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17 Áreas de exames periciais
 Química Forense
Contábeis e Financeiras
Engenharia
Informática
Meio Ambiente
Biometria Forense
Registros de Áudio e 
Imagens
Eletroeletrônicas
Genética Forense
Medicina e Odontologia
Balística
Local
Veículos
Documentoscópicas
Merceológicas
Bombas e Explosivos
Patrimônio Histórico, 
Artístico e Cultural
Introdução
• Forense
• Ciência forense: aplicação ou adaptação 
de técnicas científicas dentro de um 
processo legal.
• Química forense
• Ciência orientando a Justiça a tomar 
decisões
É Crime?É Crime?
Introdução
Química Forense: aplicação da química em 
interesses do judiciário.
Aplicações da Química Forense
Identificação preliminar de drogas 
de abuso apreendidas, por meio de 
colorimetria e testes de precipitação;
   
 
Aplicações da Química Forense
Identificação definitiva de 
drogas de abuso apreendidas, por 
técnicas espectrais, após separação 
por métodos cromatográficos;
Aplicações da Química Forense
Extração de drogas de abuso 
de fios de cabelo ou fluidos 
corporais, com o fim de detectá-las;
Útil para definir homicídio 
qualificado;
Análise toxicológica em vísceras e fluidos 
humanos;
Caso da Cristiane Coelho no Ceará;
Marido e filho autista;
Chumbinho.
Em primeiro depoimento à polícia, 
Cristiane declarou que o marido era 
quem havia matado o filho, usando 
tranquilizantes, além de tê-la 
agredido, e em seguida tentado 
suicídio.
O pai, Francilewdo, chegou a ser 
preso.
• O laudo toxicológico, no entanto, 
revelou que o menino morreu por 
ingestão de veneno de rato.
• Chumbinho - Aldicarbe
A polícia descobriu uma página do 
militar no Facebook, onde ele teria 
publicado informações sobre o crime 
que cometeria. O suposto anúncio, foi 
atualizado enquanto Francilewdo 
estava em coma.
A esposa estava com o celular do 
marido.
   
 
A perícia revelou que a mãe do menino 
usava o notebook para pesquisas 
sobre "como envenenar pessoas com 
chumbinho", enquanto o marido usava 
para fins de trabalho.
A perícia encontrou veneno na 
casa da família, dentro de um 
encanamento de pia.
"Não há uma prova, é um conjunto de 
provas que demonstra cabalmente 
que fica impossível a defesa fazer 
contestações (...). Cada laudo 
complementa o outro"
A motivação do crime, de acordo com 
as investigações, seria um seguro do 
Exército de cerca de R$ 150 mil, os 
soldos do militar e um outro seguro 
que o subtenente havia feito em 
nome do filho mais velho. “Ela era a 
principal beneficiária. 
Aplicações da Química Forense
Quantificação de drogas de 
abuso, de adulterantes e diluentes.
Projeto Pequi.
Aplicações da Química Forense
Comparação de tintas 
veiculares para a elucidação de 
crimes em que haja fragmentos do 
entintamento no local de crime. Ex: 
tinta vermelha em carro prata.
   
 
Aplicações da Química Forense
Análise comparativa de tintas de 
instrumentos escrituradores em 
documentos questionados, para 
elucidar se foram utilizadas uma ou 
mais canetas; (operação passando a 
limpo)
Aplicações da Química Forense
Análise físico-química de 
gemas, com o fim de determinar a 
sua natureza mineral e, por 
conseguinte, o seu valor monetário; 
(sequestro de bens)
Aplicações da Química Forense
Identificação química ou 
microscópica de resíduos de 
pólvora incombusta nas mãos de 
suspeitos de homicídios;
Disparo de arma de fogo
   
 
Exame residuográfico Exame residuográfico
Química Forense
Métodos químicos clássicos:
Custos baixos e maior disponibilidade 
(substituindo métodos instrumentais em locais 
onde ainda não estejam disponíveis).
Química Forense
Métodos instrumentais:
Em qualquer análise química uma etapa 
clássica está sempre envolvida (preparar e 
diluir soluções por exemplo).
Morte do Menino Ítalo Morte do Menino Ítalo
Segundo o b.o. do caso, os policiais 
disseram que dois tiros partiram do 
carro furtado no momento em que ele era 
seguido pela PM. E que, após o veículo 
perder o controle e bater, mais um tiro foi 
dado de dentro dele. Nesse momento, 
dois policiais da Rocam assumiram ter 
dado um disparo cada um.
   
 
Morte do Menino Ítalo
• Como o menino caiu depois de baleado?
•  A perícia diz que a posição do corpo indica 
que o garoto parecia tentar sair do carro.
• Havia arma e projéteis no carro?
Morte do Menino Ítalo
Havia pólvora na mão do menino?
Houve tiros vindos do carro? 
Não foi só o menino de 11 anos que deu 
versões diferentes para o caso. Um 
advogado que chegou a dizer à 
GloboNews e a Corregedoria da PM ter 
ouvido um disparo sair do carro furtado 
pelos menores mudou a versão.
Aplicações da Química Forense
Análise físico-química comparativa 
de resíduos de solo colhidos de locais 
de crime ou de solas de sapato, com o 
fim de concluir sobre a presença de 
indivíduos suspeitos em locais de crime
Maio de 2010. Principal suspeito :Ex-policial Mizael 
Bispo (ex-namorado da vítima), Primeiro julgamento 
com transmissão ao vivo.Outro réu: Evandro Bezerra 
Silva, segurança do Mizael
Embora tenha reafirmado que a 
terra encontrada no sapato de 
Mizael não era compatível com 
a da represa, Pattoli confirmou 
que a alga é a mesma. “A terra 
não ser compatível não 
significa que ele não esteve na 
represa”. Pattoli
o sapato de Mizael 
"esteve na represa" pelas 
algas encontradas na sola. 
Um dos advogados então 
questionou se as algas 
poderiam ser de "outra 
represa", no que o perito 
disse que sim.
   
 
 “Doutor, seu cliente 
disse que não esteve 
em nenhuma represa. 
O senhor agora está 
contrariando seu 
cliente?”, interferiu o 
assistente de 
acusação.
Aplicações da Química Forense
Revelação de gravações 
adulteradas de chassis e números 
de série de objetos diversos 
impressos em suportes metálicos, 
por meio de ataque ácido;
Revelação de caracteres suprimidos
Gravação: compactação diferenciada da 
estrutura cristalina do metal no local em que 
é impresso
Identificação com gravação em baixo relevo
Revelação de caracteres suprimidos
Um processo de punção é utilizado para 
marcação por compressão. A superfície da 
chapa metálica onde sofreu a compressão 
fica afundada em relação a superfície não 
utilizada
Revelação de caracteres suprimidos
Compactação por punção
Revelação de caracteres suprimidos
Uma chapa metálica devidamente polida 
possui os átomos espaçados uniformemente 
em sua rede cristalina. Após a gravação dos 
caracteres, haverá afundamento da 
superfície onde foi gravada. Cria-se uma 
região mais densa.
   
 
Revelação de caracteres suprimidos
O processo de adulteração, em geral, não 
suprimi totalmente os caracteres originais. 
Isso depende do grau de raspagem e 
polimento aplicados na chapa metálica
Revelação de caracteres suprimidos
Compactação por punção
Revelação de caracteres suprimidos
Os átomos constituintes da rede cristalina 
ficarão mais compactados na região em que 
foi realizada a gravação dos caracteres.
O processo de corrosão ocorre mais 
rapidamente na parte lisa, devido a menor 
densidade e, consequentemente, com uma 
área superficial maior.
Aplicação em balística
 
Aplicação em balística
 
Aplicação em balística
 
   
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicação em perícias de veículos
 
Aplicações da Química Forense
Identificação de adulterações 
em medicamentos;
   
 
Aplicações da Química Forense
Análise de combustíveis fósseis e 
de álcool, com o fim de identificar suas 
origens ou revelar a presença de 
adulterantes. Muito comum nos países 
do norte, principalmente Roraima.
Aplicações da Química Forense
Identificação de traços de 
explosivos em locais de pós-
explosão, para embasamento de 
investigações policiais;
Aplicação em outras áreas periciais
Locais de crime
Elucidação da dinâmica e autoria
Ação do luminol
 
Luminol
Teste presuntivo (não definitivo);
Nem sempre há evidências visíveis de 
sangue;Muito sensível;
Traços superiores a 1ppb;
Manchas de difícil visualização;
Áreas suspeitas de terem sido lavadas na 
cena do crime
Luminol
Não interfere com exames mais sofisticados, 
como por exemplo a análise de DNA
Hemoglobina Fe II ferroso
Com ar oxidação Fe III ferríco
   
 
Luminol
Heme Fe II vermelho intenso
Hemina Fe III castanho escuro
A hemina age como catalisador, 
desencadeando a oxidação do luminol pelo 
peróxido de hidrogênio, solução alcalina. 
Luminol
As análises preliminares são altamente 
sensíveis, porém não são específicas, sendo 
ratificadas posteriormente em laboratório.
Luminol
Falso positivos
Superfícies metálicas, oxidantes químicos, 
catalíticos e sais de metais pesados como 
cobre, níquel, substâncias comuns como 
iodo, ferrugem, água sanitária, formalina e 
peroxidase de vegetais.
Luminol
Sangue brilho duradouro. O local limpo com 
hipoclorito apresenta intermitência na 
luminescência.
Revelação de impressões digitais
Reveladores:
Ninidrina
Nitrato de prata
Cianoacrilato
Caso da Argentina e da UFSC
Introdução
Realização de análises
Química Analítica aplicada para resolução 
de questões de interesse judiciário.
   
 
Principais amostras analisadas
Drogas de abuso;
Agrotóxicos;
Medicamentos;
Combustíveis;
Bebidas;
Principais amostras analisadas
Amostras em locais de incêndio;
Amostras em locais de pós explosão;
Análise toxicológica em vísceras e fluidos 
humanos;
Resíduos biológicos;
Química Forense Histórico - arsênio
As
2
O
3
 é bastante tóxico. É um composto 
sólido, branco, com uma propriedade 
bastante útil para aqueles que desejam 
envenenar alguém: é solúvel em água, 
sem cheiro e produz soluções incolores.
Caso Blandy 1752
Mary Blandy
Capitão William 
Cranstoun
Sr. Francis Blandy
Servente
Dr. Anthony Addington
Porção do amor
 
Introdução ao 
estudo das 
drogas
   
 
João Gordo
Keith Richards
Definição de droga da OMS
Qualquer substância não produzida pelo 
organismo que tem a propriedade de atuar 
sobre um ou mais de seus sistemas produzindo 
alterações em seu funcionamento. (fonte OBID)
Definição de droga da Anvisa
DROGA - substância ou matéria-prima que tenha 
finalidade medicamentosa ou sanitária. Quando 
citado em inglês a palavra “drug”, esta deve ser 
traduzida, preferencialmente, como fármaco e 
não como droga. (Lei n.° 5.991/73; Decreto n.° 
79.094/77; Portaria n.° 344/98)
Definição de drogas da lei 
11.343/2006
Substâncias ou os produtos capazes de 
causar dependência, assim especificados 
em lei ou relacionados em listas 
atualizadas periodicamente pelo Poder 
Executivo da União.
Drogas
Droga é toda e qualquer substância, 
natural ou sintética que, introduzida no 
organismo modifica suas funções.
Substâncias químicas que influenciam 
processos fisiológicos ou mentais no 
organismo.
Drogas Psicotrópicas
Droga psicoativa ou substância 
psicotrópica é a substância química que 
age principalmente no sistema nervoso 
central, onde altera a função cerebral e 
temporariamente muda a percepção, o 
humor, o comportamento e a 
consciência. 
   
 
Drogas Psicotrópicas
Essa alteração pode ser proporcionada 
para fins: recreacionais (alteração 
proposital da consciência), rituais ou 
espirituais (uso de enteógenos), 
científicos (funcionamento da mente) ou 
médico-farmacológicos (como 
medicação).
Farmacologia
Estudo científico das drogas, sua origem, 
composição química e ação esperada, os 
efeitos desejáveis e indesejáveis
Conceitos importantes
Dependência física;
Dependência psicológica;
Tolerância;
Síndrome de abstinência;
Tolerância
Fenômeno responsável pela necessidade 
sempre presente que o viciado sente em 
aumentar o uso da droga.
Tolerância
Quando o organismo se acostuma com a 
droga e passa a exigir doses maiores 
para conseguir os mesmos efeitos
Dependência
Definição unânime
Relação alterada entre um indivíduo e seu 
modo de consumir uma substância
   
 
Dependência (ONU)
Diferenças individuais em fatores genéticos, 
biológicos, sociais e culturais influenciam 
os efeitos de uma substância em uma 
pessoa e o resultado do seu uso,
Dependência Física
Crise de abstinência;
Nível fisiológico;
Impossível a suspensão brusca das 
drogas;
Adaptação do organismo,independente da 
vontade do indivíduo;
Dependência Física
A dependência física e a tolerância podem 
se manifestar isoladamente ou 
associadas, somando-se à dependência 
psicológica. 
Dependência Psicológica
Impulso irrefreável, tem que fazer uso das 
drogas a fim de evitar o mal-estar;
Alterações psíquicas que favorece a 
aquisição do hábito;
Dependência psíquica e a tolerância 
significam que a dose deverá ser ainda 
aumentada para se obter os efeitos 
desejados; 
Dependência Psicológica
Em estado de dependência psíquica, o 
desejo de tomar outra dose ou de se 
aplicar, transforma-se em necessidade, 
que se não satisfeita leva o indivíduo a 
um profundo estado de angústia, (estado 
depressivo). 
Crise de abstinência
Distúrbios fisiológicos claramente 
observáveis que obriguem à retirada gradual 
da droga.
Reflete o grau de adaptação do organismo à 
droga.
Fonte: Jandira Masur e E. A. Carlini 
   
 
Classificação das drogas 
(UNODC)
Depressivas;
Estimulantes;
Alucinógenas;
Drogas depressoras do 
sistema nervoso central
Efeito - fazem com que o cérebro funcione 
lentamente, reduzindo a atividade motora, 
a ansiedade, a atenção, a concentração, a 
capacidade de memorização e a 
capacidade intelectual (fonte OBID). 
Drogas depressoras do sistema 
nervoso central
Exemplos: 
Álcool;
Barbitúricos;
Benzodiazepínicos;
Inalantes;
Opiáceos.
Drogas estimulantes do 
sistema nervoso central
Efeito - aceleram a atividade de 
determinados sistemas neuronais, trazendo 
como consequências um estado de alerta 
exagerado, insônia e aceleração dos 
processos psíquicos (fonte OBID). 
Drogas estimulantes do 
sistema nervoso central
Exemplos:
Anfetaminas;
Cocaína;
Cafeína;
Tabaco.
Drogas perturbadoras do 
sistema nervoso central
Efeito - produzem uma série de distorções 
qualitativas no funcionamento do cérebro, 
como delírios, alucinações e alteração na 
senso-percepção. Por essa razão, são 
também chamadas de alucinógenos. 
(fonte OBID) 
   
 
Drogas perturbadoras do 
sistema nervoso central
Uma outra denominação para as drogas 
alucinógenas é psicotomiméticos, devido 
ao fato de serem conhecidas como 
psicoses as doenças mentais nas quais 
esses fenômenos ocorrem de modo 
espontâneo.
Psicodélicas ??? 
Drogas perturbadoras do 
sistema nervoso central
Exemplos:
Maconha;
LSD;
Ecstasy;
DMT; Psilocibina; Mescalina;
Anticolinérgicos.
Sinergismo
 Álcool + Benzodiazepínicos
Café + tabaco
Antagonismo
Anfetaminas + Benzodiazepínicos
Álcool + Tabaco 
Não se deve criminalizar todas as 
substâncias psicoativas
Não são todas as substâncias psicoativas 
que têm a capacidade de provocar 
dependência. Muitas são usadas com a 
finalidade de produzir efeitos benéficos, 
como o tratamento de doenças, sendo 
consideradas, assim, medicamentos.
Informações sobre drogas
OBID Observatório de informações sobre 
drogas. SENAD Secretária Nacional anti 
drogas
Cebrid – Centro brasileiro de informações 
sobre drogas (Unifesp)
Uniad – Unidade de pesquisa em álcool e 
drogas
   
 
Motivos para utilização de drogas 
(UNODC)
Cura;
Religioso (Misticismo);
Recreativo;
Existenciais;
Formas de administração das drogas 
(UNODC)
Ingeridas;
inaladas;
fumadas;
injetadas;
cheiradas.
Existem  maneiras  menos  prejudiciais  de 
consumir drogas?
Drogas lícitas e ilícitas
As drogas sempre fascinaram a humanidade;
A linha que separa as drogas lícitas das 
ilícitas é tênue e, muitas vezes, imaginária;
É para a sociedade em geral? 
Não existe controle de qualidade 
para os usuários de drogas
Fizemos uma apreensão em São Paulo em 
2003 num laboratório caseiro e achamos 
veneno para rato no comprimido deecstasy. 
Na cocaína, mais de 50% do pó são 
medicamentos esmagados e outras coisas. 
(Fonte Jornal do Brasil)
Ação das drogas
Neurotransmissores
As drogas, no caso, alteram o comportamento de 
seus usuários, justamente porque suas 
moléculas, clandestinas no sistema nervoso, 
conseguem mexer no nível dos 
neurotransmissores.
   
 
Ação das drogas
Neurotransmissores
Endorfina* (modulador)
Gaba
Noradrenalina
Serotonina
Acetilcolina
Existem drogas 
pesadas e drogas 
leves?
Estudo de David Nutt Universidade de 
Bristol 2009 
Estudo com 20 drogas
Nível de dependência;
Efeitos no organismo;
Interação social;
Estudo de David Nutt Universidade de Bristol 2009. Presidente do 
comitê assessor do governo britânico sobre abuso de drogas.
 
O Laudo Pericial Criminal
Em
Química Forense
Laudo pericial
Relatório redigido pelos peritos a respeito dos 
exames realizados.
(Ascendino Cavalcante)
   
 
Laudo de perícia criminal
Discurso narrativo do resultado do estudo e dos 
exames realizados sobre um crime;
A redação deve primar pela impessoalidade e 
pela objetividade;
Expressar os exames;
Documentação da prova material;
Estrutura do laudo pericial
Identificação (numeração);
Título (área pericial);
Preâmbulo;
Quesitos;
Histórico (não é obrigatório);
Estrutura do laudo pericial
Descrição do material a ser examinado;
Objetivo;
Exames (métodos, discussão e resultados);
Respostas aos quesitos ou conclusões;
Fechamento com assinatura do(s) Perito(s).
Identificação (numeração);
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MJ – DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL EM GOIÁS
SETOR TÉCNICO-CIENTÍFICO
LAUDO Nº 999/2011 – SETEC/SR/DPF/GO
Título
LAUDO DE EXAME DE SUBSTÂNCIA
(COCAÍNA)
LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL
(QUÍMICA FORENSE)
Preambulo
Em  X  de  X  de  2012,  no  SETOR  TÉCNICO-
CIENTÍFICO  da  Superintendência  Regional  do 
Departamento  de  Polícia  Federal  no  Estado  de  X, 
designado pelo Chefe do Setor, Perito Criminal Federal 
FULANO,  o  Perito  Criminal  Federal  CICLANO 
elaborou  o  presente  laudo  pericial,  no  interesse  do 
Inquérito Policial no  X/2012-SR/DPF/XX,
   
 
Preambulo - continuação
..., a fim de atender a solicitação do Delegado de 
Polícia  Federal  FULANO,  contida  no 
Memorando  no   X/2012-SR/DPF/XX  de 
XX/XX/2012,  registrado  no  Sistema  de 
Criminalística  sob  o  no   XXX/2012  em 
XX/XX/2012, 
Preambulo - continuação
...,  descrevendo  com  verdade  e  com  todas  as 
circunstâncias  tudo  quanto  possa  interessar  a 
Justiça  e  respondendo  aos  quesitos  formulados, 
abaixo transcritos:
Quesitos
1) Qual a natureza e características do material 
apresentado para exames?
Quesitos
2) Os exames realizados no material 
apresentado detectaram a existência de 
substância(s) classificada(s) como 
entorpecente(s) pela legislação brasileira, ou 
algum sujeita(s) a algum outro tipo de controle 
legal?
Quesitos
3) Em caso positivo, referida(s) substância(s) 
pode(m) já no estado em que se encontra(m) 
causar dependência física e/ou psíquica?
Quesitos
4) Caso positivo de apreensão de cocaína, qual a 
forma de apresentação da substância (pasta-
base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína; 
etc).
   
 
Quesitos
5) Outros dados julgados úteis.”
Histórico
Relatório de diligência. Exemplo:
No dia X, o signatário deste laudo compareceu 
no local onde, na presença do Fulano retirou amostras 
dos itens X a Y do Auto de Apreensão nº X/2012, que 
acompanhava o expediente de solicitação dos exames. 
Após a retirada das amostras, os referidos itens foram 
embalados em saco plástico transparente e lacrados 
com a fita lacradora nº W.
Descrição do material a ser examinado
Ao Perito foi apresentado 01 (um) tablete de 
secção retangular contendo substância vegetal 
prensada, seca, de coloração castanho-escuro, 
exibindo segmentos de hastes, caules, 
sementes, folhas e inflorescências, com peso 
bruto de X g (xis gramas). 
Descrição do material a ser examinado
O tablete, acima descrito, estava acondicionado 
em um plástico transparente, envolto em uma 
sacola plástica branca, amarrado com fita 
adesiva e encontrava-se no interior de uma 
caixa de sapatos.
Objetivo
Os  exames  têm  por  objetivo  esclarecer  ao 
solicitante  quanto  às  características  do  material 
apresentado,  bem  como  se  o  mesmo  é  de  uso 
proscrito no Brasil e se pode causar dependência 
física e/ou psíquica.
Exames
Sistemática realizada;
Descrição das análises realizadas;
• Análises químicas;
• Análises instrumentais;
Resultados (podendo ser tabelados);
   
 
Exames
A Tabela a seguir mostra as substâncias 
identificadas em cada uma das amostras 
examinadas.
Amostra Substância identificada
1 Benzocaína, cafeína, lidocaína e 
cocaína
2 Ácido bórico
3 Benzocaína
Exames - resultados dos exames 
instrumentais
Exames - resultados dos exames 
instrumentais
Exames - resultados dos exames 
instrumentais
REGISTRO 0573-11 AMOSTRA 06
 10
 20
 30
 40
 50
 60
 70
 80
 90
 100
%
T
Match:72.89
Molecular Formula: H3 B1 O3
Sample Prep: KBr pel let
CAS Number: 10043-35-3
Boric ac id
 10
 20
 30
 40
 50
 60
 70
 80
 90
%
T
 1000 1500 2000 2500 3000 3500 
Wavenumbers (cm-1)
Respostas aos quesitos ou conclusões
1) Qual a natureza e características do material 
apresentado para exames?
Resposta:
Vide item I-DO MATERIAL EXAMINADO, sendo 
que as análises realizadas no material enviado a 
exame revelaram a presença de cocaína.
Respostas aos quesitos ou conclusões
2) Os exames realizados no material 
apresentado detectaram a existência de 
substância(s) classificada(s) como 
entorpecente(s) pela legislação brasileira, ou 
algum sujeita(s) a algum outro tipo de controle 
legal?
   
 
Respostas aos quesitos ou conclusões
2) Sim. A substância cocaína, identificada na 
amostra, é substância entorpecente integrante 
da Portaria nº 344/98-SVS/MS, republicada no 
DOU de 01.02.1999 e atualizada através da RDC 
Nº 26/2010 de 13/04/2010, em sua “LISTA F1 – 
Substâncias Entorpecentes”.
Respostas aos quesitos ou conclusões
3) Em caso positivo, referida(s) substância(s) 
pode(m) já no estado em que se encontra(m) 
causar dependência física e/ou psíquica?
Sim. A cocaína é capaz de causar dependência 
física e/ou psíquica se consumida no estado em 
que foi apresentada para exames.
Respostas aos quesitos ou conclusões
4) Caso positivo de apreensão de cocaína, qual a 
forma de apresentação da substância (pasta-
base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína; 
etc)?
Respostas aos quesitos ou conclusões
Os testes de solubilidade realizados no material 
permitiram identificar o alcalóide cocaína na 
forma de cocaína-base em todas as amostras em 
que estava presente.
Respostas aos quesitos ou conclusões
5) Outros dados julgados úteis.
As substâncias Benzocaína, Cafeína e lidocaína 
são integrantes da Lista II do Anexo I da Portaria 
nº 1274/MJ de 26 de agosto de 2003
Fechamento
Tendo  por  bem  esclarecido  o  assunto,  o 
Perito informa que cerca de Xg (xig decigramas) 
de  cada amostra  foram consumidos  nos  exames 
realizados.  O  restante  é  armazenado  como 
contraprova em embalagem lacrada (envelope nº 
X), conforme preceitua o Art. 170 do Código de 
Processo Penal.
   
 
Fechamento
Nada  mais  havendo  a  lavrar,  o Perito  encerra  o 
presente Laudo, produzido em X (xis) folhas.
RICARDO BATISTA BORGES
PERITO CRIMINAL FEDERAL
Primeira Classe
Matrícula 9530
Cromatografia
Do grego
Chrom: Cor
graphie:  escrever
fonte: QUÍMICA NOVA NA ESCOLA 
Cromatografia N° 7, MAIO 1998
Cromatografia - Histórico
Primeira  técnica  cromatográfica,  criada 
pelo  botânico  russo  Mikhail 
Semyonovich  Tswet    em  1900  em 
pesquisas sobre a clorofila.
Cromatografia - Histórico
Separou  pigmentos  de  folhas  de  plantas 
(componentes  de  extratos  de  folhas).  O 
método  foi  descrito  em 30  de dezembrode 
1901  no  11o  Congresso  de  Médicos  e 
Naturalistas em São Petersburgo.
Cromatografia - Histórico
Primeira  publicação  feita  foi  em  1903. 
O termo cromatografia foi usado pela 
primeira  vez  em  uma  publicação  de 
1906 no jornal de botânica alemão.
Cromatografia - Histórico
CaCO
3
éter de
petróleo mistura de
pigmentos
Pigmentos 
separados
   
 
Cromatografia - Conceitos básicos
Processo de 
migração 
diferencial
Cromatografia - Conceitos básicos
Fase estacionária
Cromatografia - Conceitos básicos
Fase móvel
Cromatografia - 
Classificação
Suporte da fase estacionária: Planar, Centrífuga, Coluna;
Natureza da fase móvel: gasosa, líquida, supercrítica;
Tipo de interação:  adsorção,  partição,  troca  iônica, 
exclusão, etc;
Objetivo da separação: analítica, preparativa,etc;
Resolução ou eficiência: CLAE, CGAR.
Cromatografia classificação
Fonte: QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Cromatografia N° 7, MAIO 
1998
Cromatografia clássica em coluna
Fase estacionária: Sílica gel, alumina, etc
Fase móvel: solventes orgânicos
   
 
Cromatografia em coluna
Amostra, fase móvel e fase 
estacionária
Cromatografia em coluna
Separação dos componentes
Cromatografia - Migração diferencial em coluna
Difusão da amostra na fase estacionária
Cromatografia em coluna - 
Variáveis
Adsorção;
Não dispõem de colunas comerciais;
Quantidade de amostra a ser eluída;
Cromatografia intrinsecamente preparativa.
Ordem de polaridade
Ácido carboxílico
Álcool
Aminas
Sulfetos
Aldeidos
Cetonas
Éster
Éter
Alquenos
Alcanos
Escolha da fase móvel
A fase móvel tem a função de solvente 
propriamente dito;
Deve ter baixo ponto de ebulição (35° a 85°C)
   
 
Escolha da fase móvel
  Deve  promover  o  desenvolvimento  dos 
componentes  da  mistura  na  coluna  e  remover 
esses componentes do adsorvente seletivamente.
Eluente em ordem crescente de 
polaridade
Hexano
Éter de petróleo
Cicloexano
Tolueno
Diclorometano
Clorofórmio
Éter etílico
Acetato de etila
Piridina
Acetona*
Etanol
Metanol
Ácido acético
Eluentes
A vazão do eluente pode ser aproximadamente de 
uma gota por segundo;
Não se deve aumentar muito rapidamente a 
polaridade do eluente para se evitar a 
sobreposição de bandas;
Cromatografia em Camada Delgada
Cromatografia em camada delgada
Fácil execução;
Separações em breve espaço de tempo;
Versatilidade;
Grande repetitividade;
Baixo custo.
Cromatografia em camada delgada
Pode ser de aplicação analítica ou preparativa;
Relação com a espessura da camada de 
adsorvente
Quantidade da amostra a ser analisada
   
 
Cromatografia em camada delgada
Processo de separação:
Principalmente adsorção, mas com fases 
estacionárias tratadas, pode ocorrer partição ou 
troca iônica.
Ex. celulose que é suporte de fase estacionária 
líquida
Cromatografia em camada delgada
Seleção da fase móvel
Papel fundamental na separação da mistura;
Existe uma competição entre as moléculas da fase 
móvel e da amostra, pela superfície do 
adsorvente.
Cromatografia em camada delgada
Seleção da fase móvel
Na escolha da fase móvel, devem-se considerar a 
natureza química das substâncias a serem 
separadas e a polaridade da fase móvel.
Cromatografia em camada delgada
Seleção da fase móvel
Na escolha da fase móvel, devem-se considerar a 
natureza química das substâncias a serem 
separadas e a polaridade da fase móvel.
Série eluotrópica – poder de eluição
Hexano
Éter de petróleo
Cicloexano
Tolueno
Diclorometano
Clorofórmio
Éter etílico
Acetato de etila
Piridina
Acetona*
Etanol
Metanol
Ácido acético
Cromatografia em camada delgada
Seleção da fase móvel
Observa-se  que  pequenas  variações  na 
composição  da  fase  móvel  levam  a  grandes 
alterações no deslocamento das manchas
   
 
Cromatografia - Fator de retenção Cromatografia em camada delgada
Cromatografia - Aplicações
➢ Identificação de compostos, por comparação 
com padrões previamente existentes; 
➢ Purificação de compostos, separando-se as 
substâncias indesejáveis;
➢ Separação dos componentes de uma mistura;
➢ Acompanhamento de reações químicas;
Cromatografia Gasosa
Injetor
Fase móvel: gás
Fase estacionária
Coluna em um forno
Detector
Cromatografia Gasosa
Injetor
Fase móvel: gás
Fase estacionária
Coluna em um forno
Detector
Cromatografia Gasosa - Injetor
   
 
Cromatografia Gasosa - Injetor Cromatografia Gasosa - Sistema de 
injeção
Automático
Manual
Cromatografia Gasosa – Fase 
móvel
Cromatografia Gasosa - Coluna / 
Forno
Cromatografia Gasosa - coluna
Propriedades: fase estacionária
Temperatura de trabalho
   
 
Cromatografia Gasosa - Tipos de colunas
Capilar
Diâmetro: 0,10 a 0,53 mm
Comprimento:  15 a 100 m
Empacotadas / Recheadas
Diâmetro: 3 a 6mm
Comprimento: 1 a 5 m
Cromatografia gasosa - Interação da 
amostra com a fase estacionária
Adsorção
Partição
Cromatografia - Cromatograma
Cromatografia - Cromatograma Resolução
   
 
Cromatografia Gasosa 
Programação da análise cromatográfica
Temperatura do injetor
Temperatura do detector
Temperatura da coluna
(isoterma ou gradiente de temperatura)
Cromatografia Gasosa - Vantagens
Alto poder de resolução;
Possibilidade  de  detecção  em  escala  de  nano  a 
picogramas;
Possibilidade  de  acoplar  um  espectrômetro  de  massas 
como  detector,  possibilitando  a  identificação  imediata 
das substâncias presentes na amostra.
Cromatografia Gasosa - Limitações
Compostos voláteis;
Compostos estáveis termicamente;
Como cromatografia preparativa, limitada a 
escala de  microgramas a miligramas;
Cromatografia líquida de alta eficiência
Cromatografia líquida que utiliza instrumentos 
que podem ser completamente automatizados
Cromatografia líquida de alta eficiência
Cromatografia líquida que utiliza instrumentos 
que podem ser completamente automatizados
Cromatografia líquida de alta eficiência
Cromatografia líquida que utiliza instrumentos 
que podem ser completamente automatizados
   
 
Cromatografia líquida de alta 
eficiência
Colunas recheadas;
Fase móvel eluída sob altas pressões;
CLAE - Colunas
Saturação (ou pré-coluna) – colocada entre a 
bomba e o injetor (condiciona a FM)
Guarda – colocada entre o injetor e a coluna de 
separação (protege a coluna de separação);
Separação – responsável pela separação dos 
componentes presentes na amostra.)
CLAE - Eluição
Isocrática -  força cromatográfica da FM é 
constante.
Gradiente – composição da FM varia durante a 
separação. De modo que a força cromatográfica 
aumenta gradativamente (semelhante a 
programação de temperatura em CG)
CLAE versus CG
CG: amostra deve ser suficientemente volátil, 
passando pela coluna na forma de vapor.
A amostra deve ser estável termicamente.
CLAE versus CG
A CLAE requer somente que a amostra seja 
solúvel na fase móvel .
CLAE versus CG
A CLAE possui duas fases cromatográficas de 
interação seletiva com as moléculas da amostra e 
uma maior variedade de fases estacionárias e é 
feita a baixas temperaturas.
   
 
Cromatografia Liquida
Reino:  Plantae
Divisão:  Magnoliophyta
Classe:  Magnoliopsida
Ordem:  Malpighiales
Família:  Erythroxylaceae
Género:  Erythroxylum
Espécie:  E. coca
Nome binomial Erythroxylum 
coca
Natural ou sintética
A cocaína é uma substância 
natural ou sintética?
Folhas 0,3 a 1 %
Pasta base 50 a 85% 
Informações químicas
Fórmula molecular 
C
17
H
21
NO
4
 
Massa molar 303,353 
g/mol
Nome IUPAC
3-benzoiloxi-8-metil-8-
azabiciclo. 
[3.2.1]octano-4-
carboxilico
ANDES      8.000  Km  de 
extensão.  É  a  maior 
cadeia  de  montanhas 
do  mundo  (em 
comprimento).
      Venezuela  até  a 
Patagônia  e  em  seus 
trechos  mais  largos 
chega  a  160 km  do 
extremo  leste  ao 
oeste.   
Origem e História da Cocaína
Utilização da folha de coca na
América do Sul a milhares de anos.
Os incas a consideravam um presente dos 
deuses. Porque?
   
 
História - Cocaína
Levada  ao  conhecimento  dos  europeus  no  início 
do séculoXVI (início da colonização americana);
Não  obteve  popularidade  até  o  século  XIX. 
Provavelmente  pela  deterioração  da  planta  no 
transporte;
História - Cocaína
A cocaína foi isolada em1859 por Albert Niemann.
História - Cocaína
O interesse europeu pelas folha de coca apareceu com 
efusividade na virada para o século XX: 
"tesouro da matéria médica",
"saudável e condutora da longevidade",
"evocadora  da  potência  do  organismo,  sem  deixar 
sinal algum de debilidade consequente" 
*Já haviam opositores  que a comparavam com o 
ópio
Cocaína - História
Publicações nas principais revistas dos Estados 
Unidos e da Europa com diversas indicações:
Tratamento das farmacodependências (álcool e 
ópio),
Cocaína - História
Propriedades anestésicas:
Dores de dente;
Dores de garganta;
Nova fronteira nas cirurgias oftalmológicas. 
(Karch, 1998)
Cocaína - História
Primeiros  produtos  comerciais  surgiram  no  início 
da segunda metade do século XIX:
Infusões revigoradoras de folhas de coca;
Pastilhas para aliviar dores dentárias;
Tônicos e bebidas, alcoólicas e não-alcoólicas; 
   
 
Cocaína - História
Duas bebidas atingiram grande notabilidade:
O Vinho de Coca Mariani (1863);
Coca-Cola (1886);
Vinho Mariane em 1863
Coca-Cola
1886 John Pemberton (Farmaceutico),
Atlanta, nos Estados Unidos
Jacob's Pharmacy
Frank Robinson, contador de Pemberton, 
batiza a bebida de Coca-Cola, escrevendo o 
nome em sua própria caligrafia. 
Coca-Cola
Vendida  para  o  combate  à  cefaleia  e  como 
tonificante.
  Uma  garrafa  de  6  onças  da  bebida  continha,  em 
média, 2 miligramas de cocaína (Spillane, 1999). 
Freud e a Cocaína
Sigmund Freud, Über Coca, em 1884
Exaltar o humor;
Combater o 'morfinismo' e o 'alcoolismo';
Transtornos gástricos;
Caquexia (perda de peso, apetite, fraqueza);
Asma;
Fim do entusiasmo com a cocaína
Até  1890,  mais  de  400  casos  agudos  ou 
crônicos  de  danos físicos e psíquicos 
relacionados  à  cocaína  já  haviam  sido 
publicados na literatura médica (Grinspoon et 
al, 1985);
   
 
Fim do entusiasmo com a cocaína
“No início do século XX a Coca-Cola retirou a 
cocaína de sua fórmula (Karch, 1998)”;
 
Fim do entusiasmo com a cocaína
O primeiro caso de lesão da mucosa nasal, por 
uso  de  cocaína,  foi  publicado  pela  literatura 
médica em 1910 (Karch, 1998);
Fim do entusiasmo com a cocaína
As sociedades médicas, no início partidárias, e depois 
convertidas  em  ferozes  opositoras  da  cocaína, 
passaram a criticar a venda da cocaína pela indústria 
farmacêutica (Merck (1862) e Parke Davis (1870)), 
afirmando que esses haviam promovido a substância 
de  uma  maneira  irresponsável  e  não-científica 
(Spillane, 1999) .
Fim do entusiasmo com a cocaína
1920  a  1970  consumo  insignificante 
(Substituído por anfetaminas em 1932), Crise 
econômica de 1929
Retorno do consumo da cocaína nos 
anos 70
A partir de 1973, o consumo de anfetamina 
passou a ser controlado;
Retorno do consumo da cocaína nos 
anos 70
Profissionalização  do  narcotráfico 
colombiano  a  partir  dos  anos  70 
(Uprimny, 1997);
   
 
Retorno do consumo da cocaína nos 
anos 70
Aumento  da  disponibilidade  e  redução  do 
preço do produto (The Economist, 2001).
Formas de apresentação e 
administração da cocaína
Pó (cloridrato ou base livre)
Crack
Merla
Pasta base
Cheirada
Injetada
Fumada
Principais 
formas de 
apresentação 
da cocaína
Sal (cloridrato de cocaína)
Crack (43,3 
%)
Pasta base (66,6%)
Cocaína base 73,6%
OXI NÃO EXISTE
Crack (43,3 
%)
Pasta base (66,6%)
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\gazeta e redetv oxi.avi
Cocaína
   
 
Sensações provocadas pelo uso
Euforia;
Prazer de difícil descrição;
As pessoas ficam corajosas e com sensação de poder;
Hiperatividade;
Insônia;
Falta de apetite.
Sensações provocadas pelo uso
Imediato – estimulante
depois - depressão
Doses maiores
Irritação;
Agressividade;
Delírios;
Alucinações;
Psicose cocaínica.
Tolerância
Praticamente não induz tolerância.
O uso compulsivo  não  é  tolerância.  O usuário 
quer  sentir  muitas  vezes,  repetidamente,  o 
mesmo  efeito  prazeroso  mas  passageiro. 
(Carlini)
Dependência física
Não  há  descrição  de  síndrome  de  abstinência 
quando a pessoa para abruptamente de tomar 
cocaína. 
   
 
Dependência física
A  pessoa  busca  uma  nova  dose  para  sentir  os 
efeitos  agradáveis  e  não  para  diminuir  ou 
abolir  o  sofrimento  que  ocorreria  se 
realmente  houvesse  uma  síndrome  de 
abstinência.
Síndrome de abstinência
Não  há  descrições  convincentes  de  síndrome 
de abstinência. Apenas fissura para utilização 
da droga.
Crack
Crack é cocaína
Crack
Daniel Cerqueira, pesquisador do Ipea: "o crack é 
uma  resposta  à  queda  de  rentabilidade  da 
cocaína." Para ele, o mercado de drogas tem uma 
organização  empresarial,  e  reage  racionalmente 
para manter o lucro.
Crack
O "milagre" da cocaína na forma de crack é obra 
dos pulmões. Quando puxa a fumaça do crack, o 
usuário  arremessa  as  moléculas  da  cocaína  para 
esses órgãos, que  têm uma área  imensa, cheia de 
alvéolos  especializados em  trocas gasosas  com a 
corrente sanguínea.
Fonte: Folha de São Paulo - ilustríssima São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010
Crack
A  cocaína  aspirada  leva  5  minutos  para  fazer 
efeito  e  o  "barato"  dura  60  minutos,  o  crack 
"bate"  em  apenas  5  segundos,  mas  os  efeitos 
duram magros 5 minutos.
Fonte: Folha de São Paulo - ilustríssima São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010
   
 
Crack e Saúde Pública
O popular 08 de 
Junho de 2010
MACONHA
Reino:  Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Cannabaceae
Género: Cannabis
Natural ou sintética?
Características do consumo
Qual  a  principal  diferença  do  consumo  da 
maconha para a cocaína?
Quais  as  substâncias  ativas  presente  na 
maconha?
Compostos químicos psicoativos 
encontrados na maconha
Canabinóides
Tetrahidrocanabinol – THC
Canabidiol - CBD
Canabinol - CBN
MACONHA
Informações químicas
Fórmula molecular  C
21
H
30
O
2
Massa molar  314,45 g/mol
Nome IUPAC
(−)-(6aR,10aR)-6,6,9-
trimethyl-
3-pentyl-6a,7,8,10a-
tetrahydro-
6H-benzo[c]chromen-1-ol
   
 
Isolamento do THC
O  Δ9-THC  (conhecido  segundo  uma  anterior 
convenção  de  nomenclatura  como  Δ1-THC)  foi 
isolado  na  forma  pura  pela  primeira  vez  em  1964 
por  Raphael  Mechoulam,  Yechiel  Gaoni  e  Habib 
Edery  no  Instituto  Weizmann em  Rehovot,  Israel, 
através da  extração a  partir  do  haxixe  com éter  de 
petróleo, seguido de repetidas cromatografias.
THC na Maconha
O UNODC afirma que a maconha frequentemente 
contém  5 por  cento  de  seu  conteúdo  composto 
por  THC,  enquanto  a  resina  pode  conter  até 
20%  de  conteúdo,  e o  óleo  de  haxixe  cerca  de 
60%.
Identificação preliminar Identificação preliminar
História da maconha
A canábis é consumida pela humanidade desde 
a  descoberta  da  agricultura.  (12.000  anos 
A.C)
 
História da maconha
Utilizada  para  a  obtenção  de  fibras,  óleo, 
alimento  (sementes)  e  também  por  suas 
propriedades alucinógenas.
 
   
 
Utilização do cânhamo
No século XV, os livros impressos depois da revolução 
de  Johannes  Gutemberg,  o  inventor  da  imprensa, 
eram  feitos  de  papel  de  cânhamo,  assim  como  as 
velas e as cordas das caravelas.
Importância econômica da 
maconha
Remédios,
Papel,
Tecidos,
Cordas,
Redes de pesca,
Óleo,
Combustíveis.
Maconha como medicamento
Fonte Unifesp
Reduz náuseas e vômitos produzidos por 
medicamentos anticâncer;
  Tem  efeitos  benéficos  em  alguns  casos  de  epilepsia 
(doença  que  se  caracteriza  por  convulsões  ou 
ataques);
Usos médicos da maconha 
Fonte Gabeira
Estudos  revelam  benefícios  no  tratamento  de 
esclerose múltipla.
Canabidiol - Convulsões
Maconha
Dadoa  sua  fácil  adaptação  a  qualquer  clima  e  à 
ação do homem, a Cannabis Sativa espalhou-se 
por todo o planeta.
Diferente da cocaína.
Sensações provocadas pelo uso
(fonte UNIFESP)
Tranqüilidade, calma, relax;
Diversão e descontração, a pessoa ri por 
qualquer motivo;
   
 
Sensações provocadas pelo uso
(fonte UNIFESP)
Maior sensibilidade ao som (ficar curtindo uma 
música por exemplo);
Maior sensibilidade ao gosto (a famosa 
"larica");
Ficar "morgando",  que se caracteriza pela 
vontade de não fazer nada;
Sensações provocadas pelo uso
(fonte UNIFESP)
Ficar "viajando"  em algum objeto, pois a 
sensibilidade visual fica aumentada;
Perda da percepção do tempo e espaço;
Perda de memória.
Efeitos imediatos no organismo
Olhos avermelhados 
Boca seca (xerostomia);
Coração dispara (os batimentos, de 60 a 80 
por minuto, podem chegar a mais de 120).
Efeitos com uso crônico
(Unifesp)
Diminuição da testosterona no homem,
Alterações  hormonais  na  mulher  chegando  até  a 
inibição da ovulação,
Afeta  também  os  pulmões  (a  fumaça  é  muito 
irritante),  sendo  comum  os  problemas 
respiratórios, principalmente a bronquite.
Efeitos com uso crônico
(Unifesp)
Usuários  podem  passar  a  apresentar  maior 
incidência  de  câncer  (teste  comprovado  em 
animais de laboratório.);
Diminuição da capacidade de aprendizagem e de 
memorização;
Diminuição da motivação; 
Anfetaminas
   
 
Anfetaminas - Definição
Droga  sintética  de  efeito  estimulante  da 
atividade mental.
Anfetaminas - Uso
Moderador  de  apetite;  (aconselhado  apenas  em 
casos de obesidade mórbida);
Pacientes  com  transtorno  de  déficit  de 
atenção/hiperatividade;
Narcolepsia (distúrbio do sono); 
Anfetaminas - Histórico
1887  sintetizada  na  Alemanha  por  Lazar 
Edeleanu;
1932  Benzedrine  na  França  inalador 
(descongestionante nasal);
1937  comprimido  para  elevar  o  estado  de 
humor;
Anfetaminas - Histórico
Utilizado pelos soldados alemães na 2ª Guerra 
mundial;
No  início da década de 70, nos EUA,  iniciou-
se o controle;
Anfetaminas Anfetaminas - Exemplos
Femproporex (desobesi-m);
Metilfenidato (ritalina);
Metanfetamina* (pervitin);
Dietilpropiona (Dualid S, Hipofagin S e Inibex S).
   
 
Metanfetamina
Síntese a partir da fenil-2-propanona  por 
aminação redutiva (MeNH
2
) com catalizador.
Redução da efedrina
Síntese
Pseudoefedrina
Metanfetamina
S – estimulante
R – descongestionante nasal
Efedrina (marax; franol – 
broncodilatadores (asma); 
vasoconstritor
Síntese Síntese one pot
Solução aquosa nitrato de amônia (H)
Hidrocarbonetos apolares (+P)
Lítio (reduz a efedrina)
Solvente + metal + gases + T
Síntese
Obtenção do produto sem ser uma 
mistura racêmica?
Formas de administração
Comprimidos,  via oral; 
Na  forma  injetável  (usuários  crônicos  comum no 
oriente);
Sob a forma de pó (aspiradas pelo nariz);
É  também  comum  os  comprimidos  serem 
dissolvidos em bebidas alcoólicas;
A metanfetamina  ("ice"),  mais  recentemente está 
sendo fumada a partir de cachimbos.
   
 
Anfetaminas - Curiosidades
As  anfetaminas  também  são  conhecidas  como 
“Rebite”  pelos  motoristas  que  precisam  dirigir 
várias horas seguidas sem descansar.
Sensações provocadas pelo uso
Aumento do alerta, da vigília, da energia, das 
atividades motoras, de falar, da autoconfiança 
e da capacidade de concentração, sensação 
geral de bem-estar e diminuição do apetite.
(Jacobs e Fehr, 1987; Hoffman e Lefkowitz, 
1990)
Tolerância
A tolerância se desenvolve rapidamente para 
muitos dos efeitos comportamentais e 
fisiológicos das anfetaminas, como supressão 
do apetite, insônia, euforia e efeitos 
cardiovasculares (Jacobs e Fehr, 1987)
Ecstasy
O que é?
O  ecstasy  é  uma  substância  com  estrutura 
semelhante a uma anfetamina.
Ecstasy (MDMA)
3,4metilenodioximetanfetamina
Formula molecular  C
11
H
15
NO
2
  
Massa molecular 193.25 g/mol
Nome Iupac
(RS)-1-(benzo[d][1,3]dioxol-5-
yl)-N-methylpropan-2-amine
Ecstasy
   
 
Ecstasy
Natural ou sintético
O  ecstasy  é  uma  substância  natural  ou 
sintética?
Ecstasy no Brasil
06/2009 Brasil entra no RMD da OMS
“D.D.G”
1993 Laboratório da UFPR;
1999 Primeiro laboratório fechado em 2000. Preso 
por 3 meses, não houve laudo;
07/2008 bairro pobre Pinhais/PR (R$ 60.000,00);
Apreensão de 1000 comprimidos;
Ecstasy no Brasil
Custo de produção R$ 0,50 por comprimido;
Atravessador R$ 10,00;
Festas R$ 40,00 a ????
   
 
D.D.G
08/2010 Perfil na Folha de São Paulo, ainda 
preso. Fala da preocupação com a filha;
Apoio  a  PF  foi  utilizado  para  redução  de 
pena;
Capacidade de produção de 160 K cps/mês;
Diz ter produzido apenas 2000;
D.D.G
08/2010 Perfil na Folha de São Paulo, ainda 
preso. 
Apoio  a  PF  foi  utilizado  para  redução  de 
pena;
Capacidade de produção de 160 K cps/mês;
Diz ter produzido apenas 2000;
D.D.G Preso em Assunção
04/2014 
Síntese do Ecstasy
1)  O  safrol  sofre  uma 
isomerização, 
resultando  na  mistura 
cis-trans do isosafrol.
Síntese do Ecstasy
2) Oxidação, na 
presença de 
peróxido, para uma 
cetona.
Síntese do Ecstasy
3)  A  cetona  sofre 
uma  aminação 
redutiva  com  a 
formamida, 
resultando  no 
MDMA. 
   
 
Dosagem por comprimidos e composição
A  dosagem  pode  variar  de  poucos  miligramas  até 
200  mg.  É  comum  encontrar  cafeína,  amido, 
detergentes e outras drogas.
R$ 3,00                                   R$ 40,00
Sem controle de qualidade Com controle de qualidade 
Forma de utilização
Comprimido – ingerido
Cápsulas em pó - cheirada
Curiosidade do Ecstasy
O Ecstasy é a droga das festas rave;
Seu  tráfico  não  acontece nos  morros e  subúrbio,  e 
sim nas próprias festas e boates;
Conhecido como droga limpa.
Folha de São Paulo 29 de Junho de 2010
Diário da Manhã 13 de fevereiro de 2007
Sensações provocadas pelo uso
Sensação de compreensão;
Mudança da percepção da realidade;
Aumento da atividade física e insônia;
Autoconfiança;
   
 
 
LSD Sintético ou natural
O LSD é natural ou sintético?
O LSD é derivado do ácido lisérgico (ergolina)
O  ácido  lisérgico  é  um  núcleo  comum  em 
alcaloides  (ergotamina)  encontrados  na 
cravagem do centeio, esporão do centeio (fungo 
claviceps purpurea)
LSD (dietilamida do ácido lisérgico)
Informação química
Fórmula molecular 
C
20
H
25
N
3
 
Massa molar  323,43 
g/mol
Síntese do LSD-25
Sintetizado pela primeira vez em 7 de abril de 
1938 pelo químico suíço Dr. Albert Hofmann.
   
 
Síntese do LSD-25
Hofmann testou em si próprio uma dose (250 
µg):
Apavorado achando que havia sido possuído por 
um demônio;
A sua vizinha era uma bruxa;
O seus móveis estavam o ameaçando. 
Formas de utilização
É usado habitualmente por via oral, em forma de 
pequenos  "selos",  mas  também  pode  ser 
misturado com tabaco e fumado.
NBOMe                                 DOB
Operação Selo Químico
DEEP WEB
   
 
Jobs e LSD
Hoffman, com 101 escreveu carta para Jobs 
em 2007 (This Is Your Country On Drugs: The Secret History of Getting 
High in America”, de Ryan Grimm)
Jobs e LSD
Psiquiatra  suíço  Peter 
Gasser  sobre  a 
psicoterapia assistida com 
LSD  em  pacientes  com 
ansiedade  associada  a 
doenças  potencialmente 
fatais.
Apogeu na década de 60
Ao lado prissão de 
Timothy Leary
Expulso de Harvard  
experiência 
psicotrópica com 
uma turma inteira de 
estudantes de 
psicologia
John Lennon
Syd Barrett
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\Boa viagem Natgeo-LSD.avi
Sensações provocadas pelo uso
O LSD-25 é capaz de produzir distorções na 
percepção do ambiente – cores, formas e 
contornos alterados –, além de sinestesias, ou 
seja, estímulos olfativos e táteis parecem 
visíveis e cores podem ser ouvidas. A música 
torna-se visível.
Sensações provocadas pelo uso
Os delírios causados pelo LSD geralmente são de 
natureza persecutória ou de grandiosidade.
Dosagem
Pequenasdoses  já  produzem  efeitos  intensos, 
(microgramas) que costumam durar de 4 a 12 horas. 
   
 
Consequências para o organismo
O perigo do LSD-25 não está tanto em sua 
toxicidade para o organismo, mas sim no fato 
de que, pela perturbação psíquica, há perda da 
habilidade de perceber e avaliar situações 
comuns de perigo.
Flashback
O usuário pode voltar a ter alucinações semanas 
ou meses depois de ter consumido a droga 
Flashback
O “flashback” é geralmente uma vivência 
psíquica muito dolorosa, pois a pessoa não 
estava procurando ou esperando ter aqueles 
sintomas, e assim eles acabam por aparecer em 
momentos bastante impróprios, sem que ela 
saiba porque, podendo até pensar que está 
ficando louca.
Calmantes / Sedativos
 
Calmantes / Sedativos
Sedativo:  medicamento  que  diminui  a  atividade  do 
cérebro, sinônimo de calmante ou sedante. 
Calmantes
Formas de utilização
Via oral: comprimidos, cápsulas ou xaropes;
Injeção  intramuscular  ou  intravenosa,  quando 
apresentados  em  forma  de  ampolas.  As  formas 
injetáveis, geralmente, são de uso restrito hospitalar.
   
 
Barbitúricos e a evolução das drogas
Os  barbitúricos  eram  largamente  utilizados  como 
drogas sedativas até meados do século XX, quando 
foram  sendo  gradualmente  substituídos  pelos 
benzodiazepínicos.  
Barbitúricos – uso no Brasil
Vários medicamentos para dor de cabeça, além da 
aspirina, continham também um barbitúrico 
qualquer. Exemplo: Cibalena®, Veramon®, 
Optalidom®, Fiorinal® etc. tinham o butabarbital ou 
secobarbital (dois tipos de barbitúricos) em suas 
fórmulas.
Histórico / Barbitúricos
Os laboratórios retiraram os barbitúricos de suas 
fórmulas devido ao uso abusivo em grandes 
quantidades. 
Barbitúricos
A legislação brasileira exige que todos os 
medicamentos que contenham barbitúricos em 
suas fórmulas sejam vendidos nas farmácias 
somente com a receita do médico. 
Lista B1 – Substância psicotrópicas
Portaria 344/1998
Barbitúricos
 
Fenobar
bital
Ácido  BarbitúricoButabarbital SecobarbitalTiopental
Barbitúricos Aspectos gerais
A dose que começa a intoxicar está próxima da 
que produz os efeitos terapêuticos desejáveis. 
(pequena margem de segurança entre a dosagem 
terapêutica e a tóxica)
   
 
Benzodiazépinicos
Tranquilizantes / Ansiolíticos
Medicamentos  que  têm  a  propriedade  de  atuar 
quase  que  exclusivamente  sobre  a  ansiedade  e 
tensão.
Sem  alterar,  de  forma  significativa,  as  funções 
motoras e mentais
Benzodiazepínicos
Diminui a ansiedade das pessoas, sem afetar em 
demasia as funções psíquicas e motoras;
Medicamentos entre os mais utilizados no 
mundo todo, inclusive no Brasil. 
Benzodiazepínicos
diazepam,  bromazepam,  clobazam,  clorazepam, 
estazolam,  flurazepam,  flunitrazepam, 
lorazepam, nitrazepam. 
Benzodiazepínicos
Nomes comerciais: Noan®, Valium®, Aniolax®, 
Calmociteno®,  Dienpax®,  Psicosedin®, 
Frontal®,  Frisium®,  kiatrium®,  Lexotan®, 
Lorax®, Urbanil®, Somalium®.
Benzodiazepínicos
Histórico
1957 Leo Sternbach e Earl Reeder,   síntese do primeiro 
benzodiazepínico, o clordiaxepóxido;
Comercializado em 1961;
1963 diazepam;
Atualmente  mais  de  30  tipos  de  benzodiazepínicos 
comercializados em todo o mundo.
Benzodiazepínicos
Depressor do SNC que atua em receptores específicos
clordiaxepóxido Diazepam Bromazepam
   
 
Benzodiazepínicos
Diminuição de ansiedade;
Indução de sono;
Relaxamento muscular;
Redução do estado de alerta.
Benzodiazepínicos
Os  benzodiazepínicos  são  bastante  seguros,  pois 
são  necessárias  altas  doses  (20  a  40  vezes  mais 
altas  que  as  habituais)  para  trazer  efeitos  mais 
graves.
Substância  pouco  tóxica,  quase  não  produz 
efeitos  em  outros  órgãos,  agindo 
exclusivamente no cérebro.
Solventes e Inalantes
Solventes e Inalantes
Solvente
Inalantes
Solventes e Inalantes
Em geral produtos industriais, 
combustíveis, material de limpeza, 
material de escritório, cosméticos, 
etc; 
   
 
Solventes e Inalantes
São altamente voláteis
Evaporam naturalmente
Alta pressão de vapor* 
Solventes e Inalantes
A maioria são compostos orgânicos 
inflamáveis.
• Fogo
• Reação Química
• 2C
8
H
18
 + 25O
2
  16CO
2
 + 18H
2
O
Solventes e Inalantes
Características
Preço acessível;
Grande disponibilidade;
E uma droga muito usada por adolescentes e 
crianças em situação de rua;
Solventes e Inalantes
Cola de sapateiro (tolueno + hexano...);
Solventes e Inalantes
Anestésicos
Éter;
Clorofórmio;
Óxido nitroso N
2
O
(gás do riso, uso em odontologia)
Solventes e Inalantes
Gasolina;
Esmalte;
Acetona;
Corretivo;
Tíner;
   
 
Solventes e Inalantes
Gases
Butano;
Propano;
Freon;
Solventes e Inalantes
Principais formas de utilização por adultos
Lança-perfume- Cloreto de etila
Como é identificado em um exame pericial?
Loló 
(clorofórmio + éter???????);
São fabricados com o intuito de serem usados para 
obter alterações de consciência, e sem nenhuma 
utilidade industrial ou combustível.
Solventes e Inalantes
Formas de utilização
Geralmente aspirado pelo nariz ou pela boca
Alucinógenos Plantas com substâncias 
alucinógenas
Definição médica de alucinação: percepção 
sem objeto. Pode aparecer 
espontaneamente no ser humano em casos 
de psicoses, como a esquizofrenia.
 Ilusões (distorções perceptivas de um objeto 
real).
   
 
Cogumelos
Os cogumelos capazes de produzir viagens 
alucinógenas são de difícil identificação. Há 
quatro gêneros: Psilocibe, Panaeolus, 
Copelandia e Amanita.
Cogumelos
Amanita
Muscaria
Psilocybe
cubensis Psilocybe 
mexicana
Ácido ibotênico
Muscimol  
Bufotenina
C:\Users\Ricardo\Documents\Perícia Forense Multimídia\Para apresentar\psilocibina fantastico e parte natgeo lsd.avi
Cogumelos - princípio ativo
O princípio ativo desses cogumelos é a 
psilocibina, um alcalóide cuja molécula é 
bastante semelhante ao LSD.
Cacto peyote
(Lophophora Williamsii)
Cacto peyote
(princípio ativo)
Mescalina
Cacto peyote
Histórico
Nativa da América Central;
A imagem mais velha de um peiote usado em cerimônias 
tem 3000 anos;
Utilizada pelos índios mexicanos em rituais religiosos;
Prática foi condenada pelos colonizadores espanhóis;
   
 
Cacto peyote
Histórico
1885, a Igreja Aborígene Americana;
Professor  espiritual  e  fazia  o  papel  de  padre  na 
comunicação com Deus.
Prestônia amazônica
Prestonia amazônica
Princípio ativo
DMT
DMT
DMT
(Encontrado em outras plantas além da prestônia)
Chacrona + Cipo Mariri = Santo Daime = Ayauasca 
( vinho da vida), Enteógeno, Droga visionária
Chacrona Cipó mariri
(harmina)
Jurema
Sensações provocadas pelo uso
Induzem a alucinações e delírios. Esses efeitos 
são muito maleáveis, ou seja, dependem de várias 
condições, como sensibilidade e personalidade do 
indivíduo, expectativa que a pessoa tem sobre os 
efeitos, ambiente, presença de outras pessoas etc., 
como a bebida do Santo Daime. As reações 
psíquicas são ricas e variáveis. 
Plantas proscritas
1. Cannabis sativa L.. 
2. Claviceps paspali Stevens & Hall. 
3. Datura suaveolens Willd. 
4. Erythroxylum coca Lam. 
5. Lophophora williamsii Coult.
6. Papaver Somniferum L.. 
7. Prestonia amazonica J. F. Macbr. 
8. Salvia Divinorum 
   
 
Efeitos provocadas no organismo
Os sintomas físicos são pouco salientes, pois são 
alucinógenos primários. Podem ocorrer dilatação 
das pupilas, sudorese excessiva, taquicardia, 
náuseas e vômitos, estes últimos mais comuns 
com a bebida do Santo Daime.
Anticolinérgicos
Substâncias naturais ou sintéticas que tem efeito 
de inibir a produção de acetilcolina.
Anticolinérgicos
Todas  as  drogas  anticolinérgicas  são  capazes  de, 
em doses elevadas, além dos efeitos no corpo, 
alterar  as  funções  psíquicas  (Alucinógenos 
secundários).
Anticolinérgicos
Possuem uso como medicamento:
Antiesparmodicos (contra cólicas);
Doença de Parkinson; 
Médicos  oculistas  para  dilatar  aspupilas  dos 
olhos.
Anticolinérgicos Comerciais
Akineton (substância ativa - biperideno)
Uso  terapêutico:  Mal  de  Parkinson 
(antiparkinsoniano)
Anticolinérgicos Comerciais
Artane (substância ativa - triexafenid)
Nome popular: aranha, artemis, buque
Uso  terapêutico:  Mal  de  Parkinson 
(antiparkinsoniano)
   
 
Anticolinérgicos Comerciais
Bentyl (substância ativa - diciclomina)
Nome popular: bentinho
Uso terapêutico: antiespasmódico
Anticolinérgicos Comerciais
Asmosterona (substância ativa - benactizina)
Uso terapêutico: asma
Periatin, Periavit  (substância  ativa  - 
ciproheptadina)
Uso terapêutico: orexígeno (produz apetite)
Plantas proscritas
1. Cannabis sativa L.. 
2. Claviceps paspali Stevens & Hall. 
3. Datura suaveolens Willd. 
4. Erythroxylum coca Lam. 
5. Lophophora williamsii Coult.
6. Papaver Somniferum L.. 
7. Prestonia amazonica J. F. Macbr. 
8. Salvia Divinorum 
Beladona
Atropa 
belladonna
Trombeteira
Trombeteira
Quais são os princípios ativos?
Atropina;
Escopolamina;
Hiosciamina;
São anticolinérgicos.
Moléculas
Atropin
   
 
Material periciado
 
Ópio, opiáceos, opioides, heroína
O que é?
Palavra oriunda do grego que significa suco.
Originado de um líquido leitoso da cápsula verde da 
papoula (Papaver somniferum)
O que é a papoula?
 
Papoula (Papaver somniferum) 
Papoula (papoila planta da alegria)
I
Ópio O que tem no ópio?
Opiáceos.
O que são os opiáceos?
Morfina até 20% (palavra derivada de Morfeu 
“Deus dos Sonhos”)
   
 
O que tem no ópio?
Codeína (xarope);
Outros: papaverina, noscapina, tebaína, 
meconina, meconisina, narceína, codamina, 
laudanina, protopina.
Opiáceos
Codeína – xarope tosse (fonte cebrid)
Substâncias comerciais (muitas já estão fora do 
mercado ou não possuem mais codeína em sua 
composição) com codeína:
Belacodid®;
Belpar®;
Codelasa®;
Gotas Binelli®;
Pambenyl®;
Codeína – xarope tosse (fonte cebrid)
Substâncias comerciais (muitas já estão fora do 
mercado ou não possuem mais codeína em 
sua composição) com codeína:
Setux®;
Tussaveto®;
Pastilhas Veabon;
Pastilhas Warton;
Benzotiol.
Morfina
Utilizado em pacientes com câncer em estado 
terminal;
Pós operatório e cirurgias de coluna;
A Heroína não tem nenhuma utilização médica.
Heroína e opiáceos
1874 Alder Wright
Anidrido acético
Morfina Heroína
   
 
í íS ntese da Hero na
Entrou no mercado em 1898 
e ficou apenas cinco anos.
Onde é produzido o ópio?
Formas de administração
O  ópio  pode  ser  fumado,  mascado,  ingerido  ou 
cheirado.
A Heroína é cheirada ou injetada.
Morfina
Em  1803,  a  morfina  foi  isolada  pela  primeira 
vez por um alemão Friedrich Wilhelm Adam 
Sertürner.
Marcou  o  início  do  processo  de  extração  de 
princípios  ativos  de  plantas.  (marco  para 
fitoquímica)
História do ópio
Provavelmente  a  droga  de  abuso  mais  antiga 
consumida pela humanidade.
Existem  relatos  de  todas  as  civilizações  da 
antiguidade:  egípcios,  mesopotâmicos, 
persas, gregos e romanos.
Sensações provocadas pelo uso
Um estado de torpor, como isolamento da 
realidade do mundo, calmaria na qual realidade 
e fantasia se misturam, sonhar acordado, 
estado sem sofrimento, afeto meio embotado 
e sem paixões
   
 
Se utilizado em altas doses
Grande depressão respiratória e cardíaca, levando ao 
estado de coma e mesmo à morte
Efeitos imediatos no organismo
"Semi-sono" ou "sonho acordado", acompanhado de 
incapacidade de concentração e diminuição da atividade 
física. A heroína causa apatia, contração das pupilas e 
diminuição dos movimentos do estômago e dos intestinos. 
Alivia a dor.
Efeitos no organismo
Contração acentuada da pupila (tamanho da 
cabeça de um alfinete); 
Paralisia do estômago (como se não fosse capaz 
de fazer a digestão);
 Os intestinos também ficam paralisados (prisão 
de ventre).
âToler ncia
Sim, após a administração de várias doses, a 
pessoa precisa cada vez doses maiores para 
obter o mesmo efeito.
êDepend ncia
ê íExtrema depend ncia f sica
Síndrome de abstinência
Náuseas; 
insônia;
Intensas dores musculares;
cólicas intestinais,
lacrimejamento, 
   
 
Síndrome de abstinência
Corrimento nasal; 
Pode durar até 12 dias;
Necessidade de acompanhamento médico;

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