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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 04 
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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
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RODADAS já disponíveis, independentemente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado f inal. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................. 4 
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 6 
ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 10 
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 12 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 15 
FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 18 
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA ........................... 21 
POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E JUSTIÇA . 24 
POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL............... 28 
DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS E DAS 
POPULAÇÕES TRADICIONAIS ............................................................... 32 
PESQUISA E AVALIAÇÃO ...................................................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
DICA 01 
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
A implementação de políticas públicas se trata de um processo complexo que envolve 
muitos atores e variáveis. 
Muitas vezes, vemos políticas bem elaboradas no papel, mas a efetiva implementação no 
terreno pode ser problemática. Há muitos obstáculos a serem superados, como por exemplo 
a resistência de alguns grupos de interesse e até mesmo a burocracia. 
DICA 02 
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
A avaliação constante é essencial para a identificação dos problemas e ajuste das 
políticas conforme necessário. 
Além do mais, a participação da comunidade e também das partes interessadas desde o 
começo do processo pode contribuir para uma implementação mais efetiva. 
DICA 03 
FIES- COMITÊ GESTOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (CG-FIES) 
O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil foi instituído por decreto de 19 
de setembro de 2017, com o objetivo de formular a política de oferta de 
financiamento estudantil e supervisionar a execução das operações do Fies . O 
Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies), que terá sua composição, 
sua estrutura e sua competência instituídas e regulamentadas por decreto, na qualidade 
de: 
 formulador da política de oferta de f inanciamento; 
 supervisor da execução das operações do Fies sob coordenação do Ministério da 
Educação. 
DICA 04 
EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: FUNDO GARANTIDOR DO FUNDO DE 
FINANCIAMENTO ESTUDANTIL 
Sobre este fundo: o FG-Fies NÃO contará com qualquer tipo de garantia ou aval por 
parte do poder público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e dos direitos 
integrantes de seu patrimônio. 
Sobre a natureza do Fundo Garantidor: o FG-Fies terá NATUREZA PRIVADA e 
patrimônio próprio separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora e 
será sujeito a direitos e obrigações próprios. 
DICA 05 
EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI 
O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005, 
e tem como f inalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes 
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de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específ ica, em instituições 
privadas de educação superior. 
Atualmente, o programa engloba uma série de beneficiários em todo o Brasil. 
DICA 06 
EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI 
A instituição que aderir ao Prouni f icará isenta dos seguintes impostos e contribuições no 
período de vigência do termo de adesão: 
 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas; 
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de 
dezembro de 1988; 
 Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei 
Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991; 
 Contribuição para o Programa de Integração Social, instituída pela Lei Complementar nº 
7, de 7 de setembro de 1970. 
DICA 07 
FEDERALISMO 
No federalismo, é crucial a coordenação entre o governo central e os governos subnacionais 
para evitar conflitos e garantir uma implementação ef icaz das políticas públicas. 
 Muitas vezes, isso engloba negociações, acordos e colaboração entre os diferentes 
níveis de governo. 
DICA 08 
FEDERALISMO 
O federalismo também pode INCENTIVAR A EXPERIMENTAÇÃO E A INOVAÇÃO EM 
POLÍTICAS PÚBLICAS. 
Os Estados podem agir como laboratórios de políticas, testando abordagens diferentes para 
problemas semelhantes e, em seguida, compartilhando as lições aprendidas com outros 
níveis de governo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA 
 
DICA 09 
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA 
Montesquieu foi o autor de "Espírito das Leis", o pensador francês tinha visões mais 
alinhadas ao pensamento de Locke, mesmo sendo nobre, enxergava a decadência da 
monarquia, e tinha uma preocupação em fazer a mudança do governo de forma mais 
ponderada. Vem deste f ilósofo a ideia de separação dos poderes. Lembrando que a 
separação dos poderes foi trabalhada de forma mais incisiva pelos Federalistas. 
Visionário, Montesquieu já previa um possível conflito entre a nobreza e o povo. 
Conflito este que eclodiu na Revolução Francesa. Montesquieu concebeu o Poder 
Judiciário, e mais: ele via a divisão de poderes como algo necessário. 
DICA 10 
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA- PODER EXECUTIVO NOS 
ESTADOS 
O Poder Executivo é exercido pelo Governador de Estado, ajudado pelos devidos 
Secretários de Estado, sendo substituído (no caso de impedimento) ou sucedido (no caso 
de vaga), pelo Vice-Governador, com ele eleito, observando-se algumas outras regras: 
 Eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado: Esta será feita no 1º domingo 
de outubro, em 1º turno, e no último domingo de outubro, em 2º turno, caso haja, do ano 
anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 1º de 
janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77; 
 Mandato: O mandato é de 4 anos, permitindo-se a reeleição para um ÚNICO PERÍODO 
subsequente. 
DICA 11 
DO PODER EXECUTIVO 
Em se tratando de divisão e organização de Poderes, o Poder Executivo possui uma 
atuação muito importante. Por isso, vejamos alguns aspectos sobre esse Poder: 
Função Típica: Administrar. 
 Chefe do Poder Executivo: Cumula atribuições de Chefe de Governo e Chefe de 
Estado, posto que comanda e administra o país, no âmbito interno, e representa a 
República Federativa do Brasil perante a comunidade internacional, respectivamente. 
 Função atípica: o Chefe do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo 
ao vetar ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas 
ou iniciar um novo projeto de lei. 
DICA 12 
PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS 
O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal. 
O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela Câmara 
dos Deputados e Senado Federal. 
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A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e 
Senado) e tem duração de 4 anos. 
CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL 
Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores. 
Representantes do povo. Representantes dos Estados e do 
Distrito Federal. 
A escolha dos deputados federais respeita 
o sistema proporcional. 
A escolha dos senadores respeita o 
sistema majoritário. 
O número de deputados varia de acordo 
com a população, devendo respeitar o 
número mínimo de 8 (oito) e o máximo 
de 70 (setenta). 
Os Territórios elegerão 4 (quatro) 
deputados. 
Cada um deles elegerá o número f ixo 
de 3 (três) senadores. 
Cada senador é eleito com 2 (dois) 
suplentes. 
Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado 
de quatro em quatro anos, 
alternadamente por um e dois terços 
(ou seja, em uma eleição escolhe-se 1 
senador, em outra são escolhidos 2). 
DICA 13 
PODER LEGISLATIVO 
 IMPORTANTE: a função do Poder Legislativo é a de controle externo da 
administração pública, que compreende a fiscalização contábil, f inanceira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta 
e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, que será exercida com auxílio do tribunal de contas. 
DICA 14 
CÂMARA DOS DEPUTADOS 
Vejamos alguns pontos importantes para a sua prova: 
 Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente 
e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. 
Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não 
apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da 
sessão legislativa; 
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
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 OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As 
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a 
instauração de processo contra o Presidente da República. 
Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do 
presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade 
(impeachment). 
DICA 15 
SENADO FEDERAL 
 O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o da 
Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências: 
Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; 
Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho 
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da 
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; 
Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por 
decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; 
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 
Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua 
estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da 
União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. 
Parágrafo único. “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do 
Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por 
dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito 
anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais 
cabíveis.” 
 Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente pelo 
momento de tensão política em que o Brasil se encontra. 
 Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do 
Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade. 
 A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal. 
São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções 
judiciais cabíveis: 
 Perda do cargo; 
 Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública. 
 
 
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DICA 16 
RELAÇÃO BICAMERAL 
O Congresso Nacional do Brasil é marcado por sua relação bicameral: 
Como assim bicameral? 
 Câmara de Deputados; 
 Senado Federal. 
→Já caiu em concurso: A composição da Câmara dos Deputados se dá de forma 
proporcional à população dos Estados, sendo que nenhuma unidade da Federação poderá 
ter menos que oito ou mais que setenta Deputados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÉTICA E INTEGRIDADE 
 
DICA 17 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
As medidas mitigatórias são cruciais para garantir a ef iciência, a transparência e a 
responsabilidade na Administração Pública. 
Tais medidas auxiliam a prevenir problemas e a reduzir riscos. 
Uma destas medidas mais comuns é o controle interno, que engloba as AUDITORIAS 
regulares para identif icar irregularidades, fraudes ou desperdícios de recursos públicos. 
DICA 18 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA 
AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO 
As auditorias do setor público envolvempelo menos 3 partes distintas: 
 o auditor, 
 uma parte responsável, 
 os usuários previstos (podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela 
governança ou o público em geral). 
DICA 19 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA 
AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS 
OBJETIVOS 
De uma forma geral, as auditorias do setor público podem ser classif icadas em um ou 
mais de 3 tipos principais: 
 AUDITORIAS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: 
 AUDITORIAS DE CONFORMIDADE (O auditor de conformidade deve consultar as leis, 
regulamentos, normas ou políticas aplicáveis para identif icar os requisitos de 
conformidade): 
 AUDITORIAS OPERACIONAIS. 
DICA 20 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A AUDITORIA DO SETOR 
PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS 
Segundo o ISSAI 100 a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo 
sistemático de obter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a informação ou 
as condições reais de um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos. 
Importante: As auditorias do setor público podem ter intuitos distintos, a depender do tipo 
de auditoria que está sendo feita. 
 
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DICA 21 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA – 
CONCEITO 
É um conjunto de procedimentos usados para análise e conferência dos controles 
internos de uma empresa, observando os aspectos que são mais relevantes para a 
manutenção da qualidade do trabalho da organização. 
E quem são os sujeitos da auditoria interna? Simples, no caso da auditoria interna, os 
sujeitos desta são os funcionários da empresa (interno)- via de regra. 
E se fosse uma auditoria externa, quem seriam os sujeitos? Seria o prof issional 
independente (externo). 
DICA 22 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA 
A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos 
trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o 
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os 
seguintes aspectos: 
 a verif icação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da 
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das 
transações e das operações; 
 a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 
DICA 23 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA 
No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância: 
 dos Princípios Fundamentais de Contabilidade; 
 das Normas Brasileiras de Contabilidade; 
 da legislação tributária; 
 da legislação trabalhista e societária; 
 do cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade. 
DICA 24 
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA 
O que é o relatório de Auditoria interna? 
De uma forma simplif icada, o relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna 
apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e 
imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e 
providências a serem tomadas pela administração da entidade. 
 
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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE 
 
DICA 25 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
Pessoas em situação de rua são um grupo vulnerável que enfrenta uma série de desafios 
complexos, incluindo a falta de moradia, acesso limitado a serviços básicos, discriminação 
e estigmatização. 
Os direitos humanos desempenham um papel fundamental na abordagem dessa questão, 
oferecendo uma base legal e ética para proteger e promover a dignidade e a igualdade 
de todas as pessoas, independentemente de sua situação de moradia . 
No que tange à nacionalidade, cerca de 4% das PSR no país são migrantes internacionais 
(9.686 pessoas). Do total, 43% são venezuelanos, 23% são angolanos e 11% afegãos. 
DICA 26 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros tratados 
internacionais, todas as pessoas têm o direito à moradia adequada. Isso não signif ica 
apenas um teto sobre a cabeça, mas também condições seguras, acessíveis e saudáveis. 
Em suma: Os governos têm a obrigação de garantir que esse direito seja respeitado, 
protegido e realizado. 
 IMPORTANTE: É um grupo populacional heterogêneo, que têm em comum a pobreza 
extrema, os elos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia 
convencional regular, a população em situação de rua (PSR) tem crescido signif icativamente 
no país. 
DICA 27 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
Os direitos humanos são uma ferramenta poderosa na abordagem das questões 
relacionadas às pessoas em situação de rua. 
Tais direitos dão uma base legal sólida para garantir que essas pessoas sejam tratadas 
com dignidade, tenham acesso a moradia adequada, serviços essenciais e sejam 
protegidas contra discriminação e abuso. Uma abordagem norteada nos direitos humanos 
não somente ajuda a enfrentar os desafios imediatos, mas também promove soluções de 
longo prazo que buscam eliminar a situação de rua e garantir a igualdade de oportunidades 
para todos. 
Perfil: As pessoas em situação de rua cadastradas no país são majoritariamente do sexo 
masculino (87%), adultas (55% têm entre 30 e 49 anos) e negras (68%, sendo 51% 
pardas e 17% pretas). 
DICA 28 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
Há uma limitação de fontes de dados sobre a população em situação de rua, buscou-se 
informações a partir das bases da Assistência Social (Cadastro Único e Registro Mensal 
de Atendimentos – RMA) e da Saúde (Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação – SINAN, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES e 
Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica – SISAB), a f im de 
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identif icar o quantitativo e perf il das pessoas em situação de rua (PSR) e as notif icações de 
violências atendidas e registradas pelos serviços de saúde 
DICA 29 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
A população brasileira em situação de rua tem aumentado signif icativamente no Brasil. 
Os dados obtidos a partir do Cadastro Único demonstram que, em dezembro de 2022, 
236.400 pessoas encontravam-se em situação de rua no Brasil e cadastradas no Cadastro 
Único, ou seja, 1 EM CADA 1.000 PESSOAS NO BRASIL ESTAVA VIVENDO NESSA 
SITUAÇÃO. 
Os 10 municípios com maior número de PSR são: 
 São Paulo; 
 Rio de Janeiro; 
 Belo Horizonte; 
 Brasília; 
 Salvador; 
 Fortaleza; 
 Curitiba; 
 Porto Alegre; 
 Campinas; 
 Florianópolis. 
DICA 30 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA 
RAZÕES PARA IREM PARA A RUA: Os principais motivos apontados para a situação de 
rua foram os problemas familiares (44%), seguido do desemprego (39%), do alcoolismo 
e/ou uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%). 
 IMPORTANTE: No Sudeste, encontra-se a mais expressiva proporção de pessoas que 
dormem em albergues (41%). 
DICA 31 
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: SERVIÇOS DE SAÚDE VOLTADOS À POPULAÇÃO 
Tais serviços, contam com equipes de Consultório na Rua (eCR) são multiprof issionais e 
lidam com os diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de 
rua. 
Integram o componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvemações de Atenção Primária à Saúde. 
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DICA 32 
XENOFOBIA – FOCO PANDEMIA- SINOFOBIA 
A xenofobia é um tipo de preconceito caracterizado pela aversão, hostilidade, repúdio ou 
ódio por estrangeiros ou estranhos à comunidade. O aumento da pandemia, seguido das 
mortes e fechamentos de comércios, fez com que uma parcela da população começasse a 
procurar supostos culpados para isto. Como a epidemia teve seus primeiros casos na 
província chinesa de Hubei, muitos passaram a considerar os chineses e seus descendentes 
como culpados, sendo tal pensamento errado e preconceituoso. 
O preconceito também chegou até pessoas de origem asiática de outros países, como 
japoneses, coreanos, tailandeses entre outro. 
 IMPORTANTE: sua prova pode apresentar o termo sinofobia. A sinofobia é um de 
preconceito contra a China e seu povo. Ou seja, é um sentimento antichinês. 
→A xenofobia contra os chineses tem aparecido também em outros países, como 
os EUA. 
 LEMBRANDO: Há 150 anos, Los Angeles presenciou o primeiro massacre contra 
asiáticos nos EUA. 18 homens foram brutalmente linchados e a Chinatown (bairro chinês) 
foi destruída. 
A lei n. 9.459 fez a inclusão no artigo 140 do Código Penal da normatização no sentido da 
aplicação medidas de punição contra crimes de discriminação ou preconceito de cor, religião, 
procedência nacional ou etnia. 
A discriminação contra pessoas de origem asiática também chegou ao âmbito político. Uma 
crise diplomática entre o Brasil e a China foi desencadeada com uma fala do deputado 
Eduardo Bolsonaro, que culpou a China pela disseminação do vírus no mundo. 
A pandemia pegou todo o mundo de surpresa, e muitas pessoas começaram a procurar 
“culpados”. Como a China foi o epicentro da pandemia de covid-19 muitos casos de 
preconceito e discurso de ódio contra pessoas asiáticas e de origem asiática começaram a 
ser registrados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 
 
DICA 33 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Trata-se do dever de transparência na atuação pública. 
 Possui dupla acepção: 
 Requisito de eficácia dos atos administrativos; 
 Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos 
administrados. 
DICA 34 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da 
intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da 
Sociedade. 
No caso do princípio da publicidade e suas exceções, são estas exceções as seguintes: 
 A SEGURANÇA DO ESTADO (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Informações militares; 
 A SEGURANÇA DA SOCIEDADE (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Sigilo das 
informações sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas; 
 A INTIMIDADE DOS ENVOLVIDOS (art. 5º, X, da CF). Exemplo: Processos 
administrativos disciplinares. 
DICA 35 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada, 
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial. 
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos 
com a racionalidade dos gastos públicos. 
 Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e 
benefício dos gastos públicos. 
DICA 36 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 
Os serviços públicos essenciais não devem sofrer interrupção, sendo necessária a 
prestação continuada. 
 Ex.: O fornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido em um hospital, 
mesmo sendo este inadimplente, devido à prevalência do interesse público, pois o corte de 
energia, em que pese existência de débito, prejudicaria o usuário, podendo ocasionar 
até mesmo a morte de pacientes. 
 
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 16 
DICA 37 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL 
As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios 
fundamentais: 
Planejamento; 
Coordenação; 
Descentralização; 
Delegação de Competência; 
Controle. 
DICA 38 
AUTARQUIAS 
 Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. Algumas das autarquias 
mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco 
Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
– Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a 
UFRJ. 
 A AUTARQUIA POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. 
As autarquias não precisam do registro de seus estatutos na Junta Comercial nem em 
unidade cartorial. 
DICA 39 
AUTARQUIAS CORPORATIVAS 
As entidades de classe como o CREFITO, CREA, CRM, dentre outras, tem a natureza jurídica 
de autarquia federal. 
Assim sendo, estas autarquias corporativas são PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO 
PÚBLICO INTERNO, que tem PODER DE POLÍCIA administrativo quando fazem a 
f iscalização da atividade prof issional. 
DICA 40 
FUNDAÇÃO PÚBLICA 
Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles fundação pública "é o patrimônio, total ou 
parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e 
destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade 
de autonomia e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei". 
FUNDAÇÃO PÚBLICA= PERTENCENTE À ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 IMPORTANTE: salientar que a fundação instituída pelo Estado, estando sujeita ao 
regime público ou privado dependerá: 
 do estatuto de sua criação ou autorização; 
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 17 
 das atividades por ela prestadas. 
 CARACTERÍSTICAS DAS FUNDAÇÕES: 
 Natureza: 
 Direito público - Lei cria; 
 Direito privado - Lei autoriza. 
 Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado; 
 Regime de pessoal: 
 Direito público - servidores estatutários; 
 Direito privado – CLT. 
DICA BÔNUS 
FUNDAÇÃO PÚBLICA 
 IMPORTANTE: Em um entendimento recente do STJ, este Tribunal decidiu Fundações 
públicas de direito privado não estão isentas de custas processuais. Isto mesmo. As 
fundações públicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, não são 
equiparadas à Fazenda Pública e não fazem jus a isenção de custas processuais. 
Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reformou 
acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para afastar o benefício concedido 
a uma fundação municipal condenada por descumprimento contratual. 
Fonte: REsp 1409199. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FINANÇAS PÚBLICAS 
 
DICA 41 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INTRODUÇÃO 
A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A 
competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo 
exercidasomente pelo Parlamento. Também são manifestações do exercício da competência 
tributária a modif icação, redução e extinção de tributos. 
Sendo uma competência do tipo legislativa, a competência tributária é atribuída, de forma 
exclusiva pela Constituição Federal, não havendo qualquer possibilidade de ser conferida ou 
modif icada por leis, constituições estaduais ou qualquer outro veículo normativo. 
A competência tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149, 
149-A, 153, 155, 156 e 195) só às entidades federativas. Assim, a titularidade da 
competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da 
Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de 
delegação a outras pessoas. 
 Como isto pode cair na sua prova: 
QUESTÃO SIMULADA 
Sobre a competência tributária, é correto af irmar que é: 
a) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito 
público e de direito privado. 
b) A competência tributária é atribuída somente por lei ordinária. 
c) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito 
público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas. 
d) A titularidade da competência tributária é exclusiva às seguintes pessoas jurídicas de 
direito público integrantes da Administração Direta: A União, Estados e Distrito Federal, 
porém sendo suscetível de delegação a outras pessoas. 
Gabarito: Letra c. 
DICA 42 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA 
A competência tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei. Não se confunde, 
portanto, com capacidade tributária ativa. Capacidade tributária ativa é a aptidão 
administrativa para cobrar ou arrecadar tributos. Assim, enquanto a competência tributária 
é exercida pelo Legislativo, a capacidade tributária desenvolve-se por meio do exercício de 
função estatal tipicamente administrativa consistente em realizar os atos concretos de 
arrecadar, f iscalizar e promover a cobrança do tributo. 
 → Embora a competência tributária seja indelegável, nada impede a delegação legal da 
capacidade tributária ativa. Muito pelo contrário, o art. 7º do CTN normatiza a delegação 
por meio de lei da capacidade tributária ativa, denominada “paraf iscalidade”. É o que 
acontece, por exemplo, com as contribuições arrecadadas pelos sindicatos (art. 7º da CF) 
e com as contribuições cobradas pelos conselhos de classe (art. 149 da CF). 
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DICA 43 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA- 
PARAFISCALIDADE 
 CUIDADO: A paraf iscalidade somente não poderá favorecer empresas privadas voltadas 
à obtenção de lucro, sob pena de transformar-se em uma vantagem competitiva frente aos 
demais agentes no mercado violando o princípio da livre concorrência (art. 170, IV, da CF). 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: É o poder de criar/instituir o tributo. A competência é 
indelegável, de cunho taxativo e é exclusiva das pessoas políticas. 
 CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA: É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é 
delegável inclusive para pessoas privadas. 
DICA 44 
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO 
 São de competência privativa da União: 
 Empréstimos compulsórios; 
 Contribuições especiais (exceto iluminação pública e previdência de servidores); 
 Imposto de Importação (II); 
 Imposto de Exportação (IE); 
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
 Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); 
 Imposto Territorial Rural (ITR); 
 Imposto de Renda (IR); 
 Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF – não regulamentado). 
ATENÇÃO!! 
É de competência extraordinária da União criar imposto em caso de guerra externa ou 
sua iminência. 
DICA 45 
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS 
 São de competência privativa os seguintes impostos: 
 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); 
 Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS); 
 Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). 
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 IMPORTANTE: Os estados, municípios, e Distrito Federal têm competência concorrente 
para criação de taxas e contribuições de melhoria, sempre em decorrência de sua especif ica 
competência administrativa. 
DICA 46 
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL 
 São de competência privativa dos municípios: 
 Imposto sobre Serviço (ISS); 
 Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); 
 Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos (ITBI) 
Também é competência privativa dos munícipios a contribuição sobre iluminação 
pública. 
 E o Distrito Federal: 
 O Distrito Federal soma as competências estaduais e municipais, podendo cobrar todos 
impostos estaduais e municipais. 
DICA 47 
O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA 
TRIBUTÁRIA, ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS? 
Conforme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conflitos 
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios. 
 Há também posicionamento do STF a respeito deste assunto, vamos ver a seguir: 
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE: 
ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados-membros: 
o legislador constituinte republicano, com o propósito de impedir a "guerra tributária" 
entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de caráter 
subordinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. (...) justif icam a edição de lei 
complementar nacional vocacionada a regular o modo e a forma como os Estados-
membros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato 
próprio, conceder e/ou revogar isenções, incentivos e benefícios f iscais. 
[ADI 1.247 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 17-8-1995, P, DJ de 8-9-1995.] 
 
DICA 48 
CONCEITO LEGISLATIVO DE TRIBUTO 
O conceito está normatizado no art. 3º do Código Tributário Nacional, que fala o seguinte: 
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada”. 
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 21 
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA 
 
DICA 49 
INDICADORES DE DESEMPENHO 
Os indicadores de desempenho também são conhecidos como KPIs (KEY PERFORMANCE 
INDICATORS), sendo assim ferramentas muito valiosas que guiam as empresas em sua 
jornada de sucesso. 
Como uma bússola precisa, os KPIs fornecem insights cruciais sobre o desempenho das 
operações, permitindo que líderes e equipes tomem decisões estratégicas e assertivas. 
DICA 50 
INDICADORES DE DESEMPENHO 
O indicador de desempenho é diferente dos outros indicadores. 
 IMPORTANTE: Ele precisa estar norteado para a saúde operacional da empresa. Em 
outras palavras: Só se pode dizer que um indicador é de desempenho quando ele melhorar 
e o resultado operacional da empresa também melhorar. 
DICA 51 
INDICADORES DE DESEMPENHO 
A escolha dos indicadores de desempenho e a execução do processo de gestão empresarial 
necessitam ser atividades simples, rápidas e orientadas para o resultado operacional da 
empresa. 
 CHEIRINHO DE PROVA: Eles desempenham um papel fundamentalna gestão e na 
tomada de decisões, permitindo que as partes interessadas avaliem o progresso e 
identif iquem áreas de melhoria. 
DICA 52 
INDICADORES DE DESEMPENHO 
MEDIÇÃO: Os KPIs são usados para medir o desempenho de algo específ ico, seja uma 
empresa, um departamento, um funcionário, um produto ou um projeto. 
Eles são escolhidos com base em critérios relevantes para os objetivos e metas 
estabelecidos. 
METAS E OBJETIVOS: Os KPIs são definidos com base em metas e objetivos claros. 
Eles ajudam a monitorar o progresso em direção a esses objetivos e fornecem informações 
sobre se as metas estão sendo alcançadas ou não. 
DICA 53 
INDICADORES DE DESEMPENHO 
QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS: Os KPIs podem ser quantitativos, como receita, 
lucro líquido, tempo de entrega, ou qualitativos, como satisfação do cliente, qualidade do 
produto ou clima organizacional. 
 
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 22 
AÇÃO E MELHORIA: Os KPIs não são só ferramentas de medição, mas também de ação. 
Eles ajudam a identif icar áreas que precisam de melhoria e orientam as decisões e ações 
para otimizar o desempenho. 
DICA 54 
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL 
O diagnóstico organizacional se trata de um processo crucial para entender a saúde e o 
desempenho de uma organização. Ele permite que gestores e líderes identif iquem áreas de 
melhoria, aproveitem oportunidades e tomem decisões informadas. 
 IMPORTANTE: Uma abordagem eficaz para o diagnóstico organizacional envolve a 
utilização de diversas ferramentas e métodos que oferecem insights valiosos sobre as 
operações e a estrutura da empresa. 
DICA 55 
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL 
Ferramentas de Diagnóstico Organizacional: 
Análise SWOT; 
Análise de Dados e Métricas Digitais ( No mundo digital, a análise de dados desempenha 
um papel crucial. Ferramentas de análise da web, por exemplo, podem fornecer informações 
sobre o comportamento dos clientes online e a ef icácia de campanhas de marketing.); 
Análise de Processos; 
Análise Financeira. 
DICA 56 
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL 
Ferramentas de Diagnóstico Organizacional: 
BSC (Balanced Scorecard); 
Benchmarking; 
Entrevistas e Pesquisas com Funcionários (Entrevistar e coletar feedback dos funcionários 
é uma ferramenta poderosa para entender as dinâmicas internas da organização, identif icar 
problemas de comunicação, satisfação dos funcionários e áreas de melhoria na cultura 
corporativa. 
DICA 57 
BENEFÍCIOS DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL 
Benefícios do Diagnóstico Organizacional: 
Identif icação de problemas e oportunidades; 
Melhoria na tomada de decisões estratégicas; 
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 23 
Alinhamento dos esforços da organização com seus objetivos. 
Majoração da ef iciência operacional e ef icácia. 
Aprimoramento da satisfação dos funcionários e clientes. 
DICA 58 
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL 
O diagnóstico organizacional por meio de ferramentas é um processo fundamental para 
qualquer empresa que busca sucesso e adaptação contínuos. 
 IMPORTANTE: Ao adotar uma abordagem sistemática de diagnóstico, as organizações 
podem enfrentar desafios com confiança, otimizar suas operações e prosperar em 
ambientes de negócios em constante mudança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E JUSTIÇA 
 
DICA 59 
PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO: MARIA MONTESSORI 
Seu pensamento parte do princípio de que toda a criança tem a capacidade de aprender 
por meio de um processo que deve ser desenvolvido espontaneamente a partir das 
experiências efetuadas no ambiente, que deve estar organizado para proporcionar a 
manifestação dos interesses naturais da criança, estimulando a capacidade de aprender 
fazendo e a experimentação da criança, respeitando fatores como tempo e ritmo, 
personalidade, liberdade e individualidade dos alunos. 
Seu método é reconhecido também pelo uso de MATERIAIS DESENVOLVIDOS PARA 
PROPORCIONAR EXPERIÊNCIAS CONCRETAS, ESTRUTURADAS PARA CONDUZIR 
DE FORMA GRADUAL ABSTRAÇÕES cada vez maiores. 
ATENÇÃO!! 
Ela criou o Material Dourado. 
DICA 60 
PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO: JOHANN HEINRICH PESTALOZZI 
Nascido na Suíça, Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) foi um grande educador suíço 
que dedicou sua vida a crianças carentes e à valorização do ser humano. 
Pestalozzi dizia que a função primordial do ensino é levar as crianças a desenvolver suas 
habilidades naturais e inatas. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o 
homem à plena realização moral. 
DICA 61 
PAULO FREIRE – PEDAGOGIA LIBERTADORA 
Nascido em Recife, Paulo Freire trouxe a ideia da chamada “pedagogia do oprimido”, onde 
é proposta uma educação crítica a serviço das transformações sociais, econômicas e 
políticas, com intuito de minorar as desigualdades. 
A proposta metodológica tem por intuito a construção da emancipação do sujeito para o 
desenvolvimento da saúde individual e coletiva. 
DICA 62 
O PAPEL DA ESCOLA 
De forma bem resumida, o papel da escola é educar, formando assim cidadãos conscientes, 
que compreendem o funcionamento social, tendo assim o intuito de melhorar a sociedade , 
para as gerações futuras. 
Já caiu em concursos: Em instituições sociais como a escola, há uma força que 
determina o comportamento individual e coletivo dos atores. Essa força é resultado da 
cultura organizacional, a qual se caracteriza, principalmente pela liderança. 
 
 
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 25 
DICA 63 
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA 
A função social da escola se articula com as concepções de educação que estão presentes 
e dominantes em dado contexto histórico. 
 IMPORTANTE: no que diz respeito à função social da escola, esta tem por intuito 
ofertar educação e instrução formal para os discentes. Resumidamente, a escola se 
trata de um espaço onde todos, independentemente de sua origem social, econômica ou 
cultural, têm a oportunidade de aprender e se desenvolver. 
DICA 64 
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA EM TEMPOS DE COVID-19 
As bancas gostam de trazer contextos ligados às atualidades. É impossível imaginar os 
tempos atuais sem citar a terrível pandemia de Covid-19. A pandemia trouxe um cenário 
antes pensado apenas em f ilmes de f icção, em que todos f icaram em suas casas, no 
chamado distanciamento social, que tinha por intuito barrar a disseminação do vírus. 
Neste ponto, vieram as aulas remotas, que infelizmente trouxeram uma desigualdade 
entre os alunos, pois os que não tinham em suas casas dispositivos de acesso às aulas 
entraram sérias dif iculdades de acompanhar os estudos. 
DICA 65 
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA 
Ainda dentro dos últimos fatos ocorridos, é impossível não lembrar dos trágicos ataques 
acontecidos em escolas, que terminaram com mortes. 
Uma das funções sociais da escola é o combate da violência e a discriminação: A escola 
deve ser um espaço livre de violência e discriminação. 
Em outras palavras, a escola deverá combater f irmemente a violência e a discriminação, 
como por exemplo por meio de campanhas de conscientização. 
Ao mesmo tempo que combate à violência e a discriminação, deve-se promover a paz e 
a justiça social. 
DICA 66 
FUNÇÃO SOCIALDA ESCOLA 
Uma das funções sociais da escola é valorizar as distinções de cunho cultural, religiosa, 
étnica, social, dentre outros, também promover a tolerância frente à estas diferenças. A 
escola desempenha um papel fundamental na sociedade, havendo assim a responsabilidade 
preparar os cidadãos para o futuro. 
A escola deverá ser um espaço onde os alunos de diferentes origens possam aprender 
sobre diferentes culturas e se respeitar uns aos outros. 
DICA 67 
ESCOLAS INCLUSIVAS 
A escola inclusiva engloba as ações af irmativas como uma maneira de promoção da inclusão 
de grupos vítimas de discriminação ou exclusão social. 
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"A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos diante do 
processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas 
pedagógicas" (ROPOLI et al, 2010). 
É importante ainda ressaltar que legislações inclusivas, como por exemplo o Estatuto da 
Pessoa com Deficiência e a Lei Berenice Piana tem um papel extrema importância na 
implementação da inclusão nos ambientes escolares e acadêmicos. 
 IMPORTANTE: considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de 
longo prazo de natureza f ísica, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com 
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em 
igualdade de condições com as demais pessoas. 
DICA 68 
ESCOLAS INCLUSIVAS 
Mas o que seria a inclusão no âmbito escolar? Além da adaptação de cunho físico, 
como por exemplo rampas que possibilitem o acesso dos cadeirantes, é necessário que a 
escola forme uma comunidade que esteja empenhada verdadeiramente a acolher e incluir 
todos os seus discentes. 
Em outras palavras, as escolas precisam estar atentas às necessidades de seus alunos, 
trazendo para seu cotidiano formas de incluir o aluno. O conceito de escola exclusiva e com 
capacitismo não deve existir, pois seria algo completamente divergente ao Estado Social 
em que vivemos. 
DICA BÔNUS 
ESCOLAS INCLUSIVAS- CAPACITISMO 
A palavra “capacitismo” quer dizer discriminação de pessoas com deficiência. É 
importante salientar que a expressão correta é Pessoa com Deficiência, e não deficiente ou 
portador de deficiência. 
Sabendo disto, é preciso que toda a comunidade escolar esteja atenta para coibir qualquer 
atitude de cunho preconceituoso. 
QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA. 
O capacitismo é: 
a) A discriminação praticada apenas com pessoas com deficiência f ísica 
b) A discriminação praticada contra os judeus 
c) A discriminação praticada contra pessoas com deficiência 
d) A discriminação praticada contra pessoas que residem em comunidades 
Gabarito: Letra C 
DICA BÔNUS 
A DISTINÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
A educação especial e a educação inclusiva são sinônimas? Não! De acordo com a Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), “entende-se por educação especial, a 
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, 
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para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades 
ou superdotação”. 
Já a educação inclusiva engloba todos que possuem diferenças no interior do ambiente 
escolar. Sendo assim, a educação inclusiva engloba todas as pessoas, com ou sem 
deficiência, aprendendo juntos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
 
DICA 69 
TUBERCULOSE- FOCO NO TRATAMENTO 
O tratamento é feito da forma indicada pelo médico, com esquema preconizado pelo 
Ministério da Saúde com 4 medicamentos: 
rifampicina; 
isoniazida; 
pirazinamida; 
etambutol. 
DICA 70 
TUBERCULOSE 
A Tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium 
tuberculosis (Também chamado de bacilo de Koch.), que afeta prioritariamente os pulmões, 
embora possa acometer outros órgãos e sistemas. E mais: O Ministério da Saúde recomenda 
que toda pessoa vivendo com HIV (PVHIV) seja testada para Tuberculose (TB). 
Um ponto que merece sua atenção é que a tuberculose tem cura quando o tratamento é 
realizado de forma adequada, até o f inal. 
DICA 71 
SÍFILIS CONGÊNITA 
A síf ilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via 
placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante 
não tratada ou inadequadamente tratada, por isso a importância do acompanhamento 
durante a gestação. 
Sintomas no recém-nascido: 
 irritabilidade; 
 incapacidade para aumentar de peso ou incapacidade de progredir; 
 secreção com sangue pelo nariz; 
 erupção precoce. 
DICA 72 
SÍFILIS CONGÊNITA 
As crianças que tiveram contato com a síf ilis de suas genitoras que não foram tratadas, ou 
que receberam tratamento inadequado, são submetidas a uma série de intervenções, como 
por exemplo a coleta de amostras de sangue. Em alguns casos é preciso que haja a 
internação hospitalar prolongada. 
 
 O Sistema Único de Saúde (SUS) 
oferece tratamento de forma gratuita. 
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Sintomas em bebês maiores: 
 dores nos ossos; 
 Não deseja se mover o membro dolorido; 
 inf lamação articular; 
 dentes anormais (dentes cortados); 
 cicatrização da pele ao redor das lesões precoces da boca, dos genitais e do ânus; 
 perda na visão; 
 nebulosidade da córnea; 
 audição reduzida ou surdez; 
 placas cinzas do tipo muco no ânus e na vulva. 
DICA 73 
SÍFILIS CONGÊNITA: PROFILAXIA 
A prof ilaxia da síf ilis congênita é feita por meio de pré-natal certo. 
É essencial que o teste para síf ilis seja oferecido para todas as grávidas, pelo menos no 
1ª e 3ª trimestre de gestação ou em ocasiões de exposições de risco ( sexo sem 
preservativo, por exemplo). 
As grávidas com diagnóstico de síf ilis devem ser tratadas. 
DICA 74 
SÍFILIS - TRATAMENTO 
O tratamento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo portanto a 
benzilpenicilina benzatina o medicamento de escolha e a única droga com eficácia 
durante a gestação. 
ATENÇÃO!! 
Sobre a síf ilis latente, se tem o período em que não se percebe algum sinal ou sintoma 
clínico da síf ilis. 
Ela é dividida em: 
 síf ilis latente recente (menos de 2 anos de infecção) e 
 síf ilis latente tardia (mais de 2 anos de infecção). 
 
 
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DICA 75 
CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
 As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por: 
 Vírus; 
 Bactérias; 
 Outros microrganismos; 
São transmitidas: contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha,, com uma 
pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para 
a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as 
IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele 
não íntegra com secreções corporais contaminadas. 
DICA 76CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
 Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais 
conhecidos são: 
 Herpes genital; 
 Cancro mole; 
 HPV; 
 Doença inf lamatória pélvica; 
 Donovanose; 
 Gonorreia e infecção por Clamídia; 
 Síf ilis; 
 Tricomoníase. 
DICA 77 
CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
 As IST podem se manifestar por meio de: 
 Feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor 
pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. 
Exemplos de IST: herpes genital, síf ilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo 
HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C. 
As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras 
partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua). 
 
 
 
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DICA 78 
CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
 Ações de prevenção executadas pela Enfermagem: 
 Orientar o uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, 
anais e vaginais). Método mais efetivo! 
 Testagem para HIV, síf ilis e hepatites virais B e C, prof ilaxia pós-exposição ao HIV, 
imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, síf ilis e 
hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as PVHIV, redução de danos, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS E DAS POPULAÇÕES 
TRADICIONAIS 
 
DICA 79 
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO 
A antropologia aplicada ao indigenismo concentra-se na: 
Compreensão das culturas indígenas e; 
Na busca por soluções para os desafios que essas comunidades enfrentam. 
→Ela envolve a aplicação dos princípios e métodos da antropologia para lidar com questões 
relacionadas aos povos indígenas, suas culturas, terras, direitos e bem-estar. 
DICA 80 
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO 
A antropologia é uma disciplina que busca entender a diversidade cultural e social, 
explorando como diferentes grupos humanos vivem, organizam-se, interagem e se adaptam 
aos seus ambientes. Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel 
fundamental em muitas áreas, como por exemplo: 
Preservação cultural: Uma das principais preocupações da antropologia aplicada ao 
indigenismo é a preservação das culturas indígenas. Isso envolve o estudo e o registro das 
tradições, línguas, mitos, rituais e práticas culturais das comunidades indígenas. Os 
antropólogos trabalham em estreita colaboração com as próprias comunidades para ajudar 
a documentar e transmitir esse conhecimento às gerações futuras. 
DICA 81 
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO 
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel fundamental em 
muitas áreas, como por exemplo: 
Direitos indígenas: A antropologia aplicada ao indigenismo desempenha um papel 
importante na defesa dos direitos dos povos indígenas. Isso engloba a pesquisa sobre a 
história e os laços territoriais das comunidades indígenas, bem como a assistência na 
elaboração de reivindicações legais e na negociação de acordos com governos e empresas 
que afetam as terras e os recursos dessas comunidades. 
DICA 82 
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO 
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel fundamental em 
muitas áreas, como por exemplo: 
Desenvolvimento sustentável: Muitas vezes, as comunidades indígenas enfrentam 
desafios econômicos, sociais e ambientais. A antropologia aplicada ao indigenismo busca 
desenvolver estratégias de desenvolvimento que sejam culturalmente sensíveis e 
ecologicamente sustentáveis. Isso inclui projetos que promovem a gestão sustentável dos 
recursos naturais e o fortalecimento das economias locais. 
 
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DICA 83 
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO 
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel fundamental em 
muitas áreas, como por exemplo: 
Saúde e bem-estar: A saúde é uma área crítica para as comunidades indígenas, que 
muitas vezes enfrentam desafios de acesso a serviços de saúde de qualidade. A antropologia 
aplicada pode contribuir para a compreensão das crenças, práticas de cura tradicionais e 
necessidades específ icas de saúde das comunidades indígenas, ajudando a melhorar a 
prestação de serviços de saúde. 
DICA 84 
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO 
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel fundamental em 
muitas áreas, como por exemplo: 
Educação e comunicação intercultural: A antropologia aplicada ao indigenismo também 
desempenha um papel importante na promoção da educação intercultural, que valoriza e 
respeita as tradições culturais das comunidades indígenas. Isso inclui o desenvolvimento de 
currículos e materiais educacionais que são culturalmente importantes e a promoção de 
programas de alfabetização em línguas indígenas. 
DICA 85 
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO 
A antropologia aplicada ao indigenismo desempenha um papel crucial na promoção da 
compreensão, preservação e melhoria do bem-estar das comunidades indígenas em todo o 
mundo. 
 Cheirinho de prova: A antropologia busca equilibrar o respeito pela diversidade 
cultural com a busca por soluções práticas para os desafios que essas comunidades 
enfrentam em um mundo em constante mudança. 
DICA 86 
COSMOVISÃO E IDENTIDADE INDÍGENA 
A cosmovisão e a identidade indígena são elementos cruciais na compreensão das culturas 
e das lutas das comunidades indígenas em todo o mundo. 
Elas desempenham um papel essencial na preservação das tradições, na manutenção 
dos laços com a terra e na resistência contra as pressões externas. A cosmovisão indígena 
refere-se à visão de mundo única que as comunidades indígenas têm sobre a natureza, a 
espiritualidade, a relação com a terra e o modo de vida. 
Essa cosmovisão é profundamente baseada nas tradições ancestrais e muitas vezes é 
transmitida oralmente de geração em geração. Ela é caracterizada por uma forte conexão 
com a natureza, a crença na interconexão de todos os seres vivos e a valorização do 
equilíbrio ecológico. 
 
 
 
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DICA 87 
COSMOVISÃO E IDENTIDADE INDÍGENA 
A luta pela preservação da identidade indígena muitas vezes envolve desafios signif icativos. 
As comunidades indígenas frequentemente enfrentam a pressão da assimilação cultural, 
da perda de terras para projetos de desenvolvimento, da exploração de recursos 
naturais e do deslocamento forçado. 
 →Contudo, a cosmovisão indígena desempenha um papel fundamental na resistência a 
essas ameaças, pois ela fortalece o senso de identidade e a ligação com a terra. 
DICA 88 
COSMOVISÃO E IDENTIDADE INDÍGENA 
A busca pelo reconhecimento e respeito dos direitos indígenas tem sido uma luta global, e 
muitas organizações indígenas e movimentos têm emergido para defender esses direitos. 
 Cheirinho de prova: A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos 
Indígenas, adotada em 2007, é um marco importante nesse sentido, pois estabelece 
padrõesinternacionais para a proteção dos direitos e da identidade das comunidades 
indígenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PESQUISA E AVALIAÇÃO 
 
DICA 89 
META-ANÁLISE 
A meta-análise se trata de uma abordagem estatística avançada e poderosa utilizada 
na pesquisa científ ica para analisar e sintetizar os resultados de múltiplos estudos 
independentes sobre um mesmo tópico. 
Ela desempenha um papel crucial na avaliação da ef icácia de intervenções, tratamentos 
médicos, políticas públicas e em muitas outras áreas do conhecimento. 
DICA 90 
META-ANÁLISE 
A meta-análise é especialmente útil quando os resultados de estudos individuais podem 
variar devido a diferenças metodológicas, tamanhos de amostra pequenos ou aleatoriedade. 
Ela permite combinar esses resultados de forma sistemática, fornecendo uma estimativa 
mais precisa do efeito de interesse. 
Isso é fundamental para tomar decisões baseadas em evidências sólidas, em vez de 
depender apenas de um único estudo. 
DICA 91 
META-ANÁLISE 
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo: 
 Coleta de estudos: O primeiro passo é identif icar e coletar todos os estudos relevantes 
sobre o tópico em questão. Isso geralmente é feito por meio de revisões bibliográf icas 
detalhadas e sistemáticas. 
DICA 92 
META-ANÁLISE 
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo: 
 Seleção dos estudos: Os estudos coletados são avaliados quanto à sua qualidade e 
relevância. Estudos de baixa qualidade ou que não se encaixam nos critérios de inclusão 
são excluídos. 
DICA 93 
META-ANÁLISE 
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo: 
 Extração de dados: Dados relevantes, como tamanho da amostra, resultados e 
características dos estudos, são extraídos de cada pesquisa incluída. 
 Análise estatística: Os resultados individuais dos estudos são submetidos a uma 
análise estatística que pode variar dependendo da natureza dos dados. Geralmente, são 
calculadas medidas de efeito, como médias ponderadas, riscos relativos ou diferenças 
médias, juntamente com intervalos de confiança. 
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DICA 94 
META-ANÁLISE 
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo: 
 Síntese dos resultados: A meta-análise combina os resultados de todos os estudos em 
uma estimativa geral do efeito. Isso é frequentemente representado graf icamente em um 
gráf ico de f loresta, que mostra a contribuição de cada estudo para a estimativa geral. 
 Avaliação da heterogeneidade: A heterogeneidade entre os estudos é avaliada para 
determinar se os resultados variam mais do que o esperado devido ao acaso. Caso haja 
heterogeneidade signif icativa, isso pode indicar a necessidade de investigação adicional. 
DICA 95 
META-ANÁLISE 
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo: 
 Interpretação dos resultados: Os resultados da meta-análise são interpretados à luz 
dos objetivos da pesquisa. 
Eles podem fornecer insights sobre a ef icácia de uma intervenção, a magnitude de um efeito 
ou a associação entre variáveis. 
DICA 96 
META-ANÁLISE 
A meta-análise apresenta várias vantagens, incluindo a capacidade de aumentar o poder 
estatístico, reduzir o viés de seleção e ofertar uma visão abrangente de um tópico. 
No entanto, também tem limitações, como a dependência da qualidade dos estudos 
incluídos e a possibilidade de viés de publicação, onde estudos com resultados negativos 
podem não ser publicados. 
DICA 97 
META-ANÁLISE 
 IMPORTANTE: ressaltar que a realização de uma meta-análise requer experiência em 
estatística e metodologia de pesquisa, pois a análise inadequada dos dados pode levar a 
conclusões incorretas. 
Destarte, em muitas ocasiões, meta-análises são conduzidas por especialistas na área de 
estudo. 
DICA 98 
META-ANÁLISE 
Como considerações f inais, podemos concluir que a meta-análise é uma ferramenta 
essencial na pesquisa científ ica, permitindo a síntese de evidências de múltiplos 
estudos para obter estimativas mais precisas e confiáveis de efeitos e associações. 
Ela desempenha um papel fundamental na tomada de decisões informadas em áreas que 
vão desde a medicina até a política pública, contribuindo para o avanço do conhecimento e 
a melhoria da qualidade de vida. 
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