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Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 1 Condutos interligando reservatórios Carlos Amilton S. Santos Engenheiro Agrônomo MSc. Irrigação e Drenagem – USP Dr. Engenharia do Ambiente – IST (PORTUGAL) 1 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 2 Condutos interligando reservatórios Energia total A = Energia total em E’ Somente haverá fluxo de um ponto de maior energia para um ponto de menor energia E total E’ = ZE + Pe/γ Quando dois reservatórios são interligados por uma tubulação e se deseja saber a vazão que escoa nessa tubulação, basta conhecer o desnível de água entre os reservatórios, o diâmentro, o comprimento eo coeficiente de perda de carga na tubulação e utilizer a equação de perda de carga, como visto em condutos equivalentes. No entanto, quando os condutos interligam três ou mais reservatórios, não é possivel saber a priori o sentido de escoamento em todos os trechos da tubulação. É evidente que o reservatório masi elevado fornecerá agua ao sistema, enquanto o mais baixo receber água deste. Entretanto, os reservatórios intermediários poderão tanto receber quanto fornecer água ao Sistema. 2 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 3 Condutos interligando reservatórios ZR1 - CPE = ΔhTR1-E ZR2 - CPE = (+/-) ΔhTR2-E CPE – ZR3 = ΔhTRE-3 ∑QA = 0 + para as vazões que chegam em E - para as vazões que saem do ponto E 3 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 4 Condutos interligando reservatórios ZR1 - CPE = ΔhTR1-E ZR2 - CPE = (+/-) ΔhTR2-E CPE – ZR3 = ΔhTRE-3 ∑QA = 0 ∑QA = 0 Substituindo o valor da perda de carga por equação de perda de carga continua, neste caso usamos a equação empregado no método dos comprimentos virtuais, temos: 4 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 5 Condutos interligando reservatórios Considerando Z1 > Z2 >Z3 , logo conclui-se que: → o sentido do escoamento no trecho 1-3 é de B para E e de E para G. → No trecho 2, o sentido do escoamento tanto pode ser de E para D como de D para E, dependendo da cota piezométrica (P/γ) em E. 5 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 6 Condutos interligando reservatórios ● Se o reservatório R3 é alimentado pelos outros dois reservatórios e Q1 + Q2 = Q3 ● Se o reservatório R1 alimentada os outros dois reservatórios e Q1= Q2 + Q3 ● Se o reservatório R2 não recebe nem cede água, logo: Q1= Q3 e Q2 = 0 6 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 7 Este método consiste numa técnica analítica para solução do sentido do fluxo com 3 reservatório interligados. A forma de se obter o sentido do fluxo no trecho DE é fazendo a hipótese que , ou seja, Q2=0 Método de Belanger 7 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 8 Este método consiste numa técnica analítica para solução do sentido do fluxo com 3 reservatório interligados. A forma de se obter o sentido do fluxo no trecho DE é fazendo a hipótese que , ou seja, Q2=0 Método de Belanger 8 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 9 Método de Belanger Exercício1: a ser resolvido pelo Método de Belanger 9 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 10 Método de Belanger Este problema pode ser resolvido por 2 maneiras. A primeira pelo método de Belanger Inicialmente, atribui-se cota piezométrica no entroncamento igual a cota do reservatório, isto é, a Energia total no entroncamente fica igual a energia no reservatório intermediário, ou seja: Hfad= 10 mca A diferenca de conta entre os reservatórios D e C =Hfdc= 10 mca 10 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 11 Método de Belanger Este problema pode ser resolvido por 2 maneiras. A primeira pelo método de Belanger Inicialmente, atribui-se cota piezométrica no entroncamento igual a cota do reservatório, isto é, a Energia total no entroncamente fica igual a energia no reservatório intermediário, ou seja: Hfad= 10 mca A diferenca de conta entre os reservatórios D e C =Hfdc= 10 mca 11 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 12 Método de Belanger Como QAD < QDC , existe uma vazão adicional contribuindo para o trecho DC que é proveniente de BD. Logo o escoamento ocorre no sentido de B para D. A solução do conjunto de 4 equações e 4 incógnitas resolva em: 100,0 – Piez.D = 72,62.QAD2 90,0 – Piez.D = 72,62.QDB2 Piez.D – 80,0 = 47,59.QDC2 QAD + QDB = QDC Piez.D = 89,63 m; QAD= 0,38 m3/s ; QDB= 0,07 m3/s; QDC= 0,45 m3/s ∑QA = 0 12 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 13 Condutos Equivalentes Dessa maneira, para representar genericamente uma equação de perda de carga unitária, pode ser utilizada a expressão genérica: Equação geral Em que , n e m são parâmetros próprios da equação utilizada Para equação Universal fica ; n=2 ; m=5 Para equação de Hazen Williams fica =10,64.C -1,85 ; n=1,85 ; m=4,87 13 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 14 Condutos Equivalentes Dessa maneira, para representar genericamente uma equação de perda de carga unitária, pode ser utilizada a expressão genérica: Equação geral Em que , n e m são parâmetros próprios da equação utilizada Para equação Universal fica ; n=2 ; m=5 Para equação de Hazen Williams fica =10,64.C -1,85 ; n=1,85 ; m=4,87 14 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 15 Condutos em Série 15 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 16 Condutos em Série 16 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 17 Usando a equação Universal: Usando a equação de Hazen-Willians: ou Condutos em Série 17 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 18 Condutos em Paralelo 18 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 19 Condutos em Paralelo Usando a equação Universal: Usando a equação de Hazen-Willians: 19 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 20 Uma adutora interliga dois reservatórios cuja diferença de nível é de 15,0 m. Esta adutora é composta por dois trechos ligados em série, sendo o primeiro de 1000 m de extensão e diâmetro de 400 mm e o outro 800 m de comprimento e 300 mm de diâmetro. Ambos os trechos possuem um coeficiente de perda da equação universal igual a 0,020. Desconsiderando as perdas de carga localizadas, pede-se: a) Determinar a vazão escoada; b)Calcular a nova vazão se for instalada, paralelamente ao trecho 2, uma tubulação com 900 m de comprimento, 250 mm de diâmetro e com o mesmo coeficiente de perda de carga ( f = 0,020) L1=1000m D1=400mm L2=800m D2=300mm R2 R1 PCE 15,0 m Exercício 1 20 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 21 a) Determinar a vazão escoada; L1=1000m D1=400mm L2=800m D2=300mm R2 R1 PCE 15,0 m Exercício 1 Resposta; = = 0.00165 Q1 = Q2 = Q ) Q = 0.146 m3/s 21 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 22 b)Calcular a nova vazão se for instalada, paralelamente ao trecho 2, uma tubulação com 900 m de comprimento, 250 mm de diâmetro e com o mesmo coeficiente de perda de carga ( f = 0,020) L1=1000m D1=400mm L2=800m D2=300mm R2 R1 PCE 15,0 m Exercício 1 Resposta; Adotando-se por facilidade de calculo De = 0.40 m e = = 1321 m 22 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 23 b)Calcular a nova vazão se for instalada, paralelamente ao trecho 2, uma tubulação com 900 m de comprimento, 250 mm de diâmetro e com o mesmo coeficiente de perda de carga ( f = 0,020) L1=1000m D1=400mm L2=1321m D2=400mm R2 R1 PCE 15,0 m Exercício 1 Este artificio conduz à simplificação mostrada na figura aolado ) Q = 0.200 m3/s 23 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 24 Exercício 2 Sendo de 1,20 m s-1 a velocidade no trecho de comprimento L1 do sistema de tubulações da figura a seguir, determinar a diferença de nível H (C = 120) 24 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 25 Exercício 3 Na figura a seguir PA = 7,4 kgf/cm2 e para todos os tubos f = 0,03. Qual a pressão em B, desprezando-se as perdas localizadas ou acidentais? D1 = 300 mm L1 = 600 m D2 = 450 mm L2 = 475 m A B Q = 500 l/s Q = 500 l/s 25 Hidráulica - @ Carlos Amilton S. Santos, 2019 26 Bibliografia Básica: AZEVEDO NETO, J. M.; ALVAREZ, G. A. Manual de Hidráulica. 7a ed., São Paulo. Ed. Edgard Blucher, 2003. 669P. BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos da Engenharia Hidráulica. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 440p. Bibliografia Complementar: MACINTYRE, A. J. Bombas e instalações de Bombeamento. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara 1989. Vianna, Marcos Rocha. Mecânica dos Fluidos para Engenheiros, Imprimatur, Belo Horizonte: UFMG, 2004. 340p. 26 image1.png image2.png image3.png image30.png image4.jpeg image7.png image5.png image6.png image8.jpeg image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.jpeg image17.png image18.png image15.png image16.png image21.png image19.png image20.png image22.wmf m n D Q J × b = image23.wmf g . f 8 2 p = b oleObject2.bin oleObject1.bin image24.png image25.png image100.png image110.png image26.wmf f f f f f L D L D L D L D . . . L D 5 1 1 1 5 2 2 2 5 3 3 3 5 n n n 5 = + + + + image27.wmf L C D L C D L C D L C D 1,85 4,87 1 1 1,85 1 4,87 2 2 1,85 2 4,87 n n 1,85 n 4,87 = + + + . . . image8.png image90.png image28.jpeg image170.png image180.png image190.png image29.wmf D L D L D L D L 1 5 1 2 5 2 n 5 n 5 1 2 f f f f n = + + + . . . image30.wmf C D L C D L C D L C D L 2,63 0,54 1 1 2,63 1 0,54 2 2 2,63 2 0,54 n n 2,63 n 0,54 = + + + . . . image22.png image23.png image200.png image210.png image26.png image27.png image28.png image240.png image250.png image29.png image31.jpeg image31.png
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