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Moderna PLUS LITERATURA
1
MARIA LUIZA M. ABAURRE
MARCELA PONTARA
TEMPOS, LEITORES 
E LEITURAS
Volume único 
PALAVRA DE MESTRE
Parte II 
Unidade 4 Romantismo 
Capítulo 13 Romantismo no Brasil. Primeira 
geração: literatura e nacionalidade
Luiz Roncari
A tradição crítica
Indianismo não significa apenas tomar como tema e assunto da literatura o indígena 
e seus costumes. [...] Isso, de certa forma, já tinha sido feito por Basílio da Gama e Santa 
Rita Durão, no Uraguai e no Caramuru. Nessas obras, sobretudo no Uraguai, os indígenas 
aparecem, em alguns momentos, no mesmo plano que o português, sem que nenhum 
desses autores manifestasse a intenção de realizar uma poesia nova ou americana. Tal 
realização implicava também e principalmente a construção de um novo ponto de vista 
e de uma nova visão do indígena, apreciado agora menos como uma realidade racial 
que como outra realidade ética e cultural, distinta da europeia.
RONCARI, Luiz. Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. 
São Paulo: Edusp, 1995. p. 365. (Fragmento).
 Luiz Roncari (1946-)
É mestre em História So-
cial e doutor em literatura 
brasileira. Professor na Fa-
culdade de Filosofia, Letras e 
Ciências Humanas da Univer-
sidade de São Paulo, publicou 
Literatura brasileira: dos pri-
meiros cronistas aos últimos 
românticos, livro que compõe 
um extenso painel do período 
de formação da literatura 
nacional e traz uma antologia 
de textos representativos 
dos períodos apresentados.
Redija um parágrafo argumentativo em que você demonstre como os 
poemas indianistas de Gonçalves Dias promovem a construção de “um 
novo ponto de vista e de uma nova visão do indígena”, diferente daquela 
que aparece nos textos dos viajantes quinhentistas e dos poetas árcades.
Antes de desenvolver seu parágrafo, considere as seguintes sugestões.
 Reveja qual é a visão de indígena que aparece no Uraguai.
 Compare a imagem de índio construída por Basílio da Gama com a que 
é apresentada por Gonçalves Dias no poema “I-Juca Pirama”. Procure 
determinar de que modo o olhar de cada autor para os índios determina 
essas diferenças.
 Reflita sobre a necessidade de uma mudança na representação do índio 
para o cumprimento do projeto literário da primeira geração romântica: 
a construção da identidade nacional.
Explique
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Moderna PLUS LITERATURA
1
MARIA LUIZA M. ABAURRE
MARCELA PONTARA
TEMPOS, LEITORES 
E LEITURAS
Volume único 
PALAVRA DE MESTRE
Parte II 
Unidade 4 Romantismo 
Capítulo 14 Segunda geração: idealização, 
paixão e morte
Antonio Candido
A tradição crítica
O poema até certo ponto perverso, “É ela” [...]; ou outro, mais francamente jocoso, 
“Namoro a cavalo”, parecem à primeira vista mero antídoto, ou pelo menos correti-
vo aos intangíveis amores de outros poemas. No entanto, têm também a função de 
reforçá-los. Uns e outros, com efeito, falam de amores não realizados; o burlesco de 
uns corresponde ao platonismo de outros.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos.
6. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981. v. 2. p. 182. (Fragmento).
 Antonio Candido (1918-)
Ensaísta e professor, é 
hoje um dos críticos literá-
rios de maior prestígio no 
Brasil. Recebeu, em 1998, o 
prêmio Camões como reco-
nhecimento internacional 
pelo conjunto de sua obra. 
Como professor, Antonio 
Candido contribuiu para a 
formação de muitos dos crí-
ticos e professores que hoje 
atuam nas principais univer-
sidades públicas brasileiras.
No comentário que faz sobre os poemas de Lira dos vinte anos, Antonio 
Candido conclui que há uma equivalência entre o tratamento sério e o 
irônico dado ao tema do amor nos poemas de Álvares de Azevedo. Redija 
um parágrafo argumentativo em que você explique como ocorre essa 
equivalência.
Antes de desenvolver seu parágrafo, sugerimos as seguintes etapas.
 Releia os poemas “Quando à noite no leito perfumado” e “Namoro 
a cavalo” e procure identificar de que modo a relação amorosa é 
apresentada em cada um deles.
 Observe, a partir da comparação entre os dois textos, de que modo o 
“burlesco” de um corresponde ao “platonismo” do outro.
Explique
Jocoso: engraçado, cômico.
Burlesco: que provoca o riso.
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Moderna PLUS LITERATURA
1
MARIA LUIZA M. ABAURRE
MARCELA PONTARA
TEMPOS, LEITORES 
E LEITURAS
Volume único 
PALAVRA DE MESTRE
Parte II 
Unidade 4 Romantismo 
Capítulo 15 Terceira geração: a poesia social
Dante Moreira Leite
A tradição crítica
Com Castro Alves, o nacionalismo romântico encontra, provavelmente, a sua ex-
pressão mais autêntica e mais completa. Algumas de suas poesias mais belas adquirem 
dimensão e profundidade exatamente porque contrastam a situação presente com os 
símbolos estabelecidos pelos poetas anteriores. Em outras palavras, a imagem de um 
país livre criada pelos poetas contrasta com a situação de escravo; os símbolos da na-
tureza se chocam com a realidade social. É isso que ocorre, por exemplo, em “América”.
LEITE, Dante Moreira. O amor romântico e outros temas.
São Paulo: Nacional/Edusp, 1979. p. 47. (Fragmento).
 Dante Moreira Leite (1927-1976)
Foi professor na faculda-
de de filosofia da Universi-
dade de São Paulo. Em 1974, 
tornou-se diretor do Insti-
tuto de Psicologia da USP. 
No livro O amor romântico e 
outros temas, desenvolveu 
uma interessante avaliação 
das facetas assumidas pelo 
nacionalismo na produção 
literária do Romantismo bra-
sileiro.
Dante Moreira Leite contrapõe o nacionalismo dos poemas de Castro Alves 
àquele dos poetas românticos que o antecederam. Redija um parágrafo 
argumentativo em que você demonstre qual é a inovação em relação ao 
nacionalismo promovida por Castro Alves. 
Antes de desenvolver seu parágrafo, considere as seguintes etapas.
 Releia o poema “América” e identifique quais são os símbolos nacionais 
que ele apresenta.
 Procure estabelecer, por meio da comparação entre esse poema e a 
“Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, qual é a diferença no uso literário 
da natureza brasileira.
 Com base na comparação feita, identifique os argumentos que 
comprovam que o nacionalismo de Castro Alves adquire “dimensão e 
profundidade” porque enfrenta as questões sociais.
Explique

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