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DISCIPLINA: RECURSOS E ATIVIDADES DE INSTRUMENTAÇÃO DE VIDA DIÁRIA Professor(a) Ma. Sandra Mesquita ROTEIRO DA APA PARA O ALUNO ROTEIRO DA APA PARA OROTEIRO DA APA PARA O DISCENTEDISCENTE 2 RECURSOS E ATIVIDADES DE INSTRUMENTAÇÃO DE VIDA DIÁRIA 01. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente preenchidos. 02. Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de colegas, a atividade será zerada. 03. Cópias de terceiros como livros e internet, sem citar a fonte, caracterizam como plágio, sendo o trabalho zerado. 04. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos devem ser referenciados conforme as normas da ABNT. 05. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador, anexe no cam- po indicado, clique em responder e finalize a atividade. 06. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina. Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12. ORIENTAÇÕES GERAISORIENTAÇÕES GERAIS POR QUEPOR QUE PRECISO APRENDER ISSO ? PRECISO APRENDER ISSO ? 3 Os alunos de terapia ocupacional irão aprender a fazer adaptações de talheres e outras ativida- des como parte de sua formação profissional por várias razões: • Promoção da independência: a adaptação de talheres permite que indivíduos com dificul- dades motoras ou limitações físicas tenham maior independência nas atividades de alimen- tação. Ao aprender a fazer essas adaptações, os terapeutas ocupacionais capacitam seus pacientes a realizar tarefas essenciais de forma independente, promovendo sua autonomia. • Melhora do desempenho ocupacional. • Individualização do tratamento: cada pessoa tem necessidades únicas. Ao aprender a fazer adaptações de talheres, os terapeutas ocupacionais podem criar soluções personalizadas para atender às necessidades específicas de cada cliente. Isso permite um tratamento mais individualizado e eficaz, promovendo maior engajamento e sucesso terapêutico. • Os alunos de Terapia Ocupacional aprendem a desenvolver essas habilidades práticas, o que é essencial para aplicar técnicas de adaptação em outros contextos terapêuticos e de reabilitação. • A adaptação de talheres é apenas uma das muitas formas de adaptação que os terapeutas ocupacionais podem realizar. Ao aprender a fazer adaptações de talheres, os alunos estão desenvolvendo um conjunto de habilidades que podem ser aplicadas em outros aspectos do tratamento ocupacional, como adaptação de ferramentas de cozinha, equipamentos de escrita, ferramentas de trabalho, entre outros. • Promoção da criatividade e inovação: a adaptação de talheres requer criatividade e inova- ção para encontrar soluções eficazes. Objetivos de aprendizagem: 01. Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida. 02. Entender sobre os tipos de adaptações de talheres existentes e como auxiliar no auto- cuidado dos nossos pacientes. 03. Capacitar o aluno a desenvolver diversos modelos de adaptações. AMBIENTE NA AMBIENTE NA PRÁTICAPRÁTICA 4 Caro(a) aluno(a), A prática será realizada em um Mega Polo UniFatecie. O ambiente será preparado de modo a possibilitar uma atividade segura, ergonômica e didática, de modo a propiciar que o conhecimento teórico possa ser visualizado por meio do experimento. Obs.: caro(a) aluno(a), no caso de atividades práticas em ambientes profissionais você deve verificar o calendário destas atividades com o seu polo de apoio presencial UniFatecie. Caso haja dúvidas, ou não possuir polo, entre em contato com seu tutor. EMBASAMENTO EMBASAMENTO TEÓRICOTEÓRICO 5 Introdução A terapia ocupacional é uma área da saúde que foca na reabilitação ou adaptação de indivíduos que possuem dificuldades na realização de atividades diárias. Neste sentido, uma das tarefas mais importantes é ajudar pessoas que apresentam dificuldades para se alimentar, seja em função de uma doença ou lesão. 1 O QUE É TERAPIA OCUPACIONAL? Definição: a terapia ocupacional é uma área da saúde que auxilia pessoas com deficiências, lesões ou limitações funcionais a realizar atividades do cotidiano. Objetivo: o objetivo da terapia ocupacional é promover a independência do paciente ao reali- zarem atividades funcionais de maneira segura e eficaz. Atuação: os terapeutas ocupacionais atuam em diversas áreas, como hospitais, clínicas de reabilitação, escolas e empresas. 1.1 O que é recurso adaptativo na terapia ocupacional As adaptações são recursos utilizados para auxiliar pessoas com dificuldades motoras ou cog- nitivas a executarem atividades diárias e práticas. As adaptações de atividades e recursos terapêuticos ocupacionais são estratégias utilizadas pelos terapeutas ocupacionais para atender às necessidades específicas dos indivíduos em dife- rentes contextos terapêuticos. Essas adaptações visam promover a independência, a participação e a funcionalidade dos clientes atendidos. Na terapia ocupacional, a adaptação de talheres pode ser fundamental para ajudar pacientes a re- tomar a independência nas atividades diárias. Conheça os tipos de talheres adaptados, como escolher o mais adequado para cada caso e técnicas para treinar a utilização prática dos talheres adaptados. As adaptações físicas do ambiente servem para modificar o ambiente físico para torná-lo mais acessível e seguro para o cliente. Isso pode incluir ajustes na altura das mesas, cadeiras, instala- ção de corrimãos, rampas, entre outros. As adaptações de materiais modificam os materiais utilizados na atividade para atender às necessidades do cliente. Por exemplo, usar utensílios de cozinha adaptados para pessoas com dificuldades motoras ou substituir lápis e papel por um teclado ou outro dispositivo para pessoas com problemas de coordenação motora fina. Simplificar as atividades também auxilia no ajuste das tarefas e atividades para serem mais compreensíveis e realizáveis pelo cliente, de acordo com suas habilidades e limitações. 6 2. DEFINIÇÕES E CONCEITOS ENTRE ESTUDO, ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVDS) E ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (AIVDS) No decorrer de todo o material, entenderemos quais as principais diferenças entre AVDs e AIVDs, assim, algumas literaturas trazem a distinção entre as ambas, sendo elas, atividades de vida diária básica e atividades de instrumentação de vida diária. É importante entendermos que as AVDs podem ainda ser caracterizadas de três diferentes formatos: básicas (ABVDs), intermediá- rias (AIVDs) e avançadas (AAVDs). Muitos autores consideravam inicialmente as AVDs e AIVDs definidas como atividades volun- tárias, específicas para cada indivíduo e influenciadas por fatores socioculturais e motivacionais. Socialmente falando, o indivíduo sofre determinadas modificações, frente a realidade econômica e social em que está inserido. Fatores motivacionais, por exemplo, podem ter influência desde a realidade familiar quanto à qualidade de vida e o conforto. Vale ressaltar, que as atividades sociais, ganharam maior destaque nos últimos anos, isso porque o indivíduo encontra-se produtivo perante o meio em que vive. A maior influência sobre a produção natural na sociedade está na faixa etária mais idosa (acima de 60 anos), no qual naturalmente o ritmo de trabalho diminui, além das participações sociais. É vista dentro dessa faixa etária, maior incidência e necessidade de auxílio para tarefas do dia a dia, seja ela básica, intermediária, ou avançada (DIAS et al., 2011). As atividades básicas de vida diária, podem ser definidas como a predisposição que o indivíduo tem em realizar atividades no dia a dia de forma independente, ou seja, o indivíduo é capaz de se deslocar, realizar atividades ocupacionais em tempos livres e principalmente, em situações de autocuidado. Naturalmente, à medida que a idade cronológica avança, as pessoas diminuem sua capacidade funcional e acabam recebendo indiretamente mais auxílio de familiares para suas atividades diárias, isso contribui paraque sua capacidade independente seja sempre reduzida. Frente a falta de necessidade em realizar tarefas e comodidade para muitas delas, acaba-se assim desestimulando a necessidade de fazer por si só as tarefas diárias. A perda natural da capacidade funcional e o auxílio entre familiares e amigos, contribui para que os cuidados pessoais sejam prejudicados, como escovar os dentes, tomar banho, se vestir, calçar os próprios calçados, dentre outras tarefas de autocuidados. É claro que quando comparamos a fase da terceira idade com relação à dependência por ter- ceiros, não devemos, assim, generalizar tais necessidades. Sabemos que muitos idosos mantêm suas atividades do cotidiano padronizada e de fácil realização, muitos inclusive, recusa o auxílio quando lhes é oferecido, sentem-se incapazes frente a outros por estarem necessitando de ajuda. Indiretamente, a ajuda pode inclusive adoecer ou trazê-los para um estado de melancolia (BRITO; CARMO e MENDES, 2009). Outra forma de entendermos sobre a realização em tarefas do cotidiano são as chamadas AIVD: atividades de instrumentação de vida diária, estas exigem maior atenção, são atividades consideradas de maior complexidade e automaticamente geram maior dificuldade, sendo assim, são as que mais carecem de ajuda, e logo, são as que primeiro comprometem a independência de um idoso, por exemplo. 7 A instrumentação de vida diária, requer mais complexidade, pois envolve tarefas relacionadas a par- ticipação do indivíduo perante a comunidade, ou seja, a capacidade de residir sozinho, preparar suas próprias refeições, administrar seus próprios medicamentos, ir ao supermercado, o uso corretamente do telefone celular, administração do âmbito financeiro, desde dinheiro em espécie até a utilização de caixas eletrônicos, utilização de transporte seja ele coletivo ou carros de diferentes aplicativos. Podem ainda ser considerados AIVDs, a realização de serviços domésticos leves ou pesados como faxinas. Portanto, o indivíduo pode receber auxílio para obter um melhor resultado, mas na maior parte do tempo e no dia a dia, a execução acontece de forma independente. Toda e qualquer execução, tanto de AVDs quanto AIVDs, podem sofrer influências culturais e de aprendizagem, além é claro, de demandar aspectos motores e funções cognitivas que estejam de forma preservada, para que assim, consiga executá-las da melhor forma. Quanto maior for a complexidade da atividade, maior a necessidade de adequação para realizá-las corretamente, seja esta adequação de mobilidade, comunicação e cognição. Podemos ressaltar, que qualquer perda cognitiva pode e influenciará na demanda de exigência de toda e qualquer atividade. Quando o indivíduo sofre com alguma doença ou necessita de ajuda devido ao estado clínico de saúde, entende-se que as AIVDs e AVDs, não são consideradas realizáveis por decorrência de meio ou prática e sim, devido a fatores que influenciam nos seus resultados (NUNES et al., 2018). Fatores sociais influenciam na forma como estão inseridos no meio em que vivem e no grau de aprendizagem do indivíduo. Um exemplo disso, são os diferentes idosos que vivem em meio a vida rural e idosos que vivem em meio urbano. A influência do meio urbano exige, no decorrer da vida, que o idoso realize de forma estruturada atividades como: ir até o próprio trabalho com condução coletiva ou transportes de passageiros por aplicativos, planejamento de rotas e horários, organização de tempo de ida e volta do trabalho, entre outros. O aspecto social da vida rural faz com que o indivíduo permaneça em seu dia a dia realizando atividades sem depender de transporte terceirizado ou de rotas devido ao tempo de trânsito. O desloca- mento é frequentemente feito a pé, tornando-os mais ativos fisicamente. Além disso, o trabalho braçal requer maior capacidade física em comparação com os indivíduos que vivem em ambientes urbanos. No decorrer do material, conheceremos diversos fatores que influenciam na realização das AVDs e AIVDs. É importante salientar, que além dessas influências externas temos as mudanças biológicas ou patológicas, pois, no decorrer da vida passamos por mudanças físicas e mentais, ganhos e perdas, experiências e aprendizados, e tais mudanças podem trazer consigo algumas dificuldades que na infância e juventude não apresentavam. Por isso, é necessário conhecermos e aplicarmos diferentes manejos que possam auxiliar e melhorar a qualidade de vida tanto na fase infantil (para aqueles que necessitam), quanto na fase adulta, além dos idosos (biologicamente maior fase de perdas). Como já citado, ainda existem os que necessitam de suporte devido a um agravo patológico ou congênito, nesse caso e demais, a terapia ocupacional vem para somar e buscar alcançar resultados, para assim proporcionar condições e situações que possibilitem maior independência motora, intelectual e cognitiva (NÓBREGA, 2021). 8 Algumas atividades de vida diária são comuns para todas as pessoas, como, por exemplo, o fato de se alimentar ou vestir-se, e outras são restritas, como utilizar caixas eletrônicos. A vida de todo indivíduo é composta por muitas atividades básicas ou instrumentais e são desempenhadas conforme o contexto em que estamos inseridos. Assim, diferentes fatores influenciam nas execuções, e se o indivíduo está inapto ou definitiva- mente com dificuldades para realizar as tarefas rotineiras, os resultados esperados muitas vezes não condizem com a capacidade do mesmo, justamente porque sofrem mudanças finais devido às limitações de conhecimentos. Devemos pensar que as atividades básicas ou instrumentais devem ser alcançadas de forma independente e eficiente em determinado contexto (OLIVEIRA et al., 2020). É importante registrar a necessidade dessas atividades não só para indivíduos sem limitações, mas também para aqueles que apresentam alguma deficiência física ou cognitiva. Quando pen- samos em pessoas com limitações motoras ou ao nível de cognição, precisamos enfatizar que contribuímos para o indivíduo ter controle de sua própria vida e pode, sim, participar de diferentes momentos e contextos, não se prendendo a suas limitações apresentadas. 3. QUAL O OBJETIVO DA TERAPIA OCUPACIONAL NO USO DAS ADAPTAÇÕES NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA? As adaptações de atividades e recursos terapêuticos ocupacionais são essenciais para promo- ver a participação, independência e funcionalidade de indivíduos que enfrentam desafios físicos, mentais ou emocionais. Terapeutas ocupacionais são profissionais especializados em identificar e implementar essas adaptações para ajudar seus pacientes a superar barreiras e alcançar seus objetivos terapêuticos. Abaixo estão algumas das adaptações comuns que podem ser utilizadas: • Modificação da tarefa: a terapeuta ocupacional pode ajustar a atividade para torná-la mais acessível ao paciente, considerando suas habilidades e limitações. Isso pode incluir, reduzir a complexidade da tarefa, diminuir o tempo exigido ou ajustar o nível de desafio. • Uso de equipamentos e tecnologias assistivas: recursos como órteses, próteses, cadeiras de rodas adaptadas, teclados ergonômicos e outros dispositivos podem ser incorporados para apoiar o paciente em suas atividades diárias. • Ambiente adaptado: a modificação do ambiente no qual a terapia ocorre, ou onde o paciente realiza suas atividades cotidianas pode facilitar a participação. Isso pode envolver a criação de rampas, corrimãos, ajuste da altura de mesas e cadeiras, entre outras alterações. • Divisão da tarefa: se uma atividade é muito desafiadora para o paciente executar por inteiro, ela pode ser dividida em etapas menores e mais gerenciáveis. Isso permite que o paciente desenvolva gradualmente suas habilidades. • Uso de recursos visuais: a utilização de imagens, diagramas ou instruções escritas pode auxiliar pacientes com dificuldades cognitivas, ou de compreensão a entender e realizar melhor as tarefas. 9 • Redução de estímulos: Para pacientes com sensibilidadesensorial, pode ser necessário reduzir a quantidade de estímulos sensoriais presentes no ambiente durante a terapia para evitar sobrecargas. • Intervalos regulares: para pacientes com fadiga ou baixa resistência, a terapeuta ocupa- cional pode planejar intervalos regulares durante as atividades para garantir que o paciente descanse e recupere a energia. • Incorporação de interesses pessoais: ao adaptar as atividades, é valioso considerar os interesses e hobbies do paciente, para aumentar a motivação e o engajamento na terapia. • Feedback e reforço positivo: oferecer feedback construtivo e reforçar positivamente os es- forços do paciente, pode aumentar sua confiança e motivação para continuar a se envolver nas atividades terapêuticas. A adaptação é uma habilidade fundamental para os profissionais de Terapia Ocupacional. Aqui estão algumas razões pelas quais a adaptação é importante nessa área: 01. Individualização do tratamento: cada pessoa é única, com necessidades e habilidades distintas. A capacidade de fazer adaptação permite que os terapeutas ocupacionais persona- lizem o tratamento para atender às necessidades específicas de cada indivíduo. Isso garante que as intervenções sejam adaptadas às capacidades e limitações do cliente, tornando-as mais eficazes e relevantes. 02. Promoção da independência e autonomia. Em resumo, aprender a fazer adaptação de talheres é uma parte fundamental da formação em Terapia Ocupacional, pois permite que os futuros terapeutas ocupacionais promovam a indepen- dência, atendam às necessidades individuais e desenvolvam habilidades práticas e criativas em seu trabalho terapêutico. Através das adaptações, os terapeutas ocupacionais podem ajudar essas pessoas a desenvol- verem habilidades e estratégias para se tornarem mais independentes nas atividades de alimen- tação, melhorando a funcionalidade e autonomia. O objetivo da terapia ocupacional nas atividades de vida diária (AVDs), é promover a indepen- dência, funcionalidade e participação ativa das pessoas em suas rotinas diárias. As AVDs são as atividades básicas do cotidiano humano que incluem tarefas como autocuidado, mobilidade, alimentação, higiene pessoal, vestuário, entre outras. A terapia ocupacional visa capacitar as pessoas a praticarem essas atividades de forma autô- noma e significativa, mesmo diante de deficiências ou alterações físicas, emocionais ou sociais. Alguns objetivos específicos da terapia ocupacional nas AVDs incluem: • Habilidades funcionais: os terapeutas ocupacionais desenvolvem, aprimoram ou restauram as habilidades motoras, cognitivas, perceptivas e sensoriais necessárias para realizar as AVDs. 10 • Isso pode envolver treinamento de coordenação, força, destreza, percepção, planejamento e organização, entre outras habilidades. • Adaptar o ambiente. Aumentar o suporte e orientação oferecendo maior supervisão e ajuda ao cliente durante a rea- lização das atividades, se necessário, introduzir tecnologias assistivas para facilitar a participação do cliente em atividades diárias, considerar as preferências e interesses do cliente ao planejar e adaptar as atividades terapêuticas, tornando-as mais motivadoras e significativas. Caso necessário, realizar uma divisão de tarefas complexas em etapas menores e mais geren- ciáveis, permitindo que o cliente desenvolva suas habilidades gradualmente, estabelecer rotinas estruturadas para auxiliar na organização e na realização de atividades diárias. Introduzir técnicas ou dispositivos que compensam as limitações do cliente, como o uso de adaptadores para abrir frascos ou realizar outras atividades do cotidiano. É importante ressaltar que as adaptações são individualizadas, considerando as capacidades, objetivos e necessidades específicas de cada cliente. Além disso, o terapeuta ocupacional pode trabalhar em colaboração com outros profissionais de saúde e especialistas, conforme necessário, para fornecer a melhor assistência possível ao cliente. O terapeuta ocupacional avaliará cuidadosamente as capacidades, metas e desafios do pacien- te para implementar as adaptações mais adequadas ao seu caso. 11 RECURSOS RECURSOS UTILIZADOSUTILIZADOS Materiais de consumo: Descrição Observação Cano de PVC barra de 6 metros, 20 mm; Material a ser fornecido pela UniFatecie Serra starret bimetal; Estilete; Cola para PVC (opcional); Talher convencional; Escova dental; Cola Universal; Bastão cola quente (refil); Pistola cola quente pcn 0015 nove54; Espaguete de piscina com furo Escova de dente; Folha de e.v.a azul e vermelha. Software/aplicativo/simulador Sim ( ) Não ( X ) Em caso afirmativo, qual? Pago ( ) Não Pago ( ) Tipo de Licença: Não se aplica Descrição do software/aplicativo/simulador: Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica (NSA) Kit Laboratório individual de atividade prática Sim ( X ) Não ( ) Em caso afirmativo, qual? Pago ( ) Não Pago ( X ) Tipo de Licença: Não se aplica Descrição dos materiais do kit: Caso não seja necessário o uso do recurso, preencher com *Não se aplica (NSA) 12 ATENÇÃO: ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇA A prática deve ser realizada em um local arejado, limpo e organizado. Separe todos os materiais necessários e coloque-os em uma disposição de fácil acesso, permitindo que você fique confortá- vel e respeitando uma postura correta. O uso de equipamentos de proteção individual em laboratório varia de ambiente para ambiente, de acordo com os materiais e equipamentos utilizados, e as características e riscos inerentes a cada atividade. Nessa prática, recomenda-se utilizar jaleco, calça comprida e sapato fechado. 13 O QUE PRECISO FAZER O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRÁTICANESSA ATIVIDADE PRÁTICA Procedimento 1: Como fazer uma adaptação de talher com cano de pvc? Materiais necessários: • Tubo de PVC; • Serra para cortar o tubo; • Lixa para suavizar as bordas; • Cola para PVC (opcional); • Talher convencional. Passo a Passo: 01. Meça o comprimento necessário do tubo de PVC. O tamanho, varia dependendo do comprimento do cabo do talher e da preferência do usuário. Geralmente, um comprimento entre 7 a 10 centímetros é adequado. 02. Com a serra, corte o tubo de PVC, de acordo com a medida aplicada. 03. Utilize uma lixa para suavizar as bordas cortadas do tubo de PVC, evitando qualquer aspereza ou rebarba que possa ser incômoda durante o uso. 04. Insira o cabo do talher no tubo de PVC. Ele deve encaixar firmemente, garantindo uma aderência segura. 05. Se desejar uma fixação mais permanente, você pode aplicar cola para PVC na parte interna do tubo antes de encaixar o cabo do talher. Certifique-se de seguir as instruções do fabricante da cola. 06. Após a adaptação estar completa, verifique se o talher adaptado atende às necessidades do usuário. Certifique-se de que a pegada esteja confortável e segura. Link de acesso ao vídeo de apresentação da prática Link de acesso ao vídeo da prática https://www.youtube.com/watch?v=RhnYvQT45tA&list=PLL0Otko5U5ZaHsW6RL3otO0y_X1bkSfx5&index=1 https://www.youtube.com/watch?v=5Fy8I0WI1P4&list=PLL0Otko5U5ZaHsW6RL3otO0y_X1bkSfx5&index=2 14 Procedimento 2: Adaptação de utensílios de higiene e alimentação usando E.V.A Como fazer uma adaptação de talher em EVA? A adaptação de talheres utilizando EVA (Etil Vinil Acetato) é outra opção viável e relativamente simples de ser feita. O EVA é um material macio, fácil de moldar e bastante acessível. Aqui está um passo a passo básico de como fazer uma adaptação de talher com EVA. Materiais necessários: • Folha de EVA de espessura adequada (geralmente de 2 a 5 mm); • Tesoura para cortar o EVA; • Cola para EVA ou cola quente; • Talher. Passo a passo convencional: 01. Meça o comprimento necessário do EVA para envolver o cabo do talher. O tamanho, varia dependendo do comprimento do cabo do talher e da preferência do usuário. Geralmente, um comprimento entre 7 a 10 centímetrosé adequado. 02. Corte uma tira retangular do EVA 03. Imediatamente, envolva o cabo do talher com o recorte de EVA que você fez. 04. Certifique-se de que o EVA esteja firmemente colado ao talher, garantindo uma pegada segura e estável. 05. Deixe a cola secar completamente antes de usar o talher adaptado. Link de acesso ao vídeo da práticaLink de acesso ao vídeo de apresentação da prática https://www.youtube.com/watch?v=PQhNwT8-BOk&list=PLL0Otko5U5ZaHsW6RL3otO0y_X1bkSfx5&index=4 https://www.youtube.com/watch?v=58QBqnQEA30&list=PLL0Otko5U5ZaHsW6RL3otO0y_X1bkSfx5&index=3 15 Procedimento 3: Adaptação de utensílios de higiene e alimentação com espaguete de piscina A adaptação de utensílios com espaguete de piscina é uma alternativa criativa e econômica para melhorar a direção e a pegada dos talheres. Aqui está um exemplo de como realizar essa adaptação: Materiais necessários: • Talher convencional; • Espaguete de piscina (noodle); • Estilete; • Cola quente (opcional). Passo a passo: 01. Comece selecionando um pedaço de espaguete de piscina com comprimento suficiente para cobrir o cabo do talher. Certifique-se de que o diâmetro do espaguete seja adequado para encaixar confortavelmente o cabo do talher. 02. Use um estilete afiado para cortar o espaguete de piscina. 03. Com o estilete, corte um pequeno orifício no centro do espaguete, caso não tenha o orifício, na medida em que permita encaixar o cabo do talher. 04. Insira o cabo do talher ou da escova de dente no orifício do espaguete de piscina. Ele deve encaixar firmemente, proporcionando uma pegada mais confortável e segura. 05. Verifique se o espaguete de piscina está bem fixado ao dispositivo e se a pegada está confortável para o usuário. 06. Verifique, se será necessário diminuir o diâmetro do espaguete com auxílio do estilete, até que o espaguete fique adaptável a necessidade do paciente (a pega da mão do Paciente). Link de acesso ao vídeo da práticaLink de acesso ao vídeo de apresentação da prática https://www.youtube.com/watch?v=coPna0MYRfc&list=PLL0Otko5U5ZaHsW6RL3otO0y_X1bkSfx5&index=6 https://www.youtube.com/watch?v=5DfbvTNQ3jM&list=PLL0Otko5U5ZaHsW6RL3otO0y_X1bkSfx5&index=5 16 RELATÓRIORELATÓRIO Caro(a) aluno(a), Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples (Power point). Para isso, faça o download do template e siga as instruções contidas no mesmo. 17 MATERIAISMATERIAIS COMPLEMENTARES COMPLEMENTARES ARTIGO • Adaptações de baixo custo: uma revisão de literatura da utilização por terapeutas ocupacionais brasileiros • HOHMANN, P.; CASSAPIAN, M. R • Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 22, n. 1, p. 10-18 • Pagina 10 a 18 • Link: https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/14115. ARTIGO • Adaptações em paralisia cerebral quadriplégica espástica na prevenção de deformidades: uma abordagem da terapia ocupacional • SANTANA, Alexandra Dias; DA SILVA FERREIRA, Gislaine; GASPARI- NI, Grace Cláudia • Multitemas, 2002. • Link: https://www.multitemas.ucdb.br/multitemas/article/download/833/808 https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/14115 https://www.multitemas.ucdb.br/multitemas/article/download/833/808 18 REFERÊNCIASREFERÊNCIAS BRITO, CIRO; CARMO, N.; MENDES, E. Influência da atividade física nas atividades da vida diária de idosas. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano. Passo Fundo, grupo de pesquisa Vivencer, v. 5, n. 2, 15 jan. 2009. DIAS, E. G.; DUARTE, Y. A. O.; ALMEIDA, M. H. M.; LEBRÃO, M. L. Caracterização das ativida- des avançadas de vida diária (AAVDS): um estudo de revisão. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 22, n. 1, p. 45-51, jan./abr.2011. NUNES, Daniella Pires; BRITO, TÁBATTA, Renata Pereira; GIANCOMIN, Karla Cristina; DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; LEBRÃO, Maria Lúcia. Padrão do desempenho nas atividades de vida diária em idosos no município de São Paulo, nos anos 2000, 2006 e 2010. Palmas, TO. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/kbRkCV7JsSwwFBZKs7w5qHC/?format=pd- f&lang=pt. Acesso em: 29 ago 2022. NÓBREGA, Júlia Cristina et al. Fatores Socioeconômicos e Disparidades do Estado de Saúde Associados à Dificuldade em AVDs e AIVDs em Populações Longas no Brasil: Um Estudo Trans- versal. Campina Grande, Paraíba, 2021. The Journal of Health Care Organization, Provision, and Financing. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/epub/10.1177/00469580211007264. Acesso em: 27 ago 2022. OLIVEIRA, Dayane Capra; OLIVEIRA, César Messias; LIMA-COSTA, Maria Fernanda; ALEXAN- DRE, Tiago da Silva. Dificuldade em atividades de vida diária e necessidade de ajuda em idosos: discutindo modelos de distanciamento social com evidências da iniciativa ELSI-COVID-19. Caderno de Saúde Pública 2020. Departamento de Gerontologia, Universidade Federal de São Carlos, SP. Disponívelem:https:// www.scielo.br/j/csp/a/9qLbqyWWRz5kZ6XGfScRtBP/?format.pdf & amp;lang=pt. Acesso em: 29 ago 2022. https://www.scielo.br/j/csp/a/9qLbqyWWRz5kZ6XGfScRtBP/?format https://www.scielo.br/j/csp/a/9qLbqyWWRz5kZ6XGfScRtBP/?format