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Prof.ª Dr.ª Sílvia Loureiro Prof. Esp. Antonio Lucas F. Pantoja CENTRO DE MÍDIAS DIREITO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO AULA 1.1 TEMA Unidade 1: Noções preliminares de direito internacional público AULA 1.1 OBJETIVO Conhecer noções preliminares de direito internacional público: conceito, objeto, sujeitos, características e princípios. CONCEITO E OBJETO DO DIP Direito internacional público é o “conjunto de princípios e regras jurídicas (costumeiras e convencionais) que disciplinam e regem a atuação e a conduta da sociedade internacional (formada pelos estados, pelas organizações internacionais e também pelos indivíduos), visando alcançar metas comuns da humanidade e, em última análise, a paz, a segurança e a estabilidade das relações internacionais” (Mazzuoli, 2012, p. 66). DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 4 SUJEITOS DO DIP • Sujeitos estatais. • Sujeitos não estatais: organizações internacionais, indivíduos e coletividades humanas, organizações não governamentais e empresas. • Sujeitos versus atores. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 5 DIP X REL Distinção entre direito internacional público (DIP) e relações internacionais (REL). • DIP: tem como objeto de estudo as relações jurídicas internacionais entre os diversos sujeitos estatais e não estatais na sociedade internacional. • REL: tem como objeto de estudo as relações políticas internacionais entre os diversos atores do cenário internacional. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 6 DIP X DIPR Distinção entre direito internacional público (DIP) e direito internacional privado (DIPr). • DIP: regula as relações jurídicas entre os estados ou entre estados e outros sujeitos não estatais na sociedade internacional. • DIPr: regula as relações jurídicas entre particulares com conexão internacional, que auxiliam a definir qual norma de direito é aplicável: nacional ou estrangeira ou ainda uma regra de natureza internacional, a um caso concreto. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 7 DIP X DIREITO INTERNO Distinção entre direito interno e direito internacional público. • Direito interno: o poder estatal é centralizado e subordina os cidadãos a uma ordem jurídica interna vigente e cogente. Relação vertical de subordinação. • Direito internacional público: não há uma autoridade superior, a ordem jurídica é descentralizada e depende da cooperação entre os sujeitos. Relação horizontal de coordenação. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 8 PRINCÍPIOS GERAIS • Igualdade soberana. • Autonomia e não intervenção. • Proibição do uso da força e solução pacífica de controvérsias. • Respeito aos direitos humanos. • Cooperação internacional. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 9 PRINCÍPIOS DO DIP NA CF/1988 Art. 4.º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: • I - independência nacional; • II - prevalência dos direitos humanos; • III - autodeterminação dos povos; • IV - não intervenção; • V - igualdade entre os estados; • VI - defesa da paz; DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 10 PRINCÍPIOS DO DIP NA CF/1988 • VII - solução pacífica dos conflitos; • VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; • IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; • X - concessão de asilo político. • Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 11 DINÂMICA LOCAL Cite um exemplo de como o direito internacional influencia sua vida. Interação com os municípios – 40 minutos Referência: SALIBA, Aziz Tuffi. Cem maneiras pelas quais o direito internacional influencia nossas vidas: Apresentação da versão em língua portuguesa. Revista Jus Navigandi. ISSN 1518-4862, Teresina, ano 14, n. 2265, 13 set. 2009. Disponível em: https://jus. com.br/artigos/13500. Acesso em: 20 dez. 2023. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 13 AULA DL AULA 1.2 TEMA Unidade 2 : Formação histórica e fundamentos teóricos do direito internacional AULA 1.2 OBJETIVO Conhecer a formação histórica e os fundamentos teóricos do direito internacional: jus cogens. Material complementar Formação histórica do direito internacional público https://drive.google.com/ file/d/1aszjzmF5ScpK- 5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/ view?usp=drive_link UNIDADE 2 – PARTE 1 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 16 https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link ANTECEDENTES Direito Público Privado Natural Civil Das gentes ULPIANO (170 - 228) Direito Civil Das gentes GAIO (110 - 180) DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 17 ANTECEDENTES Lei divina Positiva Natural Lei humana Positiva Das gentes Suma teológica de São Tomás de Aquino (1225 - 1274) Lei eterna Civil DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 18 A primeira fundação afirma a existência natural de comunidades políticas orientadas para a realização do bem comum e a unidade moral do gênero humano (Miguel Nogueira de Brito). A PRIMEIRA FUNDAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL Tratado de Tordesilhas – 1494 Fo n te : B ib lio te ca N ac io n al d e Li sb oa - W ik im ed ia C om m on s DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 19 “Dizei, com que direito e com que justiça tendes em tão cruel e terrível servidão estes índios? Com que autoridade tendes feito tão detestáveis guerras a estas gentes que estavam em suas terras mansas e pacíficas (...) Eles não são homens? Não têm almas racionais? Não sois obrigados a amá-los como a vós mesmos?” Frei Antônio de Montesinos, 21/12/1511 A DOUTRINA IBÉRICA DA PAZ FACE AOS DESAFIOS DO ENCONTRO COM OS POVOS DO NOVO MUNDO Mapa de Cantino (1502) Fo n te : A u to r D es co n h ec id o - W ik im ed ia C om m on s Parte III - Capítulo 5 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 20 Material complementar Direito das gentes antecedentes https://drive.google.com/ file/d/1aszjzmF5ScpK- 5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/ view?usp=drive_link DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 21 https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link https://drive.google.com/file/d/1aszjzmF5ScpK-5h1aCMZSMtUnpfyUK6X/view?usp=drive_link A ESCOLA IBÉRICA DA PAZ Monumento a Francisco de Vitória, no Mosteiro de San Estebán – Salamanca Fo n te : l ol ig ir al d ez v ia F re ep ik • Gerações de autores. • Limites de abrangência espaço-temporais. • Método de trabalho. • Temas de discussão mais recorrentes. • Fontes materiais de reflexão. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 22 A ESCOLA IBÉRICA DA PAZ Domingo de Soto, De Dominio, 1535 “Portanto, com que direito retemos o império ultramarino recentemente descoberto? Na verdade, não sei (…), pois não vejo donde nos venha tal direito.” San Estebán – Salamanca. Fo n te : l ol ig ir al d ez v ia F re ep ik DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 23 A SEGUNDA FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL Do direito das gentes ao direito das nações. Antes • Um código moral para o homem, a comunidade e o gênero humano. Depois • Dois regimes: direitos naturais para os indivíduos e direitos naturais para as nações. Fo n te : M lt Z - S h u tt er st oc k Prefeitura de Münster. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 24 O JUSINTERNACIONALISMO POSITIVISTA • Ocaso do direito comum da humanidade fundado na recta ratio. • Recrudescimento do voluntarismo estatal. • O direito internacional deixa de ladoo direito natural e das gentes sobre os estados para tornar-se o direito entre os estados. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 25 A TERCEIRA FORMAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL A humanização do direito internacional “Artigo I Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.” Fo n te : U N IC E F Declaração Universal dos Direitos Humanos – Paris, 1948 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICOAULA 26 Botão 68: Page 4: Page 5: Page 6: Page 7: Page 8: Page 9: Page 10: Page 11: Page 16: Page 17: Page 18: Page 19: Page 20: Page 21: Page 22: Page 23: Page 24: Page 25: Page 26: Botão 69: Page 4: Page 5: Page 6: Page 7: Page 8: Page 9: Page 10: Page 11: Page 16: Page 17: Page 18: Page 19: Page 20: Page 21: Page 22: Page 23: Page 24: Page 25: Page 26: Botão 100: Page 13: Botão 101: Page 13: