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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS LÍQUIDOS E EFLUENTES
Área útil da lavanderia: : 633,65 m²
	I. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA: 
Razão social/Nome: EAD LAVANDERIAS LTDA 
Nome fantasia: EAD LAV
Bairro: Barcellos de Carvalho - R. Adauto Ribeiro, 400 - Esplanada, Cep: 29702-705
Cidade: Colatina-ES 
Representante legal
Nome: Euziana Coelho Correa
	II. CARACTERÍSTICAS SOBRE A ÁREA DO EMPREENDIMENTO: 
II.1 Localização
 Zona urbana Zona rural
Tipo de área:
 Industrial Comercial Mista Outra. Especificar: ...................................
II.2 Há residência(s) no entorno do empreendimento? 	
 Sim Não
	III. FONTES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: 
; 
· Nome do curso d’água (rio, córrego, etc.): Rio Doce 
· Classificação do rio: águas doces Classe 2 (águas destinadas a(o): - abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
	IV. FONTES DE GERAÇÃO DE EFLUENTES: 
1 EFLUENTES DOMÉSTICOS (ESGOTOS):
1.1 Há geração de efluentes domésticos (esgoto sanitário)?
Sim. Não.
1.2 Descrever o tipo de tratamento para os efluentes domésticos gerados no empreendimento:
No tratamento do efluente gerado pela lavanderia no EAD Center, será tratado pelo processo físico -Químico- -floculação, (com o uso de hidróxido de cálcio e sulfato de alumínio), o t ratamento deve seguir as normas e as legislações vigentes para a padronização das características físicas, biológicase químicas do efluente a fim de evitar a poluição das águas , seguindo a Resolução do CONAMA357/2005, e Norma Técnica CPRH N.2005.A floculação/coagulação é uma das etapas do tratamento de água em que se adicionam coagulantes químicos para a formação de flósculos que carregam a sujeira. A floculação e a coagulação são processos químicos e físicos em que partículas muito pequenas são agregadas,formando flósculos, para que possam decantar-se a água que chega pode conter muitas impurezas que estão dispersas, então o coagulante vai servir para unir estas impurezas e facilitar sua remoção. A água chega ao processo de floculação com velocidade e agitação, o que facilita a união destas partículas. Para que estes dois processos ocorram são utilizados os seguintes produtos químicos;Sulfato de Alumínio: coagulante, possui propriedades que ajudam a formar flocos gelatinosose nesse momento são utilizados floculadores para agitar a mistura. Adiciona o hidróxido de cálcio e sulfato de alumínio para que ocorra a etapa de floculação no tratamento de água, Hidróxido de Cálcio em Suspensão Aquosa: atua como um regulador de pH. OpH do sulfato de alumínio está e m t orno de 2,0 a 3,5, significando que é ácido, então para facilitara floculação adiciona-se Hidróxido de Cálcio para aumentar o pH, deixando-o em torno de 6,5 q ueé considerado ideal para uma boa floculação , além desses parâmetros a licença de operação prevê um intervalo de pH de 5,0 a 9. As partículas de sujeira sofrem uma a glutinação e “grudam” no hidróxido de alumínio,formando flósculos, ou flocos, sólidos de tamanho maior. Esse é o processo da floculação.O efluente e dirigido para o decantador, no interior do d ecantador estão instaladas placas lamelares que formam um ângulo de 50° com a horizontal, impedindo o fluxo livre das partículas edificultando a sua entrada para a zona de líquido límpido, na superfície.O processo de decantação dos sólidos forma, na superfície, uma lâmina bem definida delíquido límpido que flui, por gravidade, para o filtro gravitacional. O filtro é dotado de uma camada suporte de brita e de um leito de carvão antracitos, para retenção dos sólidos e remoção de outras impurezas indesejáveis que, por ventura, forem arrastadas, garantindo a eficiência do tratamento. Finalmente, o líquido tratado estará pronto para o correto descarte ou para ser dirigido aoreservatório de armazenagem das águas de reuso, utilizando-se para os próprios processos da lavanderia, pré-avaliado, ou para as atividades menos nobres
1.3 Onde se dá o lançamento do efluente doméstico tratado: 
 Rede esgoto.
 Rede pluvial.
 Corpo hídrico. 
•	Nome do curso d’água (rio, córrego, etc.): Rio Doce
 Sumidouro.
 Outro. Especificar: Outra parte, num tanque com capacidade para 5.000 litros instalado no EAD PARA REUSO (limpeza do pátio e irrigação do jardim do EAD)
 V - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
1. Apresentar estudo que contemple todas as legislações ambientais.
As legislações envolvidas nas atividades n o âmbito federal, Resolução do CONAMA357/2005, dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes a ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e de outras providências. Em esfera estadual Lei n.º 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente. Em esfera municipal lei Nº 3802 de 15 de JULHO de 2008, dispõe sobre o Plano Municipal de Saneamento Ambiental. Os resíduos sólidos industriais devem ser segregados de acordo com o tipo, conforme a Lei nº12.305, de 2 de agosto de 2010 e a NBR 10.004 da ABNT Para esta atividade, você deverá pensar como consultor na área de meio ambiente, realizando, assim, as melhores escolhas para a empresa.
O lodo gerado pelos processos da lavanderia.
Orgânico e rejeitos -Acondicionados é coletados em sacos plásticos de 10 Kg. Sinalizado conforme colocação estabelecida pelo Conama. Destino final: Prefeitura Coletados 2 vezes por semana.
. Rejeitos perigosos (Lodo), recicláveis- acondicionados é coletados em sacos plásticos de 10Kg. Sinalizado conforme colocação estabelecida pelo Conama. Destino final: Empresa EAD Resíduos Coletados 1 vez por semana.
1. Elaborar uma tabela demonstrando mensalmente as quantidades de lodo da caixa separadora que estão sendo encaminhados para tratamento e explicar a escolha do tipo de tratamento.
	Tipo de Resíduos
	Mês
	KG/M³
	Orgânicos e rejeitos
	Junho
	12
	Orgânicos e rejeitos
	Julho
	6
	Orgânicos e rejeitos
	Agosto
	7
	Rejeitos perigosos (Lodo)
	Junho
	15
	Rejeitos perigosos (Lodo)
	Julho
	45
	Rejeitos perigosos (Lodo)
	Agosto
	55
	Recicláveis
	Junho
	6
	Recicláveis
	Julho
	9
	Recicláveis
	Agosto
	10
O lodo ativado é uma forma de tratamento de efluentes, sejam industriais ou domésticos, que consiste na introdução de uma cultura de micro-organismos que podemser bactérias, protozoários, amebas ou uma combinação deles.É um método utilizado no mundo todo e apresenta g rande eficiência para remoção dematéria orgânica e componentes sólidos em suspensão. Em um tanque apropriado, na presença d e oxigênio, com o PH correto e semcomponentes que possam prejudicar a vida do s micro-organismos em meio aos efluentes aserem tratados, acontece a decomposição da matéria biodegradável presente no esgoto.Desse processo, formam-se flocos que são chamados de lodo orgânico ou lodobiológico. Depois disso, todo o material é enviado para um decantador, que separa as faseslíquidas e sólidas.A fase sólida é composta pelo lodo, que pode ser reinserido no sistema e reativadopara continuar o tratamento de efluentes com um nível correto de micro-organismos ou enviadopara destinação final apropriada. O 
tratamento por meio do método de lodo ativado apresenta algumas vantagens: exige pouco espaço, oferece maior eficiência e permite grande flexibilidade.O objetivo do tratamento do lodo são, Redução do volume, já que não é possível extinguir a matéria completamente e Estabilidade da matéria orgânica. É importante destacar aqui que todos os sistemas de tratamento de esgotos geramalgum tipo de resíduo, e a disposição final dele vai depender de suas características. No casodos lodos, os tipos de tratamento estão divididos em adensamento, estabilização,desaguamento, secagem térmica e incineração. Com esses tratamentos, é possível reverter o quadro de danos ambientais ereaproveitar o resíduo, que passa a ser visto como um subproduto útil e com valor econômico. Será utilizado o tratamento de Biotec nologia : são consórcios formados por microrganismos que atuam com a finalidade de consumir grande parcela dos sólidos voláteis presentes em sistemas de tratamento, aumentando a idade do lodo e trazendo uma redução significativa do lodo em excesso. Com esta solução é possível ganhar mais tempo e espaço nos tanques com a redução da formação do lodo. A destinação ambientalmente correta do lodo biológico é embasada na Política Nacional de Resíduos Sólidos no art. 3 6, alínea V. A PNRS deixa clara a importância emimplantar um sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos, o que inclui o lodo.Também na Resolução CONAMA 375 de 2006 são definidos critérios e procedimentos,para o uso agrícola de lodo biológico.Em ca so do não cumprimento o infrator estará sujeito às penalidades e sanções previstas na Lei no 9.605. Optar pela destinação ambientalmente correta do lodo biológico que não seja o descarte em aterro é uma alternativa segura e sustentável. A escolha pela compostagem ,incineração ou outros meios de tratamento contribui para reduzir passivos ambientais.
 VI – ANÁLISE DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO
 A licença d e 0peraçao concedida pelo presente órgão ambiental para a EAD Lavanderias ltda-EADLAV, estabelece os seguintes parâmetros que devem ser respeitados, quanto aos efluentes líquidos, efluente liquido industrial sanitário.
 Para o tratamento de efluentes contamos com a resolução nº 430, de 13 de maio de 2011, a qual classifica os corpos de água, traçando diretrizes ambientais, e também estabelece condições para o lançamento de efluentes. Essa resolução visa complementar (e alterar parcialmente) a anterior, nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
 Obedecendo as normas concedida pela licença ambiental, uma gestão ambiental eficaz tará benéficos a EAD LAV como, imagem positiva para a empresa, participação livre alinhas de financiamento público exclusivas, preserva a saúde dos funcionários, preservação ambiental, atuação dentro das normas legislativas.
 O tratamento do esgoto doméstico na lavanderia é muito importante para a preservação do meio ambiente, O tratamento da água e do esgoto é fundamental para uma boa qualidade de vida de uma população, uma forma a devolvê-la aos corpos hídricos em boas condições e de acordo com os parâmetros exigido pelos órgãos ambientais, o esgoto contamina rios, lagos, represas e mares.
 Com o tratamento de efluentes, na EAD LAV a água contaminada deixa de ser encaminhada sem tratamento para o corpo hídrico, isso faz com que o efluente tratado seja destinado adequadamente, e que a poluição nos cursos d'água diminua, o que melhora as condições das águas das cidades ,e é gerada uma economia com a reutilização da água.
 No caso da empresa, EAD Lavanderias ltda geradora de efluentes e resíduos, a gestão ambiental segue um planejamento que aponta soluções mais eficazes para armazenagem, coleta, transporte, tratamento, reaproveitamento e destinação final adequados.
 Todo esse planejamento da gestão e a implantação das ações propriamente ditas devem ser realizadas de acordo com as leis ambientais vigentes seguindo a Lei Federal 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e estabelece as diretrizes para a destinação de resíduos produzidos pela empresa EAD LAV, elaborando uma gestão eficaz que trará benefícios tais como, Redução de riscos de acidentes ecológicos, fortalecimento, junto ao consumidor, da imagem de e mpresa ambientalmente responsável, adequação e cumprimento das leis vigentes, estar apta para obter certificações, como as da família ISO 14.000;
 Tornar-se elegível para financiamentos governamentais e bancários, assim com o programas de investimento. E seguindo as normas vigentes evitara impactos ambientais, e multas.
 Quanto a comparação entre a licença ambiental com os dados de gestão, identificou se a falta do Plano de Auto monitoramento, Tabela Indicativa de Parâmetros passíveis de serem monitorados, agrupados por atividade industrial, relatório de auto monitoramento. 
 Plano de auto monitoramento, quando aceito pela Agência Ambiental, com as alterações cabíveis, deverá ser assinado pelo técnico da Cetesb que o analisou. Deverá ser providenciada uma cópia do plano, que permanecerá na unidade, e o original devolvido à indústria, acompanhado de uma carta resposta.
 As empresas EAD LAV na qual foi solicitado auto monitoramento deverá passar por um processo de auditoria que compreende, basicamente, o seguinte procedimento:- Conferência dos Relatórios de Auto monitoramento que serão apresentados; e Coleta periódica dos efluentes tratados, em uma frequência compatível com os níveis de faixa nas quais a indústrias forem classificadas.
 Frequência de realização de amostragem pela Cetesb. Faixa frequência de coleta 1 semestral 2 Anual.
 O prazo para programação dessas coletas será contado a partir da data de recebimento do primeiro relatório de auto monitoramento.
 Por ocasião da vistoria, o agente credenciado da Cetesb deverá verificar se o empreendimento continua a desenvolver sua atividade nos termos informados no plano 
de auto monitoramento. Além disso, deverá ser examinada a documentação arquivada pela firma referente ao auto monitoramento (por e xemplo: laudos de análise de laboratório próprios ou de terceiros, relatórios emitidos por equipamentos de monitoramento contínuo, etc.). 
 A apresentação dos relatórios obedecerá à seguinte cronologia: 45 (quarenta e cinco)dias corridos, após a data de recebimento pela empresa da carta dá Cetesb aprovando o plano, e a partir dessa data, a cada 90 (noventa) dias, para as indústrias da faixa 1, ou a cada180 (cento e oitenta) dias, para as indústrias da faixa 2.
 A administração dos prazos (adiamentos, prorrogações, antecipações etc.) relativos ao monitoramento deverá ser feita pelas Agências Ambientais, que deverão sempre observar o menor prazo possível,em função da complexidade de cada empreendimento ou de cada caso.
2. Referências
1. https://www.siteware.com.br/blog/processos/o-que-e-iso-14000-2/#:~:text=O%20principal%20objetivo%20da%20ISO,os%20stakeholders%20e%20a%20sociedade.
2. http://www.qualidade.esalq.usp.br/fase2/iso14000.htm
3. https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/gestao-ambiental-a-destinacao-e-tratamento-adequados-de-efluentes-e-residuos#:~:text=Para%20o%20tratamento%20de%20efluentes,para%20o%20lan%C3%A7amento%20de%20efluentes.
4. https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Resolucao/2005/res_conama_357_2005_classificacao_corpos_agua_rtfcda_altrd_res_393_2007_397_2008_410_2009_430_2011.pdf
5. https://www2.cprh.pe.gov.br/publicacoes-e-transparencia/legislacoes-e-instrucoes-normativas/resolucoes/resolucoes-conama/
6. https://servicos.compesa.com.br/wp-content/uploads/2018/11/NPE-008-Diretrizes-Elabora%C3%A7%C3%A3o-RAP-SES-Revis%C3%A3o-1.pdf

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