ECOLALIA-APRESENTAC_AOFINAL

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Stella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.com
Material de apoio
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· Fonoaudióloga pela UNEB
· Especialista em Práticas Docentes pela Unijorge
· Especialista em Linguagem
· Mestre em Saude Pública pela Universidad Americana – Py
· Professora de Linguagem e Psiquiatria
· Professora da Pós graduação em linguagem, ABA e TEA – Habitus / FNH / UNIGRAD / IEPSI
Stella•MarCia doosoSrandtoes Mnonatediroora da Pós-graduação em Linguagem e TEA FNHstellamariamonteiro@hotmail.com
· Especializanda em Terapia analítico-comportamental Unijorge
· Formação em ABA / Floortime / Integração Sensorial / PlusHand / PROMPT / Denver II / Bayley III / TEACCH
· Consultora em Aquisição Bilingue – Qatar / Doha
· Consultora do Projeto Kirari – Japão
· Diretora Acadêmica da META – Serviços e Formação em Saúde
Stella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.comhistórico
· Itard (1825), médico, primeiro a definir em literatura o termo = ECOLALIA.
· Eco no comportamento = Ecopraxia.Stella Maria dos Santos Monteiro
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· Romberg (1898) considerada como um sintoma.
· Kanner, 1943 primeiro a discorrer sobre o tema, com o enfoque no autismo infantil/psicose infantil.
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· Tendência para repetir palavras ou frases dos outros (Bar, 1898)
· Repetição de frases completas (Kanner, 1946)
· Repetição exata de uma parte do enunciado modelo (Shapiro e Lucy, 1977).
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· Repetição de enunciados produstezllamiadriamoonsteirop@hootmrail.coom utros (Prizant & Rydell, 1984).
· Repetição não significativa da fala dos outros.(SCHULER, 1979)
· REPETIÇÕES, OU DE SUAS PRÓPRIAS EMISSÕES OU DE OUTROS INTERLOCUTORES, NITIDAMENTE SEM INTENÇÃO COMUNICATIVA. (BERNARD-OPTIZ, 1982)
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Está presente no desenvolvimento da linguagem na criança dita normal.
ECOLALIA
Repetição fora do contexto
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X CRIANÇA TÍPICA
Tiradas de papagaio: composição da fala por seus próprios meios denotando enunciados emitidos...
Ex: Rádio globo, coca-cola (emissões tardias).
ECOLALIA:repetição e s
A criança em fase de aquisição, fala sozinha, sem o intuito de interação.
Essa ecolalia, não é uma simples
CRIANÇA TÍPICA
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na língua.
im a entrada da criança
Especularidade: repetição da fala dos outros no processo de aquisição de linguagem.
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ECOLALIA: AUTISMO
· Tendo em mente que a aprendizagem acontece através da imitação do comportamento do outro, tal habilidade em ecoar é propícia ao desenvolvimento da linguagem, levando em consideração principalmente o fato de que, no desenvolvimento normal, as pessoas passam por um
período muito significativo de eSctellaoMalriaadols Siaantos.MonPteiroo	rém é necessária muitastellamariamonteiro@hotmail.com
atenção para que tal comportamento ecóico não se torne patológico.
· A habilidade de ecoar se torna inabilidade a partir do momento em que o conteúdo da informação está afetado, comprometendo as trocas comunicativas e, consequentemente, dificultando as interações sociais.
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ECOLALIA: AUTISMO
· A ecolalia dita normal se diferencia pela sua continuidade e por muitas vezes ser a única fala de crianças com autismo.
· Fala não dirigida ao outro.
· Não construção do ser falante.
· Tardia e imediata e mitigada.
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Imediata: pode ocorrer em pouco tempo ou imediatamente após a fala modelo
Tardia: pode ocorrer após um tempo significativamente maior de
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sua produção
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ECOLALIA: TIPOS (PACCIA E CURCIO, 1982)
Mitigada: podem ser feitas modificações da emissão ecoada, seja imediata ou tardia, para fins comunicativos
Independente da forma como a ecolalia aparece, o que prevalece é a dúvida do quanto tal comportamento pode ser aproveitado para incentivarmos a comunicação.
(PACCIA
e cursio, 1982)
· 
Pesquisa Com Cinco Crianças Autistas.
· O Tipo De Questão Do Examinador Influencia A Ocorrência De Ecolalias, Mais Do Que A Compreensão De Sentenças.
· Perguntas Que Exigiam Respostas Do Tipo Sim/Não
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Freqüestnellatmeariammoneteirno@thoetmaCil.coam usavam Mais Ecos Que Questões Do Tipo
"Qu" (O Quê? Quem? Quando? De Quem?) E Estas, Mais Do Que Simples Complementação De Sentenças.
· As Crianças Que Não Manipulam Os Aspectos Prosódicos Dos Discursos São Consideradas Lingüisticamente Mais Afetadas Que Aquelas Que Reestruturam Seus Ecos Prosodicamente.
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· 
As ecolalias tardias foram divididas em:
· ecolalias próprias (self),
· ecolalias dos outros (other)
· ecolalias impessoais (impersonal)
· todas foram consideravelmente estereotipadas.
(Sterponi e Shankey, 2014)
· O primeiro estudo que buscou pesquisar a existência de intenção comunicativa na ecolalia imediata, e quais seriam suas funções específicas, realizou a análise das enunciações de quatro crianças autistas, altamente ecolálicas.
· Há intençãocomunicativa nas eSctelloa Mlaraia dlois aSansto.s Monteirostellamariamonteiro@hotmail.com
· categorias funcionais para a ecolalia imediata: não-focalizada; troca de turno; declarativa; ensaio; auto-regulatória; resposta afirmativa e pedido.
· Aspectos segmentais, supra-segmentais, não verbais e ambientais foram levados em consideração na criação das categorias.
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Sete categorias funcionais distintas:
· não focalizada;
· Manutenção de contato;
· declarativa;
· experimental;
· auto-reguladora;
· Afirmativa;
· regulatória.
Ecolalia tardia: menos estudada que a ecolalia imediata por ser mais dificilmente identificável.
Prizand e rydell, 1984)stellamariamonteirob@haotmsaeil.coamdas nos vários aspectos.
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Quatorze categorias de ecolalia tardia,
Os resultados mostraram que todos os sujeitos produziram mais ecolalia tardia interativa do que não-interativa, evidenciando que a intenção comunicativa pode ou não estar subjacente à produção da ecolalia tardia.
Ecolalia x
estereotipia vocal
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· Investigou a freqüência da ecolalia imediata em seis crianças autistas em ambientes com interlocutores e figuras de objetos de diferentes graus de familiaridade, e, também, com diferentes tarefas.ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
(Charlop, 1986)
maior ocorrência de ecolalia emStellasMiartia duos aSançtosãMonoteiro "pessoa não familiar/figura de•
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objeto não familiar", seguida pela situação "pessoa familiar/figura de
objeto não familiar", sugerindo que os estímulos estranhos estão associados à maior freqüência de ecolalias, que os tipos de interlocutores e de ambientes.
· O estudo acentua que se deve tirar proveito da ecolalia imediata em terapia, ressaltando seu valor comunicativo.
Tenho maisperguntas
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que respostas
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A ecolalia pode ser reduzida a um repetição sem nenhum valor simbólico, nenhuma intenção comunicativa, nenhum outro sentido?stellamariamonteiro@hotmail.com
· É possível que o autista esteja, de alguma forma, afetado pelo funcionamento da língua?
· É possível fazer uma leituraStelladMaaria does Sacntoos Molnateirolia tentando alguma aproximação com os campos da linguística, daaquisição de linguagem?
· É possível encontrar mudanças nas produções ecolálicas ao longo do tempo?
· Será que se poderiam encontrar singularidades nas produções ecolálicas de diferentes sujeitos?
· É coerente situar o autista, conforme postulam alguns autores, como estando fora do campo da linguagem?
· A ecolalia pode nos fornecer elementos que ajudem a esclarecer a posição subjetiva do autista diante da língua?
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· É possível apreender, através do estSuteldla Moaria ddosaSanetoscMoontelirao indícios da subjetividade na criança autista?stellamariamonteiro@hotmail.com
lia,
· Quem é esse outro que nos fala através da fala ecolálica?
· Quais os efeitos dessa fala naquele que a escuta?
Pré-requisitos para a fala funcionalStella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.com
1. Conhecer e reconhecer a função da linguagem
2. utilizar e manipular os recursos de linguagem
3. repetição para fixação e treino
4. enfim, a fala!
Funções executivas
As Funções executivas estão entre os aspectos mais complexos da cognição e envolvem:
· Seleção de Informações;
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· Integração de informações (novas e armazenadas);
· Planejamento e monitoramento de ações;
· Flexibilidade cognitiva.
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Comportamentos que permitem ao indivíduo interagir no mundo de maneira intencional envolvem a formulação de um plano de ação que se baseia em experiências prévias e demandas do ambiente atual.
Estas ações precisam ser flexíveis e adaptativas e, por vezes,
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monitoradas em suas várias etapas de execução.
Estas operações, denominadas funções executivas, visam ao controle e à regulação do processamento da informação no cérebro (Gazzaniga, Ivry e Mangun, 2002).
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Ainda não se tem um consenso quanto aos termos apropriados ou suas atribuições, mas algumas características das funções executivas são claras:
· 1) refere-se ao controle voluntário e consciente sobre o ambiente circundante e sobre a ação necessária para administrar contingências em função de um objetivo;
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· 	2) a expressão de sua valência se dá no concatenar entre sensação, cognição e ação (Mesulam, 1998).
· 3) não é uma entidade única, engloba processos de controle de função distintos;
· 4) envolve-se nos âmbitos cognitivo, emocional e social (Stuss e Alexsander, 2000).
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Funções executivas
		Memória Operacional
Controle Inibitório
Flexibilidade Cognitiva
•
•
•
•
Fonologica Episódica Semantica
Visuoespacial
•
Controle de
•
•
Insteltlamearriamfoenteriroê@hnotmcaiil.caom Inibição de resposta
Autorregulação
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•
•
•
Criatividade
Teoria da Mente
Coerência Central
Raciocínio Resolução de Problemas 	Planejamento		Automonitorar
(Diamond, 2013; Lima, 2015)
Teoria da Coerência Central
· 
Coerência central seria a tendência para integrar informação em um contexto (Frith, 1989).
Stella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.com· Esta autora sugere que a
superioridade demonstrada por autistas em testes de figuras ocultas e em tarefas similares se deve a uma certa imunidade aos efeitos do contexto, tal como pode ser vista nos autistas.
· os déficits da criança com autismo são primariamente causados pela falta de coerência central, que é a habilidade de a criança interpretar informações de forma integrada e com sentido.ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
· Uma criança com falhas em coerência central foca em partes e detalhes de
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informações e não consegue intsetellgamarriaámon-teliroa@hsotmaeil.comm	um todo provido de sentido.
· Essa teoria explica, além dos prejuízos, também o bom desempenho que as crianças com autismo têm em tarefas como figuras escondidas e desenho de blocos que necessitam de processamento local, em vez de global
· (Plaisted et al., 2003; VARANDA e FERNANDES, 2011).
autista com 9 anos de idade: o que é isto?Stella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.com
	Stella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.com
é um quadrado
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o que é isto?
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é uma balança
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autista com 9 anos de idade: o que é isto?	i
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chuveiro
· Teoria da Coerência central, que é a tendência de processar a informação de modo global, integrando diversas informações para elaborar um significado maior. No TEA, há uma “falha” da tendência natural em juntar partes de informações para formar um “todo” provido de sentido.
· 	 Falha na teoria da coerênciaStcellaeMarnia dtosrSaantols Molnteeirova a comportamentos como dificuldade em conceituar/significar, em estabelecer associações e em generalizar conhecimentos, tendência ao literal e concreto, dificuldade em distinguir a informação relevante e irrelevante.stellamariamonteiro@hotmail.com
· É importante procurar fazer perguntas claras e objetivas, o uso de suporte/rotina visual também pode ser um recurso interessante.
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Pacientes com lesões pré-frontais apresentam sinais e sintomas similares aos de pessoas com autismo
Stella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.com· pr
ejuízo no juízo crítico relacionado
à regras sociais
· problemas atencionais
· prejuízo na memória de trabalho
· perseveração
Stella Maria dos Santos Monteiro stellamariamonteiro@hotmail.comMas o que é função executiva?
“Digite uma citação aqui.”
–Jaime Silveira
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Por outro lado, enquanto SCHULER e BALDWIN (1981) afirmam que a ocorrência de ecolalia persistente no autismo sugere que não é o sistema auditivo em si que está bloqueando a linguagem. WETHERBY, KOEGEL e MENDEL (1981), através de um estudo com escuta dicótica em crianças autistas com audição monoaural normal, constataram que as crianças sem
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ecolalia produziram resultados nostelrlammariamaontieisro@htotmaailm.com bém em escuta dicótica, mas
que as crianças com ecolalia produziram resultados de escuta dicótica indicativos de disfunção central no hemisfério dominante para a linguagem. Estes autores concluiram que o mecanismo subjacente à ecolalia no autismo pode ser o desenvolvimento perturbado das áreas de associação cortical superior.
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Alguns autores (CHARNEY, 1980; PACCIA e CURCIO, 1982; PRIZANT e
DUCHAN, 1981 e SIMON, 1975), falam especificamente em limitações na compreensão linguística, associando, assim, a produção ecolálica ao tipo de emissão precedente. Aparentemente, haveria dificuldades especiais com a estrutura proposicional da emissão oficiadora e com as relações
de sujeito e predicado, na medSteilladMaraia doseSamntos Monqteiruo	e frases menos compreendidas,stellamariamonteiro@hotmail.com
afirmaçõcs e questões tendem a ser mais ecoadas que frases simples e jogos de complementaçãode sentenças.
Entretanto, como observa SIMON (1975), não é fácil determinar porque ocorre ecolalia em alguns casos e não em outras em que a compreensão também é mínima.
A crianças autistas podem usá-la se:ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
ECOLALIA: qual o propósito?
· 	Não souberem o significado de palavras individuais ou o propósito ou o uso das perguntas. Nesses casos,Stealla Msariacdors SiaantosnMoçnteairos usarão frases que ouviram para se comunicar. Por exemplo, dizer: "Você quer um biscoito?" em vez de: "Posso pegar um biscoito?“stellamariamonteiro@hotmail.com
· Elas estiverem estressadas. A ecolalia é mais fácil do que a fala espontânea, e portanto mais simples de usar durante o estresse. Por exemplo, um autista em uma sala cheia de gente pode sofrer para processar todo o ruído e o movimento ao redor dele, por isso formar frases completas pode ser demais.
· Elas estiverem se sentindo da mesma maneira que se sentiram em outro momento no qual a frase foi usada. A ecolalia pode transmitir sentimentos. Por exemplo, a criança pode dizer: "A piscina está fechada hoje" para expressar todo tipo de frustração porque houve uma vez em que a piscina estava fechada e ela ficou deceStelpla Mcariaidoos Snantaos Mdontaeiro.ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
ECOLALIA: qual o propósito?
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· Elas precisarem de tempo para pensar. Por exemplo, quando perguntam o que ela deseja jantar, uma pessoa autista pode perguntar a si mesma: "O que deseja jantar?" para demonstrar que ouviu e ganhar um tempo para pensar.
· Elas estiverem tentando se conectar. A ecolalia pode ser usada como um jogo ou uma piada. Um mecanismo de autorregulação.
· Deixe claro para qual o momento em que é adequada a repetição: muitas ecolalias acontecem porque nem sempre está claro o momento que a criança deve repetir. Modelos lingüísticos são dados constantemente às pessoas que, após repetir, recebem um reforçamento pela resposta dada. Se você quer que a criança repita, dê o comando: “repete”.ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
ECOLALIA: orientações
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· Esteja sempre atento ao que ela está produzindo verbalmente: sempre que as produções forem espontâneas, dê um reforço diferencial.
· Quando repetir uma instrução: É necessário que execute a ação sem repetir o que lhe foi dito. Instrua-a novamente e a ajude imediatamente a fazer a ação. É importante ter o entendimento que a ação deve ser executada rapidamente e com o suporte físico para que não haja tempo de repetição.
ECOLALIA: orientações
· Quando repetir um comentário: aceite a repetição, mas não a reforce. Tenha sempre a preocupação em usar comentários, elogios e etc diferentes, para enriquecer o vostcellaamarbiamuonteliroá@hrotmiaoil.comexpressivo da criança.Stella Maria dos Santos Monteiro
· Quando a repetição for tardia: sempre que possível contextualize, ou seja, dê função para a fala emitida. Porém, caso a emissão não tenha contexto e, principalmente, se persistir, a mesma precisa ser investigada.
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· Saiba o propósito dos roteiros. Os autistas podem confiar neles para facilitar a comunicação. Muitas crianças com essa condição repetem palavras e frases como uma maneira de dizer: "Ouvi o que você disse e estou pensando na resposta". Tente permanecer calmo e pacienStteella Maariaodos Sianntots Meonrteairo gir com a criança. Se você pensar no fato de que a ecolalia tem um propósito comunicativo e não é apenas uma maneira de frustrar as pessoas, pode conseguir vê-la do ponto de vista da criança.ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
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· Ensine o roteiro "Eu não sei". As crianças autistas devem ser incentivadas a responder “Eu não sei" para as perguntas cujas respostas não sabem. Há evidências que sugerem que treinar uma criança para dar essa resposta quando apropriado ajuda no aprendizado e no uso correto dessa nova frase.
· Induza ela a dar a resposta correta. As crianças podem usar a ecolalia quando não sabem como responder ou como transformar seus pensamentos em palavras apropriadas. FornecSetellarMariua doms Santors Moontteiroeiro ajuda-as a saber o que dizer.ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
ECOLALIA: orientações
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· Essa abordagem só funciona para perguntas que sempre tenham a mesma resposta. Por exemplo, não daria certo com "Qual a cor da sua camiseta?", porque a cor vai mudar a cada dia.
· Ensine roteiros que se concentrem nas necessidades. Se uma criança autista não consegue comunicar suas necessidades, ela pode se tornar frustrada ou estressada e ter uma crise. Os roteiros ajudarão a criança a dizer a você do que precisa, permitindo que o problema seja corrigido antes que ela seja levada ao extremo e comece a griSttelala Mraria odosuSantocs Mhontoeirorar. Exemplos de roteiros incluem:ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
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· Preciso de um tempo.
· Estou com fome.
· Está muito alto.
· Pare, por favor
· Use as palavras exatas que quer que ela utilize. O modelo deve incluir as palavras e frases exatas que a criança possa entender, aprender e reproduzir. Ele as ajuda a compreender como colocar em frases aquilo que se quer dizer. Por exemplo, você já sabe que a criança não gosta de brincar com um certo brinquedo, mas para ensiná-la a expressar isso verbalmente, você pode oferecer o obSjteellatMoaria deos SuantsosaMrontefirorases ou palavras como: "Não, obrigado"ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
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ou: "Eu não quero".
· Quando a criança usar a frase desejada, dê a ela o resultado esperado. Por exemplo, se a criança disser: "Eu quero mais, por favor", dê mais a ela.
· Se você repetir a frase várias vezes e a criança não responder, faça a ação desejada. A criança começará a associar a frase com a ação. Em seguida, tente novamente mais tarde. Com o tempo, a criança começará a usar a frase.
· Deixe algo não dito nas suas frases e aponte para a resposta. Se pretende dar a seu filho um lanche ou se for hora dele tomar leite, você pode modelar dizendo: "Quero tomar 	 (aponte para o leite e diga "leite"). Ou diga: "Gostaria deECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
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	" (aponte para o lanche e diga "lanchar"). Com o tempo, a criança preencheráStella Maria dos Santos Monteiro
o silêncio sozinha.
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· Faça declarações a seu filho, em vez de perguntar. É melhor evitar questões como: "Você quer?" ou "Quer ajuda?", pois ele repetirá as perguntas. Em vez disso, diga o que ele deve dizer. Por exemplo, se você o vir tentando alcançar algo, em vez de perguntar "Quer que eu te ajude?", tente dizer: "Me ajude a alcançar meu brinquedo, por favor" ou "Me levante para que eu possa alcançar meu livro". Encoraje-o a repetir a frase. Em seguida, a criança repetindo ou não, ajude-a.
· Evite dizer o nome da criança no final das frases. Ela começará a repeti-lo, o que não fará sentido. Ao dizer "Oi" ou "Boa noite", diga apenas a frase, sem o nome da criança depois. OSteulla M,ariavdosoSacntosêMontpeiroode dizer o nome dela primeiro e então pausar e dizer o que pretende depois. Quando precisar elogiar a criança por algo que ela fez bem, em vez de usar o nome dela, utilize apenas a frase ou palavra de elogio. Em vez de: "Muito bem, Alex!", diga apenas: "Muito bem!" ou demonstre com ações como um beijo, um tapinha nas costas ou um abraçoECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
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ECOLALIA: terapia
· Existência de funções comunicativas.
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· Existência de intenção comunicasteltlamiavriamaon.teiro@hotmail.com
· Mesmo na ecolalia tardia, encontra-se intenção comunicativa.
· Ecolalia: Imediata x tardia
ECOLALIA: terapia
· A ecolalia, embora conhecida na literatura científica e na prática clínica, ainda traz pontos dediscussão sobre sua função comunicativa, o que consequentemente influencia a forma de lidar e intervir terapeuticamente com esta característica e diante de todos os aspectos envolvidos no desenvolvimento da linguagem. Isto quer dizer, que a maneira como o terapeuta entende aStellalMianriagdous Saantgos eMomnteiro irá influenciar suas ações frente à criança. Por exemplo, se o terapeuta reconhece significado e função comunicativa em uma frase ecolálica, ele buscará compreendê-la em seu contexto comunicativo, atribuir significado e incentivar a criança a expressar-se pelos meios comunicativos que ela possui, sejam eles fala ecolálica ou não. Enquanto que, se o terapeuta entende que não há qualquer significado em uma fala ecolálica, sua forma de agir pode ser tentar extinguir a ecolalia, sem atribuir significado a ela. Estes são apenas alguns exemplos simples (para fácil entendimento) sobre as muitas possibilidades de interpretação e atuação frente à comunicação de crianças com autismo.stellamariamonteiro@hotmail.com
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https://www.youtube.com/watch?v=0n1pNmZHGVg
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https://www.youtube.com/watch?v=jAVJeGdguxY
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https://www.youtube.com/watch?v=FXq7VvE6V_4
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Apesar de a ecolalia ser considerada por muitos estudiosos como uma característica ou sintoma das dificuldades comunicativas no autismo, não podemos entendê-la separadamente do contexto em que ocorrem, nem tampouco separadamente de quem está falando. Devido às dificuldades de interação de pessoas autistas descritas na literatura, consideramos esta estratégia comunicativa de grande valor. Estudos de diversos autores15,25,27-28 nos dão exemplos de como a ecolalia pode ser útil à prática clínica.
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(saad e goldfeld, 2009; Schuler, 2003; bernarsdtell-amoarpiamtointzeir,o@2ho0tma0il.0com; tarplee e barrow, 1999;)
Análises estruturais do comportamento ecolálico devem sempre ser acompanhadas de uma análise funcional, para que quaisquer decisões sobre as técnicas de intervenção adequadas sejam tomadas3. A extinção indiscriminada de todas as formas de ecolalia não é aconselhada, por causa das funções comunicativas que a mesma pode vir a assumir para a criança autista.
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A noção de intenção comunicativa deve ser o foco inicial nos esforços de intervenção da linguagem6.
Não é a produção de uma resposta adequada de umdos interlocutores que dete
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rmina o sucesso ou
fracasso da comunicação no processo terapêutico,
mas sim, o estabelecimento de uma situação de interação em que ambos exerçam trocas significativas
(Fernandes, 2003; bernard-opitz, 1982)
http://www.projetoamplitude.org/com-a-palavra-amplitude/ecolalia-aliada-ou-vila-da- comunicacao-de-autistas/ECOLALIA | MATERIAL DE APOIO
Referências
http://pt.wikihow.com/Parar-a-Ecolalia-em-Crian%C3%A7as-com-Autismo http://diariomaedeumautista.blogspotS.tecllaoMamria d.osbSarn/tos2Mo0nte1iro2/09/ecolalia-principios-gerais-para-stellamariamonteiro@hotmail.com
o.html
http://www.portaleduka.com.br/materia/psicopedagogia/psicopedagogia-na-escola/ autismo-e-fala-o-que-e-ecolalia-como-ajudar-
https://soparamaes.wordpress.com/2015/05/08/como-parar-a-ecolalia-em-criancas-com- autismo/
http://anapaulahsj.blogspot.com.br/2014/07/o-que-e-ecolalia.html
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