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Trajetórias 
Língua Portuguesa
VOLUME 8
ÍNDICE
Unidade 1	3
Unidade 2	12
Unidade 3	20
Unidade 4	30
Unidade 5	40
Unidade 6	47
Unidade 7	55
 
Unidade 1
3
Poema
DIAS, Gonçalves. Canção do exílio. In: PONDÉ, Glória M. F.; RICHE, Rosa M. C.; SOBRAL,
Vera M. M. Brasil em cantos e versos: natureza. São Paulo: Melhoramentos, 1992. p. 53.
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Daniel Zeppo
4
Intertextualidade
5
Implícita
Quando um texto dialoga com outro, quer na sua temática ou na estrutura, sem explicitar a referência. 
Explícita
Quando um texto faz uma referência direta a outro texto, citando-o.
Paródia
É um texto produzido com base em outro já conhecido e que mantém alguns dos elementos do texto original, alterando-os ou acrescentando outros, fornecendo à história, geralmente, um caráter cômico, humorístico e/ou crítico.
Em geral, o efeito cômico é obtido por meio da ironia ou do deboche.
Gêneros como poemas, letras de músicas, contos de fadas e causos podem ser parodiados. 
6
Sujeito indeterminado
Podemos expressar uma informação sem necessariamente esclarecer quem praticou a ação indicada pelo verbo:
Nesses casos, dizemos que o sujeito da oração é indeterminado.
7
Quando não sabemos quem pratica a ação.
Quando não queremos, intencionalmente, esclarecer quem a pratica.
Tipos de sujeito
8
Simples
Apresenta apenas um núcleo.
Ex.: Seu Ernesto escutou muitas histórias sobre o fantasma do casarão.
Composto
Apresenta dois ou mais núcleos.
Ex.: Quico, Cláudia e Marcelo foram passar férias em uma ilha cheia de mistérios.
Tipos de sujeito
9
Oculto ou implícito
Não está expresso na oração, mas é identificável na desinência verbal ou no contexto.
Ex.: Saímos pelo mundo em busca de aventuras!
Indeterminado
Não se pode ou não se pretende identificar quem praticou a ação do verbo.
Ex.: Acredita-se na existência de seres sobrenaturais.
Haicai
É um poema de forma fixa, pois apresenta três versos e uma regularidade em relação à quantidade de sílabas poéticas nos versos. 
No caso do haicai lido, ao lado, as sílabas tônicas ocorrem na 5ª sílaba poética (no 1º e 3º versos) e na 7ª sílaba (no 2º verso).
SOUZA, Angela L. de. Três gotas de
poesia. Ilustrações: Marilda Castanho.
São Paulo: Moderna, 1996. p. 14.
Phuangphech/
Shutterstock.com
10
Oração sem sujeito
Oração cujo predicado não se relaciona ou não é atribuído a nenhum ser. Nessas orações, são empregados verbos impessoais. Ex.:
11
 
Unidade 2
12
Quarta capa
Nesse gênero, há trechos expositivos e apreciativos, visto que seu objetivo é convencer o leitor a adquirir o livro e lê-lo.
Rafaela Hidalgo
13
Vozes verbais
14
Voz verbal
Relação que o verbo estabelece com o sujeito.
O sujeito que pratica a ação verbal é chamado sujeito agente. 
O que recebe a ação expressa pelo verbo é denominado sujeito paciente. 
O sujeito que pratica e recebe a ação ao mesmo tempo é chamado sujeito agente e paciente.
Voz ativa e voz passiva
15
Ativa
Em uma oração, quando o sujeito é agente, o verbo está na voz ativa.
Passiva
O verbo cujo sujeito é paciente está na voz passiva. 
Voz reflexiva
O verbo cujo sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo está na voz reflexiva. 
Na voz reflexiva, os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos e vos acompanham os verbos.
Camila Ferreira
16
Agente da passiva
17
As orações na voz passiva podem apresentar o termo que pratica a ação expressa pelo verbo. 
Esse termo recebe o nome de agente da passiva. 
O agente da passiva, geralmente, vem acompanhado da preposição por ou por suas combinações pela(s), pelo(s) e, com menos frequência, pela preposição de.
Resenha crítica
É um texto que visa divulgar o conteúdo de uma obra (livro, filme, CD, peça de teatro, show, entre outros) de forma subjetiva, destacando informações importantes e emitindo uma avaliação crítica. 
Geralmente, as resenhas são veiculadas em sites, jornais, revistas e livros.
Fotomontagem de Barbara Sarzi.
Fotos: pirtuss, Mr Doomits e Phasut
Waraphisit/Shutterstock.com
18
Voz passiva analítica e voz passiva sintética
19
Analítica
A forma verbal é composta de verbo auxiliar + verbo no particípio. Nesse tipo de voz passiva, não é obrigatória a presença do agente da passiva.
Sintética
Formada por um verbo que concorda com o sujeito, seguido do pronome se, chamado partícula apassivadora ou pronome apassivador, e por um sujeito.
 
Unidade 3
20
Novela
É um gênero composto de episódios relacionados entre si e que narra acontecimentos que, geralmente, giram em torno de um único personagem. 
Em geral, a novela possui uma quantidade de personagens e de conflitos maior se comparada a gêneros como o conto, e menor, se comparada a outros, como o romance.
Gustavo Machado
21
Discurso direto e discurso indireto
22
Direto
Para indicar a fala de um personagem, geralmente, são empregadas as aspas ou o travessão. O discurso que reproduz de forma direta a fala dos personagens é chamado discurso direto.
Indireto
Em um texto, quando o narrador reproduz de forma indireta o que os personagens falaram, não transcrevendo com exatidão sua fala, mas apenas transmitindo seu conteúdo, dizemos que essas falas estão representadas no discurso indireto.
Verbos de elocução
Para introduzir ou anunciar as falas dos personagens, tanto no discurso direto quanto no discurso indireto, normalmente são empregados verbos. 
Os verbos que indicam a fala dos personagens, contextualizando a situação em que eles foram empregados, são chamados verbos de elocução.
23
Complemento nominal
A palavra que completa o sentido de um adjetivo é chamada complemento nominal. 
O complemento nominal, que é sempre introduzido por uma preposição, também complementa o sentido de substantivos e advérbios.
Gustavo Machado
24
Adjunto adnominal
Palavras ou expressões que determinam, especificam, qualificam o núcleo de um sujeito ou de um complemento verbal em uma oração. 
As classes gramaticais que exercem essa função são:
Thiago Ossostortos/ Psonha
25
Artigos
Adjetivos e locuções adjetivas
Numerais
Pronomes
Romance
Gênero narrativo que apresenta como elementos o narrador, os personagens, o espaço, o tempo e o enredo bem desenvolvidos e organizados.
São narradas situações ficcionais, cujo 
enredo costuma girar em torno de 
um personagem, mostrando suas 
vivências, conflitos e aventuras.
Sabrina Eras
26
Aposto
27
Aposto explicativo
Quando um termo da oração apresenta a função de esclarecer e explicar o termo que o antecede.
Aposto especificativo
Tem a função de especificar ou individualizar um termo genérico (substantivo).
Ex.: Rony, melhor amigo de Harry Potter, conheceu Harry na estação de trem.
Ex.: O personagem Harry Potter é mundialmente conhecido.
Aposto
28
Aposto resumitivo
O aposto pode também resumir termos apresentados anteriormente.
Aposto enumerativo
Tem a função de especificar ou individualizar um termo genérico (substantivo).
Ex.: Livros, viagens e amigos, isso é o que eu quero para minha vida.
Ex.: Na vida, o que me dá muita alegria: livros, viagens e amigos.
Vocativo
Termo da oração usado para chamar, com ênfase maior ou menor, uma pessoa ou um ser real ou imaginário.
Aparece representado por um substantivo ou por palavras com valor de substantivo.
Ex.: Está bem, Percy, você vai primeiro.
SabrinaEras
29
 
Unidade 4
30
Reportagem
31
Apuração jornalística
Seleção e definição da hierarquia dos fatos
Pesquisa jornalística
Entrevista e coleta de depoimentos
Pressupõe uma ampla pesquisa de dados, realizada em diversas fontes.
Contrasta as informações pesquisadas e levantadas e checa a veracidade dos fatos, comprometen-do-se com a verdade. 
Após apurar os fatos, deve-se selecioná-los e definir a ordem de apresentação desses fatos.
Entrevistas com pessoas envolvidas no assunto a ser discutido e coletar depoimentos para serem incluídos na reportagem.
Etapas de produção de uma reportagem
Reportagem
A entrevista é uma etapa importante da produção de reportagens jornalísticas.
Na reportagem escrita, os depoimentos podem aparecer por meio de citação direta (falas destacadas geralmente por aspas) ou indireta (falas parafraseadas e indicadas por expressões como “segundo”, “de acordo com”).
Rogério Casagrande
32
Processo de formação de palavras: composição
O processo de formação de palavras em que duas ou mais palavras se unem para formar outra recebe o nome de composição. 
As palavras compostas podem ser ligadas por hífen, como quarta-feira, ou por um elemento de composição, como pé de moleque, ou, ainda, podem estar apenas unidas e justapostas, como passatempo. 
Daniel Araujo
33
Processo de formação de palavras: composição
34
Justaposição
Quando as palavras são unidas e conservadas.
Ex.: quarta-feira, passatempo.
Aglutinação
Quando há perda, ganho ou substituição de alguma parte das palavras que se fundem.
Ex.: nordeste.
Emprego do hífen em palavras compostas
	Não se usa hífen	
	Em palavras compostas por justaposição com elemento de ligação.
	Ex.: dia a dia; dente de leite; mula sem cabeça; pé de moleque; café com leite; ponto e vírgula.
Exceções: palavras já consagradas: arco-da-velha, cor-de-rosa.
	Nas palavras compostas iniciadas com mal, desde que o segundo elemento não seja iniciado com vogal ou h.	Ex.: malfeito; malcriado, malvisto etc.
35
Emprego do hífen em palavras compostas
	Usa-se hífen	
	Em palavras compostas sem elemento de ligação.	Ex.: samba-enredo; seguro-desemprego; matéria-prima.
	Em palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas.	Ex.: couve-flor; bem-me-quer.
	Na maioria das palavras compostas, iniciadas com bem.	Ex.: bem-humorado.
Exceções: benfeito; benquisto.
	Nas palavras compostas iniciadas com mal, desde que o segundo elemento inicie com vogal ou h.	Ex.: mal-entendido.
	Nas palavras compostas formadas por elementos repetidos ou muito parecidos.	Ex.: blá-blá-blá; zum-zum; tique-taque.
36
Artigo de curiosidade
É um gênero que tem como objetivo expor ao leitor informações e curiosidades relacionadas a um determinado assunto ou a uma pessoa. 
É escrito em um registro formal e pode apresentar marcas de subjetividade, mostrando algumas apreciações.
Cátia Germani
37
Emprego do hífen em palavras 
derivadas por prefixação
	Prefixos	Exemplos
	agro-; anti-; auto-; contra-; micro-; extra-; foto-; infra-; mega-; micro-; mini-; multi-; neo-; pluri-; semi-; socio-; tele-; tri-; ultra-	Emprega-se hífen quando a palavra que se junta a um desses prefixos apresenta vogal inicial igual à vogal final do prefixo, ou se a palavra inicia com a letra h.
Ex.: anti-inflamatório, infra-assinado.
Dobram-se as letras r e s quando a palavra que se une a um desses prefixos inicia com uma dessas letras.
Ex.: antirrugas, infrassom.
	ciber-; hiper-; super-	Esses prefixos exigem hífen quando a palavra que se une a eles apresenta como letra inicial h ou r.
Ex.: super-homem, hiper-realismo.
38
Emprego do hífen em palavras 
derivadas por prefixação
	Prefixos	Exemplos
	sob-; sub-	Quando a palavra que se junta a um desses prefixos apresenta como letra inicial h, r ou b, emprega-se hífen.
Ex.: sub-humano, sob-roda, sub-bloco.
	circum-	Emprega-se hífen quando a palavra que se une a esses prefixos apresenta como letra inicial h, m ou n.
Ex.: circum-navegação, circum-hospitalar.
	além-; recém-; vice-	Esses prefixos sempre exigem hífen ao formar palavras compostas.
Ex.: além-mar, recém-nascido, vice-campeão.
	pré-; pós-; pró-	Emprega-se o hífen sempre que esses prefixos conservarem autonomia vocabular na palavra derivada.
Ex.: pré-escolar, pós-graduação, pró-análise.
39
 
Unidade 5
40
Artigo de opinião
É um texto argumentativo cuja finalidade é apresentar um ponto de vista sobre determinado assunto e defendê-lo com argumentos coerentes, a fim de convencer o leitor e fazê-lo repensar suas opiniões. 
Trata-se de um texto persuasivo, dividido, geralmente, em três partes (introdução, desenvolvimento e conclusão). 
GoodStudio/Shutterstock.com
41
A coesão em textos argumentativos
Quando determinados elementos são empregados para articular, sequenciar ou encadear os diferentes segmentos de um texto, ocorre a coesão textual. 
Para que um texto esteja coeso, são empregados articuladores textuais. 
Esses articuladores contribuem para a sequencialidade do texto, garantindo a progressão e a continuidade textual. 
42
Complementos verbais
Os verbos transitivos podem exigir como complemento dois tipos de termos:
43
Objeto direto
Não introduzido por preposição.
Objeto indireto
Introduzido por preposição.
Folheto
Tem como finalidade promover uma causa ou ideia de forma objetiva e criativa. Para isso, empregam-se a linguagem verbal e a não verbal. 
Costuma apresentar os seguintes elementos: título criativo e atraente, imagens, frases curtas e impactantes, a logomarca e instruções ou argumentos relativos à ideia.
Secretaria Municipal de Transporte, Trânsito e Segurança Pública. Prefeitura Municipal de Colatina
44
Pontuação
Os sinais de pontuação servem para estruturar as frases, marcar pausas e entonações e são empregados de acordo com as necessidades de expressão dos escritores, de modo que dê sentido e clareza ao texto.
Nelosa/
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45
Uso estilístico da pontuação
O uso estilístico de diferentes recursos da língua portuguesa, como a pontuação, não é erro gramatical. 
Para que um escritor possa criar efeitos expressivos em seus textos, desviando-se, muitas vezes, da norma gramatical, é preciso que ele tenha muito conhecimento da língua na qual escreve. 
Rogério Casagrande
46
 
Unidade 6
47
Regimento escolar
O regimento escolar é um documento que apresenta um conjunto de regras ou orientações de uma instituição de ensino, que determina e auxilia em seu funcionamento.
Deve apresentar uma linguagem objetiva e direta.
Precisa ser compreendido 
de forma clara, 
sem duplas interpretações.
Fotomontagem de Camila Ferreira. Fotos: 
Skylines e Lyudmyla/Shutterstock.com
48
Palavras e expressões que causam dúvidas
49
Por que
Emprega-se por que (separado e sem acento) em frases interrogativas diretas ou indiretas.
Ex.: Por que você escreve poemas? 
Porque
Em orações explicativas e causais, emprega-se o termo porque (apenas uma palavra e sem acento).
Ex.: Não vou à festa porque choveu.
Palavras e expressões que causam dúvidas
50
Por quê
Em final de frases, interrogativas ou não, deve-se grafar por quê (separado e com acento).
Ex.: Posso saber por quê?
Porquê
É um substantivo que equivale a causa, motivo, razão e, geralmente, é acompanhado do artigo o. 
Ex.: Não sabemos o porquê dessa alegria.
Carta aberta
Tem por objetivo apresentar um problema socialmente relevante de modo a alertar e conscientizar o destinatário. 
Para isso, são empregados argumentos para convencê-lo. 
Há um remetente que, além de exigir uma tomada de decisão do destinatário, apresenta geralmente uma proposta para a 
solução dos problemas.
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51
Palavras e expressões que causam dúvidas
52
Mas
É conjunção que liga orações e indica diversos sentidos, como oposição de ideias, contrariedade. 
Mais
Pode ser um advérbio e atribuir intensidade à palavra a que se refere. Também pode funcionar como um pronome que indica maior quantidade. 
Ex.: Mais pessoas estãose interessando pelo desenvolvimento da ciência.
Ex.: Queremos o nosso direito ao saneamento básico, mas sem o apoio de todos não será possível.
Palavras e expressões que causam dúvidas
53
Afim / A fim de
Emprega-se afim para indicar algo semelhante, igual, parecido ou que apresenta afinidade.
Já a expressão a fim de pode indicar finalidade ou vontade, interesse. 
Senão / Se não
Senão equivale às expressões com ideias contrárias, como caso contrário, ou às expressões que indiquem exclusão, como exceto.
Se não indica uma condição (se) seguida de negação (não) e equivale a caso não.
Palavras e expressões que causam dúvidas
54
Onde / Aonde
A palavra onde pode ser substituída pelos termos por que lugar ou por qual lugar.
Em vez de / Ao invés de
A expressão em vez de pode ser empregada para relacionar termos contrários ou para dar a ideia de em lugar de.
Já a palavra aonde pode ser substituída pelos termos para que lugar ou para qual lugar.
Já o termo ao invés de é utilizado em frases que indicam oposição.
 
Unidade 7
55
Crônica
É um texto ficcional, que oscila entre os campos jornalístico e literário, extraindo do cotidiano a matéria-prima de seu texto. 
Quando a crônica é narrativa, é caracterizada por uma quantidade reduzida de personagens e de ações.
Marcela Pialarrisi
56
Denotação e conotação
57
Sentido denotativo
Quando uma palavra ou expressão é empregada em sentido literal, quando ela é entendida independentemente de interpretações individuais, ela apresenta sentido denotativo e, por isso, ocorre a denotação.
Sentido conotativo
Quando uma palavra apresenta diferentes possibilidades de sentidos, dependentes do contexto de uso, ela está sendo empregada no sentido conotativo. Nesse caso, ocorre a conotação.
Conjunções coordenativas e subordinativas
Algumas palavras são usadas para ligar duas orações ou ainda termos de mesma função sintática em uma oração. Essas palavras recebem o nome de conjunção. 
A conjunção que liga duas orações sintaticamente independentes é chamada conjunção coordenativa. 
Já a conjunção que liga orações sintaticamente dependentes é chamada conjunção subordinativa.
Daniel Zeppo
58
Conjunções coordenativas
59
Aditiva
Adversativa
Conclusiva
Alternativa
Explicativa
Ao atravessar uma rua, olhe para os lados direito e esquerdo.
O pedestre tem direitos de acordo com as leis de trânsito, mas também tem seus deveres.
Na chuva, os perigos aumentam, por isso o cuidado também deve aumentar.
Cuidados no trânsito são sempre necessários, seja de noite, seja de dia.
Não atravesse a rua fora da faixa de segurança, pois pode ser muito perigoso.
Conjunções subordinativas
60
Causal
Concessiva
Condicional
Temporal
Final
Ela não pode atravessar a rua, já que o sinal está aberto.
Conseguiu se comunicar com os alunos ingleses embora não soubesse inglês.
Aumente sua atenção ao atravessar ruas se estiver chovendo.
Só atravesse a rua quando o sinal estiver aberto para os pedestres.
Não atravesse a rua devagar, para que a travessia não demore mais do que o necessário.
Crônica
A crônica argumentativa é um texto que oscila entre o literário e o jornalístico e apresenta a opinião do autor em relação a um fato ou situação cotidianos, levando o leitor a refletir sobre o assunto.
Essas crônicas podem ser encontradas em periódicos (revistas e jornais), livros, blogs e sites da internet.
Gustavo Machado
61
Figuras de sintaxe
	Assíndeto	Omissão de conjunções entre palavras, termos de uma oração ou orações de um determinado período.
	Polissíndeto	Uso de conjunções repetidas vezes. 
	Pleonasmo	Reforça a ideia e a torna mais expressiva.
	Elipse	Omissão de termos da oração já mencionados no texto.
	Silepse	Quando, em uma oração, a concordância entre palavras ocorre em função da ideia ou do significado expresso por um termo e não de acordo com as regras gramaticais.
	Anáfora	A repetição de palavras com a intenção de enfatizar uma ideia.
	Inversão	O deslocamento de termos de uma oração, trocando a sequência normal dos termos da oração (sujeito + verbo + complemento), com a intenção de dar destaque a determinados elementos.
62
Período composto
63
Por coordenação
O período composto formado por orações independentes sintaticamente, que podem ser ligadas por conjunções coordenativas.
Por subordinação
O período composto por subordinação é formado por orações que dependem sintaticamente uma da outra.
Período composto por coordenação
e subordinação (período misto)
Período composto formado por orações coordenadas e por orações subordinadas.
Ingridhi Borges
64

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