CASO PRÁTICO _LÓGICA JURÍDICA JENÁRIO LUCENA DA SILVA

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Universidad Europea del Atlantico 
Máster en Estudios Jurídicos Avanzados 
 
 
CASO PRÁTICO 
FUNIBER Brasil - Fundação Universitária Iberoamericana 
Mestrando: Jenário Lucena da Silva 
Matrícula: 259349 
MD368 – LÓGICA JURÍDICA 
 
 
1. Identifique quais expressões lógicas correspondem aos seguintes quadros: 
 
Resposta: 1.1 Tautologia- É uma expressão lógica que é verdadeira para qualquer 
interpretação, independente de qualquer alocação de valores de verdade. Tendo como 
parâmetro a tabela verdade enquanto método eficaz para determinar se uma expressão 
qualquer é uma tautologia ou não. 
 
Resposta: 1.2 Contradição: Trata-se de uma proposição contraditória, na qual se é falsa para todos 
seus valores de verdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: 1.3 Contigência: É uma proposição na qual se não é verdadeira ou falsa 
independentemente dos valores de verdade das proposições simples que a compõem. 
 
CASOS PRÁTICOS 
 
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2. No espaço em branco no gráfico, escreva o número que identifique cada tipo de juízo de 
acordo com a lista apresentada. 
Juízo universal negativo 
Juízo universal positivo 
Juízo particular positivo 
Juízo particular negativo 
 
 2 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 4 
 
3. Construa a tabela de verdade para p(pq). 
 
p q pq p(pq) 
V V V V 
V F F F 
F V F V 
F F F V 
4. Realize a análise correspondente para determinar em qual a informação do quadro a 
seguir se correspondem: 
 
Pressuposto jurídico (Se S é H) Disposição (D e F necessariamente são) 
Se um trabalhador sofre um acidente de 
trabalho 
O patrão está obrigado a pagar uma 
indenização 
 
 
Resposta: 4.1. Segundo a Lei da Correspondência cada conceito lógico jurídico 
corresponde a outro ontológico – jurídico e vice-versa. Por exemplo, o pressuposto 
jurídico relaciona-se com o fato jurídico. A disposição normativa corresponde à relação 
jurídica. 
O primeiro quadro refere-se a uma regra de inferência conhecida na lógica 
proposicional como modus ponendo ponens, onde: 
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 S é tido como pressuposto; H é considerado um fato; D, um dever jurídico e 
F, caracterizado como um direito subjetivo. Portanto as informações contidas no 
quadro referem-se a uma correspondência lógica direta de suposição considerada 
como “hipóteses que dá origem às consequências do direito positivado” com os 
conceitos lógico-jurídicos e os conceitos ontológico-jurídicos. 
 
 Garcia Máynez (2017 apud FUNIBER, 2023), argumenta que a disposição 
normativa como partes da norma de Direito, separa o pressuposto jurídico, adota uma 
estrutura de um juízo categoríco, com os mesmos elementos, conceito assunto, 
copula e predicado. 
 Dessa forma, depreende-se do ponto de vista da lógica tradicional, a estrutura 
por inteira da regra do direito abstrato, levando em consideração os elementos que 
compõe a disposição normativa, conforme o entendimento de García Máynez ficaria 
dessa forma: O caso jurídico com as letras se S é h, se um trabalhador sofre um 
acidente de trabalho, e a disposição normativa integrada pelo conceito simbolizado 
pelo vocábulo O, que no exemplo em tela remete à figura do “empregador” cópula 
legal, representada pela expressão “deve” ou “tem o dever”, desdobrado o sentido no 
exemplo como “obrigado” e por último o predicado simbolicamente representado pelo 
termo ou expressão “observar o comportamento “d” no exemplo, pagar uma 
indenização. Pode então representar simbolicamente a estrutura da propositura: Se S 
é h, O deve observar a conduta d. 
Há três elementos diretamente imbricados a considerar: a relação conceito, relacional, 
e o relato. 
 Resposta: 4.2. Se um Trabalhador sofre um acidente de trabalho então o patrão está 
obrigado a pagar uma indenização. O patrão pagou uma indenização. Logo, o 
trabalhador sofreu um acidente de trabalho. Nesse segundo caso, pode classificar a 
premissa como proposição lógica hipotética, na qual o dever de executar uma 
obrigação (pagar uma indenização) para as normas referentes a deveres surgem a 
partir da observância de um contexto anterior, (se o trabalhador sofre um acidente de 
trabalho), tais conceitos são e estão apropriados nos casos em que as normas se 
referem a direitos, deveres, formas lógicas em que os pressupostos ou hipóteses 
jurídicas aparecem explícitas, tal como no segundo caso apresentado. 
 
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Pp=O-p=Php Pp=O-p=Php 
P-p=Op=Ph-p-P-p=Op=Ph-p 
RRRRRRESS 
R 
 
 
O 
 
5. Realize sua análise e determine em qual tipo de relação entre normas corresponde à 
informação do seguinte quadro. 
 
Resposta: O tipo de relação apresentada no quadro acima se refere a um tipo de 
relação por equivalência por contrariedade entre padrões, ou seja, ocorre entre as 
normas de obrigação positiva e negativa, ou ainda em uma proibição positiva. As 
normas equivalentes são aquelas de obrigação positiva e negativa, como dito 
anteriormente, simbolizadas pelas fórmulas proposicionais Op e Ph-p, e as de 
obrigações positivas e negativas proibitivas, são simbolizadas pelas fórmulas 
proposicionais Php e O-p. Dessa forma, para Garcia Máynez (2017 apud FUNIBER, 
2023) as relações de equivalências, por exemplo, podem ser encontradas entre 
normas que proíbem a execução de um ato ilícito, e as normas que prescrevem a 
omissão do mesmo; bem como entre aqueles que prescrevem a execução de um ato 
lícito e aquele que proíbem a omissão do referido ato (p.135). 
Referência: 
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA INTERNACIONAL. Formação Universitária. Apostila impressa 
da disciplina Lógica Jurídica. Impresso em 2023.