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14 Plano Nacional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes

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Aula 08 - Profª Nilza
Ciciliati
Prefeitura de Pouso Alegre-MG
(Cuidador Social) Conhecimentos
Específicos - 2023 (Pós-Edital)
Autor:
Nilza Ciciliati, Ricardo Torques,
Coimbra Evarista Almeida
10 de Janeiro de 2024
10777696797 - Ivan Roberto Rabelo
Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida
Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Plano Nacional de Enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes 3
..............................................................................................................................................................................................2) Lista de questões - Plano Nacional de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescente 21
..............................................................................................................................................................................................3) Questões Comentadas Plano Nacional de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescente 33
..............................................................................................................................................................................................4) Resumo - Plano Nacional de Enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes 54
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PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA 
SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
Considerações Iniciais 
Olá! Aqui é a profa. Nilza Ciciliati e seja bem-vindo(a) para 
mais uma aula de conhecimentos específicos! 
Nesta aula vamos falar sobre um assunto extremamente 
importante e delicado: o Plano Nacional de Enfrentamento da 
Violência Sexual contra crianças e adolescentes. Vamos entender 
um pouco mais sobre o histórico desse plano, o processo de revisão, 
o marco normativo, a relação com o orçamento público e as 
diretrizes conceituais e metodológicas. Vamos começar? 
A proposta da aula é apresentar o tema de forma leve, 
simples e objetiva, dando relevância para os tópicos que você 
realmente precisa aprender para realizar uma prova de forma 
satisfatória. 
 
Então vamos lá? Ótima aula e bons estudos! 
Deixo aqui meus contatos nas redes sociais e no Canal do YouTube: 
 
Instagram: @nilzaciciliati e @profnilzaciciliati 
Canal Telegram: https://t.me/profnilzaciciliati 
YouTube: https://www.youtube.com/@NilzaCiciliati 
 
 
 
 
 
Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida
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Aspectos Históricos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência 
Sexual contra crianças e adolescentes 
 O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual 
contra Crianças e Adolescentes1 foi aprovado pelo Conselho 
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), 
em 12 de julho de 2000, no marco comemorativo aos 10 anos 
do Estatuto da Criança e do Adolescente, que reuniu em 
Brasília cerca de 2000 pessoas, no Encontro Nacional de 
Entidades organizado por um conjunto de ONGs do 
movimento de defesa dos direitos da criança e do adolescente. 
 No Plano estão as diretrizes que oferecem a síntese 
metodológica para a reestruturação de políticas, programas e 
serviços de enfretamento à violência sexual, consolidando a 
articulação como eixo estratégico e os direitos humanos 
sexuais da criança e do adolescente como questão 
estruturante. 
 
 
 Isso mesmo! Incialmente ele foi apresentado como: 
➢ Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil. 
 O Plano foi elaborado em junho de 2000, durante o Encontro Nacional ocorrido em Natal (RN) 
e consolida o processo no qual foram definidos por meio de consensos entre diferentes setores e 
segmentos, as diretrizes gerais para uma política pública de enfrentamento à violência sexual 
infanto-juvenil. 
 
 Vejamos quais eram os objetivos gerais e específicos do Plano Nacional de 2000: 
 OBJETIVO GERAL 
➢ Estabelecer um conjunto de ações articuladas que permita a intervenção técnico – política e 
financeira para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. 
 
1 Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_nacional_enfrentamento_violencia_sexual_infantol.pdf 
Você sabia que o Plano Nacional de 
Enfrentamento da Violência Sexual contra 
Crianças e Adolescentes tinha outro nome? 
Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida
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 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
➢ Realizar investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o 
planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças 
e adolescentes. 
➢ Garantir o atendimento especializado às crianças e aos adolescentes em situação de 
violência sexual consumada. 
➢ Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual. 
➢ Fortalecer o sistema de defesa e de responsabilização. 
➢ Fortalecer o protagonismo Infanto-Juvenil. 
 EIXOS ESTRATÉGICOS 
 O Plano Nacional em 2000, tornou-se referência e ofereceu uma síntese metodológica para 
a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir 
de seis eixos estratégicos: 
➢ Análise da Situação – conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e 
adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, pesquisas. 
➢ Mobilização e Articulação – fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de 
combate e pela eliminação da violência sexual; envolve redes, fóruns, comissões, conselhos 
e etc. 
➢ Defesa e Responsabilização – atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a 
impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. 
➢ Atendimento - garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos 
adolescentes em situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais 
especializados e capacitados. 
➢ Prevenção - assegurar ações preventivas contra a violência sexual. Ações de educação, 
sensibilização e de autodefesa. 
➢ Protagonismo Infantojuvenil – promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela 
defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus direitos. 
 
 Após o processo de revisão 2012/2013 o Plano tem novo nome (Plano Nacional de 
Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes)2 e novos eixos prioritários: 
 
2 Disponível em: https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/sedh/08_2013_pnevsca.pdf 
Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida
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• Prevenção 
• Atenção 
• Defesa e Responsabilização 
• Participação e Protagonismo 
• Comunicação e Mobilização Social 
• Estudos e Pesquisas 
 
 Tome muito cuidado, pois as Bancas Examinadoras ainda costumam elaborar questões com 
base nos eixos de 2000, mesmo tendo havido o processo de revisão do Plano, em 2013. 
 A seguir, trago um quadro comparativo sobre os eixos estratégicos das duas versões do 
Plano: 
 
QUADRO COMPARATIVO DOS EIXOS 
EIXOS DO PLANO EM 2000 EIXOS DO PLANO EM 2013 
• Prevenção • Prevenção 
• Atendimento • Atenção• Defesa e responsabilização • Defesa e Responsabilização 
• Protagonismo infanto-juvenil • Participação e Protagonismo 
• Mobilização e articulação • Comunicação e Mobilização Social 
• Análise da situação • Estudos e Pesquisas 
 
 O capítulo "Histórico" do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra 
Crianças e Adolescentes apresenta um resumo sobre a evolução das políticas públicas voltadas para 
a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. 
 Alguns pontos importantes abordados no capítulo são: 
➢ Antes da Constituição Federal de 1988, não havia uma legislação específica para a proteção 
dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. A partir da promulgação da Constituição, 
houve uma mudança de paradigma, com a inclusão dos princípios da proteção integral e da 
prioridade absoluta dos direitos da criança e do adolescente. Assim, a visão higienista e 
correcional é substituída pela visão da criança como sujeito de direitos. 
Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida
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➢ O parágrafo 4º do art. 227 da Constituição Federal de 1988 é destacado no capítulo como 
um marco importante na luta contra a violência sexual, pois trata explicitamente do tema e 
estabelece a responsabilidade do Estado em proteger as crianças e adolescentes contra 
qualquer forma de violência, exploração, abuso e negligência. 
➢ O capítulo também destaca promulgação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em 
consonância com a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), que implementa um 
sistema de justiça e de segurança específico para crianças e adolescentes, com a criação de 
Juizados da Infância e Juventude, bem como Núcleos Especializados no Ministério Público e 
Defensoria, além de delegacias especializadas, tanto para atendimento de crianças e 
adolescentes vítimas quanto autores da violência. 
➢ No ano 2000, o Brasil avançou de forma significativa no enfrentamento da violência contra 
crianças e adolescentes, com a aprovação pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e 
do Adolescente (Conanda) do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual 
Infantojuvenil. 
➢ Em 2003, iniciou-se um processo de atualização do Plano Nacional, especialmente, para 
introduzir indicadores de monitoramento e avaliar seu impacto na formulação de políticas 
públicas. 
➢ Em 2008, o Brasil sediou o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de 
Crianças e Adolescentes, alertando para a necessidade de atualização/revisão do Plano 
Nacional, sobretudo para atender as chamadas novas formas de violência sexual, os crimes 
transnacionais e os delitos facilitados pelas tecnologias da informação e comunicação (TICs). 
➢ Em 2010, o Brasil produziu o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, 
no âmbito do Conanda, que significou um marco na formulação de políticas de proteção dos 
direitos, uma vez que reúne os chamados temas setoriais em um único instrumento 
norteador das políticas de proteção, de forma articulada. Suas diretrizes tiveram uma 
interface direta no processo de revisão do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência 
Sexual contra Crianças e Adolescentes. 
 
O Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes é um conjunto de diretrizes que 
visa orientar a execução de políticas públicas para assegurar a promoção, proteção e defesa dos 
direitos essenciais ao processo de desenvolvimento dos ciclos vitais – infância e adolescência – 
conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente. São diretrizes do Plano Decenal: 
• Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e 
adolescentes no âmbito da família, da sociedade e do Estado, considerada as condições 
de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, 
étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política. 
• Universalização do acesso a políticas públicas de qualidade que garantam os direitos 
humanos de crianças, adolescentes e suas famílias e contemplem a superação das 
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desigualdades, afirmação da diversidade com promoção da equidade e inclusão social. 
• Proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados, 
consideradas as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, 
orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade 
e de opção política. 
• Universalização e fortalecimento dos conselhos tutelares, objetivando a sua atuação 
qualificada. 
• Universalização, em igualdade de condições, do acesso de crianças e adolescentes aos 
sistemas de justiça e segurança pública para a efetivação dos seus direitos. 
• Fomento de estratégias e mecanismos que facilitem a participação organizada e a 
expressão livre de crianças e adolescentes, em especial sobre os assuntos a eles 
relacionados, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento, pessoas com 
deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, 
geracional, territorial, nacionalidade e opção política. 
• Fortalecimento de espaços democráticos de participação e controle social, priorizando os 
conselhos de direitos da criança e do adolescente e assegurando seu caráter paritário, 
deliberativo, controlador e a natureza vinculante de suas decisões. 
• Fomento e aprimoramento de estratégias de gestão da Política Nacional dos Direitos 
Humanos de Crianças e Adolescentes fundamentadas nos princípios da indivisibilidade 
dos direitos, descentralização, intersetorialidade, participação, continuidade e 
corresponsabilidade dos três níveis de governo. 
• Efetivação da prioridade absoluta no ciclo e na execução orçamentária das três esferas de 
governo para a Política Nacional e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e 
Adolescentes, garantindo que não haja cortes orçamentários. 
• Qualificação permanente de profissionais para atuarem na rede de promoção, proteção e 
defesa dos direitos de crianças e adolescentes. 
• Aperfeiçoamento de mecanismos e instrumentos de monitoramento e avaliação da 
Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, facilitado 
pela articulação de sistemas de informação. 
• Produção de conhecimentos sobre a infância e a adolescência, aplicada ao processo de 
formulação de políticas públicas. 
• Cooperação internacional e relações multilaterais para implementação das normativas e 
acordos internacionais de promoção e proteção e defesa dos direitos da criança e do 
adolescente. 
 
Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida
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(Instituto AOCP - 2020) Em qual ano surgiu o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual 
Infantojuvenil, com a aprovação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente 
(Conanda)? 
A. 2000. 
B. 2012. 
C. 2009. 
D. 1993. 
E. 1988. 
Comentário: 
No ano 2000, o Brasil avançou de forma significativa no enfrentamento da violência contra crianças 
e adolescentes, com a aprovação pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente 
(Conanda) do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil. 
Gabarito: letra A. 
 
O processo de revisão do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência 
Sexual contra crianças 
 O processo de revisãodo Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra 
Crianças e Adolescentes ocorreu em 2013, com o objetivo de atualizar as estratégias e ações 
previstas no plano, considerando as mudanças no cenário político, social e econômico do país. 
 O processo de revisão envolveu uma ampla mobilização e debate com diversos setores da 
sociedade, incluindo organizações governamentais e não governamentais, especialistas, 
profissionais da área, crianças e adolescentes. 
 Foram realizadas diversas atividades para garantir a participação e o diálogo entre os 
diferentes atores envolvidos no processo de revisão, como oficinas, seminários, consultas públicas, 
entre outras, que resultou em um documento que apresenta as diretrizes conceituais e 
metodológicas para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, além de 
estratégias e ações específicas para a prevenção, o atendimento e a responsabilização dos casos 
de violência sexual. 
 
 No Plano, optou-se por trabalhar o conceito de VIOLÊNCIA SEXUAL, entendendo este como 
macroconceito que envolve duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. 
Você sabe qual o conceito de 
violência sexual? 
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 Portanto, pode se entender a violência sexual (que se expressada de duas formas: abuso 
sexual e exploração sexual) como todo ato, de qualquer natureza, atentatório ao direito humano 
ao desenvolvimento sexual da criança e do adolescente, praticado por agente em situação de 
poder e de desenvolvimento sexual desigual em relação à criança e adolescente vítimas. 
 
(VUNESP - 2020) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e 
Adolescentes reafirma o compromisso de defesa intransigente dos direitos, sobretudo daqueles 
que se encontram circunstancialmente em situação de ameaça ou violação ao direito fundamental 
de desenvolvimento de uma sexualidade segura e saudável. Nesse plano, a violência sexual em seu 
macroconceito expressa-se de 
A. uma forma: abuso sexual. 
B. uma forma: exploração sexual. 
C. uma forma: investidas sexuais. 
D. duas formas: abuso sexual e exploração sexual. 
E. duas formas: violência física e investidas sexuais. 
Comentário: 
No Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, optou-se 
por trabalhar o conceito de violência sexual, entendendo este como macroconceito que envolve 
duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. 
Gabarito: letra D. 
 
Vejamos outra questão sobre o assunto: 
 
(VUNESP - 2019) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil traz o 
entendimento dessa violência como todo ato atentatório ao desenvolvimento sexual da criança e 
do adolescente, praticado por agente em situação de poder e desenvolvimento sexual desigual em 
relação a essas vítimas. Outro entendimento importante presente no Plano é que o conceito de 
violência sexual envolve duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. Dar visibilidade a 
VIOLÊNCIA SEXUAL
abuso sexual
exploração sexual
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essas duas expressões significa assumir a existência de características importantes em cada uma 
delas e que essa diferença precisa impactar nas políticas de 
A. averiguação. 
B. proteção. 
C. fiscalização. 
D. responsabilização. 
E.monitoramento. 
Comentário: 
Uma forte diretriz adotada pelo documento foi a de dar visibilidade as duas expressões principais da 
violência sexual, abuso e exploração. A ideia é assumir a existência de características importantes em 
cada uma delas, e que essa diferença precisa impactar nas políticas de proteção. 
Gabarito: letra B. 
 
 
Monitoramento e Avaliação 
 Uma tarefa fundamental presente no processo de revisão do Plano Nacional de 
Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, foi a construção de indicadores, 
que viabilizassem a estruturação de um processo de monitoramento e avaliação e que estivessem 
em consonância com as diretrizes da ONU para a construção de indicadores em Direitos Humanos. 
 Para a construção dos indicadores no Plano Nacional de 2013 optou-se por estabelecer 
como premissa a escolha de indicadores indivisíveis, porém didaticamente sistematizados por 
eixos do Plano Nacional. 
 
 
 Os indicadores buscam propiciar uma melhor compreensão sobre a violência sexual contra 
crianças e adolescentes, suas causas e características de suas várias expressões, a identificação, 
quantitativa e qualitativa, dos instrumentos disponíveis para mensuração que possibilitem 
redefinir ações e rumos para enfrentamento desse tipo de violência. 
 Portanto, os indicadores são elementos relevantes para a orientação das políticas públicas e 
espera-se que a sua disponibilização por eixos do Plano possa contribuir para: 
• a produção de informações; 
• o acompanhamento do cumprimento dos objetivos e ações do Plano Nacional de 
Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes; 
• a proposição de medidas corretivas e de estratégias para qualificação das ações; 
E porque esses indicadores são 
importantes? 
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• o estabelecimento de um processo sistemático de monitoramento e avaliação do 
Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes; 
• a construção de um processo de sistematização com vistas à otimização dos resultados 
e dos impactos gerados a partir das ações desenvolvidas. 
 
 Assim, o processo de monitoramento e avaliação pressupõe o registro sistemático de 
informações que possibilite à Rede Nacional de Proteção visualizar o desenvolvimento das atividades 
(execução e efetividade) nos seis eixos do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra 
crianças e Adolescentes. 
 
 
Eixos do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra 
crianças e Adolescentes. 
São EIXOS do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e Adolescentes: 
PREVENÇÃO 
OBJETIVO: Assegurar ações preventivas contra o abuso e/ou exploração sexual de crianças e 
adolescentes, fundamentalmente pela educação, sensibilização e autodefesa. 
ATENÇÃO 
OBJETIVO: Garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes 
em situação de abuso e/ou exploração sexual e às suas famílias, realizado por profissionais 
especializados e capacitados, assim como assegurar atendimento à pessoa que comete 
violência sexual, , respeitando as diversidades de condição étnico-racial, gênero, religião 
cultura, orientação sexual etc. 
DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO 
OBJETIVO: Atualizar o marco normativo sobre crimes sexuais, combater a impunidade, 
disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. 
PARTICIPAÇÃO E PROTAGONISMO 
OBJETIVO: Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus 
direitos na elaboração e execução de políticas de proteção. 
COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
OBJETIVO: Fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de enfrentamento e pela 
eliminação do abuso e/ou exploração sexual, envolvendo mídia, redes, fóruns, comissões, 
conselhos e outros. 
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ESTUDOS E PESQUISAS 
OBJETIVO: Conhecer as expressões do abuso e/ou exploração sexual de crianças e 
adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, estudos e pesquisas. 
 
 
 Observe quais são os INDICADORES DE MONITORAMENTO de cada um desses Eixos: 
EIXO: PREVENÇÃO 
INDICADORES DE MONITORAMENTO: 
I. Número de programas, projetos e espaços educacionais, sociais, desportivos e culturais voltados para 
prevenção ao abuso e/ou exploração de crianças e adolescentes. 
II. Número de profissionais sensibilizados/capacitados na temática, com foco no uso seguro das TICs. 
III. Número de programas, ações e serviços implementados por organizações governamentais e não 
governamentais visando à prevenção ao tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. 
IV. Número de agentes públicos e de profissionais sensibilizados e capacitados para a prevenção ao abuso 
e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes vinculados à cadeia produtiva do turismo, aos 
megaeventos e às grandes obras de desenvolvimento. 
V. Número de programas, projetos e serviços implementados, de forma intersetorial, visando à prevenção 
ao abuso e/ou exploração sexual no contexto do turismo. 
VI. Número de empresas que aderiram a pactos e códigos de enfrentamento ao abuso e/ou exploração 
sexual de crianças e adolescentes. 
VII. Número de secretarias de educação que, a partir do diagnostico do Plano de Ações Articuladas (PAR), 
incluíram a temática “prevenção do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes” nos currículos 
e/ou projetos político-pedagógicos - total e proporção em relação ao número de escolas da região, por rede 
de ensino. 
VIII. Número de empresas em cujos planos de responsabilidade social estão presentes ações junto aos seus 
trabalhadores e cadeias produtivas para o enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e 
adolescentes. 
IX. Número de contratos contendo cláusulas e/ou condicionalidades que contemplem ações de prevenção 
ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. 
X. Número de organizações que realizam ações para prevenção do abuso e/ou exploração sexual de crianças 
e adolescentes. 
XI. Número de programas destinados à formação profissional e inserção socioprodutiva para adolescentes, 
de acordo com o marco normativo. 
XII. Número de profissionais formados e número de materiais formativos distribuídos em temas 
relacionados ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes facilitados pelas tecnologias de 
informação e comunicação (TICs) e sobre o uso seguro dessas ferramentas. 
XIII. Número de programas que incorporaram, em seus respectivos planos e ações, as questões dos direitos 
sexuais e da prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. 
XIV. Número de metodologias nacionais e internacionais referenciadas para replicação em ações preventivas 
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ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. 
 
EIXO: ATENÇÃO 
INDICADORES DE MONITORAMENTO: 
I. Número de municípios e DF que estruturaram programas, serviços e ações de atendimento a crianças e 
adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual – total e proporção por estado. 
II. Número de municípios, DF e de organizações não governamentais que estruturaram programas, serviços 
e ações de acolhimento a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual – total e 
proporção por estado. 
III. Número de atendimentos especializados de crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou 
exploração sexual realizado por programas e serviços. 
IV. Número de atendimentos de crianças e adolescentes em situação de tráfico para fins de exploração 
sexual, realizados por programas/projetos governamentais e não governamentais. 
V. Número de organizações que ofertam formação profissional a adolescentes em situação de abuso e/ou 
exploração sexual. 
VI. Número de adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual que participam de programas de 
formação profissional inseridos no mercado de trabalho, de acordo com o marco normativo. 
VII. Número de programas e serviços que acompanham e dão suporte a famílias de crianças e adolescentes 
em situação de abuso e/ou exploração sexual. 
VIII. Número de programas e serviços que atendem, acompanham e dão suporte a pessoas que cometem 
abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. 
IX. Número de municípios e DF que estruturaram programas, serviços e ações, com pactuação de fluxos 
voltados ao atendimento a criança e adolescente em situação de abuso e/ou exploração sexual, bem como 
a pessoa que comete abuso e/ou exploração sexual de crianças e 
adolescentes. 
X. Número de metodologias nacionais e internacionais adaptadas e/ou disseminadas com foco no 
atendimento a adolescente em situação de abuso e/ou exploração sexual e suas famílias e à pessoa que 
comete tais violências. 
XI. Número de programas de atendimento especializado a crianças e adolescentes em situação de abuso 
e/ou exploração sexual oriundos de comunidades indígenas e quilombolas que asseguram o respeito à 
diversidade étnica, racial, religiosa e cultural. 
XII. Número de escolas, unidades de saúde e da assistência social que adotaram a ficha de notificação 
integrada em casos de abuso e/ou exploração sexual - Total de escolas e unidades de saúde e assistência 
social. 
 
EIXO: DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO 
INDICADORES DE MONITORAMENTO: 
I. Número de delegacias e serviços de perícia especializados em apurar crimes contra crianças e 
adolescentes – total e proporção com relação aos municípios e DF que demandam a estruturação desses 
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serviços. 
II. Número de varas especializadas em julgar crimes contra crianças e adolescentes – total e proporção com 
relação aos municípios que demandam a estruturação de tal serviço. 
III. Número de serviços especializados em apurar crimes contra crianças e adolescentes nas forças de 
segurança existentes no país. 
IV. Número de núcleos integrados capazes de atender de forma mais ágil os casos de abuso e/ou exploração 
sexual, com a presença de instituições como delegacia especializada, vara especializada, promotoria 
especializada, perícia e serviços de proteção. 
V. Número de acordos de cooperação internacional em matéria relacionada ao enfrentamento do abuso 
e/ou exploração sexual, com ênfase em casos de tráfico para fins de exploração sexual e pornografia, 
respeitando as convenções e tratados internacionais e legislações específicas. 
VI. Número de serviços especializados de denúncia e notificação de abuso e/ou exploração sexual de 
crianças e adolescentes, atuando de forma articulada no âmbito do SGD. 
VII. Número de pessoas responsabilizadas por cometerem crimes sexuais contra crianças e adolescentes. 
VIII. Número de autuações lavradas pelos órgãos competentes para erradicação das piores formas de 
trabalho infantil, com foco na exploração sexual de crianças e adolescentes. 
IX. Número de programas e ações implementados pelos Consulados brasileiros visando apoio e assistência 
a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual, em especial na modalidade do 
tráfico para fins de exploração sexual. 
X. Número programas de capacitação e profissionais capacitados nos sistemas de Segurança e Justiça para 
atuarem no enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes.XI. Número de protocolos firmados com órgãos policiais e judiciais que observam a imprescindibilidade da 
escuta bem como da redução da repetição. 
XII. Número de conselhos tutelares existentes por município, observados os parâmetros estabelecidos pelo 
Conanda. 
XIII. Número de escolas, unidades de saúde e da assistência social que adotaram a ficha de notificação 
compulsória em casos de abuso e/ou exploração sexual - Total de escolas e unidades de saúde e assistência 
social. 
XIV. Número de denúncias realizadas por crianças e adolescentes relacionadas à violação de seus direitos. 
XV. Número de empresas responsabilizadas nas esferas administrativa, civil e penal, por facilitar e/ou 
promover o abuso e/ou exploração de crianças e adolescentes. 
 
 
EIXO: PARTICIPAÇÃO E PROTAGONISMO 
INDICADORES DE MONITORAMENTO: 
I. Número de crianças e/ou adolescentes atuando em instâncias de articulação tais como conselhos, escolas, 
grêmios, fóruns, comitês, comissões, redes de promoção e controle da efetivação dos direitos humanos de 
crianças e adolescentes, com foco no enfrentamento do abuso e/ou exploração – total por município, estado 
e DF. 
II. Número de instâncias de articulação como conselhos, fóruns, comitês, comissões, redes etc. que 
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fomentam e asseguram a participação de crianças e adolescentes. 
III. Número de crianças e adolescentes envolvidos em pesquisas, projetos e programas de prevenção e de 
mobilização para o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. 
IV. Número programas, serviços ou ações que envolvam crianças e adolescentes em atividades que 
valorizam sua identidade, raízes e cultura local. 
V. Número de materiais informativos e formativos elaborados por crianças e/ou adolescentes em linguagem 
amigável. 
VI. Número de metodologias desenvolvidas, sistematizadas e disseminadas que promovam a atuação 
qualificada de crianças e adolescentes como agentes multiplicadores e sua autoproteção. 
VII. Número de instituições cadastradas nos Conselhos de Direitos que tenham como foco a promoção de 
protagonismo (participação) de crianças e adolescentes – total e proporção com relação ao número de 
instituições cadastradas. 
VIII. Número de blogs e perfis em redes sociais existentes com foco em dialogar sobre direitos humanos de 
crianças e adolescentes, inclusive aqueles alimentados e administrados pelas próprias crianças e 
adolescentes. 
 
 
EIXO: COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
INDICADORES DE MONITORAMENTO: 
I. Número de reuniões e encontros realizados entre os diversos conselhos para discussão da pauta 
relacionada ao enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. 
II. Existência de recursos dos fundos municipais, estaduais, distrital e nacional pelos direitos da criança e do 
adolescente destinados a ações de enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual – total e proporção com 
relação ao orçamento total dos respectivos fundos. 
III. Número de redes, comitês, fóruns e outros coletivos que atuam no enfrentamento do abuso e/ou 
exploração sexual de crianças e adolescentes nos âmbitos nacional, estaduais, municipais e distrital. 
IV. Número de denúncias de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes que chegam aos canais 
de denúncia, atestando o maior grau de sensibilidade da população para enfrentar o problema. 
V. Número de campanhas realizadas e de empresas e trabalhadores sensibilizados/capacitados sobre a 
temática. 
VI. Número de iniciativas, audiências públicas e CPIs no âmbito do poder legislativo municipal, estadual, 
distrital e nacional relacionados aos direitos humanos de crianças e adolescentes e, especialmente às 
situações de abuso e/ou exploração sexual. 
VII. Incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nas 
agendas e atividades dos fóruns, comitês, coalizões, conselhos etc. 
VIII. Número de municípios que realizam ações de mobilização no dia 18 de Maio, adotando o símbolo e 
slogan do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. 
IX. Número de campanhas e eventos realizados com foco no enfrentamento ao abuso e/ou exploração 
sexual de crianças e adolescentes 
X. Número de matérias veiculadas na mídia nacional e número de profissionais capacitados na temática do 
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abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes 
XI. Número de órgãos governamentais e não governamentais que desenvolvem projetos e programas de 
enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual. 
XII. Análise do nível de incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças 
e adolescentes na mídia. 
XIII. Análise do nível de incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças 
e adolescentes nas redes sociais e novas ferramentas de comunicação. 
 
 
EIXO: ESTUDOS E PESQUISAS 
INDICADORES DE MONITORAMENTO: 
I. Número de pesquisas e estudos sobre os programas e projetos governamentais e não governamentais 
para o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. 
II. Número de pesquisas e bolsas sobre o tema do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes 
apoiadas pelo CNPq. 
III. Número de metodologias nacionais e internacionais sistematizadas e disseminadas visando à prevenção 
e o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como à pessoa que 
comete violência sexual. 
IV. Número de pesquisas sobre o perfil de pessoas que cometem abuso e/ou exploração sexual de crianças 
e adolescentes, observadas variáveis de seu perfil, como: sexo, idade, raça/ etnia, nível de escolaridade, 
rendimento familiar, grau de parentesco e/ou vínculo com a pessoa que sofreu a violência, entre outros. 
V. Número de pesquisas e publicações sobre o tema do enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de 
crianças e adolescentes, observadas as seguintes variáveis: sexo, idade, raça/ etnia, nível de escolaridade, 
rendimento familiar, dentre outras. 
VI. Número de pesquisas e estudos sobre tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual 
VII. Número de estudos georreferenciados de casos de abuso e/ou exploração sexual de crianças e 
adolescentes. 
VIII. Número de estudo comparativo do marco normativo brasileiro com o de outros países, de políticas de 
prevenção e de modelos de responsabilização de empresas que violam direitos humanos de crianças e 
adolescentes. 
IX. Número de sistemas de informação, gestão e análise de dados sobre abuso e/ou exploração sexual de 
crianças e adolescentes nos níveis municipal, estadual, distrital e nacional. 
X. Número de pesquisas sobre notificações, inquéritos e processos relacionados ao abuso e/ou exploração 
sexual de crianças e adolescentes, por expressão de violência – total e proporção no município e com relação 
aos crimes cometidos contra crianças e adolescentes. 
XI. Número de estudos e pesquisas que contemplem a análise das perspectivas e cenários de vulnerabilidade 
e risco do abuso e/ou exploração sexual a partir da perspectiva do público foco. 
 
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(FGV - 2022) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil ofereceuma 
síntese metodológica para estruturar as políticas, os programas e os serviços de enfrentamento à 
violência sexual, a partir de eixos estratégicos, como os listados a seguir: I. Mobilização e 
Articulação. II. Atendimento. III. Protagonismo Infantojuvenil. Está correto o que se afirma em 
A. I, apenas. 
B. II, apenas. 
C. III, apenas. 
D. I e II, apenas. 
E. I, II e III. 
Comentário: 
Cuidado com esse tipo de questão, pois está se referindo aos eixos do Plano antes da revisão de 2013: 
Eixos do Plano Nacional de 2000: 
> análise da situação; 
> mobilização e articulação; 
> defesa e responsabilização; 
> atendimento; 
> prevenção; e 
> protagonismo infanto-juvenil. 
 
A partir da revisão de 2013, o Plano Nacional apresenta os seguintes eixos: 
> Prevenção 
> Atenção 
> Defesa e Responsabilização 
> Participação e Protagonismo 
> Comunicação e Mobilização Social 
> Estudos e Pesquisas 
Gabarito: letra E. 
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 O Decreto nº 10.701, de 17 de maio de 2021, que instituiu o Programa Nacional de 
Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes, previu a criação do Plano Nacional de 
Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes, cujo processo de construção tem 
demandado um intenso diálogo e articulação com os atores e parceiros governamentais e da 
sociedade civil, a fim de que possam discutir a política de enfrentamento da violência contra crianças 
e adolescentes sob as óticas da multidisciplinariedade, regionalização e intersetorialidade. 
 Posteriormente, o DECRETO Nº 11.074, DE 18 DE MAIO DE 2022 revogou o Decreto nº 
10.701/21 e instituiu Programa de Proteção Integral da Criança e do Adolescente - Protege Brasil, 
de caráter intersetorial, multidisciplinar e permanente, como estratégia nacional de proteção 
integral da criança e do adolescente. Seu objetivo é fomentar e implementar ações para o 
desenvolvimento integral e saudável da criança e do adolescente. 
 O Programa prevê a implementação do: 
➢ o Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez na Adolescência; 
➢ o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes; 
➢ o Plano de Ação para Crianças e Adolescentes Indígenas em Situação de Vulnerabilidade; e 
➢ o Pacto Nacional de Prevenção e de Enfrentamento da Violência Letal contra Crianças e 
Adolescentes. 
 
 Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes 
 
 O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes tem como 
finalidade articular e desenvolver políticas destinadas à garantia da proteção integral de crianças e 
de adolescentes. 
 São diretrizes do Plano: 
I - desenvolvimento de habilidades parentais e protetivas à criança e ao adolescente; 
II - integração das políticas públicas de promoção e de defesa dos direitos humanos de crianças e de 
adolescentes; 
III - articulação entre os atores públicos e sociais na construção e na implementação do Plano; 
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IV - formação e capacitação continuada dos profissionais que atuem na rede de promoção, de 
proteção e de defesa dos direitos de crianças e de adolescentes vítimas ou testemunhas de violência; 
V - aprimoramento das estratégias para o atendimento integrado, prioritário e especializado de 
crianças e de adolescentes vítimas ou testemunhas de violência; 
VI - fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente vítima ou 
testemunha de violência; 
VII - aprimoramento contínuo dos serviços de denúncia e de notificação de violação dos direitos da 
criança e do adolescente; 
VIII - fortalecimento da atuação das organizações da sociedade civil na área da defesa dos direitos 
humanos de crianças e de adolescentes; e 
IX - produção de conhecimento, de estudos e de pesquisas para o aprimoramento do processo de 
formulação de políticas públicas na área do enfrentamento da violência contra crianças e 
adolescentes. 
 
 
É importante ressaltar que a criação e implementação do novo Plano (2022)3 ainda 
se encontra em fase de debate e construção, sendo organizado em cinco eixos: 
 
 
1. Prevenção: Assegurar ações preventivas para o enfrentamento do abuso sexual contra 
crianças e adolescentes. 
2. Atendimento: Garantir o atendimento especializado e em rede, incluindo o acolhimento 
institucional às crianças e aos adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual e 
às suas famílias. 
3. Defesa e Responsabilização: Atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a 
impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. 
4. Protagonismo e Mobilização Social: Promover a participação ativa de crianças e adolescentes 
pela defesa de seus direitos na elaboração e execução de políticas de proteção. 
5. Estudos e Pesquisas: Realizar investigação científica, visando compreender, analisar, 
subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência 
sexual contra crianças e adolescentes. 
 
3 Disponível em: https://www.gov.br/participamaisbrasil/planevca-matriz-01-abuso-sexual 
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LISTA DE QUESTÕES – PLANO NACIONAL DE 
ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
1. (FGV - 2022) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil oferece 
uma síntese metodológica para estruturar as políticas, os programas e os serviços de 
enfrentamento à violência sexual, a partir de eixos estratégicos, como os listados a seguir: I. 
Mobilização e Articulação. II. Atendimento. III. Protagonismo Infantojuvenil. Está correto o que 
se afirma em 
A. I, apenas. 
B. II, apenas. 
C. III, apenas. 
D. I e II, apenas. 
E. I, II e III. 
 
2. (FGV - 2022) Considerando o eixo da Prevenção contra o abuso e/ou exploração sexual de 
crianças e adolescentes e as ações preconizadas pelo Plano Nacional de Enfrentamento da 
Violência Sexual Infanto-Juvenil, é possível afirmar que 
A. o tema da educação em sexualidade deve ser inserido no currículo da Educação Básica. 
B. as ferramentas de tecnologias da informação e da comunicação são responsáveis pela pornografia 
infantil. 
C. crianças e adolescentes informados sobre direitos sexuais e reprodutivos ficam mais vulneráveis 
em sua autodefesa. 
D. a educação sexual e a prevenção ao abuso sexual devem ser matérias privativas da família. 
E. as campanhas de sensibilização fomentam o tráfico de crianças e adolescentes para fins de 
exploração sexual. 
 
3. (Avança SP - 2022) De acordo com o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra 
Crianças e Adolescentes - Matriz 2: Exploração Sexual, constitui-se com um dos objetivos: 
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I - Desenvolver capacitação de formação continuada dos (as) profissionais que atuam junto 
mulheres vítimas de violência a partir dos 18 anos. 
II- Sensibilizar a sociedade em geral quanto às formas de identificação da exploração sexual contra 
crianças e adolescentes, para seguir o fluxo de atendimentoe divulgar os canais de denúncia 
disponíveis e as ações para proteção das vítimas e testemunhas de violência. 
III- Estimular e reduzir a implementação de programas de formação profissional e de inserção no 
mundo do trabalho de adolescentes, como estratégia preventiva às situações de exploração sexual. 
A. Apenas o item I está correto. 
B. Apenas o item II está correto. 
C. Apenas o item III está correto. 
D. Apenas os itens I e II estão corretos. 
E. Apenas os itens I e III estão corretos. 
 
4. (IPEFAE - 2021) De acordo com o Estudo Proteger e Responsabilizar, o Plano Nacional de 
Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes em 2000, tornou-se 
referência e ofereceu uma síntese metodológica para a estruturação de políticas, programas e 
serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir de seis eixos estratégicos. Considere 
a alternativa que descreve, corretamente, o eixo “Protagonismo Infantojuvenil”: 
A. garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de 
violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados. 
B. conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, 
levantamento de dados, pesquisas. 
C. atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de 
notificação e responsabilização qualificados. 
D. promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e na 
execução de políticas de proteção de seus direitos. 
 
5. (CEV-URCA - 2021) Em relação ao Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra 
Crianças e Adolescentes (2013), no que se refere ao EIXO: participação e protagonismo e ao 
objetivo: Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos 
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na elaboração e execução de políticas de proteção. Constitui-se um dos indicadores de 
monitoramento deste eixo: 
A. Número de redes, comitês, fóruns e outros coletivos que atuam no enfrentamento do abuso e/ou 
exploração sexual de crianças e adolescentes nos âmbitos nacional, estaduais, municipais e distrital. 
B. Número de campanhas realizadas e de empresas e trabalhadores sensibilizados/capacitados sobre 
a temática. 
C. Número de instâncias de articulação como conselhos, fóruns, comitês, comissões, redes etc. que 
fomentam e asseguram a participação de crianças e adolescentes. 
D. Número de campanhas e eventos realizados com foco no enfrentamento ao abuso e/ou 
exploração sexual de crianças e adolescentes 
E. Número de varas especializadas em julgar crimes contra crianças e adolescentes - total e proporção 
com relação aos municípios que demandam a estruturação de tal serviço. 
 
6. (Instituto AOCP - 2020) Em qual ano surgiu o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência 
Sexual Infantojuvenil, com a aprovação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do 
Adolescente (Conanda)? 
A. 2000. 
B. 2012. 
C. 2009. 
D. 1993. 
E. 1988. 
 
7. (VUNESP - 2020) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil é um 
instrumento de garantia e defesa de direitos de crianças e adolescentes em situação ou risco 
de violência sexual. O Plano estrutura-se em torno de seis eixos estratégicos, sendo definidos 
em cada um deles os objetivos e metas a serem alcançados, as ações a serem executadas, os 
prazos e as parcerias. A Análise da Situação é um desses eixos e significa, entre outros aspectos, 
realizar o monitoramento, avaliação do Plano e das condições e garantindo 
A. sua sustentação. 
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B. sua prorrogação. 
C. sua superação. 
D. seu compromisso. 
E. seu financiamento. 
 
8. (VUNESP - 2020) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e 
Adolescentes reafirma o compromisso de defesa intransigente dos direitos, sobretudo 
daqueles que se encontram circunstancialmente em situação de ameaça ou violação ao direito 
fundamental de desenvolvimento de uma sexualidade segura e saudável. Nesse plano, a 
violência sexual em seu macroconceito expressa-se de 
A. uma forma: abuso sexual. 
B. uma forma: exploração sexual. 
C. uma forma: investidas sexuais. 
D. duas formas: abuso sexual e exploração sexual. 
E. duas formas: violência física e investidas sexuais. 
 
9. (VUNESP - 2020) Garantir o atendimento especializado e em rede, incluindo o acolhimento 
institucional às crianças e aos adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual e às 
suas famílias, faz parte do seguinte eixo do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência 
Sexual contra Crianças e Adolescentes: 
A. participação e protagonismo. 
B. prevenção. 
C. defesa e responsabilização. 
D. atenção. 
E. comunicação e mobilização social. 
 
 
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10. (AMAUC - 2020) Compreendendo respectivamente o Eixo Atenção, o Eixo Prevenção e o Eixo 
Participação e Protagonismo que regem o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência 
Sexual Infanto-Juvenil, o profissional de Serviço Social poderá traçar ações para prevenção da 
ocorrência de situações de violência, dispensar atenção, atendimento, acompanhamento e 
realizar trabalhos em rede no combate à violência sexual infanto-juvenil; papel indispensável 
enquanto política pública e compromisso profissional assumido por todos os agentes públicos 
em defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Considerando os eixos acima 
exemplificados do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil em 
relação ao ECA podemos afirmar que: Atenção, Prevenção, Participação e Protagonismos estão 
fundados e referem-se respectivamente aos seguintes artigos do ECA: 
A. O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, 
humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”. O ECA prevê, no artigo 86: “A política de 
atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de 
ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. ” O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou 
violação dos direitos da criança e do adolescente. ” 
B. O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-
se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e nãogovernamentais, da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ” O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos 
prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. ” O ECA, no 
artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como 
pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e 
sociais garantidos na Constituição e nas leis.” 
C. O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-
se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e nãogovernamentais, da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.” O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o 
adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo 
de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição 
e nas leis”. O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou 
violação dos direitos da criança e do adolescente. ” 
D. O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, 
humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. ” O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de 
todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. ” O ECA 
prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á 
através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ” 
E. O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos 
direitos da criança e do adolescente. ” O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos 
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direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações 
governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
” O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, 
humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis". 
 
11. (VUNESP - 2019) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil traz o 
entendimento dessa violência como todo ato atentatório ao desenvolvimento sexual da criança 
e do adolescente, praticado por agente em situação de poder e desenvolvimento sexual 
desigual em relação a essas vítimas. Outro entendimento importante presente no Plano é que 
o conceito de violência sexual envolve duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. Dar 
visibilidade a essas duas expressões significa assumir a existência de características 
importantes em cada uma delas e que essa diferença precisa impactar nas políticas de 
A. averiguação. 
B. proteção. 
C. fiscalização. 
D. responsabilização. 
E.monitoramento. 
 
12. (INSTITUTO AOCP - 2017) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra 
Crianças e Adolescentes, destaca que, de acordo com o Estudo Proteger e Responsabilizar, o 
Plano Nacional em 2000 (e atualizado em 2013) tornou-se referência e ofereceu uma síntese 
metodológica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à 
violência sexual, a partir de seis eixos estratégicos. Assinale, dentre as alternativas a seguir, 
qual(is) eixo(s) NÃO corresponde(m) a esse conjunto. 
A. Análise da Situação – conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes por 
meio de diagnósticos, levantamento de dados e pesquisas. 
B. Manutenção e desenvolvimento do ensino – contribuir com as despesas realizadas com vistas à 
consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis. 
C. Mobilização e Articulação – fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de combate e 
pela eliminação da violência sexual; envolve redes, fóruns, comissões, conselhos etc. 
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D. Defesa e Responsabilização – atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, 
disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. 
E. Atendimento – garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes 
em situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e 
capacitados. 
13. (INSTITUTO AOCP - 2017) O seguinte excerto: “Promover a participação ativa de crianças e 
adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus 
direitos” refere-se a qual eixo do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra 
Crianças e Adolescentes? 
A. Protagonismo Infanto-juvenil. 
B. Prevenção. 
C. Defesa e Responsabilização. 
D. Direito a voto. 
E. Prevenção de doenças. 
 
14. (IDECAN - 2016) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil surge 
na primeira década de 2000, decorrente de um intenso processo de mobilização e intensas 
mudanças legislativas que tiveram impacto direto na tipificação de todas as formas de violência 
sexual. A adoção da experiência de Códigos de Conduta contra a Exploração Sexual em 
diferentes segmentos econômicos (turismo, transporte etc.); a criação do serviço de disque 
denúncia nacional gratuito – Disque 100; e, ainda, a realização do III Congresso Mundial de 
Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil, em 2008, foram 
consideradas como conquistas previstas no referido Plano, reforçadas pela instituição de 
planos temáticos, como o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de 
Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2006) e o Plano Nacional de 
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (2008). De acordo com o Estudo Proteger e 
Responsabilizar, o Plano Nacional em 2000 tornou-se referência e ofereceu uma síntese 
específica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à 
violência sexual. Assinale a síntese específica oferecida pelo Plano Nacional de Enfrentamento 
da Violência Sexual Infanto Juvenil para a estruturação de políticas, programas e serviços para 
o enfrentamento à violência sexual, conforme o enunciado. 
A. Cognitiva. 
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B. Financeira. 
C. Metodológica. 
D. Representativa. 
 
15. (FUNIVERSA - 2016) De acordo com o Plano nacional de enfrentamento da violência sexual 
infantojuvenil, o objetivo do eixo Atenção é 
A. atualizar o marco normativo sobre crimes sexuais, combater a impunidade e disponibilizar serviços 
de notificação e responsabilização qualificados. 
B. garantir o atendimento especializado e em rede às crianças e aos adolescentes em situação de 
abuso e(ou) exploração sexual e às suas famílias e assegurar atendimento à pessoa que comete 
violência sexual, respeitando as diversidades de condição étnico-racial, de gênero, de religião, de 
cultura, de orientação sexual etc. 
C. promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos na 
elaboração e execução de políticas de proteção. 
D. fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de enfrentamento pela eliminação do abuso 
e(ou) da exploração sexual, envolvendo mídia, redes, fóruns, comissões, conselhos e outros. 
E. conhecer as expressões do abuso e(ou) da exploração sexual de crianças e adolescentes por meio 
de diagnósticos, levantamento de dados, estudos e pesquisas. 
 
16. FUNIVERSA - 2016) Conforme o Plano nacional de enfrentamento da violência sexual infanto-
juvenil, atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar 
serviços de notificação e responsabilização qualificados são objetivos do eixo 
A. Defesa e Responsabilização.B. Atendimento. 
C. Protagonismo Infantojuvenil. 
D. Mobilização e Articulação. 
E. Análise da Situação. 
 
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17. (IDECAN - 2015) Na primeira década dos anos 2000, o Brasil avançou de forma significativa no 
enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, com a aprovação pelo Conselho 
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), de políticas nacionais temáticas. 
Surge, nesse momento, o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil 
que tornou‐se referência e ofereceu uma síntese metodológica para a estruturação de políticas, 
programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir de seis eixos 
estratégicos. Assinale a alternativa que corresponde de forma INCORRETA a um dos eixos 
estratégicos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil 
supracitado. 
A. Prevenção: assegurar ações preventivas contra a violência sexual. Ações de educação, 
sensibilização e de autodefesa. 
B. Defesa e responsabilização: atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, 
disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. 
C. Passividade infantojuvenil: promover a participação ativa dos responsáveis legais das crianças e 
dos adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus direitos. 
D. Atendimento: garantir o atendimento especializado e, em rede, às crianças e aos adolescentes em 
situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e 
capacitados. 
 
18. (IDECAN - 2014) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e 
Adolescentes é um instrumento de garantia e defesa de direitos de crianças e adolescentes que 
pretende criar, fortalecer e implementar um conjunto articulado de ações e metas 
fundamentais para assegurar a proteção integral à criança e ao adolescente em situação ou 
risco de violência sexual. Assinale a alternativa que descreve INCORRETAMENTE um dos 
objetivos específicos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças 
e Adolescentes. 
A. Fortalecer o protagonismo infanto‐juvenil. 
B. Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual. 
C. Garantir o atendimento especializado às crianças e aos adolescentes em situação de violência 
sexual consumada. 
D. Não participar do processo de investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e 
monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra 
crianças e adolescentes. 
 
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19. (IDECAN - 2014) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil é um 
instrumento de garantia e defesa de direitos de crianças e adolescentes que pretende criar, 
fortalecer e implementar um conjunto articulado de ações e metas fundamentais para 
assegurar a proteção integral à criança e ao adolescente em situação ou risco de violência 
sexual, que foi apresentado e deliberado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do 
Adolescentes – CONANDA, na Assembleia Ordinária de 12/07/2000. Sobre os objetivos 
específicos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, analise. 
I. Realizar investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o 
planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e 
adolescentes. 
II. Garantir o atendimento especializado às crianças e aos adolescentes em situação de violência 
sexual consumada. 
III. Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual. 
IV. Substituir o sistema de defesa e de responsabilização. 
V. Reduzir o protagonismo infanto-juvenil. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
A. I e III. 
B. I, II e III. 
C. I, II e IV. 
D. II, III e V. 
E. II, III, e IV. 
 
20. (Instituto Pró-Município - 2014) Acerca do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência 
Sexual Infanto Juvenil, julgue os itens abaixo e ao final marque a opção correta. 
I. O Plano foi apresentado e deliberado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do 
Adolescentes – CONANDA, na assembleia ordinária de 12/07/2000, constituindo-se em diretriz 
nacional no âmbito das políticas de enfrentamento da violência sexual contra crianças e 
adolescentes; 
II. É um documento legitimado e de referência para as políticas públicas nos níveis federal, estadual 
e municipal; 
III. O Plano tem como referência fundamental o Estatuto da Criança e do Adolescente e reafirma 
os princípios da proteção integral, da condição de sujeitos de direitos, da prioridade absoluta, da 
condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, da participação/solidariedade, da 
mobilização/articulação, da gestão paritária, da descentralização, da regionalização, da 
sustentabilidade e da responsabilização; 
IV. O Plano tem como objetivos: realizar investigação científica, visando compreender, analisar, 
subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual 
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contra crianças e adolescentes, promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando 
o fim da violência sexual. 
A. Todos os itens estão errados 
B. Apenas um item está errado 
C. Apenas um item está correto 
D. Apenas dois itens estão corretos 
E. Todos os itens estão corretos 
 
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GABARITO 
1. E 
2. A 
3. B 
4. D 
5. C 
6. A 
7. E 
8. D 
9. D 
10. B 
11. B 
12. B 
13. A 
14. C 
15. B 
16. A 
17. C 
18. D 
19. B 
20. E 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – PLANO NACIONAL DE 
ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
1. (FGV - 2022) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil oferece 
uma síntese metodológica para estruturar as políticas, os programas e os serviços de 
enfrentamento à violência sexual, a partir de eixos estratégicos, como os listados a seguir: I. 
Mobilização e Articulação. II. Atendimento. III. Protagonismo Infantojuvenil. Está correto o que 
se afirma em 
A. I, apenas. 
B. II, apenas. 
C. III, apenas. 
D. I e II, apenas. 
E. I, II e III. 
Comentário: 
Cuidado com esse tipo de questão, pois está se referindo aos eixos do Plano antes da revisão de 2013: 
Eixos do Plano Nacional de 2000: 
> análise da situação; 
> mobilização e articulação; 
> defesa e responsabilização; 
> atendimento; 
> prevenção; e 
> protagonismo infanto-juvenil. 
A partir da revisão de 2013, o Plano Nacional apresenta os seguintes eixos: 
> Prevenção 
> Atenção 
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> Defesa e Responsabilização 
> Participação e Protagonismo 
> Comunicação e Mobilização Social 
> Estudos e Pesquisas 
Gabarito: letra E. 
 
2. (FGV - 2022) Considerando o eixo da Prevenção contra o abuso e/ou exploração sexual de 
crianças e adolescentes e as ações preconizadas pelo Plano Nacional de Enfrentamento da 
Violência Sexual Infanto-Juvenil, é possível afirmar que 
A. o tema da educação em sexualidade deve ser inserido no currículo da Educação Básica. 
B. as ferramentas de tecnologias da informação e da comunicação são responsáveis pela pornografia 
infantil. 
C. crianças e adolescentes informados sobre direitos sexuais e reprodutivos ficam mais vulneráveis 
em sua autodefesa. 
D. a educação sexual e a prevenção ao abuso sexual devem ser matérias privativas da família. 
E. as campanhas de sensibilização fomentam o tráfico de crianças e adolescentes para fins de 
exploração sexual. 
Comentário: 
No quadro de ações do Eixo de prevenção, estão previstas várias ações, entre elas: 
• Promoção de ações educativas/ formativas nos espaços de convivência de crianças e 
adolescentes para a prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes 
visando garantir os seus direitos sexuais, observando temas transversais como gênero, 
raça/etnia, orientação sexual etc. 
• Sensibilização da sociedade em geral e capacitação dos profissionais das áreas da educação, 
saúde e assistência social quanto aos riscos do abuso e/ou da exploração sexual facilitados 
pelo uso das ferramentas de tecnologias da informação e da comunicação (TICs), 
potencializando as formas do uso seguro dessas ferramentas. 
• Desenvolvimento de ações de sensibilização, incluindo campanhas, que previnam as 
ocorrências de tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual, observando 
as especificidades do contexto que envolve esse delito. 
• Implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, garantindo que seja inserido o 
tema de Educação em Sexualidade, de forma transversal, no currículo da Educação Básica 
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e do Ensino Superior de acordo com as diretrizes nacionais para educação em direitos 
humanos. 
A prevenção é uma importante ferramenta no combate à violência sexual e, quanto mais 
conhecimento as crianças e adolescentes tiverem, mais capacidade terão de se defender ou 
denunciar qualquer tipo de violação de direitos. Portanto, a alternativa correta é a letra A. 
Gabarito: letra A. 
 
3. (Avança SP - 2022) De acordo com o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra 
Crianças e Adolescentes - Matriz 2: Exploração Sexual, constitui-se com um dos objetivos: 
I - Desenvolver capacitação de formação continuada dos (as) profissionais que atuam junto 
mulheres vítimas de violência a partir dos 18 anos. 
II- Sensibilizar a sociedade em geral quanto às formas de identificação da exploração sexual contra 
crianças e adolescentes, para seguir o fluxo de atendimento e divulgar os canais de denúncia 
disponíveis e as ações para proteção das vítimas e testemunhas de violência. 
III- Estimular e reduzir a implementação de programas de formação profissional e de inserção no 
mundo do trabalho de adolescentes, como estratégia preventiva às situações de exploração sexual. 
A. Apenas o item I está correto. 
B. Apenas o item II está correto. 
C. Apenas o item III está correto. 
D. Apenas os itens I e II estão corretos. 
E. Apenas os itens I e III estão corretos. 
Comentário: 
A Dimensão Estratégica 02 tem o seguinte tema: Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. 
Essa matriz sobre exploração sexual está dividida em 05 (cinco) eixos, a saber: 
1. Prevenção; 
2. Atendimento; 
3. Defesa e Responsabilização; 
4. Protagonismo e Mobilização Social; 
5. Estudos e Pesquisas. 
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Dentro de cada eixo estão apresentadas as propostas dadas por: objetivo, ação, prazo, responsável 
e parceria. 
O Eixo Prevenção tem como objetivos: 
1. Estimular a realização de ações formativas de prevenção à violência sexual, com foco na 
exploração sexual de crianças e adolescentes, nos diversos espaços: serviços 
socioassistenciais, unidades de Ensino de Educação Básica (Educação Infantil, Ensino 
Fundamental e Ensino Médio), unidades de restrição e privação de liberdade, em razão de 
medida protetiva ou socioeducativa, de forma descentralizada: estados, Distrito Federal e 
municípios. 
2. Desenvolver capacitação de formação continuada dos(as) profissionais que atuam junto a 
crianças e adolescentes, com uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs), como 
meio de potencializar a capacidade de compreender, informar e comunicar sobre a 
exploração sexual. 
3. Sensibilizar a sociedade em geral quanto às formas de identificação da exploração sexual 
contra crianças e adolescentes, para seguir o fluxo de atendimento e divulgar os canais de 
denúncia disponíveis e as ações para proteção das vítimas e testemunhas de violência. 
4. Desenvolver capacitação de formação continuada sobre as diversas formas de exploração 
sexual para agentes públicos e profissionais da iniciativa privada ligados à cadeia produtiva 
do turismo. 
5. Instituir normas e procedimentos de proteção aos direitos de crianças e dos adolescentes, 
com destaque para a prevenção ao abuso sexual, a serem adotados pelas empresas estatais 
e não estatais de turismo, bem como as empresas responsáveis pela execução de grandes 
obras e megaeventos. 
6. Ampliar o alcance das informações sobre exploração sexual e assegurar a inclusão na BNCC 
(Base Nacional Comum Curricular) dos conteúdos sobre a violência sexual com foco 
na exploração sexual de crianças e adolescentes. 
7. Estimular a cultura de responsabilidade social por parte de empresas que atuam no país, 
especialmente aquelas que contam com financiamento público para a realização dos 
empreendimentos, com vistas à prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes. 
8. Estimular e ampliar a implementação de programas de formação profissional e de inserção 
no mundo do trabalho de adolescentes, como estratégia preventiva às situações de 
exploração sexual. 
9. Garantir a formação de operadores da promoção, defesa e controle dos direitos da criança e 
adolescente na elaboração e acompanhamento orçamentário das políticas públicas, em todo 
território nacional. 
10. Inserir a pauta da exploração sexual e das outras formas de violência nas políticas públicas 
direcionadas a crianças e adolescentes. 
11. Criar banco de dados sobre as boas práticas de enfrentamento à exploração sexual, 
nos âmbitos nacional e internacional. 
12. Garantir o cumprimento das legislações em vigor nos estados e municípios ainda não 
implementadas 
13. Garantir o cumprimento das legislações em vigor nos estados e municípios ainda não 
implementadas 
14. Desenvolver a capacitação de formação continuada dos Conselheiros Tutelares para 
alimentar o banco de dados do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA) 
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Portanto, dos itens apresentados no enunciado, apenas o item II está condizente com os objetivos 
dispostos no eixo Prevenção!

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