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Familia e a primeira classe social

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SUMÁRIO 
 Introdução.......................................................................................... 03
Desenvolvimento............................................................................... 04
Conclusão........................................................................................... 06
Referencias Bibliográficas................................................................ 07
1. INTRODUÇÃO 
Família é uma instituição que possui papel importante na sociedade, é na família que se aprende o verdadeiro significado da vida, os primeiros ensinamentos passados de geração para geração e se tornando principal alicerce para enfrentar as dificuldades da vida.
Na sociedade contemporânea, houve varias modificações na família, desde o aumento da perspectiva de vida quanto na transição de gerações; Modificação no mercado de trabalho pela industrialização onde a mulher começou a sair para trabalhar e dividir as obrigações financeiras com seu marido, também tendo que cuidar do mesmo e de seus filhos. 
Quando a família é reconhecida como núcleo da sociedade, nasce a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), voltada a atender as necessidades da família e de diferentes grupos sociais.
A nova realidade permite compreender o assistente social como o profissional responsável em ajudar o próximo, a diminuir a desigualdade e oferecer elementos para tentar eliminar conflitos.
1.1 Desenvolvimento 
 Família é a primeira classe social, a base onde se constrói a personalidade, influenciando no modo de agir e pensar, preparando o indivíduo para futuras experiências, desde o nascimento, prolongando-se por toda vida, independente da posição que nela ocupa.
 As famílias passam por constantes transformações após a progressiva inserção da mulher no mercado de trabalho devido a industrialização, o que não era visto pela sociedade há dois séculos, onde cabia ao homem o sustento da família apenas com recursos financeiros, enquanto a mulher cuidava do lar, filhos e obrigações com o marido.
 O homem deixou de ser a figura dominante na família a partir do momento em que a mulher passou a trabalhar fora de casa, gerando a divisão de tarefas internas e externas onde o homem timidamente participa.
 A mulher hoje decide se quer ter filhos ou se prefere dedicar-se exclusivamente a sua formação profissional, o que hoje é possível graças a intervenção do estado que assumiu algumas responsabilidades como creche, estudos, saúde e outras obrigações que antes cabia apenas a parte matriarcal.
 Muitas mulheres passam a ser as principais provedoras do bem estar familiar, independentemente de divórcio ou separação.
 Estas conquistas resultam na mudança do convívio familiar, pois os pais trabalhando fora aumentam a carência afetiva dos filhos, a falta de diálogo entre familiares, a total entrega ao trabalho e o desinteresse pelas atividades diárias de seus filhos na escola ou no dia-a-dia na sociedade o que faz com que se sintam excluídos, gerando assim conflitos familiares.
	Ao longo do tempo, as famílias mais pobres passam a ter condições precárias tanto no trabalho quanto em suas moradias, o que ocasiona a saída temporária ou definitiva de seus membros mais jovens, como abrigamento de crianças e adolescentes.
	Assim sendo, vemos que as diversidades sócio-culturais impostas pela sociedade brasileira, tiram os jovens do convívio com suas famílias, o que acarreta na falta de um potencial afetivo e da proteção que deveria existir entre seus membros. 
No momento em que a família é vista como ponto principal de uma sociedade, nasce a Política Nacional de Assistência Social, como direito do cidadão e dever do estado.
Esta política tem como objetivo atender as necessidades das famílias, indivíduos ou grupos em um contexto geral, visando proteger e cuidar de seus membros. 
Este compromisso do estado do estado com a cidadania é firmado pela Constituição Federal no artigo 226, declarando: ” Família, base da sociedade, tem especial proteção do estado”; endossado pelo artigo 16 da Declaração dos Direitos Humanos que cita a família como núcleo natural e fundamental da sociedade.
Para inclusão da família na política de Assistência Social, é necessário reconhecer sua vulnerabilidade a pobreza, tal como tipologias ou arranjos familiares em seus ciclos de vida, garantindo assim, condições de sustentabilidade para tal.
A maioria das famílias brasileiras vive em um patamar desfavorável de desigualdade e exclusão social, motivo pelo qual são gerados conflitos, se tornando cada vez mais difícil satisfazer suas necessidades básicas e ver a família como lugar de cuidados e proteção.
A família na vida social merece proteção e este reconhecimento esta apontada nas legislações citadas, quando centraliza a família como principal referencia para implementação de ações da Política Nacional.
Com o intuito de suprir as necessidades decorrentes das intensas manifestações de questões sociais, foram traçados novos rumos para os profissionais do Serviço Social.
As ações do Assistente Social constituem no objetivo de promover o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, cumprirem programas, projetos e serviços oferecidos pelo estado para os cidadãos e grupos que se encontram em estado de vulnerabilidade.
2. CONCLUSÃO
Após decorrentes mudanças na formação familiar e no contexto social geral, a chamada filantropia, passou a ser gerida pelo estado e por empresários como uma profissão onde a institucionalização e legitimação do serviço social desvencilham-se de origens religiosas, pois essa filantropia era praticada apenas pela igreja. 
O Assistente Social passa a ser peça fundamental na implementação de possíveis soluções para eliminar conflitos, suprindo necessidades como emprego, saúde, educação e moradia de famílias e outros grupos que necessitem de programas sociais para saírem de seu estado de vulnerabilidade. 
O grande desafio dos Assistentes Sociais é buscar a revalorização das famílias visando obedecer Padrões e normas da Política Nacional de Assistência Social, contando também com a Constituição Federal e a Declaração de Direitos Humanos que visam a sociedade como um todo onde os direitos e deveres devem ser acessados por todas as classes sociais, garantindo assim uma vida digna assegurando que suas necessidade fundamentais sejam supridas.
 3. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
O serviço social na contemporaneidade – Maria Cristina Piana, disponível em: http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-04.pdf
“Famílias de Crianças e Adolescentes Abrigados: quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam” – Eunice Teresinha Fávero; Maria Amália Faller Vitale; Myrian Veras Baptista (orgs.) Disponivel em: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/livros/familias-de-criancas-e-adolescentes-abrigados/arquivos/FamAbrigadas%20MIOLO%20baixa%20-1.pdf . Paginas 15 a 17.
Política Nacional de Assistência Social (PNAS), no item 3.1.1. Matricialidade Sociofamiliar (p.40) Disponível em: http://www.passeidireto.com/arquivo/2296441/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004-e-norma-operacional-basic 
Família e Sociedade – Professora Ma. Ana Lucia Américo Antonio, disponível em: http://cead.aeduvirtual.com.br/201401/mod/multimediaroomtwo/view.php?id=2803
Serviço Social Contemporâneo – Professora Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia, Disponível em : 
http://cead.aeduvirtual.com.br/201401/mod/multimediaroomtwo/view.php?id=2805
 
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