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Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) Autor: Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida 10 de Janeiro de 2024 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Índice ..............................................................................................................................................................................................1) Plano Nacional de Enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes 3 ..............................................................................................................................................................................................2) Lista de questões - Plano Nacional de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescente 21 ..............................................................................................................................................................................................3) Questões Comentadas Plano Nacional de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescente 33 ..............................................................................................................................................................................................4) Resumo - Plano Nacional de Enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes 54 Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 2 58 PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Considerações Iniciais Olá! Aqui é a profa. Nilza Ciciliati e seja bem-vindo(a) para mais uma aula de conhecimentos específicos! Nesta aula vamos falar sobre um assunto extremamente importante e delicado: o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra crianças e adolescentes. Vamos entender um pouco mais sobre o histórico desse plano, o processo de revisão, o marco normativo, a relação com o orçamento público e as diretrizes conceituais e metodológicas. Vamos começar? A proposta da aula é apresentar o tema de forma leve, simples e objetiva, dando relevância para os tópicos que você realmente precisa aprender para realizar uma prova de forma satisfatória. Então vamos lá? Ótima aula e bons estudos! Deixo aqui meus contatos nas redes sociais e no Canal do YouTube: Instagram: @nilzaciciliati e @profnilzaciciliati Canal Telegram: https://t.me/profnilzaciciliati YouTube: https://www.youtube.com/@NilzaCiciliati Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 3 58 Aspectos Históricos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra crianças e adolescentes O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes1 foi aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), em 12 de julho de 2000, no marco comemorativo aos 10 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, que reuniu em Brasília cerca de 2000 pessoas, no Encontro Nacional de Entidades organizado por um conjunto de ONGs do movimento de defesa dos direitos da criança e do adolescente. No Plano estão as diretrizes que oferecem a síntese metodológica para a reestruturação de políticas, programas e serviços de enfretamento à violência sexual, consolidando a articulação como eixo estratégico e os direitos humanos sexuais da criança e do adolescente como questão estruturante. Isso mesmo! Incialmente ele foi apresentado como: ➢ Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil. O Plano foi elaborado em junho de 2000, durante o Encontro Nacional ocorrido em Natal (RN) e consolida o processo no qual foram definidos por meio de consensos entre diferentes setores e segmentos, as diretrizes gerais para uma política pública de enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil. Vejamos quais eram os objetivos gerais e específicos do Plano Nacional de 2000: OBJETIVO GERAL ➢ Estabelecer um conjunto de ações articuladas que permita a intervenção técnico – política e financeira para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. 1 Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_nacional_enfrentamento_violencia_sexual_infantol.pdf Você sabia que o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes tinha outro nome? Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 4 58 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ➢ Realizar investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. ➢ Garantir o atendimento especializado às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual consumada. ➢ Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual. ➢ Fortalecer o sistema de defesa e de responsabilização. ➢ Fortalecer o protagonismo Infanto-Juvenil. EIXOS ESTRATÉGICOS O Plano Nacional em 2000, tornou-se referência e ofereceu uma síntese metodológica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir de seis eixos estratégicos: ➢ Análise da Situação – conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, pesquisas. ➢ Mobilização e Articulação – fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de combate e pela eliminação da violência sexual; envolve redes, fóruns, comissões, conselhos e etc. ➢ Defesa e Responsabilização – atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. ➢ Atendimento - garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados. ➢ Prevenção - assegurar ações preventivas contra a violência sexual. Ações de educação, sensibilização e de autodefesa. ➢ Protagonismo Infantojuvenil – promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus direitos. Após o processo de revisão 2012/2013 o Plano tem novo nome (Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes)2 e novos eixos prioritários: 2 Disponível em: https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/sedh/08_2013_pnevsca.pdf Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 5 58 • Prevenção • Atenção • Defesa e Responsabilização • Participação e Protagonismo • Comunicação e Mobilização Social • Estudos e Pesquisas Tome muito cuidado, pois as Bancas Examinadoras ainda costumam elaborar questões com base nos eixos de 2000, mesmo tendo havido o processo de revisão do Plano, em 2013. A seguir, trago um quadro comparativo sobre os eixos estratégicos das duas versões do Plano: QUADRO COMPARATIVO DOS EIXOS EIXOS DO PLANO EM 2000 EIXOS DO PLANO EM 2013 • Prevenção • Prevenção • Atendimento • Atenção• Defesa e responsabilização • Defesa e Responsabilização • Protagonismo infanto-juvenil • Participação e Protagonismo • Mobilização e articulação • Comunicação e Mobilização Social • Análise da situação • Estudos e Pesquisas O capítulo "Histórico" do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes apresenta um resumo sobre a evolução das políticas públicas voltadas para a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Alguns pontos importantes abordados no capítulo são: ➢ Antes da Constituição Federal de 1988, não havia uma legislação específica para a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. A partir da promulgação da Constituição, houve uma mudança de paradigma, com a inclusão dos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta dos direitos da criança e do adolescente. Assim, a visão higienista e correcional é substituída pela visão da criança como sujeito de direitos. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 6 58 ➢ O parágrafo 4º do art. 227 da Constituição Federal de 1988 é destacado no capítulo como um marco importante na luta contra a violência sexual, pois trata explicitamente do tema e estabelece a responsabilidade do Estado em proteger as crianças e adolescentes contra qualquer forma de violência, exploração, abuso e negligência. ➢ O capítulo também destaca promulgação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em consonância com a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), que implementa um sistema de justiça e de segurança específico para crianças e adolescentes, com a criação de Juizados da Infância e Juventude, bem como Núcleos Especializados no Ministério Público e Defensoria, além de delegacias especializadas, tanto para atendimento de crianças e adolescentes vítimas quanto autores da violência. ➢ No ano 2000, o Brasil avançou de forma significativa no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, com a aprovação pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil. ➢ Em 2003, iniciou-se um processo de atualização do Plano Nacional, especialmente, para introduzir indicadores de monitoramento e avaliar seu impacto na formulação de políticas públicas. ➢ Em 2008, o Brasil sediou o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, alertando para a necessidade de atualização/revisão do Plano Nacional, sobretudo para atender as chamadas novas formas de violência sexual, os crimes transnacionais e os delitos facilitados pelas tecnologias da informação e comunicação (TICs). ➢ Em 2010, o Brasil produziu o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, no âmbito do Conanda, que significou um marco na formulação de políticas de proteção dos direitos, uma vez que reúne os chamados temas setoriais em um único instrumento norteador das políticas de proteção, de forma articulada. Suas diretrizes tiveram uma interface direta no processo de revisão do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes é um conjunto de diretrizes que visa orientar a execução de políticas públicas para assegurar a promoção, proteção e defesa dos direitos essenciais ao processo de desenvolvimento dos ciclos vitais – infância e adolescência – conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente. São diretrizes do Plano Decenal: • Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, da sociedade e do Estado, considerada as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política. • Universalização do acesso a políticas públicas de qualidade que garantam os direitos humanos de crianças, adolescentes e suas famílias e contemplem a superação das Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 7 58 desigualdades, afirmação da diversidade com promoção da equidade e inclusão social. • Proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados, consideradas as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política. • Universalização e fortalecimento dos conselhos tutelares, objetivando a sua atuação qualificada. • Universalização, em igualdade de condições, do acesso de crianças e adolescentes aos sistemas de justiça e segurança pública para a efetivação dos seus direitos. • Fomento de estratégias e mecanismos que facilitem a participação organizada e a expressão livre de crianças e adolescentes, em especial sobre os assuntos a eles relacionados, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento, pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, nacionalidade e opção política. • Fortalecimento de espaços democráticos de participação e controle social, priorizando os conselhos de direitos da criança e do adolescente e assegurando seu caráter paritário, deliberativo, controlador e a natureza vinculante de suas decisões. • Fomento e aprimoramento de estratégias de gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes fundamentadas nos princípios da indivisibilidade dos direitos, descentralização, intersetorialidade, participação, continuidade e corresponsabilidade dos três níveis de governo. • Efetivação da prioridade absoluta no ciclo e na execução orçamentária das três esferas de governo para a Política Nacional e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, garantindo que não haja cortes orçamentários. • Qualificação permanente de profissionais para atuarem na rede de promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. • Aperfeiçoamento de mecanismos e instrumentos de monitoramento e avaliação da Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, facilitado pela articulação de sistemas de informação. • Produção de conhecimentos sobre a infância e a adolescência, aplicada ao processo de formulação de políticas públicas. • Cooperação internacional e relações multilaterais para implementação das normativas e acordos internacionais de promoção e proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 8 58 (Instituto AOCP - 2020) Em qual ano surgiu o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil, com a aprovação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)? A. 2000. B. 2012. C. 2009. D. 1993. E. 1988. Comentário: No ano 2000, o Brasil avançou de forma significativa no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, com a aprovação pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil. Gabarito: letra A. O processo de revisão do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra crianças O processo de revisãodo Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes ocorreu em 2013, com o objetivo de atualizar as estratégias e ações previstas no plano, considerando as mudanças no cenário político, social e econômico do país. O processo de revisão envolveu uma ampla mobilização e debate com diversos setores da sociedade, incluindo organizações governamentais e não governamentais, especialistas, profissionais da área, crianças e adolescentes. Foram realizadas diversas atividades para garantir a participação e o diálogo entre os diferentes atores envolvidos no processo de revisão, como oficinas, seminários, consultas públicas, entre outras, que resultou em um documento que apresenta as diretrizes conceituais e metodológicas para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, além de estratégias e ações específicas para a prevenção, o atendimento e a responsabilização dos casos de violência sexual. No Plano, optou-se por trabalhar o conceito de VIOLÊNCIA SEXUAL, entendendo este como macroconceito que envolve duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. Você sabe qual o conceito de violência sexual? Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 9 58 Portanto, pode se entender a violência sexual (que se expressada de duas formas: abuso sexual e exploração sexual) como todo ato, de qualquer natureza, atentatório ao direito humano ao desenvolvimento sexual da criança e do adolescente, praticado por agente em situação de poder e de desenvolvimento sexual desigual em relação à criança e adolescente vítimas. (VUNESP - 2020) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes reafirma o compromisso de defesa intransigente dos direitos, sobretudo daqueles que se encontram circunstancialmente em situação de ameaça ou violação ao direito fundamental de desenvolvimento de uma sexualidade segura e saudável. Nesse plano, a violência sexual em seu macroconceito expressa-se de A. uma forma: abuso sexual. B. uma forma: exploração sexual. C. uma forma: investidas sexuais. D. duas formas: abuso sexual e exploração sexual. E. duas formas: violência física e investidas sexuais. Comentário: No Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, optou-se por trabalhar o conceito de violência sexual, entendendo este como macroconceito que envolve duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. Gabarito: letra D. Vejamos outra questão sobre o assunto: (VUNESP - 2019) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil traz o entendimento dessa violência como todo ato atentatório ao desenvolvimento sexual da criança e do adolescente, praticado por agente em situação de poder e desenvolvimento sexual desigual em relação a essas vítimas. Outro entendimento importante presente no Plano é que o conceito de violência sexual envolve duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. Dar visibilidade a VIOLÊNCIA SEXUAL abuso sexual exploração sexual Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 10 58 essas duas expressões significa assumir a existência de características importantes em cada uma delas e que essa diferença precisa impactar nas políticas de A. averiguação. B. proteção. C. fiscalização. D. responsabilização. E.monitoramento. Comentário: Uma forte diretriz adotada pelo documento foi a de dar visibilidade as duas expressões principais da violência sexual, abuso e exploração. A ideia é assumir a existência de características importantes em cada uma delas, e que essa diferença precisa impactar nas políticas de proteção. Gabarito: letra B. Monitoramento e Avaliação Uma tarefa fundamental presente no processo de revisão do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, foi a construção de indicadores, que viabilizassem a estruturação de um processo de monitoramento e avaliação e que estivessem em consonância com as diretrizes da ONU para a construção de indicadores em Direitos Humanos. Para a construção dos indicadores no Plano Nacional de 2013 optou-se por estabelecer como premissa a escolha de indicadores indivisíveis, porém didaticamente sistematizados por eixos do Plano Nacional. Os indicadores buscam propiciar uma melhor compreensão sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes, suas causas e características de suas várias expressões, a identificação, quantitativa e qualitativa, dos instrumentos disponíveis para mensuração que possibilitem redefinir ações e rumos para enfrentamento desse tipo de violência. Portanto, os indicadores são elementos relevantes para a orientação das políticas públicas e espera-se que a sua disponibilização por eixos do Plano possa contribuir para: • a produção de informações; • o acompanhamento do cumprimento dos objetivos e ações do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes; • a proposição de medidas corretivas e de estratégias para qualificação das ações; E porque esses indicadores são importantes? Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 11 58 • o estabelecimento de um processo sistemático de monitoramento e avaliação do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes; • a construção de um processo de sistematização com vistas à otimização dos resultados e dos impactos gerados a partir das ações desenvolvidas. Assim, o processo de monitoramento e avaliação pressupõe o registro sistemático de informações que possibilite à Rede Nacional de Proteção visualizar o desenvolvimento das atividades (execução e efetividade) nos seis eixos do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e Adolescentes. Eixos do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e Adolescentes. São EIXOS do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e Adolescentes: PREVENÇÃO OBJETIVO: Assegurar ações preventivas contra o abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, fundamentalmente pela educação, sensibilização e autodefesa. ATENÇÃO OBJETIVO: Garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados, assim como assegurar atendimento à pessoa que comete violência sexual, , respeitando as diversidades de condição étnico-racial, gênero, religião cultura, orientação sexual etc. DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO OBJETIVO: Atualizar o marco normativo sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. PARTICIPAÇÃO E PROTAGONISMO OBJETIVO: Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos na elaboração e execução de políticas de proteção. COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL OBJETIVO: Fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de enfrentamento e pela eliminação do abuso e/ou exploração sexual, envolvendo mídia, redes, fóruns, comissões, conselhos e outros. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos- 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 12 58 ESTUDOS E PESQUISAS OBJETIVO: Conhecer as expressões do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, estudos e pesquisas. Observe quais são os INDICADORES DE MONITORAMENTO de cada um desses Eixos: EIXO: PREVENÇÃO INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de programas, projetos e espaços educacionais, sociais, desportivos e culturais voltados para prevenção ao abuso e/ou exploração de crianças e adolescentes. II. Número de profissionais sensibilizados/capacitados na temática, com foco no uso seguro das TICs. III. Número de programas, ações e serviços implementados por organizações governamentais e não governamentais visando à prevenção ao tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. IV. Número de agentes públicos e de profissionais sensibilizados e capacitados para a prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes vinculados à cadeia produtiva do turismo, aos megaeventos e às grandes obras de desenvolvimento. V. Número de programas, projetos e serviços implementados, de forma intersetorial, visando à prevenção ao abuso e/ou exploração sexual no contexto do turismo. VI. Número de empresas que aderiram a pactos e códigos de enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. VII. Número de secretarias de educação que, a partir do diagnostico do Plano de Ações Articuladas (PAR), incluíram a temática “prevenção do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes” nos currículos e/ou projetos político-pedagógicos - total e proporção em relação ao número de escolas da região, por rede de ensino. VIII. Número de empresas em cujos planos de responsabilidade social estão presentes ações junto aos seus trabalhadores e cadeias produtivas para o enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. IX. Número de contratos contendo cláusulas e/ou condicionalidades que contemplem ações de prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. X. Número de organizações que realizam ações para prevenção do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. XI. Número de programas destinados à formação profissional e inserção socioprodutiva para adolescentes, de acordo com o marco normativo. XII. Número de profissionais formados e número de materiais formativos distribuídos em temas relacionados ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes facilitados pelas tecnologias de informação e comunicação (TICs) e sobre o uso seguro dessas ferramentas. XIII. Número de programas que incorporaram, em seus respectivos planos e ações, as questões dos direitos sexuais e da prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. XIV. Número de metodologias nacionais e internacionais referenciadas para replicação em ações preventivas Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 13 58 ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. EIXO: ATENÇÃO INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de municípios e DF que estruturaram programas, serviços e ações de atendimento a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual – total e proporção por estado. II. Número de municípios, DF e de organizações não governamentais que estruturaram programas, serviços e ações de acolhimento a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual – total e proporção por estado. III. Número de atendimentos especializados de crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual realizado por programas e serviços. IV. Número de atendimentos de crianças e adolescentes em situação de tráfico para fins de exploração sexual, realizados por programas/projetos governamentais e não governamentais. V. Número de organizações que ofertam formação profissional a adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual. VI. Número de adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual que participam de programas de formação profissional inseridos no mercado de trabalho, de acordo com o marco normativo. VII. Número de programas e serviços que acompanham e dão suporte a famílias de crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual. VIII. Número de programas e serviços que atendem, acompanham e dão suporte a pessoas que cometem abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. IX. Número de municípios e DF que estruturaram programas, serviços e ações, com pactuação de fluxos voltados ao atendimento a criança e adolescente em situação de abuso e/ou exploração sexual, bem como a pessoa que comete abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. X. Número de metodologias nacionais e internacionais adaptadas e/ou disseminadas com foco no atendimento a adolescente em situação de abuso e/ou exploração sexual e suas famílias e à pessoa que comete tais violências. XI. Número de programas de atendimento especializado a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual oriundos de comunidades indígenas e quilombolas que asseguram o respeito à diversidade étnica, racial, religiosa e cultural. XII. Número de escolas, unidades de saúde e da assistência social que adotaram a ficha de notificação integrada em casos de abuso e/ou exploração sexual - Total de escolas e unidades de saúde e assistência social. EIXO: DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de delegacias e serviços de perícia especializados em apurar crimes contra crianças e adolescentes – total e proporção com relação aos municípios e DF que demandam a estruturação desses Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 14 58 serviços. II. Número de varas especializadas em julgar crimes contra crianças e adolescentes – total e proporção com relação aos municípios que demandam a estruturação de tal serviço. III. Número de serviços especializados em apurar crimes contra crianças e adolescentes nas forças de segurança existentes no país. IV. Número de núcleos integrados capazes de atender de forma mais ágil os casos de abuso e/ou exploração sexual, com a presença de instituições como delegacia especializada, vara especializada, promotoria especializada, perícia e serviços de proteção. V. Número de acordos de cooperação internacional em matéria relacionada ao enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual, com ênfase em casos de tráfico para fins de exploração sexual e pornografia, respeitando as convenções e tratados internacionais e legislações específicas. VI. Número de serviços especializados de denúncia e notificação de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, atuando de forma articulada no âmbito do SGD. VII. Número de pessoas responsabilizadas por cometerem crimes sexuais contra crianças e adolescentes. VIII. Número de autuações lavradas pelos órgãos competentes para erradicação das piores formas de trabalho infantil, com foco na exploração sexual de crianças e adolescentes. IX. Número de programas e ações implementados pelos Consulados brasileiros visando apoio e assistência a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual, em especial na modalidade do tráfico para fins de exploração sexual. X. Número programas de capacitação e profissionais capacitados nos sistemas de Segurança e Justiça para atuarem no enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes.XI. Número de protocolos firmados com órgãos policiais e judiciais que observam a imprescindibilidade da escuta bem como da redução da repetição. XII. Número de conselhos tutelares existentes por município, observados os parâmetros estabelecidos pelo Conanda. XIII. Número de escolas, unidades de saúde e da assistência social que adotaram a ficha de notificação compulsória em casos de abuso e/ou exploração sexual - Total de escolas e unidades de saúde e assistência social. XIV. Número de denúncias realizadas por crianças e adolescentes relacionadas à violação de seus direitos. XV. Número de empresas responsabilizadas nas esferas administrativa, civil e penal, por facilitar e/ou promover o abuso e/ou exploração de crianças e adolescentes. EIXO: PARTICIPAÇÃO E PROTAGONISMO INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de crianças e/ou adolescentes atuando em instâncias de articulação tais como conselhos, escolas, grêmios, fóruns, comitês, comissões, redes de promoção e controle da efetivação dos direitos humanos de crianças e adolescentes, com foco no enfrentamento do abuso e/ou exploração – total por município, estado e DF. II. Número de instâncias de articulação como conselhos, fóruns, comitês, comissões, redes etc. que Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 15 58 ==1dd71f== fomentam e asseguram a participação de crianças e adolescentes. III. Número de crianças e adolescentes envolvidos em pesquisas, projetos e programas de prevenção e de mobilização para o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. IV. Número programas, serviços ou ações que envolvam crianças e adolescentes em atividades que valorizam sua identidade, raízes e cultura local. V. Número de materiais informativos e formativos elaborados por crianças e/ou adolescentes em linguagem amigável. VI. Número de metodologias desenvolvidas, sistematizadas e disseminadas que promovam a atuação qualificada de crianças e adolescentes como agentes multiplicadores e sua autoproteção. VII. Número de instituições cadastradas nos Conselhos de Direitos que tenham como foco a promoção de protagonismo (participação) de crianças e adolescentes – total e proporção com relação ao número de instituições cadastradas. VIII. Número de blogs e perfis em redes sociais existentes com foco em dialogar sobre direitos humanos de crianças e adolescentes, inclusive aqueles alimentados e administrados pelas próprias crianças e adolescentes. EIXO: COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de reuniões e encontros realizados entre os diversos conselhos para discussão da pauta relacionada ao enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. II. Existência de recursos dos fundos municipais, estaduais, distrital e nacional pelos direitos da criança e do adolescente destinados a ações de enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual – total e proporção com relação ao orçamento total dos respectivos fundos. III. Número de redes, comitês, fóruns e outros coletivos que atuam no enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nos âmbitos nacional, estaduais, municipais e distrital. IV. Número de denúncias de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes que chegam aos canais de denúncia, atestando o maior grau de sensibilidade da população para enfrentar o problema. V. Número de campanhas realizadas e de empresas e trabalhadores sensibilizados/capacitados sobre a temática. VI. Número de iniciativas, audiências públicas e CPIs no âmbito do poder legislativo municipal, estadual, distrital e nacional relacionados aos direitos humanos de crianças e adolescentes e, especialmente às situações de abuso e/ou exploração sexual. VII. Incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nas agendas e atividades dos fóruns, comitês, coalizões, conselhos etc. VIII. Número de municípios que realizam ações de mobilização no dia 18 de Maio, adotando o símbolo e slogan do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. IX. Número de campanhas e eventos realizados com foco no enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes X. Número de matérias veiculadas na mídia nacional e número de profissionais capacitados na temática do Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 16 58 abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes XI. Número de órgãos governamentais e não governamentais que desenvolvem projetos e programas de enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual. XII. Análise do nível de incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes na mídia. XIII. Análise do nível de incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nas redes sociais e novas ferramentas de comunicação. EIXO: ESTUDOS E PESQUISAS INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de pesquisas e estudos sobre os programas e projetos governamentais e não governamentais para o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. II. Número de pesquisas e bolsas sobre o tema do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes apoiadas pelo CNPq. III. Número de metodologias nacionais e internacionais sistematizadas e disseminadas visando à prevenção e o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como à pessoa que comete violência sexual. IV. Número de pesquisas sobre o perfil de pessoas que cometem abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, observadas variáveis de seu perfil, como: sexo, idade, raça/ etnia, nível de escolaridade, rendimento familiar, grau de parentesco e/ou vínculo com a pessoa que sofreu a violência, entre outros. V. Número de pesquisas e publicações sobre o tema do enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, observadas as seguintes variáveis: sexo, idade, raça/ etnia, nível de escolaridade, rendimento familiar, dentre outras. VI. Número de pesquisas e estudos sobre tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual VII. Número de estudos georreferenciados de casos de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. VIII. Número de estudo comparativo do marco normativo brasileiro com o de outros países, de políticas de prevenção e de modelos de responsabilização de empresas que violam direitos humanos de crianças e adolescentes. IX. Número de sistemas de informação, gestão e análise de dados sobre abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nos níveis municipal, estadual, distrital e nacional. X. Número de pesquisas sobre notificações, inquéritos e processos relacionados ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, por expressão de violência – total e proporção no município e com relação aos crimes cometidos contra crianças e adolescentes. XI. Número de estudos e pesquisas que contemplem a análise das perspectivas e cenários de vulnerabilidade e risco do abuso e/ou exploração sexual a partir da perspectiva do público foco. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 17 58 (FGV - 2022) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil ofereceuma síntese metodológica para estruturar as políticas, os programas e os serviços de enfrentamento à violência sexual, a partir de eixos estratégicos, como os listados a seguir: I. Mobilização e Articulação. II. Atendimento. III. Protagonismo Infantojuvenil. Está correto o que se afirma em A. I, apenas. B. II, apenas. C. III, apenas. D. I e II, apenas. E. I, II e III. Comentário: Cuidado com esse tipo de questão, pois está se referindo aos eixos do Plano antes da revisão de 2013: Eixos do Plano Nacional de 2000: > análise da situação; > mobilização e articulação; > defesa e responsabilização; > atendimento; > prevenção; e > protagonismo infanto-juvenil. A partir da revisão de 2013, o Plano Nacional apresenta os seguintes eixos: > Prevenção > Atenção > Defesa e Responsabilização > Participação e Protagonismo > Comunicação e Mobilização Social > Estudos e Pesquisas Gabarito: letra E. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 18 58 O Decreto nº 10.701, de 17 de maio de 2021, que instituiu o Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes, previu a criação do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes, cujo processo de construção tem demandado um intenso diálogo e articulação com os atores e parceiros governamentais e da sociedade civil, a fim de que possam discutir a política de enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes sob as óticas da multidisciplinariedade, regionalização e intersetorialidade. Posteriormente, o DECRETO Nº 11.074, DE 18 DE MAIO DE 2022 revogou o Decreto nº 10.701/21 e instituiu Programa de Proteção Integral da Criança e do Adolescente - Protege Brasil, de caráter intersetorial, multidisciplinar e permanente, como estratégia nacional de proteção integral da criança e do adolescente. Seu objetivo é fomentar e implementar ações para o desenvolvimento integral e saudável da criança e do adolescente. O Programa prevê a implementação do: ➢ o Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez na Adolescência; ➢ o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes; ➢ o Plano de Ação para Crianças e Adolescentes Indígenas em Situação de Vulnerabilidade; e ➢ o Pacto Nacional de Prevenção e de Enfrentamento da Violência Letal contra Crianças e Adolescentes. Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes tem como finalidade articular e desenvolver políticas destinadas à garantia da proteção integral de crianças e de adolescentes. São diretrizes do Plano: I - desenvolvimento de habilidades parentais e protetivas à criança e ao adolescente; II - integração das políticas públicas de promoção e de defesa dos direitos humanos de crianças e de adolescentes; III - articulação entre os atores públicos e sociais na construção e na implementação do Plano; Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 19 58 IV - formação e capacitação continuada dos profissionais que atuem na rede de promoção, de proteção e de defesa dos direitos de crianças e de adolescentes vítimas ou testemunhas de violência; V - aprimoramento das estratégias para o atendimento integrado, prioritário e especializado de crianças e de adolescentes vítimas ou testemunhas de violência; VI - fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente vítima ou testemunha de violência; VII - aprimoramento contínuo dos serviços de denúncia e de notificação de violação dos direitos da criança e do adolescente; VIII - fortalecimento da atuação das organizações da sociedade civil na área da defesa dos direitos humanos de crianças e de adolescentes; e IX - produção de conhecimento, de estudos e de pesquisas para o aprimoramento do processo de formulação de políticas públicas na área do enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes. É importante ressaltar que a criação e implementação do novo Plano (2022)3 ainda se encontra em fase de debate e construção, sendo organizado em cinco eixos: 1. Prevenção: Assegurar ações preventivas para o enfrentamento do abuso sexual contra crianças e adolescentes. 2. Atendimento: Garantir o atendimento especializado e em rede, incluindo o acolhimento institucional às crianças e aos adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual e às suas famílias. 3. Defesa e Responsabilização: Atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. 4. Protagonismo e Mobilização Social: Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos na elaboração e execução de políticas de proteção. 5. Estudos e Pesquisas: Realizar investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. 3 Disponível em: https://www.gov.br/participamaisbrasil/planevca-matriz-01-abuso-sexual Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 20 58 LISTA DE QUESTÕES – PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1. (FGV - 2022) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil oferece uma síntese metodológica para estruturar as políticas, os programas e os serviços de enfrentamento à violência sexual, a partir de eixos estratégicos, como os listados a seguir: I. Mobilização e Articulação. II. Atendimento. III. Protagonismo Infantojuvenil. Está correto o que se afirma em A. I, apenas. B. II, apenas. C. III, apenas. D. I e II, apenas. E. I, II e III. 2. (FGV - 2022) Considerando o eixo da Prevenção contra o abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes e as ações preconizadas pelo Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, é possível afirmar que A. o tema da educação em sexualidade deve ser inserido no currículo da Educação Básica. B. as ferramentas de tecnologias da informação e da comunicação são responsáveis pela pornografia infantil. C. crianças e adolescentes informados sobre direitos sexuais e reprodutivos ficam mais vulneráveis em sua autodefesa. D. a educação sexual e a prevenção ao abuso sexual devem ser matérias privativas da família. E. as campanhas de sensibilização fomentam o tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. 3. (Avança SP - 2022) De acordo com o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes - Matriz 2: Exploração Sexual, constitui-se com um dos objetivos: Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 21 58 I - Desenvolver capacitação de formação continuada dos (as) profissionais que atuam junto mulheres vítimas de violência a partir dos 18 anos. II- Sensibilizar a sociedade em geral quanto às formas de identificação da exploração sexual contra crianças e adolescentes, para seguir o fluxo de atendimentoe divulgar os canais de denúncia disponíveis e as ações para proteção das vítimas e testemunhas de violência. III- Estimular e reduzir a implementação de programas de formação profissional e de inserção no mundo do trabalho de adolescentes, como estratégia preventiva às situações de exploração sexual. A. Apenas o item I está correto. B. Apenas o item II está correto. C. Apenas o item III está correto. D. Apenas os itens I e II estão corretos. E. Apenas os itens I e III estão corretos. 4. (IPEFAE - 2021) De acordo com o Estudo Proteger e Responsabilizar, o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes em 2000, tornou-se referência e ofereceu uma síntese metodológica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir de seis eixos estratégicos. Considere a alternativa que descreve, corretamente, o eixo “Protagonismo Infantojuvenil”: A. garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados. B. conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, pesquisas. C. atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. D. promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus direitos. 5. (CEV-URCA - 2021) Em relação ao Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (2013), no que se refere ao EIXO: participação e protagonismo e ao objetivo: Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 22 58 na elaboração e execução de políticas de proteção. Constitui-se um dos indicadores de monitoramento deste eixo: A. Número de redes, comitês, fóruns e outros coletivos que atuam no enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nos âmbitos nacional, estaduais, municipais e distrital. B. Número de campanhas realizadas e de empresas e trabalhadores sensibilizados/capacitados sobre a temática. C. Número de instâncias de articulação como conselhos, fóruns, comitês, comissões, redes etc. que fomentam e asseguram a participação de crianças e adolescentes. D. Número de campanhas e eventos realizados com foco no enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes E. Número de varas especializadas em julgar crimes contra crianças e adolescentes - total e proporção com relação aos municípios que demandam a estruturação de tal serviço. 6. (Instituto AOCP - 2020) Em qual ano surgiu o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil, com a aprovação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)? A. 2000. B. 2012. C. 2009. D. 1993. E. 1988. 7. (VUNESP - 2020) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil é um instrumento de garantia e defesa de direitos de crianças e adolescentes em situação ou risco de violência sexual. O Plano estrutura-se em torno de seis eixos estratégicos, sendo definidos em cada um deles os objetivos e metas a serem alcançados, as ações a serem executadas, os prazos e as parcerias. A Análise da Situação é um desses eixos e significa, entre outros aspectos, realizar o monitoramento, avaliação do Plano e das condições e garantindo A. sua sustentação. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 23 58 B. sua prorrogação. C. sua superação. D. seu compromisso. E. seu financiamento. 8. (VUNESP - 2020) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes reafirma o compromisso de defesa intransigente dos direitos, sobretudo daqueles que se encontram circunstancialmente em situação de ameaça ou violação ao direito fundamental de desenvolvimento de uma sexualidade segura e saudável. Nesse plano, a violência sexual em seu macroconceito expressa-se de A. uma forma: abuso sexual. B. uma forma: exploração sexual. C. uma forma: investidas sexuais. D. duas formas: abuso sexual e exploração sexual. E. duas formas: violência física e investidas sexuais. 9. (VUNESP - 2020) Garantir o atendimento especializado e em rede, incluindo o acolhimento institucional às crianças e aos adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual e às suas famílias, faz parte do seguinte eixo do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: A. participação e protagonismo. B. prevenção. C. defesa e responsabilização. D. atenção. E. comunicação e mobilização social. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 24 58 10. (AMAUC - 2020) Compreendendo respectivamente o Eixo Atenção, o Eixo Prevenção e o Eixo Participação e Protagonismo que regem o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, o profissional de Serviço Social poderá traçar ações para prevenção da ocorrência de situações de violência, dispensar atenção, atendimento, acompanhamento e realizar trabalhos em rede no combate à violência sexual infanto-juvenil; papel indispensável enquanto política pública e compromisso profissional assumido por todos os agentes públicos em defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Considerando os eixos acima exemplificados do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil em relação ao ECA podemos afirmar que: Atenção, Prevenção, Participação e Protagonismos estão fundados e referem-se respectivamente aos seguintes artigos do ECA: A. O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”. O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ” O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. ” B. O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far- se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e nãogovernamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ” O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. ” O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.” C. O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far- se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e nãogovernamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.” O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”. O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. ” D. O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. ” O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. ” O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ” E. O ECA, no artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. ” O ECA prevê, no artigo 86: “A política de atendimento dos Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 25 58 direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ” O ECA, no artigo 15, afirma: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis". 11. (VUNESP - 2019) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil traz o entendimento dessa violência como todo ato atentatório ao desenvolvimento sexual da criança e do adolescente, praticado por agente em situação de poder e desenvolvimento sexual desigual em relação a essas vítimas. Outro entendimento importante presente no Plano é que o conceito de violência sexual envolve duas expressões: abuso sexual e exploração sexual. Dar visibilidade a essas duas expressões significa assumir a existência de características importantes em cada uma delas e que essa diferença precisa impactar nas políticas de A. averiguação. B. proteção. C. fiscalização. D. responsabilização. E.monitoramento. 12. (INSTITUTO AOCP - 2017) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, destaca que, de acordo com o Estudo Proteger e Responsabilizar, o Plano Nacional em 2000 (e atualizado em 2013) tornou-se referência e ofereceu uma síntese metodológica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir de seis eixos estratégicos. Assinale, dentre as alternativas a seguir, qual(is) eixo(s) NÃO corresponde(m) a esse conjunto. A. Análise da Situação – conhecer o fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados e pesquisas. B. Manutenção e desenvolvimento do ensino – contribuir com as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis. C. Mobilização e Articulação – fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de combate e pela eliminação da violência sexual; envolve redes, fóruns, comissões, conselhos etc. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 26 58 D. Defesa e Responsabilização – atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. E. Atendimento – garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados. 13. (INSTITUTO AOCP - 2017) O seguinte excerto: “Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus direitos” refere-se a qual eixo do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes? A. Protagonismo Infanto-juvenil. B. Prevenção. C. Defesa e Responsabilização. D. Direito a voto. E. Prevenção de doenças. 14. (IDECAN - 2016) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil surge na primeira década de 2000, decorrente de um intenso processo de mobilização e intensas mudanças legislativas que tiveram impacto direto na tipificação de todas as formas de violência sexual. A adoção da experiência de Códigos de Conduta contra a Exploração Sexual em diferentes segmentos econômicos (turismo, transporte etc.); a criação do serviço de disque denúncia nacional gratuito – Disque 100; e, ainda, a realização do III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil, em 2008, foram consideradas como conquistas previstas no referido Plano, reforçadas pela instituição de planos temáticos, como o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2006) e o Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (2008). De acordo com o Estudo Proteger e Responsabilizar, o Plano Nacional em 2000 tornou-se referência e ofereceu uma síntese específica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual. Assinale a síntese específica oferecida pelo Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto Juvenil para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, conforme o enunciado. A. Cognitiva. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 27 58 B. Financeira. C. Metodológica. D. Representativa. 15. (FUNIVERSA - 2016) De acordo com o Plano nacional de enfrentamento da violência sexual infantojuvenil, o objetivo do eixo Atenção é A. atualizar o marco normativo sobre crimes sexuais, combater a impunidade e disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. B. garantir o atendimento especializado e em rede às crianças e aos adolescentes em situação de abuso e(ou) exploração sexual e às suas famílias e assegurar atendimento à pessoa que comete violência sexual, respeitando as diversidades de condição étnico-racial, de gênero, de religião, de cultura, de orientação sexual etc. C. promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos na elaboração e execução de políticas de proteção. D. fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de enfrentamento pela eliminação do abuso e(ou) da exploração sexual, envolvendo mídia, redes, fóruns, comissões, conselhos e outros. E. conhecer as expressões do abuso e(ou) da exploração sexual de crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, estudos e pesquisas. 16. FUNIVERSA - 2016) Conforme o Plano nacional de enfrentamento da violência sexual infanto- juvenil, atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados são objetivos do eixo A. Defesa e Responsabilização.B. Atendimento. C. Protagonismo Infantojuvenil. D. Mobilização e Articulação. E. Análise da Situação. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 28 58 17. (IDECAN - 2015) Na primeira década dos anos 2000, o Brasil avançou de forma significativa no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, com a aprovação pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), de políticas nacionais temáticas. Surge, nesse momento, o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil que tornou‐se referência e ofereceu uma síntese metodológica para a estruturação de políticas, programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual, a partir de seis eixos estratégicos. Assinale a alternativa que corresponde de forma INCORRETA a um dos eixos estratégicos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil supracitado. A. Prevenção: assegurar ações preventivas contra a violência sexual. Ações de educação, sensibilização e de autodefesa. B. Defesa e responsabilização: atualizar a legislação sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. C. Passividade infantojuvenil: promover a participação ativa dos responsáveis legais das crianças e dos adolescentes pela defesa de seus direitos e na execução de políticas de proteção de seus direitos. D. Atendimento: garantir o atendimento especializado e, em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados. 18. (IDECAN - 2014) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes é um instrumento de garantia e defesa de direitos de crianças e adolescentes que pretende criar, fortalecer e implementar um conjunto articulado de ações e metas fundamentais para assegurar a proteção integral à criança e ao adolescente em situação ou risco de violência sexual. Assinale a alternativa que descreve INCORRETAMENTE um dos objetivos específicos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. A. Fortalecer o protagonismo infanto‐juvenil. B. Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual. C. Garantir o atendimento especializado às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual consumada. D. Não participar do processo de investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 29 58 19. (IDECAN - 2014) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil é um instrumento de garantia e defesa de direitos de crianças e adolescentes que pretende criar, fortalecer e implementar um conjunto articulado de ações e metas fundamentais para assegurar a proteção integral à criança e ao adolescente em situação ou risco de violência sexual, que foi apresentado e deliberado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescentes – CONANDA, na Assembleia Ordinária de 12/07/2000. Sobre os objetivos específicos do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, analise. I. Realizar investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. II. Garantir o atendimento especializado às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual consumada. III. Promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual. IV. Substituir o sistema de defesa e de responsabilização. V. Reduzir o protagonismo infanto-juvenil. Estão corretas apenas as afirmativas A. I e III. B. I, II e III. C. I, II e IV. D. II, III e V. E. II, III, e IV. 20. (Instituto Pró-Município - 2014) Acerca do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto Juvenil, julgue os itens abaixo e ao final marque a opção correta. I. O Plano foi apresentado e deliberado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescentes – CONANDA, na assembleia ordinária de 12/07/2000, constituindo-se em diretriz nacional no âmbito das políticas de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes; II. É um documento legitimado e de referência para as políticas públicas nos níveis federal, estadual e municipal; III. O Plano tem como referência fundamental o Estatuto da Criança e do Adolescente e reafirma os princípios da proteção integral, da condição de sujeitos de direitos, da prioridade absoluta, da condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, da participação/solidariedade, da mobilização/articulação, da gestão paritária, da descentralização, da regionalização, da sustentabilidade e da responsabilização; IV. O Plano tem como objetivos: realizar investigação científica, visando compreender, analisar, subsidiar e monitorar o planejamento e a execução das ações de enfrentamento da violência sexual Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 30 58 ==1dd71f== contra crianças e adolescentes, promover ações de prevenção, articulação e mobilização, visando o fim da violência sexual. A. Todos os itens estão errados B. Apenas um item está errado C. Apenas um item está correto D. Apenas dois itens estão corretos E. Todos os itens estão corretos Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 31 58 GABARITO 1. E 2. A 3. B 4. D 5. C 6. A 7. E 8. D 9. D 10. B 11. B 12. B 13. A 14. C 15. B 16. A 17. C 18. D 19. B 20. E Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 32 58 QUESTÕES COMENTADAS – PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1. (FGV - 2022) O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil oferece uma síntese metodológica para estruturar as políticas, os programas e os serviços de enfrentamento à violência sexual, a partir de eixos estratégicos, como os listados a seguir: I. Mobilização e Articulação. II. Atendimento. III. Protagonismo Infantojuvenil. Está correto o que se afirma em A. I, apenas. B. II, apenas. C. III, apenas. D. I e II, apenas. E. I, II e III. Comentário: Cuidado com esse tipo de questão, pois está se referindo aos eixos do Plano antes da revisão de 2013: Eixos do Plano Nacional de 2000: > análise da situação; > mobilização e articulação; > defesa e responsabilização; > atendimento; > prevenção; e > protagonismo infanto-juvenil. A partir da revisão de 2013, o Plano Nacional apresenta os seguintes eixos: > Prevenção > Atenção Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG(Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 33 58 > Defesa e Responsabilização > Participação e Protagonismo > Comunicação e Mobilização Social > Estudos e Pesquisas Gabarito: letra E. 2. (FGV - 2022) Considerando o eixo da Prevenção contra o abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes e as ações preconizadas pelo Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, é possível afirmar que A. o tema da educação em sexualidade deve ser inserido no currículo da Educação Básica. B. as ferramentas de tecnologias da informação e da comunicação são responsáveis pela pornografia infantil. C. crianças e adolescentes informados sobre direitos sexuais e reprodutivos ficam mais vulneráveis em sua autodefesa. D. a educação sexual e a prevenção ao abuso sexual devem ser matérias privativas da família. E. as campanhas de sensibilização fomentam o tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. Comentário: No quadro de ações do Eixo de prevenção, estão previstas várias ações, entre elas: • Promoção de ações educativas/ formativas nos espaços de convivência de crianças e adolescentes para a prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes visando garantir os seus direitos sexuais, observando temas transversais como gênero, raça/etnia, orientação sexual etc. • Sensibilização da sociedade em geral e capacitação dos profissionais das áreas da educação, saúde e assistência social quanto aos riscos do abuso e/ou da exploração sexual facilitados pelo uso das ferramentas de tecnologias da informação e da comunicação (TICs), potencializando as formas do uso seguro dessas ferramentas. • Desenvolvimento de ações de sensibilização, incluindo campanhas, que previnam as ocorrências de tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual, observando as especificidades do contexto que envolve esse delito. • Implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, garantindo que seja inserido o tema de Educação em Sexualidade, de forma transversal, no currículo da Educação Básica Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 34 58 e do Ensino Superior de acordo com as diretrizes nacionais para educação em direitos humanos. A prevenção é uma importante ferramenta no combate à violência sexual e, quanto mais conhecimento as crianças e adolescentes tiverem, mais capacidade terão de se defender ou denunciar qualquer tipo de violação de direitos. Portanto, a alternativa correta é a letra A. Gabarito: letra A. 3. (Avança SP - 2022) De acordo com o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes - Matriz 2: Exploração Sexual, constitui-se com um dos objetivos: I - Desenvolver capacitação de formação continuada dos (as) profissionais que atuam junto mulheres vítimas de violência a partir dos 18 anos. II- Sensibilizar a sociedade em geral quanto às formas de identificação da exploração sexual contra crianças e adolescentes, para seguir o fluxo de atendimento e divulgar os canais de denúncia disponíveis e as ações para proteção das vítimas e testemunhas de violência. III- Estimular e reduzir a implementação de programas de formação profissional e de inserção no mundo do trabalho de adolescentes, como estratégia preventiva às situações de exploração sexual. A. Apenas o item I está correto. B. Apenas o item II está correto. C. Apenas o item III está correto. D. Apenas os itens I e II estão corretos. E. Apenas os itens I e III estão corretos. Comentário: A Dimensão Estratégica 02 tem o seguinte tema: Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Essa matriz sobre exploração sexual está dividida em 05 (cinco) eixos, a saber: 1. Prevenção; 2. Atendimento; 3. Defesa e Responsabilização; 4. Protagonismo e Mobilização Social; 5. Estudos e Pesquisas. Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 35 58 Dentro de cada eixo estão apresentadas as propostas dadas por: objetivo, ação, prazo, responsável e parceria. O Eixo Prevenção tem como objetivos: 1. Estimular a realização de ações formativas de prevenção à violência sexual, com foco na exploração sexual de crianças e adolescentes, nos diversos espaços: serviços socioassistenciais, unidades de Ensino de Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), unidades de restrição e privação de liberdade, em razão de medida protetiva ou socioeducativa, de forma descentralizada: estados, Distrito Federal e municípios. 2. Desenvolver capacitação de formação continuada dos(as) profissionais que atuam junto a crianças e adolescentes, com uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs), como meio de potencializar a capacidade de compreender, informar e comunicar sobre a exploração sexual. 3. Sensibilizar a sociedade em geral quanto às formas de identificação da exploração sexual contra crianças e adolescentes, para seguir o fluxo de atendimento e divulgar os canais de denúncia disponíveis e as ações para proteção das vítimas e testemunhas de violência. 4. Desenvolver capacitação de formação continuada sobre as diversas formas de exploração sexual para agentes públicos e profissionais da iniciativa privada ligados à cadeia produtiva do turismo. 5. Instituir normas e procedimentos de proteção aos direitos de crianças e dos adolescentes, com destaque para a prevenção ao abuso sexual, a serem adotados pelas empresas estatais e não estatais de turismo, bem como as empresas responsáveis pela execução de grandes obras e megaeventos. 6. Ampliar o alcance das informações sobre exploração sexual e assegurar a inclusão na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) dos conteúdos sobre a violência sexual com foco na exploração sexual de crianças e adolescentes. 7. Estimular a cultura de responsabilidade social por parte de empresas que atuam no país, especialmente aquelas que contam com financiamento público para a realização dos empreendimentos, com vistas à prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes. 8. Estimular e ampliar a implementação de programas de formação profissional e de inserção no mundo do trabalho de adolescentes, como estratégia preventiva às situações de exploração sexual. 9. Garantir a formação de operadores da promoção, defesa e controle dos direitos da criança e adolescente na elaboração e acompanhamento orçamentário das políticas públicas, em todo território nacional. 10. Inserir a pauta da exploração sexual e das outras formas de violência nas políticas públicas direcionadas a crianças e adolescentes. 11. Criar banco de dados sobre as boas práticas de enfrentamento à exploração sexual, nos âmbitos nacional e internacional. 12. Garantir o cumprimento das legislações em vigor nos estados e municípios ainda não implementadas 13. Garantir o cumprimento das legislações em vigor nos estados e municípios ainda não implementadas 14. Desenvolver a capacitação de formação continuada dos Conselheiros Tutelares para alimentar o banco de dados do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA) Nilza Ciciliati, Ricardo Torques, Coimbra Evarista Almeida Aula 08 - Profª Nilza Ciciliati Prefeitura de Pouso Alegre-MG (Cuidador Social) Conhecimentos Específicos - 2023 (Pós-Edital) www.estrategiaconcursos.com.br 10777696797 - Ivan Roberto Rabelo 36 58 Portanto, dos itens apresentados no enunciado, apenas o item II está condizente com os objetivos dispostos no eixo Prevenção!