceu com efusividade na virada para o século XX: "tesouro da matéria médica", "saudável e condutora da longevidade", "evocadora da potência do organismo, sem deixar sinal algum de debilidade consequente" *Já haviam opositores que a comparavam com o ópio Cocaína - História Publicações nas principais revistas dos Estados Unidos e da Europa com diversas indicações: Tratamento das farmacodependências (álcool e ópio), Cocaína - História Propriedades anestésicas: Dores de dente; Dores de garganta; Nova fronteira nas cirurgias oftalmológicas. (Karch, 1998) Cocaína - História Primeiros produtos comerciais surgiram no início da segunda metade do século XIX: Infusões revigoradoras de folhas de coca; Pastilhas para aliviar dores dentárias; Tônicos e bebidas, alcoólicas e não-alcoólicas; Cocaína - História Duas bebidas atingiram grande notabilidade: O Vinho de Coca Mariani (1863); Coca-Cola (1886); Vinho Mariane em 1863 Coca-Cola 1886 John Pemberton (Farmaceutico), Atlanta, nos Estados Unidos Jacob's Pharmacy Frank Robinson, contador de Pemberton, batiza a bebida de Coca-Cola, escrevendo o nome em sua própria caligrafia. Coca-Cola Vendida para o combate à cefaleia e como tonificante. Uma garrafa de 6 onças da bebida continha, em média, 2 miligramas de cocaína (Spillane, 1999). Freud e a Cocaína Sigmund Freud, Über Coca, em 1884 Exaltar o humor; Combater o 'morfinismo' e o 'alcoolismo'; Transtornos gástricos; Caquexia (perda de peso, apetite, fraqueza); Asma; Fim do entusiasmo com a cocaína Até 1890, mais de 400 casos agudos ou crônicos de danos físicos e psíquicos relacionados à cocaína já haviam sido publicados na literatura médica (Grinspoon et al, 1985); Fim do entusiasmo com a cocaína “No início do século XX a Coca-Cola retirou a cocaína de sua fórmula (Karch, 1998)”; Fim do entusiasmo com a cocaína O primeiro caso de lesão da mucosa nasal, por uso de cocaína, foi publicado pela literatura médica em 1910 (Karch, 1998); Fim do entusiasmo com a cocaína As sociedades médicas, no início partidárias, e depois convertidas em ferozes opositoras da cocaína, passaram a criticar a venda da cocaína pela indústria farmacêutica (Merck (1862) e Parke Davis (1870)), afirmando que esses haviam promovido a substância de uma maneira irresponsável e não-científica (Spillane, 1999) . Fim do entusiasmo com a cocaína 1920 a 1970 consumo insignificante (Substituído por anfetaminas em 1932), Crise econômica de 1929 Retorno do consumo da cocaína nos anos 70 A partir de 1973, o consumo de anfetamina passou a ser controlado; Retorno do consumo da cocaína nos anos 70 Profissionalização do narcotráfico colombiano a partir dos anos 70 (Uprimny, 1997); Retorno do consumo da cocaína nos anos 70 Aumento da disponibilidade e redução do preço do produto (The Economist, 2001). Formas de apresentação e administração da cocaína Pó (cloridrato ou base livre) Crack Merla Pasta base Cheirada Injetada Fumada Principais formas de apresentação da cocaína Sal (cloridrato de cocaína) Crack (43,3 %) Pasta base (66,6%) Cocaína base 73,6% OXI NÃO EXISTE Crack (43,3 %) Pasta base (66,6%) C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\gazeta e redetv oxi.avi Cocaína Sensações provocadas pelo uso Euforia; Prazer de difícil descrição; As pessoas ficam corajosas e com sensação de poder; Hiperatividade; Insônia; Falta de apetite. Sensações provocadas pelo uso Imediato – estimulante depois - depressão Doses maiores Irritação; Agressividade; Delírios; Alucinações; Psicose cocaínica. Tolerância Praticamente não induz tolerância. O uso compulsivo não é tolerância. O usuário quer sentir muitas vezes, repetidamente, o mesmo efeito prazeroso mas passageiro. (Carlini) Dependência física Não há descrição de síndrome de abstinência quando a pessoa para abruptamente de tomar cocaína. Dependência física A pessoa busca uma nova dose para sentir os efeitos agradáveis e não para diminuir ou abolir o sofrimento que ocorreria se realmente houvesse uma síndrome de abstinência. Síndrome de abstinência Não há descrições convincentes de síndrome de abstinência. Apenas fissura para utilização da droga. Crack Crack é cocaína Crack Daniel Cerqueira, pesquisador do Ipea: "o crack é uma resposta à queda de rentabilidade da cocaína." Para ele, o mercado de drogas tem uma organização empresarial, e reage racionalmente para manter o lucro. Crack O "milagre" da cocaína na forma de crack é obra dos pulmões. Quando puxa a fumaça do crack, o usuário arremessa as moléculas da cocaína para esses órgãos, que têm uma área imensa, cheia de alvéolos especializados em trocas gasosas com a corrente sanguínea. Fonte: Folha de São Paulo - ilustríssima São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010 Crack A cocaína aspirada leva 5 minutos para fazer efeito e o "barato" dura 60 minutos, o crack "bate" em apenas 5 segundos, mas os efeitos duram magros 5 minutos. Fonte: Folha de São Paulo - ilustríssima São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010 Crack e Saúde Pública O popular 08 de Junho de 2010 MACONHA Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Rosales Família: Cannabaceae Género: Cannabis Natural ou sintética? Características do consumo Qual a principal diferença do consumo da maconha para a cocaína? Quais as substâncias ativas presente na maconha? Compostos químicos psicoativos encontrados na maconha Canabinóides Tetrahidrocanabinol – THC Canabidiol - CBD Canabinol - CBN MACONHA Informações químicas Fórmula molecular C 21 H 30 O 2 Massa molar 314,45 g/mol Nome IUPAC (−)-(6aR,10aR)-6,6,9- trimethyl- 3-pentyl-6a,7,8,10a- tetrahydro- 6H-benzo[c]chromen-1-ol Isolamento do THC O Δ9-THC (conhecido segundo uma anterior convenção de nomenclatura como Δ1-THC) foi isolado na forma pura pela primeira vez em 1964 por Raphael Mechoulam, Yechiel Gaoni e Habib Edery no Instituto Weizmann em Rehovot, Israel, através da extração a partir do haxixe com éter de petróleo, seguido de repetidas cromatografias. THC na Maconha O UNODC afirma que a maconha frequentemente contém 5 por cento de seu conteúdo composto por THC, enquanto a resina pode conter até 20% de conteúdo, e o óleo de haxixe cerca de 60%. Identificação preliminar Identificação preliminar História da maconha A canábis é consumida pela humanidade desde a descoberta da agricultura. (12.000 anos A.C) História da maconha Utilizada para a obtenção de fibras, óleo, alimento (sementes) e também por suas propriedades alucinógenas. Utilização do cânhamo No século XV, os livros impressos depois da revolução de Johannes Gutemberg, o inventor da imprensa, eram feitos de papel de cânhamo, assim como as velas e as cordas das caravelas. Importância econômica da maconha Remédios, Papel, Tecidos, Cordas, Redes de pesca, Óleo, Combustíveis. Maconha como medicamento Fonte Unifesp Reduz náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer; Tem efeitos benéficos em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões ou ataques); Usos médicos da maconha Fonte Gabeira Estudos revelam benefícios no tratamento de esclerose múltipla. Canabidiol - Convulsões Maconha Dadoa sua fácil adaptação a qualquer clima e à ação do homem, a Cannabis Sativa espalhou-se por todo o planeta. Diferente da cocaína. Sensações provocadas pelo uso (fonte UNIFESP) Tranqüilidade, calma, relax; Diversão e descontração, a pessoa ri por qualquer motivo; Sensações provocadas pelo uso (fonte UNIFESP) Maior sensibilidade ao som (ficar curtindo uma música por exemplo); Maior sensibilidade ao gosto (a famosa "larica"); Ficar "morgando", que se caracteriza pela vontade de não fazer nada; Sensações provocadas pelo uso (fonte UNIFESP) Ficar "viajando" em algum objeto, pois a sensibilidade visual fica aumentada; Perda da percepção do tempo e espaço; Perda de memória. Efeitos imediatos no organismo Olhos avermelhados Boca seca (xerostomia); Coração dispara (os batimentos, de 60 a 80 por minuto, podem chegar a mais de 120). Efeitos com uso crônico (Unifesp) Diminuição da testosterona no homem, Alterações hormonais na mulher chegando até a inibição da ovulação, Afeta também os pulmões (a fumaça é muito irritante), sendo comum os problemas respiratórios, principalmente a bronquite. Efeitos com uso crônico (Unifesp) Usuários podem passar a apresentar maior incidência de câncer (teste comprovado em animais de laboratório.); Diminuição da capacidade de aprendizagem e de memorização; Diminuição da motivação; Anfetaminas Anfetaminas - Definição Droga sintética de efeito estimulante da atividade mental. Anfetaminas - Uso Moderador de apetite; (aconselhado apenas em casos de obesidade mórbida); Pacientes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade; Narcolepsia (distúrbio do sono); Anfetaminas - Histórico 1887 sintetizada na Alemanha por Lazar Edeleanu; 1932 Benzedrine na França inalador (descongestionante nasal); 1937 comprimido para elevar o estado de humor; Anfetaminas - Histórico Utilizado pelos soldados alemães na 2ª Guerra mundial; No início da década de 70, nos EUA, iniciou- se o controle; Anfetaminas Anfetaminas - Exemplos Femproporex (desobesi-m); Metilfenidato (ritalina); Metanfetamina* (pervitin); Dietilpropiona (Dualid S, Hipofagin S e Inibex S). Metanfetamina Síntese a partir da fenil-2-propanona por aminação redutiva (MeNH 2 ) com catalizador. Redução da efedrina Síntese Pseudoefedrina Metanfetamina S – estimulante R – descongestionante nasal Efedrina (marax; franol – broncodilatadores (asma); vasoconstritor Síntese Síntese one pot Solução aquosa nitrato de amônia (H) Hidrocarbonetos apolares (+P) Lítio (reduz a efedrina) Solvente + metal + gases + T Síntese Obtenção do produto sem ser uma mistura racêmica? Formas de administração Comprimidos, via oral; Na forma injetável (usuários crônicos comum no oriente); Sob a forma de pó (aspiradas pelo nariz); É também comum os comprimidos serem dissolvidos em bebidas alcoólicas; A metanfetamina ("ice"), mais recentemente está sendo fumada a partir de cachimbos. Anfetaminas - Curiosidades As anfetaminas também são conhecidas como “Rebite” pelos motoristas que precisam dirigir várias horas seguidas sem descansar. Sensações provocadas pelo uso Aumento do alerta, da vigília, da energia, das atividades motoras, de falar, da autoconfiança e da capacidade de concentração, sensação geral de bem-estar e diminuição do apetite. (Jacobs e Fehr, 1987; Hoffman e Lefkowitz, 1990) Tolerância A tolerância se desenvolve rapidamente para muitos dos efeitos comportamentais e fisiológicos das anfetaminas, como supressão do apetite, insônia, euforia e efeitos cardiovasculares (Jacobs e Fehr, 1987) Ecstasy O que é? O ecstasy é uma substância com estrutura semelhante a uma anfetamina. Ecstasy (MDMA) 3,4metilenodioximetanfetamina Formula molecular C 11 H 15 NO 2 Massa molecular 193.25 g/mol Nome Iupac (RS)-1-(benzo[d][1,3]dioxol-5- yl)-N-methylpropan-2-amine Ecstasy Ecstasy Natural ou sintético O ecstasy é uma substância natural ou sintética? Ecstasy no Brasil 06/2009 Brasil entra no RMD da OMS “D.D.G” 1993 Laboratório da UFPR; 1999 Primeiro laboratório fechado em 2000. Preso por 3 meses, não houve laudo; 07/2008 bairro pobre Pinhais/PR (R$ 60.000,00); Apreensão de 1000 comprimidos; Ecstasy no Brasil Custo de produção R$ 0,50 por comprimido; Atravessador R$ 10,00; Festas R$ 40,00 a ???? D.D.G 08/2010 Perfil na Folha de São Paulo, ainda preso. Fala da preocupação com a filha; Apoio a PF foi utilizado para redução de pena; Capacidade de produção de 160 K cps/mês; Diz ter produzido apenas 2000; D.D.G 08/2010 Perfil na Folha de São Paulo, ainda preso. Apoio a PF foi utilizado para redução de pena; Capacidade de produção de 160 K cps/mês; Diz ter produzido apenas 2000; D.D.G Preso em Assunção 04/2014 Síntese do Ecstasy 1) O safrol sofre uma isomerização, resultando na mistura cis-trans do isosafrol. Síntese do Ecstasy 2) Oxidação, na presença de peróxido, para uma cetona. Síntese do Ecstasy 3) A cetona sofre uma aminação redutiva com a formamida, resultando no MDMA. Dosagem por comprimidos e composição A dosagem pode variar de poucos miligramas até 200 mg. É comum encontrar cafeína, amido, detergentes e outras drogas. R$ 3,00 R$ 40,00 Sem controle de qualidade Com controle de qualidade Forma de utilização Comprimido – ingerido Cápsulas em pó - cheirada Curiosidade do Ecstasy O Ecstasy é a droga das festas rave; Seu tráfico não acontece nos morros e subúrbio, e sim nas próprias festas e boates; Conhecido como droga limpa. Folha de São Paulo 29 de Junho de 2010 Diário da Manhã 13 de fevereiro de 2007 Sensações provocadas pelo uso Sensação de compreensão; Mudança da percepção da realidade; Aumento da atividade física e insônia; Autoconfiança; LSD Sintético ou natural O LSD é natural ou sintético? O LSD é derivado do ácido lisérgico (ergolina) O ácido lisérgico é um núcleo comum em alcaloides (ergotamina) encontrados na cravagem do centeio, esporão do centeio (fungo claviceps purpurea) LSD (dietilamida do ácido lisérgico) Informação química Fórmula molecular C 20 H 25 N 3 Massa molar 323,43 g/mol Síntese do LSD-25 Sintetizado pela primeira vez em 7 de abril de 1938 pelo químico suíço Dr. Albert Hofmann. Síntese do LSD-25 Hofmann testou em si próprio uma dose (250 µg): Apavorado achando que havia sido possuído por um demônio; A sua vizinha era uma bruxa; O seus móveis estavam o ameaçando. Formas de utilização É usado habitualmente por via oral, em forma de pequenos "selos", mas também pode ser misturado com tabaco e fumado. NBOMe DOB Operação Selo Químico DEEP WEB Jobs e LSD Hoffman, com 101 escreveu carta para Jobs em 2007 (This Is Your Country On Drugs: The Secret History of Getting High in America”, de Ryan Grimm) Jobs e LSD Psiquiatra suíço Peter Gasser sobre a psicoterapia assistida com LSD em pacientes com ansiedade associada a doenças potencialmente fatais. Apogeu na década de 60 Ao lado prissão de Timothy Leary Expulso de Harvard experiência psicotrópica com uma turma inteira de estudantes de psicologia John Lennon Syd Barrett C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\Boa viagem Natgeo-LSD.avi Sensações provocadas pelo uso O LSD-25 é capaz de produzir distorções na percepção do ambiente – cores, formas e contornos alterados –, além de sinestesias, ou seja, estímulos olfativos e táteis parecem visíveis e cores podem ser ouvidas. A música torna-se visível. Sensações provocadas pelo uso Os delírios causados pelo LSD geralmente são de natureza persecutória ou de grandiosidade. Dosagem Pequenasdoses já produzem efeitos intensos, (microgramas) que costumam durar de 4 a 12 horas. Consequências para o organismo O perigo do LSD-25 não está tanto em sua toxicidade para o organismo, mas sim no fato de que, pela perturbação psíquica, há perda da habilidade de perceber e avaliar situações comuns de perigo. Flashback O usuário pode voltar a ter alucinações semanas ou meses depois de ter consumido a droga Flashback O “flashback” é geralmente uma vivência psíquica muito dolorosa, pois a pessoa não estava procurando ou esperando ter aqueles sintomas, e assim eles acabam por aparecer em momentos bastante impróprios, sem que ela saiba porque, podendo até pensar que está ficando louca. Calmantes / Sedativos Calmantes / Sedativos Sedativo: medicamento que diminui a atividade do cérebro, sinônimo de calmante ou sedante. Calmantes Formas de utilização Via oral: comprimidos, cápsulas ou xaropes; Injeção intramuscular ou intravenosa, quando apresentados em forma de ampolas. As formas injetáveis, geralmente, são de uso restrito hospitalar. Barbitúricos e a evolução das drogas Os barbitúricos eram largamente utilizados como drogas sedativas até meados do século XX, quando foram sendo gradualmente substituídos pelos benzodiazepínicos. Barbitúricos – uso no Brasil Vários medicamentos para dor de cabeça, além da aspirina, continham também um barbitúrico qualquer. Exemplo: Cibalena®, Veramon®, Optalidom®, Fiorinal® etc. tinham o butabarbital ou secobarbital (dois tipos de barbitúricos) em suas fórmulas. Histórico / Barbitúricos Os laboratórios retiraram os barbitúricos de suas fórmulas devido ao uso abusivo em grandes quantidades. Barbitúricos A legislação brasileira exige que todos os medicamentos que contenham barbitúricos em suas fórmulas sejam vendidos nas farmácias somente com a receita do médico. Lista B1 – Substância psicotrópicas Portaria 344/1998 Barbitúricos Fenobar bital Ácido BarbitúricoButabarbital SecobarbitalTiopental Barbitúricos Aspectos gerais A dose que começa a intoxicar está próxima da que produz os efeitos terapêuticos desejáveis. (pequena margem de segurança entre a dosagem terapêutica e a tóxica) Benzodiazépinicos Tranquilizantes / Ansiolíticos Medicamentos que têm a propriedade de atuar quase que exclusivamente sobre a ansiedade e tensão. Sem alterar, de forma significativa, as funções motoras e mentais Benzodiazepínicos Diminui a ansiedade das pessoas, sem afetar em demasia as funções psíquicas e motoras; Medicamentos entre os mais utilizados no mundo todo, inclusive no Brasil. Benzodiazepínicos diazepam, bromazepam, clobazam, clorazepam, estazolam, flurazepam, flunitrazepam, lorazepam, nitrazepam. Benzodiazepínicos Nomes comerciais: Noan®, Valium®, Aniolax®, Calmociteno®, Dienpax®, Psicosedin®, Frontal®, Frisium®, kiatrium®, Lexotan®, Lorax®, Urbanil®, Somalium®. Benzodiazepínicos Histórico 1957 Leo Sternbach e Earl Reeder, síntese do primeiro benzodiazepínico, o clordiaxepóxido; Comercializado em 1961; 1963 diazepam; Atualmente mais de 30 tipos de benzodiazepínicos comercializados em todo o mundo. Benzodiazepínicos Depressor do SNC que atua em receptores específicos clordiaxepóxido Diazepam Bromazepam Benzodiazepínicos Diminuição de ansiedade; Indução de sono; Relaxamento muscular; Redução do estado de alerta. Benzodiazepínicos Os benzodiazepínicos são bastante seguros, pois são necessárias altas doses (20 a 40 vezes mais altas que as habituais) para trazer efeitos mais graves. Substância pouco tóxica, quase não produz efeitos em outros órgãos, agindo exclusivamente no cérebro. Solventes e Inalantes Solventes e Inalantes Solvente Inalantes Solventes e Inalantes Em geral produtos industriais, combustíveis, material de limpeza, material de escritório, cosméticos, etc; Solventes e Inalantes São altamente voláteis Evaporam naturalmente Alta pressão de vapor* Solventes e Inalantes A maioria são compostos orgânicos inflamáveis. • Fogo • Reação Química • 2C 8 H 18 + 25O 2 16CO 2 + 18H 2 O Solventes e Inalantes Características Preço acessível; Grande disponibilidade; E uma droga muito usada por adolescentes e crianças em situação de rua; Solventes e Inalantes Cola de sapateiro (tolueno + hexano...); Solventes e Inalantes Anestésicos Éter; Clorofórmio; Óxido nitroso N 2 O (gás do riso, uso em odontologia) Solventes e Inalantes Gasolina; Esmalte; Acetona; Corretivo; Tíner; Solventes e Inalantes Gases Butano; Propano; Freon; Solventes e Inalantes Principais formas de utilização por adultos Lança-perfume- Cloreto de etila Como é identificado em um exame pericial? Loló (clorofórmio + éter???????); São fabricados com o intuito de serem usados para obter alterações de consciência, e sem nenhuma utilidade industrial ou combustível. Solventes e Inalantes Formas de utilização Geralmente aspirado pelo nariz ou pela boca Alucinógenos Plantas com substâncias alucinógenas Definição médica de alucinação: percepção sem objeto. Pode aparecer espontaneamente no ser humano em casos de psicoses, como a esquizofrenia. Ilusões (distorções perceptivas de um objeto real). Cogumelos Os cogumelos capazes de produzir viagens alucinógenas são de difícil identificação. Há quatro gêneros: Psilocibe, Panaeolus, Copelandia e Amanita. Cogumelos Amanita Muscaria Psilocybe cubensis Psilocybe mexicana Ácido ibotênico Muscimol Bufotenina C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\psilocibina fantastico e parte natgeo lsd.avi Cogumelos - princípio ativo O princípio ativo desses cogumelos é a psilocibina, um alcalóide cuja molécula é bastante semelhante ao LSD. Cacto peyote (Lophophora Williamsii) Cacto peyote (princípio ativo) Mescalina Cacto peyote Histórico Nativa da América Central; A imagem mais velha de um peiote usado em cerimônias tem 3000 anos; Utilizada pelos índios mexicanos em rituais religiosos; Prática foi condenada pelos colonizadores espanhóis; Cacto peyote Histórico 1885, a Igreja Aborígene Americana; Professor espiritual e fazia o papel de padre na comunicação com Deus. Prestônia amazônica Prestonia amazônica Princípio ativo DMT DMT DMT (Encontrado em outras plantas além da prestônia) Chacrona + Cipo Mariri = Santo Daime = Ayauasca ( vinho da vida), Enteógeno, Droga visionária Chacrona Cipó mariri (harmina) Jurema Sensações provocadas pelo uso Induzem a alucinações e delírios. Esses efeitos são muito maleáveis, ou seja, dependem de várias condições, como sensibilidade e personalidade do indivíduo, expectativa que a pessoa tem sobre os efeitos, ambiente, presença de outras pessoas etc., como a bebida do Santo Daime. As reações psíquicas são ricas e variáveis. Plantas proscritas 1. Cannabis sativa L.. 2. Claviceps paspali Stevens & Hall. 3. Datura suaveolens Willd. 4. Erythroxylum coca Lam. 5. Lophophora williamsii Coult. 6. Papaver Somniferum L.. 7. Prestonia amazonica J. F. Macbr. 8. Salvia Divinorum Efeitos provocadas no organismo Os sintomas físicos são pouco salientes, pois são alucinógenos primários. Podem ocorrer dilatação das pupilas, sudorese excessiva, taquicardia, náuseas e vômitos, estes últimos mais comuns com a bebida do Santo Daime. Anticolinérgicos Substâncias naturais ou sintéticas que tem efeito de inibir a produção de acetilcolina. Anticolinérgicos Todas as drogas anticolinérgicas são capazes de, em doses elevadas, além dos efeitos no corpo, alterar as funções psíquicas (Alucinógenos secundários). Anticolinérgicos Possuem uso como medicamento: Antiesparmodicos (contra cólicas); Doença de Parkinson; Médicos oculistas para dilatar aspupilas dos olhos. Anticolinérgicos Comerciais Akineton (substância ativa - biperideno) Uso terapêutico: Mal de Parkinson (antiparkinsoniano) Anticolinérgicos Comerciais Artane (substância ativa - triexafenid) Nome popular: aranha, artemis, buque Uso terapêutico: Mal de Parkinson (antiparkinsoniano) Anticolinérgicos Comerciais Bentyl (substância ativa - diciclomina) Nome popular: bentinho Uso terapêutico: antiespasmódico Anticolinérgicos Comerciais Asmosterona (substância ativa - benactizina) Uso terapêutico: asma Periatin, Periavit (substância ativa - ciproheptadina) Uso terapêutico: orexígeno (produz apetite) Plantas proscritas 1. Cannabis sativa L.. 2. Claviceps paspali Stevens & Hall. 3. Datura suaveolens Willd. 4. Erythroxylum coca Lam. 5. Lophophora williamsii Coult. 6. Papaver Somniferum L.. 7. Prestonia amazonica J. F. Macbr. 8. Salvia Divinorum Beladona Atropa belladonna Trombeteira Trombeteira Quais são os princípios ativos? Atropina; Escopolamina; Hiosciamina; São anticolinérgicos. Moléculas Atropin Material periciado Ópio, opiáceos, opioides, heroína O que é? Palavra oriunda do grego que significa suco. Originado de um líquido leitoso da cápsula verde da papoula (Papaver somniferum) O que é a papoula? Papoula (Papaver somniferum) Papoula (papoila planta da alegria) I Ópio O que tem no ópio? Opiáceos. O que são os opiáceos? Morfina até 20% (palavra derivada de Morfeu “Deus dos Sonhos”) O que tem no ópio? Codeína (xarope); Outros: papaverina, noscapina, tebaína, meconina, meconisina, narceína, codamina, laudanina, protopina. Opiáceos Codeína – xarope tosse (fonte cebrid) Substâncias comerciais (muitas já estão fora do mercado ou não possuem mais codeína em sua composição) com codeína: Belacodid®; Belpar®; Codelasa®; Gotas Binelli®; Pambenyl®; Codeína – xarope tosse (fonte cebrid) Substâncias comerciais (muitas já estão fora do mercado ou não possuem mais codeína em sua composição) com codeína: Setux®; Tussaveto®; Pastilhas Veabon; Pastilhas Warton; Benzotiol. Morfina Utilizado em pacientes com câncer em estado terminal; Pós operatório e cirurgias de coluna; A Heroína não tem nenhuma utilização médica. Heroína e opiáceos 1874 Alder Wright Anidrido acético Morfina Heroína í íS ntese da Hero na Entrou no mercado em 1898 e ficou apenas cinco anos. Onde é produzido o ópio? Formas de administração O ópio pode ser fumado, mascado, ingerido ou cheirado. A Heroína é cheirada ou injetada. Morfina Em 1803, a morfina foi isolada pela primeira vez por um alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertürner. Marcou o início do processo de extração de princípios ativos de plantas. (marco para fitoquímica) História do ópio Provavelmente a droga de abuso mais antiga consumida pela humanidade. Existem relatos de todas as civilizações da antiguidade: egípcios, mesopotâmicos, persas, gregos e romanos. Sensações provocadas pelo uso Um estado de torpor, como isolamento da realidade do mundo, calmaria na qual realidade e fantasia se misturam, sonhar acordado, estado sem sofrimento, afeto meio embotado e sem paixões Se utilizado em altas doses Grande depressão respiratória e cardíaca, levando ao estado de coma e mesmo à morte Efeitos imediatos no organismo "Semi-sono" ou "sonho acordado", acompanhado de incapacidade de concentração e diminuição da atividade física. A heroína causa apatia, contração das pupilas e diminuição dos movimentos do estômago e dos intestinos. Alivia a dor. Efeitos no organismo Contração acentuada da pupila (tamanho da cabeça de um alfinete); Paralisia do estômago (como se não fosse capaz de fazer a digestão); Os intestinos também ficam paralisados (prisão de ventre). âToler ncia Sim, após a administração de várias doses, a pessoa precisa cada vez doses maiores para obter o mesmo efeito. êDepend ncia ê íExtrema depend ncia f sica Síndrome de abstinência Náuseas; insônia; Intensas dores musculares; cólicas intestinais, lacrimejamento, Síndrome de abstinência Corrimento nasal; Pode durar até 12 dias; Necessidade de acompanhamento médico;