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Formação de Palavras e Fonemas

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Inspire 
Língua Portuguesa
VOLUME 7
ÍNDICE
Capítulo 1	3
Capítulo 2	17
Capítulo 3	29
Capítulo 4	36
Capítulo 5	54
Capítulo 6	73
Capítulo 7	89
Capítulo 8	103
 
Capítulo 1
3
11/07/2019
A palavra escolher é formada pelo acréscimo de um prefixo a uma palavra primitiva: es- + colher.
A palavra grão-senhores é composta de duas palavras:
grão + senhores
 ↓ ↓
 			 adj., “grande”	subst., pessoas de autoridade 
Os exemplos demonstram que é possível formar palavras a partir de outras. Esse processo pode se dar por derivação ou por composição.
Formação de palavras
Formação de palavras
Formação
 de 
palavras
Derivação: os afixos normalmente modificam de forma precisa o sentido das palavras às quais foram acrescentados, mas a nova palavra mantém uma relação de sentido com a palavra primitiva.
Imprevisível: a negação do que se pode prever, do esperado.
Cavaleiro: o que anda a cavalo; membro de uma ordem de cavalaria.
Composição: é comum que o sentido da nova palavra se afaste do sentido original das palavras que a formaram.
Pé-de-meia: dinheiro e/ou bens economizados, guardados; economias (o sentido da nova palavra muda radicalmente).
Língua: variação histórica
A língua sofre modificações sucessivas ao longo do tempo. Essas mudanças sucessivas no estado de uma língua são chamadas de variação histórica.
A variação histórica é mais perceptível na comparação entre dois estados diferentes de uma língua, especialmente na modalidade escrita.
O processo de mudança é gradual, já que é comum que palavras, significados e estruturas de enunciados mais atuais convivam por certo tempo com formas mais antigas até que algumas se estabeleçam e outras desapareçam pouco a pouco.
Fonemas são as menores unidades sonoras da língua. Os fonemas (unidades de som) são diferentes uns dos outros e são organizados para constituir as palavras, fazendo a distinção entre elas.
Letras são os sinais gráficos, também diferentes entre si, usados para representar os fonemas, as unidades sonoras que compõem as palavras, na escrita.
Há fonemas que são representados por mais de uma letra. Então, nem sempre o número de letras coincide com o número de fonemas em uma palavra. É o que acontece com as palavras arremeteu e depressa.
Letra e fonema
As distinções entre fonemas, e suas representações por letras, fazem que, quando ouvimos ou lemos palavras, possamos diferenciá-las umas das outras. Às vezes, essas diferenças são mínimas. Veja a comparação entre as duas palavras a seguir.
gato
rato
Os fonemas que as letras iniciais g e r representam são diferentes. Os outros fonemas das duas palavras, representados pelas letras a, t e o, são iguais. Essa diferença é que marca a distinção entre as palavras gato e rato.
Fonemas: distinção
Fonemas:
 escrita × fala
Na escrita: representamos graficamente os fonemas que constituem as palavras da nossa língua com as letras do alfabeto.
Na fala: quando as palavras são faladas, acontece a manifestação dos fonemas (sons) que as formam. Então, elas podem ser ouvidas pelas pessoas, que interpretam os seus significados.
Dígrafo
Dígrafo: par de letras que representa um só fonema. Não se deve confundir o dígrafo com encontro consonantal. 
Encontro consonantal
Um dos recursos mais comuns para tornar a linguagem de um texto mais acessível é substituir expressões menos usuais por outras mais usuais e compreensíveis, a depender dos objetivos comunicativos de quem escreve e do perfil do leitor.
A transposição de uma linguagem mais elaborada para uma mais simples também pode ser feita com mudanças no modo como as orações são construídas, o que inclui a escolha do vocabulário, mas não somente isso.
Simplificação linguística
Simplificação
linguística
Têm como personagem principal um cavaleiro andante medieval e contam os seus grandes feitos, suas lutas pelo bem comum, mesclados a emocionantes histórias de amor.
Esse herói é visto como alguém destemido, leal, honrado, generoso e educado. Pela sua nobreza, luta pela justiça e pela paz, e sua honra e glória estão em prol do coletivo, apesar da busca por algum reconhecimento.
É livre dos apegos terrenos, enfrenta batalhas e aventuras sem deixar de lado o amor devotado à sua dama.
Torna-se herói após realizar um ato considerado excepcional e, para isso, está apto a fazer sacrifícios.
Novelas de cavalaria
Novelas 
de 
cavalaria
 
Capítulo 2
Sujeito e predicado são chamados de termos essenciais da oração.
Sujeito é o termo da oração sobre o qual se faz uma declaração.
Predicado é o termo da oração que, normalmente, declara algo sobre o sujeito.
Sujeito 
e
predicado
Sujeito
 e 
predicado
Sujeitos simples e composto
O sujeito também pode ser classificado como desinencial, oculto ou elíptico. Nos exemplos, o sujeito está oculto e pode ser determinado ou pela desinência do verbo (no primeiro caso) ou pelo contexto (no segundo). A esses tipos de sujeito dá-se o nome de sujeito desinencial, oculto ou elíptico.
Sujeito desinencial
Sujeito indeterminado
O sujeito é classificado como indeterminado se não estiver expresso na oração, por não poder ser identificado ou porque não se deseja identificá-lo.
Há orações em que o verbo presente no predicado é impessoal, não se refere a um sujeito, não atribui a nenhum ser o que está sendo expresso, caracterizando a inexistência de sujeito.
Esse tipo de oração é chamado de oração sem sujeito. Sendo assim, há orações formadas apenas por predicado.
Oração sem sujeito
Tipos mais frequentes de oração sem sujeito
Proparoxítonas
Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas com acento agudo ou circunflexo.
Rápido, pêndulo, amazônico, correríamos, máquina, íntimo.
Há palavras proparoxítonas que possibilitam mais de uma pronúncia.
Hieróglifo (proparoxítona) ou hieroglifo (paroxítona).
Acróbata (proparoxítona) ou acrobata (paroxítona).
Observe que essas palavras só são acentuadas se forem pronunciadas como proparoxítonas.
Língua: variedade geográfica
A língua muda de acordo com o tempo, o lugar, a situação socioeconômica, o grau de escolaridade, a profissão, o gênero, a faixa etária dos falantes etc.
No causo, que é um texto literário, representa-se uma variedade linguística relacionada ao local em que a personagem vive.
Trata-se da representação de uma variedade geográfica.
É comum utilizar esse recurso em textos literários, com a intenção de aproximar a fala da personagem à de um falante de determinada variedade.
É comum que, ao escrever, sejam utilizadas cadeias referenciais para retomar elementos já citados no texto.
Em narrativas, retomam-se informações referentes ao espaço, ao tempo, aos objetos, às personagens envolvidas na trama.
Encadeamento textual
A velha foi buscar
disse a velha
ela perguntou
Conto 
de esperteza
 
Capítulo 3
Polifonia de vozes
Chamamos de polifonia o recurso de introduzir diferentes vozes no texto.
Toda produção, seja oral ou escrita, mostra diferentes vozes que são incorporadas para confirmar ou negar a ideia defendida pelo texto.
Essas vozes podem estar explícitas quando são marcadas, por exemplo, com o uso de aspas [“ ”] ou de expressões como “de acordo com”, “degundo”, ou implícitas, isto é, quando não estão marcadas por nenhum recurso.
Advérbios
 
e locuções
 adverbiais
Advérbio é a palavra que amplia ou modifica o sentido do processo verbal, indicando as circunstâncias, os detalhes em que a ação ocorreu.
Os advérbios são classificados pelas ideias que expressam: lugar, tempo, causa, afirmação, intensidade, negação, modo etc.
Essas circunstâncias, esses detalhes podem ser expressos por duas ou mais palavras, chamadas de locuções adverbiais.
As palavras com apenas uma sílaba são chamadas de monossílabas.
Como devem ser lidas essas palavras?
Com o tom fraco, sem força, ou seja, sem tonicidade, sem ênfase na sílaba mais forte.
Uma curiosidade: a maioria das palavras terminadas em o não recebe acento. Esses são os monossílabos átonos, ou seja, sem tonicidade.
Monossílabostônicos
Como devem ser lidas essas palavras?
Com tonicidade, com ênfase no som do o.
Como as palavras terminadas em o não são normalmente acentuadas, o acento nesses casos aponta que devemos pronunciar essas palavras de forma diferente, não é so nem no ou do.
Esses são os monossílabos tônicos, ou seja, que têm tonicidade, ênfase na sílaba.
Monossílabos tônicos
As palavras oxítonas têm a última sílaba tônica, mas nem todas são acentuadas.
A ênfase na leitura deve ser dada na última sílaba mesmo quando as palavras não são acentuadas. Para usar o acento, nesse caso, é preciso considerar como as palavras terminam.
Oxítonas
Reportagem a partir de entrevistas
 
Capítulo 4
O verbo é o único ou o principal elemento do que foi declarado no predicado, exercendo o papel de núcleo. Nesse tipo de predicado, os verbos podem indicar:
Ação ou atividade (voluntária ou involuntária): caminhar, comer, pegar, dançar, cair, adormecer, sofrer etc.
Atividade mental: pensar, refletir, imaginar etc.
Fenômenos da natureza: chover, trovejar, amanhecer etc.
Marcas de quem produz o discurso: querer, poder, saber, dever etc.
Predicado
 verbal
Predicado nominal
O núcleo da informação é um nome (substantivo, adjetivo, pronome) ou uma expressão nominal.
O verbo, nesse caso, é chamado verbo de ligação e estabelece uma relação entre o sujeito e o elemento nominal do predicado. Essa ligação atribui ao sujeito uma propriedade (característica, atributo, qualidade, estado).
Predicado nominal
Os verbos de ligação expressam noções de estado do sujeito, como mudança, continuidade, permanência, aparência, entre outras. No exemplo, o verbo de ligação transmite noção de continuidade de estado.
É formado por dois núcleos: um verbo (que não é de ligação) e um nome ou uma expressão nominal.
Predicado verbo-nominal
São acentuadas as palavras paroxítonas terminadas em:
-i, -is, -us: júri, biquíni, tênis, lápis, bônus, vírus.
-l, -r, -n, -x: amável, incrível, caráter, ímpar, hífen, abdômen, tórax.
-ão, -ãos: órfão, órfãos, órgão, órgãos.
-ã, -ãs: ímã, órfã, ímãs, órfãs.
-on, -ons: elétron, íon, fóton, elétrons, íons, fótons.
-um, -uns: álbum, quórum, álbuns, quóruns.
-ps: bíceps, fórceps.
Paroxítonas
São verbos que, sozinhos, cumprem a função de predicado.
Eles não precisam de complementos ao fazer a predicação, ou seja, são suficientes para declarar algo sobre o sujeito.
Verbos
 intransitivos
São verbos que não constituem sozinhos o predicado. Eles necessitam de complemento(s) ao declarar algo sobre o sujeito.
Os verbos transitivos podem ser diretos, indiretos ou diretos e indiretos.
Verbos
 transitivos
Verbos transitivos diretos
Ligam-se ao complemento de forma direta, sem reposição.
Esse complemento recebe o nome de objeto direto.
Verbos transitivos indiretos
Ligam-se ao complemento por meio de preposição.
Esse complemento recebe o nome de objeto indireto.
Verbos transitivos diretos e indiretos
São os verbos que precisam de dois complementos (objeto direto e objeto indireto) para que se compreenda o que é declarado sobre o sujeito.
Os textos em geral são formados por um ou mais enunciados.
O emissor, ao produzir determinado enunciado, pode produzir sequências textuais com características próprias.
Os objetivos de cada tipo de sequência são:
Sequência narrativa: contar, relatar, narrar fatos, acontecimentos, ações.
Sequência descritiva: caracterizar algo, dizer como é um objeto.
Sequência injuntiva: dizer uma ação que se deseja ver feita, indicando como se deve realizá-la e buscando levar o outro a fazê-la.
 É comum que um dos tipos de sequência predomine em determinado gênero textual. Por exemplo: em um conto predomina a sequência narrativa, embora ele possa apresentar também sequências descritivas.
Sequências textuais
Os textos em geral são formados por um ou mais enunciados.
O emissor, ao produzir determinado enunciado, pode produzir sequências textuais com características próprias.
Os objetivos de cada tipo de sequência são:
Sequência narrativa: contar, relatar, narrar fatos, acontecimentos, ações.
Sequência descritiva: caracterizar algo, dizer como é um objeto.
Sequência injuntiva: dizer uma ação que se deseja ver feita, indicando como se deve realizá-la e buscando levar o outro a fazê-la.
 É comum que um dos tipos de sequência predomine em determinado gênero textual. Por exemplo: em um conto predomina a sequência narrativa, embora ele possa apresentar também sequências descritivas.
Sequências textuais
É a repetição de elementos — palavras, imagens, ideias ou significados — que, além de outras funções, evidenciam maior ou menor relação entre dois textos ou partes de um mesmo texto (ou objeto).
Em uma obra literária, artística ou midiática, a reiteração de elementos pode ser mais ou menos explícita.
Reiteração
É uma representação figurativa de um objeto que tem com outro uma relação de proximidade, de familiaridade, de interdependência.
Na relação metonímica, um significado novo é acrescentado ao significado de base.
Afinal, conseguiu um teto para morar.			Comi o prato do dia.
 ↓ 	 			 ↓
Metonímia
A palavra teto foi usada no lugar de casa; nesse caso, teto significa uma parte de um todo, que é a casa.
A palavra prato foi usada no lugar de refeição; nesse caso, o continente (recipiente) foi usado no lugar do conteúdo (comida, refeição).
Apresentar uma definição é um modo de se posicionar.
Para alguns autores, definições também são argumentos, pois não há um modo único de definir algo.
Quem produz o texto leva em conta o contexto de produção, o interlocutor para quem está escrevendo e a quem está pretendendo convencer, elaborando a definição de acordo com os seus objetivos.
Outra forma de argumentar é apresentar a causa de um fenômeno.
Quando um ou mais fatos já ocorridos produzem um resultado, temos uma relação de causa e efeito (ou causa e consequência). Apresentar esse tipo de relação é um modo de argumentação recorrente em artigos de opinião.
Argumentos são as razões que se apresentam a favor ou contra uma tese ou um ponto de vista. Argumentar é defender um ponto de vista usando fatos, exemplos, ideias etc. que servem para fundamentar, demonstrar e sustentar a tese proposta.
Argumentação
Persuasão
É uma das estratégias argumentativas da propaganda.
Persuadir é buscar levar o outro a aderir a uma ideia, um comportamento, uma posição, procurando convencê-lo a respeito do que se propõe.
No discurso publicitário há a intenção de, por meio de argumentos, explícitos ou não, usar estratégias de comunicação destinadas a persuadir o público-alvo, como a palavra, a imagem, os conceitos, as referências a símbolos etc.
Anúncio publicitário
 
Capítulo 5
Verbos: modo indicativo
Contribuem para a construção da narrativa.
Ações que ocorrem com frequência e, portanto, apresentam a rotina das personagens são apresentadas no pretérito imperfeito.
Ações que marcam um tempo acabado e, portanto, apresentam uma ação específica que marcará a quebra da rotina são apresentadas no pretérito perfeito.
Predicado verbo-nominal × predicativo
O predicado verbo-nominal é aquele que apresenta um verbo de ação e um predicativo.
O predicativo pode estar ligado ao sujeito ou ao objeto do verbo.
No predicado verbo-nominal, o predicativo pode caracterizar o sujeito — nesse caso, chama-se predicativo do sujeito — ou o objeto — nesse caso, chama-se predicativo do objeto. Nos dois casos, a escolha do predicativo contribui para ampliar a apresentação da cena.
Predicado verbo-nominal X predicativo
Ao se comunicar pela linguagem escrita ou falada, o produtor dos textos deixa marcas que indicam suas intenções, seus sentimentos e suas atitudes em relação ao evento anunciado, reforçando ou suavizando o que informa.
As marcas de argumentação e opinião do autor podem ou não estar evidentes no texto.
Na leitura, essas marcas são importantes para reconhecer as escolhas que o autor fez para apresentar seu ponto de vista.Ao produzir um texto, precisamos conhecer as formas de convencer o leitor sobre as nossas opiniões sem parecer que estamos impondo nosso ponto de vista.
Marcas 
de 
argumentação
Marcas de argumentação
O posicionamento do enunciador no texto pode ser marcado por meio do uso de verbos auxiliares, tempos e modos verbais, adjetivos, advérbios, entre outros elementos.
Verbos auxiliares
Ele pode fazer. (denota permissão)
Ele deve ler. (denota necessidade)
Tenho que estudar. (denota obrigação)
Adjetivos
A construção é + adjetivo é usada para expressar uma avaliação ou opinião do autor do texto:
É importante notar que as mudanças também começam nas pequenas atitudes que podem ser multiplicadas.
Quando se quer provocar um efeito de certeza, usa-se o modo indicativo. “Os dois se deram superbem e adoram brincar e dormir na mesma cama”.
Quando a ideia que se quer transmitir é de dúvida ou hipótese, usa-se o modo subjuntivo. “E se aí também não possa”.
Quando se quer expressar um desejo, um pedido ou uma ordem, usa-se o modo imperativo. “Espalhe o amor no vento”.
Marcas de argumentação: tempos e modos 
verbais
Uma ação pode ser apresentada a partir de três pontos de vista, de acordo com a intenção do autor.:
Os advérbios terminados em –mente são importantes para o produtor do texto mostrar seu julgamento sobre os fatos apresentados.
Podem expressar, além da opinião do autor do texto, algumas ideias, como certeza, negação, dúvida.
A gata e o rato certamente se darão bem. (certeza)
A gata e o rato não se darão bem. (negação)
Talvez a gata e o rato se deem bem. (dúvida)
Sinceramente não acredito que a gata e o rato vão se dar bem.
Marcas de argumentação: 
advérbios
Marginália
São as marcações feitas em um texto durante a leitura, constituídas tanto de grifos quanto de anotações feitas nas margens da página.
São úteis para recuperar informações importantes do texto e ajudam na compreensão e retomada do conteúdo, podendo servir de base para a composição de sínteses, resumos, fichamentos, resenhas etc.
Podem ser constituídas de marcas muito pessoais, contendo as impressões sobre o texto que se lê apenas para fruição estética.
KUPSTAS, Márcia.
A namorada de Camões.
São Paulo: FTD, 2014. p. 13.
Marginália
Se o objetivo é estudar o conteúdo de um texto, você pode fazer grifos e anotações com o objetivo de:
Identificar as ideias principais do texto. 
Destacar as pistas textuais e as palavras-chave de um parágrafo ou trecho
Explicar um termo ou expressão.
Indicar apreciações e considerações pessoais sobre o texto/parágrafo.
Indicar a correspondência com outros textos ou com elementos estruturais do gênero.
Palavras com final -ice e -sse
As formas verbais do pretérito imperfeito do subjuntivo apresentam a mesma terminação -sse.
As palavras meiguice, esquisitice e chatice são substantivos formados com acréscimo do sufixo -ice, por isso a grafia da terminação dessas palavras não varia.
Ela se distingue da terminação dos verbos no pretérito imperfeito do subjuntivo, grafada com -sse: submetesse, transpassasse, sentisse, largasse etc.
Serenata
As serenatas existem desde a Idade Média, quando poetas chamados de trovadores ou menestréis entoavam seus cantos como forma de declaração do seu amor.
Poemas
Para recriar o sentimento ou a emoção que se quer transmitir, são criadas imagens poéticas por meio da linguagem e recursos sonoros que ajudam na construção do sentido do texto. Como a palavra é o seu instrumento, o escritor recorre a:
Ritmo: é o resultado da posição intercalada de sílabas mais fortes e mais fracas:
“Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.”
Poemas
Métrica: é a construção cuidadosa de um verso por meio da contagem das sílabas poéticas, o que dá ritmo e melodia ao poema.
Sílaba poética: é o nome que se dá às sílabas nos versos de um poema e que nem sempre coincidem com as sílabas das palavras quando são lidas isoladamente. As sílabas poéticas são contadas somente até a sílaba tônica da última palavra do verso.
Poemas
Posição das rimas: na construção do poema, as rimas podem variar de posição:
emparelhadas: versos paralelos rimam entre si.
intercaladas: versos intercalados rimam entre si.
Poemas
Figuras de linguagem: são importantes recursos da linguagem do poema por criarem imagens visuais ou sonoras.
Para além desses recursos, o poeta também pode inovar pela linguagem, produzindo:
o verso livre: é o que não tem uma métrica fixa.
o poema visual: é o que constrói imagens não apenas com as palavras em relação às outras, mas com as palavras em relação ao espaço em branco.
Poemas
Poemas líricos
Essa especificação tem origem na palavra lira, nome de um instrumento musical que, na Antiguidade, acompanhava as apresentações de poemas.
Designa o poema com musicalidade, ritmo próprio para o canto, mas também aquele que fala de sentimentos e emoções.
Poema visual
O poema visual tem origem nos caligramas do escritor francês Guillaume Apollinaire, que brincava com a forma do texto para criar sentidos.
APOLLINAIRE, Guillaume.
Reconnais-toi, 1915.
Poema
 visual
 
Capítulo 6
Concordância nominal
As palavras concordam em gênero e número com o substantivo ao qual estão relacionadas. Ou seja, adjetivos, pronomes, artigos e numerais são flexionados para acompanhar o substantivo. E a isso chamamos de concordância nominal.
Ao lado, concordância do adjetivo quando ele se refere a mais de um substantivo.
Concordância nominal
No primeiro exemplo, os substantivos são nomes próprios ou indicam parentesco.
No segundo caso, o adjetivo aparece depois dos substantivos.
Concordância de adjetivo com mais de um substantivo
Quando o adjetivo vem antes dos substantivos:
Exceção: quando os substantivos são nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo é flexionado no plural.
Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, há duas possibilidades:
Concordância de adjetivo com mais de um substantivo
Quando o adjetivo exerce a função de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (com mais de um núcleo formado por substantivo), ele deve ser flexionado no plural (e masculino plural quando os substantivos forem de gêneros diferentes).
Concordância de adjetivo com mais de um substantivo
Concordância
 verbal: 
sujeito simples
Concordância verbal: sujeito composto
Quando o sujeito é composto, o verbo fica, geralmente, no plural.
Concordância verbal: sujeito composto
Se o sujeito estiver depois do verbo, a concordância pode ser feita com o núcleo mais próximo ou o verbo vai para o plural.
Concordância verbal: sujeito composto
Se o sujeito composto é formado por diferentes pessoas gramaticais, o verbo vai para o plural e a concordância de pessoa se dá da seguinte forma:
A 1a pessoa prevalece sobre as demais — se um dos núcleos do sujeito se referir à 1a pessoa, o verbo concordará com ele, ficando na 1a pessoa do plural.
Concordância verbal: sujeito composto
A 2a pessoa prevalece sobre a 3a pessoa quando não há 1a pessoa — se um dos núcleos do sujeito se referir à 2a pessoa, o verbo concordará com ele, ficando na 2a pessoa do plural.
O som representado pela letra s na palavra pensar é o mesmo representado pelo dígrafo ss.
O dígrafo ss aparece sempre entre vogais, e a letra s, quando representa esse mesmo som no meio das palavras, aparece entre consoante e vogal.
Não há uma regra para a grafia das palavras em que as letras x e ç e os dígrafos sc, sç e xc são usados para representar esse mesmo som, sendo necessário memorizar as palavras grafadas com eles.
Grafia de 
palavras com s, ç, x, ss, sc, sç, xc
O conto de terror é uma narrativa curta na qual se costuma explorar elementos como o medo, o pavor, o susto, o sobrenatural, a dor e a desgraça e, às vezes, até mesmo o estranho e o fantástico.
Cria-se um clima que favorece essa percepção, por meio da descrição de ambientes da história, dos acontecimentos vividos pelas personagens, de diálogos e relações travados entre elas, dassensações, impressões, sentimentos que elas manifestam.
O narrador, em 1a ou 3a pessoa, também contribui para o clima do texto, revelando pensamentos e aspectos da vida das personagens.
Geralmente, em histórias assim, o leitor fica a par dos acontecimentos até determinado momento, quando se dá uma ruptura, e eventos novos, inesperados ou menos passíveis de serem desvendados passam a ocorrer.
Conto de terror
Pode explorar elementos sobrenaturais e inexplicáveis do ponto de vista racional, além da perda e da morte.
Muitas vezes, o desfecho não alivia a tensão criada ao longo da história, já que nem sempre a causa do medo é totalmente esclarecida ao final da narrativa.
Entre os elementos que costumam aparecer em contos que têm como objetivo provocar o medo, o pavor, o horror, a dor ou a angústia estão os seres sobrenaturais, as catástrofes, as pestes, a morte.
Há casos em que a introdução de elementos ou acontecimentos fantásticos provoca nas personagens, e consequentemente no leitor, uma sensação de hesitação, de ambiguidade. Nesses casos, não se sabe o que ou quem está causando, de fato, determinado fenômeno, e essa situação também costuma instaurar nas histórias uma atmosfera de medo.
Conto de terror
Conto de terror
Narrativa em prosa X em quadrinhos
 
Capítulo 7
Os dígrafos lh, ch, nh, gu, qu não se separam.
	Ex.: bo-lha; chu-va; ni-nho; guin-cho; quei-jo.
Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc, xs se separam.
	Ex.: bar-ro; pas-so; cres-cer; nas-ço; ex-ce-to; ex-su-dar.
Os ditongos e tritongos não se separam.
	Ex.: pei-xe; ou-ro; pa-ra-guai; quais-quer.
Separação de sílabas
Separação de sílabas
Os hiatos se separam.
	Ex.: ca-í-da; mo-e-da; po-e-ta; ba-ú.
Os encontros consonantais que ocorrem em sílabas internas se separam, exceto aqueles em que a segunda consoante é l ou r.
	Ex.: cír-cu-lo; re-for-ço; rap-to; des-mon-tar.
Alguns grupos consonantais que iniciam palavras não se separam.
	Ex.: pneu-mo-ni-a; psi-có-lo-go; mne-mô-ni-ca; gno-se.
Há palavras homônimas que, com significados diferentes, apresentam relações de igualdade ou de diferença de pronúncia e/ou grafia. Elas podem ser divididas em:
Homófonas: que têm a mesma pronúncia, mas apresentam grafia diferente.
Ideia é uma palavra que não tem mais acento. (sinal gráfico)
Entrei no ônibus, mas não tinha mais assento. (lugar para se assentar/sentar)
Palavras homônimas
Palavras homônimas
Homógrafas: que têm a mesma grafia, mas apresentam pronúncias diferentes.
	O começo do mangá é interessante. (substantivo)
	Eu começo a ler o livro sobre HQ hoje mesmo. (verbo)
Homônimas perfeitas: que têm a mesma grafia e a mesma pronúncia.
	Ainda é cedo para ir à escola. (advérbio)
	Eu sempre cedo meus gibis para as crianças lerem. 
Elas têm sentidos distintos, mas a diferenciação gráfica e fonética se faz ligeiramente.
Os alunos ratificaram as hipóteses que fizeram. (confirmaram)
Os alunos retificaram o trabalho antes de entregá-lo. (corrigiram)
O autor fez a descrição da cena. (ação de expor, contar em detalhes)
O autor chegou ao evento com discrição. (sem chamar atenção; comedimento)
Há também as palavras parônimas, que são parecidas na escrita e na pronúncia e precisam de atenção na hora de usá-las para não dar um sentido equivocado ao texto.
Palavras 
parônimas
Onomatopeia
É a palavra que representa de forma aproximada um som natural que a ela é associado e pode ser relacionado à ação de um ser ou objeto, fenômeno da natureza etc.
As onomatopeias são muito usadas nas histórias em quadrinhos. Veja alguns exemplos:
atchim! (espirro)
rá! rá! rá! (riso)
tique-taque (relógio)
cabrum (trovão)
buá (choro)
cof! cof! cof! (tosse)
Interjeição
As interjeições exprimem, em tom expressivo, diversas sensações e estados emotivos.
Na escrita, vêm geralmente com o ponto de exclamação; na oralidade, podem apresentar entonação, expressão facial ou gesticulação do falante.
Locuções interjetivas
Há também locuções interjetivas, expressões formadas por mais de uma palavra com o mesmo sentido de interjeições. Veja os exemplos:
Pontuação
A pontuação tem um papel importante nos textos.
Ela pode dar mais expressividade ao que se comunica por escrito, em especial nas histórias em quadrinhos.
Arte sequencial: HQ
A origem da arte sequencial, da qual a HQ faz parte, é remota. Um exemplo é um manuscrito pictórico pré-colombiano feito no século XIV e identificado pela primeira vez em 1854, na Espanha.
CÓDICE ZoucheNuttall. Século XIV. The British Museum.
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Trabalhar com esboços e buscar estratégias para a coesão da arte sequencial são recursos importantes para quem produz gêneros como história em quadrinhos, animações e outros que exigem continuidade e progressão da narrativa.
Entre os aspectos que envolvem uma preparação de HQ estão, ainda, a possibilidade de separação de quadrinhos por calha e o uso dos tipos diferentes de balões para diferenciar fala, pensamento, som proveniente de aparelhos eletrônicos, além de: fontes maiores para representar um tom de voz mais alto, recursos gráficos diversos, uso de onomatopeias, entre outros.
Arte sequencial: HQ
Arte sequencial: HQ
HQ e variedades linguísticas
Nas histórias em quadrinhos é possível encontrar marcas de variedade linguística na fala das personagens.
No entanto, não é possível reproduzir variedades linguísticas reais nessas falas, mas apenas representá-las de alguma maneira.
Os diferentes falares presentes em uma HQ podem revelar que dentro de uma mesma comunidade linguística há diferenças no modo de falar de seus habitantes, assim como também acontece na realidade.
 
Capítulo 8
Período simples 
e 
período composto
Período simples: formado por uma oração.
Tistu pôs chapéu de palha.
Período composto: formado por mais de uma oração.
Tistu pôs chapéu de palha para ir à aula de jardinagem.
O período composto pode ser formado por orações coordenadas ou orações subordinadas.
Orações coordenadas: são sintaticamente independentes de outras orações, apesar de contribuírem para o sentido geral do período.
Tistu pôs o chapéu de palha e foi para a aula.
Tistu pôs o chapéu de palha.
Tistu foi para a aula.
Orações subordinadas: são as que estão ligadas à oração principal por uma relação de dependência.
Tistu pôs o chapéu de palha para ir à aula de jardinagem.
Tistu pôs o chapéu de palha para ir à aula de jardinagem.
Período
composto
Conjunções: período composto por coordenação
Nem Narcisos brotavam em torno à mesa de cabeceira, nem os cobertores eram um edredom de pervincas, nem a grama crescia no tapete.
Narcisos brotavam em torno à mesa de cabeceira, os cobertores eram um edredom de pervincas e a grama crescia no tapete.
As palavras e e nem, destacadas nos exemplos, são conjunções.
No período composto por coordenação, elas têm a função de ligar orações, desde que sejam semelhantes, ou seja, desde que tenham o mesmo valor em termos de função gramatical.
Conjunções: período composto por coordenação
As conjunções coordenativas ligam orações independentes. Apesar de independentes, as orações coordenadas mantêm entre si uma relação de sentido no contexto do período que formam.
No período composto por coordenação, as conjunções podem atribuir diferentes sentidos ao discurso conforme o valor que estabelecem entre as orações. Há também as locuções conjuntivas, que cumprem função semelhante e são formadas por mais de uma palavra.
Conjunções e locuções conjuntivas
Aditivas: indicam sentido de soma, adição de elementos ou ideias. Ex.: e, nem, como também, bem como, mas também.
 Apressou-se e foi ao encontro de Bigode.
Adversativas: indicam oposição, ideias adversas, elementos em contraste. Ex.: mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto.
 O seu polegar é verde, mas você não pode vê-lo.
Conclusivas: indicam conclusão ou consequência. Ex.: portanto, então, logo, assim.
	Tistu havia visto o jardim, portanto o Sr. Bigode não estava sonhando.
Conjunções e locuções conjuntivas
Alternativas: indicam alternância, ou seja, sucessãode coisas que se repetem de forma alternada. Ex.: ou..., ou...; quer... quer; ora..., ora....
	Ou você também está vendo estas flores crescidas, ou estou sonhando.
Explicativas: indicam justificativa, explicação. Ex.: que, porque, pois, porquanto.
	A menina doente sorria porque tinha despertado em pleno campo.
Orações independentes também podem ser separadas por vírgula. 
Narcisos brotavam em torno à mesa de cabeceira, os cobertores eram um edredom de pervincas, a grama crescia no tapete.
Conjunção e argumentação
Em certos casos, as conjunções assumem um sentido diferente, de acordo com o uso que lhes foi dado, adquirindo um sentido particular no contexto.
Inverno não é estação de flores. Não é? Pois floresce o jacatirão de inverno, floresce a azaleia, floresce o flamboaiã, floresce o amor-perfeito e outras mais. Então não é, também, uma estação de muitas cores?
Uso de mau e mal
Mau: grafado com u, é um adjetivo e é antônimo de bom.
Mal: grafado com l, pode ser usado como advérbio de modo e é antônimo de bem. Contudo, também pode ser substantivo:
	Não faço mal a ninguém. 
 Ou conjunção:
	Mal deitou na cama, começou a pensar no que fez.
Anáfora e referenciação
Chama-se anáfora o processo de retomada de uma palavra ou expressão que já apareceu antes por outro termo de sentido equivalente.
Para desenvolver um texto, é possível observar que quem o produz, na fala ou na escrita, costuma manter o foco nos referentes introduzidos no texto, com intenções específicas, ou tirar o foco de alguns referentes para destacar outros.
O processo que diz respeito aos diversos modos de introduzir referentes no texto é chamado de referenciação.
Essas escolhas contribuem para dar liga ao texto e também para criar nele efeitos de sentido específicos.
Estratégias de argumentação
Crônica argumentativa
Haicai
É uma forma de poema de origem japonesa.
É um poema sucinto, objetivo; originalmente não tem título e não apresenta rima.
Retrata uma cena, uma impressão tirada da observação da natureza, contendo palavra ou expressão que, no caso dos haicais lidos, remete às estações do ano.
É um jeito de ver o mundo, a expressão do momento presente experimentado pela contemplação.
O universo temático do haicai tradicional se baseia na natureza e nas relações do ser humano como participante dela.
Haicai
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