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Aula 04 - Comportamento empreendedor

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Comportamento 
empreendedor
 
SST
Elias, Rachel da Silva Xavier
Comportamento empreendedor / Rachel da Silva Xavier 
Elias
Ano: 2020
nº de p.: 
Copyright © 2020. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.
10
3
Comportamento 
empreendedor
Apresentação
Nesta unidade, estudaremos sobre o comportamento do empreendedor e suas 
características. Veremos que tal comportamento pode ser visto como algo capaz de 
estimular as tomadas de decisão de cada empreendedor.
Sabemos que a sua jornada é algo árduo e que necessita de etapas para serem 
cumpridas, portanto, observaremos que o desenvolvimento desse comportamento 
empreendedor pode ser visto como algo a ser formado dentro das empresas e não 
apenas como sendo dono de seu próprio negócio.
Características empreendedoras
Os empreendedores possuem algumas características em comum, as quais são 
constantemente alvo de pesquisa por parte de grandes empresas (e até governos), 
com o objetivo de estimular a mentalidade empreendedora e impulsionar a 
economia.
Hisrich et al. (2008) resumem o histórico e as características do empreendedor em 
três grandes blocos: educação, idade e histórico profissional. Enquanto a educação 
e a idade podem não ter grande influência no comportamento do empreendedor, 
o histórico profissional apresenta ligação direta com a capacidade de tomada de 
decisão desse profissional.
Para Hisrich et al. (2008, p. 28):
Finalmente, a experiência da iniciativa anterior pode proporcionar aos 
empreendedores o conhecimento na administração de uma empresa 
independente, assim como parâmetros de referência (benchmarks) para 
julgar a relevância das informações, o que leva a um conhecimento da 
‘real’ importância das novas oportunidades de entrada, agiliza o processo 
de criação do negócio e aumenta o desempenho.
Sabemos que o empreendedor nem sempre é aquele que possui o próprio negócio; é 
possível empreender mesmo atuando dentro de uma empresa. É assim que, inclusive, 
4
trilha-se o histórico profissional mencionado por Hisrich et al (2008). Aqueles que 
empreendem dentro de uma organização são chamados de “intraempreendedores”. 
Hashimoto (2009, p. 205) explica o porquê do surgimento desse perfil 
intraempreendedor:
Na medida em que os funcionários adquirem experiência, eles se 
sentem mais à vontade ou predispostos a assumir iniciativas de natureza 
empreendedora, embora mais avessas a riscos em função da carga de 
responsabilidade maior, elas têm mais poder e autonomia para implantar 
as inovações necessárias.
Os estudos sobre intraempreendedorismo iniciaram-se nos anos 1980 e ganharam 
maior destaque a partir dos anos 2000. De acordo com diversos estudos, o 
intraempreendedor é o indivíduo que desempenha suas atividades vinculadas a 
uma empresa. Ele possui características diferenciadas e consegue empreender 
dentro da própria organização, ou seja, intraempreender. Geralmente, cabe a esse 
funcionário a responsabilidade de implantar projetos que necessitem de gestores 
com características arrojadas que fazem parte do perfil empreendedor.
O intraempreendedor
 
Fonte: Deduca, 2020.
Diante dessas peculiaridades, vêm sendo formuladas capacitações específicas 
para preparar os colaboradores de empresas que necessitam realizar contratações 
de funcionários com esse perfil. Além disso, nota-se o surgimento de diversas 
iniciativas em instituições, como Sebrae e Endeavor, voltadas para o estudo e o 
desenvolvimento do tema junto às empresas com as mais diversas necessidades e 
perfis.
5
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(Sebrae) é uma entidade privada que promove a competitividade 
e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro 
e pequeno porte; aqueles com faturamento bruto anual de até 
R$ 3,6 milhões. Conheça os cursos e materiais produzidos pelo 
Sebrae em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae.
Saiba mais
Outra questão interessante é a mudança de comportamento dentro da organização, 
que passa a tratar o funcionário de maneira diferente, uma vez que este deve 
receber estímulos para criar oportunidades que beneficiem a empresa. São essas 
pequenas iniciativas que, somadas a tantas outras, fazem com que o novo perfil de 
colaborador seja valorizado e a empresa obtenha êxito.
Contudo, um ponto importante é de que essa nova forma de agir na organização, 
essa espécie de revitalização “[...] deve estar condicionada não só aos objetivos 
organizacionais, mas também aos objetivos e aspirações pessoais dos 
funcionários” (HISRICH apud LANA, 2010, p. 28). Por isso, reforça-se a importância 
do autoconhecimento dos funcionários para que tenham condições de desenvolver-
se de acordo com seus propósitos pessoais e profissionais.
Se as empresas souberem valorizar adequadamente esse funcionário, certamente 
os ganhos serão ainda maiores. É interessante perceber nos estudos sobre o tema 
que o intraempreendedor se comporta e defende a empresa como se fosse o dono, 
o fundador. Por isso tudo, esse perfil de funcionário certamente é diferenciado.
Por outro lado, desenvolver esse tipo de funcionário é algo novo para as empresas, 
por duas razões: primeiramente, porque nem sempre a inovação faz parte da 
empresa e funcionários que irão trabalhar com esses processos estarão mais 
preparados para isso. Em segundo lugar, as empresas vêm fazendo uma série de 
alterações nos níveis hierárquicos e o perfil desse funcionário é bem interessante 
para a liderança de processos. Nesse sentido, acredita-se que será algo importante 
a que as empresas terão de se adaptar futuramente.
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae
6
Estilos de negociação
A negociação, a arte de chegar ao acordo (principalmente comercial), vai um 
pouco além: ela também administra conflitos. Ora, se precisamos chegar em 
um denominador comum, significa que vamos mediar pensamentos e atitudes 
diferentes. Vejamos um pouco mais sobre a negociação.
• As funções mentais do negociador
Carl Jung foi o fundador da psicologia analítica e conduziu diversas pesquisas, 
inclusive sobre a forma como processamos as informações recebidas na 
convivência. Dentro do contexto da negociação, duas funções são necessárias para 
perceber e compreender os comportamentos envolvidos na dinâmica. Acompanhe.
1. A função de percepção: é também conhecida como a função mental de co-
leta de informação, na qual o negociador usa da sensação e intuição para 
absorver e registrar um dado sem avaliação ou análise.
2. A função de julgamento: é também conhecida como a função de tomada de 
decisão, em que o negociador utiliza o pensamento e o sentimento para com-
preender, avaliar, “julgar” e priorizar toda informação coletada por meio da 
percepção.
Além das funções, cada negociador possui um estilo, uma forma de conduzir a 
negociação (ou a administração de um conflito). 
Os estilos de negociadores
Características dos 
estilos de 
negociadores
Catalisador
Tem estilo informal e dominante.
Tende a ser generalista e é 
orientado para ideias.
Apoiador
Também informal e flexível.
É orientado às pessoas.
Controlador
Formal e dominante. É rotineiro 
e orientado à resultados.
Analítico
Formal, mas flexível.
Detalhista e orientado para 
padrões e normas
Fonte: Elaborado pelo autor (2020).
7
Como dissemos, negociar envolve, também, administrar conflitos. Assim, 
é importante conhecermos por que eles existem, e, portanto, precisam ser 
contornados para que a negociação seja efetiva:
• divergência de interesses (individual ou de um grupo);
• poder;
• acordos desfeitos;
• erro (ou falha) de comunicação;
• mudanças na estrutura com a qual as pessoas já estão habituadas;
• favorecimentos.
O conflito não significa um impulsionador de agressões, disputas 
ou ataques físicos, mas sim um processo que começa na nossa 
percepção e termina com a adoção de uma ação adequada e 
positiva. Leia o artigo, Conflitos: causas, etapas e tipos, que 
descreve melhor o conceito de conflito. Disponível em: http://
cpdec.com.br/conflitos-causas-etapas-tipos/.Atenção
Inovação
O verbo “inovar” tem significado muito semelhante ao de “renovar”. É pegar algo 
que já existe e transformar em algo novo. Tem-se que o empreendedor é um 
inovador por natureza, pois possui a habilidade de agregar novos valores a ideias 
já existentes. Bessant et al. (2009, p. 45) relacionam a importância do pensamento 
inovador nas organizações:
A inovação é um imperativo de sobrevivência. Se uma empresa não for 
capaz de mudar o que oferece ao mercado e as formas como cria e entrega 
seus produtos, certamente estará em apuros. Uma inovação contribui 
para o sucesso competitivo de muitas maneiras: é um recurso estratégico 
para levar a empresa onde ela deseja estar, seja proporcionando valor 
acionário para as de setor privado, oferecendo serviços públicos de 
melhor qualidade ou permitindo a criação e o crescimento de novos 
empreendimentos.
http://cpdec.com.br/conflitos-causas-etapas-tipos/
http://cpdec.com.br/conflitos-causas-etapas-tipos/
8
Para os autores, a inovação assume muitas formas, mas pode ser resumida em 
quatro diferentes tipos. São os quatro Ps da inovação:
1. produtos: alteração ou renovação de um produto já oferecido por determina-
da empresa;
2. processos: mudança na rotina, na maneira como os produtos são criados ou 
os serviços são prestados; pode-se até mesmo inovar os processos internos, 
alterando o dia a dia de uma área, como, por exemplo: digitalização e arma-
zenamento de arquivos em nuvem;
3. posição: mudança de posição estratégica no mercado;
4. paradigma: mudança na cultura organizacional.
Mas como colocar tais inovações em prática? Bessant et al. (2009) esquematizam o 
processo de inovação pelo binômio: faça melhor e faça diferente.
Os quatro Ps da inovação em prática
Inovando Faça melhor Faça diferente
Produto Incremente seu produto Algo que seja completamente diferente
Processo Prime pela “excelência” Mudança radical de processo
Posição Estenda, segmente mercados Encontre novos campos a explorar
'Paradigma Mude o modelo de negócio Reescreva as regras
Fonte: Adaptado de Bessant et al. (2009, p. 42).
De maneira geral, o processo de inovação acontece em três etapas básicas:
Gerar: 
momento de criação e análise das possibilidades de inovação.
Selecionar: 
momento de selecionar, estrategicamente, quais recursos serão 
comprometidos com a implementação.
9
Implementar: 
momento de agir, alocando corretamente os recursos necessários e 
gerenciando o projeto até que a inovação se torne uma realidade.
O empreendedor deve ter em mente que o processo de inovação é contínuo. Além 
disso, é preciso desenvolver competências pessoais para lidar com a atitude 
inovadora:
• entender bem todo o processo de inovação e cada uma de suas etapas;
• planejar a inovação como um projeto, levando em consideração os riscos 
envolvidos;
• desenvolver o trabalho em equipe, liderando os envolvidos para um só obje-
tivo;
• desenvolver a capacidade de aprender, pois todo projeto traz consigo lições 
que devem ser bem estudadas para que não se repitam.
Por fim, devemos lembrar que, para a inovação acontecer, as empresas precisam 
estar atentas ao que acontece ao seu redor, ou seja, ao ambiente externo, e 
desenvolver a habilidade de reconhecer o que é relevante. 
Caso contrário, elas correm o risco de gastar recursos para, no fim, criar algo que já 
esteja implementado ou que não seja bem-recebido pelo público-alvo.
Fechamento
Empreender não significa atuar somente em seu próprio negócio, vimos que há 
o perfil de intraempreendedor, o qual nada mais é do que aquele funcionário que 
empreende dentro de uma organização. Estudamos as funções necessárias dentro 
do contexto de negociação: função de percepção e função de julgamento. 
Além disso, observamos que o negociador apresenta diversos perfis, dependendo 
de cada ocasião e tomada de decisão necessária. Pudemos verificar, ainda, como a 
inovação é algo que deve ser contínuo e desenvolvido sempre pelo empreendedor, 
além de ser necessária a devida atenção da empresa para que o processo de inovar 
não acabe se tornando um fracasso.
10
Referências
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. Bookman Editora, 2009.
HASHIMOTO, Marcos. Organizações intra-empreendedoras: construindo a ponte 
entre clima interno e desempenho superior. 2009. 363 f. Tese (Doutorado em 
Administração de Empresas) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo. 
Fundação Getúlio Vargas, São Paulo. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/
dspace/bitstream/handle/10438/4552/71060100726.pdf Acesso em: 13 out. 2020.
HISRICH, R. D. et al. Empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2008.
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/4552/71060100726.pdf
https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/4552/71060100726.pdf

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