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Gramática Normativa e Classes

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PORTUGUÊS 
PROF. ANDERSON OLIVEIRA 
www.cursosdoportal.com.br 
CLASSES GRAMATICAIS 
O QUE É GRAMÁTICA NORMATIVA? 
Essa não é uma pergunta tão difícil de ser respondida. 
Segundo o professor Evanildo Bechara, “a gramática 
normativa recomenda como se deve falar e escrever 
segundo o uso e a autoridade dos escritores corretos e 
dos gramáticos dicionaristas esclarecidos.” Em outras 
palavras, a gramática normativa é uma organização ou 
sistematização do registro culto ou formal da língua 
portuguesa. 
AULA DE PORTUGUÊS 
A linguagem 
na ponta da língua, 
tão fácil de falar 
e de entender. 
A linguagem 
na superfície estrelada de letras, 
sabe lá o que ela quer dizer? 
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, 
e vai desmatando 
o amazonas de minha ignorância. 
Já esqueci a língua em que comia, 
em que pedia para ir lá fora, 
em que levava e dava pontapé, 
a língua, breve língua entrecortada 
do namoro com a prima. 
O português são dois; o outro, mistério. 
Carlos Drummond de Andrade 
 
LÍNGUA PORTUGUESA: 
 
1 – Classe e emprego de palavras. 
2 – Sintaxe da oração e do período. 
3- Emprego dos sinais de pontuação. 
4 – Concordância verbal e nominal. 
5 – Regência verbal e nominal 
6 – Emprego do sinal indicativo de crase. 
7 - Colocação pronominal dos pronomes oblíquos 
átonos (próclise, mesóclise e ênclise). 
8 - Ortografia oficial. 
9 - Compreensão de textos. 
 
 
 
MORFOLOGIA 
 CONCEITO: A morfologia é a parte da gramática que 
se dedica ao estudo das formas das palavras, ou seja, 
sua flexão, estruturação, formação e principalmente a 
sua CLASSIFICAÇÃO. 
EXEMPLOS: 
 
 
A MORFOLOGIA É O ALICERCE DA LP 
A imagem ao lado serve apenas para representar a ideia 
de que não há modo mais seguro para garantir o 
aprendizado da análise sintática. O segredo está na 
morfologia do português, especificamente no estudo das 
classes gramaticais. 
 
O QUE SÃO CLASSES GRAMATICAIS? 
Para este curso, o ponto que nos interessa da morfologia 
do português é justamente o estudo das classes de 
palavras, pois tal assunto é importantíssimo para que 
você entenda toda a estrutura da língua portuguesa. 
Antes que você pergunte eu antecipo logo que SIM, é por 
aqui o início de tudo!!! 
No texto acima, você deve ter notado que existem 
palavras que possuem finalidades diferentes: umas 
servem para nomear seres, outras para indicar ações, 
outras servem para ligar expressões e etc. Pois bem, a 
depender de sua finalidade no texto, uma palavra poderá 
ser inserida em um determinado tipo de classe e, 
atualmente, temos 10 classes diferentes. 
 
 
PORTUGUÊS 
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AS 10 CLASSES PODEM SER: 
 
BIZU DE LEVE: As 10 classes são ASVANP e CIPA. 
 
ARTIGOS 
CONCEITO: É a palavra variável que acompanha um 
substantivo e possui valores diferentes em uma frase, 
(individualizar, determinar, indeterminar, diferenciar o 
gênero e etc.). Além disso, é uma classe gramatical 
variável que sempre funciona como um adjunto 
adnominal na sintaxe. 
 
TIPOS DE ARTIGOS: 
 
 
BIZU DE LEVE: O artigo pode ser combinado a 
outras palavras. 
 
 
 
 
 
 
FORMAS COMBINADAS 
Formas cobinadas de artigos definidos: 
 
Formas cobinadas de artigos indefinidos: 
 
BIZU DE LEVE: O artigo vem antes do substantivo, mas 
isso não quer dizer que ele virá sempre “colado” com o 
substantivo. 
 
EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS 
a) O artigo antecipa o substantivo, 
individualizando-o: 
Encontrei o homem. 
 
b) O artigo pode ter valor de pronome 
demonstrativo (este, esse, aquele) para indicar 
que algo está próximo do falante: 
Finalmente o prefeito investiu na (nesta/naquela) região. 
 
c) O artigo vem obrigatoriamente antes de um 
pronome possessivo que substitui um substantivo, 
mas é facultativo antes de um pronome possessivo 
que acompanha um substantivo. 
Fizeram alusão a / aos meus ideais, não aos seus. 
 
d) O artigo indica a totalidade de uma espécie 
(generalizante): 
O homem é um ser muito volúvel. (todos os seres 
humanos) 
 
 
 
 
 
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EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS 
a) Serve para indicar desconhecimento ou 
generalização: 
Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã, doutora. 
b) Por sua força generalizadora e indeterminadora, 
esse tipo de artigo é usado antes de um 
substantivo para indicar que se trata de uma 
espécie inteira: 
Um homem não pode fraquejar diante de acusações 
contrárias aos seus princípios. (qualquer homem) 
c) Usado para indicar que alguém pertence a uma 
família. 
Dom Pedro era um Bragança. 
 
EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS 
e) Revela quantidades aproximadas, ênfase ou 
depreciação. 
Engordei uns dez quilos. 
Estou com uma fome! 
Ele é o homem, eu sou só um garoto! 
 
INTERJEIÇÕES 
CONCEITO: são estruturas linguísticas simples que não 
possuem função sintática e podem ser compreendidas 
isoladamente. São invariáveis e são formadas, 
principalmente, por sons vocálicos e palavras soltas, 
todavia algumas palavras podem ser consideradas 
interjeições em contextos específicos. 
Interjeições formadas por sons vocálicos: 
Ui!, Ah!, Ufa!, Oh! 
Interjeições formadas por palavras soltas: 
Credo!, Cruzes!, Atenção!, Bravo!, Rua!,… 
 
Observação: Quando a interjeição é formada por um 
conjunto de palavras, é chamada de locução interjetiva: 
Ora bolas!, Ai de mim!, Quem me dera!, Nossa Senhora! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CLASSES GRAMATICAIS pt. 2 
SUBSTANTIVOS são palavras que nomeiam seres, 
lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre outros. 
Podem ser flexionados em gênero (masculino e 
feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo, 
normal, aumentativo). 
Os substantivos atuam sempre como núcleo das funções 
sintáticas onde estão inseridos (núcleo do sujeito, núcleo 
do objeto direto, núcleo do objeto indireto e núcleo do 
agente da passiva). 
 
Exemplos das funções sintáticas dos substantivos: 
• Núcleo do sujeito: O carro preto é novo. 
• Núcleo do objeto direto: Jorge esperava 
a irmã mais nova. 
• Núcleo do objeto indireto: O aluno respondeu 
à pergunta da professora. 
• Núcleo do agente da passiva: O almoço foi feito 
pela avó paterna. 
 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA 
SUBSTANTIVO SIMPLES: São substantivos formados 
por apenas um radical. 
amor; 
casa; 
felicidade... 
SUBSTANTIVO COMPOSTO: São substantivos 
formados por dois ou mais radicais, podendo ocorrer 
composição por justaposição ou composição por 
aglutinação. 
Exemplos de composição por justaposição: 
• arco-íris; 
• beija-flor... 
 
SUBSTANTIVO PRIMITIVO: São substantivos cuja 
origem reside em palavras de outras línguas (latim, 
árabe, grego, francês, inglês,…). Os substantivos 
primitivos originam os substantivos derivados. 
• algodão (do árabe al-qutun); 
• chuva (do latim pluvial); 
• folha (do latim folia)... 
 
 
SUBSTANTIVO DERIVADO: São substantivos que 
derivam de substantivos primitivos existentes na língua 
portuguesa, podendo ocorrer derivação prefixal, 
derivação sufixal, derivação parassintética, derivação 
regressiva e derivação imprópria. 
• açucareiro; 
• chuvada; 
 
SUBSTANTIVO COMUM: São substantivos que 
nomeiam genericamente, sem especificar, seres da 
mesma espécie, que partilham características comuns. 
• mãe; 
• uva; 
• computador... 
SUBSTANTIVO PRÓPRIO: São substantivos escritos 
com letra maiúscula que nomeiam seres individuais e 
específicos. Estes substantivos particularizam os seres 
dentro de sua espécie, distinguindo-os dos restantes. 
• Brasil; 
• Carnaval; 
• Flávia... 
 
SUBSTANTIVO CONCRETO: São substantivos que 
nomeiam seres com existência própria, como objetos, 
pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares, … 
• mesa; 
• chuva; 
• Felipe... 
 
SUBSTANTIVO ABSTRATO: São substantivos que 
nomeiam conceitos,conceptualizações abstratas e 
realidades imateriais, como qualidades, noções, estados, 
ações, sentimentos e sensações de outros seres. 
• amor; 
• calor; 
• beleza; 
• pobreza... 
 
SUBSTANTIVO COLETIVO: São substantivos que, 
escritos no singular, indicam um conjunto de coisas ou 
de seres da mesma espécie. 
• arquipélago (conjunto de ilhas); 
• cardume (conjunto de peixes); 
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• constelação (conjunto de estrelas).
ADJETIVOS 
ADJETIVOS são palavras que caracterizam um 
substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, 
característica ou indicando origem. 
Em “casa velha”, o adjetivo velha caracteriza o 
substantivo casa. 
Em “prédio antigo”, o adjetivo antigo caracteriza o 
substantivo prédio. 
Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e 
em número (singular e plural) conforme o substantivo 
que caracterizam: 
• casa velha;
• casas velhas;
• prédio antigo;
• prédios antigos.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA 
Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por 
apenas um radical, ou compostos, sendo formados por 
dois ou mais radicais. 
Exemplos de adjetivos simples 
• A maçã é vermelha.
• O menino é muito bonito.
• Minha mãe está zangada.
Exemplos de adjetivos compostos 
• Meu vestido verde-escuro está estragado.
• Meu pai é franco-brasileiro.
• Que menino mal-educado!
GÊNERO DOS ADJETIVOS 
ADJETIVO BIFORME 
Os adjetivos biformes apresentam duas formas, uma 
para o gênero masculino e outra para o gênero feminino. 
• Helena é uma menina simpática.
• Paulo é um menino simpático.
• A blusa é vermelha.
• O casado é vermelho.
ADJETIVO UNIFORME 
Os adjetivos uniformes, também chamados de adjetivos 
comuns de dois gêneros, apresentam sempre a mesma 
forma, quer no gênero feminino, quer no gênero 
masculino. 
• Helena é uma menina feliz.
• Paulo é um menino feliz.
• A blusa é azul.
• O casado é azul.
Normalmente, os adjetivos terminados em -e, -z, -m e -
l são adjetivos uniformes.
NÚMERO DOS ADJETIVOS 
PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS 
Para a formação do plural dos adjetivos compostos, a 
regra indica que apenas o último elemento varia em 
número, indo para o plural. Contudo, o adjetivo 
composto se mantém invariável se for formado por um 
substantivo no último elemento. 
Exemplos com flexão do último elemento: 
• Minha tia é afro-brasileira.
• Minhas tias são afro-brasileiras.
• Este aluno é mal-educado!
• Estes alunos são mal-educados!
Exemplos com adjetivos compostos invariáveis: 
• A parede é amarelo-canário.
• As paredes são amarelo-canário.
• O tecido é vermelho-sangue.
• Os tecidos são vermelho-sangue.
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CLASSES GRAMATICAIS 
PRONOMES (para a semântica) 
O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, mas 
isso depende do contexto. Alguns sentidos que eles 
podem apresentar são: posse, indefinição, 
generalização, apontamento, aproximação, 
depreciação etc. 
EXEMPLOS: 
Este livro é meu. 
Alguns alunos estão doentes. 
PRONOMES (para a morfologia) 
É uma classe que costuma variar em gênero e 
número e que se refere a elementos dentro e fora 
do discurso. Pode ser um determinante quando 
acompanha um substantivo (pronome adjetivo), ou 
pode ser um substituto do substantivo (pronome 
substantivo). 
Meus amigos são incríveis! (pronome meus 
acompanha o substantivo amigos) 
Eles são incríveis! (pronome eles substitui o 
substantivo amigos) 
TIPOS DE PRONOMES 
I – PRONOMES PESSOAIS 
II – PRONOMES DE TRATAMENTO 
III – PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
IV – PRONOMES POSSESSIVOS 
V – PRONOMES INDEFINIDOS 
VI – PRONOMES RELATIVOS 
VII – PRONOMES INTERROGATIVOS 
Pronomes pessoais – São os responsáveis por 
designar as três pessoas do discurso, no singular e 
no plural. Podemos dizer que eles sempre serão 
pronomes substantivos e se dividem em dois casos: 
CASO RETO – Porque exercem, normalmente, a 
função de sujeito. 
CASO OBLÍQUO – Porque exercem, normalmente, 
a função de complemento verbal. 
CASO RETO 
 
 
CASO OBLÍQUO 
ÁTONOS 
1ª pessoa 
(singular) 
ME 1ª pessoa 
(Plural) 
NOS 
2ª pessoa 
(singular) 
TE 2ª pessoa 
(plural) 
VOS 
3ª pessoa 
(singular) 
SE, 
O, A 
LHE 
3ª pessoa 
(plural) 
SE, 
OS, 
AS, 
LHES 
 
TÔNICOS 
1ª 
pessoa 
(singular) 
MIM 
COMIGO 
1ª 
pessoa 
(Plural) 
NÓS 
CONOSCO 
 
2ª 
pessoa 
(singular) 
TI 
CONTIGO 
2ª 
pessoa 
(plural) 
VÓS 
CONVOSCO 
3ª 
pessoa 
(singular) 
SI 
CONSIGO 
3ª 
pessoa 
(plural) 
SI, 
CONSIGO 
 
EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS 
TE 
Existe um princípio da norma-padrão que se chama 
uniformidade de tratamento. Essa uniformidade 
estabelece que você não pode usar formas de 3ª pessoa 
com formas de 2ª pessoa na mesma frase. 
Exemplo: 
Tu nunca fizeste (2ª pessoa) mal a ninguém, por isso eu 
te (2ª pessoa) admiro. 
NOS 
Esse pronome pode: 
- Designar um sujeito coletivo que se 
responsabiliza pelo que foi dito: 
Nós já nos demos conta de nossos erros e corrigi-
los-emos tão logo. 
- Incluir enunciador e leitor, para aproximá-los: 
O Brasil ainda pode deixar de ser conhecido como 
um país corrupto se nos unirmos e usarmos bem a 
nossa arma democrática mais preciosa: o voto. 
EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS 
LHE/LHES 
LÍNGUA PORTUGUESA 
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O pronome oblíquo lhe normalmente pode ser 
substituído por “a ele(a/s), para ele (a/s), nele(a/s)” 
Exemplo: 
Agradecemos-lhes a ajuda sincera. (Agradecemos a 
eles) 
A mãe lhe comprou uma boneca? (Mamãe comprou uma 
boneca para ela?) 
Deus criou o homem e infundiu-lhe um espírito imortal. 
(infundiu nele) 
O,A,OS,AS 
Os pronomes oblíquos de 3ª pessoa, se estiverem 
ligados a verbos terminados em 
–r, -s e –z, viram –lo(s), la(s).
Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo 
nasal (-am, -em, -ão, -õe...), viram 
–no(s), -na(s):
Exemplo: 
Vou resolver uma questão, = Vou resolvê-la. 
Fiz o concurso porque quis a vaga. = Fi-lo porque qui-lo 
(ou ... porque o quis) 
Apagaram nossos arquivos. = Apagaram-nos. 
Você compõe músicas lindas. = Você compõe-nas. 
Tu compões músicas lindas = Tu compõe-las. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
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MIM 
- Nunca houve nada entre mim e ti. 
O uso desse pronome está adequado? Com toda a 
certeza! Haveria inadequação se no lugar de mim 
houvesse um eu. Lembre-se de que o eu só aparece 
antes de preposição se for sujeito de um verbo. 
Exemplo: 
Sempre foi muito complicado para mim entender o 
português. 
Note que há um verbo no infinitivo, mas o pronome 
mim não é sujeito desse verbo. 
Comprei vários livros para mim aprender finalmente 
português. (inadequado) 
 
SI/CONSIGO 
São pronomes reflexivos recíprocos, isto é, referem-se 
ao próprio sujeito do verbo, na 3ª pessoa. 
- Mariana só fala de si mesma, levando consigo todo o 
crédito. 
PRONOMES POSSESSIVOS 
Indicam, principalmente, uma relação de posse, ou 
seja, indicam que alguma coisa pertence a uma das 
pessoas do discurso. A forma que o pronome possessivo 
assume concorda com a pessoa gramatical a que se 
refere (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso) e varia em 
gênero (masculino e feminino) e número (plural e 
singular) de acordo com aquilo que é possuído. 
 
1. ª pessoa do singular (eu) - meu, minha, meus, 
minhas 
2. ª pessoa do singular (tu) - teu, tua, teus, tuas 
3. ª pessoa do singular (ele/ela) - seu, sua, seus, suas 
 
1. ª pessoa do plural (nós) - nosso, nossa, nossos, 
nossas 
2. ª pessoa do plural (vós) - vosso, vossa, vossos, 
vossas 
3. ª pessoa do plural (eles/elas) - seu, sua, seus, suas 
a) Os pronomes possessivos, além da noção de posse, 
podem transmitir uma ideia de respeito, afeto, ofensa ou 
cálculo aproximado: 
• Não se preocupe, minha senhora, nós 
resolveremos o assunto. (respeito) 
• Meu filho, por favor, tenha cuidado! (afeto) 
• Seuirresponsável, você podia ter morrido! 
(ofensa) 
• Aquela estátua já deve ter seus 15 anos. 
(cálculo aproximado) 
b) É facultativa a utilização de um artigo definido antes 
dos pronomes possessivos: 
• Meu irmão é muito bonito. 
• O meu irmão é muito bonito. 
PRONOMES INDEFINIDOS 
Indicam que algo ou alguém é considerado de forma 
indeterminada e imprecisa. Referem-se sempre a 3.ª 
pessoa gramatical. 
Exemplos de pronomes indefinidos 
• Alguém pode me ajudar? 
• Tem algo para comer? 
• Muitos faltaram à prova de português 
• Certos comentários serão ignorados. 
• Qualquer informação 
importante. 
Existem pronomes indefinidos invariáveis, pronomes 
indefinidos variáveis em gênero e número e pronomes 
indefinidos variáveis apenas em número. 
 
 
 
 
 
 
será considerada 
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PRONOMES INTERROGATIVOS 
 
 
São utilizados para interrogar, ou seja, para formular 
perguntas de modo direto ou indireto. Referem-se 
sempre a 3.ª pessoa gramatical e possuem uma 
significação indeterminada e imprecisa, que apenas é 
esclarecida pela resposta dada à interrogação. 
Exemplos - interrogação direta: 
• Que é isso? 
• Quem ganhou a competição? 
• Qual o motivo desta confusão? 
Exemplos - interrogação indireta: 
• Gostaria de saber quem ganhou a competição. 
• Diga-me, por favor, quantos dias tenho de 
vida? 
PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
Situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e 
no discurso, em relação às próprias pessoas do discurso: 
quem fala, com quem se fala, de quem se fala. 
Podem ser invariáveis ou variáveis em gênero 
(masculino e feminino) e número (plural e singular). 
Possuem ainda uma finalidade expressiva, reforçando 
algum termo anteriormente mencionado. 
 
 
Regras de utilização dos pronomes demonstrativos 
Este, esta, estes, estas, isto, neste, nesta, nestes, 
nestas, deste, desta, destes, destas: 
Usados quando o que está sendo demonstrado está perto 
da pessoa que fala. 
Usa-se ainda para referir o que vai ser mencionado no 
discurso. 
• Esta caneta aqui é minha. 
• Este é o ano do meu casamento. 
• Isto que está acontecendo é horrível! 
• Isto será explicado mais à frente. 
• Neste momento não tenho para nada para 
fazer. 
• Venha aqui e coloque tudo 
dentro deste recipiente. 
Regras de utilização dos pronomes demonstrativos 
Esse, essa, esses, essas, isso, nesse, nessa, 
nesses, nessas, desse, dessa, desses, dessas: 
Usados quando o que está sendo demonstrado está 
longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se 
fala. 
Usa-se ainda para referir o que foi mencionado no 
discurso. 
Exemplos: 
• Essa caneta aí é sua. 
• Esse foi o ano em que fui mãe. 
• Isso que aconteceu foi horrível! 
• Isso foi explicado na aula passada. 
Regras de utilização dos pronomes demonstrativos 
Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, naquele, 
naquela, naqueles, naquelas, daquele, daquela, 
daqueles, daquelas: 
Usados quando o que está sendo demonstrado está 
longe da pessoa que fala e da pessoa a quem se fala. 
Usa-se ainda para referir algo que foi mencionado com 
uma grande distância no discurso. 
Exemplos: 
• Aquela caneta ali é dele. 
• Aquele foi o melhor ano da minha infância. 
• Aquilo foi o melhor de tudo. 
PRONOMES RELATIVOS 
São pronomes que se relacionam sempre com o termo 
da oração que está antecedente, servindo ao mesmo 
tempo de elo de subordinação das orações que iniciam. 
Exercem, assim, uma função sintática na frase. 
Normalmente, introduzem as orações subordinadas 
adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, 
evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil 
relacioná-los e sintetizá-los. 
Exemplos: 
• Orações simples: Este é o museu. Eu visitei o 
museu. 
• Com pronome relativo: Este é o 
museu que eu visitei. 
• Orações simples: Eu comprei a blusa. A blusa 
é amarela. 
• Com pronome relativo: Eu comprei a 
blusa que é amarela. 
Pronomes relativos invariáveis 
• que 
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• quem 
• Onde 
Pronomes relativos variáveis 
• o qual, a qual, os quais, as quais 
• cujo, cuja, cujos, cujas 
• quanto, quanta, quantos, quantas 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
Pronomes de tratamento (ou axiónimos) estão incluídos 
no grupo dos pronomes pessoais e são formas mais 
corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com 
quem estamos falando ou de quem estamos falando. São, 
maioritariamente, utilizados em tratamentos formais, 
quando o interlocutor ocupa cargos ou posições sociais 
elevadas e prestigiadas. 
Exemplos de pronomes de tratamento: 
V. - você - Usado em tratamentos informais, íntimos e 
familiares. Este pronome, em algumas regiões do Brasil, é 
substituído pelo pronome tu. 
V. Em.ª - Vossa Eminência - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos a cardeais, que são 
eclesiásticos do Sacro Colégio pontifício e participam no 
conclave para a eleição de um novo Papa. 
V. S. - Vossa Santidade - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos ao Papa. Este pronome de 
tratamento é também utilizado por ocidentais em 
tratamentos cerimoniosos e respeitosos ao Dalai Lama, 
embora não seja utilizado pelos tibetanos. 
V. Rev.mª - Vossa Reverendíssima - Usado em 
tratamentos cerimoniosos e respeitosos a sacerdotes, 
bispos e religiosos em geral. 
V. S.ª - Vossa Senhoria - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos a pessoas com grande 
prestígio, como vereadores, chefes, secretários e diretores 
de autarquias. Este pronome é também utilizado em 
textos escritos oficiais, como correspondência comercial, 
ofícios e requerimentos. 
V. Ex.ª - Vossa Excelência - Usado em tratamentos 
cerimoniosos e respeitosos a pessoas com alta autoridade, 
como o Presidente da República, ministros, senadores, 
deputados, embaixadores, etc. No caso do Presidente da 
República, não deverá ser utilizada a forma abreviada do 
pronome de tratamento. 
QUESTÃO 01 
O uso do pronome relativo destacado está de acordo com 
a norma-padrão em: 
a) Eram artistas de cujos trabalho todos 
gostavam. 
b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes 
mestres. 
c) Visitamos obras que os livros faziam menção a 
elas. 
d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre 
os mesmos. 
e) Os mestres dentre as quais faziam um bom 
trabalho eram elogiados 
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I – Classes gramaticais (advérbios) 
Conceito: A- SEMÂNTICO: é um modificador de 
sentidos 
B- MORFOLÓGICO: é uma palavra invariável
C- SINTÁTICO: refere-se a um verbo, adjetivo ou
advérbio
EXEMPLOS: 
• Pedro ensina bem.
• Pedro é bem esperto.
• Pedro ensina muito bem.
NOMENCLATURA: 
A- ADVÉRBIO: uma palavra apenas.
B- LOCUÇÃO ADVERBIAL: duas palavras ou mais.
(Normalmente iniciadas com preposição) 
Os advérbios são enquadrados em várias categorias, 
pois transmitem diversas possibilidades de 
circunstâncias. 
C- ADJUNTO ADVERBIAL: função sintática.
EXEMPLOS: 
• O bebê nasceu aqui.
• O bebê nasceu ontem.
• O bebê nasceu de manhã.
• O bebê nasceu rapidamente.
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NUMERAIS 
NUMERAIS É a classe gramatical que pode indicar uma 
quantidade que pode ser absoluta, fracionária, 
multiplicativa ou sequencial. 
Exemplos: 
CARDINAIS = UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO... 
ORDINAIS = PRIMEIRO, SEGUNDO, TERCEIRO, 
QUARTO, QUINTO... 
MULTIPLICATIVOS = DOBRO, TRIPLO, 
QUÁDRUPLO... 
FRACIONÁRIOS = METADE, TERÇO, ONZE AVOS, 
DOZE AVOS... 
COLETIVOS = NOVENA, DÚZIA... 
OBSERVAÇÃO Quando o numeral denominar um 
número e não indicar quantidade, será um substantivo 
Exemplos: 
O número oito é par. 
Seu nome é Vanya, mas todos a chamam de 
número sete. 
Os meninos escreveram dois noves no quadro, 
poisqueriam uma referência à série Brooklyn 99. 
OBSERVAÇÃO Para o gramático Fernando Pestana, os 
numerais podem possuir um valor discursivo que 
atenda a demandas estilísticas e textuais. 
Exemplos: 
Já bati nessa tecla mil vezes. (exagero / 
hipérbole) 
Deus é dez. (Dez assume as propriedades de um 
adjetivo) 
Quero trocar dois dedos de prosa contigo. (Dois 
expressa a ideia de um curto período de prosa) 
QUESTÃO 01 
No trecho “deixando um grande contingente de 
trabalhadores à mercê da falta de planejamento e 
vulnerável à corrupção e à violência." (l. 33-35), o 
segmento introduzido pela expressão destacada 
expressa uma circunstância de 
a) modo
b) dúvida
c) finalidade
d) proporção
e) consequência
 
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PREPOSIÇÕES E CONJUNÇÕES 
PREPOSIÇÕES são palavras que estabelecem 
conexões com vários sentidos entre dois termos de 
uma oração. São indispensáveis para a construção e 
compreensão dos textos, conferindo-lhes coesão e 
estrutura. 
As preposições relacionam dois termos: um 
antecedente e um consequente. Por meio de 
preposições, o segundo termo (termo consequente) 
explica o sentido do primeiro termo (termo 
antecedente). 
Exemplo: Sinto dor de barriga. 
termo antecedente: dor 
preposição: de 
termo consequente: barriga 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Preposições essenciais são palavras que funcionam 
puramente como preposição: 
Exemplos de uso de preposições essenciais 
Quero uma coxinha de frango com catupiry. 
Eu espero por você em casa! 
O meu muito obrigado a todos! 
 
BIZU DE LEVE: Memorize o DESPACT 
D de, desde 
E em, entre 
S sem, sob, sobre 
P para, per, por, perante 
A ante, até, a, após 
C com, contra 
T trás 
 
PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS 
Preposições acidentais são palavras que possuem 
outras classes gramaticais, mas que também funcionam 
como preposições: 
• afora; 
• como; 
• conforme; 
• consoante; 
• durante; 
• exceto; 
• feito; 
 
Exemplos de uso de preposições acidentais 
Durante o dia estou no escritório. 
Segundo as instruções, não devemos molhar este 
equipamento. 
A encomenda apenas será 
entregue mediante pagamento. 
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS 
Locuções prepositivas são duas ou mais palavras em 
que a última é uma preposição: 
• abaixo de; 
• acerca de; 
• acima de; 
• a fim de; 
• além de; 
• antes de; 
• ao invés de; 
 
OBSERVAÇÕES: 
A palavra “após” pode ser um advérbio: 
• O evento acabou às 17h30 e os convidados se 
despediram logo após. (sentido de “depois”). 
A palavra “até” pode ser preposição ou palavra 
denotativa de inclusão: 
• Eu irei até você. 
• Até o professor falou disso. 
 
CONJUNÇÕES são palavras que atuam como 
elementos de ligação entre termos semelhantes de uma 
oração ou entre duas orações, estabelecendo relações 
de coordenação ou de subordinação. 
As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas 
em gênero e número. 
Exemplo de conjunção ligando termos de uma 
oração: 
Vi sua mãe e seu pai na feira. 
Exemplo de conjunção ligando orações: 
Estudei muito e aprendi a matéria. 
CLASSIFICAÇÃO 
As conjunções estabelecem relações de coordenação ou 
subordinação, sendo assim classificadas em conjunções 
coordenativas e conjunções subordinativas. 
Exemplo: 
Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo. 
Espero que meu pai chegue rápido. 
 
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QUESTÃO 01 
 
Considere-se o trecho “Sua arma é o inverso da alta 
cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos 
especializados. Visa o público em geral, cultura de 
massa, de milhões.” (l. 12-15). 
Se o trecho for reescrito em um só período, 
mantendo-se seu sentido original, as duas 
orações poderão ser relacionadas por meio da 
conjunção 
a) consoante 
b) contanto 
c) embora 
d) entretanto 
e) porque 
 
 
 
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VERBO I 
CONCEITO Verbo é termo que exprime ação, estado, 
mudança de estado e fenômeno da natureza situados 
no tempo. 
Ação= Eu estudo diariamente 
Estado = Meu irmão está muito preocupado 
Mudança de estado = Meu irmão ficou muito 
preocupado 
Fenômeno da natureza = Naquela noite trovejou 
bastante 
 
ESTRUTURA DO VERBO 
Existem três elementos na estrutura do verbo: radical, 
vogal temática e desinências. 
Radical= é a base do significado do verbo. Quando as 
terminações do infinitivo são extraídas. 
 
 
Vogal temática = é a vogal que se junta ao radical 
para este receber as desinências. A vogal temática 
indica a que conjugação pertence o verbo. 
 
 
Observação = O verbo pôr e seus derivados (compor, 
dispor, repor, supor...) pertencem à segunda 
conjugação. 
 
desinências= são elementos que se juntam ao radical 
ou tema para indicar as classificações e flexões 
gramaticais do verbo, tempo, modo, pessoa e número. 
 
 
desinências= Quando as desinências indicam tempo e 
modo, são chamadas de desinência modo-temporal; e 
quando indicam número e pessoa: desinência número-
pessoal. 
 
a) Sse = modo subjuntivo / pretérito imperfeito 
b) Mos = primeira pessoa do plural 
 
TEMPOS E MODOS VERBAIS 
 
MODOS VERBAIS 
Conceito = A ideia fixa que é transmitida a partir 
da estrutura de um determinado verbo. 
EXEMPLO: 
MACHADO DE ASSIS NASCEU NO RIO DE JANEIRO... 
MACHADO DE ASSIS NASCE NO RIO DE JANEIRO E 
ESCREVE... 
a) MODO INDICATIVO – Exprime uma certeza 
(pode haver outras interpretações) 
No modo indicativo temos os seguintes tempos: 
 
PRESENTE 
 
PRETÉRITO 
PERFEITO 
IMPERFEITO 
MAIS-QUE-PERFEITO 
 
FUTURO 
DO PRESENTE 
DO PRETÉRITO 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
A) PRESENTE DO INDICATIVO: Indica um fato 
verbal que ocorre no momento da fala. 
João estuda todo dia. 
Outros valores semânticos: 
1) Para indicar uma ação habitual, rotineira: 
Minha mãe fala demais. 
Vou ao cinema toda semana. 
 
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TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
2) Para dar realismo e vivacidade a fatos 
passados. 
Em 1822 D. Pedro I proclama a independência do 
Brasil. 
3) Para indicar ações ou estados permanentes: 
Todo homem é mortal. 
4) Para substituir o imperativo, amenizando uma 
ordem: 
Você me faz um favor? 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO 
Indica um fato passado em relação ao momento da 
fala, porém esse fato não tomado por concluído, dando 
ideia de duração ou de algo inacabado. 
• João conversava bastante durante as aulas. 
• Eu escrevia, quando você chegou. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Outros valores semânticos: 
1) Para indicar uma ação habitual no 
passado: 
• Eliana corria todas as manhãs no parque. 
• Nós costumávamos passear no parque. 
2) Para indicar, entre duas ações simultâneas, 
qual estava acontecendo quando ocorreu a outra: 
• João jantava, quando a criança chorou. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Outros valores semânticos: 
3) Para indicar uma ação programada e não 
realizada: 
Os alunos iam à excursão, mas a chuva torrencial 
impediu. 
4) Para indicar um fato ocorrido, quando a data 
da ação é mencionada claramente: 
• Uma hora depois do início da palestra, José 
anunciava os palestrantes. 
 
 
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VERBO II 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
C) PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO 
Indica um fato passado concluído antes do momento da 
fala, geralmente esse fato não é habitual. 
• Fui à França no final do ano. 
• Comprei um carro ontem. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO 
INDICATIVO 
Indica um fato passado anterior já concluído em relação 
a outro fato passado também concluído. 
• Quando cheguei à aula, o professor já fizera a 
chamada. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO 
INDICATIVO 
Indicaum fato passado anterior já concluído em relação 
a outro fato passado também concluído. 
• Quando cheguei à aula, o professor já fizera a 
chamada. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
E) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO 
Indica um fato futuro em relação ao momento da fala, 
geralmente esse fato é tido como certo. 
• Amanhã de manhã pedirei o café para nós 
dois. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Emprega-se também nestes casos: 
1) Substitui o modo imperativo: 
Você sentará à minha frente, certo? 
2) Para indicar um fato incerto, duvidoso 
Terá o rapaz compreendido o cartaz? 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
F) FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO 
Indica um fato futuro em relação a um fato passado. 
• Você me disse que não faltaria com sua 
promessa. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Emprega-se também nestes casos: 
1) Para indicar um fato não realizado ou que não 
se realizará: 
Viajaria se tivesse dinheiro. 
2) Para indicar um fato que depende de outro 
para ser realizado: 
Gostaria de falar com você se possível. 
 
TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 
 
Emprega-se também nestes casos: 
3) Para exprimir dúvida em relação a fatos 
passados: 
Eu aceitaria aquela proposta. 
4) Para indicar polidez na substituição do 
imperativo: 
Poderia trazer esse material para mim? 
 
MODO SUBJUNTIVO: 
 
O subjuntivo é o modo verbal que expressa a 
noção de dúvida, possibilidade. 
No modo subjuntivo há os seguintes tempos: 
PRESENTE 
PRETÉRITO (imperfeito, perfeito composto e 
mais-que-perfeito composto) 
FUTURO (simples e composto) 
 
A) PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
 
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Exprime uma incerteza, podendo indicar presente 
ou mesmo futuro. 
Exemplo: 
É triste que eles pensem dessa maneira. 
(presente) 
Ainda que eles pensem dessa maneira. (futuro) 
 
FORMAÇÃO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
I. Os verbos de primeira conjugação, tem a 
desinência “a” trocada por “e” 
Exemplo: 
Eu falo – que eu fale 
II. Os verbos de segunda e terceira conjugação, 
tem a desinência “e/i” trocada por “a” 
Exemplo: 
Eu vendo – que eu venda 
Eu parto – que eu parta 
 
B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO 
Exprime uma ação passada, presente ou futura 
em relação ao verbo da oração principal 
Exemplo: 
Se agora eu pudesse, escreveria o relatório (ação 
presente em relação à O.P) 
Ainda que mostrasse interesse, eles não 
acreditariam em você (ação passada em relação à 
O.P) 
Ficaria feliz se você fosse ao meu evento (ação 
futura em relação à O.P) 
 
C) PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO 
SUBJUNTIVO 
Indica um fato totalmente concluído no passado. 
Formação: presente do subjuntivo dos verbos ter 
ou haver + particípio do verbo principal 
Exemplo: 
É um absurdo que ele tenha terminado o trabalho 
tão rapidamente. 
 
D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO 
DO SUBJUNTIVO 
Indica um fato hipotético antes de outro fato 
hipotético passado 
Formação: pretérito imperfeito do subjuntivo dos 
verbos ter ou haver + particípio do verbo 
principal 
Exemplo: 
Creio que se ele tivesse estudado melhor, teria 
conseguido o emprego. 
 
E) FUTURO DO SUBJUNTIVO 
Indica um fato que pode ocorrer no futuro. 
Exemplo: 
Se você quiser, passará nessa prova facilmente. 
 
F) FUTURO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO 
Indica uma ação futura realizada em relação a 
outra ação futura 
Formação: futuro do subjuntivo dos verbos ter ou 
haver + particípio do verbo principal 
Exemplo: 
Quando tivermos feito tudo, descansaremos. 
 
 
MODO IMPERATIVO: 
 
O imperativo exprime uma ordem, desejo, pedido, 
solicitação. A distinção é feita de acordo com a 
entonação e a interpretação do interlocutor 
 
OBSERVAÇÃO: NÃO EXISTE 1ª PESSOA DO SINGULAR 
NO MODO IMPERATIVO, POIS UMA ORDEM NÃO PODE 
SER DADA AO PRÓPRIO INDIVÍDUO QUE ESTÁ A 
FALAR. 
 
FORMAÇÃO DO MODO IMPERATIVO 
 
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TRANSITIVIDADE VERBAL 
 
 
 
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CONCEITO 
Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação 
ou paciente. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. 
VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. 
VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. 
 
VOZ ATIVA 
Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. 
 
Exemplos: 
Pedro leu as mensagens. 
O rapaz comprou uma nova coleção de carros. 
O professor corrigiu as redações. 
VOZ PASSIVA 
A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada 
pelo sujeito, e sim pelo agente da passiva. 
Exemplos: 
Ovos são vendidos. 
Vendem-se ovos 
A nova coleção de livros foi comprada. 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
VOZ PASSIVA ANALÍTICA 
É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. 
Fórmula regular: 
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. 
 
 
Exemplos: 
Ovos são vendidos pelo rapaz. 
A nova coleção de livros foi comprada pela dama. 
 
VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do 
singular ou do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. 
 
Exemplos: 
Vendem-se ovos 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
 
VOZ REFLEXIVA 
Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A 
formação dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor 
reflexivo (me, te, se, nos, vos, se). 
 
OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva recíproca. 
Exemplos: 
O rapaz molhou-se com a mangueira. 
O menino feriu-se com um pedaço de vidro. 
Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. 
 
 
 
 
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VOZES VERBAIS 
 
CONCEITO 
Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação ou 
paciente. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. 
 
VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. 
 
VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. 
 
VOZ ATIVA 
Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. 
 
VOZ PASSIVA 
A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada pelo 
sujeito, e sim pelo agente da passiva. 
 
Exemplos: 
 
Ovos são vendidos. 
Vendem-se ovos 
 
A nova coleção de livros foi comprada. 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
 
VOZ PASSIVA ANALÍTICA 
É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. 
 
Fórmula regular: 
 
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. 
 
 
 
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Exemplos: 
Ovos são vendidos pelo rapaz. 
 
A nova coleção de livros foi comprada pela dama. 
 
VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do singular ou 
do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. 
 
Exemplos: 
Vendem-se ovos 
 
Comprou-se uma nova coleção de livros. 
 
Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A formação 
dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor reflexivo (me, te, se, nos, 
vos, se). 
 
OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva 
recíproca. 
 
Exemplos: 
O rapaz molhou-secom a mangueira. 
 
O menino feriu-se com um pedaço de vidro. 
 
Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. 
 
 
 
 
 
 
 
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DIVISÃO DIDÁTICA: 
É importante lembrar de que sintaxe é um nível de 
análise linguística. 
A sintaxe vai analisar as sentenças da língua 
portuguesa e realizar 
CLASSFICAÇÕES. 
1 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO SIMPLES; 
2 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO COMPOSTO. 
 
CONCEITOS INICIAIS: 
a) FRASE = É uma organização linguística, ou seja, 
um enunciado que possui sentido completo. 
- FRASES VERBAIS: Estudamos a língua 
portuguesa. 
- FRASES NOMINAIS: Bom dia! Boa tarde! Boa 
noite! 
 
b) ORAÇÃO = É todo o trecho de um enunciado cujo 
sentido gira em torno de um verbo. 
- EXEMPLO: Preciso de que você me ajude. 
 
c) PERÍODO = É o conjunto de uma ou mais 
orações da LP. 
- UMA ORAÇÃO = PERÍODO SIMPLES 
- A PARTIR DE DUAS ORAÇÕES = PERÍODO 
COMPOSTO 
 
d) TERMO = É um pedaço da frase, que possui uma 
função específica. 
EXEMPLO: 
A banca organizadora está atenta ao certame. 
(sujeito da oração) (predicado) 
 
TIPOS DE TERMOS: 
 
ESSENCIAIS: 
-SUJEITO; 
-PREDICADO. 
 
INTEGRANTES: 
-OBJETO DIRETO; 
-OBJETO INDIRETO; 
-COMPLEMENTO NOMINAL; 
-AGENTE DA PASSIVA; 
-PREDICATIVO. 
 
ACESSÓRIOS: 
ADJUNTO ADNOMINAL; 
ADJUNTO ADVERBIAL; 
APOSTO; 
*VOCATIVO 
 
 
 
 
 
 
SUJEITO: É o termo que se relaciona diretamente 
com o verbo de uma sentença. 
 
EXEMPLOS: 
João estuda todo o conteúdo. 
João está triste. 
Estudar é importante. 
 
SUJEITO SIMPLES – Possui apenas um núcleo de 
sujeito. 
Exemplo: 
OS MEUS DOIS BELOS FILHOS MAIS VELHOS 
ESTAVAM SERVINDO NOSSA PÁTRIA. 
(SUJEITO SIMPLES) [NÚCLEO] 
O PROFESSOR DEIXOU-O ESTUDAR. 
 
SUJEITO COMPOSTO = A partir de dois núcleos de 
sujeito. 
 
 
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EXEMPLOS: 
BECHARA E LUFT DESENVOLVERAM A MELHOR 
GRAMÁTICA COMPARADA DA NAÇÃO BRASILEIRA. 
[Sujeito composto] 
ESTUDAR E REVISAR SÃO ELEMENTOS 
IMPORTANTES. 
[É POSSÍVEL QUE UM VERBO NO INFINITIVO 
OCUPE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO.] 
 
SUJEITO DESINENCIAL/OCULTO/ELÍPTICO: 
OBS.: Há duas maneiras de identificarmos um 
sujeito classificado como oculto numa sentença. 
1) PELA CONJUGAÇÃO DO VERBO: 
[EU] Fui ao Portal Concursos para aprender Língua 
Portuguesa. 
[NÓS] Estudamos a melhor disciplina que existe no 
mundo dos concursos públicos: LP. 
 
2) PELO CONTEXTO: 
Todos os participantes do curso de Língua 
Portuguesa do professor Anderson Oliveira 
aprendem sobre os conteúdos de forma eficiente. 
São motivados ainda a entender que é preciso 
aprender paulatinamente. 
 
SUJEITO INDETERMINADO: 
É o sujeito que existe de fato, é possível perceber 
que há sua presença na sentença, todavia não é 
possível identificar esse sujeito. 
1) VERBOS NA TERCEIRA PESSOA DO PLURAL SEM 
UM SUJEITO EXPRESSO. 
- Roubaram meus livros. 
- Mentiram sobre a saída dos funcionários. 
 
2) VERBOS INTRANSITIVOS, TRANSITIVOS 
INDIRETOS OU DE LIGAÇÃO ASSOCIADOS A UMA 
PARTÍCULA “SE” 
O verbo precisa ser mantido na 3ª pessoa do 
singular. 
Precisa existir o índice de indeterminação do 
sujeito. 
- FOI-SE FELIZ NESTA FAMÍLIA (Alguém foi feliz? 
SIM! Quem? Não dá para saber!) 
 
- TRABALHA-SE MUITO NESTA CASA 
- PRECISA-SE DE GARÇOM 
 
SUJEITO INEXISTENTE / ORAÇÃO SEM SUJEITO: 
 Ocorre apenas em casos de verbos impessoais, ou 
seja, verbos que não precisam de nenhum sujeito 
para estabelecer sentido na frase. 
 
EXEMPLOS: 
Há livros bons na biblioteca. 
Faz dez anos que não o vejo. 
Choveu muito de manhã. 
 
CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO: 
OS VERBOS DEVEM SER MANTIDOS NA 3ª PESSOA 
DO SINGULAR. 
1 – FAZER, HAVER, IR = INDICANDO TEMPO 
Faz dez anos que não o vejo. 
Há dez anos, fiz um movimento revolucionário na 
sociedade. 
Vai para 10 anos que não falamos mais disso. 
 
2 – HAVER = EXISTIR 
Há livros bons na biblioteca. 
Existem livros bons na biblioteca. 
 
 
3 – VERBOS NOMEADORES DE FENÔMENOS 
NATURAIS 
CHOVEU ONTEM À NOITE. 
TROVEJAVA MUITO ENQUANTO CONVERSÁVAMOS. 
OBSERVAÇÃO: Os verbos que indicam fenômeno 
meteorológico podem apresentam conotações. 
 ELE CHOVIA INSULTOS CONTRA MEUS AMIGOS. 
 
SUJEITO ORACIONAL 
“Esse sujeito vem em forma de oração. 
Geralmente, é o sujeito que apresenta como núcleo 
um verbo. 
 
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Comer legumes é importante para a saúde do 
corpo. 
[Núcleo] 
Observar e analisar faz parte de um protocolo 
exigido pela instituição. 
 
 
QUESTÃO 01 
De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do 
sujeito em: 
a) Olharam-se com cumplicidade. 
b) Barbearam-se todos antes da festa. 
c) Trata-se de resolver questões econômicas. 
d) Vendem-se artigos de qualidade naquela loja. 
e) Compra-se muita mercadoria em época de festas 
 
QUESTÃO 02 
Considere as frases abaixo. 
 
I – Há amigos de infância de quem nunca nos 
esquecemos. 
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; 
por isso, talvez, existissem discordâncias entre os 
elementos do grupo. 
 
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o 
verbo existir por haver, a sequência correta é 
a) existem, devia haver, houvesse. 
b) existe, devia haver, houvessem. 
c) existe, devia haver, houvesse. 
d) existem, deviam haver, houvesse. 
e) existe, deviam haver, houvessem 
 
 
 
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PREDICADO 
É tudo o que é declarado na oração a respeito do sujeito. 
Uma dica legal de como identificar o predicado é remover 
o sujeito e o vocativo da sentença. 
• João, o seu irmão foi ao mercado? 
 
• Os professores sofreram impactos 
positivos na Europa no século XXI. 
• Na Europa, os professores sofreram, no 
século XXI, impactos positivos. 
 
VERBOS DE LIGAÇÃO 
Ligam uma característica ao sujeito, indicando um 
estado. Não indicam uma ação realizada. Fazem parte 
do predicado nominal, introduzindo o predicativo do 
sujeito. 
• ser; 
• estar; 
• parecer; 
• ficar; 
• tornar-se; 
• continuar; 
• andar. 
 
1 - PREDICADO NOMINAL 
Formado sempre por um verbo de ligação + 
predicativo do sujeito. 
 
EXEMPLOS: 
• O tempo é implacável. 
• A virtude dos homens parece escassa. 
• Juquinha está cansado. 
 
NOÇÃO DE ESTADO 
 A noção de estado depende do contexto e do verbo 
copulativo utilizado. 
 
• Estado de permanência: 
Ele é inteligente. 
Ela vive triste. 
• Transitoriedade: 
Ele anda alegre. 
Ela está alegre. 
 
• Noção de estado aparente: 
Ele parece feliz. 
Ela parece triste. 
 
2 - PREDICADO VERBAL 
Expressa uma ideia de ação e sempre é constituído por 
um verbo da língua que não é de ligação. 
 
• Os professores não estão em sala de aula. 
• Ele concluirá o projeto. 
• Os educandos desenvolveram uma 
pesquisa. 
 
 
3 - PREDICADO VERBO-NOMINAL 
É a junção dos predicados anteriores. Nesse caso nós 
teremos um verbo de ação + predicativo. 
 
• O tempo passou cheio de encantos. 
• Eu considero o tempo ingrato. 
• Nós a elegemos presidenta da república. 
 
 
QUESTÃO 01 
“O sujeito é o ser de quem se diz alguma coisa, e o 
predicado é aquilo que se afirma a respeito do 
sujeito.” (Cereja & Cochar, 2009, p.223). Assinale 
a alternativa incorreta. 
a) Sujeito é o termo da oração que normalmente 
apresenta como núcleo um substantivo, um 
pronome ou uma palavra substantivada. 
b) Em “Todas as noites, depois do jantar, eu e minha 
gata, assistimos televisão.”, o termo grifado é o 
sujeito da oração. 
c) Predicado é o termo da oração que está em 
concordância com o sujeito. 
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d) O sujeito nem sempre inicia a oração, como vemos 
em “Soou na escuridão uma pancada seca.”, emque 
o termo grifado exerce esta função sintática. 
 
QUESTÃO 02 
Analise o enunciado: “Todo esforço tem a sua 
recompensa”. Assinale a alternativa que preencha 
correta e respectivamente as lacunas abaixo. 
 
A expressão “todo esforço” funciona como _____ da 
oração; o termo “tem” é um _____ que é 
complementado com um _____ representado pela 
expressão “a sua recompensa”. 
 
a) predicado / verbo intransitivo / complemento 
nominal. 
b) substantivo / verbo de ligação / complemento 
verbal. 
c) predicativo / verbo transitivo indireto / objeto 
indireto. 
d) sujeito / verbo transitivo direto / objeto direto. 
 
QUESTÃO 03 
Assinale a alternativa em que o predicado é verbo-
nominal: 
a) O garoto tímido fez o discurso. 
b) Não encontraram o suspeito. 
c) A garota saiu chateada da escola. 
d) O garoto continua internado. 
 
 
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COMPLEMENTO NOMINAL 
É um termo sempre preposicionado que completa o 
sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou 
advérbio da Língua Portuguesa. 
 
 
• A CONSTRUÇÃO DA CASA FOI RÁPIDA. 
(de quê?) 
• EU ESTOU APTO AO SERVIÇO MILITAR. 
(a quê?) 
• OS PROFESSORES AGIRAM 
FAVORAVELMENTE AO RETORNO DAS 
AULAS. 
a) não apresenta complemento 
b) está flexionado no futuro do presente 
c) seu sujeito é inexistente 
d) constitui uma oração 
e) expressa a ideia de possibilidade 
(a quê?) 
 
 
 
 
AGENTE DA PASSIVA 
É o complemento da forma verbal de uma voz passiva 
analítica. Além disso, sempre indica quem será o 
praticante de uma ação, mas não será o sujeito da 
oração. 
 
 
ESTRUTURA COSTUMEIRA: 
SUJEITO PACIENTE + VERBO SER + PARTICÍPIO + 
AGENTE DA PASSIVA = 
EXEMPLO: 
OS COMERCIANTES FORAM TRANSFERIDOS PELAS 
AUTORIDADES. 
 
 
QUESTÃO 02 
Em “Não me falou em amor.” (v.9), o pronome 
destacado participa da estrutura da oração 
exercendo a função sintática de: 
a) sujeito 
b) objeto direto 
c) complemento nominal 
d) objeto indireto 
e) adjunto adnominal 
 
 
QUESTÃO 03 
Considerando a estrutura do período 
“Quero engordar no lugar certo.” (7º§), pode-se 
afirmar, sobre o verbo em destaque que: 
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TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO 
 
ADJUNTO ADNOMINAL - termo que sempre acompanha um substantivo abstrato ou concreto e serve para determinar, 
caracterizar, particularizar ou individualizar. 
Exemplos: 
 
Os meninos inteligentes foram ao colégio. 
 
As moças de chapéu estão na praia. 
 
 
MACETE 
 
Pronome 
Locução adjetiva 
Adjetivo 
Numeral 
Artigo 
 
 
AJUNTO ADNOMINAL X PREDICATIVO 
 
Exemplos: 
 
Resolvi uma prova fácil. 
 
UMA PROVA FÁCIL FOI RESOLVIDA POR MIM. 
 
Considerei a questão fácil. 
 
A QUESTÃO FOI CONSIDERADA FÁCIL POR MIM. 
 
MACETE: Reescreva a frase na voz passiva analítica e veja se o adjetivo ficará ao lado do nome. Se isso ocorrer, então 
teremos um adjunto adnominal. 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Existe um caso em que o adjunto adnominal está relacionado com um substantivo abstrato e é iniciado com preposição. 
Nesse caso, para distingui-lo de um complemento nominal é importante observar as seguintes características: 
 
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A invenção da internet foi uma benção. 
A invenção do cientista foi uma benção. 
 
ADJUNTO ADVERBIAL 
 
Não é um complemento verbal, mas sim um modificador, um termo acessório que agrega algum tipo de circunstância ao 
termo que se refere. 
 
 
Exemplos: 
 
O professor canta bem. (modo) 
 
Os meninos comem muito (intensidade) 
 
Não ajudarei você (negação) 
 
No Brasil, as pessoas são hilárias. (lugar) 
 
Nós viajamos de trem. (meio) 
 
 
APOSTO 
 
Palavra ou expressão que costuma esclarecer um outro termo da oração, qualquer que seja a função deste. 
Exemplos: 
Anderson Oliveira, professor de português, é uma figura. (explicativo) 
Eis os três aprovados: José, Carlos e Cláudio. (enumerativo) 
Os pais, os filhos e os netos, todos estavam lindos. (recapitulativo) 
Tenho duas serpentes: uma pequena, outra adulta. (distributivo) 
 
VOCATIVO 
 
Palavra ou expressão que indica a invocação de alguém. Sempre é isolado por uma vírgula e não mantém 
relação sintática com nenhum termo da oração. 
Exemplos: 
 
Anderson, você trabalha amanhã? 
Não faça isso, José, não faça isso! 
Carlos, o professor está na sala. 
 
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QUESTÃO 01 
 
O sujeito da forma verbal “cometeram” (ℓ.29) é 
indeterminado. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 02 
No período “Sobe uma classe e dentro dela elevam-se 
muitos aspirantes a essa camada”, os termos “uma 
classe” e “muitos aspirantes a essa camada” exercem 
função de sujeito nas orações em que se inserem. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
 
O sujeito da oração iniciada por “Destaca-se” (l.16) é 
indeterminado, portanto não está expresso. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 04 
 
O trecho ‘um patamar mínimo de igualdade entre os 
membros da sociedade’ (l. 37 e 38) exerce a função de 
complemento do verbo ‘existir’ (l.37). 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
QUESTÃO 05 
 
Os termos “de gênero” (ℓ.19), “da igualdade racial” (ℓ. 
19 e 20) e “dos direitos humanos” (ℓ.20) complementam 
a palavra “justiça” (ℓ.19). 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
 
Na linha 10, o termo “rapidamente” funciona como 
objeto do verbo “ler”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
 
No verso 13, o termo “imastigável” funciona como 
complemento nominal de “grão”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 08 
 
Na linha 1, a expressão “o êxito” exerce função sintática 
de complemento direto da forma verbal “Dependerá”. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
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DIFERENÇAS ENTRE TERMO E ORAÇÃO 
Eu quero os livros de Anthony Burgess. (período simples) 
Eu estudo e ela trabalha. (período composto) 
 
TIPOS DE ORAÇÕES: 
ABSOLUTA = Eu quero os livros de Anthony Burgess. 
COORDENADA = Eu leio Machado de Assis e assisto às 
adaptações dos clássicos. 
SUBORDINADA = Eu quero que você estude muito. 
PRINCIPAL = Eu quero / 
 
DIFERENÇAS COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO 
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO = As 
orações não exercem funções sintáticas em 
relação às outras orações. 
Eu estudo e ela trabalha. 
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO = Há 
funções sintáticas sendo exercidas. 
Eu quero que você estude muito. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS 
SINDÉTICAS X ASSINDÉTICAS 
Síndeto = conectivo/ conjunção/ locução 
conjuntiva 
Eu fui ao colégio, mas não estudei nada. 
(sindética) 
Acordei, comi, estudei, dormi. (assindética) 
 
SINDÉTICAS – Conectadas por uma 
conjunção/locução conjuntiva; 
ASSINDÉTICAS – Não possuem conectivo. 
 
TIPOS DE ORAÇÕES SINDÉTICAS: 
 
1) Aditivas – É aquela que cria uma relação 
semântica de soma com a oração anterior. 
Principais conjunções = E, NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, 
NÃO APENAS... MAS TAMBÉM, ADEMAIS, 
NEM...NEM, TANTO...QUANTO 
 
 
Exemplo: 
Eu estudo história e leio muitos livros de Antonio 
Candido. 
Não só estudo história mas também leio muitos 
livros de Antonio Candido. 
 
OBSERVAÇÕES: 
a) Se os sujeitos dos verbos forem distintos, a 
vírgula é facultativa antes do “E”. 
Eu estudo literatura, e meu irmão estuda 
linguística. 
b) A conjunção e pode ter valor adversativo e a 
vírgula também pode ser usada. 
Eu trabalhei muito, e não recebi nada. 
 
2) Adversativas – São orações que estabelecem 
uma oposição. 
Principais conectivos: 
MAS, PORÉM, CONTUDO, ENTRETANTO, NO 
ENTANTO, TODAVIA 
Exemplo: 
Eu conheci um novo escritor,mas ele mal sabia 
crítica literária. 
OBSERVAÇÃO: 
a) Os conectivos adversativos podem ser 
deslocados; salvo o conectivo “mas” 
Eu conheci um novo escritor; ele mal sabia, porém, 
crítica literária. 
 
3) Alternativas – Relacionam pensamentos que se 
anulam. Nesse sentido, existem duas “opções” 
dentro da sentença e uma delas deverá ser 
“escolhida”. 
 Principais conectivos: 
OU, OU...OU, ORA... ORA, QUER... QUER, SEJA... 
SEJA 
Exemplo: 
João, ou você estuda, ou fica de castigo. 
 
5) Explicativas – Servem para relacionar 
pensamentos que estão numa sequência. Desse 
modo, é preciso entender que a segunda oração vai 
explicar algo que fora mencionado na primeira 
oração. 
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Principais conectivos: 
QUE, PORQUE, PORQUANTO, POIS 
 
Exemplos: 
É importante cuidar dos livros, pois eles são meus 
tesouros. 
Fui ao banco, porque precisava resolver 
pendências. 
 
OBSERVAÇÃO: 
PORTANTO - Conclusivo 
PORQUANTO – Explicativo 
• A conclusão de uma premissa deve vir em 
último lugar e nunca em outra posição. 
EXEMPLO: 
Penso, logo existo. 
 
QUESTÃO 01 
 
Em “mas a qualidade mais importante da seda é 
exatamente a imagem de nobreza..." (L. 21-23), a 
conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o 
sentido do trecho, por 
a) porquanto 
b) então 
c) todavia 
d) enquanto 
e) pois 
 
QUESTÃO 02 
No trecho “Nesse sentido, a compra de uma novidade 
tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós 
nos sentimos melhores e superiores, ainda que 
momentaneamente, quando surgimos em nossos 
círculos sociais com um produto que quase ninguém 
ainda possui.” (ℓ. 27-32), os dois pontos poderiam ser 
substituídos, sem alterar a relação entre as ideias, por 
a) mas 
b) para 
c) embora 
d) porque 
e) portanto 
 
 
 
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Oração subordinada é aquela que aparece numa 
sentença dependendo de uma oração principal 
para que possa exercer sua função sintática de 
modo adequado. 
EXEMPLOS: 
 
É IMPORTANTE QUE ELES ESTUDEM. 
OP OS subjetiva 
 
COMPREI O CADERNO VISTO QUE PRECISAVA 
ESTUDAR. 
OP OS 
adverbial causal 
 
QUAIS SÃO AS CATEGORIAS DE ORAÇÕES 
SUBORDINADAS? 
 
SUBSTANTIVAS 
SUBJETIVA 
APOSITIVA 
COMPLETIVA NOMINAL 
OBJETIVA DIRETA 
PREDICATIVA 
OBJETIVA INDIRETA 
 
ADJETIVAS 
RESTRITIVAS 
EXPLICATIVAS 
 
ADVERBIAIS 
CAUSAL 
CONSECUTIVA 
CONDICIONAL 
CONCESSIVA 
CONFORMATIVA 
COMPARATIVA 
PROPORCIONAL 
FINAL 
TEMPORAL 
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS = É toda oração 
que exerce uma função sintática idêntica à função 
sintática que um substantivo pode exercer no período 
simples. 
SUBSTANTIVO – 
Sujeito (subjetiva); 
objeto direto (objetiva direta); 
objeto indireto (objetiva indireta); 
complemento nominal (completiva nominal); 
aposto (apositiva); 
predicativo (predicativa). 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: 
QUE / SE (conjunções integrantes que articulam essas 
orações) 
 
1- SUBJETIVA: Aquela que vai apresentar a função 
sintática de sujeito do verbo da oração principal. 
EXEMPLO: 
a) Verbo de ligação + predicativo + oração 
subordinada subjetiva 
• É imperioso que ele estude muito. 
 
BIZU: Substituir a oração subordinada pela expressão 
“isto” 
É imperioso que isto. 
ISTO É IMPERIOSO. 
 
b) Verbo unipessoal na 3ª pessoa do singular (acontecer, 
convir, constar, importar) 
• Convém que você se interesse por concursos. 
 
2- OBJETIVA DIRETA: É aquela oração que 
desempenha a função sintática de um objeto direto do 
verbo da oração principal. 
período simples: Eu quero um livro. 
b) período composto: Eu quero que você estude. 
 
OBSERVAÇÃO: Geralmente são as conjunções 
integrantes que ligam as orações subordinadas e 
principais, no entanto é possível que no lugar de uma 
conjunção integrante apareça um pronome indefinido. 
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EXEMPLO: 
Você sabe quem escreveu o livro? 
 
3- OBJETIVA INDIRETA: É aquela oração que 
desempenha a função sintática de um objeto indireto do 
verbo da oração principal. 
a) período simples: Eu preciso de grana. 
b) período composto: Eu preciso de que você me 
ensine língua portuguesa. 
 
OBSERVAÇÃO: Há gramáticos que aceitam a 
possibilidade de tornar a preposição desinencial. 
Eu preciso que você me ensine língua portuguesa. 
 
4- COMPLETIVA NOMINAL: 
É aquela oração que desempenha a função sintática de 
um complemento nominal de um nome da oração 
principal. 
 
a) período simples: Tenho a necessidade de chocolate. 
 VTD OD CN 
 
b) período composto: Tenho a necessidade de que você 
estude matemática. 
 VTD OD 
OSS COMPLETIVA NOMINAL 
 
Eu preciso de que você me ensine língua 
portuguesa. 
Tenho a necessidade de que você estude 
matemática. 
As orações em destaque exercem a mesma função 
sintática. 
 
 
5- APOSITIVA: É aquela que exercerá a função 
sintática de aposto da oração principal. 
EXEMPLO: 
Tenho certeza de uma coisa: que é melhor disfarçar 
em certos momentos. 
Período simples: Anderson Oliveira, professor de 
português, foi para outro estado brasileiro. 
 
6- PREDICATIVA: É aquela que exerce a função de 
predicativo de uma oração principal. 
Período simples: Ele está estranho. 
Período composto: O correto seria que eles 
pagassem toda a dívida realizada na loja. 
 
QUESTÃO 01 
No Texto I, no período “Essa estratégia da indústria pode 
ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que o 
incentiva a adquirir mais produtos sem realmente 
necessitar deles.” (ℓ. 8-11), o conector uma vez 
que poderia ser substituído, sem alteração do sentido, 
por 
a) conforme 
b) quando 
c) como 
d) pois 
e) se 
 
QUESTÃO 02 
O conector que classifica-se diferentemente do que se 
destaca em “coisas que você deve fazer” (l 1-2) em: 
a) “Eu, que não apostei na Mega-Sena” (l 36) 
b) “coisas que a gente precisa porque precisa fazer” 
(l 13) 
c) “lugares que você deve conhecer” (l 2-3) 
d) “os cem pratos que você deve provar” (l 3-4) 
e) “terem a certeza absoluta de que você vai morrer” 
(l 5-6) 
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SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - ORAÇÕES ADJETIVAS 
CONCEITO: As orações adjetivas são aquelas que vão atribuir uma característica dentro de uma sentença em 
que haverá duas orações. 
 
 
EXEMPLO: 
Eu comprei uma blusa. A blusa é amarela. 
Para criar a oração adjetiva a partir das frases escritas acima, basta inserir um pronome relativo entre as duas sentenças: 
 
 
Eu comprei uma blusa que é amarela. (que – pode ser substituído pelo o/a qual) 
Eu comprei uma blusa a qual é amarela. 
 
PRONOME RELATIVO 
são palavras que se referem a um termo antecedente, ou seja, a uma palavra que aparece anteriormente. Os pronomes 
relativos estabelecem uma ligação com esse termo antecedente e iniciam uma nova oração. 
EXEMPLO: 
 
 
ATENÇÃO!!! 
Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. (objetiva indireta) 
Tenho a necessidade de que você estude matemática. (completiva nominal) 
 
Observe que nas sentenças acima a palavra que não pode ser substituída pelo o/a qual, pois são conjunções 
integrantes: 
 
 
1 – ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA: Deve ser empregada sem isolamento, ou seja, não há vírgula isolando 
essa oração. 
Os passageiros do carro que foram resgatados vivos estão bem. 
INTERPRETAÇÃO = Só estão bem os passageiros que foram resgatados vivos, em outras palavras, há 
passageiros que morreram. 
 
 
AS ORÃÇÕES RESTRITIVAS POSSUEM A FUNÇÃODE LIMITAR PARTE DE UM CONJUNTO, PORTANTO HÁ CASOS 
EM QUE É IMPOSSÍVEL CRIAR ESSA LIMITAÇÃO. 
 
 
2 – ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA: Deve ser empregada com isolamento que pode ser feito por vírgulas ou 
travessões. 
 
Os passageiros do carro, que foram resgatados vivos, estão bem. 
 
INTERPRETAÇÃO: todos foram resgatados vivos, em outras palavras, não há passageiros que morreram. 
 
 
AS ORAÇÕES EXPLICATIVAS TECEM UM COMENTÁRIO SOBRE UM TERMO. UMA ESPÉCIE DE COMENTÁRIO 
ADICIONAL. 
 
 
O PROFESSOR ANDERSON, QUE GRAVOU O CURSO DE PORTUGUÊS, É LEGAL. 
 
OS PROFESSORES, QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA, ESTÃO DANDO UM SHOW. 
 
OS PROFESSORES QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA ESTÃO DANDO UM SHOW 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 01 
 
Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores e 
princípios que me parecem consistentes.” (.8-11) podem ser identificados diferentes tipos de orações subordinadas 
(substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela exercem distintas funções. 
Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em: 
 
A) “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações” (.1- 
3) 
B) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.” (.5-7) 
 
C) “No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas,” (.13-14) 
 
D) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (.50) 
 
E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.” (.57-59) 
 
 
 
QUESTÃO 02 
 
No trecho: “Minha mãe, que havia ficado doente, não pode passear naquela semana”, a oração destacada classifica-se 
como 
A) adverbial causal. 
 
B) substantiva predicativa. 
 
C) adjetiva restritiva. 
 
D) adjetiva explicativa 
 
E) substantiva objetiva direta.
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SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES ADVERBIAIS 
CONCEITO GERAL: São as orações subordinadas que exercem função idêntica à de um adjunto adverbial no período 
simples. 
 
EXEMPLO: 
PERÍODO SIMPLES – O professor Oliveira ensina gramática pela tarde. 
PERÍODO COMPOSTO – Os assaltantes foram embora quando o rapaz ligou para polícia. 
 
1) ORAÇÃO ADVERBIAL CAUSAL – É aquela que transmite uma circunstância de causa em relação à oração principal. 
Conectivos: Já que, visto que, uma vez que, porque, como (no início de orações), na medida em que, sendo 
que, dado que... 
 
EXEMPLO: 
Ensinei muito visto que precisava encerrar o módulo. 
Vestimos o agasalho já que estava frio. 
Como estava frio, vestimos o agasalho. 
 
2) ORAÇÃO ADVERBIAL CONSECUTIVA: É a responsável por garantir ao leitor que o conteúdo da oração 
principal é uma forma de expor, dentro do texto, uma consequência inevitável. 
CONECTIVOS – tão... que, tanto... que, tamanho... que, de modo que, de sorte que, de maneira que... 
 
EXEMPLOS: 
Estava tão frio que vestimos o agasalho. 
Precisava tanto encerrar o módulo que comprei um novo livro. 
Estudei de modo que fui aprovado. 
 
3) ORAÇÕES COMPARATIVAS – É a oração subordinada responsável por executar a função sintática de adjunto 
adverbial de comparação. 
CONECTIVOS: (mais) que... (menos) que, tão...quanto, como, assim como, como se, tal qual, qual... 
 
EXEMPLOS: 
Nós trabalhamos mais que os homens da construtora trabalham. 
Ninguém estudou tanto em 2020 quanto eu. 
 
4) ORAÇÕES CONDICIONAIS – é a oração que exerce a função sintática de adjunto adverbial de condição. Sua 
interpretação é estabelecida da seguinte maneira: 
*A oração principal só ocorrerá após a realização do conteúdo da oração subordinada. 
CONECTIVOS: se, a menos que, desde que, caso, contanto que, salvo se, exceto se... 
 
 
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EXEMPLOS: 
Só ensinarei o conteúdo de Língua Portuguesa se os alunos estiverem calados. 
Se os alunos estiverem calados, ensinarei o conteúdo de LP. 
 
5) ORAÇÕES CONFORMATIVAS – É a oração que, sintaticamente, exerce a função de adjunto adverbial de 
conformidade. 
CONECTIVOS: Conforme, segundo, como e consoante 
 
EXEMPLOS: 
Fiz o material conforme recomendou o diretor da escola. 
Conforme recomendou o diretor da escola, fiz o material. 
Ensino os meus conceitos segundo minha vontade de exercer um papel social. 
 
6) ORAÇÃO CONCESSIVA – é a responsável por criar uma ideia de oposição à oração principal, todavia sem 
anular sua interpretação. 
CONECTIVOS: Embora, ainda que, posto que (pode ser confundido com conectivo causal), malgrado, 
conquanto, mesmo que, apesar de que... 
 
EXEMPLOS: 
Malgrado a vida seja difícil, não desista nunca! 
Sirvo-te, embora tenha que chorar. 
Passei no concurso apesar de que eu não estudei nada. 
 
7) ORAÇÕES PROPORCIONAIS – Exerce a função sintática de adjunto adverbial de proporção. Em outras 
palavras, a possível interpretação da sentença é justamente observar nas duas orações uma relação de 
proporcionalidade. 
CONECTIVOS: à proporção que, à medida que, ao passo que... 
 
EXEMPLOS: 
À medida que estudamos, aprendemos o conteúdo. 
A temperatura diminui ao passo que o inverno se aproxima. 
 
8) ORAÇÕES FINAIS – Estabelecem um sentido de finalidade e são classificadas, sintaticamente, como 
adjuntos adverbiais de finalidade. 
CONECTIVOS: a fim de, para que, com o fito de... 
 
EXEMPLOS: 
Ensinei tudo o que sei sobre a LP para que os alunos sejam aprovados. 
Sempre acordava cedo para que pudesse ver o primeiro raio de sol. 
 
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9) ORAÇÕES TEMPORAIS – São as orações que exercem, sintaticamente, a função de adjunto adverbial de 
tempo. 
CONECTIVOS: Quando, enquanto, até que, todas as vezes que, assim que, antes que, depois que, sempre 
que... 
 
EXEMPLOS: 
Os assaltantes só fugirão quando eu ligar para a polícia. 
Estejam sempre atentos até que o conflito acabe. 
 
QUESTÃO 01 
 
No trecho “A tendência, então, é que os voos maiores sejam remanejados para momentos menos quentes do di” (ℓ. 53-
55), o conector desacado estabelece, com o período anterior, uma relação semântica de 
A) causa 
B) tempo 
C) oposição 
D) conclusão 
E) explicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SINAIS DE PONTUAÇÃO 
O QUE SÃO SINAIS DE PONTUAÇÃO? 
Controladores do texto escrito; 
Sinais capazes de indicar intenções de fala, timbre, pronúncia, tempo... 
 
EXEMPLO: 
João, comprou os livros? 
João comprou os livros. 
OBSERVAÇÃO: 
É importante ter um bom conhecimento sobre análise sintática para aprender a pontuar corretamente. 
 
1) A VÍRGULA SERVE PARA ISOLAR O VOCATIVO: 
EXEMPLO: 
JOÃO, VOLTE PARA CASA! 
DEIXE DE CONVERSAR, BONITINHO! 
DEIXA DISSO, ALEX, DEIXA DISSO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 01 
 
Sobre a frase dita por Einstein, é correto afirmar que: 
 
A) o termo “Galileu”, por ser um vocativo, deveria ser colocado no início da frase; 
B) o adjetivo “brilhante”, por ser um adjetivo qualificativo, deveria vir antes do substantivo “mente”; 
C) o pronome “nós”, implícito em “estávamos esperando” se refere a todos os habitantes do céu; 
D) o termo “Galileu” deveria aparecer entre vírgulas, por ser um vocativo; 
E) o emprego da forma “olha” é desaconselhável por pertencer à linguagem coloquial. 
 
2) SEPARAR APOSTO: 
CONCEITO = Aposto é um termo da oração que costumeiramente explica algo sobre o termo anterior. 
EXEMPLOS: 
GUIMARÃES ROSA, IMPORTANTE ESCRITOR BRASILEIRO, FOI CONDECORADO. 
O PORTAL, CURSO PREPARATÓRIO BRASILEIRO,É EXCELENTE. 
 
3) SEPARAR TERMOS DE MESMO VALOR SINTÁTICO: 
GABRIEL , CATARINA, MARCOS E JOÃO ESTÃO ESTUDANDO. 
JOÃO, JOSÉ, AFONSO, MARIA E FILOMENA ESTÃO NA FAZENDA. 
O ESTADO DEVE PROMOVER CAMPANHAS ESCOLARES, PALESTRAS INFORMATIVAS E AMPLIAÇÃO DA 
FORMAÇÃO DOCENTE. 
 
EXEMPLOS: 
EU COMPREI CARROS, BICICLETAS, MOTOCICLETAS E FERRAMENTAS. 
 [VTD] [OBJETO DIRETO] 
 
O CARRO, A BICICLETA, O AVIÃO E A MOTO ESTÃO QUEBRADOS. 
[SUJEITO] 
 
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4) ISOLAR O ADJUNTO ADVERBIAL QUE ESTIVER DESLOCADO: 
ORDEM DIRETA: SUJEITO – VERBO – COMPLEMENTO – ADJUNTO 
O professor comprou um livro ontem. 
Ontem, o professor comprou um livro. 
 
- Todos nós vivemos no Brasil. (Adjunto adverbial de lugar) 
- No Brasil, todos nós vivemos. 
 
- Os portugueses colonizaram a nação brasileira no século XVI. 
 (Adj. Adv. de tempo) 
- Em meados do século XVI, os portugueses colonizaram a nação brasileira. 
- Os portugueses, no século XVI, colonizaram a nação. 
 
QUESTÃO 02 
“Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas 
leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a 
serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. 
Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada pelo número 
A) (1). 
B) (2). 
C) (3). 
D) (4). 
E) (5). 
 
5) INDICA A OMISSÃO DE UM VERBO: (vírgula vicária) 
EXEMPLO: 
À esquerda da montanha, o sol. 
Adoro tênis; ela, vôlei. 
Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu, as aulas on-line. 
Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu [prefiro] as aulas on-line. 
 
QUESTÃO 03 
“Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva; seu silêncio, formativo.” 
 O emprego da vírgula é justificado na frase acima pela mesma razão em que ocorre na seguinte frase: 
A) “A imaginação não faz castelos no ar, mas transforma cabanas em castelos no ar.” 
B) “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima.” 
C) “Para o desesperado, a partida não parece menos impossível do que o retorno.” 
D) “Ai de quem é só, pois se cai não tem quem o levante.” 
E) “Beber pouco é bom. Não beber, trágico.” 
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6) SEPARAR TERMOS INTERCALADOS 
EXEMPLO: 
Entendemos que o conteúdo é importante; não podemos, porém, abrir mão de nosso descanso. 
Entendemos que o conteúdo é importante, porém não podemos abrir mão de nosso descanso. 
 
7) SEPARAR PREDICATIVO DESLOCADO 
Podemos considerar o predicativo como uma espécie de característica que pode ser dada ao sujeito ou ao 
objeto. 
NÓS ELEGEMOS JOÃO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO. 
ELE ESTÁ CONTENTE. 
 
PREOCUPADO, NÃO CONSEGUI ESTUDAR. 
NERVOSO, ELE GRITAVA MUITO. 
 
8) ISOLA OBJETOS PLEONÁSTICOS. 
OBJETO = COMPLEMENTO VERBAL 
AQUELE LIVRO, JÁ O LI SEMANA PASSADA. 
 [objeto direto] [OD] 
OS CARROS, COMPREI-OS NA SEMANA ANTERIOR. 
[objeto direto] [OD] 
 
9) SEPARAR TERMOS REPETIDOS 
EXEMPLO: 
VOCÊ VAI AO COLÉGIO HOJE? 
NÃO, NÃO. VOU COMPRAR PÃO NA FARMÁCIA. 
 
10) SEPARAR SIM E NÃO EM RESPOSTAS INICIANDO ORAÇÃO 
EXEMPLO: 
ESTAMOS CHEGANDO AO HOSPITAL? 
SIM, MAS AINDA É PRECISO CAMINHAR UM POUCO. 
 
11) SEPARAR EXPRESSÕES EXPLICATIVAS OU EXEMPLIFICATIVAS 
O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO UMA CRISE QUE AMEAÇA A SEGURANÇA NACIONAL, OU SEJA, NÓS ESTAMOS 
EM PERIGO. 
O SUBSTANTIVO PODE SER CLASSIFICADO COMO PRÓPRIO, POR EXEMPLO: 
JOÃO, JOSÉ, BELARMINO, FILOMENA. 
 
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Observação: Nos casos proibidos, a vírgula foi empregada em uma posição inadequada gramaticalmente, a 
fim de que o aluno possa compreender melhor. 
 
1) ENTRE SUJEITO E PREDICADO: 
OS PROFESSORES E OS ALUNOS, ESTÃO ANALISANDO AS PROVAS ANTERIORES. 
 [sujeito] [predicado] 
 
2) ENTRE VERBOS E SEUS COMPLEMENTOS: 
Eu comprei, um carro. 
 [VTD] [OD] 
Eu necessito, de um auxílio, meus amigos. 
 
3) ENTRE ADJETIVOS, SUBSTANTIVOS ABSTRATOS E ADVÉRBIOS E SEUS COMPLEMENTOS NOMINAIS: 
NOME: ADJETIVO, SUBSTANTIVO ABSTRATO OU ADVÉRBIO 
NOMEADOR: CASA, BRASIL, ANDERSON, PEDRO... 
MARIA ESTÁ APTA, À CARREIRA MILITAR. 
 [adjetivo] [complemento nominal] 
 
A INVENÇÃO, DA MOEDA FOI UM SUCESSO. 
substantivo [complemento nominal] 
abstrato 
ELES AGIRAM CONTRARIAMENTE, AO PROFESSOR. 
 [advérbio de modo] [complemento nominal] 
 
4) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS DE SUJEITOS IGUAIS: 
Eu fui à escola, e aprendi bastante. 
Ela escreveu o livro, e decidiu não publicar. 
 
 
 
1) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS 
 Dormi, acordei, trabalhei, estudei, comi, descansei e retornei aos estudos. 
 
 
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2) USA-SE A VÍRGULA ANTES DE CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS E 
CONCLUSIVAS 
EXEMPLO: 
Estávamos na escola, mas não estudamos. (Adversativa) 
Não estudei muito, porque estava cansado. (Explicativa) 
Estudamos muito, logo passaremos na prova. (Conclusiva) 
 
3) USA-SE A VÍRGULA ANTES DA CONJUNÇÃO E EM DOIS CASOS: 
 
A) CONJUNÇÃO E EM ORAÇÕES COM SUJEITOS DIFERENTES 
- Meus pais trabalharam na escola, e eu estava desenvolvendo projetos. 
 
B) CONJUNÇÃO E COM VALOR ADVERSATIVO, OU SEJA, VALOR DE MAS, PORÉM, CONTUDO... 
-Trabalhei muito, e não recebi nada. 
 
4) USA-SE A VÍRGULA PARA ISOLAR ORAÇÃO ADJETIVA DE VALOR EXPLICATIVO 
Os passageiros do carro que foram resgatados com vida estão bem. 
INTERPRETAÇÃO: Há passageiros que não foram resgatados com vida. 
Os passageiros do carro, que foram resgatados com vida, estão bem. 
INTERPRETAÇÃO: Todos os passageiros foram resgatados com vida. 
 
 
 
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RQ - PONTUAÇÃO 
QUESTÃO 01 
 
Nas linhas 11, 12 e 13, o uso do sinal de ponto e vírgula, 
para separar termos de enumeração, preserva a 
hierarquia de informações, já que há necessidade de 
emprego de vírgula na estruturação sintática de alguns 
desses termos. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 02 
 
Para a retomada de ideias na organização das orações 
do texto, admite-se, após “fatores” (l.3), a substituição 
da vírgula por ponto e vírgula 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 03 
 
Na linha 2, as orações “se não errou” e “se não 
confundiu” poderiam ser isoladas por vírgulas, sem 
prejuízo da correção gramatical do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
 
 
 
QUESTÃO 04 
 
O emprego das vírgulas que isolam o advérbio “aliás” 
(ℓ.19) é obrigatório, razão por que suprimi-las 
comprometeria a correção gramatical do texto. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 05 
 
A retirada das vírgulas que isolam a expressão “mais 
ainda” (ℓ.31) não prejudicaria a correção gramatical do 
texto, mas alteraria os seus sentidos originais. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 06 
 
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O emprego das vírgulas apostas aos termos “No Brasil” 
(ℓ .15) e “Em outros termos” (ℓ .21) justifica-se com base 
na mesma regra de pontuação. 
CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 
QUESTÃO 07 
 
No último período do texto, o emprego da vírgula 
imediatamente após “detectados” (ℓ .15) é opcional, pois 
a oração “preservando-se o máximo possível do texto 
original” (ℓ . 15 e 16) encontra-se em posição

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