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Analise de Custo 6

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AULA 6 
ANÁLISE DE CUSTOS 
Prof. Alexandre Ercoli Moreira 
 
 
02 
CONVERSA INICIAL 
 Chegamos à última aula da nossa disciplina. 
 Neste momento já sabemos que a análise de custos é primordial para a 
gestão de um negócio, independentemente de seu tamanho – seja uma 
multinacional, onde você é responsável por um setor, uma gerência, uma planta 
fabril dessa multinacional, ou você tendo seu próprio negócio, sendo responsável 
por todas as áreas da sua empresa, a gestão de custos é extremamente 
importante para a tomada de decisões. É evidente que as particularidades do 
negócio e a complexidade da operação devem ser respeitadas, mas os conceitos 
são aplicáveis a todos os portes de empresa. 
 Fecharemos a disciplina falando de relatórios gerencias, demonstração de 
resultados e técnicas de construção de relatórios. Além disso, como nas últimas 
aulas falamos sobre os subsídios para as tomadas de decisão, chegou a hora de 
entendermos como organizar esses dados para que possamos ter relatórios 
precisos e confiáveis, e, assim, tomarmos decisões assertivas em nossos 
negócios. 
CONTEXTUALIZANDO 
 Relembrando o caso do André – nosso empresário dono de uma empresa 
do ramo industrial de porte médio –, ele já possui todos os subsídios necessários 
para tomar decisões assertivas em sua empresa. Seu próximo passo é saber 
como organizar os dados para que possa gerar relatórios precisos e com visão 
gerencial. 
 Ele analisará, nesta aula, um demonstrativo de resultado que mostra o 
resultado financeiro de sua empresa e aprenderá o que tem de mais importante 
na construção do relatório. Vamos acompanhá-lo em mais um capítulo da sua 
caminhada! 
TEMA 1 – IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE APURAÇÃO DE CUSTOS 
 Em um dado momento a empresa vê a necessidade de um controle maior 
na gestão do estoque e de melhorar as informações vindas da operação. 
 A maioria das empresas opta por adotar um sistema de gestão, que muitas 
vezes acaba trazendo o resultado esperado. O problema é que, primeiramente, 
alguns sistemas integrados prontos não se adaptam às necessidades da 
 
 
03 
empresa. Por mais que tenham certa flexibilidade, há uma espinha dorsal no 
sistema que não pode ser alterada. 
 Outro fator que torna difícil a implantação de um sistema de controle é o 
fato de a empresa não ter profissionais capacitados para operá-lo. Além disso, a 
resistência das pessoas a adotar o sistema integrado é outro agravante para o 
sucesso da implantação. 
 A entrada de um novo sistema que irá controlar toda a empresa deve ser 
feita de forma gradual, pautada em uma gestão de projetos que apresente várias 
fases até o fim da implantação. Dessa forma, com a simplicidade do sistema e a 
organização do processo, a adaptação dos usuários torna-se mais suave e 
receptiva. 
 Inicialmente, a gestão dos custos mais importantes ou dos maiores custos 
é uma saída que pode ser adotada nas fases iniciais da implantação. Os primeiros 
relatórios vindos do sistema de controle devem ser compartilhados e explicados 
aos usuários, a fim de que possam se familiarizar e, principalmente, verem valor 
agregado na geração de informação. 
 O custo da implantação de um sistema de gestão é outro agravante para a 
tomada de decisão dos empresários, o que aumenta ainda mais a 
responsabilidade e a necessidade de que a implantação seja feita. 
TEMA 2 – RELATÓRIOS GERENCIAIS DE CUSTOS 
 É importante o relatório gerencial de custos seja claro e de fácil 
entendimento para qualquer pessoa que venha a analisá-lo, não somente para 
quem for da área de finanças e contabilidade. 
 Alguns pontos importantes na construção de um relatório gerencial: 
 Os dados extraídos devem se provenientes de um sistema de informação 
de relatórios periódicos; 
 Informações devem ser levantadas oportunamente, antecipando-se 
situações para tomadas de decisão; 
 A construção do relatório e o levantamento dos dados não devem ter 
custos de apuração maior do que os benefícios que a tomada de decisão 
proporcionará; o bom senso deve prevalecer; 
 O nível de detalhamento deve trazer consistências suficientes para uma 
boa leitura dos dados e tomada decisão. 
 
 
04 
 “Assim, de forma resumida, um bom conjunto de relatórios deve possuir 
utilidade, rigor, independência, consistência, clareza, concisão, oportunidade, 
economia e objetividade. ” (Schier, 2013) 
 É imprescindível que os usuários dos relatórios sejam consultados 
constantemente pelo construtor do relatório, com o intuito de avaliar a sua 
utilidade, para saber se as informações estão sendo apresentadas de maneira 
clara, se há necessidade de mais informações etc. 
 Schier (2013) elabora uma esquematização do sistema de relatórios 
gerenciais em alguns passos. Vamos a eles: 
 “1º - Situar adequadamente o subsistema contábil dentro do sistema global 
de informações; 
 2º - Verificar com os responsáveis pelo departamento quais as informações 
que eles necessitam para desempenhar as suas atividades; 
 3º - Adaptar o grau de complexidade e a periodicidade do relatório ao 
ambiente e estilo da organização. 
 4º - Sistematizar a coleta, o registro, o tratamento e a apresentação das 
informações; 
 5º - Apresentar as informações e os dados da maneira mais simples 
possível, mesmo quando o assunto tratado for complexo; 
 6º - Consultar especialistas no caso de necessidade de conhecimento 
técnico que foge ao campo de conhecimento do contador; 
 7º - Evitar a linguagem e os termos técnicos contábeis, pois nem todos na 
organização estão familiarizados; 
 8º - Conhecer as limitações do sistema de informações contábeis, 
considerando o fato de que nem todos os fatores e eventos importantes 
para a organização são mensuráveis em moeda”. 
 O relatório deve conter: logo da empresa ou unidade de negócios, título (ex: 
Relatório Mensal de Avaliação de Custos por Produto), data de construção do 
relatório, período analisado, nome de quem construiu o relatório, quando 
necessário, nome de quem revisou e do gerente responsável. 
 
 
 
 
 
05 
TEMA 3 – CONHECENDO O DRE (DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO 
EXERCÍCIO) 
 Um dos principais relatórios de gestão da empresa é o DRE, pois mostra 
de forma concisa as principais informações sobre a operação da empresa. 
 O DRE deve ser analisado com critério e certa frequência, pois, como trata-
se de informações mensais, os ajustes necessários para que o resultado dos 
negócios seja satisfatório podem ser corrigidos rapidamente. 
 Abaixo apresentamos a estrutura de DRE de uma empresa fictícia, que 
serve como exemplo para entendermos o que significa cada linha deste relatório. 
 Algumas empresas têm mais ou menos linhas na estrutura do DRE por 
conta de alguma particularidade, mas, em linhas gerais, as contas apresentas 
abaixo são as mais comuns. 
 
Receita bruta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 
 A receita bruta é a primeira conta do DRE. É a linha que mostra quanto foi 
o resultado financeiro de vendas. Encontramos a receita bruta pela seguinte 
fórmula: 
Receita bruta = quantidade vendida (em unidades) X preço de venda 
Deduções 
 
 
 
 
 
 
 
São compostas pelas vendas canceladas, descontos concedidos e 
impostos incidentes sobre vendas (ICMS). Os impostos sobre vendas são 
apurados pela multiplicação de um percentual sobre a receita bruta, como na 
fórmula a seguir: 
Deduções = soma (cancelamentos – impostos) 
Deduções = receita bruta X alíquota de impostos (%) 
Receita líquida 
 
 
 
 
 
 
 
 
A receita líquida é a receita bruta subtraindo-se as deduções. 
Receita líquida = receitas brutas – deduções07 
Custos das mercadorias (ou produtos) vendidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CMV (Custo da Mercadoria Vendida) é representado pelo valor pago aos 
fornecedores das mercadorias que foram revendidas. CPV é representado pelo 
custo de produzir os produtos que foram vendidos 
CMV ou CPV = estoque inicial + compras – estoque final 
Lucro bruto 
 
 
 
 
 
 
Lucro Bruto = receita líquida – CMV (ou CPV) 
Despesas operacionais 
 
 
 
 
 
 
 
08 
São os gastos efetuados pela empresa para efetivação das vendas, que 
não compõem o custo dos produtos. 
Despesas de vendas: comissões, fretes, seguro de transporte, propaganda 
etc. Despesas administrativas: salários e encargos do pessoal da administração, 
alugueis, água, energia elétrica, telefone, correio etc. Despesas financeiras: juros 
de empréstimos e financiamentos. 
Resultado operacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
Representa o ganho ou perda resultante das operações efetuadas em 
determinado período. 
Receita operacional = lucro bruto – despesas operacionais 
Resultado não operacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
09 
É o resultado de operações não relacionadas à atividade operacional da 
empresa. Exemplos: lucro ou prejuízo na venda de bens do ativo imobilizado, 
baixa de bens inservíveis (sem condições de uso), baixa de bens sinistrados, 
indenizações de seguros. 
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social – LAIR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAIR = resultado operacional – resultado não operacional 
Despesas de imposto de renda e contribuição social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É o valor dos impostos incidentes sobre o lucro contábil. 
Imposto de renda = LAIR X alíquota de imposto (%) 
 
 
010 
Lucro líquido do exercício 
 
 
 
 
 
 
É o lucro final que estará à disposição da empresa, para investimentos, ou 
dos sócios, para distribuição dos dividendos. 
TEMA 4 – TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE RELATÓRIOS GERENCIAIS 
 Os relatórios gerenciais são documentos utilizados nas empresas para 
tomada de decisões. Logo, devem conter informações úteis para que as decisões 
sejam assertivas e gerem os resultados esperados para a empresa. 
 No momento da construção de qualquer relatório, o responsável deve 
observar se o relatório atende às seguintes exigências com relação às 
informações: 
• Confiáveis 
• Atualizadas 
• Relevantes 
Devem ser confiáveis para que o tomador de decisão possa ter certeza de 
que as informações são verdadeiras e condizem com a realidade, não 
apresentando nenhum tipo de distorção. 
 Devem ser atualizadas porque uma informação tirada com um prazo longo 
pode ter distorções peculiares do momento que, na atualidade, não existem mais. 
Por exemplo, a situação econômica pode ser diferente; a situação estrutural da 
empresa pode ter sofrido alterações; o portfólio de produtos ou modelo de 
produção pode ter sido mudado, entre outros. 
 
 
011 
 Devem ser relevantes, pois o relatório deve conter o mínimo possível de 
informações para obter o máximo de assertividade. Se o relatório contém várias 
informações e todas são relevantes para a tomada de decisão, não devem ser 
subtraídas, mas informações que não agreguem valor à tomada de decisão não 
devem ser apresentadas, afinal, elas causam uma poluição desnecessária que 
pode prejudicar a análise. Gráficos são bem-vindos para que a análise visual seja 
um auxílio para comparativos. 
Os relatórios devem ser: 
• Completos 
• Objetivos 
• Eficazes para transmitir a mensagem que se deseja. 
 No parágrafo anterior falamos que o relatório deve conter o mínimo de 
informações possível e logo em seguida dissemos que ele deve ser completo. 
Expliquemos: há uma diferença entre o relatório ser completo e ser poluído. 
Quando falamos em completo, não necessariamente ele deve ter informações que 
sejam irrelevantes ou pouco relevantes para a tomada de decisão. É importante 
conter todas as informações para que a decisão tomada seja a mais correta 
possível. 
 A palavra-chave para um bom relatório é assertividade. A objetividade 
esclarece bem a função de que o relatório tem de ser completo. Ele deve 
apresentar informações importantes para o leitor do relatório. 
 Um exemplo: se estamos analisando um gráfico de volume de vendas 
anual de um determinado produto de uma empresa, visualmente eu consigo 
detectar que no mês de maio aconteceu algo, pois o número apresentado é muito 
abaixo da média dos outros meses. 
 Com isso, vou buscar explicações do setor de vendas para entender o que 
houve e traçar planos para que meu volume de venda fique mais próximo da 
média e evite rompantes negativos como aconteceu em maio, o que 
provavelmente afetou a saúde financeira da empresa no mês de recebimento. 
 
 
 
012 
 
Fonte: Autor 
 O gráfico acima também mostra eficácia na apresentação dos dados de 
volume de venda. 
 O gráfico possui um título, que apresenta o que será demonstrado (neste 
caso, volume de venda); mostra que o volume de venda está sendo apresentado 
em unidades, ou seja, não estamos falando de valores vendidos (e sim da 
quantidade daquele produto vendida em determinado período de tempo); e mostra 
o período analisado, que é de janeiro do ano XX até dezembro do ano XX. 
TEMA 5 – ETAPAS DA CONSTRUÇÃO DE UM RELATÓRIO 
 O relatório de qualquer natureza pode ser construído mediante a 
necessidade do usuário e das ferramentas que ele possui para a construção. 
 O que vamos apresentar a seguir é uma sugestão de roteiro de construção 
de relatórios gerenciais. 
 O formato mais adequado a se apresentar é aquele que for melhor para o 
tomador de decisão, ou seja, se ele é uma pessoa visual, gráficos são boas 
alternativas para atendê-lo. Caso seja detalhista, tabelas serão uma melhor 
opção, e vão ajudar o usuário do relatório. Também há a necessidade de analisar 
em qual formato as informações a serem apresentadas ficam melhor expostas e 
mais claras. 
 No caso de um relatório com grande volume de dados a serem analisados 
e expostos, um gráfico não comportaria essa quantidade de informações, sendo 
necessário, assim, o uso de uma tabela. 
 
 
 
013 
Algumas etapas para construir um relatório gerencial: 
• Destinatários: alguns relatórios formais tem a necessidade de conter 
cabeçalhos, descritiva do destinatário, dados de quem criou, quem conferiu 
e da gerência do setor que elaborou o relatório, com a assinatura de todos. 
Já em alguns relatórios para reuniões, por exemplo, muitas vezes isso não 
se faz necessário; quem dará o formato a ser apresentado é a cultura da 
empresa ou a situação específica. 
• Objetivos: objetividade é imprescindível. Análises sem valor agregado que 
deem retorno à empresa são perca de dinheiro e de tempo. O bom senso 
é aliado no momento da construção de um bom relatório. 
• Conteúdo: a apresentação de informações corretas, precisas e claras é a 
base para um conteúdo relevante. Evite dar informações que possam gerar 
assuntos e discussões não voltadas ao objetivo proposto. Identificar e 
apresentar diversas informações com potencial de serem utilizadas e 
analisadas é o objetivo principal do relatório. 
o Não precisa estar lotado de informações; 
o Deve atender às necessidades de análise; 
o Deve prezar pela qualidade e não quantidade de conteúdo; 
o Deve apresentar: prazos, custos, entregas, limites orçamentários e 
outros; 
o Aspectos de relatividade: metas, objetivos e referências. 
• Forma: está muito ligada à cultura da empresa, à situação em que se insere 
aquele determinado relatório,ao usuário que vai analisá-lo e, em algumas 
vezes, a exigências legais, quando o relatório for de divulgação pública e 
por uma norma a ser seguida pela empresa por algum órgão regulador. 
Nesse caso o responsável pela elaboração do relatório não tem como optar 
por formas diferentes a não ser a exigida. 
o Deve ser o mais prático possível; 
o Capaz de comunicar; 
o Estruturado com tópicos, capítulos, índice; 
o Apresentar recursos de gráficos, planilhas, tabelas e outros; 
 
 
 
014 
Os tipos de relatórios mais comuns nas empresas têm os seguintes 
objetivos: 
• Controle, como o exemplo que demos há pouco, que apresentava volume 
de vendas; 
• Relatórios financeiros, que seguem um padrão mais engessado no que 
diz respeito à sua construção; geralmente são mais densos em sua 
apresentação; 
• Relatórios orçamentários, geralmente necessitam que sejam 
apresentados comparativos com exercícios anteriores, entre valores 
orçados e valores realizados; 
• Relatórios para decisões, geralmente feitos sob demanda. Exemplo: 
suponhamos que um diretor precisa tomar a decisão de lançar um produto 
novo no mercado. O responsável pela construção terá que fazer um 
relatório personalizado para aquela situação, trazendo informações 
necessárias sobre o produto a ser lançado, informações de mercado, de 
concorrentes, de produtos substitutos etc. 
• Providências, que atendem a questões legais, de auditorias, sobre 
qualidade etc. 
 A seguir um gráfico de distribuição de custo de uma empresa fictícia que 
serve como exemplo para clareza nas informações. 
 
Fonte: Autor 
 
 
015 
 Exemplo de relatório financeiro de comparativo de DRE. 
 
FINALIZANDO 
 Passamos por vários estágios em nossa construção de conhecimento 
sobre análise de custos, e finalizamos falando sobre como apresentar 
informações em modelos de relatórios. Estendemos além da demonstração de 
dados sobre custos para que você possa ter subsídios em momentos de sua 
carreira em que seja necessário não apenas construir, mas analisar e tomar 
decisões baseadas em relatórios gerenciais. 
 
 
 
016 
REFERÊNCIAS 
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 
2007. 
SCHIER, C. U. da C. Gestão de custos. Curitiba: InterSaberes, 2013.

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