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Geografia_resumo

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Geografia
Indústria no Brasil
· 1ª fase da Indústria no Brasil (Surto Industrial)
Século XIX – Década de 1930
Características:
· Surgimento de indústrias de bens não-duráveis (leves) nos principais centros urbanos.
· Relações escravistas.
· Pequeno mercado interno.
· Oligarquias agroexportadoras.
· Economia de arquipélago.
· Dominância da economia cafeeira.
· 2ª fase da Indústria no Brasil (Era Vargas)
1930 – 1954 
Crise de 1929.
Instabilidade política no país (descontentamento com a política do café com leite e com a indicação de Júlio Prestes para presidente).
Características:
· Diversificação econômica (reduz a força da elite política agrária).
· Industrialização no modelo “Substituição de Importações”.
· Nacionalismo.
· Centralização do poder político.
· Protecionismo.
· Articulação da unidade nacional.
· Início da integração com rodovias.
· Quebra do “sistema de arquipélago”.
· Intervenção do estado na economia.
· Investimento nas indústrias de base.
· Economia de aglomeração.
· CLT
Legado de Vargas – A formação do Estado moderno brasileiro que se estatizou e constituiu as bases da produção.
· 3ª fase da Indústria no Brasil (Internacionalização)
1953 – 1989
Guerra Fria
Características:
· Ênfase no planejamento estatal.
· Valorização do mercado interno e da classe média urbana. 
· Indústria = principal fator dinâmico da economia.
· Desenvolvimento com o crescimento econômico. 
· Revolução Verde (Modernização da agricultura).
 3ª fase em partes...
1. Juscelino Kubitschek
A classe média se identificou com JK pois ele estimulou o consumo. Já que havia uma maior oferta de empregos (muitas obras), a classe média podia comprar mais do que antes. Nesse tempo se desenvolvem os “Anos Dourados”. 
· “American way of life”.
· Projeto rodoviário ≠ dos EUA. (Não investimos muito em estradas de ferro, o que era necessário para a circulação em grande porte. Isso diminuiu a produtividade brasileira.).
· Fordismo.
· Tripé da Industrialização = Estatal (base); bens não-duráveis (privado nacional) e bens duráveis (transnacional).
· Aprofunda a economia de aglomeração no Sudeste com a consolidação do ABC Paulista.
· Abertura econômica. (Manteve a substituição de importações nas industrias de base nacionais mas também trouxe industrias internacionais para se instalarem aqui.)
· Recursos:
- Internos: Emissão de moeda, tributos, arrocho salarial.
- Externos: Empréstimos.
Plano de Metas 
· 31 metas.
· Planejamento governamental.
· Investimentos voltados para bens duráveis.
· Economias de aglomeração.
· Busca de modernização.
· Entrada de várias empresas estrangeiras. 
· Desaparecimento de várias empresas pequenas.
· Estado: Produtor direto e financiador.
· Rodoviarismo.
· Concentração espacial da indústria.
· Oligopolização da economia.
Brasília
· Expansão capitalista para o Centro-Oeste.
· Centralização estratégica do poder no território.
· Integração do Centro-Oeste ao Sudeste.
· Fuga das massas (População dos grandes centros urbanos longe dos dirigentes).
· Eixos de integração.
2. Ditadura Militar
· Políticas de curto prazo.
· Discurso modernizante.
· Prioridade = Crescimento econômico.
· Intervenção estatal em áreas urbanas em transportes, habitação e comunicação.
· Maior crédito = Setor automobilístico.
· Fortalecimento do consumo de classes média e alta.
· Incentivo às exportações (têxteis e calçados).
· Criação do Banco Nacional de Habitação (1964).
· Estímulo ao planejamento regional (SUDAM, SUDECO e SUDESUL).
· Modernização conservadora da agricultura.
· Permanência do modelo fordista de produção (em crise nos países centrais).
· Plano Nacional de Desenvolvimento.
· Zona Franca de Manaus (Primeira zona industrial fora do eixo econômico Sul-Sudeste como estratégia de defesa).
· Levou a CLT para o campo (Havia um movimento forte de camponeses reivindicando as leis trabalhistas).
Milagre Econômico Brasileiro
· Investimentos no campo siderúrgico, petroquímico, de transporte e de energia elétrica.
· PIN – Programa de Interação Nacional.
· Economia cresceu a altas taxas anuais.
· Aumento da produção industrial.
· Crescimento das exportações;
· Acentuada utilização de capitais externos.
· Rígida política de arrocho salarial.
· Largo crescimento anual do PIB.
· Curta duração.
· Aumento da dívida externa e da inflação.
3. A Geografia da Industrialização brasileira pós-50 anos de processo
O território no início dos anos 1980.
· Parque industrial nacional foi aprofundado (Criação de empresas estatais e estimulou a entrada de investimento).
· Desconcentração geográfica da produção (Pelo estímulo do Estado e as empresas passam a buscar custos menores).
· Posição hegemônica de São Paulo no país.
· Avanço da agropecuária no Cerrado e na Amazônia.
· Interligação de várias áreas por redes viárias e de telecomunicação.
· “Fuga do Centro” - Cidades médias e pequenas crescem mais do que as grandes cidades.
· Concentração de renda e fundiária.
Descompasso com o novo padrão de produção: Toyotismo (O Toyotismo não foi apresentado no Brasil devido a uma mão-de-obra não muito qualificada e especializada. Permaneceu o Fordismo).
4. Crise Econômica – “Década Perdida”
Anos 80.
· Endividamento.			
· “Falta de eficiência econômica” levou ao enfraquecimento da Ditadura.
· Choques do Petróleo (1973 e 1979).
· Movimentos operários. Sindicalismo.
· Dificuldade de arrecadar.
· Especulação > capital produtivo. (baixa na capacidade de consumo).
· Arrocho salarial.
· Inflação.
· Desigualdades sociais e regionais.
· Queda na capacidade de investimento do Estado.
· Crescimento dos Tigres Asiáticos e do Japão.
· Abertura da China.
· 4ª fase da Indústria no Brasil (Pós-1990)
Mudança de doutrina econômica.
Adoção de medidas liberalizantes.
Objetivos Gerais:
· Estabilização econômica.
· Controle do déficit público (gasta mais do que arrecada).
· Retomar o consumo.
· Controlar a inflação.
· Inserir dinamismo tecnológico.
 Medidas:
· Abertura Comercial desregulamentada (incentivos fiscais de 100 %).
· Redução dos gastos. Investimentos em setores sociais.
· Redução de impostos aos investidores esperando maiores investimentos.
· Criação do real.
· Juros altos.

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