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PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CLASSES GRAMATICAIS O QUE É GRAMÁTICA NORMATIVA? Essa não é uma pergunta tão difícil de ser respondida. Segundo o professor Evanildo Bechara, “a gramática normativa recomenda como se deve falar e escrever segundo o uso e a autoridade dos escritores corretos e dos gramáticos dicionaristas esclarecidos.” Em outras palavras, a gramática normativa é uma organização ou sistematização do registro culto ou formal da língua portuguesa. AULA DE PORTUGUÊS A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Carlos Drummond de Andrade LÍNGUA PORTUGUESA: 1 – Classe e emprego de palavras. 2 – Sintaxe da oração e do período. 3- Emprego dos sinais de pontuação. 4 – Concordância verbal e nominal. 5 – Regência verbal e nominal 6 – Emprego do sinal indicativo de crase. 7 - Colocação pronominal dos pronomes oblíquos átonos (próclise, mesóclise e ênclise). 8 - Ortografia oficial. 9 - Compreensão de textos. MORFOLOGIA CONCEITO: A morfologia é a parte da gramática que se dedica ao estudo das formas das palavras, ou seja, sua flexão, estruturação, formação e principalmente a sua CLASSIFICAÇÃO. EXEMPLOS: A MORFOLOGIA É O ALICERCE DA LP A imagem ao lado serve apenas para representar a ideia de que não há modo mais seguro para garantir o aprendizado da análise sintática. O segredo está na morfologia do português, especificamente no estudo das classes gramaticais. O QUE SÃO CLASSES GRAMATICAIS? Para este curso, o ponto que nos interessa da morfologia do português é justamente o estudo das classes de palavras, pois tal assunto é importantíssimo para que você entenda toda a estrutura da língua portuguesa. Antes que você pergunte eu antecipo logo que SIM, é por aqui o início de tudo!!! No texto acima, você deve ter notado que existem palavras que possuem finalidades diferentes: umas servem para nomear seres, outras para indicar ações, outras servem para ligar expressões e etc. Pois bem, a depender de sua finalidade no texto, uma palavra poderá ser inserida em um determinado tipo de classe e, atualmente, temos 10 classes diferentes. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br AS 10 CLASSES PODEM SER: BIZU DE LEVE: As 10 classes são ASVANP e CIPA. ARTIGOS CONCEITO: É a palavra variável que acompanha um substantivo e possui valores diferentes em uma frase, (individualizar, determinar, indeterminar, diferenciar o gênero e etc.). Além disso, é uma classe gramatical variável que sempre funciona como um adjunto adnominal na sintaxe. TIPOS DE ARTIGOS: BIZU DE LEVE: O artigo pode ser combinado a outras palavras. FORMAS COMBINADAS Formas cobinadas de artigos definidos: Formas cobinadas de artigos indefinidos: BIZU DE LEVE: O artigo vem antes do substantivo, mas isso não quer dizer que ele virá sempre “colado” com o substantivo. EMPREGO DOS ARTIGOS DEFINIDOS a) O artigo antecipa o substantivo, individualizando-o: Encontrei o homem. b) O artigo pode ter valor de pronome demonstrativo (este, esse, aquele) para indicar que algo está próximo do falante: Finalmente o prefeito investiu na (nesta/naquela) região. c) O artigo vem obrigatoriamente antes de um pronome possessivo que substitui um substantivo, mas é facultativo antes de um pronome possessivo que acompanha um substantivo. Fizeram alusão a / aos meus ideais, não aos seus. d) O artigo indica a totalidade de uma espécie (generalizante): O homem é um ser muito volúvel. (todos os seres humanos) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS a) Serve para indicar desconhecimento ou generalização: Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã, doutora. b) Por sua força generalizadora e indeterminadora, esse tipo de artigo é usado antes de um substantivo para indicar que se trata de uma espécie inteira: Um homem não pode fraquejar diante de acusações contrárias aos seus princípios. (qualquer homem) c) Usado para indicar que alguém pertence a uma família. Dom Pedro era um Bragança. EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS e) Revela quantidades aproximadas, ênfase ou depreciação. Engordei uns dez quilos. Estou com uma fome! Ele é o homem, eu sou só um garoto! INTERJEIÇÕES CONCEITO: são estruturas linguísticas simples que não possuem função sintática e podem ser compreendidas isoladamente. São invariáveis e são formadas, principalmente, por sons vocálicos e palavras soltas, todavia algumas palavras podem ser consideradas interjeições em contextos específicos. Interjeições formadas por sons vocálicos: Ui!, Ah!, Ufa!, Oh! Interjeições formadas por palavras soltas: Credo!, Cruzes!, Atenção!, Bravo!, Rua!,… Observação: Quando a interjeição é formada por um conjunto de palavras, é chamada de locução interjetiva: Ora bolas!, Ai de mim!, Quem me dera!, Nossa Senhora! PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CLASSES GRAMATICAIS pt. 2 SUBSTANTIVOS são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (diminutivo, normal, aumentativo). Os substantivos atuam sempre como núcleo das funções sintáticas onde estão inseridos (núcleo do sujeito, núcleo do objeto direto, núcleo do objeto indireto e núcleo do agente da passiva). Exemplos das funções sintáticas dos substantivos: • Núcleo do sujeito: O carro preto é novo. • Núcleo do objeto direto: Jorge esperava a irmã mais nova. • Núcleo do objeto indireto: O aluno respondeu à pergunta da professora. • Núcleo do agente da passiva: O almoço foi feito pela avó paterna. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA SUBSTANTIVO SIMPLES: São substantivos formados por apenas um radical. amor; casa; felicidade... SUBSTANTIVO COMPOSTO: São substantivos formados por dois ou mais radicais, podendo ocorrer composição por justaposição ou composição por aglutinação. Exemplos de composição por justaposição: • arco-íris; • beija-flor... SUBSTANTIVO PRIMITIVO: São substantivos cuja origem reside em palavras de outras línguas (latim, árabe, grego, francês, inglês,…). Os substantivos primitivos originam os substantivos derivados. • algodão (do árabe al-qutun); • chuva (do latim pluvial); • folha (do latim folia)... SUBSTANTIVO DERIVADO: São substantivos que derivam de substantivos primitivos existentes na língua portuguesa, podendo ocorrer derivação prefixal, derivação sufixal, derivação parassintética, derivação regressiva e derivação imprópria. • açucareiro; • chuvada; SUBSTANTIVO COMUM: São substantivos que nomeiam genericamente, sem especificar, seres da mesma espécie, que partilham características comuns. • mãe; • uva; • computador... SUBSTANTIVO PRÓPRIO: São substantivos escritos com letra maiúscula que nomeiam seres individuais e específicos. Estes substantivos particularizam os seres dentro de sua espécie, distinguindo-os dos restantes. • Brasil; • Carnaval; • Flávia... SUBSTANTIVO CONCRETO: São substantivos que nomeiam seres com existência própria, como objetos, pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares, … • mesa; • chuva; • Felipe... SUBSTANTIVO ABSTRATO: São substantivos que nomeiam conceitos,conceptualizações abstratas e realidades imateriais, como qualidades, noções, estados, ações, sentimentos e sensações de outros seres. • amor; • calor; • beleza; • pobreza... SUBSTANTIVO COLETIVO: São substantivos que, escritos no singular, indicam um conjunto de coisas ou de seres da mesma espécie. • arquipélago (conjunto de ilhas); • cardume (conjunto de peixes); PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • constelação (conjunto de estrelas). ADJETIVOS ADJETIVOS são palavras que caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, característica ou indicando origem. Em “casa velha”, o adjetivo velha caracteriza o substantivo casa. Em “prédio antigo”, o adjetivo antigo caracteriza o substantivo prédio. Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino) e em número (singular e plural) conforme o substantivo que caracterizam: • casa velha; • casas velhas; • prédio antigo; • prédios antigos. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA Os adjetivos podem ser simples, sendo formados por apenas um radical, ou compostos, sendo formados por dois ou mais radicais. Exemplos de adjetivos simples • A maçã é vermelha. • O menino é muito bonito. • Minha mãe está zangada. Exemplos de adjetivos compostos • Meu vestido verde-escuro está estragado. • Meu pai é franco-brasileiro. • Que menino mal-educado! GÊNERO DOS ADJETIVOS ADJETIVO BIFORME Os adjetivos biformes apresentam duas formas, uma para o gênero masculino e outra para o gênero feminino. • Helena é uma menina simpática. • Paulo é um menino simpático. • A blusa é vermelha. • O casado é vermelho. ADJETIVO UNIFORME Os adjetivos uniformes, também chamados de adjetivos comuns de dois gêneros, apresentam sempre a mesma forma, quer no gênero feminino, quer no gênero masculino. • Helena é uma menina feliz. • Paulo é um menino feliz. • A blusa é azul. • O casado é azul. Normalmente, os adjetivos terminados em -e, -z, -m e - l são adjetivos uniformes. NÚMERO DOS ADJETIVOS PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS Para a formação do plural dos adjetivos compostos, a regra indica que apenas o último elemento varia em número, indo para o plural. Contudo, o adjetivo composto se mantém invariável se for formado por um substantivo no último elemento. Exemplos com flexão do último elemento: • Minha tia é afro-brasileira. • Minhas tias são afro-brasileiras. • Este aluno é mal-educado! • Estes alunos são mal-educados! Exemplos com adjetivos compostos invariáveis: • A parede é amarelo-canário. • As paredes são amarelo-canário. • O tecido é vermelho-sangue. • Os tecidos são vermelho-sangue. LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CLASSES GRAMATICAIS PRONOMES (para a semântica) O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, mas isso depende do contexto. Alguns sentidos que eles podem apresentar são: posse, indefinição, generalização, apontamento, aproximação, depreciação etc. EXEMPLOS: Este livro é meu. Alguns alunos estão doentes. PRONOMES (para a morfologia) É uma classe que costuma variar em gênero e número e que se refere a elementos dentro e fora do discurso. Pode ser um determinante quando acompanha um substantivo (pronome adjetivo), ou pode ser um substituto do substantivo (pronome substantivo). Meus amigos são incríveis! (pronome meus acompanha o substantivo amigos) Eles são incríveis! (pronome eles substitui o substantivo amigos) TIPOS DE PRONOMES I – PRONOMES PESSOAIS II – PRONOMES DE TRATAMENTO III – PRONOMES DEMONSTRATIVOS IV – PRONOMES POSSESSIVOS V – PRONOMES INDEFINIDOS VI – PRONOMES RELATIVOS VII – PRONOMES INTERROGATIVOS Pronomes pessoais – São os responsáveis por designar as três pessoas do discurso, no singular e no plural. Podemos dizer que eles sempre serão pronomes substantivos e se dividem em dois casos: CASO RETO – Porque exercem, normalmente, a função de sujeito. CASO OBLÍQUO – Porque exercem, normalmente, a função de complemento verbal. CASO RETO CASO OBLÍQUO ÁTONOS 1ª pessoa (singular) ME 1ª pessoa (Plural) NOS 2ª pessoa (singular) TE 2ª pessoa (plural) VOS 3ª pessoa (singular) SE, O, A LHE 3ª pessoa (plural) SE, OS, AS, LHES TÔNICOS 1ª pessoa (singular) MIM COMIGO 1ª pessoa (Plural) NÓS CONOSCO 2ª pessoa (singular) TI CONTIGO 2ª pessoa (plural) VÓS CONVOSCO 3ª pessoa (singular) SI CONSIGO 3ª pessoa (plural) SI, CONSIGO EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS TE Existe um princípio da norma-padrão que se chama uniformidade de tratamento. Essa uniformidade estabelece que você não pode usar formas de 3ª pessoa com formas de 2ª pessoa na mesma frase. Exemplo: Tu nunca fizeste (2ª pessoa) mal a ninguém, por isso eu te (2ª pessoa) admiro. NOS Esse pronome pode: - Designar um sujeito coletivo que se responsabiliza pelo que foi dito: Nós já nos demos conta de nossos erros e corrigi- los-emos tão logo. - Incluir enunciador e leitor, para aproximá-los: O Brasil ainda pode deixar de ser conhecido como um país corrupto se nos unirmos e usarmos bem a nossa arma democrática mais preciosa: o voto. EMPREGO DOS PRONOMES OBLÍQUOS LHE/LHES LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br O pronome oblíquo lhe normalmente pode ser substituído por “a ele(a/s), para ele (a/s), nele(a/s)” Exemplo: Agradecemos-lhes a ajuda sincera. (Agradecemos a eles) A mãe lhe comprou uma boneca? (Mamãe comprou uma boneca para ela?) Deus criou o homem e infundiu-lhe um espírito imortal. (infundiu nele) O,A,OS,AS Os pronomes oblíquos de 3ª pessoa, se estiverem ligados a verbos terminados em –r, -s e –z, viram –lo(s), la(s). Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe...), viram –no(s), -na(s): Exemplo: Vou resolver uma questão, = Vou resolvê-la. Fiz o concurso porque quis a vaga. = Fi-lo porque qui-lo (ou ... porque o quis) Apagaram nossos arquivos. = Apagaram-nos. Você compõe músicas lindas. = Você compõe-nas. Tu compões músicas lindas = Tu compõe-las. LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br MIM - Nunca houve nada entre mim e ti. O uso desse pronome está adequado? Com toda a certeza! Haveria inadequação se no lugar de mim houvesse um eu. Lembre-se de que o eu só aparece antes de preposição se for sujeito de um verbo. Exemplo: Sempre foi muito complicado para mim entender o português. Note que há um verbo no infinitivo, mas o pronome mim não é sujeito desse verbo. Comprei vários livros para mim aprender finalmente português. (inadequado) SI/CONSIGO São pronomes reflexivos recíprocos, isto é, referem-se ao próprio sujeito do verbo, na 3ª pessoa. - Mariana só fala de si mesma, levando consigo todo o crédito. PRONOMES POSSESSIVOS Indicam, principalmente, uma relação de posse, ou seja, indicam que alguma coisa pertence a uma das pessoas do discurso. A forma que o pronome possessivo assume concorda com a pessoa gramatical a que se refere (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa do discurso) e varia em gênero (masculino e feminino) e número (plural e singular) de acordo com aquilo que é possuído. 1. ª pessoa do singular (eu) - meu, minha, meus, minhas 2. ª pessoa do singular (tu) - teu, tua, teus, tuas 3. ª pessoa do singular (ele/ela) - seu, sua, seus, suas 1. ª pessoa do plural (nós) - nosso, nossa, nossos, nossas 2. ª pessoa do plural (vós) - vosso, vossa, vossos, vossas 3. ª pessoa do plural (eles/elas) - seu, sua, seus, suas a) Os pronomes possessivos, além da noção de posse, podem transmitir uma ideia de respeito, afeto, ofensa ou cálculo aproximado: • Não se preocupe, minha senhora, nós resolveremos o assunto. (respeito) • Meu filho, por favor, tenha cuidado! (afeto) • Seuirresponsável, você podia ter morrido! (ofensa) • Aquela estátua já deve ter seus 15 anos. (cálculo aproximado) b) É facultativa a utilização de um artigo definido antes dos pronomes possessivos: • Meu irmão é muito bonito. • O meu irmão é muito bonito. PRONOMES INDEFINIDOS Indicam que algo ou alguém é considerado de forma indeterminada e imprecisa. Referem-se sempre a 3.ª pessoa gramatical. Exemplos de pronomes indefinidos • Alguém pode me ajudar? • Tem algo para comer? • Muitos faltaram à prova de português • Certos comentários serão ignorados. • Qualquer informação importante. Existem pronomes indefinidos invariáveis, pronomes indefinidos variáveis em gênero e número e pronomes indefinidos variáveis apenas em número. será considerada http://www.cursosdoportal.com.br/ LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PRONOMES INTERROGATIVOS São utilizados para interrogar, ou seja, para formular perguntas de modo direto ou indireto. Referem-se sempre a 3.ª pessoa gramatical e possuem uma significação indeterminada e imprecisa, que apenas é esclarecida pela resposta dada à interrogação. Exemplos - interrogação direta: • Que é isso? • Quem ganhou a competição? • Qual o motivo desta confusão? Exemplos - interrogação indireta: • Gostaria de saber quem ganhou a competição. • Diga-me, por favor, quantos dias tenho de vida? PRONOMES DEMONSTRATIVOS Situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e no discurso, em relação às próprias pessoas do discurso: quem fala, com quem se fala, de quem se fala. Podem ser invariáveis ou variáveis em gênero (masculino e feminino) e número (plural e singular). Possuem ainda uma finalidade expressiva, reforçando algum termo anteriormente mencionado. Regras de utilização dos pronomes demonstrativos Este, esta, estes, estas, isto, neste, nesta, nestes, nestas, deste, desta, destes, destas: Usados quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala. Usa-se ainda para referir o que vai ser mencionado no discurso. • Esta caneta aqui é minha. • Este é o ano do meu casamento. • Isto que está acontecendo é horrível! • Isto será explicado mais à frente. • Neste momento não tenho para nada para fazer. • Venha aqui e coloque tudo dentro deste recipiente. Regras de utilização dos pronomes demonstrativos Esse, essa, esses, essas, isso, nesse, nessa, nesses, nessas, desse, dessa, desses, dessas: Usados quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala. Usa-se ainda para referir o que foi mencionado no discurso. Exemplos: • Essa caneta aí é sua. • Esse foi o ano em que fui mãe. • Isso que aconteceu foi horrível! • Isso foi explicado na aula passada. Regras de utilização dos pronomes demonstrativos Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, naquele, naquela, naqueles, naquelas, daquele, daquela, daqueles, daquelas: Usados quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e da pessoa a quem se fala. Usa-se ainda para referir algo que foi mencionado com uma grande distância no discurso. Exemplos: • Aquela caneta ali é dele. • Aquele foi o melhor ano da minha infância. • Aquilo foi o melhor de tudo. PRONOMES RELATIVOS São pronomes que se relacionam sempre com o termo da oração que está antecedente, servindo ao mesmo tempo de elo de subordinação das orações que iniciam. Exercem, assim, uma função sintática na frase. Normalmente, introduzem as orações subordinadas adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil relacioná-los e sintetizá-los. Exemplos: • Orações simples: Este é o museu. Eu visitei o museu. • Com pronome relativo: Este é o museu que eu visitei. • Orações simples: Eu comprei a blusa. A blusa é amarela. • Com pronome relativo: Eu comprei a blusa que é amarela. Pronomes relativos invariáveis • que http://www.cursosdoportal.com.br/ LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br • quem • Onde Pronomes relativos variáveis • o qual, a qual, os quais, as quais • cujo, cuja, cujos, cujas • quanto, quanta, quantos, quantas PRONOMES DE TRATAMENTO Pronomes de tratamento (ou axiónimos) estão incluídos no grupo dos pronomes pessoais e são formas mais corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com quem estamos falando ou de quem estamos falando. São, maioritariamente, utilizados em tratamentos formais, quando o interlocutor ocupa cargos ou posições sociais elevadas e prestigiadas. Exemplos de pronomes de tratamento: V. - você - Usado em tratamentos informais, íntimos e familiares. Este pronome, em algumas regiões do Brasil, é substituído pelo pronome tu. V. Em.ª - Vossa Eminência - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a cardeais, que são eclesiásticos do Sacro Colégio pontifício e participam no conclave para a eleição de um novo Papa. V. S. - Vossa Santidade - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos ao Papa. Este pronome de tratamento é também utilizado por ocidentais em tratamentos cerimoniosos e respeitosos ao Dalai Lama, embora não seja utilizado pelos tibetanos. V. Rev.mª - Vossa Reverendíssima - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a sacerdotes, bispos e religiosos em geral. V. S.ª - Vossa Senhoria - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a pessoas com grande prestígio, como vereadores, chefes, secretários e diretores de autarquias. Este pronome é também utilizado em textos escritos oficiais, como correspondência comercial, ofícios e requerimentos. V. Ex.ª - Vossa Excelência - Usado em tratamentos cerimoniosos e respeitosos a pessoas com alta autoridade, como o Presidente da República, ministros, senadores, deputados, embaixadores, etc. No caso do Presidente da República, não deverá ser utilizada a forma abreviada do pronome de tratamento. QUESTÃO 01 O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão em: a) Eram artistas de cujos trabalho todos gostavam. b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes mestres. c) Visitamos obras que os livros faziam menção a elas. d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre os mesmos. e) Os mestres dentre as quais faziam um bom trabalho eram elogiados http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br I – Classes gramaticais (advérbios) Conceito: A- SEMÂNTICO: é um modificador de sentidos B- MORFOLÓGICO: é uma palavra invariável C- SINTÁTICO: refere-se a um verbo, adjetivo ou advérbio EXEMPLOS: • Pedro ensina bem. • Pedro é bem esperto. • Pedro ensina muito bem. NOMENCLATURA: A- ADVÉRBIO: uma palavra apenas. B- LOCUÇÃO ADVERBIAL: duas palavras ou mais. (Normalmente iniciadas com preposição) Os advérbios são enquadrados em várias categorias, pois transmitem diversas possibilidades de circunstâncias. C- ADJUNTO ADVERBIAL: função sintática. EXEMPLOS: • O bebê nasceu aqui. • O bebê nasceu ontem. • O bebê nasceu de manhã. • O bebê nasceu rapidamente. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br NUMERAIS NUMERAIS É a classe gramatical que pode indicar uma quantidade que pode ser absoluta, fracionária, multiplicativa ou sequencial. Exemplos: CARDINAIS = UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO... ORDINAIS = PRIMEIRO, SEGUNDO, TERCEIRO, QUARTO, QUINTO... MULTIPLICATIVOS = DOBRO, TRIPLO, QUÁDRUPLO... FRACIONÁRIOS = METADE, TERÇO, ONZE AVOS, DOZE AVOS... COLETIVOS = NOVENA, DÚZIA... OBSERVAÇÃO Quando o numeral denominar um número e não indicar quantidade, será um substantivo Exemplos: O número oito é par. Seu nome é Vanya, mas todos a chamam de número sete. Os meninos escreveram dois noves no quadro, poisqueriam uma referência à série Brooklyn 99. OBSERVAÇÃO Para o gramático Fernando Pestana, os numerais podem possuir um valor discursivo que atenda a demandas estilísticas e textuais. Exemplos: Já bati nessa tecla mil vezes. (exagero / hipérbole) Deus é dez. (Dez assume as propriedades de um adjetivo) Quero trocar dois dedos de prosa contigo. (Dois expressa a ideia de um curto período de prosa) QUESTÃO 01 No trecho “deixando um grande contingente de trabalhadores à mercê da falta de planejamento e vulnerável à corrupção e à violência." (l. 33-35), o segmento introduzido pela expressão destacada expressa uma circunstância de a) modo b) dúvida c) finalidade d) proporção e) consequência PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PREPOSIÇÕES E CONJUNÇÕES PREPOSIÇÕES são palavras que estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos de uma oração. São indispensáveis para a construção e compreensão dos textos, conferindo-lhes coesão e estrutura. As preposições relacionam dois termos: um antecedente e um consequente. Por meio de preposições, o segundo termo (termo consequente) explica o sentido do primeiro termo (termo antecedente). Exemplo: Sinto dor de barriga. termo antecedente: dor preposição: de termo consequente: barriga CLASSIFICAÇÃO Preposições essenciais são palavras que funcionam puramente como preposição: Exemplos de uso de preposições essenciais Quero uma coxinha de frango com catupiry. Eu espero por você em casa! O meu muito obrigado a todos! BIZU DE LEVE: Memorize o DESPACT D de, desde E em, entre S sem, sob, sobre P para, per, por, perante A ante, até, a, após C com, contra T trás PREPOSIÇÕES ACIDENTAIS Preposições acidentais são palavras que possuem outras classes gramaticais, mas que também funcionam como preposições: • afora; • como; • conforme; • consoante; • durante; • exceto; • feito; Exemplos de uso de preposições acidentais Durante o dia estou no escritório. Segundo as instruções, não devemos molhar este equipamento. A encomenda apenas será entregue mediante pagamento. LOCUÇÕES PREPOSITIVAS Locuções prepositivas são duas ou mais palavras em que a última é uma preposição: • abaixo de; • acerca de; • acima de; • a fim de; • além de; • antes de; • ao invés de; OBSERVAÇÕES: A palavra “após” pode ser um advérbio: • O evento acabou às 17h30 e os convidados se despediram logo após. (sentido de “depois”). A palavra “até” pode ser preposição ou palavra denotativa de inclusão: • Eu irei até você. • Até o professor falou disso. CONJUNÇÕES são palavras que atuam como elementos de ligação entre termos semelhantes de uma oração ou entre duas orações, estabelecendo relações de coordenação ou de subordinação. As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número. Exemplo de conjunção ligando termos de uma oração: Vi sua mãe e seu pai na feira. Exemplo de conjunção ligando orações: Estudei muito e aprendi a matéria. CLASSIFICAÇÃO As conjunções estabelecem relações de coordenação ou subordinação, sendo assim classificadas em conjunções coordenativas e conjunções subordinativas. Exemplo: Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo. Espero que meu pai chegue rápido. PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 Considere-se o trecho “Sua arma é o inverso da alta cultura, da contracultura, da subcultura, de nichos especializados. Visa o público em geral, cultura de massa, de milhões.” (l. 12-15). Se o trecho for reescrito em um só período, mantendo-se seu sentido original, as duas orações poderão ser relacionadas por meio da conjunção a) consoante b) contanto c) embora d) entretanto e) porque PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br VERBO I CONCEITO Verbo é termo que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno da natureza situados no tempo. Ação= Eu estudo diariamente Estado = Meu irmão está muito preocupado Mudança de estado = Meu irmão ficou muito preocupado Fenômeno da natureza = Naquela noite trovejou bastante ESTRUTURA DO VERBO Existem três elementos na estrutura do verbo: radical, vogal temática e desinências. Radical= é a base do significado do verbo. Quando as terminações do infinitivo são extraídas. Vogal temática = é a vogal que se junta ao radical para este receber as desinências. A vogal temática indica a que conjugação pertence o verbo. Observação = O verbo pôr e seus derivados (compor, dispor, repor, supor...) pertencem à segunda conjugação. desinências= são elementos que se juntam ao radical ou tema para indicar as classificações e flexões gramaticais do verbo, tempo, modo, pessoa e número. desinências= Quando as desinências indicam tempo e modo, são chamadas de desinência modo-temporal; e quando indicam número e pessoa: desinência número- pessoal. a) Sse = modo subjuntivo / pretérito imperfeito b) Mos = primeira pessoa do plural TEMPOS E MODOS VERBAIS MODOS VERBAIS Conceito = A ideia fixa que é transmitida a partir da estrutura de um determinado verbo. EXEMPLO: MACHADO DE ASSIS NASCEU NO RIO DE JANEIRO... MACHADO DE ASSIS NASCE NO RIO DE JANEIRO E ESCREVE... a) MODO INDICATIVO – Exprime uma certeza (pode haver outras interpretações) No modo indicativo temos os seguintes tempos: PRESENTE PRETÉRITO PERFEITO IMPERFEITO MAIS-QUE-PERFEITO FUTURO DO PRESENTE DO PRETÉRITO TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO A) PRESENTE DO INDICATIVO: Indica um fato verbal que ocorre no momento da fala. João estuda todo dia. Outros valores semânticos: 1) Para indicar uma ação habitual, rotineira: Minha mãe fala demais. Vou ao cinema toda semana. PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO 2) Para dar realismo e vivacidade a fatos passados. Em 1822 D. Pedro I proclama a independência do Brasil. 3) Para indicar ações ou estados permanentes: Todo homem é mortal. 4) Para substituir o imperativo, amenizando uma ordem: Você me faz um favor? TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO Indica um fato passado em relação ao momento da fala, porém esse fato não tomado por concluído, dando ideia de duração ou de algo inacabado. • João conversava bastante durante as aulas. • Eu escrevia, quando você chegou. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Outros valores semânticos: 1) Para indicar uma ação habitual no passado: • Eliana corria todas as manhãs no parque. • Nós costumávamos passear no parque. 2) Para indicar, entre duas ações simultâneas, qual estava acontecendo quando ocorreu a outra: • João jantava, quando a criança chorou. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Outros valores semânticos: 3) Para indicar uma ação programada e não realizada: Os alunos iam à excursão, mas a chuva torrencial impediu. 4) Para indicar um fato ocorrido, quando a data da ação é mencionada claramente: • Uma hora depois do início da palestra, José anunciava os palestrantes. PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br VERBO II TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO C) PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO Indica um fato passado concluído antes do momento da fala, geralmente esse fato não é habitual. • Fui à França no final do ano. • Comprei um carro ontem. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO Indica um fato passado anterior já concluído em relação a outro fato passado também concluído. • Quando cheguei à aula, o professor já fizera a chamada. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO Indicaum fato passado anterior já concluído em relação a outro fato passado também concluído. • Quando cheguei à aula, o professor já fizera a chamada. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO E) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO Indica um fato futuro em relação ao momento da fala, geralmente esse fato é tido como certo. • Amanhã de manhã pedirei o café para nós dois. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Emprega-se também nestes casos: 1) Substitui o modo imperativo: Você sentará à minha frente, certo? 2) Para indicar um fato incerto, duvidoso Terá o rapaz compreendido o cartaz? TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO F) FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO Indica um fato futuro em relação a um fato passado. • Você me disse que não faltaria com sua promessa. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Emprega-se também nestes casos: 1) Para indicar um fato não realizado ou que não se realizará: Viajaria se tivesse dinheiro. 2) Para indicar um fato que depende de outro para ser realizado: Gostaria de falar com você se possível. TEMPOS VERBAIS NO MODO INDICATIVO Emprega-se também nestes casos: 3) Para exprimir dúvida em relação a fatos passados: Eu aceitaria aquela proposta. 4) Para indicar polidez na substituição do imperativo: Poderia trazer esse material para mim? MODO SUBJUNTIVO: O subjuntivo é o modo verbal que expressa a noção de dúvida, possibilidade. No modo subjuntivo há os seguintes tempos: PRESENTE PRETÉRITO (imperfeito, perfeito composto e mais-que-perfeito composto) FUTURO (simples e composto) A) PRESENTE DO SUBJUNTIVO PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Exprime uma incerteza, podendo indicar presente ou mesmo futuro. Exemplo: É triste que eles pensem dessa maneira. (presente) Ainda que eles pensem dessa maneira. (futuro) FORMAÇÃO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO I. Os verbos de primeira conjugação, tem a desinência “a” trocada por “e” Exemplo: Eu falo – que eu fale II. Os verbos de segunda e terceira conjugação, tem a desinência “e/i” trocada por “a” Exemplo: Eu vendo – que eu venda Eu parto – que eu parta B) PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO Exprime uma ação passada, presente ou futura em relação ao verbo da oração principal Exemplo: Se agora eu pudesse, escreveria o relatório (ação presente em relação à O.P) Ainda que mostrasse interesse, eles não acreditariam em você (ação passada em relação à O.P) Ficaria feliz se você fosse ao meu evento (ação futura em relação à O.P) C) PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO Indica um fato totalmente concluído no passado. Formação: presente do subjuntivo dos verbos ter ou haver + particípio do verbo principal Exemplo: É um absurdo que ele tenha terminado o trabalho tão rapidamente. D) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO Indica um fato hipotético antes de outro fato hipotético passado Formação: pretérito imperfeito do subjuntivo dos verbos ter ou haver + particípio do verbo principal Exemplo: Creio que se ele tivesse estudado melhor, teria conseguido o emprego. E) FUTURO DO SUBJUNTIVO Indica um fato que pode ocorrer no futuro. Exemplo: Se você quiser, passará nessa prova facilmente. F) FUTURO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO Indica uma ação futura realizada em relação a outra ação futura Formação: futuro do subjuntivo dos verbos ter ou haver + particípio do verbo principal Exemplo: Quando tivermos feito tudo, descansaremos. MODO IMPERATIVO: O imperativo exprime uma ordem, desejo, pedido, solicitação. A distinção é feita de acordo com a entonação e a interpretação do interlocutor OBSERVAÇÃO: NÃO EXISTE 1ª PESSOA DO SINGULAR NO MODO IMPERATIVO, POIS UMA ORDEM NÃO PODE SER DADA AO PRÓPRIO INDIVÍDUO QUE ESTÁ A FALAR. FORMAÇÃO DO MODO IMPERATIVO PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br TRANSITIVIDADE VERBAL PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br CONCEITO Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação ou paciente. CLASSIFICAÇÃO: VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. VOZ ATIVA Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. Exemplos: Pedro leu as mensagens. O rapaz comprou uma nova coleção de carros. O professor corrigiu as redações. VOZ PASSIVA A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada pelo sujeito, e sim pelo agente da passiva. Exemplos: Ovos são vendidos. Vendem-se ovos A nova coleção de livros foi comprada. Comprou-se uma nova coleção de livros. VOZ PASSIVA ANALÍTICA É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. Fórmula regular: sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. Exemplos: Ovos são vendidos pelo rapaz. A nova coleção de livros foi comprada pela dama. VOZ PASSIVA SINTÉTICA É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do singular ou do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. Exemplos: Vendem-se ovos Comprou-se uma nova coleção de livros. VOZ REFLEXIVA Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A formação dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor reflexivo (me, te, se, nos, vos, se). OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva recíproca. Exemplos: O rapaz molhou-se com a mangueira. O menino feriu-se com um pedaço de vidro. Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br VOZES VERBAIS CONCEITO Voz verbal é a classificação responsável por definir se o sujeito gramatical da sentença é agente de uma ação ou paciente. CLASSIFICAÇÃO: VOZ ATIVA – Carlos comprou um carro. VOZ PASSIVA – O carro foi comprado por Carlos. VOZ REFLEXIVA– Carlos molhou-se. VOZ ATIVA Essa classificação ocorre quando o verbo indica que o sujeito gramatical está praticando uma ação. VOZ PASSIVA A voz passiva ocorre quando o sujeito gramatical está sofrendo uma ação. Nesse caso, a ação não é praticada pelo sujeito, e sim pelo agente da passiva. Exemplos: Ovos são vendidos. Vendem-se ovos A nova coleção de livros foi comprada. Comprou-se uma nova coleção de livros. VOZ PASSIVA ANALÍTICA É formada por um verbo auxiliar (normalmente o verbo ser), mais o particípio de um verbo transitivo. Fórmula regular: sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Exemplos: Ovos são vendidos pelo rapaz. A nova coleção de livros foi comprada pela dama. VOZ PASSIVA SINTÉTICA É a forma reduzida da voz passiva analítica e é formada por um verbo transitivo que estará na 3ª pessoa do singular ou do plural, além de um pronome apassivador e do sujeito paciente. Exemplos: Vendem-se ovos Comprou-se uma nova coleção de livros. Esse caso ocorre quando o verbo indica que o sujeito é agente e paciente da ação no mesmo momento. A formação dessa voz ocorre com o uso de um verbo na voz ativa + um pronome pessoal oblíquo de valor reflexivo (me, te, se, nos, vos, se). OBSERVAÇÃO: No caso de dois sujeitos que praticam a ação um no outro, temos uma voz reflexiva recíproca. Exemplos: O rapaz molhou-secom a mangueira. O menino feriu-se com um pedaço de vidro. Olhamo-nos muito antes de falar qualquer coisa. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br DIVISÃO DIDÁTICA: É importante lembrar de que sintaxe é um nível de análise linguística. A sintaxe vai analisar as sentenças da língua portuguesa e realizar CLASSFICAÇÕES. 1 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO SIMPLES; 2 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO COMPOSTO. CONCEITOS INICIAIS: a) FRASE = É uma organização linguística, ou seja, um enunciado que possui sentido completo. - FRASES VERBAIS: Estudamos a língua portuguesa. - FRASES NOMINAIS: Bom dia! Boa tarde! Boa noite! b) ORAÇÃO = É todo o trecho de um enunciado cujo sentido gira em torno de um verbo. - EXEMPLO: Preciso de que você me ajude. c) PERÍODO = É o conjunto de uma ou mais orações da LP. - UMA ORAÇÃO = PERÍODO SIMPLES - A PARTIR DE DUAS ORAÇÕES = PERÍODO COMPOSTO d) TERMO = É um pedaço da frase, que possui uma função específica. EXEMPLO: A banca organizadora está atenta ao certame. (sujeito da oração) (predicado) TIPOS DE TERMOS: ESSENCIAIS: -SUJEITO; -PREDICADO. INTEGRANTES: -OBJETO DIRETO; -OBJETO INDIRETO; -COMPLEMENTO NOMINAL; -AGENTE DA PASSIVA; -PREDICATIVO. ACESSÓRIOS: ADJUNTO ADNOMINAL; ADJUNTO ADVERBIAL; APOSTO; *VOCATIVO SUJEITO: É o termo que se relaciona diretamente com o verbo de uma sentença. EXEMPLOS: João estuda todo o conteúdo. João está triste. Estudar é importante. SUJEITO SIMPLES – Possui apenas um núcleo de sujeito. Exemplo: OS MEUS DOIS BELOS FILHOS MAIS VELHOS ESTAVAM SERVINDO NOSSA PÁTRIA. (SUJEITO SIMPLES) [NÚCLEO] O PROFESSOR DEIXOU-O ESTUDAR. SUJEITO COMPOSTO = A partir de dois núcleos de sujeito. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLOS: BECHARA E LUFT DESENVOLVERAM A MELHOR GRAMÁTICA COMPARADA DA NAÇÃO BRASILEIRA. [Sujeito composto] ESTUDAR E REVISAR SÃO ELEMENTOS IMPORTANTES. [É POSSÍVEL QUE UM VERBO NO INFINITIVO OCUPE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO.] SUJEITO DESINENCIAL/OCULTO/ELÍPTICO: OBS.: Há duas maneiras de identificarmos um sujeito classificado como oculto numa sentença. 1) PELA CONJUGAÇÃO DO VERBO: [EU] Fui ao Portal Concursos para aprender Língua Portuguesa. [NÓS] Estudamos a melhor disciplina que existe no mundo dos concursos públicos: LP. 2) PELO CONTEXTO: Todos os participantes do curso de Língua Portuguesa do professor Anderson Oliveira aprendem sobre os conteúdos de forma eficiente. São motivados ainda a entender que é preciso aprender paulatinamente. SUJEITO INDETERMINADO: É o sujeito que existe de fato, é possível perceber que há sua presença na sentença, todavia não é possível identificar esse sujeito. 1) VERBOS NA TERCEIRA PESSOA DO PLURAL SEM UM SUJEITO EXPRESSO. - Roubaram meus livros. - Mentiram sobre a saída dos funcionários. 2) VERBOS INTRANSITIVOS, TRANSITIVOS INDIRETOS OU DE LIGAÇÃO ASSOCIADOS A UMA PARTÍCULA “SE” O verbo precisa ser mantido na 3ª pessoa do singular. Precisa existir o índice de indeterminação do sujeito. - FOI-SE FELIZ NESTA FAMÍLIA (Alguém foi feliz? SIM! Quem? Não dá para saber!) - TRABALHA-SE MUITO NESTA CASA - PRECISA-SE DE GARÇOM SUJEITO INEXISTENTE / ORAÇÃO SEM SUJEITO: Ocorre apenas em casos de verbos impessoais, ou seja, verbos que não precisam de nenhum sujeito para estabelecer sentido na frase. EXEMPLOS: Há livros bons na biblioteca. Faz dez anos que não o vejo. Choveu muito de manhã. CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO: OS VERBOS DEVEM SER MANTIDOS NA 3ª PESSOA DO SINGULAR. 1 – FAZER, HAVER, IR = INDICANDO TEMPO Faz dez anos que não o vejo. Há dez anos, fiz um movimento revolucionário na sociedade. Vai para 10 anos que não falamos mais disso. 2 – HAVER = EXISTIR Há livros bons na biblioteca. Existem livros bons na biblioteca. 3 – VERBOS NOMEADORES DE FENÔMENOS NATURAIS CHOVEU ONTEM À NOITE. TROVEJAVA MUITO ENQUANTO CONVERSÁVAMOS. OBSERVAÇÃO: Os verbos que indicam fenômeno meteorológico podem apresentam conotações. ELE CHOVIA INSULTOS CONTRA MEUS AMIGOS. SUJEITO ORACIONAL “Esse sujeito vem em forma de oração. Geralmente, é o sujeito que apresenta como núcleo um verbo. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Comer legumes é importante para a saúde do corpo. [Núcleo] Observar e analisar faz parte de um protocolo exigido pela instituição. QUESTÃO 01 De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em: a) Olharam-se com cumplicidade. b) Barbearam-se todos antes da festa. c) Trata-se de resolver questões econômicas. d) Vendem-se artigos de qualidade naquela loja. e) Compra-se muita mercadoria em época de festas QUESTÃO 02 Considere as frases abaixo. I – Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos. II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo. Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é a) existem, devia haver, houvesse. b) existe, devia haver, houvessem. c) existe, devia haver, houvesse. d) existem, deviam haver, houvesse. e) existe, deviam haver, houvessem PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br PREDICADO É tudo o que é declarado na oração a respeito do sujeito. Uma dica legal de como identificar o predicado é remover o sujeito e o vocativo da sentença. • João, o seu irmão foi ao mercado? • Os professores sofreram impactos positivos na Europa no século XXI. • Na Europa, os professores sofreram, no século XXI, impactos positivos. VERBOS DE LIGAÇÃO Ligam uma característica ao sujeito, indicando um estado. Não indicam uma ação realizada. Fazem parte do predicado nominal, introduzindo o predicativo do sujeito. • ser; • estar; • parecer; • ficar; • tornar-se; • continuar; • andar. 1 - PREDICADO NOMINAL Formado sempre por um verbo de ligação + predicativo do sujeito. EXEMPLOS: • O tempo é implacável. • A virtude dos homens parece escassa. • Juquinha está cansado. NOÇÃO DE ESTADO A noção de estado depende do contexto e do verbo copulativo utilizado. • Estado de permanência: Ele é inteligente. Ela vive triste. • Transitoriedade: Ele anda alegre. Ela está alegre. • Noção de estado aparente: Ele parece feliz. Ela parece triste. 2 - PREDICADO VERBAL Expressa uma ideia de ação e sempre é constituído por um verbo da língua que não é de ligação. • Os professores não estão em sala de aula. • Ele concluirá o projeto. • Os educandos desenvolveram uma pesquisa. 3 - PREDICADO VERBO-NOMINAL É a junção dos predicados anteriores. Nesse caso nós teremos um verbo de ação + predicativo. • O tempo passou cheio de encantos. • Eu considero o tempo ingrato. • Nós a elegemos presidenta da república. QUESTÃO 01 “O sujeito é o ser de quem se diz alguma coisa, e o predicado é aquilo que se afirma a respeito do sujeito.” (Cereja & Cochar, 2009, p.223). Assinale a alternativa incorreta. a) Sujeito é o termo da oração que normalmente apresenta como núcleo um substantivo, um pronome ou uma palavra substantivada. b) Em “Todas as noites, depois do jantar, eu e minha gata, assistimos televisão.”, o termo grifado é o sujeito da oração. c) Predicado é o termo da oração que está em concordância com o sujeito. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br d) O sujeito nem sempre inicia a oração, como vemos em “Soou na escuridão uma pancada seca.”, emque o termo grifado exerce esta função sintática. QUESTÃO 02 Analise o enunciado: “Todo esforço tem a sua recompensa”. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas abaixo. A expressão “todo esforço” funciona como _____ da oração; o termo “tem” é um _____ que é complementado com um _____ representado pela expressão “a sua recompensa”. a) predicado / verbo intransitivo / complemento nominal. b) substantivo / verbo de ligação / complemento verbal. c) predicativo / verbo transitivo indireto / objeto indireto. d) sujeito / verbo transitivo direto / objeto direto. QUESTÃO 03 Assinale a alternativa em que o predicado é verbo- nominal: a) O garoto tímido fez o discurso. b) Não encontraram o suspeito. c) A garota saiu chateada da escola. d) O garoto continua internado. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br COMPLEMENTO NOMINAL É um termo sempre preposicionado que completa o sentido de um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio da Língua Portuguesa. • A CONSTRUÇÃO DA CASA FOI RÁPIDA. (de quê?) • EU ESTOU APTO AO SERVIÇO MILITAR. (a quê?) • OS PROFESSORES AGIRAM FAVORAVELMENTE AO RETORNO DAS AULAS. a) não apresenta complemento b) está flexionado no futuro do presente c) seu sujeito é inexistente d) constitui uma oração e) expressa a ideia de possibilidade (a quê?) AGENTE DA PASSIVA É o complemento da forma verbal de uma voz passiva analítica. Além disso, sempre indica quem será o praticante de uma ação, mas não será o sujeito da oração. ESTRUTURA COSTUMEIRA: SUJEITO PACIENTE + VERBO SER + PARTICÍPIO + AGENTE DA PASSIVA = EXEMPLO: OS COMERCIANTES FORAM TRANSFERIDOS PELAS AUTORIDADES. QUESTÃO 02 Em “Não me falou em amor.” (v.9), o pronome destacado participa da estrutura da oração exercendo a função sintática de: a) sujeito b) objeto direto c) complemento nominal d) objeto indireto e) adjunto adnominal QUESTÃO 03 Considerando a estrutura do período “Quero engordar no lugar certo.” (7º§), pode-se afirmar, sobre o verbo em destaque que: http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO ADJUNTO ADNOMINAL - termo que sempre acompanha um substantivo abstrato ou concreto e serve para determinar, caracterizar, particularizar ou individualizar. Exemplos: Os meninos inteligentes foram ao colégio. As moças de chapéu estão na praia. MACETE Pronome Locução adjetiva Adjetivo Numeral Artigo AJUNTO ADNOMINAL X PREDICATIVO Exemplos: Resolvi uma prova fácil. UMA PROVA FÁCIL FOI RESOLVIDA POR MIM. Considerei a questão fácil. A QUESTÃO FOI CONSIDERADA FÁCIL POR MIM. MACETE: Reescreva a frase na voz passiva analítica e veja se o adjetivo ficará ao lado do nome. Se isso ocorrer, então teremos um adjunto adnominal. OBSERVAÇÃO: Existe um caso em que o adjunto adnominal está relacionado com um substantivo abstrato e é iniciado com preposição. Nesse caso, para distingui-lo de um complemento nominal é importante observar as seguintes características: http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br A invenção da internet foi uma benção. A invenção do cientista foi uma benção. ADJUNTO ADVERBIAL Não é um complemento verbal, mas sim um modificador, um termo acessório que agrega algum tipo de circunstância ao termo que se refere. Exemplos: O professor canta bem. (modo) Os meninos comem muito (intensidade) Não ajudarei você (negação) No Brasil, as pessoas são hilárias. (lugar) Nós viajamos de trem. (meio) APOSTO Palavra ou expressão que costuma esclarecer um outro termo da oração, qualquer que seja a função deste. Exemplos: Anderson Oliveira, professor de português, é uma figura. (explicativo) Eis os três aprovados: José, Carlos e Cláudio. (enumerativo) Os pais, os filhos e os netos, todos estavam lindos. (recapitulativo) Tenho duas serpentes: uma pequena, outra adulta. (distributivo) VOCATIVO Palavra ou expressão que indica a invocação de alguém. Sempre é isolado por uma vírgula e não mantém relação sintática com nenhum termo da oração. Exemplos: Anderson, você trabalha amanhã? Não faça isso, José, não faça isso! Carlos, o professor está na sala. http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 O sujeito da forma verbal “cometeram” (ℓ.29) é indeterminado. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 No período “Sobe uma classe e dentro dela elevam-se muitos aspirantes a essa camada”, os termos “uma classe” e “muitos aspirantes a essa camada” exercem função de sujeito nas orações em que se inserem. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 O sujeito da oração iniciada por “Destaca-se” (l.16) é indeterminado, portanto não está expresso. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 O trecho ‘um patamar mínimo de igualdade entre os membros da sociedade’ (l. 37 e 38) exerce a função de complemento do verbo ‘existir’ (l.37). CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 Os termos “de gênero” (ℓ.19), “da igualdade racial” (ℓ. 19 e 20) e “dos direitos humanos” (ℓ.20) complementam a palavra “justiça” (ℓ.19). CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 Na linha 10, o termo “rapidamente” funciona como objeto do verbo “ler”. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 No verso 13, o termo “imastigável” funciona como complemento nominal de “grão”. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 08 Na linha 1, a expressão “o êxito” exerce função sintática de complemento direto da forma verbal “Dependerá”. CERTO ( ) ERRADO ( ) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br DIFERENÇAS ENTRE TERMO E ORAÇÃO Eu quero os livros de Anthony Burgess. (período simples) Eu estudo e ela trabalha. (período composto) TIPOS DE ORAÇÕES: ABSOLUTA = Eu quero os livros de Anthony Burgess. COORDENADA = Eu leio Machado de Assis e assisto às adaptações dos clássicos. SUBORDINADA = Eu quero que você estude muito. PRINCIPAL = Eu quero / DIFERENÇAS COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO = As orações não exercem funções sintáticas em relação às outras orações. Eu estudo e ela trabalha. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO = Há funções sintáticas sendo exercidas. Eu quero que você estude muito. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS X ASSINDÉTICAS Síndeto = conectivo/ conjunção/ locução conjuntiva Eu fui ao colégio, mas não estudei nada. (sindética) Acordei, comi, estudei, dormi. (assindética) SINDÉTICAS – Conectadas por uma conjunção/locução conjuntiva; ASSINDÉTICAS – Não possuem conectivo. TIPOS DE ORAÇÕES SINDÉTICAS: 1) Aditivas – É aquela que cria uma relação semântica de soma com a oração anterior. Principais conjunções = E, NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, NÃO APENAS... MAS TAMBÉM, ADEMAIS, NEM...NEM, TANTO...QUANTO Exemplo: Eu estudo história e leio muitos livros de Antonio Candido. Não só estudo história mas também leio muitos livros de Antonio Candido. OBSERVAÇÕES: a) Se os sujeitos dos verbos forem distintos, a vírgula é facultativa antes do “E”. Eu estudo literatura, e meu irmão estuda linguística. b) A conjunção e pode ter valor adversativo e a vírgula também pode ser usada. Eu trabalhei muito, e não recebi nada. 2) Adversativas – São orações que estabelecem uma oposição. Principais conectivos: MAS, PORÉM, CONTUDO, ENTRETANTO, NO ENTANTO, TODAVIA Exemplo: Eu conheci um novo escritor,mas ele mal sabia crítica literária. OBSERVAÇÃO: a) Os conectivos adversativos podem ser deslocados; salvo o conectivo “mas” Eu conheci um novo escritor; ele mal sabia, porém, crítica literária. 3) Alternativas – Relacionam pensamentos que se anulam. Nesse sentido, existem duas “opções” dentro da sentença e uma delas deverá ser “escolhida”. Principais conectivos: OU, OU...OU, ORA... ORA, QUER... QUER, SEJA... SEJA Exemplo: João, ou você estuda, ou fica de castigo. 5) Explicativas – Servem para relacionar pensamentos que estão numa sequência. Desse modo, é preciso entender que a segunda oração vai explicar algo que fora mencionado na primeira oração. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Principais conectivos: QUE, PORQUE, PORQUANTO, POIS Exemplos: É importante cuidar dos livros, pois eles são meus tesouros. Fui ao banco, porque precisava resolver pendências. OBSERVAÇÃO: PORTANTO - Conclusivo PORQUANTO – Explicativo • A conclusão de uma premissa deve vir em último lugar e nunca em outra posição. EXEMPLO: Penso, logo existo. QUESTÃO 01 Em “mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza..." (L. 21-23), a conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por a) porquanto b) então c) todavia d) enquanto e) pois QUESTÃO 02 No trecho “Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.” (ℓ. 27-32), os dois pontos poderiam ser substituídos, sem alterar a relação entre as ideias, por a) mas b) para c) embora d) porque e) portanto PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Oração subordinada é aquela que aparece numa sentença dependendo de uma oração principal para que possa exercer sua função sintática de modo adequado. EXEMPLOS: É IMPORTANTE QUE ELES ESTUDEM. OP OS subjetiva COMPREI O CADERNO VISTO QUE PRECISAVA ESTUDAR. OP OS adverbial causal QUAIS SÃO AS CATEGORIAS DE ORAÇÕES SUBORDINADAS? SUBSTANTIVAS SUBJETIVA APOSITIVA COMPLETIVA NOMINAL OBJETIVA DIRETA PREDICATIVA OBJETIVA INDIRETA ADJETIVAS RESTRITIVAS EXPLICATIVAS ADVERBIAIS CAUSAL CONSECUTIVA CONDICIONAL CONCESSIVA CONFORMATIVA COMPARATIVA PROPORCIONAL FINAL TEMPORAL SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS = É toda oração que exerce uma função sintática idêntica à função sintática que um substantivo pode exercer no período simples. SUBSTANTIVO – Sujeito (subjetiva); objeto direto (objetiva direta); objeto indireto (objetiva indireta); complemento nominal (completiva nominal); aposto (apositiva); predicativo (predicativa). ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: QUE / SE (conjunções integrantes que articulam essas orações) 1- SUBJETIVA: Aquela que vai apresentar a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. EXEMPLO: a) Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada subjetiva • É imperioso que ele estude muito. BIZU: Substituir a oração subordinada pela expressão “isto” É imperioso que isto. ISTO É IMPERIOSO. b) Verbo unipessoal na 3ª pessoa do singular (acontecer, convir, constar, importar) • Convém que você se interesse por concursos. 2- OBJETIVA DIRETA: É aquela oração que desempenha a função sintática de um objeto direto do verbo da oração principal. período simples: Eu quero um livro. b) período composto: Eu quero que você estude. OBSERVAÇÃO: Geralmente são as conjunções integrantes que ligam as orações subordinadas e principais, no entanto é possível que no lugar de uma conjunção integrante apareça um pronome indefinido. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLO: Você sabe quem escreveu o livro? 3- OBJETIVA INDIRETA: É aquela oração que desempenha a função sintática de um objeto indireto do verbo da oração principal. a) período simples: Eu preciso de grana. b) período composto: Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. OBSERVAÇÃO: Há gramáticos que aceitam a possibilidade de tornar a preposição desinencial. Eu preciso que você me ensine língua portuguesa. 4- COMPLETIVA NOMINAL: É aquela oração que desempenha a função sintática de um complemento nominal de um nome da oração principal. a) período simples: Tenho a necessidade de chocolate. VTD OD CN b) período composto: Tenho a necessidade de que você estude matemática. VTD OD OSS COMPLETIVA NOMINAL Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. Tenho a necessidade de que você estude matemática. As orações em destaque exercem a mesma função sintática. 5- APOSITIVA: É aquela que exercerá a função sintática de aposto da oração principal. EXEMPLO: Tenho certeza de uma coisa: que é melhor disfarçar em certos momentos. Período simples: Anderson Oliveira, professor de português, foi para outro estado brasileiro. 6- PREDICATIVA: É aquela que exerce a função de predicativo de uma oração principal. Período simples: Ele está estranho. Período composto: O correto seria que eles pagassem toda a dívida realizada na loja. QUESTÃO 01 No Texto I, no período “Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente necessitar deles.” (ℓ. 8-11), o conector uma vez que poderia ser substituído, sem alteração do sentido, por a) conforme b) quando c) como d) pois e) se QUESTÃO 02 O conector que classifica-se diferentemente do que se destaca em “coisas que você deve fazer” (l 1-2) em: a) “Eu, que não apostei na Mega-Sena” (l 36) b) “coisas que a gente precisa porque precisa fazer” (l 13) c) “lugares que você deve conhecer” (l 2-3) d) “os cem pratos que você deve provar” (l 3-4) e) “terem a certeza absoluta de que você vai morrer” (l 5-6) PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO - ORAÇÕES ADJETIVAS CONCEITO: As orações adjetivas são aquelas que vão atribuir uma característica dentro de uma sentença em que haverá duas orações. EXEMPLO: Eu comprei uma blusa. A blusa é amarela. Para criar a oração adjetiva a partir das frases escritas acima, basta inserir um pronome relativo entre as duas sentenças: Eu comprei uma blusa que é amarela. (que – pode ser substituído pelo o/a qual) Eu comprei uma blusa a qual é amarela. PRONOME RELATIVO são palavras que se referem a um termo antecedente, ou seja, a uma palavra que aparece anteriormente. Os pronomes relativos estabelecem uma ligação com esse termo antecedente e iniciam uma nova oração. EXEMPLO: ATENÇÃO!!! Eu preciso de que você me ensine língua portuguesa. (objetiva indireta) Tenho a necessidade de que você estude matemática. (completiva nominal) Observe que nas sentenças acima a palavra que não pode ser substituída pelo o/a qual, pois são conjunções integrantes: 1 – ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA: Deve ser empregada sem isolamento, ou seja, não há vírgula isolando essa oração. Os passageiros do carro que foram resgatados vivos estão bem. INTERPRETAÇÃO = Só estão bem os passageiros que foram resgatados vivos, em outras palavras, há passageiros que morreram. AS ORÃÇÕES RESTRITIVAS POSSUEM A FUNÇÃODE LIMITAR PARTE DE UM CONJUNTO, PORTANTO HÁ CASOS EM QUE É IMPOSSÍVEL CRIAR ESSA LIMITAÇÃO. 2 – ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA: Deve ser empregada com isolamento que pode ser feito por vírgulas ou travessões. Os passageiros do carro, que foram resgatados vivos, estão bem. INTERPRETAÇÃO: todos foram resgatados vivos, em outras palavras, não há passageiros que morreram. AS ORAÇÕES EXPLICATIVAS TECEM UM COMENTÁRIO SOBRE UM TERMO. UMA ESPÉCIE DE COMENTÁRIO ADICIONAL. O PROFESSOR ANDERSON, QUE GRAVOU O CURSO DE PORTUGUÊS, É LEGAL. OS PROFESSORES, QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA, ESTÃO DANDO UM SHOW. OS PROFESSORES QUE POSSUEM BOA DIDÁTICA ESTÃO DANDO UM SHOW http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores e princípios que me parecem consistentes.” (.8-11) podem ser identificados diferentes tipos de orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela exercem distintas funções. Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em: A) “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações” (.1- 3) B) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade.” (.5-7) C) “No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas,” (.13-14) D) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (.50) E) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.” (.57-59) QUESTÃO 02 No trecho: “Minha mãe, que havia ficado doente, não pode passear naquela semana”, a oração destacada classifica-se como A) adverbial causal. B) substantiva predicativa. C) adjetiva restritiva. D) adjetiva explicativa E) substantiva objetiva direta. http://www.cursosdoportal.com.br/ PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES ADVERBIAIS CONCEITO GERAL: São as orações subordinadas que exercem função idêntica à de um adjunto adverbial no período simples. EXEMPLO: PERÍODO SIMPLES – O professor Oliveira ensina gramática pela tarde. PERÍODO COMPOSTO – Os assaltantes foram embora quando o rapaz ligou para polícia. 1) ORAÇÃO ADVERBIAL CAUSAL – É aquela que transmite uma circunstância de causa em relação à oração principal. Conectivos: Já que, visto que, uma vez que, porque, como (no início de orações), na medida em que, sendo que, dado que... EXEMPLO: Ensinei muito visto que precisava encerrar o módulo. Vestimos o agasalho já que estava frio. Como estava frio, vestimos o agasalho. 2) ORAÇÃO ADVERBIAL CONSECUTIVA: É a responsável por garantir ao leitor que o conteúdo da oração principal é uma forma de expor, dentro do texto, uma consequência inevitável. CONECTIVOS – tão... que, tanto... que, tamanho... que, de modo que, de sorte que, de maneira que... EXEMPLOS: Estava tão frio que vestimos o agasalho. Precisava tanto encerrar o módulo que comprei um novo livro. Estudei de modo que fui aprovado. 3) ORAÇÕES COMPARATIVAS – É a oração subordinada responsável por executar a função sintática de adjunto adverbial de comparação. CONECTIVOS: (mais) que... (menos) que, tão...quanto, como, assim como, como se, tal qual, qual... EXEMPLOS: Nós trabalhamos mais que os homens da construtora trabalham. Ninguém estudou tanto em 2020 quanto eu. 4) ORAÇÕES CONDICIONAIS – é a oração que exerce a função sintática de adjunto adverbial de condição. Sua interpretação é estabelecida da seguinte maneira: *A oração principal só ocorrerá após a realização do conteúdo da oração subordinada. CONECTIVOS: se, a menos que, desde que, caso, contanto que, salvo se, exceto se... PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br EXEMPLOS: Só ensinarei o conteúdo de Língua Portuguesa se os alunos estiverem calados. Se os alunos estiverem calados, ensinarei o conteúdo de LP. 5) ORAÇÕES CONFORMATIVAS – É a oração que, sintaticamente, exerce a função de adjunto adverbial de conformidade. CONECTIVOS: Conforme, segundo, como e consoante EXEMPLOS: Fiz o material conforme recomendou o diretor da escola. Conforme recomendou o diretor da escola, fiz o material. Ensino os meus conceitos segundo minha vontade de exercer um papel social. 6) ORAÇÃO CONCESSIVA – é a responsável por criar uma ideia de oposição à oração principal, todavia sem anular sua interpretação. CONECTIVOS: Embora, ainda que, posto que (pode ser confundido com conectivo causal), malgrado, conquanto, mesmo que, apesar de que... EXEMPLOS: Malgrado a vida seja difícil, não desista nunca! Sirvo-te, embora tenha que chorar. Passei no concurso apesar de que eu não estudei nada. 7) ORAÇÕES PROPORCIONAIS – Exerce a função sintática de adjunto adverbial de proporção. Em outras palavras, a possível interpretação da sentença é justamente observar nas duas orações uma relação de proporcionalidade. CONECTIVOS: à proporção que, à medida que, ao passo que... EXEMPLOS: À medida que estudamos, aprendemos o conteúdo. A temperatura diminui ao passo que o inverno se aproxima. 8) ORAÇÕES FINAIS – Estabelecem um sentido de finalidade e são classificadas, sintaticamente, como adjuntos adverbiais de finalidade. CONECTIVOS: a fim de, para que, com o fito de... EXEMPLOS: Ensinei tudo o que sei sobre a LP para que os alunos sejam aprovados. Sempre acordava cedo para que pudesse ver o primeiro raio de sol. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 9) ORAÇÕES TEMPORAIS – São as orações que exercem, sintaticamente, a função de adjunto adverbial de tempo. CONECTIVOS: Quando, enquanto, até que, todas as vezes que, assim que, antes que, depois que, sempre que... EXEMPLOS: Os assaltantes só fugirão quando eu ligar para a polícia. Estejam sempre atentos até que o conflito acabe. QUESTÃO 01 No trecho “A tendência, então, é que os voos maiores sejam remanejados para momentos menos quentes do di” (ℓ. 53- 55), o conector desacado estabelece, com o período anterior, uma relação semântica de A) causa B) tempo C) oposição D) conclusão E) explicação PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br SINAIS DE PONTUAÇÃO O QUE SÃO SINAIS DE PONTUAÇÃO? Controladores do texto escrito; Sinais capazes de indicar intenções de fala, timbre, pronúncia, tempo... EXEMPLO: João, comprou os livros? João comprou os livros. OBSERVAÇÃO: É importante ter um bom conhecimento sobre análise sintática para aprender a pontuar corretamente. 1) A VÍRGULA SERVE PARA ISOLAR O VOCATIVO: EXEMPLO: JOÃO, VOLTE PARA CASA! DEIXE DE CONVERSAR, BONITINHO! DEIXA DISSO, ALEX, DEIXA DISSO! PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br QUESTÃO 01 Sobre a frase dita por Einstein, é correto afirmar que: A) o termo “Galileu”, por ser um vocativo, deveria ser colocado no início da frase; B) o adjetivo “brilhante”, por ser um adjetivo qualificativo, deveria vir antes do substantivo “mente”; C) o pronome “nós”, implícito em “estávamos esperando” se refere a todos os habitantes do céu; D) o termo “Galileu” deveria aparecer entre vírgulas, por ser um vocativo; E) o emprego da forma “olha” é desaconselhável por pertencer à linguagem coloquial. 2) SEPARAR APOSTO: CONCEITO = Aposto é um termo da oração que costumeiramente explica algo sobre o termo anterior. EXEMPLOS: GUIMARÃES ROSA, IMPORTANTE ESCRITOR BRASILEIRO, FOI CONDECORADO. O PORTAL, CURSO PREPARATÓRIO BRASILEIRO,É EXCELENTE. 3) SEPARAR TERMOS DE MESMO VALOR SINTÁTICO: GABRIEL , CATARINA, MARCOS E JOÃO ESTÃO ESTUDANDO. JOÃO, JOSÉ, AFONSO, MARIA E FILOMENA ESTÃO NA FAZENDA. O ESTADO DEVE PROMOVER CAMPANHAS ESCOLARES, PALESTRAS INFORMATIVAS E AMPLIAÇÃO DA FORMAÇÃO DOCENTE. EXEMPLOS: EU COMPREI CARROS, BICICLETAS, MOTOCICLETAS E FERRAMENTAS. [VTD] [OBJETO DIRETO] O CARRO, A BICICLETA, O AVIÃO E A MOTO ESTÃO QUEBRADOS. [SUJEITO] PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 4) ISOLAR O ADJUNTO ADVERBIAL QUE ESTIVER DESLOCADO: ORDEM DIRETA: SUJEITO – VERBO – COMPLEMENTO – ADJUNTO O professor comprou um livro ontem. Ontem, o professor comprou um livro. - Todos nós vivemos no Brasil. (Adjunto adverbial de lugar) - No Brasil, todos nós vivemos. - Os portugueses colonizaram a nação brasileira no século XVI. (Adj. Adv. de tempo) - Em meados do século XVI, os portugueses colonizaram a nação brasileira. - Os portugueses, no século XVI, colonizaram a nação. QUESTÃO 02 “Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada pelo número A) (1). B) (2). C) (3). D) (4). E) (5). 5) INDICA A OMISSÃO DE UM VERBO: (vírgula vicária) EXEMPLO: À esquerda da montanha, o sol. Adoro tênis; ela, vôlei. Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu, as aulas on-line. Os alunos do 1º ano preferem aulas presenciais; eu [prefiro] as aulas on-line. QUESTÃO 03 “Diz-se da melhor companhia: sua conversa é instrutiva; seu silêncio, formativo.” O emprego da vírgula é justificado na frase acima pela mesma razão em que ocorre na seguinte frase: A) “A imaginação não faz castelos no ar, mas transforma cabanas em castelos no ar.” B) “O homem ama a companhia, mesmo que seja apenas a de uma vela que queima.” C) “Para o desesperado, a partida não parece menos impossível do que o retorno.” D) “Ai de quem é só, pois se cai não tem quem o levante.” E) “Beber pouco é bom. Não beber, trágico.” PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 6) SEPARAR TERMOS INTERCALADOS EXEMPLO: Entendemos que o conteúdo é importante; não podemos, porém, abrir mão de nosso descanso. Entendemos que o conteúdo é importante, porém não podemos abrir mão de nosso descanso. 7) SEPARAR PREDICATIVO DESLOCADO Podemos considerar o predicativo como uma espécie de característica que pode ser dada ao sujeito ou ao objeto. NÓS ELEGEMOS JOÃO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO. ELE ESTÁ CONTENTE. PREOCUPADO, NÃO CONSEGUI ESTUDAR. NERVOSO, ELE GRITAVA MUITO. 8) ISOLA OBJETOS PLEONÁSTICOS. OBJETO = COMPLEMENTO VERBAL AQUELE LIVRO, JÁ O LI SEMANA PASSADA. [objeto direto] [OD] OS CARROS, COMPREI-OS NA SEMANA ANTERIOR. [objeto direto] [OD] 9) SEPARAR TERMOS REPETIDOS EXEMPLO: VOCÊ VAI AO COLÉGIO HOJE? NÃO, NÃO. VOU COMPRAR PÃO NA FARMÁCIA. 10) SEPARAR SIM E NÃO EM RESPOSTAS INICIANDO ORAÇÃO EXEMPLO: ESTAMOS CHEGANDO AO HOSPITAL? SIM, MAS AINDA É PRECISO CAMINHAR UM POUCO. 11) SEPARAR EXPRESSÕES EXPLICATIVAS OU EXEMPLIFICATIVAS O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO UMA CRISE QUE AMEAÇA A SEGURANÇA NACIONAL, OU SEJA, NÓS ESTAMOS EM PERIGO. O SUBSTANTIVO PODE SER CLASSIFICADO COMO PRÓPRIO, POR EXEMPLO: JOÃO, JOSÉ, BELARMINO, FILOMENA. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br Observação: Nos casos proibidos, a vírgula foi empregada em uma posição inadequada gramaticalmente, a fim de que o aluno possa compreender melhor. 1) ENTRE SUJEITO E PREDICADO: OS PROFESSORES E OS ALUNOS, ESTÃO ANALISANDO AS PROVAS ANTERIORES. [sujeito] [predicado] 2) ENTRE VERBOS E SEUS COMPLEMENTOS: Eu comprei, um carro. [VTD] [OD] Eu necessito, de um auxílio, meus amigos. 3) ENTRE ADJETIVOS, SUBSTANTIVOS ABSTRATOS E ADVÉRBIOS E SEUS COMPLEMENTOS NOMINAIS: NOME: ADJETIVO, SUBSTANTIVO ABSTRATO OU ADVÉRBIO NOMEADOR: CASA, BRASIL, ANDERSON, PEDRO... MARIA ESTÁ APTA, À CARREIRA MILITAR. [adjetivo] [complemento nominal] A INVENÇÃO, DA MOEDA FOI UM SUCESSO. substantivo [complemento nominal] abstrato ELES AGIRAM CONTRARIAMENTE, AO PROFESSOR. [advérbio de modo] [complemento nominal] 4) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ADITIVAS DE SUJEITOS IGUAIS: Eu fui à escola, e aprendi bastante. Ela escreveu o livro, e decidiu não publicar. 1) SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS Dormi, acordei, trabalhei, estudei, comi, descansei e retornei aos estudos. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br 2) USA-SE A VÍRGULA ANTES DE CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS E CONCLUSIVAS EXEMPLO: Estávamos na escola, mas não estudamos. (Adversativa) Não estudei muito, porque estava cansado. (Explicativa) Estudamos muito, logo passaremos na prova. (Conclusiva) 3) USA-SE A VÍRGULA ANTES DA CONJUNÇÃO E EM DOIS CASOS: A) CONJUNÇÃO E EM ORAÇÕES COM SUJEITOS DIFERENTES - Meus pais trabalharam na escola, e eu estava desenvolvendo projetos. B) CONJUNÇÃO E COM VALOR ADVERSATIVO, OU SEJA, VALOR DE MAS, PORÉM, CONTUDO... -Trabalhei muito, e não recebi nada. 4) USA-SE A VÍRGULA PARA ISOLAR ORAÇÃO ADJETIVA DE VALOR EXPLICATIVO Os passageiros do carro que foram resgatados com vida estão bem. INTERPRETAÇÃO: Há passageiros que não foram resgatados com vida. Os passageiros do carro, que foram resgatados com vida, estão bem. INTERPRETAÇÃO: Todos os passageiros foram resgatados com vida. PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br RQ - PONTUAÇÃO QUESTÃO 01 Nas linhas 11, 12 e 13, o uso do sinal de ponto e vírgula, para separar termos de enumeração, preserva a hierarquia de informações, já que há necessidade de emprego de vírgula na estruturação sintática de alguns desses termos. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 02 Para a retomada de ideias na organização das orações do texto, admite-se, após “fatores” (l.3), a substituição da vírgula por ponto e vírgula CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 03 Na linha 2, as orações “se não errou” e “se não confundiu” poderiam ser isoladas por vírgulas, sem prejuízo da correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 04 O emprego das vírgulas que isolam o advérbio “aliás” (ℓ.19) é obrigatório, razão por que suprimi-las comprometeria a correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 05 A retirada das vírgulas que isolam a expressão “mais ainda” (ℓ.31) não prejudicaria a correção gramatical do texto, mas alteraria os seus sentidos originais. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 06 PORTUGUÊS PROF. ANDERSON OLIVEIRA www.cursosdoportal.com.br O emprego das vírgulas apostas aos termos “No Brasil” (ℓ .15) e “Em outros termos” (ℓ .21) justifica-se com base na mesma regra de pontuação. CERTO ( ) ERRADO ( ) QUESTÃO 07 No último período do texto, o emprego da vírgula imediatamente após “detectados” (ℓ .15) é opcional, pois a oração “preservando-se o máximo possível do texto original” (ℓ . 15 e 16) encontra-se em posição
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