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COLEGIO DOM BOSCO FAZENDA RIO GRANDE
FERNANDO DA ROCHA BIOLCHI
RELEVO E SOLO BRASILEIRO
O que é relevo, como ele é constituído?
2017
COLEGIO DOM BOSCO FAZENDA RIO GRANDE
FERNANDO DA ROCHA BIOLCHI
RELEVO E SOLO BRASILEIRO
 O relevo corresponde as variações 
 Que se apresentam sobre a camada
 Superficial da terra 
2017
SUMARIO:
O que é relevo, como ele é constituído?..........................................................3
Tipos de Relevo..............................................................................................5
Montanhas....................................................................................................5
Planaltos........................................................................................................5
Planícies.........................................................................................................6
Depressão......................................................................................................6
Anexos...........................................................................................................7
Referencias....................................................................................................9
A Geografia possui uma área específica que se preocupa em compreender as irregularidades da superfície terrestre, e essa área se chama Geomorfologia, que significa o estudo das formas terrestres. Esse campo da Geografia estuda os fenômenos que estão relacionados aos diversos tipos de relevo existentes, ou seja, o modelado terrestre.
O que é relevo, como ele é constituído?
Existem na superfície terrestre várias formas de terrenos, e essas diferenciações constituem o que se convencionou chamar de relevo. O relevo é, basicamente, o modelado terrestre, ou seja, as formas que constituem a superfície do planeta Terra.
Essas diferenças são ocasionadas pelo tipo de estrutura geológica predominante nos locais. O relevo tem um papel importante na definição das atividades humanas, pois influencia os processos de ocupação de alguns terrenos em detrimento de outros.
O relevo terrestre é constituído a partir de fenômenos que dinamizam a crosta terrestre, podendo ser eles endógenos (internos) ou exógenos (externos). As forças endógenas modeladoras do relevo são aquelas que ocorrem a partir das pressões exercidas pelo magma. São conhecidas por forças endógenas o tectonismo (movimento das placas tectônicas), o vulcanismo (atividade e erupções vulcânicas) e os sismos (terremotos, abalos).
O tectonismo possui duas formas básicas que constituem diferentes relevos, são os movimentos orogênicos, os quais dão origem aos dobramentos, ou seja, regiões montanhosas. E também os movimentos epirogênicos, que ocasionam abaixamentos ou soerguimentos da crosta terrestre. Enquanto os movimentos orogênicos movimentam as placas tectônicas em sentido horizontal, os movimentos epirogênicos movimentam as placas em sentido vertical.
As forças exógenas modeladores do relevo são aquelas que atuam externamente alterando as formas do relevo. As principais forças exógenas que modificam o relevo terrestre são as variações de temperatura, o vento e a chuva. Estes fenômenos produzem uma atividade conhecida como erosão ou intemperismo. O intemperismo consiste no desgaste ou desagregação das partículas das rochas, cujo material sedimentado é transportado de um local a outro do terreno. O intemperismo pode ser de origem física (oscilação de temperatura no interior das rochas), química (transformação dos minerais em contato com a água) ou biológica (pressão exercida pelas raízes das plantas).
Esses agentes internos e externos vão, no decorrer do tempo, moldando e modificando as formas da superfície terrestre, alterando as formas do relevo existentes. As formas do relevo também dependem da posição que as regiões ocupam no globo, em conformidade com as latitudes e a incidência da irradiação da luz solar, por exemplo. O clima, portanto, possui uma relação muito próxima com as formas pelas quais o relevo terrestre é modelado.
 Estudos sobre o relevo brasileiro
O Brasil encontra-se, na maior parte de seu território, em uma zona tropical, onde há predominantemente uma elevada temperatura, bem como chuvas abundantes e uma atividade endógena (interna) baixa (vulcanismo, terremotos e dobramentos). Por esse motivo, os agentes modificadores do relevo que prevalecem são os exógenos (externos), como as chuvas e a temperatura, bem como a significativa quantidade de recursos hídricos, como os rios e lagos.
Existem três pesquisadores principais que estudaram e definiram caracterizações ao relevo brasileiro, sendo eles Aroldo de Azevedo (1940), o qual levou em consideração principalmente a altitude dos terrenos. Aziz Ab’Saber (1958), o qual levou em consideração não apenas a altitude, mas também os processos geomorfológicos. E ainda, Jurandyr Ross (1995), o qual baseou seus estudos a partir do “Projeto Radambrasil”, que mapeou o território brasileiro durante os anos de 1950 e 1980.
O relevo brasileiro, de modo geral, é um relevo antigo e desgastado, derivado dos contextos pré-cambrianos e paleozoicos, com predominância de planaltos acima dos 200 metros de altitude. Os escudos cristalinos compõem cerca de 36% do território brasileiro, enquanto que as bacias sedimentares ocupam cerca de 64% dos terrenos. Como o Brasil não se encontra em limite de placas tectônicas, não há a presença de dobramentos modernos (montanhas) no território brasileiro.
O ponto mais alto do Brasil é o Pico da Neblina, possuindo 2993 metros de altitude, na fronteira do Amazonas com a Venezuela, porém no lado brasileiro. Do território brasileiro, cerca de 41% tem no máximo 200 metros de altitude, enquanto 78% tem até 500 metros de altitude e do total 92,7% podem chegar aos 900 metros. Portanto, há uma porcentagem muito pequena do território brasileiro que se estende acima dos 900 metros de altitude.
Tipos de Relevo
 Para melhor analisar e compreender a forma com que essas dinâmicas se revelam, foi elaborada uma classificação do relevo terrestre com base em suas características principais, dividindo-o em quatro diferentes formas de relevo: as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões.
Montanhas
Montanhas
montanhas são formas de relevo que se caracterizam pela elevada altitude em comparação com as demais altitudes da superfície terrestre. Quando tidas em conjunto, elas formam cadeias chamadas de cordilheiras, a exemplo da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, e da Cordilheira do Himalaia, na Ásia.
Existem quatro tipos de montanhas: as vulcânicas, que se formam a partir de vulcões; as de erosão, que surgem a partir da erosão do relevo ao seu redor, levando milhões de anos para serem formadas; as falhadas, originadas a partir de falhamentos na crosta, que geram uma ruptura entre dois blocos terrestres, ficando soerguidos um sobre o outro; e as dobradas, que se originam a partir dos dobramentos terrestres causados pelo tectonismo. De todos esses tipos, o último é o mais comum.
(Anexo 1)
Planaltos
Os planaltos – também chamados de platôs – são definidos como áreas mais ou menos planas que apresentam médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente compostas por escarpas, e são cercadas por regiões mais baixas. Neles, predomina o processo de erosão, que fornece sedimentos para outras áreas.
Existem três principais tipos de planaltos: os cristalinos, formados por rochas cristalinas (ígneas intrusivas e metamórficas) e compostos por restos de montanhas que se erodiram com o tempo; os basálticos, formados por rochas ígneas extrusivas (ou vulcânicas) originadas de antigas eextintas atividades vulcânicas; e os sedimentares, formados por rochas sedimentares que antes eram baixas e que sofreram o soerguimento pelos movimentos internos da crosta terrestre.
(Anexo 2)
Planícies
São áreas planas e com baixas altitudes, normalmente muito próximas ao nível do mar. Encontram-se, em sua maioria, próximas a planaltos, formando alguns vales fluviais ou constituindo áreas litorâneas. Caracterizam-se pelo predomínio do processo de acumulação e sedimentação, uma vez que recebem a maior parte dos sedimentos provenientes do desgaste dos demais tipos de relevo.
(Anexo 3)
Depressão
São áreas rebaixadas que apresentam as menores altitudes da superfície terrestre. Quando uma localidade é mais baixa que o seu entorno, falamos em depressão relativa, e quando ela se encontra abaixo do nível do mar, temos a depressão absoluta. O mar morto, no Oriente Médio, é a maior depressão absoluta do mundo, ou seja, é a área continental que apresenta as menores altitudes, com cerca de 396 metros abaixo do nível do mar.
(Anexo 4)
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
Anexo 4
Referências
» AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil; potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
» ROSS, Jurandyr L. Sanches (Org.). Geografia do Brasil. 6ª Ed. São Paulo: EDUSP, 2014.
»SCHNEEBERGER, Carlos Alberto; FARAGO, Luiz Antonio. Minimanual compacto de geografia do Brasil. São Paulo: Rideel, 2003.
»VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Ática, 2011.
»http://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-relevo.htm

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