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Aula 02 - Evolução histórica das penas

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Semana 2
Evolução da Pena e Teorias da Pena
Prof. Nogueira
1. Quais são as penas 
conhecidas?
Suplícios Prisões
Século XVIII
Damiens
[Damiens fora condenado, a 2 de marc ̧o de 1757], a pedir perdão publicamente diante da
poria principal da Igreja de Paris [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroc ̧a, nu, de
camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita carroc ̧a, na
prac ̧a de Greve, e sobre um pati ́bulo que ai ́ será erguido, atenazado nos mamilos, brac ̧os, coxas
e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio,
queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo
derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu
corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao
fogo, reduzidos a cinzas, e suas cinzas 1 lanc ̧adas ao vento.
Finalmente foi esquartejado [relata a Gazette d’Amsterdam].2 Essa u ́ltima operação foi
muito longa, porque os cavalos utilizados não estavam afeitos à trac ̧ão; de modo que, em vez de
quatro, foi preciso colocar seis; e como isso não bastasse, foi necessário, para desmembrar as
coxas do infeliz, cortar-lhe os nervos e retalhar-lhe as juntas...
Três décadas depois…
“Casa dos jovens detentos em Paris”] :
Art. 17. — O dia dos detentos comec ̧ara ́ a ̀s seis horas da manha ̃ no inverno, a ̀s cinco horas no vera ̃o. O trabalho ha ́ de durar
nove horas por dia em qualquer estac ̧a ̃o. Duas horas por dia sera ̃o consagradas ao ensino. O trabalho e o dia terminara ̃o a ̀s
nove horas no inverno, a ̀s oito horas no vera ̃o.
Art. 18. — Levantar. Ao primeiro rufar de tambor, os detentos devem levantar-se e vestir-se em sile ̂ncio, enquanto o vigia abre
as portas das celas. Ao segundo rufar, devem estar de pe ́ e fazer a cama. Ao terceiro, põem-se em fila por ordem para irem a ̃
capela fazer a orac ̧a ̃o da manha ̃. Ha ́ cinco minutos de intervalo entre cada rufar
Art. 19. — A orac ̧a ̃o e ́ feita pelo capela ̃o e seguida de uma leitura moral ou religiosa. Esse exercício na ̃o deve durar mais de meia
hora.
Art. 20. — Trabalho. Às cinco e quarenta e cinco no vera ̃o, a ̀s seis e quarenta e cinco no inverno, os detentos descem para o
pa ́tio onde devem lavar as ma ̃os e o rosto, e receber uma primeira distribuic ̧a ̃o de pa ̃o. Logo em seguida, formam-se por oficinas
e va ̃o ao trabalho, que deve comec ̧ar a ̀s seis horas no vera ̃o e a ̀s sete horas no inverno.
Art. 21. — Refeic ̧ões. Às dez horas os detentos deixam o trabalho para se dirigirem ao refeitório; lavam as ma ̃os nos pa ́tios e
formam por divisa ̃o. Depois do almoc ̧o, recreio ate ́ a ̀s dez e quarenta.
2. Direito Penal Brasileiro
a. Período colonial-> legislação portuguesa (ordenações). 
b. Código Criminal do Império-> 1830. Princípio da 
legalidade.
c. Período Republicano
- 1890 – graves problemas técnicos.
- 1937 – Alcântara Machado (1940).
- 1969 – nunca chegou a vigorar.
- 1984 – reforma da parte geral.
3. Teorias Justificadoras da 
Pena
a. Retribuição (Teorias Absolutas)
b. Prevenção Geral (Teorias Relativas)
c. Prevenção Especial (Teorias Relativas)
4. População Carcerária Brasileira
169.000.000 208.000.000
23%
296%
No Mundo
5. Crise no Sistema Prisional
5. Crise no 
Sistema 
Prisional
6. Perfil do 
Preso
6. Perfil do 
Preso
6. Perfil do 
Preso
	Slide 1: Semana 2  Evolução da Pena e Teorias da Pena
	Slide 2: 1. Quais são as penas conhecidas?
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5: Damiens
	Slide 6: Três décadas depois…
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9: 2. Direito Penal Brasileiro
	Slide 10: 3. Teorias Justificadoras da Pena
	Slide 11: 4. População Carcerária Brasileira
	Slide 12: No Mundo
	Slide 13: 5. Crise no Sistema Prisional
	Slide 14: 5. Crise no Sistema Prisional
	Slide 15: 6. Perfil do Preso
	Slide 16
	Slide 17: 6. Perfil do Preso

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