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Ciclo de receitas 1. Atualização contínua de informações sobre risco empresarial: Esta etapa envolve manter-se atualizado sobre os riscos empresariais, especialmente os relacionados à fraude. Durante o planejamento preliminar da auditoria, os auditores identificam possíveis fatores de risco de fraude. Por exemplo, eles podem notar que há uma falta de segregação de funções que poderia facilitar a manipulação das vendas. Exemplos: A. identificação de um novo sistema de registro de vendas que não possui controles adequados para evitar manipulação. B. Descoberta de uma cultura organizacional que valoriza metas de vendas prejudiciais acima da conformidade com políticas internacionais. C. Aquisição de uma nova participação que apresenta novos riscos operacionais e de integração no ciclo de receita. D. Aumento significativo das reclamações de clientes sobre cobranças incorretas ou práticas comerciais questionáveis. E. Aparição de novas regulamentações governamentais que podem impactar a contabilização de receitas. 2. Análise de possíveis motivações para distorcer as vendas: Os auditores analisam as motivações por trás da fraude, como pressão para atingir metas de vendas. Eles também procuram indicadores de fraude, como inconsistências nos registros de vendas. Por exemplo, se houver uma correlação entre bônus de vendas e metas agressivas, isso pode aumentar o risco de manipulação das vendas. Exemplos: A. Pressão intensa da administração para atingir metas de vendas trimestrais. B. Incentivos de comissão agressiva que recompensam os funcionários por ultrapassar metas de vendas. C. Histórico de manipulação de vendas para obter financiamento adicional de credores. D. Competição acirrada no mercado que pode levar a práticas comerciais antiéticas para ganhar vantagem. E. Necessidade de cumprir as expectativas dos investidores e acionistas sobre o desempenho financeiro. 3. Execução de procedimentos analíticos preliminares: Nesta etapa, os auditores realizam análises preliminares para identificar relações inesperadas nas contas. Por exemplo, eles podem comparar as tendências de vendas com as margens de lucro para detectar anomalias. Se encontrarem relações incomuns, eles ajustarão os testes de auditoria para investigar essas questões mais a fundo. Exemplos: A. Identificação de uma clareza negativa entre o aumento das vendas e a redução da margem de lucro. B. Descoberta de um aumento arrependido e não explicada nas devoluções de vendas. C. Análise de vendas por região revelando discrepâncias significativas em relação aos padrões históricos. D. Comparação das margens de lucro das diferentes linhas de produtos, destacando produtos com margens mais baixas. E. Identificação de padrões de faturamento em clientes específicos. 4.Entendimento dos controles internos do ciclo de receita: Aqui, os auditores buscam entender os controles internos relacionados ao ciclo de receita, incluindo controles em nível de entidade. Eles revisam a documentação fornecida pelo cliente sobre esses controles, como políticas de autorização de vendas e reconciliações de contas. Isso ajuda a avaliar como a empresa lida com os riscos identificados nas etapas anteriores. Exemplos: A. Revisão dos procedimentos de reconciliação de vendas entre o departamento de vendas e financeiro. B. Análise dos controles de acesso ao sistema de registro de vendas para garantir que apenas pessoas autorizadas possam fazer alterações. C. Revisão das políticas de crédito e cobrança para verificar se há autorização adequada antes de liberar produtos ou serviços. D. Avaliação dos controles sobre a identificação e contabilização de receitas diferidas, como contratos de serviço. E. Verificação da segregação de funções para garantir que nenhuma pessoa tenha controle sobre todo o processo de vendas, desde a venda até a contabilização. 5. Determinação dos controles importantes a serem testados: - Com base na avaliação dos riscos e na eficácia dos controles internos, os auditores determinam quais controles são essenciais para serem testados. Isso inclui controles relevantes para a elaboração de uma opinião sobre os controles internos da entidade e para reduzir os testes substantivos. Exemplos: A. Teste a eficácia dos controles de autorização de crédito para garantir que as vendas sejam feitas apenas para clientes solventes. B. Avaliação dos controles sobre a identificação e contabilização de receitas diferidas, para garantir a conformidade com os padrões contábeis. C. Verificação da segregação de funções para garantir que não haja conflito de interesses ou oportunidades de fraude. D. Teste os procedimentos de reconciliação de vendas para garantir que todas as transações sejam registradas e conciliadas. E. Avaliação da eficácia dos controles de acesso ao sistema de registro de vendas para garantir a integridade dos dados. 6. Elaboração de um plano de teste dos controles internos: Os auditores desenvolvem um plano detalhado para testar os controles-chave no ciclo de receita. Isso pode envolver revisões de autorizações de vendas, reconciliações de contas e outras atividades de controle. Mesmo em empresas fechadas, onde os controles podem ser menos rigorosos, os auditores identificam áreas críticas onde as incorreções materiais podem ocorrer na ausência de controles. Exemplos: A. Desenvolver um plano para testar o controle interno de autorização de crédito, incluindo revisão de registros de aprovação e limites de crédito. B. Realizar testes para verificar a eficácia dos controles de reconciliação de vendas, revisando os procedimentos e documentos envolvidos. C. Testar o controle interno de separação de funções no processo de vendas, verificando se há segregação adequada entre vendas, faturamento e contabilidade. D. Realizar testes de controles-chave relacionados à detecção de fraudes, como revisão de políticas de revisão de transações suspeitas. E. Elaborar e executar testes de controles-chave para garantir a integridade e segurança do sistema de registro de vendas. 7. Análise dos resultados dos testes de controles: Após realizar os testes de controles, os auditores analisam os resultados em busca de deficiências. Eles avaliam a gravidade dessas deficiências e determinam se são significativas ou materiais. Isso pode afetar a avaliação do risco de controle e os procedimentos substantivos planejados. Exemplos A. identificar uma deficiência nos controles de reconciliação de vendas que pode levar a erros em materiais nas projeções financeiras. B. Avaliar uma deficiência no controle de autorização de crédito como material devido ao potencial impacto financeiro das vendas não autorizadas. C. Determinar que uma deficiência na segregação de funções não é material, pois outras salvaguardas estão em vigor para mitigar o risco. D. Concluir que uma deficiência no controle de detecção de fraudes é grave devido à sua capacidade de permitir atividades fraudulentas não detectadas. E. Documentar a avaliação de deficiências e os planos de ação corretiva para endereçá-las corretas. 8. Execução de procedimentos substantivos planejados: Por fim, os auditores executam os procedimentos substantivos planejados com base nos resultados dos testes de controle e na avaliação dos riscos. Isso inclui análises detalhadas das contas, como reconciliações de receitas e revisões de transações de vendas, para detectar possíveis irregularidades ou fraudes. Exemplos: A. Realizar análises planejadas das tendências de vendas para detectar anomalias ou padrões específicos. B. Revisar as reconciliações de receitas para garantir a precisão e integridade das informações financeiras. C. Testar diretamente os saldos de contas de vendas para verificar a exatidão dos registros contábeis. D. Realizar análises de tendências de margem de lucro para identificar variações relevantes que possamindicar problemas. E. Revisar as transações de vendas em detalhes para identificar possíveis sinais de fraude, como relatórios de clientes fictícios. Ciclo de compras, pagamentos e estoques 1. Atualização contínua das informações sobre risco empresarial: Exemplos: A. identificar um aumento nos preços de matéria-prima que pode afetar a margem de lucro da empresa. B. Observar uma mudança na legislação tributária que pode impactar os registros contábeis relacionados a compras e pagamentos. C. identificar um aumento no número de reclamações de fornecedores sobre atrasos nos pagamentos. D. Descobrir que um funcionário-chave no departamento de compras está sob investigação por suspeita de fraude. E. identificar uma tendência crescente de retirada de estoque por clientes devido a produtos defeituosos. 2. Análise de possíveis motivações para distorcer contas: Exemplos: A. Um gerente de compras pode ser incentivado a inflar os custos de aquisição para receber uma comissão extra. B. Um funcionário financeiro pode manipular registros de pagamento para desviar fundos para contas pessoais. C. Um fornecedor pode oferecer subornos para garantir contratos de compra projetados. D. Pressão para atingir metas de lucro pode levar à manipulação dos registros de estoque para parecer mais robusto do que realmente é. E. Motivação para aumentar o valor dos estoques para obter melhores condições de empréstimo bancário. 3. Execução de procedimentos analíticos preliminares: Exemplos: A. Compare os padrões de compra com vendas para identificar discrepâncias significativas. B. Analisar as tendências de pagamento para detectar variações anormais. C. Compare o volume de estoque com as vendas para identificar possíveis irregularidades. D. Analisar a esplendor entre os prazos de pagamento e os padrões de fluxo de caixa. E. Compare os preços de compra com os preços de mercado para identificar possíveis sobrepreços. 4. Aquisição de conhecimento dos controles internos: Exemplos: A. Revisar os procedimentos de aprovação de compras e pagamentos. B. Analisar a segregação de funções no departamento de compras e pagamentos. C. Revisar a política de gestão de estoques e procedimentos de contagem física. D. Avaliar a eficácia dos sistemas de informação utilizados para registrar transações de compras, pagamentos e estoques. E. Examinar os relatórios de auditoria interna relacionados a compras, pagamentos e estoques. 5. Determinação dos controles importantes a serem testados: Exemplos: A. Procedimentos de aprovação de compras e pagamentos. B. Controles de acesso ao sistema de contabilidade e inventário. C. Procedimentos de reconciliação de estoque físico com registros contábeis. D. Controles de segregação de funções para garantir que a mesma pessoa não possa criar, aprovar e pagar uma compra. E. Controles de validação de fornecedores para evitar pagamentos fraudulentos. 6. Elaboração e realização de testes de controles-chave: Exemplos: A. Testar a eficácia dos procedimentos de aprovação de compras por meio de amostragem. B. Verifique a segregação de funções observando como as responsabilidades são distribuídas no departamento. C. Testar a precisão dos registros de estoque através de contagens físicas pesquisadas. D. Avaliar a integridade dos registros de pagamento por meio da reconciliação com extratos bancários. E. Testar a eficácia dos controles de acesso ao sistema por meio de simulações. 7. Análise dos resultados dos testes de controles: Exemplos: A. identificar deficiências nos procedimentos de aprovação de compras que permitem que compras sejam feitas sem autorização. B. Avaliar se as falhas na segregação de funções representam um risco significativo de fraude. C. Determinar se as diferenças entre os registros de estoque físico e contábil são relevantes. D. Avaliar se os controles de acesso ao sistema são eficazes na prevenção de acessos não autorizados. E. Analisar se os procedimentos de reconciliação bancária identificam corretamente todas as transações. 8. Execução dos procedimentos substantivos planejados: Exemplos: A. Revisar os contratos de compra e venda para confirmar a validade das transações. B. Realizar testes de inventário físico para confirmar a precisão dos registros contábeis. C. Analisar os registros de pagamento para identificar possíveis duplicatas ou pagamentos não autorizados. D. Compare os preços de compra com os preços de mercado para identificar possíveis sobrepreços. E. Realizar análises de tendências financeiras para identificar variações significativas que possam indicar fraude ou erro. Ciclo de caixa e ativos líquidos 1. Atualização contínua do planejamento da auditoria: Exemplos: A. Identificação de um aumento significativo nos atrasos de pagamento a fornecedores, diminuindo possíveis dificuldades financeiras. B. Observação de transações não autorizadas em contas bancárias da empresa durante o período de revisão preliminar. C. Identificação de uma mudança sutil nos padrões de gastos da empresa sem justificativa aparente. D. Recebimento de informações sobre investigações internacionais relacionadas a desvios de fundos. E. Descoberta de um histórico anterior de fraudes financeiras por parte de um membro da alta administração. 2. Análise das motivações para distorções: Exemplos: A. Identificação de pressão financeira significativa devido a altos níveis de endividamento. B. Envolvimento de executivos-chave da empresa em atividades de negócios de alto risco fora do escopo das operações normais da empresa. C. Falha na implementação de controles internos recomendados para monitorar o acesso e a movimentação de fundos. D. Identificação de comportamento de gastos excessivos por parte dos membros da administração. E. Ameaças percebidas à posição financeira da empresa devido à competição acirrada ou mudanças no mercado. 3. Procedimentos analíticos preliminares: Exemplos: A. Identificação de uma manifestação negativa entre o fluxo de caixa operacional e as despesas discricionárias da empresa. B. Análise das variações nas taxas de juros e seu impacto nas receitas de investimentos de curto prazo. C. Comparação das tendências de liquidez da empresa com as mídias do setor para identificar possíveis desvios. D. Análise das variações nas relações entre contas de caixa e outros ativos líquidos e indicadores macroeconômicos relevantes. E. Avaliação das relações entre as contas de caixa e outros ativos líquidos e as tendências de vendas ou aquisições. 4. Aquisição de conhecimento sobre controles internos: Exemplos: A. Revisão da política e procedimentos de gestão da caixa da empresa. B. Análise dos registros de controle de acesso aos sistemas financeiros da empresa. C. Avaliação dos procedimentos de reconciliação de contas bancárias. D. Revisão das políticas de autorização de transações financeiras. E. Exame da segregação de funções relacionadas à gestão de caixa e ativos líquidos. 5. Determinação dos controles a serem testados: Exemplos: A. Revisão dos controles relacionados à segregação de funções na gestão da caixa. B. Teste a eficácia dos controles de aprovação de transações financeiras. C. Avaliação dos controles relacionados à reconciliação de contas bancárias. D. Verificação da implementação de controles de acesso aos sistemas financeiros. E. Teste dos controles de monitoramento de atividades financeiras suspeitas. 6. Elaboração e execução do plano de teste de controles internos: Exemplos: A. Desenvolver um plano detalhado para testar os controles internos relacionados à segregação de funções na gestão de caixa. B. Realizar testes para verificar a eficácia dos controles de autorização de transações financeiras. C. Testar a adequação dos controles de reconciliação de contas bancárias para garantir a precisão dossaldos. D. Conduzir testes para avaliar a eficácia dos controles de acesso aos sistemas financeiros da empresa. E. Realizar testes para verificar se os controles de monitoramento de atividades financeiras suspeitas estão funcionando conforme o esperado. 7. Análise dos resultados dos testes de controles: Exemplos: A. identificar deficiências nos controles internos, como falta de segregação de funções ou falhas nos procedimentos de reconciliação. B. Avaliar a gravidade das deficiências ocorridas em termos de seu impacto potencial nas projeções financeiras. C. Determinar se as deficiências identificadas são graves o suficiente para alterar a avaliação preliminar de risco de controle. D. Documentar as implicações das deficiências para os procedimentos substitutos planejados, destacando os tipos de correções mais prováveis que podem surgir devido a essas deficiências. E. Avaliar se a revisão da avaliação do risco de controle pode afetar os procedimentos planejados de alguma forma. 8. Execução dos procedimentos substantivos: Exemplos: A. Realizar análises realizadas das contas de caixa e outros ativos líquidos para identificar possíveis irregularidades. B. Conduza testes diretos de saldos de contas bancárias e reconciliações para verificar sua precisão. C. Utilização de métodos analíticos para detectar padrões específicos ou variações específicas em dados financeiros. D. Avaliar a eficácia dos controles internos ao executar os procedimentos substantivos e ajustar a abordagem conforme necessário. E. Implementar procedimentos específicos para lidar com os riscos de fraude identificados durante auditorias. Prova 2) A empresa A recebe pedidos de compras de produtos fabricados por ela. No final de seus trimestres fiscais, os clientes podem não estar ainda preparados para receber os produtos pro vários motivos. Esses motivos podem incluir, mas mas não estão limitados, a falta de espaço disponíveis para estoques, ter estoque mais que o suficiente em seu canal de distribuição ou atrasos em cronogramas de produção dos clientes. Nesse caso, A pode reconhecer a receita pela venda de seus produtos , assim que tenha completado sua produção, caso segregue o estoque de produtos de seus próprios produtos em seu depósito? E se enviar os produtos ao depósito de um terceiro, mas a empresa A mantiver a propriedade e (2) o pagamento pelo cliente estiver condicionado à entrega final em um local específico pelo cliente? Resposta: A partir do momento em que a empresa A produz os produtos e não entrega a seus clientes, não é possível ser feito o reconhecimento da receita, visto que apenas é possível o reconhecimento a partir do momento de entrega do produto fabricado. 3) Estudo de caso: Ao conhecer o risco em um processo, os controles projetados para lidar com esses riscos devem ser identificados para fins de teste. Em alguns setores, um risco comum no ciclo de receita está ligado a incentivos aos dados dos vendedores aos clientes atacadistas para entupirem seus depósitos com estoque extra e de que não são notáveis, no final do ano, em créditos futuros por produtos não vendidos. O cliente pode implantar uma série de controles para lidar com esse risco e o auditor deve determinar quais são os mais importantes. Cite pelo menos 5 controles internos que poderiam inibir essas práticas? Resposta: i. Monitoramento de Estoques e Vendas: Implementar sistemas de monitoramento para monitorar os níveis de estoque dos clientes e as vendas realizadas ao longo do tempo. Isso pode incluir o uso de software de gerenciamento de estoque e vendas, bem como a análise regular dos relatórios de estoque e vendas para identificação de padrões selecionados. ii. Controles de Aprovação de Crédito: Estabelecer políticas e procedimentos claros para a aprovação de crédito para clientes atacadistas. Isso pode envolver a realização de análises de crédito previstas antes de conceder crédito aos clientes e a definição de limites de crédito compensatórios com base na capacidade financeira do cliente. iii. Reconciliação de Inventário: Realizar reconciliações periódicas entre os registros de estoque da empresa e os registros mantidos pelos clientes atacadistas. Isso pode ajudar a identificar discrepâncias entre o estoque físico e o estoque registrado nos registros contábeis. iv. Auditorias Internas e Externas: Conduzir auditorias internas regulares para avaliar a eficácia dos controles internos relacionados ao ciclo de receita, incluindo a verificação da conformidade com as políticas e procedimentos propostos. Além disso, permitir que auditorias externas independentes forneçam uma avaliação imparcial dos controles internos e identifiquem áreas de melhoria. v. Incentivos de Remuneração Adequados: Estruturar os incentivos de salários dos fornecedores de forma a alinhar seus interesses com os objetivos de longo prazo da empresa, em vez de apenas com metas de vendas de curto prazo. Isso pode incluir a inclusão de medidas de desempenho relacionadas à qualidade das vendas, satisfação do cliente e redução de devoluções de produtos. 6) De que maneira uma auditoria integrada de caixa e outros ativos líquidos difere de uma auditoria mais tradicional? Resposta: Uma auditoria tradicional concentrará sua atenção em variações nas contas durante o ano e nos saldos de contas no final do ano. Em contraste, uma auditoria integrada se concentrará em avaliar os controles relacionados a contas específicas ao ciclo. Se os controles forem eficazes, será possível recorrer a testes diretos reduzidos de saldos de contas O conceito de ciclo ou processo ajuda o auditor a visualizar as contas de resultado e balanço associadas à maioria das transações e oferece uma maneira conveniente de pensar a respeito do teste de auditoria de controles internos e dos saldos de contas relacionadas. Em um processo específico, o auditor concentra a sua atenção no fluxo de transações dentro desse processo, incluindo o modo pelo qual as transações são iniciadas, autorizadas, contabilizadas e declaradas 7) No setor de caixa, as possíveis incorreções em relação à caixa nem sempre é pelo aspecto quantitativo e sim qualitativo. O planejamento da caixa do auditor é afetado pelo risco empresarial, materialidade e risco de correção material (risco intrínseco e risco envolvido). Cite e explique pelo menos 5 fatores relevantes que o auditor considera uma conta da caixa material. Resposta: Volume de transações e movimentações financeiras : O auditor precisa considerar o volume de transações que passam pela conta da caixa. Quanto maior o volume, maior o potencial de erros ou irregularidades que podem afetar as previsões das previsões financeiras. Natureza das transações : O tipo de transação que afeta a conta de caixa também é importante. Por exemplo, transações em dinheiro vivo podem apresentar um risco maior de erro ou fraude em comparação com transações eletrônicas, devido à falta de registro sistemático. Exposição a fraudes e erros : Certos setores ou tipos de negócios podem ser mais suscetíveis a fraudes ou erros relacionados à caixa. Por exemplo, empresas que lidam com grandes volumes de dinheiro, como varejistas, podem enfrentar um risco maior de roubo por parte dos funcionários. Políticas de gestão de caixa : Falhas nas políticas de gestão de caixa, como práticas de transferência de dinheiro ou políticas de reembolso, podem aumentar o risco de incorreções na conta de caixa. Complexidade das operações financeiras : Transações complexas, como empréstimos, investimentos ou atividades de financiamento, podem aumentar o risco de erro ou interpretação incorreta. 8) No setor de caixa, as possíveis incorreções em relação à caixa, o auditor espera encontrar controles internos protegidos, cite pelo menos 5 controles internos em um setor de caixa Resposta: Separação de Funções:Divida as responsabilidades entre diferentes funcionários para reduzir o risco de fraudes ou erros. Por exemplo, uma pessoa pode ser responsável por receber pagamentos, além de registrar transações no sistema contábil e além de reconciliar os registros financeiros. Procedimentos de Autorização: estabelece procedimentos claros de autorização para todas as transações em dinheiro. Isso pode incluir a necessidade de proposta prévia para desembolsos de caixa acima de um valor determinado, garantindo que apenas as transações autorizadas sejam processadas. Reconciliações Bancárias: Realize reconciliações bancárias regularmente para garantir a conciliação entre os registros contábeis e as informações fornecidas pelos extratos bancários. Isso ajuda a identificar e corrigir rapidamente quaisquer discrepâncias ou transações não autorizadas. Contagem Física de Caixa: Realizar contagens físicas periódicas da caixa disponíveis para garantir que os registros contábeis sejam precisos e que não haja desvios não detectados. Essas contagens devem ser conduzidas por funcionários independentes que não estejam envolvidos nas transações diárias de caixa. Registro e Documentação Adequados: Mantenha registros detalhados e informações adequadas para todas as transações em dinheiro. Isso inclui recibos, comprovantes, notas fiscais e outros documentos que suportam as transações de caixa. A documentação adequada facilita as auditorias e ajuda a garantir a precisão das informações contábeis. 9) Em que circunstâncias deve um auditor pensar em confirmar faturas individuais não pagas, em contraste com confirmar o saldo total do cliente? Confirmar faturas individuais não pagas pode ser uma estratégia útil em certas circunstâncias, especialmente quando o auditor está preocupado com o reconhecimento prematuro de receitas ou quando há evidências de fraude ou manipulação nos registros contábeis. 1. Suspeita de Reconhecimento Prematuro de Receitas: Se houver preocupações de que a receita tenha sido reconhecida antes da entrega de bens ou serviços ao cliente, confirmar faturas individuais não pagas pode ajudar a confirmar a legitimidade das transações. 2. Indícios de Fraude ou Manipulação Quando há sinais de fraude, como faturas falsas ou infladas, confirmar faturas individuais pode ajudar a identificar transações fraudulentas ou manipuladas. 3. Clientes de Alto Risco Para clientes considerados de alto risco devido a históricos anteriores de inadimplência ou problemas financeiros, a confirmação de faturas individuais pode fornecer uma visão mais detalhada da situação financeira atual do cliente. 4. Transações Materialmente Significativas Para transações materialmente significativas que representam uma parcela substancial da receita total da empresa, confirmar faturas individuais pode ser necessário para garantir a precisão das demonstrações financeiras. 5. Clientes com Disputas Conhecidas: Se houver disputas conhecidas com clientes sobre transações específicas, confirmar faturas individuais pode ajudar a resolver essas questões e esclarecer o status das transações não pagas. Por outro lado, confirmar o saldo total do cliente pode ser mais eficiente e prático em situações em que não há preocupações específicas sobre transações individuais ou quando a amostragem é suficiente para avaliar o risco de distorção material nas demonstrações financeiras. A abordagem escolhida pelo auditor dependerá das circunstâncias específicas do cliente, do ambiente de negócios e dos riscos identificados durante o processo de auditoria.
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