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Pneumonia: sintomas, diagnóstico e tratamento

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Pneumonia é uma inflamação dos pulmões que afeta sobretudo os pequenos sacos
aéreos denominados alvéolos pulmonares.[4][13] Os sintomas mais comuns são tosse
seca ou produtiva, dor no peito, febre, calafrios e dificuldade em respirar, com dor aguda
durante inspirações profundas.[2] A gravidade dos sintomas é variável.[2] A pneumonia
pode ser classificada em hospitalar ou comunitária, em função do local onde foi
adquirida.[14]
A pneumonia geralmente tem como sua principal rota, a infeção do trato respiratório
superior que se desloca para o trato inferior, conhecida como microaspiração..[15] Por
outro lado, não é a única rota para alcançar os pulmões; também é possível por via
hematogênica (e.g. embolização de endocardite valvar direita), extensão direta e
inalação[16][17][18] A causa é geralmente uma infeção com vírus ou bactérias. Entre
outras possíveis causas, menos comuns, estão fungos e parasitas, e causas não
infecciosas como alguns medicamentos e doenças autoimunes.[4][5] Entre os fatores de
risco estão outras doenças pulmonares como a fibrose cística, doença pulmonar
obstrutiva crónica e asma, diabetes, insuficiência cardíaca, antecedentes de tabagismo,
sistema imunitário debilitado ou comprometimento da capacidade de tossir, como
acontece na sequência de um acidente vascular cerebral.[6] O diagnóstico é suspeito
com base nos sintomas e num exame físico,[7] podendo ser confirmado por radiografia
torácica, análises ao sangue ou cultura microbiológica do muco.[7]
Estão disponíveis vacinas para prevenir alguns tipos de pneumonia, como a vacina
contra pneumococo.[9] Entre outros métodos de prevenção estão lavar as mãos com
frequência e não fumar.[9] O tratamento depende da causa subjacente.[19] A pneumonia
bacteriana é tratada com antibióticos.[10] Na maior parte dos casos, antibióticos por via
oral, repouso, analgésicos simples e ingestão de líquidos são geralmente suficientes para
a resolução completa da doença.[20] No entanto, os casos graves de pneumonia
geralmente requerem hospitalização.[19] Quando os níveis de oxigénio são baixos pode
ser necessária oxigenoterapia.[10]
A pneumonia afeta todos os anos 450 milhões de pessoas em todo o mundo (7% da
população) e é a causa de 4 milhões de mortes anuais.[11][12] No início do século XX a
pneumonia era uma das principais causas de morte e invalidez, com taxas de mortalidade
próximas dos 30%.[21] Com a introdução de antibióticos e vacinas, a mortalidade em
países desenvolvidos diminuiu acentuadamente.[11] No entanto, em países em vias de
desenvolvimento e entre pessoas de idade avançada, recém-nascidos e em doentes
crónicos, a pneumonia continua a ser uma das principais causas de morte.[11][22]
Classificação
Pneumonite refere-se à inflamação pulmonar, geralmente devido à infecção que tem a
característica adicional de consolidação pulmonar.[23] Pneumonia pode ser classificada
de várias maneiras. É mais comumente classificada por onde ou como ela foi adquirida
(adquirida na comunidade, aspiração, associada com cuidados de saúde, hospital e por
ventilação),[24] mas também pode ser classificada pela área do pulmão afetada
(pneumonia lobar, broncopneumonia e pneumonia intersticial aguda) ou pelo agente
etiológico (organismo causador).[25] Pneumonia em crianças pode ainda ser classificada
com base em sinais e sintomas como não graves, graves ou muito graves. Pneumonias
em adultos são classificadas em risco de mortalidade pela CURB-65.[26

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