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Revista RTI_Novembro_2022

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creo
DESTAQUES
SEÇÕES
Ano 23 - Nº- 270
Novembro de 2022
Capa
Foto: Deposit Photos
As opiniões dos artigos
assinados não são
necessariamente as
adotadas por RTI, podendo
mesmo ser contrárias a
estas.
Editorial 6
Informações 8
Interface 62
Em Rede 66
Segurança 68
Produtos 70
Atendimento ao leitor 71
Publicações 73
Índice de anunciantes 73
ISP em Foco 74
Edge data centers
Com a entrada do 5G e novas aplicações, será cada vez mais importante a redução de latência e aumento de
capacidade de processamento de dados com as soluções descentralizadas e definidas por software (NFV e SDN).
ESPECIAL 24
Guia de racks para LANs, servidores e acessórios
Seja numa empresa, num data center hyperscale ou num site edge remoto, os racks e gabinetes são essenciais
para assegurar o adequado desempenho da rede e dos equipamentos que rodam as aplicações
SERVIÇO 30
Benefícios das microrredes para os data centers
A técnica utiliza análises avançadas para gerenciar de forma inteligente ativos energéticos como grupos
geradores, resfriamento e energias renováveis, bem como a forma de otimizar o design através de estudos de
viabilidade.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 34
Uso de CFD para analisar eficiência em data center
hyperscale sem piso elevado
Sistemas que antes eram adequados para data centers de médio e grande portes se mostram ineficientes
quando aplicados em data centers hyperscale. O CFD permite analisar o impacto de cada elemento nesse
cenário, como o piso elevado para insuflamento de ar frio.
CLIMATIZAÇÃO 46
Importância do edge computing para o metaverso
Para proporcionar as melhores experiências no metaverso, a infraestrutura de processamento de dados precisa
garantir alta conectividade, baixa latência e serviços de computação e armazenamento virtualizados. Nesse
cenário, os recursos de edge computing ganham destaque.
CONECTIVIDADE 50
Guia de switches para LAN e comutadores KVM
O guia traz a relação de fabricantes e importadores de switches para transporte, acesso, redes locais e data
centers, além de aplicações industriais e KVM, com os respectivos recursos e funcionalidades, como número
de portas e capacidades.
SERVIÇO 54
Benefícios e desafios das redes virtuais
A virtualização irá transformar radicalmente a forma como as redes de telecomunicações são construídas e
operadas. Tecnologias como a SDN – Software Defined Network e o NFV – Network Function
Virtualization despontam como opções para provedores e operadoras.
TECNOLOGIA 56
Tipos de cabos e seu comportamento em eventual
incêndio
A segurança dos cabos internos utilizados em edifícios e locais com grande circulação de pessoas ganha cada
vez mais importância. Definir o tipo de cabo a ser adotado na edificação é fundamental para a proteção da
infraestrutura, bem como entender suas características de flamabilidade, densidade e toxidez da fumaça.
CABEAMENTO ESTRUTURADO 60
Destaques.pmd 03/11/2022, 09:073
creo
EDITORIAL
RTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias deRTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias deRTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias deRTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias deRTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias de
comunicação, écomunicação, écomunicação, écomunicação, écomunicação, é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda.Aranda Editora Técnica Cultural Ltda.Aranda Editora Técnica Cultural Ltda.Aranda Editora Técnica Cultural Ltda.Aranda Editora Técnica Cultural Ltda.
Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência:Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência:Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência:Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência:Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência:
Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP - Brasil.
Tel.: + 55 (11) 3824-5300 e 3824-5250
inforti@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br
A revista RTI - Redes, Telecom e Instalações é enviada a 12.000 profissionais das áreas
de telecomunicações; redes locais, informática e comunicação de dados; instalações; TV
por assinatura; áudio e vídeo; segurança (CFTV e alarmes); automação predial e
residencial; e sistemas de energia, aterramento e proteção elétrica.
ISSN 1808-3544ISSN 1808-3544ISSN 1808-3544ISSN 1808-3544ISSN 1808-3544
Com o aumento exponencial de processamento
de dados gerado pelos novos serviços digitais,
impulsionados pela expansão do 5G e IoT –
Internet das Coisas, o conceito do data center
monolítico como conhecemos hoje tende a
evoluir para um modelo descentralizado, em que
parte das aplicações fica na nuvem e parte fica
distribuída em micro data centers localizados perto
do usuário (edge computing ou computação na borda), a fim de
garantir baixas latências de resposta.
Na agricultura de precisão, por exemplo, máquinas inteligentes
precisam de reação imediata para atuar. Enviar as informações de
telemetria ou posicionamento geográfico até um data center central e
aguardar o retorno dos comandos levaria um tempo muito maior do
que o processamento local, realizado no servidor da fazenda. Mas com
o restante das informações e plataformas hospedadas na cloud
centralizada, ambas as abordagens (edge e core) podem atuar em
conjunto e alimentar o sistema como um todo.
Na mineração, que se baseia em operações localizadas em áreas
distantes das grandes cidades, o fluxo de informações para servidores
remotos pode ser um grande problema e de alto custo. Com o edge
computing, os processos analíticos instantâneos ajudam na tomada de
decisões sem a preocupação da conectividade de rede.
Com a tendência da descentralização, o mercado vem se empenhando
em oferecer soluções capazes de acompanhar esses movimentos. Como
mostra a reportagem especial que começa na página 24, o futuro caminha
para as soluções abertas, que permitem implantar soluções virtualizadas
em cima de servidores padrão, capazes de lidar com um crescente volume
de dados. No aspecto de infraestrutura, os servidores na ponta precisarão
de um ambiente capaz de assegurar qualidade e resiliência na unidade de
processamento, seja ela um único rack ou um contêiner.
Investimentos expressivos previstos para o setor mudarão o perfil do
ecossistema de data centers nos próximos anos. Para a consultoria norte-
americana Medium, 75% dos sistemas corporativos serão processados em
data centers implementados na borda da rede até 2025. Há um grande
potencial de negócios. Também na reportagem especial, vale a pena
conhecer o case da M4RD Telecom, uma nova empresa que está
construindo um edge data center em Manaus, AM. O objetivo é oferecer
colocation, nuvem, backup e redundância não apenas às empresas da
cidade, mas também às corporações de outras localidades que precisam ter
um POP – ponto de presença na região. Antes mesmo de ser inaugurado,
a M4RD já tem vários clientes na fila de espera para contratar os serviços.
Edge data centers
Sandra Mogami – Editora
sm@arandaeditora.com.br
ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.
Diretores:Diretores:Diretores:Diretores:Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves,
e José Rubens Alves de Souza (in memoriam)
R E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã O :
DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam)
Jornal i s ta responsável :Jornal i s ta responsável :Jornal i s ta responsável :Jornal i s ta responsável :Jornal i s ta responsável : Sandra Mogami (MTB 21.780)
Repórter:Repórter:Repórter:Repórter:Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59.526)
SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS:SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS:SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS:SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS:SECRETÁRIADE REDAÇÃO E PESQUISAS:
Milena Venceslau
PUBLIC IDADE NACIONAL:PUBLIC IDADE NACIONAL:PUBLIC IDADE NACIONAL:PUBLIC IDADE NACIONAL:PUBLIC IDADE NACIONAL:
Gerente comerc ia lGerente comerc ia lGerente comerc ia lGerente comerc ia lGerente comerc ia l: É lc io S. Cavalcant i
C o n t a t o s :C o n t a t o s :C o n t a t o s :C o n t a t o s :C o n t a t o s :
Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br)
Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br)
R E P R E S E N T A N T E SR E P R E S E N T A N T E SR E P R E S E N T A N T E SR E P R E S E N T A N T E SR E P R E S E N T A N T E S :
Minas Gerais: Minas Gerais: Minas Gerais: Minas Gerais: Minas Gerais: Oswaldo Alipio Dias Christo
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E L E T R Ô N I C AE L E T R Ô N I C AE L E T R Ô N I C AE L E T R Ô N I C AE L E T R Ô N I C A
Estúdio AP
S E R V I Ç O SS E R V I Ç O SS E R V I Ç O SS E R V I Ç O SS E R V I Ç O S :
Impressão:Impressão:Impressão:Impressão:Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A.
Distr ibuição:Distr ibuição:Distr ibuição:Distr ibuição:Distr ibuição: ACF - Ribeiro de Lima/Intercourier
Editorial.pmd 31/10/2022, 18:226
creo
8 – RTI – NOV 2022
IN
FO
R
M
A
Ç
Õ
E
S
Aspeal propõe rede de
posteamento exclusiva
para telecomunicações
A ocupação de postes é hoje um dos
maiores desafios para a expansão dos
serviços de banda larga. Mas surge
agora uma nova proposta que poderá
amenizar os conflitos de
compartilhamento entre provedores
de Internet e distribuidoras de
energia. A Aspeal – Associação de
Provedores do Estado de Alagoas
elaborou um projeto inédito,
batizado com o nome de Alagoas
Conectada, que prevê a
criação de uma rede de
posteamento exclusiva
para telecomunicações.
O custo inicial é de
R$ 60 milhões para a
instalação de 40 mil
postes na capital
Maceió, que seria feito
por uma PPP – Parceria
Público-Privada.
“O governo do
Estado de Alagoas já
sinalizou o interesse
em arcar com os
investimentos tendo como
contrapartida a instalação de
câmeras de monitoramento pela
cidade e uso da fibra para o tráfego
das imagens”, afirma Angelo Rosa,
presidente da Aspeal, entidade
criada há três anos e que congrega
hoje cerca de 60 provedores
regionais. A proposta foi apresentada
em um evento realizado no final de
setembro em Maceió com a presença
de autoridades do governo de
Alagoas, a exemplo dos secretários
da Fazenda (Sefaz), George
Santoro; e de Ciência, Tecnologia e
Inovação (Secti), Silvio Bulhões,
além de órgãos reguladores e
representantes da empresa
Equatorial Energia. “Reforçamos a
importância de uma infraestrutura
independente e segura para levar a
fibra óptica até a população e também
permitir ampliação dos serviços 5G,
uma vez que, além dos provedores,
a rede poderá ser usada pelas
operadoras e outras entidades”, diz.
A parte privada da PPP ficaria a cargo
de uma cooperativa ou empresa de
sociedade anônima, remunerada de
forma sustentável com a receita futura
dos aluguéis dos postes.
Atualmente os provedores de
Alagoas pagam R$ 6,28 pelo poste à
Equatorial Energia. A estimativa é que
a PPP poderia cobrar menos da metade
de valor, no máximo cerca de R$ 3,00.
“As concessionárias cobram o quanto
querem e fazem reajustes pelo IGPM.
Os provedores não podem repassar
esses custos para o assinante”, diz.
Recentemente, a Equatorial Energia,
sem prévia comunicação, causou
transtornos e prejuízos
das manutenções e
retiradas de postes da
concessionária , o que
levou a cortes na
conexão de Internet de
centenas de clientes.
“Apresentamos a
ideia do posteamento
para a distribuidora e a
aceitação foi muito
positiva”, diz o
presidente. Isto
porque o setor elétrico
também tem seus
problemas em decorrência do
compartilhamento do poste. Além
das dezenas de cabos irregulares, a
empresa de energia sofre transtornos
como acidentes e reclamações que
muitas vezes não estão relacionadas ao
serviço de eletricidade.
A Anatel e Aneel também não se
pronunciaram contra a ideia, uma vez
que os novos postes não conduzem
eletricidade. E exatamente por isso, o
trabalho se torna mais seguropara os
técnicos, sem riscos de choques pela
proximidade com a rede elétrica. “Ao
contrário dos eletricistas das
concessionárias, bastante
especializados, os provedores não têm
muitos recursos para investir em
treinamentos. Por isso, são comuns os
acasos de graves acidentes e até
mortes”, diz. A ideia é que os postes
de telecomunicações fiquem do outro
lado da rua, bem longe portanto das
linhas de alta tensão.
Ao contar com um poste exclusivo
para fibra óptica, o número de pontos
de fixação poderá aumentar de forma
significativa, hoje limitados em seis
operadoras. “Podemos ter até 40
empresas ocupando o mesmo poste”,
afirma o executivo. E as alturas podem
ser elevadas para evitar constantes
abalroamentos dos cabos por caminhões
que trafegam pelas ruas da cidade.
Certamente os projetos de
compartilhamento de postes deverão
ser realizados e aprovados pela empresa
responsável, assim como é feito hoje.
Um outro diferencial é que os próprios
provedores façam a fiscalização. “Em
cada poste, uma etiqueta com QR Code
indicará todos os ocupantes da rede,
que poderá ser acessado e confrontado
a qualquer momento”, diz. A
transferência das redes é trabalhosa e
demanda tempo, mas a própria
distribuidora tem feito um trabalho de
substituição de postes na cidade.
Nessas ocasiões, o provedor já poderia
fazer a mudança dos cabos e
equipamentos.
Na opinião do presidente da Aspeal,
a poluição das redes aéreas tende a
melhorar, embora muitos pensem o
contrário. “Há toneladas de fios e
equipamentos em desuso que as
grandes operadoras nunca retiraram.
Ao organizar as redes, ficará mais fácil
evitar cabos clandestinos. Os
provedores também podem agora se
motivar a regularizar a situação, com
custos menores e maior facilidade de
aprovação dos projetos”, afirma.
Segundo Angelo Rosa, o município
de Tobias Barreto, no Sergipe, a
empresa de energia não permite o uso
dos postes. Então cada provedor tem
seu próprio poste. “Em uma única
esquina, contei cinco postes de
provedores locais e um da Oi. Apesar
disso, não há impacto visual. Com o
Alagoas Conectado, vamos evitar de
chegar a essa situação de ter um poste
para cada um”, diz.
Estima-se que existam cerca de 400
provedores regularizados em Alagoas.
A Aspeal representa um segmento que
já soma 70% do mercado de Internet.
Com o sucesso do projeto em Maceió,
a ideia é replicar para outros municípios
do estado.
Aspeal - http://interneturbana.com.br/aspeal/
Angelo Rosa,
presidente da Aspeal:
fim dos conflitos com
as distribuidoras
Informações PAG NOVO.pmd 31/10/2022, 19:338
creo
9 – RTI – NOV 2022
Cirion aposta na
oferta de edge
computing no Brasil
A Cirion Technologies, nova empresa
criada com o spin off das operações da
Lumen Latam, após a conclusão da
venda para fundo de investimentos
Stone Peak, em agosto último, prevê
investimentos de US$ 4 bilhões nos
próximos anos para expandir sua
rede, data centers e portfólio de
serviços. “Com a transição, teremos
muito mais capacidade de
investimentos do que tínhamos
antes, pois a empresa é focada na
América Latina”, diz Fabiano de
Oliveira, diretor de vendas da Cirion.
A Cirion já nasce como uma provedora
de infraestrutura digital e tecnologia para
o mercado corporativo de médio e
grande
portes.
Possui uma
estrutura
sólida no
Brasil e
América
Latina, que
conta com
86 mil km de
fibra terrestre
e submarina,
18 data
centers (três
no Brasil, Rio de Janeiro, Curitiba e
Cotia, SP) e 4,3 mil interconexões de
rede, atendendo a mais de 6,4 mil
clientes. Cerca de 2 mil funcionários que
faziam parte da organização
(regionalmente ou nos Estados Unidos)
também foram transferidos para a Cirion.
Entre as novidades está o lançamento
de serviços de edge computing em
Fortaleza, CE, expandindo para Brasília,
Porto Alegre e Curitiba no próximo
ano. “Ofertaremos serviços de nuvem,
cloud backup e bare metal utilizando
estruturas de data centers de parceiros
locais”, afirma.
Além do crescimento orgânico, a
empresa também avalia possíveis
aquisições para expansão da rede de
fibra no Brasil.
Cirion – Site: https://ciriontechnologies.com/pt/
HC testa rede privativa
5G para melhorias em
serviços na saúde
O Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da USP (HCFMUSP), em
parceria com um ecossistema
diversificado de tecnologia,
telecomunicações, governo,
universidade e instituição financeira,
anuncia o lançamento de sua rede
privativa 5G para testes de
conectividade avançada na saúde.
Numa iniciativa do InovaHC, núcleo
de inovação do maior complexo
hospitalar da América Latina, o
projeto OpenCare 5G é coordenado
pela Deloitte e tem a participação do
Itaú Unibanco, Siemens Healthineers,
NEC, TIP - Telecom Infra Project,
ABDI - Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial, BID -
Banco Interamericano de
Desenvolvimento e Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo
(Poli-USP).
Esta é a primeira rede 5G brasileira
na saúde com a adição de dois
conceitos inovadores. A rede
privativa, uma faixa de frequências
dedicada para tráfego exclusivo de
empresas, não concorre com a
ocupação da rede pública de telefonia
celular dos consumidores finais. O
conceito de Open RAN, do inglês
Open Radio Access Networks ou
Rede de Acesso de Rádio Aberto,
flexibiliza a combinação de diversos
provedores de soluções, permite a
participação de novos entrantes de
tecnologias e entrega uma solução de
conectividade mais customizada.
Marco Bego, Diretor Executivo do
InovaHC, destaca o caráter inovador
do projeto e os ganhos para a
sociedade. “Ao utilizar casos reais de
atendimento à saúde, estamos
entendendo como a conectividade do
5G em Open RAN poderá ser um
habilitador de serviços em diversas
áreas da medicina, colaborando para
melhorar a jornada do paciente e
prover mais qualidade e acesso aos
serviços de saúde.”
Além de criar um ambiente para
testes de 5G aplicável em diversos
casos de saúde no HC, o OpenCare
5G atraiu investidores dos setores de
tecnologia, telecomunicações e
indústria farmacêutica, promove
pesquisas na medicina e engenharia e
fomentará o ecossistema de
tecnologia nacional, por meio das
medtechs e healthtechs.
A Deloitte está coordenando o
projeto. Marcia Ogawa, sócia-líder da
Indústria de Tecnologia, Mídia e
Telecom da Deloitte, analisa como
tem sido o trabalho com o
ecossistema de empresas ao longo
destes 12 meses de trabalho. “A
interação entre as empresas
envolvidas é fundamental para a troca
de conhecimento em uma nova
forma de prover serviços de
telecomunicações e saúde. Vimos
importantes avanços e temos
convicção que serão importantes para
a atração de investimentos para as
próximas etapas do projeto, que
envolvem a ampliação do acesso à
rede pública para democratização de
exames, dentre outros aspectos”,
destaca Marcia.
Especializada em tecnologia médica,
a Siemens Healthineers utiliza a
oportunidade para entender o
comportamento de suas soluções na
rede 5G e a evolução da conectividade
remota dos equipamentos. “Os
equipamentos de ultrassonografia
portátil já são empregados em
atendimento a populações ribeirinhas.
A cooperação remota entre médicos
para equipamentos de imagem já faz
Ultrassom portátil para uso em
localidades remotas: comunicação
via 5G com médicos especialistas
Fabiano de Oliveira,
diretor de vendas da
Cirion: maior
capacidade de
investimentos
Informações PAG NOVO.pmd 31/10/2022, 19:349
creo
10 – RTI
INFORMAÇÕES
parte da nossa linha de serviços e a
escalabilidade é o próximo passo para
poder impactar positivamente a vida
dos pacientes”, comenta Armando
Lopes, diretor geral da área de
Imagem e Digitalização da Siemens
Healthineers para a América Latina.
O Itaú Unibanco disponibilizou
pela primeira vez espaço em seu data
center para abrigar uma solução não
relacionada ao setor financeiro. “É
uma mudança de paradigma para nós
a entrada de um parceiro externo em
nosso data center de alta
disponibilidade. Estamos muito
contentes em compartilhar a nossa
expertise em tecnologia para
viabilizar um projeto inovador em
saúde, em linha com nossas
diretrizes de provocar um impacto
social positivo na vida das pessoas”,explica Fábio Napoli, diretor de
tecnologia no Itaú Unibanco.
Dentro das dependências do
Hospital das Clínicas foram
instaladas duas antenas 5G em
ambientes distintos. Seguindo o
conceito de Open RAN, parte da
solução está hospedada no ambiente
do HC e o controle da rede no data
center do Itaú. Em uma das salas são
utilizados equipamentos de
ultrassom e de tomografia, e em
outra sala ocorre a coordenação
remota da execução dos exames.
Os testes iniciais se mostraram
promissores. O 5G privativo
entregou taxas de latência (atraso
na transmissão dos dados de uma
ponta a outra) em torno de 20 ms e
sustentou banda acima de 300 Mbit/s.
Esses resultados só eram possíveis
anteriormente em redes cabeadas.
Latências maiores acarretariam perda
de sincronismo entre quem
coordena e quem executa a atividade
médica, impedindo uma
comunicação efetiva.
Para atingir o objetivo de
universalização do atendimento
remoto de saúde universal, o projeto
OpenCare 5G foi concebido com
duas etapas de expansão. Após a
conclusão do piloto dentro das
dependências do HC, será executado
um teste com o atendimento remoto
em uma cidade do interior do estado
de São Paulo para uma experiência
real de condução de atividades em
áreas urbanas. Desta experiência,
prevê-se uma expansão em escala
nacional, com centros regionais de
apoio aos profissionais de saúde. De
igual maneira, será executado um
piloto em área remota do país na
região amazônica para o
entendimento da adaptação do
teleatendimento em situações com
menos infraestrutura. Com as lições
aprendidas, espera-se expansão para
demais localidades de perfil
demográfico similar.
Delloite – Site: https://
www2.deloitte.com/br/pt.html
Dicomp aposta
em solução
XGS-PON
A Dicomp, distribuidora de soluções
integradas para energia solar,
telecomunicações, automação
industrial e segurança eletrônica, está
apresentando ao mercado a
solução Tibit XGS-PON, importada
pela Venko Networks, capaz de
oferecer velocidade de comunicação de
até 10 Gbit/s simétricos. A tecnologia
é a principal aposta da empresa para o
setor de telecom em 2023, já que
garante entrega de desempenho em
alta performance para provedores de
Internet, descongestionando o tráfego
de dados de conexão.
Filipe Favoto, CEO da Dicomp:
migração progressiva para XGS-PON
Informações PAG NOVO.pmd 31/10/2022, 19:3410
creo
12 – RTI – NOV 2022
INFORMAÇÕES
“A solução permite uma migração
gradual de tecnologia, aproveitando a
infraestrutura PON já instalada”, diz
Filipe Favoto, CEO da Dicomp.
Segundo ele, com o Tibit, a migração
pode ser realizada de forma
progressiva. Por exemplo, pode se
iniciar com planos dedicados, como
empresariais. “O provedor hoje está
sendo muito pressionado para reduzir
custos, enquanto os planos
praticamente não sofreram nenhum
reajuste nos últimos anos. Então,
estamos vendo um cenário complexo
para o provedor e para as operadoras,
que precisam manter a competitividade,
mas ao mesmo tempo precisam estar
atentos às novas tecnologias”, diz.
Com o microplugue da Tibit,
basta o provedor colocar o
microplugue no switch com porta de
10 Gbit/s para começar a oferecer as
novas velocidades, sem precisar
trocar equipamentos ou
componentes da rede óptica. “Em
uma mesma rede é possível trafegar
sinais XGS-PON e GPON”, afirma.
Sediada em Maringá, PR, com filial
na China, centro de distribuição no
Paraguai e em Itajaí, SC, a empresa
atingiu em 2021 a marca de 70 mil
km de fibra óptica comercializadas,
período em que alavancou seu
crescimento e pode explorar novas
verticais, como o mercado de energia
solar on e off-grid. Em sintonia com
a expansão, a companhia prevê
inaugurar sua nova sede tecnológica,
em 2023, na cidade de Maringá, além
de um novo marketplace com viés
cooperativista.
Dicomp – Tel. (44) 4009-2826
Site: www.dicomp.com.br
CommScope anuncia
produção no Brasil em
parceria com Infortel
A CommScope, fabricante de soluções
para redes e conectividade, vai passar a
produzir no Brasil sua linha de
passivos para FTTH – fiber to the
home, como caixas de emenda e CTOs
– caixas de atendimento, caixas
prediais para edifícios (FTTA),
acessórios e em breve a linha de caixas
precon – soluções pré-conectorizadas.
O acordo de desenvolvimento e
fabricação local em O&M foi assinado
com a Infortel Telecom, empresa
nacional com sede em Canoas, RS.
A parceria possibilitará a redução dos
custos dos produtos e prazos de
entrega. “A pandemia trouxe desafios
como aumento dos fretes de
importação e desabastecimento de
insumos”, diz Sylvio Peres Filho, vice-
presidente de Sales Service Providers
para o Brasil. Com a nacionalização, a
empresa espera aumentar a
competitividade no mercado brasileiro,
em especial no segmento de
provedores de Internet e operadoras.
Com sede nos EUA, a CommScope
tem unidades de produção na China,
México e Europa, onde são
confeccionadas as peças em grandes
volumes com objetivo de ganhar
escala e otimizar a produção. Mas
agora, além de fabricar no Brasil, a
empresa também terá engenharia
local, em conjunto com a Infortel,
para atender soluções customizadas.
Por exemplo, os clientes demandam
cores diferentes para os equipamentos
que ficam nas ruas – e assim evitar
furtos, uma vez que os produtos são
facilmente identificados. “Precisamos
estar próximos dos clientes para ter
flexibilidade no desenvolvimento e
rapidez na fabricação”, afirma o
vice-presidente.
Para levar adiante a decisão da
nacionalização, a CommScope passou
a pesquisar os possíveis parceiros
OEM no Brasil. “Nosso objetivo era
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creo
13 – RTI – NOV 2022
encontrar uma empresa que tivesse
DNA nesse segmento de conectividade.
Que fosse jovem, mas também com
conhecimento e engenharia própria, e
que compartilhasse dos mesmos
princípios éticos. Foi assim que
encontramos a Infortel.
Foi um casamento
perfeito”, conta Peres. A
localização geográfica
também pesou a favor
da empresa gaúcha. “A
proximidade do Rio
Grande do Sul com os
países vizinhos é uma
grande vantagem”.
Das primeiras
negociações até a assinatura
do memorando de
entendimento foi um
longo processo. “A
CommScope realizou uma
auditoria completa, com
diversas análises do
parceiro, seja no aspecto
Fundada em 1997, a Infortel Telecom
conta com planta de 5100 m² e linha de
produção composta por máquinas, moldes e
equipamentos de alta tecnologia e precisão.
O processo de manufatura contempla
desde o projeto, construção de molde através
de usinagem própria, até a
injeção e montagem dos
produtos termoplásticos.
Recentemente, a empresa
anunciou investimentos
de R$ 13 milhões na
ampliação da capacidade
produtiva. O setor de
engenharia de qualidade
está equipado com
equipamentos de medição
de alta precisão, capaz de
realizar testes de lote
com análise de perda de
inserção e sinal de
retorno dos passivos
ópticos. “A
CommScope é uma
empresa reconhecida no
Equipes da CommScope e Infortel Telecom, durante
celebração da parceria no Futurecom: produção nacional
possibilitará a redução de custos e prazos de entrega
financeiro, seja no aspecto de escutar
clientes e como estão sendo atendidos.
Também foi avaliada sua capacidade
técnica de fabricação, um detalhe importante
desse segmento de mercado, que usa
muito plástico”, diz o executivo.
Informações PAG NOVO.pmd 31/10/2022, 19:3413
creo
14 – RTI – NOV 2022
INFORMAÇÕES
mundo inteiro pela alta qualidade e
engenharia, com áreas de pré e pós-
vendas extremamente estruturadas.
Esperamos contribuir com a parceria,
compartilhando nossa experiência com
os provedores e somando a realidade
técnica do mercado brasileiro com o
padrão de qualidade da CommScope.
E juntos teremos maior avanço de
visibilidade no Brasil e América
Latina”, afirma Jocemar Nicolodi,
CEO e fundador da Infortel Telecom.
CommScope – Site: www.commscope.com
Infortel Telecom –
Site: https://inforteltelecom.com.br
Artic Latam chega
ao Brasil com
soluções ópticas
A Artic Latam, subsidiária regional
da Artic Fiber Optic, fabricante de
infraestrutura de fibra óptica passiva
com produtos e soluções que vão do
data centeraté a casa do usuário final,
com sede em Hong Kong, está
chegando no Brasil. A empresa
participou do Futurecom pela primeira
vez e em breve vai instalar um escritório
no país, provavelmente em São
Paulo, além de firmar parcerias com
distribuidores para estoque local.
A empresa fornece uma linha
completa de produtos para
cabeamento estruturado, data centers
e redes de acesso aéreas e
subterrâneas, incluindo microcabos,
microdutos e cabos submarinos.
Um de seus destaques é o
MDUClick, um sistema pré-
conectorizado que permite a
implantação de redes FTTX dentro
de edifícios de forma rápida e 100%
eficiente. É composto por caixas
principais, intermediárias e terminais
interligadas, permitindo o desenho
de todos os tipos de redes internas,
tanto balanceadas quanto
desbalanceadas. “Os cabos drop tipo
bullet garantem 100% de eficiência,
eliminando falhas durante a
conectorização em campo do lado do
assinante”, explica Cristian Ramírez,
COO da Artic Latam.
Um outro destaque é o sistema
MultiClick, um sistema pré-
conectorizado cujos cabos possuem
mais fibras e pode ser utilizado com
as mesmas caixas compactas do
sistema OneClick (1 fibra) mas em
módulos de fibra e conectores de 12 a
24 fibras. Isso permite trabalhar em
redes de backbone tanto para FTTX
quanto para 5G. “O lançamento do
MultiClick é fruto da nossa política
de ouvir as necessidades do mercado
e oferecer uma resposta tecnológica
de ponta que nos permite colaborar
com a região, fornecendo
infraestrutura de conectividade de
qualidade que oferece implantação
rápida, segura e eficiente em um
menor custo do que os tradicionais”,
acrescenta Ramírez.
Com o MultiClick, a Artic Latam
conseguiu trazer esse cenário de
eficiência também para as linhas
troncais. São utilizados cabos
compactos e se destaca como uma
solução leve, pré-conectorizada, de
montagem rápida em campo que não
requer técnicos especializados ou
fusões, o que melhora os tempos de
implementação e oferece
simplicidade plug&play na
implantação. Ambas as soluções são
pré-montadas na fábrica e testadas
em laboratório.
O sistema de microdutos
apresentado pela Artic Latam possui,
entre outros componentes,
microdutos, acopladores, tampas,
câmaras de passagem, travas de
segurança e guias de by-pass. A
tecnologia otimiza espaços e custos,
reduzindo obras civis e o
investimento necessário para construir
redes ópticas urbanas e de longa
distância. “Graças a um revestimento
antiaderente e micro-ranhuras,
podemos ultrapassar 1600 metros de
sopro de microcabos sem câmaras
intermediárias”.
Com escritório em Miami, EUA, a
Artic Latam tem o plano de expandir
operações para a Argentina, Chile e
Uruguai.
Artic Latam – Site: https://articlatam.com/
Seal Telecom cresce
no Brasil com
novas verticais
Adquirida em 2021 pela
norte-americana Convergint
Technologies, a integradora de
soluções Seal Telecom, fundada há 25
anos em São Paulo, comemora bons
resultados na América Latina. No ano
passado, a empresa fechou com receita
de R$ 750 milhões. Para este ano, a
meta é chegar a R$ 1,3 bilhão. “Em
outubro já batemos o valor R$ 1
bilhão em vendas”, diz Tatiana
Oliveira Martins, diretora de design de
projetos para América Latina.
Com um total de 1600 funcionários
em mais de 30 escritórios na América
Latina, a empresa vem apostando na
abertura de novas unidades, como a
da Bolívia em 2022 e do Equador,
prevista para 2023. Além da expansão
Linha de produtos da Artic Latam
Tatiana Oliveira Martins, diretora da
Seal Telecom: mercado aquecido
Informações PAG NOVO.pmd 31/10/2022, 19:3414
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Americanet,
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16 – RTI – NOV 2022
INFORMAÇÕES
geográfica, a Seal está investindo na
ampliação do portfólio. A empresa,
que começou suas atividades com
atuação em áudio e vídeo, hoje atua
em diversas verticais, como
segurança, automação, broadcast e
cibersegurança, com o uso de
tecnologias como IoT – Internet das
Coisas e IA – inteligência artificial.
“Podemos integrar todas as
tecnologias para o cliente, como em
um data center, salas de comando e
controle de operações (NOC e SOC) e
ambientes de videomonitoramento”,
diz Tatiana.
Na pandemia a demanda cresceu de
forma significativa para a criação de
ambientes de videoconferência.
“Todas as empresas precisavam de
salas equipadas com recursos de
última geração”, afirma.
A Convergint Technologies é uma
compradora em série. A operação da
Seal Telecom foi a 42ª aquisição da
companhia, fundada em 2001. A
empresa tem um total de mais de 5 mil
colaboradores e mais de 150 unidades
espalhadas pelo mundo, incluindo
forte presença na América do Norte,
Europa e Ásia-Pacífico.
Seal Telecom – Tel. (11) 3877-4017
Site: https://sealtelecom.com.br/
Angola Cables seleciona
tecnologia da Infinera para
atualizar rede submarina
A Angola Cables selecionou a tecnologia
ICE6 da Infinera para atualizar a sua rede
submarina que conecta Miami, nos EUA,
e São Paulo, adicionando mais capacidade
para dar suporte a clientes corporativos,
operadoras de nível 1 (tier 1) e provedores
de conteúdo. A atualização para a solução
coerente 800G da Infinera permite que a
Angola Cables prepare a sua rede para
satisfazer as exigências de largura de banda
em constante crescimento, fornecendo
serviços seguros e de alta capacidade.
A Angola Cables opera uma infraestrutura
de cabos submarinos e uma rede IP
interconectada por meio de seus sistemas
de cabos submarinos SACS, Monet e
WACS (West Africa Cable System),
conectando diretamente as Américas, África
e Europa; também estabeleceu parcerias
para expandir a conectividade com a Ásia. A
atualização da rede submarina dos EUA
para o Brasil, que se estende por 6500 km,
abre caminho para que a Angola Cables
atualize o seu sistema de cabos Monet e
modernize toda a rede global. A solução
ICE6 da Infinera permite que a Angola
Cables maximize o valor dos seus cabos
submarinos, aproveitando recursos
exclusivos, incluindo configuração de taxa
de transmissão altamente granular e
modelagem de constelação probabilística e
subportadoras Nyquist.
“A tecnologia ICE6 da Infinera permitirá
que a Angola Cables estabeleça as bases
necessárias para atualizar todos os segmentos
de seu sistema de cabos para atender às
necessidades de seus clientes hoje e no
futuro”, disse Nick Walden, vice-presidente
sênior de vendas mundiais da Infinera. 
A Infinera trabalhou em colaboração
com o seu parceiro local Arsitec para
oferecer a solução e atender às
necessidades da Angola Cables.
Angola Cables – Site: www.angolacables.com
Infinera – Site: www.infinera.com
DJR Consultoria: segurança
do trabalho para operadoras
e provedores
A forma de trabalhar mudou depois da
pandemia da Covid-19. Em muitas
empresas, o conceito do funcionário
desempenhando tarefas em um escritório
foi substituído pelo home office. Com a
mudança, não só a questão dos
equipamentos precisa ser levada em conta,
mas também aspectos que envolvem o
Informações PAG NOVO.pmd 31/10/2022, 19:3416
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17 – RTI – NOV 2022
conjunto de normas que compõem a
segurança do trabalho.
A DJR Consultoria atua há 12 anos
prestando consultoria para empresas de
telecomunicações e energia. Com sede em
Recife, PE, atua em diversas frentes, como
na elaboração de projetos de engenharia e
em questões relacionadas à segurança do
trabalho, este último o seu principal
carro-chefe hoje.
“Com a pandemia, as empresas tiveram
que se adequar às novas diretrizes das
normas relacionadas ao assunto. Questões
como postura do funcionário e iluminação
do ambiente utilizado passaram a ser mais
relevantes”, afirma Deusomir Junior,
engenheirode segurança do trabalho e
CEO da DJR Consultoria.
A companhia também presta
consultoria nas áreas contábil e jurídica
com o auxílio de parceiros. O portfólio
conta com cursos EAD, ministrados em
uma plataforma própria, ou in company.
Ao todo, a DJR Consultoria oferece mais
de 50 treinamentos.
Para a segurança do trabalho, a companhia
segue as diretrizes de normas como a
NR17 – Ergonomia e NR06 – Equipamento
de Proteção Individual. Além disso, conta em
sua base com 250 clínicas cadastradas e aptas
a realizar os exames necessários para habilitar
profissionais em seus respectivos cargos.
Segundo Deusomir, um dos principais
problemas atualmente é o chamado índice
de autoconfiança, ou seja, a certeza que o
profissional tem de que nada irá acontecer
mesmo não seguindo as diretrizes de
forma correta.
“Muitas vezes, a companhia não tem
um técnico ou engenheiro de segurança
do trabalho para atender a área. O índice
de autoconfiança impacta bastante os
provedores na questão dos postes, torres
de telecomunicações e telhados na energia
solar, pois todos os ambientes citados
envolvem grandes alturas e riscos
maiores de acidentes”, alerta o CEO.
Na área de consultorias para
telecomunicações, a companhia realiza
serviços como instalação de fibra
óptica, configurações de equipamentos,
instalação de cabeamento estruturado
e esclarecimento de dúvidas sobre
normas da Anatel. Com pontos de
presença em cidades como Fortaleza,
CE, Belém, PA, e Manaus, AM, a DJR
Consultoria atende todo o Brasil.
DJR Consultoria – Tel. 0800 000 0735
Site: www.djrconsultoria.com.br
Deusomir Junior, da DJR
Consultoria: segurança do trabalho
para provedores e operadoras
Informações PAG NOVO.pmd 01/11/2022, 17:1517
creo
18 – RTI – NOV 2022
INFORMAÇÕES
7AZ: pagamentos
por PIX de
QRCodeDinâmico
Por mais que um serviço ou
produto seja bom, a hora do
pagamento nem sempre é um
momento agradável para o
consumidor. Mais do que a questão
financeira, problemas como
burocracia e dificuldades para realizar
a transação podem tornar a
experiência ainda mais aflitiva.
A 7AZ, empresa brasileira de
gestão de pagamentos, automatiza
processos financeiros de cobranças
recorrentes. Fundada em novembro
de 2020, a companhia surgiu dentro
da MegaNet Telecom em Canoinhas,
SC, e tem como principal foco o
mercado de provedores.
“Surgimos na época da implantação
do PIX. Minha sócia trabalhava na
MegaNet Telecom como diretora
financeira e precisava saber se o ERP
conseguiria receber pagamentos dos
clientes via PIX. Em dezembro de
2020, lançamos um site de
pagamento onde o usuário digitava o
seu CPF para que o ERP pudesse
identificar as faturas em aberto.
Quando encontrada a conta, gera um
QRCode dinâmico de PIX conciliado
ao ERP do provedor, que libera o
acesso após o pagamento em poucos
segundos. É o nosso carro-chefe”,
lembra Lucas Zardo, CEO da 7AZ.
O DNA digital acompanha todos
os passos da empresa, que não conta
com uma sede física e seus
colaboradores trabalham de forma
remota. Hoje, a 7AZ processa mais
de 800 mil faturas por mês, com um
portfólio de aproximadamente 106
provedores atendidos.
“Nós cuidamos de todo o ciclo de
vida da fatura, desde o momento em
que ela é concebida até o seu
pagamento. O provedor configura
quais canais serão utilizados para que
a cobrança chegue ao usuário, tais
como SMS, e-mail e WhatsApp.
Lembrando que não existe nenhuma
fatura igual entre os nossos clientes”,
afirma Zardo.
A personalização dos boletos de
cobrança é considerada pela empresa
como um de seus diferenciais. Com o
serviço, o provedor pode destacar a
sua marca na mensalidade e passar
uma informação para o usuário.
“Infelizmente, os espaços de um
boleto não costumam ser bem
utilizados pelas empresas. Se a marca
mais visível é a do banco, logo eu
estou entregando apenas um
momento de dor para o
consumidor”, ressalta o CEO.
Em relação à inadimplência, a
plataforma da 7AZ apresenta réguas
de cobrança com IA – Inteligência
Artificial para saber quais são os
momentos mais adequados para o
disparo da cobrança de acordo com
os hábitos do usuário. “Um
provedor conseguiu reduzir a
inadimplência em 30% nos
primeiros 15 dias de comunicação
mais assertiva”, diz Zardo.
Para 2023, a empresa pretende
aprimorar ainda mais o pagamento
por PIX via QRCode Dinâmico. Uma
das tendências observadas é a chegada
do PIX débito em conta, modalidade
em que o usuário é cobrado
diretamente na conta corrente,
semelhante a um débito automático.
“Já estamos testando a modalidade
em um piloto com o Banco do Brasil
e o Bradesco. Nossa expectativa é que
ela esteja integrada à plataforma no
início de 2023”, projeta o CEO.
7AZ – Tel. (41) 99194-1838 nnnnn
Site: www.7az.com.br
Scala anuncia
edge data center
em Porto Alegre
A Scala Data Centers, plataforma
latino-americana de data centers
hyperscale, anuncia a construção de
seu primeiro site na região Sul, em
Porto Alegre, RS. Parte da família
HyperEdge projetada pela Scala, a
unidade conta com uma configuração
desenvolvida para atender à demanda
de conexão e computação distribuída
(edge) de grandes provedores de
conteúdo e serviços em nuvem. Com
7,2 MW de capacidade, o data center
tem início de operação previsto para
o segundo trimestre do próximo ano
e com dois provedores de nuvem e
conteúdo como clientes.
Estrategicamente posicionado em
uma região com alta densidade
populacional e relevante atividade
econômica, o data center estará bem
próximo a pontos de captação de
dados, permitindo o processamento
computacional de diversos serviços
e aplicações que requerem baixa
latência, como metaverso, IoT -
Internet das Coisas, telemedicina,
carros autônomos, entre outros,
cuja implementação será acelerada
pelo 5G.
Com um investimento estimado
de R$ 250 milhões, a construção do
novo empreendimento utiliza a
abordagem FastDeploy, metodologia
proprietária de design e construção
da Scala que permite a
implementação de data centers em
Zardo, da 7AZ: PIX
integrado aos ERPs
dos provedores. À
esquerda, boletos
personalizados pela 7AZ
Informações PAG NOVO.pmd 31/10/2022, 19:3518
creo
20 – RTI
INFORMAÇÕES
um prazo até 50% menor em relação ao modelo
tradicional. A solução se baseia em componentes
modulares pré-fabricados e transportáveis, que são
integrados aos edifícios onde o data center se encontra,
com experiência otimizada para clientes hyperscale. Está
prevista ainda a conexão de alta velocidade e baixa
latência com um futuro campus, que a companhia planeja
instalar na Grande Porto Alegre, para dar suporte ao
crescimento da demanda sinalizada por seus clientes para
os próximos anos. A estimativa é de gerar mais de 200
empregos diretos e indiretos entre construção e operação
deste data center.
Seguindo o padrão estabelecido pela companhia,
pioneira na adoção de práticas sustentáveis na construção
e operação de seus centros de dados, o site HyperEdge,
de Porto Alegre, contará com energia 100% renovável e
elevado índice de eficiência energética, bem como
reduzido consumo de água.
“Estamos criando a infraestrutura necessária para o
ecossistema de aplicações explorar o potencial do 5G.
Seguimos construindo os grandes campi que abrigam o
core de transações para nossos clientes e agora, conforme
a maturidade das aplicações avança em direção ao
processamento de dados próximo aos usuários, estamos
construindo também data centers HyperEdge,
conectando novos data centers regionais”, afirma Marcos
Peigo, CEO da Scala Data Centers.
Scala – Tel. (11) 4040-6555
Site: https://scaladatacenters.com/
F5 reforça a importância
da cibersegurança com
a chegada do 5G
P ara a F5 , empresa com sede nos EUA
especia l izada em soluções de segurança e entrega de
aplicações, a chegada da rede móvel 5G reforça a
Novo data center adotará o conceito FastDeploy, com
prazo até 50% menor em relação ao modelo tradicional
Informações PAG NOVO.pmd 01/11/2022, 19:0620
creo
21 – RTI – NOV 2022
Hilmar Becker, da F5:
troca de experiências é
fundamental para a
cibersegurança
importância de os fabricantes de tecnologias para
proteção trocarem informações.“Estamos mostrando para o mercado que os grandes
desenvolvedores de tecnologia de segurança precisam
trocar informações, pois nenhuma solução disponível
atualmente cobre todas as ameaças. Já os invasores
estão se estruturando para serem cada vez mais
efetivos”, afirma Hilmar Becker, country-manager da
F5 Brasil.
No início de outubro, a empresa realizou em São
Paulo o F5 Cyber Protectors 2022, evento que
investigou os desafios vividos pelo C-Level, gestores
de TI e cibersegurança para proteger, no ambiente
multinuvem, aplicações críticas como Internet Banking,
engine de portais B2C, entre outras. Já em agosto, a
companhia divulgou o estudo A terceira onda da
Internet, que aponta, entre outros aspectos, a
interdependência de tecnologias como Internet 3.0 e a
infraestrutura de edge computing, bem como o aumento
na intenção de empresas brasileiras em aplicar o edge
computing com a chegada do 5G.
“A F5 tem passado por
uma grande transformação
nos últimos anos, saindo
de um estilo de venda
tradicional para
comercializar soluções de
segurança no modelo SaaS
– Software como Serviço.
Hoje nosso principal
mercado é o setor
financeiro, seguido pelas
operadoras, onde atendemos
tanto a parte de TI como a
infraestrutura com
backbone”, explica Becker.
Um exemplo da presença da F5 em operadoras é a parceria
com a TIM. No início de 2022, as empresas ampliaram os
projetos relacionados a DNS seguro, otimização de tráfego
de rede e firewall de alta capacidade para redes móveis.
A TIM é a primeira operadora no Brasil a
implementar um projeto deste porte com a F5. Hoje,
existem três projetos envolvendo a operadora e a
Dinadigital, integradora da F5, em fases de
implementação diferentes, e que preveem o uso de IA –
Inteligência Artificial e machine learning para melhorar
aspectos como experiência do usuário, performance e
segurança, além de acrescentar novas funcionalidades.
“Temos uma equipe focada em atender operadoras. É
um setor bem desafiador, pois é muito específico e
demanda que o fornecedor de tecnologias esteja preparado
e apto para atendê-las”, finaliza o country-manager.
F5 – Tel. (41) 99997-4343
Site: www.f5.com
Informações PAG NOVO.pmd 01/11/2022, 17:4021
creo
E
S
P
E
C
IA
L 24 – RTI – NOV 2022
O tema edge
computing é abordado
a seguir a partir de três
perspectivas: a
redução de latência e
aumento de
capacidade de
processamento de
dados com as
soluções
descentralizadas e
definidas por software
(SDN e NFV) nos edge
data centers; o suporte
da infraestrutura com
o desenvolvimento de
soluções pré-fabricadas
e prontas para uso; e
o exemplo real de uma
nova empresa em
Manaus que oferece
backup e redundância
a empresas que
demandam ponto de
presença no Norte
do país.
Edge data centers
Sandra Mogami, da Redação da RTIRTIRTIRTIRTI
A crescente demanda por
processamento e armazenamento
de dados mantém o mercado aquecido.
Em 2021, foram contabilizados mais
de 600 data centers hyperscale no mundo
e a tendência é de forte crescimento para
os próximos anos, com a migração
gradual das aplicações de TI on premises
para a nuvem. Mas um movimento
paralelo que também vem se
intensificando é o de micro data centers
(edge computing), onde a computação é
realizada de forma local e descentralizada,
mais próxima da borda da rede e de onde
os dados são gerados e consumidos.
Serviços emergentes como IoT –
Internet das Coisas, realidade virtual e
metaverso exigem latências
extremamente baixas, requisito que
somente o processamento local pode
suprir, ao evitar que os dados sejam
transportados por longas distâncias até
a nuvem ou data center central. A
estrutura de redes existente, por mais
eficiente que seja, tem dificuldades de
atender. Algumas tecnologias, como o
network slicing/segment routing, que
estão surgindo em switches e
roteadores de última geração, são
capazes de endereçar parte do
problema, mas não de resolver a
questão devido ao enorme crescimento
do volume de dados. “Com a aplicação
de técnicas de engenharia de tráfego, a
rede pode apresentar a performance
adequada para diversas categorias de
QoS. Mas se a rede tem gargalos, não
há mágica que resolva a situação sem
que alguma categoria de serviço não
seja penalizada. E cada segmento vai
agregando alguma latência aos dados”,
afirma Ricardo Pianta, CEO da Venko
Networks, empresa com sedes em
Porto Alegre, RS, e Curitiba, RS,
especializada em soluções disruptivas
de conectividade, baseadas em padrões
abertos e desagregação dos
equipamentos e aplicações.
Um bom exemplo de descentralização
de tráfego está nas CDNs – Content
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25 – RTI – NOV 2022
Delivery Networks, usadas para melhorar
a experiência em streamings de vídeo e
multimídia, aplicações extremamente
massivas em termos de volume de dados.
O conceito está se expandido para um
universo enorme de aplicações
distribuídas e que serão aceleradas nos
edge data centers através de plataformas
computacionais especializadas. A Venko
está apresentando a operadoras e
provedores no Brasil as soluções
desenvolvidas pela Benu Networks,
empresa especializada em soluções edge
virtualizadas e definidas por software,
fundada em 2010 em Boston, EUA, por
profissionais da área de tecnologia com
apoio de vários fundos de
investimentos. A SD-Edge da Benu foi
uma das finalistas do OpenBNG RFI,
programa de inovação lançado pelo
TIP - Telecom Infra Project, em
conjunto com as principais operadoras
internacionais, entre elas a BT,
Deutsche Telekom, Telecom Italia,
Telefónica e Vodafone. Para tomar a
decisão, a TIP fez uma avaliação
detalhada das respostas ao OpenBNG
RFI, que continha quase 2000
requisitos em roteamento, recursos
BNG - Broadband Network Gateway e
serviços MPLS de borda.
A plataforma Benu SD-Edge já está
em operação em diversas empresas,
suportando uma variedade de funções de
rede, incluindo BNG, Wi-Fi Access
Gateway (WAG), Trusted WAG
(TWAG), SASE - Secure Access Service
Edge e Gateway de Acesso 5G (AGF),
que rodam em servidores Intel.
“Transformamos um servidor padrão de
mercado em um appliance de alta
performance, um edge multifuncional,
sem precisar ter um equipamento para
cada função, como ocorre
tradicionalmente”, diz Pianta.
Segundo ele, funções avançadas de
roteamento, firewall, CGNAT, BNG,
WAG, OpenRAN são extremamente
intensivas no uso de CPU e não podem
ser executadas no plano de dados dos
switches e roteadores convencionais.
“Daí a vantagem do uso de servidores”,
afirma. A plataforma oferece uma
gerência centralizada, que possibilita que
as aplicações sejam ainda mais
segmentadas e rodem em diversos locais,
num conceito de nuvem.
A Benu anunciou recentemente o
aumento de processamento para mais de
100 Tbit/s do BNG Broadband
Network Gateway usando Intel Xeon 3
geração. O upgrade permitirá resolver
problemas de aplicações computacionais
resultado do crescimento exponencial da
capacidade de processamento dos
dispositivos. “Um iPhone 14 Pro tem
cerca de cinco vezes a capacidade de um
Intel i5 de quinta-geração, lançado em
2015. Com isso, a capacidade dos
smartphone de produzir e consumir
dados cresceu enormemente, colocando
pressão sobre os data centers que
concentram e suportam essas aplicações”,
afirma Pianta.
O modelo clássico de acesso, agregação
e core estabelecem exatamente a estrutura
hierárquica que foi utilizada nas últimas
décadas na construção de redes. A
comunicação de dados sempre apresentou
uma arquitetura que, quanto mais se
aproxima da borda da rede, mais
especializada e diversa se torna.
“Consequentemente estamos falando de
um data center distribuído em diversos
níveis e tamanhos, e que desempenha
tanto tarefas computacionais viabilizando
novas aplicações e delivery de conteúdo,
quanto tarefas de rede”, afirma.
A convergência da virtualização de
funções de rede (NFV) com as SDNs -
redes definidas por software ajudará a
lidar com a complexidade da nova forma
de modelar e entregar serviços de rede.
“É como mesclar a estrutura hierárquica
funcional rígida do mundo de redes com
a estrutura flexível proposta pela
distribuiçãode capacidade de
processamento em múltiplos níveis de
data centers”. A tendência é a
descentralização do processo. E o
conceito data center monolítico que
existia no passado será quebrado para
ficar cada vez mais próximo do edge.
Infraestrutura e mercado
A Vertiv, fornecedora global de
soluções de infraestrutura de missão
crítica, foi uma das primeiras empresas
a apostar no crescimento do mercado
de edge computing. “Todas as nossas
previsões realizadas nos últimos cinco
anos se concretizaram. Tivemos até
algumas surpresas positivas”, diz
Francisco Degelo, diretor de
Desenvolvimento de Negócios de
Data Centers Vertiv Latam. De acordo
com ele, a pandemia acelerou o
processo de transformação digital e
aumentou a demanda por serviços de
melhor qualidade e baixa latência,
abrindo caminho para o edge se
consolidar como uma ferramenta vital
para os negócios. “É uma tendência
sem volta”, afirma.
De fato, investimentos expressivos
previstos para o edge computing
mudarão o perfil do ecossistema de
data centers nos próximos quatro
anos. Segundo uma pesquisa mundial
realizada pela Vertiv, com 156
profissionais da indústria de data
centers, até 2026 a participação do
edge sobre a computação total
passará dos atuais 21% para 27%.
34% dos pesquisados estão
planejando ou no meio de
implementações com a solução. O
crescimento do mercado é da ordem
de 20% ao ano na América Latina.
Além do avanço das implantações na
borda, os participantes da pesquisa
preveem também um crescimento de
150% nos sites de core e maior
atividade na nuvem no período
analisado (de 2022 a 2026). “A
demanda por recursos de computação
está crescendo de forma exponencial
em todas as esferas. No Brasil, há
alguns anos, o mercado executava em
média um grande projeto de mais ou
menos 20 MW por ano. Hoje os
grandes players de colocation estão
construindo 70, 80 MW de capacidade
ao mesmo tempo. Ou seja, são três ou
Ricardo Pianta, CEO da Venko
Networks: aplicações serão
distribuídas e aceleradas nos
edge data centers
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26 – RTI
ESPECIAL
quatro megaprojetos acontecendo
simultaneamente. Isso é totalmente
sem precedentes em nossa indústria”,
diz Degelo.
As perspectivas ganham ainda mais
força com a entrada em operação e
expansão das redes 5G. “O edge
computing empodera o 5G ao levar a
capilaridade com baixa latência e alta
largura de banda para perto do
usuário”, afirma. Capitaneado pela
nova tecnologia móvel, o setor de
telecomunicações passará por uma
mudança cultural. “A rede 5G vai
aproximar os dois mundos, unindo o
crescimento explosivo do mercado de
telecom com a resiliência e eficiência
do mundo de data centers”, afirma.
Nesse cenário, antigas centrais de
comutação podem se tornar sites de
edge computing, assim como torres
de celular passarão a atuar como
concentradores, com um ou dois racks
encarregados do processamento local.
Para atender o mercado de edge,
a Vertiv oferece a linha Smart de
soluções compactas pré-fabricadas,
composta pelos modelos Smart
Cabinet, com um único rack até 30U e
capacidade de 3 ou 5 kW; Smart Row
(fila); Smart Aisle (permite formar um
corredor com no mínimo três racks e
expansão conforme necessidade); e
Smart Mod (contêiner). Os produtos
são modulares e fornecidos com a
infraestrutura completa de energia,
refrigeração e monitoramento.
“O modelo mais compacto, o Smart
Cabinet, pode ser entregue e instalado
em um dia. Basta conectar o rack na
tomada comum de 20 A, sem
necessidade de infraestrutura especial
ou mão de obra especializada”, diz o
diretor. A interface homem-máquina
(IHM) na porta permite controle local
ou remoto. “Aplicamos o mesmo
conceito de modularidade e
crescimento gradual adotado nos
grandes projetos, com Capex sob
demanda”, diz.
As vendas da Vertiv de soluções
pré-fabricadas para o mercado de
pequenas e médias empresas e edge
dobraram em quatro anos. “Temos
plantas produtivas dedicadas para
esse tipo de solução na Europa, na
Ásia e no Brasil, que abastece também
toda a América Latina”, diz Degelo.
Ele lembra que, apesar da
simplicidade da plataforma para o
usuário, a solução envolve um grande
trabalho de engenharia por trás, com
uma enorme quantidade de recursos e
funcionalidades embarcadas.
A facilidade de operação é também
estratégica e ameniza o problema de
falta de pessoal especializado, uma
realidade que afeta todos os tipos de
data centers, desde instalações de edge
até empresariais e hyperscale. Para as
grandes instalações, inclusive, a Vertiv
oferece também serviços de operação e
de manutenção aos clientes, chamados
pela empresa de DCOM – Data
Center Operation Management , que
coloca à disposição um time de
especialistas capazes de realizar o
monitoramento remoto, melhorar a
eficiência energética e garantir a
continuidade das operações críticas.
Um dos contratos mais recentes foi
assinado com a Elea Digital, com seis
data centers localizados nas principais
áreas metropolitanas, incluindo São
Paulo, Porto Alegre, Curitiba e
Brasília. “Mais do que vender e
entregar produtos e soluções,
queremos ser parceiros do cliente e
ajudá-lo a executar sua operação. Se a
dificuldade hoje no mercado é
preencher os quadros com
profissionais qualificados, então
vamos prestar esse serviço”, afirma o
diretor. Com fábrica em Sorocaba, SP,
a Vertiv conta com programas de
treinamento técnico em Barueri, SP,
onde realiza cursos práticos para suas
equipes, canais, instaladores e clientes.
Francisco Degelo, diretor da Vertiv:
edge computing é uma tendência
sem volta
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28 – RTI – NOV 2022
ESPECIAL
Edge data center em
Manaus
Apesar da biodiversidade e do enorme
potencial econômico, a região Norte
carece de infraestrutura e integração com
o restante do país. O mesmo acontece
com a Internet. Segundo o NIC.br,
Manaus, AM, conta com cerca de 60
ASNs - Sistemas Autônomos.
Comparativamente, a cidade de São Paulo
tem 2392. Por isso, é um ótimo negócio
investir em data centers para oferecer
serviços de colocation, nuvem, backup
e redundância não apenas às empresas
locais, mas também às corporações de
outras localidades que precisam ter um
POP na região (edge data center).
Essa constatação foi o que motivou o
engenheiro Ricardo Kallai, profissional
com mais de 30 anos de experiência no
segmento de telecomunicações, a criar
uma empresa, a M4RD, e construir um
data center no centro de Manaus. “Tenho
sido procurado por diversos clientes,
pois a cidade tem pouquíssimas opções
capazes de oferecer serviços com alta
disponibilidade e segurança”, afirma. A
estrutura está sendo montada com o
conceito de sala segura, com 35 m2 de
área e sete racks, com possibilidade de
expansão. A primeira fase será inaugurada
ainda em novembro. Entre os primeiros
clientes estão uma operadora de telefonia
(STFC) de São Paulo e uma empresa de
máquinas virtuais que precisa de serviços
de backup.
Paralelamente às obras de adequação da
unidade, a M4RD está negociando com a
distribuidora Amazonas Energia para a
criação de um anel óptico, utilizando a
infraestrutura de energia existente, de
cerca de 10 km, que passará na frente de
empresas como Prodam, Embratel, Oi e
Vivo. “A ideia é oferecer interconexão
para essas operadoras”, afirma. O
mesmo circuito óptico chegará perto de
um dos hospitais privados mais
importantes do Norte-Nordeste, da rede
Samel, com duas unidades em operação e
uma terceira em fase final de construção,
além de clínicas e laboratórios. A Samel já
Ricardo Kallai, fundador da M4RD:
alta procura por serviços com alta
disponibilidade e segurança
cliente de Kallai na área de consultoria de
redes e integração de cabeamento
estruturado. O anel óptico da M4RD
possibilitará a integração e redundância
entre todas as unidades da Samel, em
conjunto com dois provedores de
Internet locais, e backup no seu data
center.
A parceria com os provedores também
será importante para diminuir a latência
nos serviços de nuvem que a M4RD
pretende oferecer, como AWS e
Microsoft. Para esses casos, os clientes
serão atendidos com VPN rodandosobre fibra até o seu data center.
Posteriormente, a estrutura da M4RD
abrigará ainda um pequeno headend para
armazenamento de programação de TV
local e CDN para conteúdos nacionais e
internacionais. “O tráfego de streaming é
muito pesado. Essas iniciativas devem
reduzir os problemas de latência, em
especial fora de Manaus, e melhorar a
experiência do cliente”, finaliza Kallai.
M4RD – www.m4rd.com.br
Venko – www.venkonetworks.com
Vertiv – www.vertiv.com/pt-latam/
SERVIÇO
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30 – RTI – NOV 2022SERVIÇO
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InfoStructure (19) 97100-4545 n • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
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Intelbras 0800 724 5115 • • • • • • • • • • • •
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Legrand 0800 011 8008 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
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Multiway Infra (11) 95786-3091 n • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
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Rackbras (51) 98338-1122 n • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
contato@rackbras.com.br
Guia de racks para LANs,
servidores e acessórios
Seja numa empresa, num data center hyperscale ou num site edge remoto,
os racks e gabinetes são essenciais para assegurar o adequado
desempenho da rede e dos equipamentos que rodam as aplicações. O guia a
seguir apresenta a oferta nacional desses produtos, com informações como
modelos, material, estrutura e capacidades.
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32 – RTI – NOV 2022
SERVIÇO
Empresa, telefone e e-mail
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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 113 empresas pesquisadas.
Fonte: Revista Redes, TRedes, TRedes, TRedes, TRedes, Telecom e Instalaçõeselecom e Instalaçõeselecom e Instalaçõeselecom e Instalaçõeselecom e Instalações, novembro de 2022.
Este e muitos outros Guias de RTI RTI RTI RTI RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira.
Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
Guia (Racks) PAG.pmd 01/11/2022, 10:5732
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As microrredes podem
ajudar os serviços de
colocation e os data
centers a melhorar o
tempo de
disponibilidade,
reduzir o gasto
energético e minimizar
a pegada de carbono.
A técnica utiliza
análises avançadas
para gerenciar de
forma inteligente ativos
energéticos como
grupos geradores,
resfriamento e
energias renováveis,
bemcomo a forma de
otimizar o design
através de estudos de
viabilidade e os
impactos das
arquiteturas
modulares.
Benefícios das
microrredes para
os data centers
Carsten Baumann, diretor e arquiteto de soluções
da Schneider Electric
A indústria de data centers no
mundo enfrenta diversos desafios
técnicos e de negócios. Destes, três
preocupações relacionadas à energia
surgem para os operadores: resiliência,
custos e sustentabilidade.
Resiliência e confiabilidade são
muitas vezes utilizadas de forma
intercambiável, mas são claramente
diferentes. A Microsoft explica que a
confiabilidade é o resultado pelo qual
os provedores de serviços em nuvem
se esforçam. Já resiliência é a capacidade
de um serviço de nuvem de resistir a
certos tipos de falhas e continuar a
funcionar para o usuário.
A confiabilidade, ou seja, a
continuidade do fornecimento elétrico, é
fundamental para o processamento de
dados. Do ponto de vista da
infraestrutura elétrica, isso significa não
desperdiçar energia, garantindo que os
equipamentos críticos de TI estejam
sempre operacionais e em conformidade
com os acordos de nível de serviço (SLA).
A estratégia tradicional de resiliência
de energia para data centers foi ter
geradores de backup,
predominantemente a diesel. Quando
ocorreram interrupções na rede, muitos
casos foram documentados em que os
geradores de backup não iniciaram de
maneira confiável conforme o esperado.
Devido a tais fatores, confiar na rede
para toda a energia primária aumenta o
risco operacional. Mesmo com a geração
de backup tradicional e um UPS no local,
existe a necessidade de ter maior resiliência
durante períodos prolongados.
Surgimento da microrrede
do centro de dados
Uma solução de microrrede completa
coordena de forma inteligente uma
ampla variedade de ativos de geração de
energia distribuída no local para
otimizar os custos e a estabilidade,
incluindo a opção de isolá-los da rede
elétrica para evitar sua exposição a
paradas ou interrupções. Quando o
custo da energia da rede sobe, a
microrrede pode aumentar o consumo
de energia renovável ou armazenada no
local. A energia armazenada também
pode ser vendida à rede quando for
mais econômica. Já o consumo de
energia renovável pode ser maximizado
para atingir os objetivos de redução das
emissões de gases de efeito estufa.
Devido à necessidade de grandes
quantidades de energia contínua, limpa
e acessível, os data centers são
excelentes candidatos para se beneficiar
das microrredes. Tal tecnologia alcançou
um alto nível de maturidade, pois foi
adotada em muitos tipos de aplicações
de infraestrutura e instalações, como
serviços públicos, serviços
comunitários, escritórios
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governamentais, bases militares, grandes
indústrias, hospitais e campi educacionais.
Prevê-se que a capacidade das
microrredes em todo o mundo crescerá
mais de 20% ao ano (figura 1).
Impulsionado pelo crescimento maciço
anterior, o custo total da instalação de
microrredes reduziu-se em
aproximadamente de 25% a 30% desde
2014. No entanto, as aplicações de
microrredes são únicas para cada
organização e, portanto, deve ser
realizado um estudo de viabilidade para
determinar os benefícios organizacionais
que incluem investimento versus
retorno financeiro estimado e ganhos
operacionais potenciais.
Arquitetura de microrredes
inteligentes
A adoção de microrredes tem crescido
nos últimos anos. Uma microrrede é
um sistema energético localizado que
interage com a rede de serviços,
abrangendo um ou mais recursos de
geração de energia elétrica e os controles
necessários de gestão da energia para
fornecer eletricidade segura aos
consumidores. Ao contrário das grandes
redes elétricas, as microrredes localizam
todos os ativos energéticos, desde a
geração até as cargas, nas proximidades,
para atender a vários edifícios ou até
mesmo estar dentro de uma única
instalação ou parte de um data center.
Normalmente, uma microrrede é
conectada à rede da distribuidora, o que
alimenta a empresa quando
economicamente vantajoso, utilizando
uma combinação de energia elétrica e
recursos energéticos no local. As
microrredes também são configuradas
com a capacidade de se desconectar e
funcionar em modo autônomo quando
necessário. Isso é chamado de
isolamento, pois a microrrede se torna
temporariamente sua própria ilha
energética e opera separada da rede
principal. Esse modo de inicialização é
comum em muitas operações, mas o
mecanismo para determinar o
isolamento é orientado exclusivamente
pela qualidade da energia de entrada, não
por fatores econômicos ou de resiliência.
Primeiros passos para o
fornecimento de energia
no local
Sites em todo o mundo têm algum
tipo de sistema de backup que fornece
energia para equipamentos computacionais
e infraestrutura crítica, sistema de
abastecimento elétrico de emergência
(EPSS, em inglês). Isso normalmente
assume a forma de um ou mais geradores
a diesel, geralmente apoiados por um UPS
enquanto os geradores são iniciados.
Transição para uma
microrrede verdadeira
Em outras indústrias, os sistemas
combinados de calor e energia (CHP, em
inglês) ou de resfriamento-aquecimento e
energia (CCHP, em inglês) são recursos
energéticos cada vez mais populares.
Esses sistemas são frequentemente
configurados como microrredes, pois
incluem um recurso energético local que
fornece pelo menos parcialmente a
eletricidade de uma instalação, bem como
o calor útil para os refrigeradores de
absorção. Os provedores de serviços de
colocation e data centers podem obter os
mesmos benefícios de tais sistemas.
Para otimizar custos, sustentabilidade
e resiliência, uma solução de microrredes
mais integral pode abranger uma
variedade de recursos de energia
distribuída (DER, em inglês) incluindo
CHP e CCHP, células de combustível
renováveis e armazenamento de energia.
A escolha de DER dependerá das
considerações econômicas e ambientais.
Em termos de operações, a
coordenação dos recursos energéticos
distribuídos é feita por um sistema de
controle por microrredes (figura 2). No
caso de uma interrupção na rede elétrica,
o sistema de controle é responsável por
realizar a desconexão segura da rede e da
transição confiável ao modo ilha. No
modo ilha, o sistema administra todos
os recursos energéticos distribuídos para
manter a estabilidade da energia.
Com esse nível de conectividade e controle
digital, é fundamental que as redes de
comunicação estejam seguras contra ameaças
cibernéticas. Uma solução de microrredes
deve cumprir as melhores práticas de
segurança de ponta a ponta, ajustar-se às
normas, como IEC 62443-4-2 e IEC/ISA
62443-3-3, e utilizar componentes de
proteção de última geração.
Fig. 1 – A tecnologia de microrredes atingiu a maturidade, com um
crescimento sustentado esperado de mais de 20% ao ano
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Alternativas de recursos
energéticos distribuídos
Uma microrrede pode incluir uma
ampla variedade de recursos energéticos
distribuídos. Sua escolha dependerá de
vários fatores
Geradores de backup
Como mencionado acima, os geradores
a diesel são amplamente utilizados em
centros de dados para atender às
necessidades de backup. O diesel é uma
fonte de combustível confiável que pode
ser facilmente armazenada no local; no
entanto, apresentam três pontos fracos:
• Há limites para a quantidade de
combustível que pode ser armazenada
neles e, portanto, o tempo de autonomia
total que um data center pode esperar
geralmente é limitado a alguns dias.
• As normas ambientais sobre emissões
restringirão o tempo que um gerador a
diesel pode funcionar durante o ano.
• Embora muitos
operadores testem seus
geradores de backup com
frequência, não é 100%
garantido que serão
iniciados de forma
confiável em caso de
apagão da rede elétrica.
Tecnologia combinadas
de calor e energia (CHP)
e resfriamento, calor e
energia (CCHP)
Por vezes chamados de
cogeração, esses sistemas
combinam a geração de
eletricidade com a
produção

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